sábado, 18 de agosto de 2018

Gizmodo Brasil

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Google atualiza página de ajuda para explicar melhor o que acontece ao desativar Histórico de Localização

Posted: 17 Aug 2018 03:20 PM PDT

O Google atualizou sua página de ajuda em inglês para descrever melhor o que realmente acontece quando você desativa o recurso Histórico de Localização. O texto agora diz “This setting does not affect other location services on your device” — em tradução livre, “Esta configuração não afeta outros serviços de localização em seu dispositivo”.

As informações são da Associated Press, que noticiou há alguns dias que desativar esta função não evitava que a empresa continuasse rastreando onde você esteve. Para evitar que isso aconteça, é preciso desligar outra configuração, chamada “Atividade na Web e de Apps”, cuja descrição não fala exatamente disso.

A página em português, no entanto, permanece com o mesmo texto. “Com o Histórico de localização desativado, os lugares que você frequenta não são mais armazenados.” Nós entramos em contato com o Google Brasil, mas não obtivemos uma resposta até a publicação deste post.

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Estes efeitos visuais de reversão de idade são a coisa mais próxima que temos de uma viagem no tempo

Posted: 17 Aug 2018 02:32 PM PDT

É uma técnica muito comum em sequências de flashback nos filmes quando um ator mais velho interpreta uma versão muito mais jovem dele mesmo, como Kurt Russell fez em Guardiões da Galáxia Vol. 2. Mas os resultados nunca são exatamente perfeitos, ou pelo menos não chegam ao nível impressionante de perfeição pixelar que Rousselos Aravantinos conseguiu com este retoque digital em 4K que fez esta modelo parecer 30 anos mais jovem.

Como fingir efeitos bullet-time à la Matrix sem um orçamento de Hollywood

Normalmente, estúdios de efeitos visuais cobrem partes de um ator mais velho (mãos, rosto e cabelo) com reposição geradas em computador para fazê-los parecer mais jovem. Mas isso muitas vezes pode levar a resultados meio esquisitos e assustadores. Lembra das versões mais jovens de Jeff Bridges em Tron: O Legado? Alguma coisa não estava certa naqueles personagens, e, embora a qualidade e a credibilidade de humanos gerados em computador fotorrealistas melhoraram muito nos oito anos desde que o filme foi lançado, as técnicas que Aravantinos usa para seus retoques são quase impossíveis de se localizar.

Em vez de criar réplicas 3D detalhadas de um artista, o que é um processo caro, Aravantinos usa um software de composição digital 2D chamado Nuke. Pense nele como uma versão muito mais avançada do Photoshop que é feita para manipular e processar imagens em movimento, não apenas estáticas. Apagar uma ruga de alguém no Photoshop não é um grande desafio, mas apagar essa ruga em 150 quadros de vídeo enquanto a pessoa está se mexendo é um processo bem mais complicado.

airbrushing digital, combinando camadas borradas, clonagem, correção de cor e distorção, são todas técnicas usadas para retocar e desenvelhecer imagens como essa. Mas já que as correções precisam se ater a partes específicas do rosto do modelo que está se mexendo no quadro, Aravantinos também se aproveita do software de rastreamento Mocha Pro, da Boris FX, que consegue calcular e reproduzir os movimentos de qualquer coisa vista em um clipe.

Os resultados do trabalho minucioso de Aravantinos são impressionantes, e, se ele não tivesse mostrado uma comparação lado a lado com a imagem original, é difícil acreditar que alguém conseguiria identificar seu retoque. No entanto, o trabalho consome bastante tempo, motivo pelo qual a alternativa pelo 3D ainda é tão popular — pelo menos até que alguém descubra como ensinar uma inteligência artificial de aprendizagem profunda de forma a automatizar o processo de desenvelhecimento digital.

[Vimeo via PetaPixel via Retouchist]

Imagem do topo: Rousselos Aravantinos (Vimeo)

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Mulher encontra lente de contato debaixo de sua pálpebra 28 anos depois de tê-la ‘perdido’

Posted: 17 Aug 2018 01:42 PM PDT

Uma mulher britânica de 42 anos foi ao oftalmologista porque sua pálpebra esquerda começou a inchar e doer. Os médicos perceberam que sua pálpebra tinha se inclinado um pouco. Mas não era uma novidade para a mulher – ela teve a pálpebra caída por um tempo e estava acostumada com isso.

• Cirurgiões ficam espantados ao encontrar 27 lentes de contato no olho de uma paciente
• Depois de oito dias coçando o olho, mulher descobre infestação com 14 vermes

Depois de uma ressonância magnética, os médicos puderam ver um nódulo se formando sob a pálpebra da paciente. Quando os cirurgiões a operaram, romperam o cisto e encontraram uma lente de contato lá dentro. O caso foi publicado na semana passada no periódico BMJ Case Reports.

A lente de contato estava totalmente intacta, preservada dentro do tecido. Era uma lente rígida gás permeável, também conhecida como lente rígida – que é pouco mais durável do que a maioria dos outros tipos de lente de contato.

Mas a mulher não usava lentes rígidas gás permeáveis há quase três décadas. Não desde… O incidente.

A descoberta alarmante da lente escondida sob a pálpebra lembrou a mãe da mulher de um incidente que havia acontecido 28 anos antes, de acordo com o artigo dos médicos. Quando a paciente tinha 14 anos, ela estava jogando badminton e uma peteca a atingiu no olho esquerdo.

Ela usava lentes de contato na época, mas não estava em seus olhos após o acidente. A família pensou que ela havia caído. A mulher nunca usou esse tipo de lente depois daquele fatídico dia.

Imagem: BMJ Case Reports

Portanto, de acordo com o estudo de caso, "pode-se inferir que a lente migrou para a pálpebra e residiu lá assintomática por 28 anos".

Sua visão não parece ser afetada pela lente em sua pálpebra, ou pelo cisto que ele causou.

[BMJ Case Reports/Global News]

Imagem do topo: Getty

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Campeonato Italiano só será transmitido no Brasil por streaming

Posted: 17 Aug 2018 12:23 PM PDT

Quem quiser ver Cristiano Ronaldo em ação nos gramados da Itália não encontrará os jogos da Juventus na TV — nem aberta, nem fechada. O Campeonato Italiano será transmitido no Brasil apenas por streaming. Fãs de futebol precisarão assinar o serviço Serie A Pass. E o valor é mais salgado que uma macarronada cheia de queijo ralado: os preços são US$ 9 por mês ou US$ 60 por ano.

O pacote inclui todos os jogos das 38 rodadas da competição, replays das partidas, programação adicional e uma revista digital. É a única forma legal de ver o torneio na América Latina.

As últimas três temporadas foram televisionadas pela Fox Sports. Segundo a IMG Media, empresa detentora dos direitos de transmissão, a emissora não fez nenhuma proposta pela renovação.

A transmissão pela internet de eventos esportivos está se tornando cada vez mais comum. O Esporte Interativo, da Turner, deixou de ter canais nas TVs por assinatura, mas manteve o EI Plus, modelo de assinatura e streaming que inclui, entre outros torneios, todos os jogos da UEFA Champions League. O canal também tem acordos de transmissão com sete times brasileiros para 2019.

A ESPN também vem oferecendo sua programação pela internet. A emissora oferece o ESPN Play em parceria com o UOL, que dá acesso à sua plataforma de transmissões WatchESPN mesmo para quem não tem TV por assinatura. Ela também colocou seus canais no PlayPlus, plataforma de streaming da Record.

A Globosat também se movimentou nesse sentido. A empresa oferece o Premiere Play, com todos os jogos da primeira e da segunda divisões do Campeonato Brasileiro e diversos campeonatos estaduais, por streaming. A mensalidade custa R$ 80.

A transmissão de esportes pela internet vem atraindo, inclusive, outros players além dos tradicionais canais de TV. O Facebook vai transmitir jogos da competição europeia na página do Esporte Interativo também. Recentemente, a Amazon comprou os direitos de transmissão na Inglaterra da Premier League, primeira divisão do campeonato inglês de futebol, podendo exibir 20 jogos por temporada entre 2019 e 2022.

[Lance!, iG]

Imagem do topo: Juventus/Divulgação

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Uber lança sorteio para um ano de corridas grátis em campanha contra carro particular

Posted: 17 Aug 2018 11:40 AM PDT

Mesmo quem tem carro muitas vezes prefere usar um aplicativo de corridas para determinados trajetos. Dependendo dos locais que você frequenta, uma dúvida que pode ser frequente é: vale a pena só usar o aplicativo, em vez de ter um carro particular? Agora será possível fazer essa conta diretamente, pelo menos no Uber. E, de quebra, o app vai sortear um ano de corridas grátis.

• Uber cria botões para compartilhar trajeto com amigos e contatar a polícia para reforçar segurança
• Uber atualiza app para motoristas com novas funções e a possibilidade de iniciar corridas sem internet

Trata-se de um teste no qual o usuário adiciona dados como ano do carro, ano da compra, marca, modelo, custo com seguro, quantos quilômetros roda por dia e qual o rendimento do carro por litro de combustível, IPVA, entre outros itens.

No final, o teste Peso do Seu Carro mostra uma estimativa do quanto você gasta com seu carro por dia e quanto gastaria com o Uber. Além disso, há uma série de dados curiosos, como quanto imposto você já pagou, toneladas de CO2 emitidas na atmosfera, entre outras informações.

É uma jogada de marketing esperta do Uber e tem um adicional: a companhia vai sortear um ano de corridas grátis no aplicativo. O valor corresponde a R$ 14.600,00 de crédito para serem usados em qualquer cidade do Brasil onde a companhia opere.

