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- Esta imagem da Mona Lisa foi feita com bactérias E. coli
- Os melhores apps da semana para Android
- Pressão social de robôs é a mais nova ameaça tecnológica para as crianças
- Os melhores apps da semana para iPad e iPhone
Esta imagem da Mona Lisa foi feita com bactérias E. coli Posted: 18 Aug 2018 01:24 PM PDT Cientistas criaram esta imagem da Mona Lisa usando bactérias E. coli geneticamente modificadas. Os pesquisadores italianos não estavam apenas brincando com bactérias por diversão. Em vez disso, eles estavam tentando unir diferentes atributos para poder controlar grandes populações de bactérias — para talvez um dia construir dispositivos de transporte microscópicos ou até mesmo fazer impressão em 3D usando bactérias. • Cientistas projetaram bactéria para reproduzir uma imagem de Super Mario “Acho que é uma prova interessante do conceito de possivelmente usar bactérias como tijolos para construir estruturas na microescala de forma barata e fácil”, disse o autor do estudo, Roberto Di Leonardo, da Universidade de Roma “La Sapienza”, ao Gizmodo. As bactérias mudando de uma imagem de Einstein para uma imagem de Darwin. Esse gif foi acelerado; o tempo real foi cinco minutos. GIF: Frangipane et al (eLife 2018) A evolução produziu várias estratégias de sobrevivência legais, mas todos esses traços não aparecem no mesmo organismo. Você sabe, peixes são meio burros, mas eles conseguem respirar debaixo d’água, enquanto os humanos são menos burros, mas, infelizmente, suscetíveis ao afogamento. Nesse caso, os pesquisadores estavam interessados em unir a proteína sensível à luz proteorodopsina — basicamente, um painel solar para células — com o flagelo da E. coli, um minúsculo motor de cauda. Eles esperavam criar um sistema em que quanto mais luz uma bateria recebia, mais rapidamente sua cauda se moveria. Os pesquisadores emendaram o gene produtor de proteorodopsina às bactérias. Então, eles substituíram a lente de um projetor por uma de microscópio para projetar imagens em um palco que continha as bactérias, dois micrômetros por pixel. Os pesquisadores sabiam que bactérias de movimento mais lento recebendo menos luz se juntariam, enquanto as de movimento mais rápido recebendo mais luz se separariam ainda mais. Os padrões de aglomeração criariam a imagem resultante, em que regiões de mais bactérias apareciam brancas e regiões de menos bactérias apareciam pretas. Os pesquisadores reluziram os negativos para criar as imagens. Ainda havia alguns problemas, segundo o artigo —as bactérias demoravam para mudar de posições, e as imagens saíam difusas. Então, os pesquisadores configuraram um loop de feedback em que, a cada 20 segundos, as posições bacterianas eram comparadas à imagem final desejada. Lugares em que as bactérias se acumulavam em excesso foram clareadas para acelerar e espalhar as bactérias, e os lugares em que as bactérias se acumulavam muito pouco foram escurecidos para desacelerar as bactérias e causar mais aglomeração. O padrão de luz antes (à esquerda) e depois (à direita) das correções. Imagem: Frangipane et al (eLife 2018) Os pesquisadores apontaram que existem outros sistemas passivos em que bactérias modificadas geneticamente seletivamente aderem a superfícies. Mas, com o movimento, as bactérias presumem suas posições mais rapidamente. Christina Agapakis, diretora criativa da Ginkgo Bioworks que não esteve envolvida no estudo, ficou impressionada com o trabalho. “Isso é demais”, ela falou ao Gizmodo. Algum dia as bactérias reativas à luz irão alimentar máquinas microscópicas ou se tornar tijolos funcionais vivos e impressos em 3D? Só o tempo vai dizer. Mas, por ora, elas estão recriando a Mona Lisa. [eLife] Imagem do topo: Frangipane et al (eLife 2018) The post Esta imagem da Mona Lisa foi feita com bactérias E. coli appeared first on Gizmodo Brasil. |
Os melhores apps da semana para Android Posted: 18 Aug 2018 10:31 AM PDT Apps para recarregar seus cartões de transporte e fazer compras no exterior. Confira nossas sugestões desta semana de apps para dispositivos Android. Twitter LiteO Twitter tem uma versão Lite de seu aplicativo, destinada a países em desenvolvimento, que não contam com conexões rápidas, e também para quem quer economizar os dados da franquia. A versão 2.0 do app foi lançada esta semana, e traz diversos novos recursos, como notificações push, modo de economia de dados e