A promoção é válida para usuários que fizerem o cálculo e andar de Uber pelo menos uma vez entre os dias 15 de agosto e 15 de setembro de 2018. O anúncio do vencedor será no dia 22 de setembro, e os créditos poderão ser usados por até um ano depois da divulgação.

Eis os passos para participar:

– No final do teste, é possível acessar uma página na qual será informado um código promocional. O código deve ser aplicado no aplicativo da Uber.

– Depois, é preciso fazer um login com um e-mail válido atualizado no app da Uber. Caso não tenha, o e-mail poderá ser atualizado até o dia 15/09/18.

– Por fim, é preciso fazer uma viagem no período da promoção, entre 15 de agosto e 15 de setembro. Após a aplicação do código, a cada viagem realizada pelo aplicativo Uber, o participante receberá um número da sorte para concorrer ao prêmio.

Acesse o teste neste link.

Imagem do topo: Getty

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Maconha sintética fez mais de 70 pessoas terem overdose em apenas algumas horas

Posted: 17 Aug 2018 10:09 AM PDT

Canabinoides sintéticos estão por trás de mais uma overdose em massa nos Estados Unidos. Mais de 70 pessoas em New Haven, Connecticut sofreram overdoses que aparentemente foram causadas por uma droga feita em laboratório conhecida como K2. Todas em um único dia, de acordo com a reportagem da NBC Connecticut.

• Polícia de Illinois efetua primeiras prisões ligadas ao surto de maconha sintética fatal
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No total, 72 pessoas foram mandadas para o hospital para realizarem exames, algumas com sintomas graves como inconsciência. Neste momento, no entanto, ainda não houve relatos de mortes ligadas a essas overdoses.

O surto aparentemente começou na noite de terça-feira (14), com relatos de três overdoses perto da Universidade de Yale, uma das mais renomadas do mundo. Na manhã seguinte, pelo menos 18 pessoas entraram em colapso em um parque local no centro de New Haven, segundo a NBC Connecticut. Até o fim da quarta-feira, a cidade tinha registrado pelo menos 76 suspeitas de casos de overdose. Algumas pessoas que foram tratadas no hospital voltaram para suas casas horas depois e aparentemente tiveram uma nova overdose.

Os testes iniciais do DEA, ou Drug Enforcement Administration (órgão federal responsável pela repressão e controle de narcóticos), das drogas que foram usadas por algumas das vítimas revelaram apenas a presença do K2, sugerindo que os produtos não foram contaminados com veneno para ratos, como aconteceu em outros estados recentemente.

Os socorristas tentaram utilizar a naloxona, um conhecido antídoto a overdose de opioides, mas eles não ajudaram muito. As autoridades de saúde ainda acreditam que o K2 não seja o único responsável pelas overdoses, uma vez que alguns pacientes tinham traços do potente opioide fentanil em seus sistemas. Alguns pacientes que depois foram tratados com uma alta dose de naloxona responderam ao medicamento.

“Estou muito grato pelo trabalho pontual e eficaz dos socorristas que ajudaram a reanimar, transportar e salvar essas vítimas”, disse o prefeito de New Haven, Toni Harp, em um comunicado.

Canabinoides sintéticos, vendidos sob os nomes de K2 ou Spice, são perigosos. Seus princípios ativos são uma mistura de substâncias químicas destinadas a imitar os efeitos do THC que deixam as pessoas chapadas e que são encontrados em derivados da cannabis. Esses produtos químicos são pulverizados em ervas que podem ser fumadas ou vendidos como um fluido para vapes (cigarros eletrônicos).

Além de ser mais potente que o THC, os dois produtos não contêm a mesma quantidade ou mistura de canabinoides sintéticos, o que significa que seus efeitos podem variar muito. Pessoas que sofrem overdose de canabinoides sintéticos podem experimentar efeitos colaterais como a psicose, convulsões, problemas respiratórios e circulatórios e coma.

Muitas vezes estas drogas são contaminadas ou misturadas com outras substâncias, como o fentanil. Em março, pessoas em Illinois apresentaram sintomas bizarros, como sangramento incontrolável, que foram atribuídos a canabinoides sintéticos contaminados com veneno de rato, que contém poderosos anticoagulantes.

Embora a frequência desses casos tenha diminuído, centenas de pacientes em pelo menos 10 estados foram hospitalizados com sintomas semelhantes, de acordo com a Food and Drug Administration, e várias mortes foram registradas. Ainda não está claro como ou por que o veneno de rato chegou a esses produtos, nem se foi uma contaminação em algum “lote”.

Não é a primeira vez que surtos como esse acontecem no nordeste dos EUA. Em 4 de julho, mais de uma dúzia de pessoas em New Haven sofreram overdose causada por canabinoides sintéticos, segundo a CBS News. Menos de um mês antes, mais de 50 pessoas no Brooklyn, em Nova York, também tiveram overdose.

A polícia de New Haven prendeu um homem que poderia ter conexão com as supostas overdoses, embora nenhuma outra informação tenha sido divulgada neste momento.

[NBC Connecticut]

Foto do topo: Um homem segurando K2 em sua mão. Crédito: Spencer Platt (Getty Images)

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Não baixe Fortnite para Android de sites esquisitos

Posted: 17 Aug 2018 08:54 AM PDT

A Epic Games, desenvolvedora do Fortnite, decidiu deixar a Google Play Store de lado e pediu para os interessados instalarem o jogo diretamente do seu site. A decisão faz muito sentido do ponto de vista financeiro. Tirando o Google da jogada, ela pode ficar com 100% das receitas do game no Android, sem ter que deixar os tradicionais 30% nas mãos do Google.

No entanto, a decisão de passar por fora do jeito mais fácil e confiável de baixar aplicativos de Android também aumentou a chances dos fãs de Fortnite serem vítimas de golpes.

Era só uma questão de tempo até agentes mal-intencionados tentarem se aproveitar da situação para espalhar vírus e softwares maliciosos.

De acordo com a Wired e a empresa de programas de segurança Lookout, menos de uma semana depois do lançamento de Fortnite para Android, sete sites não autorizados já estavam se disfarçando de fontes de download, cada um deles entregando algum tipo de malware.

A Lookout descreve dois tipos de malware predominantes nas cópias encontradas. O primeiro é chamado pela companhia de "FakeNight". O programa toca um vídeo que parece uma tela de carregamento. Depois, mostra uma mensagem que pede uma "verificação mobile". Então, abre uma janela de navegador e diz que você deve clicar em anúncios para ganhar um código do jogo — que, na verdade, nunca aparece.

O segundo tipo é chamado de "WeakSignal". Assim como no primeiro, aparece um vídeo imitando a tela de "loading", mas uma série de anúncios aparece por cima dele. No final, ele diz que seu sinal está fraco e que você deve tentar de novo mais tarde.

Felizmente, esses dois tipos não são a pior coisa — eles basicamente se aproveitam da ingenuidade e boa vontade dos usuários para ganhar dinheiro com anúncios. Infelizmente, eles não são os únicos que estão circulando por aí.

Em maio — portanto, meses antes do lançamento oficial —, uma empresa de segurança de nuvem chamada Zscaler encontrou um aplicativo falso de Fortnite que vinha cheio de spyware, pronto para pegar os registros de chamadas de usuário. Ele também pedia permissões de acessibilidade, garantindo acesso à câmera e a outros recursos do smartphone.

Então, aqui vai um aviso de interesse público: não baixe Fortnite de lugares esquisitos. Só existe um site em que você pode pegar o jogo oficialmente — é esse aqui: fortnite.com/android —, direto da Epic Games. Qualquer pessoa que disser algo diferente disso está tentando te enganar.

Até mesmo o Google colocou um aviso na Play Store. Se você procura Fortnite, a loja explica que o jogo não está disponível por lá. Portanto, se você encontrar por lá alguma coisa parecida com o famoso jogo de tiro com personagens desenhados, não baixe.

Games deveriam ser um jeito divertido de relaxar, não uma ameaça à sua segurança. Use o bom senso para não cair em armadilhas. Para mais detalhes sobre como baixar e instalar Fortnite com segurança, dê uma olhada em nosso guia.

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Hacker adolescente fã da Apple invade várias vezes rede de computadores seguros da empresa

Posted: 17 Aug 2018 07:11 AM PDT

Um adolescente de Melbourne, na Austrália, está enfrentando acusações criminais depois de ter supostamente hackeado a rede de computadores seguros da Apple diversas vezes. O garoto, que não teve seu nome revelado, se declarou culpado das acusações.

O advogado do adolescente explicou a um tribunal da infância nesta quinta-feira (16) que o garoto fez isso “porque é um grande fã” da Apple, segundo o jornal australiano The Age, de Melbourne.

• Apple Pay ganha suporte aos cartões do Bradesco e Banco do Brasil
• Apple garante que não está ouvindo secretamente as suas conversas

O hacker adolescente, que supostamente frequenta uma escola particular e operava de uma casa nos subúrbios, não teve seu nome revelado. Segundo o The Age, a Apple denunciou o adolescente ao FBI depois de detectar acesso externo, e autoridades norte-americanas então alertaram a Polícia Federal da Austrália, que obteve um mandado de busca e apreensão para a casa da família do invasor no ano passado. Os investigadores encontraram provas de suas invasões em uma pasta chamada “hacky hack hack”.

Depois da repercussão da invasão, a Apple tentou tranquilizar os usuários, dizendo que nenhum dado de consumidor foi violado nos ataques, segundo a Reuters. No entanto, como aponta o The Next Web, isso contraria o que o advogado disse sobre seu cliente ter acessado as contas de consumidores.

Um promotor presente na audiência do garoto teria afirmado que a polícia descobriu dois notebooks da Apple na casa do adolescente com vários números de série que batiam com os dispositivos que haviam acessado a rede da empresa. Um disco rígido e um smartphone apreendidos também aparentemente continham um endereço de IP que combinava com o da invasão. O adolescente teria falado sobre suas invasões a outras pessoas no WhatsApp.

As autoridades acreditam que o garoto tenha começado a hackear aos 16 anos. Ele teria acessado contas de consumidores e baixado 90GB de arquivos delicados.

A Apple não respondeu a um pedido do Gizmodo por comentários. Em uma audiência nesta quinta, um promotor disse que a empresa foi “muito sensível sobre a publicidade” do caso, segundo o The Age.

O jornal relata que o adolescente disse às autoridades que havia “sonhado” em ser um funcionário da Apple. Seu advogado pediu que muitos dos detalhes do caso se mantivesse privados, porque o adolescente é bastante conhecido na comunidade hacker, e divulgar informações identificáveis poderia colocá-lo em risco.

[The Age]

Imagem do topo: Getty

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A carta que 1.400 funcionários enviaram à chefia do Google contra um buscador censurado para a China

Posted: 17 Aug 2018 05:37 AM PDT

Depois de uma ação parecida contra um programa secreto de imagens de drone com inteligência artificial para as Forças Armadas dos Estados Unidos, o Project Maven, funcionários do Google estão mais uma vez se organizando internamente para pressionar sua liderança — desta vez em torno de um projeto apelidade de “Dragonfly”, o produto de busca que a empresa pretende disponibilizar para o mercado chinês e que respeita a censura exigida pelo governo da China.

• O Google rastreia onde você esteve mesmo com o Histórico de Localização desativado
• Google estaria desenvolvendo uma ferramenta de buscas censurada para funcionar na China

A carta, primeiro noticiada pelo New York Times nesta quinta-feira (16), faz várias exigências por transparência, mais claramente dizendo que “os funcionários do Google precisam saber o que estamos construindo”. A indignação vem tanto da natureza do Dragonfly — um produto que alguns empregados sentem que viola os Princípios da Inteligência Artificial — quanto do fato de que muitos funcionários só ficaram sabendo de sua existência por meio das notícias, em vez de ouvir de seus próprios chefes.

Os funcionários do Google escrevem na carta que eles não têm “as informações necessárias para tomar decisões eticamente informadas sobre nosso trabalho, nossos projetos e nosso emprego” e, como resultado, pedem que a liderança forneça “mais transparência, um lugar na mesa de discussões e um comprometimento com processos claros e abertos”.

Entramos em contato com o Google e vamos atualizar esta publicação se tivermos uma resposta.

O Gizmodo obteve a carta de uma fonte familiarizada com a situação, e você pode lê-la na íntegra abaixo (ênfase dos funcionários):

Nossa indústria entrou em uma nova era de responsabilidade ética: as escolhas que fazemos têm importância em escala global. Ainda assim, a maioria de nós só descobriu sobre o projeto Dragonfly por meio de reportagens no começo de agosto. O Dragonfly seria supostamente uma empreitada para fornecer Busca e notícias móveis personalizadas para a China, de acordo com a censura do governo chinês e com as exigências de vigilância. Oito anos atrás, quando o Google retirou as buscas na web censuradas da China, Sergey Brin explicou a decisão, dizendo: “em alguns aspectos de política (governamental), particularmente a respeito da censura e a respeito da vigilância de dissidentes, vejo alguns sinais de totalitarismo”. A volta do Dragonfly e do Google à China levanta problemas morais e éticos urgentes, cuja substância estamos discutindo em outros lugares.

Aqui, abordamos os problemas estruturais adjacentes: atualmente, não temos as informações necessárias para tomar decisões eticamente informadas sobre nosso trabalho, nossos projetos e nosso emprego. O fato de que a decisão de construir o Dragonfly foi tomada em segredo e que avançou mesmo com os Princípios de IA em vigor deixa claro que os Princípios não são o bastante. Nós urgentemente precisamos de mais transparência, de um lugar na mesa de discussões, de um comprometimento com processos claros e abertos: (nós), funcionários do Google, precisamos saber o que estamos construindo.

Diante desses problemas significativos, nós, do abaixo-assinado, estamos pedindo um Código Amarelo para tratar de Ética e Transparência, pedindo que a liderança trabalhe com os funcionários para implementar transparência concreta e processos de supervisão, incluindo os seguintes:

1. Uma estrutura de revisão de ética que inclua líderes e representantes de funcionários;

2. A indicação de ombudsmans, com contribuição significativa em sua seleção;

3. Um plano claro para transparência suficiente para possibilitar aos funcionários do Google uma escolha ética individual sobre aquilo em que eles trabalhando; e

4. A publicação de “casos de teste ético”; uma avaliação ética do Dragonfly, do Maven e do Airgap GCP no que diz respeito ao Princípio de IA; e comunicações visíveis internamente e avaliações em relação a quaisquer novas áreas de preocupação ética substancial.

Imagem do topo: AP

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[Review] Zenfone 5: eu te conheço de algum lugar?

Posted: 17 Aug 2018 04:47 AM PDT

Quando a Asus desembarcou seus smartphones no Brasil em 2014, o representante para a chegada era um Zenfone 5. Quatro anos depois, a marca decidiu reciclar o nome de um celular já lançado, mas com diferenças fundamentais: a cara é outra, o preço é outro, e a qualidade também.

O primeiro Zenfone 5 era um aparelho interessante, principalmente para um smartphone de entrada. Na época em que ele foi lançado, considerei-o como o primeiro concorrente que realmente tentava bater de frente com o Moto G, sucesso indiscutível da Motorola. De lá pra cá muito mudou, e nem o Moto G, nem este Zenfone 5 de 2018 são aparelhos de entrada. Os preços subiram, o patamar veio junto.

• Família Zenfone 5, da Asus, chega ao Brasil com modelos a partir de R$ 1.349
• [Review] Moto Z3 Play: a evolução é tímida, mas os Snaps tentam compensar

Passei os últimos dias testando o novo Zenfone 5 para entender qual é a desse aparelho e conto minha experiência aqui:

Dando uma olhada no visual

A primeira reação ao tirar o Zenfone 5 da caixa foi um susto: ele pulou para fora e quase se espatifou no chão. A caixa que a Asus fez para o aparelho é apertada e não tem muito espaço para ele descansar. A segunda reação, quando liguei o celular, foi uma cara de desaprovação ao me deparar com o entalhe, que imediatamente me lembrou do iPhone X.

Começando pelo fato de o entalhe ser uma uma característica zoada, ele não tem inspiração nenhuma aqui. Enquanto isso, eu vou tentando me convencer e me acostumar, porque todo mundo está abraçando o chifre e chamando de seu – menos a Samsung.

Eu acho feio demais, mas pelo menos o chifre do celular da Asus não é tão grande e eles conseguiram aproveitar 90% do espaço frontal. Enquanto meu cérebro entrava numa batalha entre o costume e a solução, decidi ocultar o entalhe em uma função disponível nas configurações do celular. Sei lá, talvez se eu passasse umas três semanas vendo esse negócio eu passaria a ignorá-lo e aos poucos aceitá-lo. Quem sabe eu passasse a amá-lo, mas acho difícil.

Quando virei o celular e fui dar uma olhada no visual da traseira, tive mais um flash do iPhone X passando pelos meus olhos. Mas quando eu olhei com cuidado para essa parte de trás, reparei que ele não era idêntico ao celular de sete mil reais. O posicionamento do conjunto de câmeras traseiras é muito parecido – a diferença é que o flash do celular da Apple fica entre um sensor e outro, enquanto que o Zenfone 5 deixa a luzinha embaixo. O acabamento de vidro tem aquele efeito de círculo concêntrico, que a Asus usa há bastante tempo – é bonitinho! Mas cuidado que esse celular escorrega em superfícies levemente desniveladas e ninguém quer ter um pedaço vidro estraçalhado ambulante.

O celular abriga um leitor de impressões digitais na traseira, numa posição bem fácil de alcançar com o indicador. Eu sei, tem gente que não gosta, não dá para desbloquear o celular com a digital enquanto ele está em cima da mesa, por exemplo. Também não acho que seja a posição ideal, mas o leitor funcionou tão bem que eu acabei relevando o incômodo. Você sabe, é preciso fazer algumas concessões em qualquer relacionamento.

Na hora de configurar o celular, existe a opção para desbloquear via reconhecimento facial, mas a tecnologia empregada não faz uma leitura 3D com detalhes do seu rosto, muito menos garante segurança. O próprio dispositivo avisa que alguém ou alguma coisa parecida com você pode desbloquear o celular – uma foto pode ser capaz de liberar o acesso, por exemplo. Uma verdadeira traição.

O leitor de digitais funciona tão bem que eu não vi motivo para arriscar com o reconhecimento facial.

Como foi usar o celular


As semelhanças com o iPhone não param por aqui. A Asus adicionou um recurso de “temperatura de cor automática” e “otimização de cor da tela”, que basicamente funcionam como o TrueTone da Apple, que ajusta o balanço de branco de acordo com o ambiente que você está. Eu deixei o recurso ativado e logo me irritei. As alterações eram muito constantes e muito perceptivas, mesmo no mesmo ambiente. A mínima variação do ângulo do celular já alterava a temperatura de cor da tela.

O Zenfone 5 tem uma tela grandona, um painel IPS LCD de 6,2 polegadas, com resolução Full HD. Mas ela aparece em um corpinho esbelto (153 x 75.7 x 7.9 mm), com um bom encaixe na mão, além de ser leve com 155 gramas.

O display é bonito, as cores são bem vivas, mas só quando você olha de frente. Se o Zenfone percebe que você não tá naquele clima de olho no olho, ele distorce as cores no mínimo de diferença no ângulo de visão.

Se você acende a tela do celular enquanto ele está numa mesa, por exemplo, verá um tom avermelhado bem forte, principalmente enquanto estiver navegando em uma página que contenha bastante branco – o que, pelas minhas contas, são a maioria dos aplicativos. Não que você vá ficar usando o celular enquanto ele está na mesa, mas esse é um cuidado que esperamos para um celular desse nível.

ZeniMoji, o Animoji da Asus. Não funciona nada bem, os movimentos não ficam naturais e por vezes eu parecia estar tendo um treco.

Ter a companhia do Zenfone 5 foi uma experiência bem mediana. Ele não traz consigo um recurso inovador. Quando se trata de desempenho, ele cumpre o papel que esperamos de um celular nessa faixa de preço. O cérebro do aparelho é um Snapdragon 636, teoricamente um chip inferior ao utilizado no Zenfone 4 (Snapdragon 660), mas a Asus promete que fez uns truques para aumentar a velocidade do processador e gastar menos bateria. Parece que funcionou.

Esse processador é acompanhado de 4 GB de RAM. O celular soube fazer mais de uma coisa ao mesmo tempo e as tarefas mais básicas que se faz com o celular se cumprem com tranquilidade. A GPU Adreno 509 dá uma escorregada aqui ou ali com algumas animações ligeiramente travadas ao abrir ou trocar entre um aplicativo e outro, mas não cheguei a ficar irritado com isso.

A bateria mandou bem

A bateria não me deixou na mão, mesmo nos dias que passei bastante tempo lendo no trajeto entre casa e trabalho, por exemplo. Geralmente, na ida leio meus emails, notícias e revistas enquanto ouço Spotify. No período que estou por lá, tiro uma foto de vez em quando, troco algumas mensagens e ele fica boa parte do tempo em stand-by. Volto na mesma pegada da ida, lendo alguma coisa e escutando música. Nessa jornada toda, que geralmente dura entre 12 e 14 horas, o celular ainda tem uns 35% de bateria restante.

Se você gosta de jogar no tempo livre, recomendo levar o carregador do celular com você, só para garantir – dependendo do quão clara a tela está ou do que você está jogando, a bateria pode ir embora rapidinho, mas essa não é uma exclusividade dos celulares da Asus ou do Android. O mesmo vale para aqueles dias de trabalho mais intenso, que você sabe que precisará tomar mais notas, tirar mais fotos.

A Asus está preocupada com a saúde de bateria, inclusive. Dentro da função “Power Master” no menu de bateria, você pode checar a saúde da sua célula e ativar um modo de inteligência artificial. Ao colocar o smartphone para carregar à noite, esse modo tenta entender os seus hábitos e recarrega até 80% durante o sono, e só leva a carga até 100% quando você estiver próximo de acordar, para reduzir o desgaste.

E o Android da Asus, como é?

Agora, precisamos conversar com a ZenUI, a aparência do sistema do celular – a camada de personalização da Asus que vai por cima do Android 8 Oreo. Você melhorou, ZenUI. Mas não fez mais do que a obrigação e olha, ainda está muito mediano para o meu gosto.

Fez muito que bem em deixar de lado tantos aplicativos pré-instalados que ninguém usava. A central de notificações está bonitinha, também – os ícones são legais e há uma coerência na organização.

O tal atalho que comento aqui não aparece na tela inicial, mas em todos os outros apps.

Agora, péssima ideia manter um atalho o tempo todo na barra de na navegação (na parte inferior do telefone) para que o usuário escolha se quer escondê-la ou fixá-la. Se eu escolhi uma vez, pronto. No máximo, me mostre o caminho para alterar esse ajuste. Insistente demais.

O mesmo vale para o aplicativo de marcação de página no navegador – que só depois de alguns dias descobri que podia ser desativado dentro das configurações “Avançadas” no menu de ajustes. É super inconveniente e eu toquei nesses atalhos muitas vezes, sem querer.

Outra coisa: os recursos bacaninhas que você tem, por que estão tão escondidos? Dentro desse mesmo menu “Avançado” que citei acima, existe uma série de opções interessantes: Twin Apps para configurar duas contas para um mesmo aplicativo (como Facebook e WhatsApp), o Game Genie (que ganhou uma tradução péssima com “Jogo Genie”) para configurar transmissões ao vivo de joguinhos direto pelo celular e o Protetor Pessoal ZenUi, que funciona basicamente como um “modo socorro”, para ligar para um contato de emergência.

Deixa isso mais fácil, reúna tudo em um aplicativo. A Motorola tem em seus aparelhos uma central para definir os ajustes dos truques.

Tirando fotos


Existe uma expectativa maior quando um celular tem duas câmeras traseiras. A expectativa fica ainda maior quando a Asus reforça que o sensor de imagem é da Sony e que há um software de inteligência artificial para detectar o que será fotografado. Então, quando eu vi os resultados de algumas das fotos que eu tirei, bateu uma decepção grande. Dá uma olhada:

Clique aqui para ver as imagens em tamanho ampliado.

Fica claro que o HDR do Zenfone 5 é muito zoado e que praticamente não dá para usá-lo. O pior é que o recurso vem ativado em modo automático por padrão – a minha recomendação é logo desligar isso para evitar essas deformações nos tons. Dito isso, fica claro que a câmera do celular da Asus está um passo atrás de seus concorrentes diretos. Um modo HDR inútil é demais; a câmera grande angular tem pouquíssima qualidade e em ambientes escuros os resultados são bem inconsistentes.

O Zenfone 5 é pra você?

O Zenfone 5 está R$ 100 mais caro do que o seu antecessor (com o pagamento à vista) ou R$ 150 a mais (a prazo). Ou seja, você precisa desembolsar R$ 1.999 ou R$ 2.249. É uma baita grana, dá para fazer bastante coisa com dois mil reais, mas esse é o ponto em que chegamos: um celular que não pode ser considerado topo de linha custa isso aí, seja ele da Asus, da Motorola ou da Samsung.

A disputa entre os “intermediários premium” recém-lançados, como Moto Z3 Play, Galaxy A8 e o próprio Zenfone 5, é bem acirrada. Na minha experiência, a câmera mandou mal, mas fora isso foi tranquilo usá-lo como meu celular principal do dia a dia. A tela é bem bonita (quando se esconde o chifre), não tive dores de cabeça em relação ao desempenho e a bateria foi eficiente para mantê-lo vivo o dia inteiro. A opção da Motorola tem os Snaps e um Android puro, já o da Samsung uma interface mais refinada e câmera mais esperta. Depende das suas preferências e critérios.

É difícil falar de intermediário premium sem lembrar dos topos de linha lançados há um ano. Às vezes você coloca mais uns 100 ou 200 reais e leva com uma baita câmera e um processador mais potente, num aparelho que ainda tem fôlego para os próximos anos.

O fato é que o Zenfone 5 é um celular bom o suficiente em sua faixa de preço e categoria. Não surpreende, mas também não faz feio. Você sabe, dentro da média.

USB-C e plug tradicional para fones de ouvido!

O Zenfone 5 é magrinho, até.

Especificações

Processador: Qualcomm Snapdragon 636
Sistema: Android 8.0 com ZenUI 5.0
Memória: 64 GB de armazenamento com 4 GB/6 GB de RAM
Câmeras: dupla de 12 megapixels (traseira) f/1.8 e 8 megapixels (frontal) f/2.0
Tela: 6,2" FHD com proporção 19:9
Bateria: 3.300 mAh
Dimensões: 153 x 75,7 x 7,9 mm (A x L x P)
Peso: 155 gramas
Portas: fone de ouvido convencional e USB-C
Sensor biométrico na traseira

Fotos: Alessandro Feitosa Jr/Gizmodo Brasil

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Família Zenfone 5, da Asus, chega ao Brasil com modelos a partir de R$ 1.349

Posted: 16 Aug 2018 03:22 PM PDT

Atualizado às 22h

A taiwanesa Asus fez algum barulho durante o Mobile World Congress 2018, no início do ano, ao mostrar o novo Zenfone 5 (2018). Nesta quinta-feira (16), a companhia anunciou a chegada oficial do aparelho ao mercado brasileiro. O dispositivo será vendido por R$ 1.999 (versão com 4 GB de RAM) e R$ 2.249 (versão com 6 GB de RAM).

Como em outros lançamentos, o grande lançamento da companhia não vem sozinho. Outros membros da família são o Zenfone 5 Selfie (R$ 1.499), o Zenfone 5 Selfie Pro (R$ 1.699) e o topo de linha Zenfone 5z (a partir de R$ 2.499). Além deles, também foi apresentado o Zenfone Max Pro (a partir de R$ 1.349).

Todos eles estão disponíveis em varejistas e na loja da Asus.

Para não nos perdermos, vamos começar com o principal e depois falamos dos outros modelos:

Asus Zenfone 5 (2018)

A Asus resolveu repetir o nome do modelo lançado em 2014. Era um modelo mais simples, de entrada. A edição deste ano vem com especificações boas, algumas firulas e um design que lembra MUITO o iPhone X.

Sobre isso, o brasileiro Marcel Campos, head de marketing da Asus, explicou a escolha do design durante a apresentação do aparelho no Mobile World Congress. Basicamente, ele disse para os presentes no evento que a empresa seguiu a tendência de telas maiores que ocupam toda a frente do aparelho e que boa parte da produção de telas na China já considera modelos com o notch (entalhe, chifrinho ou seja lá como você queira chamar). Ir contra isso significaria preços maiores.

Fora isso, o Zenfone 5 tem características de um smartphone de gama intermediária e algumas firulas. Algumas marcas entraram na onda de emojis animados (ARmoji e Animoji são os nomes das opções de Samsung e Apple, respectivamente); a Asus tem o Zenimoji: você abre o app, ele capta seu rosto e você consegue emular alguns personagens, como animais ou a coruja da Asus, que seguem seus movimentos faciais. Aliás, se for de seu agrado, é possível desbloquear o smartphone com o rosto, como ocorre com o iPhone X.

A câmera tem um sistema que promete identificar objetos e adaptar o processamento de imagem a eles. A tela conta com uma funcionalidade que ajusta automaticamente a temperatura das cores conforme o ambiente. Tudo isso possibilitado com ajuda de inteligência artificial.

O Zenfone 5 conta com dois diferenciais no mercado brasileiro. Primeiro, que conta com uma série de personalizações da Turma da Mônica. Os compradores do smartphone poderão instalar um tema (que adapta papel de parede e ícones) e capinhas.

Zenimoji é a versão da Asus dos emojis animados; o Zenfone 5 contará com carinhas dos personagens da Turma da Mônica. Crédito: Guilherme Tagiaroli/Gizmodo Brasil

A segunda tem relação com a aquisição do lançamento. A Asus diz que quem tiver qualquer Zenfone poderá dá-lo em troca e receber um desconto na compra do Zenfone 5. Na prática, os antigos donos de aparelhos da marca pagarão R$ 1.799 (na versão com 64 GB de armazenamento e 4 GB de RAM).

Passamos os últimos dias testando o Asus Zenfone 5 e vamos publicar durante a manhã desta sexta-feira (17) um review completo sobre o aparelho.

Asus Zenfone 5 2018
Processador: Qualcomm Snapdragon 636
Sistema: Android 8.0 com ZenUI 5.0
Memória: 64 GB de armazenamento com 4 GB/6 GB de RAM
Câmeras: dupla de 12 megapixels (traseira) f/1.8 e 8 megapixels (frontal) f/2.0
Tela: 6,2” FHD com proporção 19:9
Bateria: 3.300 mAh
Dimensões: 153 x 75,7 x 7,9 mm (A x L x P)
Peso: 155 gramas
Portas: fone de ouvido convencional e USB-C
Sensor biométrico na traseira
Preço: R$ 1.999/R$ 2.249

Asus Zenfone 5 Selfie e Asus Zenfone 5 Selfie Pro

O Asus Zenfone 5 não vai desembarcar sozinho. Junto dele virá o Asus Zenfone 5 Selfie (que lá fora geralmente é conhecido como Zenfone 5 Lite), que também tem uma versão mais potente, o Asus Zenfone 5 Selfie Pro (imagem abaixo).

O visual da linha Selfie é igual; o que muda na linha Pro é o processador melhor. Crédito: Divulgação

Como o nome sugere, o destaque dele são os autorretratos, inclusive ele conta com duas câmeras frontais, sendo uma de 20 megapixels com abertura f/2.0 e uma lente grande angular para fazer caber mais gente. Na traseira, o aparelho é equipado com um sensor de 16 megapixels f/2.2 e um sensor secundário de 8 megapixels grande angular.

Asus Zenfone 5 Selfie
Processador: Qualcomm Snapdragon 430 octa-core 1,4 GHz
Sistema: Android 8.0 com ZenUI 5.0
Memória: 64 GB com 4 GB de RAM
Câmeras: 16 megapixels f/2.2 e 8 megapixels grande angular (traseira) e 20 megapixels f/2.0 e um sensor grande angular (frontal)
Tela: 6'' FHD com proporção 18:9
Bateria: 3.300 mAh
Dimensões: 153 x 75,7 x 7,9 mm (A x L x P)
Peso: 168 gramas
Portas: fone de ouvido convencional e microUSB
Sensor biométrico na traseira
Preço: R$ 1.499

Asus Zenfone 5 Selfie Pro
Processador: Qualcomm Snapdragon 630 octa-core de 2,2 GHz
Sistema: Android 8.0 com ZenUI 5.0
Memória: 128 GB com 4 GB de RAM
Câmeras: 16 megapixels f/2.2 e 8 megapixels grande angular (traseira) e 20 megapixels f/2.0 e um sensor grande angular (frontal)
Tela: 6'' FHD com proporção 18:9
Bateria: 3.300 mAh
Dimensões: 153 x 75,7 x 7,9 mm (A x L x P)
Peso: 168 gramas
Portas: fone de ouvido convencional e microUSB
Sensor biométrico na traseira
Preço: R$ 1.699

Asus Zenfone 5z

O topo de linha com processador mais potente também será vendido no Brasil. O corpo dele é igual ao do Asus Zenfone 5 convencional. O grande diferencial é o processador Qualcomm Snapdragon 845, presente na maioria dos aparelhos topo de linha da concorrência.

Asus Zenfone 5z
Processador: Qualcomm Snapdragon 845 octa-core de 2,7 GHz
Sistema: Android 8.0 com ZenUI 5.0
Memória: 64/128/256 GB com 4/6/8 GB de RAM
Câmeras: 12 megapixels f/1.8 e 8 megapixels grande angular (traseira) / 8 megapixels f/2.0 grande angular (frontal)
Tela: 6,2'' FHD com proporção 18,7:9
Bateria: 3.300 mAh
Dimensões: 153 x 75.7 x 7.9 mm (A x L x P)
Peso: 168 gramas
Preço: R$ 2.499/2.949/3.399

Asus Zenfone Max Pro

Outro lançamento de destaque da companhia é o Zenfone Max Pro. Ele tem um hardware muito parecido com o Zenfone 5, mas com uma bateria turibnada e um recurso ótimo para quem não curte muito personalização.

Para começar, a bateria é de 5.000 mAh — o que deve dar uma boa autonomia. O sistema Android, diferente dos outros, não vem com a camada de personalização da Asus. Então, é basicamente o Android 8.1 puro.

Asus Zenfone Max Pro
Processador: Qualcomm Snapdragon 636 octa-core de 1,8 GHz
Sistema: Android 8.1 puro
Tela: 5,99″ FHD+ com proporção 18:9
Câmeras: 8 megapixels (frontal) / dupla, 13 megapixels + 5 megapixels ou 16 megapixels + 5 megapixels (traseira)
Memória: 32/64 GB com 3/4 GB de RAM
Bateria: 5.000 mAh
Dimensões: 159 x 76 x 8.5 mm (A x L x P)
Peso: 180g
Preço: R$ 1.349/ R$ 1.549

Imagem do topo: o Asus Zenfone 5 (2018). A mão é minha, mas a foto é por Alessandro Feitosa Jr./Gizmodo

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Cientistas finalmente descobriram como quebrar um espaguete em apenas duas partes

Posted: 16 Aug 2018 03:01 PM PDT

Um experimento que ficou bastante famoso foi o do físico Richard Feynman. Ele testou como um espaguete quebrava ao aproximar as duas pontas. A conclusão foi que o macarrão sempre se dividia em três ou mais partes. Alguns outros experimentos nesse sentido foram feitos, e o mais recente deles descobriu que, se você torcer o fio, consegue evitar que a massa seca vá parar em todo o canto.

"O segredo é torcer bastante", diz Vishal Patil, pós-graduando do MIT, ao Gizmodo. "A energia da fratura se divide pela torção."

Tendo em vista sua conexão com o famoso e problemático físico Richard Feynman, essa questão foi abordada por outros pesquisadores por diversas vezes. Em 2006, os físicos Basile Audoly e Sébastien Neukirch venceram o prêmio Ig Nobel com seus experimentos, em que isolaram o motivo pelo qual estas varetinhas não quebram no meio.

Patil e o outro autor do estudo, Ronald Heisser, pós-graduando da Universidade Cornell, queriam descobrir um jeito de evitar que o espaguete quebrasse em mais do que duas partes.

Os dois partiram 350 fios de macarrão e filmaram os resultados usando uma câmera de alta velocidade, capaz de capturar até 1 milhão de quadros por segundo.

A fragmentação da massa passou por diversos estágios, começando com uma primeira fratura, passando por uma falha catastrófica e terminando com ondas passando pelo fio, que levam a quebras secundárias e pedacinhos voando por todo o lado.

No entanto, ao acrescentar uma torção de mais de 250 graus, eles conseguiram aumentar consideravelmente as chances de quebrar um espaguete apenas no meio. A descoberta foi publicada em um artigo do Proceedings of the National Academy of Sciences.

Mas quem se importa com como alguma coisa quebra? "Quando você pensa em um copo se despedaçando ao atingir o chão ou um prédio desabando, você perde o senso de controle", diz Heisser ao Gizmodo. "Talvez haja algo controlável, e as pessoas possam pensar sobre fraturas de forma diferente."

Varetas pequenas e finas são bastante frequentes na natureza e na mecânica, desde patas de insetos e galhos a nanotubos de carbono. Entender como eles quebram é útil para a engenharia.

Também aproveitei para perguntar o que mais eles pensam em testar. "A próxima pesquisa é com linguine", brincou Heisser.

[PNAS, MIT]

Imagem do topo: George Becker via Pexels
GIFs: MIT

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Astrônomos detectam diretamente ferro e titânio em um exoplaneta pela primeira vez

Posted: 16 Aug 2018 02:13 PM PDT

Cientistas observaram diretamente um sinal de átomos de ferro e titânio na atmosfera de um exoplaneta a 600 anos-luz da Terra, segundo um novo artigo.

O KELT-9b é um planeta inteiramente esquisito comparado com o que temos em nosso Sistema Solar — ele tem 2,88 vezes a massa de Júpiter, com um ano que dura apenas um dia e meio da Terra, além de temperaturas de mais de 3.726 ºC. Ele é o exoplaneta mais quente conhecido, além de local de nossa primeira observação exoplanetária de átomos de ferro e titânio. É um trampolim que vai ajudar os astrônomos a um dia caracterizar as atmosferas de mais planetas habitáveis.

• Planeta ou estrela? De um jeito ou de outro, este objeto interestelar é bem esquisito
• Telescópio Kepler ainda não está morto e pode ter mais uma missão de observação de exoplanetas

“É difícil distinguir um exoplaneta como Vênus de um exoplaneta como a Terra”, disse o autor do estudo, Jens Hoeijmakers, da Universidade de Genebra, na Suíça, em entrevista ao Gizmodo. “Precisamos reconhecer a química nas atmosferas de exoplanetas. O KELT-9b é um alvo fácil, um sistema fácil de entender. Minha filosofia é de que, se você não consegue lidar com os casos fáceis, então também não consegue com os difíceis.”

Os dados vieram de uma observação de 31 de julho de 2017, feita pelo Telescopio Nazionale Galileo, que fica na ilha espanhola de La Palma. O telescópio registrou o planeta passando na frente da estrela azul gigante e extremamente quente KELT-9, basicamente agindo como um filtro de luz, ajustando as cores da luz da estrela. Subtraindo a luz coletada só da estrela de quando o planeta passou na frente da estrela, foram reveladas as linhas espectrais de titânio e ferro. Os pesquisadores também detectaram uma leve mudança nos comprimentos de onda espectrais: a assinatura do efeito Doppler do planeta se movendo pelo espaço. Isso confirmou que as linhas espectrais não vieram da estrela ou da poeira no espaço intermediário, segundo o artigo publicado na Nature.

Astrônomos das Universidades de Berna e de Genebra e outros contribuíram para a descoberta. Os pesquisadores de Berna, sem mostrar esses dados para Hoejimakers, lhe pediram para que simulasse de forma independente o KELT-9b para ver se ele teria ferro visível. Suas simulações descobriram que, sim, o planeta deveria ter ferro visível para um observador. Isso aumentou sua confiança de que eles haviam de fato observado ferro e titânio no exoplaneta.

Versão artística para a KELT-9, conforme vista do exoplaneta KELT-9b. Ilustração: Denis Bajram

Embora o ferro seja abundante aqui na Terra, ele é um elemento difícil de medir em exoplanetas, devido às suas propriedades ópticas. No que diz respeito ao que Hoeijmakers e outras fontes com as quais conversamos puderam dizer, essa foi a primeira detecção direta de um átomo de ferro ou de titânio em um exoplaneta, ainda que outros resultados tenham sugerido a presença desses elementos.

Essa descoberta ajuda os cientistas a determinar a natureza do planeta e como ele se formou. De maneira mais ampla, ela serve como um avanço importante na jornada para caracterizar totalmente as atmosferas de exoplanetas.

“O artigo de Hoeijmakers é um ótimo primeiro passo para identificar os componentes químicos da atmosfera”, disse Laura Kreidberg, do Centro de Astrofísica Harvard-Smithsonian, em entrevista ao Gizmodo. Ele “abre a porta para muitas outras investigações — procurando por espécies químicas adicionais e observando diferentes regiões da atmosfera do planeta”.

Entender completamente a atmosfera de um exoplaneta pode ajudar os cientistas a perceber a diferença entre um planeta parecido com a Terra ou um planeta semelhante a Vênus — uma distinção crucial se você estiver procurando por vida. O objetivo é encontrar bioassinaturas, espectros moleculares indicando que a atmosfera de um planeta tenha sido alterada por alguma forma de vida.

Outros ficaram interessados no planeta por si só. “Ele é tão fortemente irradiado que é mais quente que a maioria das estrelas”, disse ao Gizmodo Drake Deming, professor de astronomia da Universidade de Maryland, que analisou o artigo. Ele apontou que as estrelas mais comuns na galáxia são anãs vermelhas mais frias e escuras, ao contrário de nosso Sol, que é uma estrela de sequência principal de tipo G, mais quente (às vezes chamada de anã amarela).

Hoejimakers apontou que o artigo foi o resultado de uma intensa colaboração entre os pesquisadores e sentiu que ele era um modelo de como a ciência deve ser feita. Ele disse: “Cada pessoa na lista de autores fez uma contribuição crucial para essa história”.

E haverá muito mais oportunidades de colaboração. Os cientistas terão em breve muito mais observações a analisar, tanto do telescópio em La Palma e quanto de outros telescópios futuros.

[Nature]

Imagem do topo: NASA/JPL-Caltech

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Amazon Music deve chegar ao Brasil até o primeiro trimestre de 2019

Posted: 16 Aug 2018 12:46 PM PDT

Quem gosta de música deve ganhar mais uma opção de serviço de streaming em breve. De acordo com o Estadão, o Amazon Music deve desembarcar no Brasil entre o fim de 2018 e o primeiro trimestre de 2019.

Segundo as fontes ouvidas pelo jornal, os primeiros encontros com gravadoras e distribuidoras já começaram, mas ainda não foram revelados detalhes da operação brasileira e nem foram discutidas questões como preço, catálogo ou remuneração.

• Spotify testa plano gratuito que permite pular anúncios
• Deezer cria oferta de plano anual por R$ 169, descontando dois meses de cobrança

Vale lembrar que o Prime Video, também da Amazon, tem adotado uma política de preços bem agressiva: R$ 7,90 por mês durante os primeiros seis meses e R$ 14,90 depois disso. O Netflix cobra a partir de R$ 19,90 por mês, para efeitos de comparação.

A empresa também colocou em seu site de empregos uma vaga para "Chefe de Música Digital". O profissional procurado vai "trabalhar com a equipe da Amazon Music e com equipes locais da Amazon para desenvolver uma experiência de consumo de música digital de altíssimo nível e localmente relevante".

O Amazon Music se juntaria a Spotify, Deezer, Tidal, Apple Music e Google Play Música entre as opções disponíveis para usuários brasileiros. Como nota o Estadão, os serviços de streaming de música pela internet faturaram US$ 162,8 milhões no Brasil, mas esses dados incluem o YouTube, que só é oferecido aqui no plano gratuito.

Em termos globais, o Amazon Music é bastante relevante. A plataforma não revela números exatos — o último balanço financeiro fala em "dezenas de milhões de usuários"; o mercado estima pelo menos 20 milhões de contas ativas. É mais do que a Deezer, que tem 12 milhões de ouvintes, porém menos que os 40 milhões do Apple Music e os 83 milhões do Spotify.

A matéria do Estadão também destaca que a Amazon procura um executivo para comandar a produção de conteúdo nacional para o Prime Video.

[Estadão]

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Google quer tornar smartwatches mais atrativos com recurso que sugere até horário para comer

Posted: 16 Aug 2018 10:22 AM PDT

Atualmente, quando se fala de smartwatches, tem as opções da Apple com seu sistema próprio, da Samsung com seu próprio OS e depois vem os outros. No entanto, parece que o Google está com planos sólidos para tornar mais atrativos os relógios inteligentes com sua plataforma, conforme informa o Android Police.

Wear OS parece enfim estar em alta com maior interação com o Google Assistente

Infelizmente, ainda não há detalhes concretos; mesmo o nome da iniciativa "Google Coach" parece não ser definitivo. No entanto, o Android Police diz que o Project Wooden (nome interno do Google Coach) é um sistema voltado para saúde do Wear OS em desenvolvimento que não só vai fornecer dados como batimento cardíaco e movimento. Ele também servirá como um guia ao monitorar a localização dos usuários e potencialmente sugerir refeições e a melhor hora para comer.

O Google Coach será provavelmente incluído no Wear OS — antigamente conhecido como Android Wear — embora pareça que há uma chance de que um app no smartphone conte com alguns serviços de saúde e monitoramento de atividade física. Para prevenir as notificações do Google Coach de encherem sua paciência, o Android Police informa que o Google pode acabar ajustando popups no sistema para que pareçam e funcionem como uma espécie de conversa.

Embora tudo isso possa parecer meio nebuloso e até intrusivo, a ideia por trás do Google Coach faz algum sentido, baseado no que ocorre com outros smartwatches. Após anos tentando, o conceito de um relógio inteligente e pequeno que funcione como um computador de pulso não foi concretizada. Isso porque um smartwatch com potência para fazer mais do que enviar mensagens, ver notificações ou checar a previsão do tempo gasta bastante bateria. Mesmo o Apple Watch que é vendido há um tempo precisa ser carregado durante a noite. Além disso, os smartwatches e suas pequenas telas não são tão bons para executar tarefas como os smartphones, o que fez com que diversos serviços deixassem de lado o suporte a apps para o Apple Watch.

Em vez disso, as companhias têm variado suas estratégias usando vestíveis e smartwatches como aparelhos sofisticados de monitoramento de saúde, humor, sono e padrões, de modo geral. Se o Google lançar essa funcionalidade, como sugerem os rumores, talvez a empresa ache a fórmula para tornar dispositivos Wear OS um sucesso.

Além disso, parece que o Google Coach não será algo exclusivo do Pixel Watch, o relógio inteligente que o Google deve lançar junto com o Google Pixel 3. Segundo o @evleaks, o smartwatch deve vir equipado com o chip Qualcomm 3100, uma tela arredondada, até 1 GB de RAM e 4G embutido.

[Android Police]

Imagem do topo: Sam Rutherford/Gizmodo

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O Samsung Galaxy Note 9 mostra o quão importante se tornou o resfriamento em smartphones

Posted: 16 Aug 2018 09:18 AM PDT

Recentemente, tem crescido o sentimento de que os smartphones não são tão empolgantes quanto eles costumavam ser. E, até certo ponto, isso é verdade. Eles têm ficado mais rápidos, e suas câmeras, melhores; as telas também ficaram maiores, mas, ao mesmo tempo, eles são mais ou menos os mesmos computadores retangulares de bolso que nós usamos nos últimos quatro ou cinco anos.

• Veja como jogar Fortnite no seu Android
• Tudo o que você precisa saber sobre o novo Samsung Galaxy Note 9

Entretanto, desde o fim do ano passado, a gente também viu o surgimento de vários smartphones gamers, como o Razer Phone, o Nubia Red Magic e o Asus ROG Phone. Telefones focados em rodar jogos mobile populares mas exigentes, como Fortnite.

Com o foco maior nos gráficos e na jogabilidade, há também maiores exigências em outros aspectos do dispositivo. Isso porque, exceto por vida da bateria e desempenho, um dos maiores fatores limitantes dos smartphones é o resfriamento. Normalmente, os dispositivos são forçados a amontoar componentes como câmeras traseiras duplas, carregamento sem fio, sensores de impressão digital, entre outros, dentro de um corpo fino, o que deixa pouco espaço para movimentar calor.

Mais calor, consequentemente, significa que a CPU não consegue processar tão rapidamente, efetivamente estrangulando o dispositivo. Para resolver esse problema, no novo Galaxy Note 9, a Samsung fez um alvoroço sobre como triplicou o tamanho de seu dissipador de calor, da unidade de 100 milímetros quadrados usada no Galaxy Note 8 e no Galaxy S9 para uma de 335 milímetros quadrados no Galaxy Note 9. A empresa diz que também aumentou a condutividade térmica, usando uma nova interface de fibra de carbono para canalizar melhor o calor para fora do processador do telefone.

Esta coisa grande de cobre no topo é parte do dissipador de calor. Imagem: Samsung

E embora isso possa parecer baboseira, tem, sim, um efeito! Quando analisei o Galaxy Note 9, preparei um teste especial para ver o quão bem o novo dissipador de calor maior do Note 9 se saia em comparação com as versões menores usadas em seus antecessores.

Primeiro, usando smartphones que estavam parados, sem uso, rodei o Geekbench 4 e o 3DMark Slingshot Unlimited para ter uma ideia do desempenho base de CPU e gráficos dos dois telefones. Inicialmente, pelo fato de tanto o Note 9 quanto o S9 usarem o mesmo processador Qualcomm Snapdragon 845, as pontuações foram bem parecidas, com o Note 9 marcando 9.012 no Geekbench e 5.021 no 3DMark, enquanto o S9 teve 8.414 e 5.033, respectivamente.

Em seguida, rodei uma série de testes nos dois celulares de forma a sobrecarregar seu desempenho, o que incluiu rodar o Geekbench e o 3DMark várias vezes, jogando algumas rodadas de Fortnite e baixando vários torrents, tudo isso sem pausa. Quando terminei, rodei novamente o Geekbench e o 3DMark para ver o quanto tinha caído o desempenho de cada um dos telefones.

No Geekbench 4, o S9 teve alguma dificuldade, com sua pontuação de benchmark caindo em mais de 25%, para 6.171. Enquanto isso, o Note 9 se saiu muito melhor, com 9.053, uma queda de aproximadamente 10%. Nada mal. Parece que aquele dissipador de calor está servindo para alguma coisa.

Entretanto, quando se tratou do 3D Mark Ice Storm, que mede desempenho de GPU, as diferenças entre o Note 9 e o S9 não foram tão significativas, com o Note 9 caindo para 4.974, praticamente o mesmo que os 4.923 do S9. Essa é uma queda de cerca de 2% para ambos, o que sugere que ou os celulares não haviam sido forçados o bastante ou seus processadores haviam atingido o pico de desempenho sem ser limitados pela temperatura. Se eu tivesse que apostar, meu chute ficaria com a segunda opção.

A Asus fez um cooler para seu novo smartphone gamer. Imagem: Asus

Independentemente disso, o teste mostra que, pelo menos quando se trata de desempenho de CPU, o controle de calor vai desempenhar um papel importante na garantia de que nossos telefones rodem rápido e continuem assim durante cargas prolongadas. Além disso, não é só a Samsung que está pensando dessa maneira. No ROG Phone, a Asus fez um baita esforço para criar um cooler pequeno com ventiladores embutidos que se encaixa em uma das portas USB-C do telefone, para ajudar a manter a temperatura baixa, além de instalar um enorme dissipador de calor de cobre com uma almofada de resfriamento de carbono.

Embora seja difícil dizer se a solução da Asus funciona, já que o dispositivo ainda não foi lançado, está claro que as empresas de smartphone estão pensando muito mais em resfriamento do que pensavam antes.

Imagem do topo: Sam Rutherford (Gizmodo)

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Banco Inter confirma vazamento a clientes, mas diz que dados são de “baixo impacto”

Posted: 16 Aug 2018 08:15 AM PDT

No final de julho, o Banco Inter foi processado pelo Ministério Público por vazar dados de 19.961 correntistas, com um pedido de indenização de R$ 10 milhões. Na ação civil pública ajuizada pelo MP, o Banco Central do Brasil confirmou o incidente de segurança. Apesar disso, o Banco Inter afirmou que “nunca houve um incidente de segurança” e se recusou a fazer maiores comentários sobre o caso.

• Como saber se você foi afetado pelo vazamento de dados do Banco Inter, segundo o Banco Central
• Banco Inter é processado pelo Ministério Público por vazar dados de quase 20 mil clientes

Agora, a instituição enviou um comunicado aos correntistas, onde confirmam o vazamento, mas afirmam que "quase a totalidade da exposição de dados foi de baixo impacto" e que “clientes cuja metodologia [da auditoria interna] indicou maior sensibilidade foram contatados”.

De acordo com a investigação da Comissão de Proteção dos Dados Pessoais do MPDFT, 13.207 clientes tiveram informações sensíveis reveladas, como número da conta, senha, endereço, CPF e telefone. Informações sobre 4.840 clientes de outros bancos que fizeram transações com usuários do Inter também foram comprometidas, além da chave de criptografia privada que vazou.

O Banco Inter diz que não há registro de prejuízos a seus clientes e que adotou todas as medidas necessárias para amenizar possíveis riscos.

Em um esclarecimento enviado à Comissão de Valores Mobiliários (CVM), o banco diz que “por se tratar de desdobramento de fato público e já conhecido, e com pouco potencial de impacto sobre as negociações das ações do Banco Inter, optou-se por não publicar Fato Relevante sobre o tema”.

De acordo com as regras da CVM, o órgão é obrigado a questionar a instituição financeira para checar se alguém teria conhecimento de informações que deveriam ser divulgadas ao mercado. No posicionamento do Inter, os fatos não são relevantes para divulgação.

Eis a íntegra do comunicado do Inter aos clientes, disponível na seção "Segurança" do menu principal, publicada pelo Tecnoblog:

Em maio deste ano foi noticiado um incidente de segurança da informação envolvendo um suposto ataque cibernético aos nossos sistemas, pelo qual alguns dados teriam sido acessados e divulgados.

Reforçamos a nossa convicção de que não houve ataque cibernético externo aos nossos sistemas que acarretasse ruptura ou comprometimento da nossa segurança.

Acredita-se que pessoa autorizada a atuar em nossos sistemas tenha quebrado o seu dever de sigilo, sua ética profissional e as regras do nosso Código de Conduta e, após tentativa frustrada de nos extorquir, divulgou, sem autorização, algumas informações relativas a pequena parcela de nossos clientes à época.

Estudos minuciosos, internos e de empresas especializadas, avaliaram o evento conforme metodologia internacionalmente reconhecida em proteção de dados, e constataram que quase a totalidade da exposição de dados foi de baixo impacto, sendo que os clientes cuja metodologia indicou maior sensibilidade foram contatados.

Adicionalmente, tão logo tomamos conhecimento do fato, adotamos todas as medidas técnicas necessárias para mitigar possíveis riscos, não havendo registro de prejuízos aos nossos clientes.

Reafirmamos o nosso compromisso com a transparência, e nosso desejo de revolucionar o setor bancário no Brasil, por meio de um Banco justo e acessível a todos.

Entramos em contato com o Banco Inter para comentarem sobre o ocorrido e caso obtivermos respostas atualizaremos a publicação.

[Tecnoblog]

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Está na hora de trazer de volta os dispositivos translúcidos

Posted: 16 Aug 2018 07:50 AM PDT

Durante anos, blogueiros de tecnologia lamentaram a mesmice chata dos celulares. “Eles são todos tábuas de vidro e metal”, queixávamos-nos em 2016. “O design de smartphones estagnou.” Hoje em dia, o mesmo poderia ser dito de muitos dispositivos eletrônicos, todos envelopados em um alumínio escovado genérico e plástico preto que não inspira muita fascinação. Felizmente, a solução para esse problema é tão simples quanto óbvia: deixe a gente ver o lado de dentro deles.

A alegria da tecnologia translúcida era clara para os fabricantes de gadget da virada do século. A Nintendo lançou o N64 com mais de meia dúzia de variantes transparentes, e o case translúcido do iMac original talvez fosse seu melhor recurso. Esses designs te revelavam exatamente o que esses dispositivos deveriam ser: divertidos. Infelizmente, depois de deixar a glória da luz de deus entre em nossa tecnologia, nós coletivamente viramos as costas a isso em meados dos anos 2000, dando início ao que só pode ser definido como era negra do design translúcido.

Alguns podem atribuir o fim da translucidez à natureza fundamentalmente fugaz das tendências estéticas, mas acho que tenho uma explicação melhor. Os fabricantes de gadgets estão com medo. Eles não querem que saibamos o que está acontecendo dentro de seus produtos, não querem que vejamos os minúsculos chips e fios que facilitam as habilidades místicas de seus produtos.

Felizmente, duas empresas finalmente reuniram coragem suficiente para nos mostrar o trabalho por trás da cortina. Na semana passada, a Sony anunciou que lançaria uma edição limitada e translúcida do PS4 Pro, e, na terça-feira, a Microsoft listou um controle Xbox parcialmente translúcido em seu site.

Foto: Microsoft

Ainda assim, essas ofertas são, na melhor das hipóteses, um meio-termo. Para uma translucidez colorida de verdade, inspirada nos anos 2.000, modificações são realmente sua única opção. A comunidade de Nintendo Switch alcançou conquistas encorajadoras nessa frente, por exemplo.

Os haters, previsíveis tentando ser do contra, provavelmente negarão os méritos óbvios de se fazer dispositivos translúcidos novamente. “Se você quer algo mais interessante”, eles dizem, “compre um adesivo como todos os outros”. Nenhum adesivo, é claro, vai trazer o que eu estou realmente procurando: uma espiada nas entranhas. Um lembrete dos bons tempos. Um reconhecimento de que, apesar do que os profissionais de marketing querem que você acredite, todas essas coisas são apenas brinquedos.

Imagem do topo: Valentin Kozin (Flickr)

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Backup do WhatsApp no Android não ocupará espaço no Google Drive

Posted: 16 Aug 2018 06:47 AM PDT

Eu tenho uma paranoia em guardar todas as trocas de mensagens, gosto de ter o registro sempre disponível. Quando o WhatsApp liberou a opção de backup na nuvem, via Google Drive ou iCloud, fiquei bem contente. Acontece que conforme o tempo vai passando, esse backup pode ficar enorme – principalmente se você armazena fotos e vídeos.

• WhatsApp libera chamadas de voz e vídeo em grupo, igualzinho ao Skype
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A minha cópia de segurança, por exemplo, chega a 2,4 GB (se eu incluir os vídeos, ficam 3,3 GB). É uma parcela considerável do espaço gratuito de 15 GB no Google Drive. A boa notícia é que a partir de agora o backup do WhatsApp não vai mais contar no armazenamento do serviço do Google.

Se você utiliza o recurso, deve receber em breve um email do Google avisando sobre a novidade. “Os backups do WhatsApp não serão mais contabilizados na cota de armazenamento do Google Drive. No entanto, qualquer backup do WhatsApp sem atualização há mais de um ano será removido automaticamente do armazenamento”, avisa o comunicado.

A nova política valerá para todos os usuários a partir do dia 12 de novembro de 2018, mas alguns usuários podem perceber que o espaço no Drive foi liberado antes disso.

Para evitar surpresas desagradáveis e perda de um backup antigo, o Google recomenda fazer o backup manual das conversas do WhatsApp antes de 30 de outubro de 2018.

Para fazer o backup das conversas no Android, acesse o seu aplicativo, toque sobre o ícone de três pontinhos no canto superior direito > Configurações > Conversas > Backup de conversas > Fazer backup. Se for sua a primeira vez, será preciso escolher a sua conta Google.

Imagem do topo: AP

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A origem da mumificação no Egito vem de muito antes da Era dos Faraós

Posted: 16 Aug 2018 05:39 AM PDT

As primeiras múmias geralmente são associadas com o Velho Reino do Antigo Egito, mas como uma investigação intensiva de múmias de 5.600 anos de idade confirma, os métodos utilizados para essa prática funeral icônica vêm de muito antes da era dos faraós.

• Múmia de mais de três mil anos é encontrada em tumba descoberta nos anos 1990 no Egito
• Múmia 'alienígena' encontrada no Atacama é na verdade um ser humano repleto de mutações

Pensava-se que a prática de mumificação e as técnicas usadas para embalsamar (como o uso de resinas) tinham se originado no Velho Reino do Antigo Egito (também conhecido como “Era das Pirâmides”), em torno de 2500 a.C. Mas essa interpretação foi desafiada por uma análise de 2014 de tecidos funerários encontrados na região sul do Egito, em Mostagedda, que empurrou a origem da mumificação egípcia 1.500 anos para trás.

A nova pesquisa, publicada nesta semana no periódico Journal of Archaeological Science pelo mesmo grupo de cientistas, amplia o nosso conhecimento sobre como e quando a prática de mumificação foi desenvolvida no Egito Antigo, incluindo os agentes utilizados no processo de embalsamamento. O novo estudo confirma a data de origem proposta no trabalho anterior, mas ao contrário da análise de 2014 dos tecidos funerários, essa última pesquisa foi conduzida na própria múmia. E isso nem é o mais significativo.

Um pedaço da Múmia Turin utilizada na análise. Imagem: Stephen Buckley/Universidade de York

“Embora a múmia não seja a primeira evidência a revelar os agentes formativos do embalsamento que datam de cerca de 4300 a.C., é o primeiro objeto intacto que revela uma parte vital do processo icônico que depois se tornaria a mumificação faraônica egípcia”, disse Stephen Buckley, arqueólogo da Universidade de York e co-autor do novo estudo, ao Gizmodo.

A múmia em questão é conhecida como Múmia S. 293 (RCGE 16550), e tem sido estudada por cientistas há mais de um século. Ela esteve exposta do Museu Egípcio em Turim desde 1901. A múmia é única por nunca ter sido exposta a tratamentos de conservação; sua condição imaculada faz dela um objeto ideal para análise científica.

Anteriormente, cientistas assumiram incorretamente que a Múmia S. 293 tinha sido mumificada naturalmente pelas condições quentes e secas do deserto, um processo conhecido como dessecação. A nova pesquisa mostra que esse não é o caso – a múmia foi produzida por embalsamadores que empregaram uma mistura de óleo de plantas, resina de coníferas aquecida, um extrato de planta aromática e uma goma/açúcar de plantas. Juntos, esses ingredientes tinham propriedades antibacterianas muito potentes.

“Pela primeira vez identificamos o que pode ser descrito como uma ‘receita de embalsamento’ egípcia – basicamente a mesma receita antibacteriana que se tornaria parte vital da mumificação durante o período faraônico perto de 3100 a.C.”, disse Buckley.

Utilizando microscópios, os pesquisadores examinaram os tecidos ao redor da múmia, enquanto uma análise química foi realizada para identificar os ingredientes da receita de embalsamento. Uma análise genética foi feita para identificar tanto o DNA humano quanto o não-humano (como material vegetal) associados à múmia. Nenhum DNA humano foi extraído do espécime, provavelmente resultado da exposição excessiva no museu.

O método de datação por radiocarbono definiu a origem da múmia entre os anos 3650 e 3380 a.C. Utilizando outra evidência, como as mudanças conhecidas da tecnologia têxtil egípcia, os autores estreitaram a data para algo entre 3650 a 3500 a.C. Uma análise do desgaste dentário sugere que a múmia tinha entre 20 a 30 anos de idade quando morreu.

Imagem microscópica de lençóis retirados da múmia. Imagem: J. Jones et al., 2018

A receita de embalsamento foi surpreendentemente similar a uma utilizada 2500 anos depois, quando a mumificação egípcia atingiu o seu pico cultural. Essa similaridade aponta para uma visão compartilhada da morte e de vida após a morte cerca de 500 anos antes de o Egito se tornar a primeira nação-estado do mundo, disse Buckley.

De fato, essa técnica de mumificação data do estágio de Naqada da pré-história egípcia, que aconteceu substancialmente antes do Período Faraônico. Mas as análises também revelaram o uso de uma resina de coníferas antibacteriana que não é nativa do Egito. Esse composto deve ter sido importado, provavelmente do Oriente Próximo, onde atualmente está Israel e a Palestina.

Isso é importante para o nosso entendimento da extensão do comércio antigo nesse período – sabíamos que existia comércio entre o Egito e o Oriente Próximo, mas a negociação de resinas de vegetais entre o Oriente Próximo e o sul do Egito é uma adição bem útil ao que sabíamos”, disse Buckley ao Gizmodo. “E sendo notavelmente semelhante aos enterros pré-históricos que datam de 4300 a.C. a 3100 a.C. em Mostagedda, se torna uma primeira indicação de que a receita de embalsamamento estava sendo utilizada em uma área geográfica mais ampla numa época em que o conceito de identidade pan-egípcia supostamente ainda estava em desenvolvimento“.

Múmias como essa são extremamente raras. Essa pesquisa nos dá uma visão importante das tecnologia empregadas pelos egípcios antigos, e da influência marcante da cultura do Egípcio pré-dinástico nos períodos subsequentes. Como mostra esse estudo, até a história antiga tem sua história antiga.

[Journal of Archaeological Science]

Imagem do topo: Múmia S. 293 (RCGE 16550). Crédito: Egyptian Museum, Turin/J. Jones et al., 2018

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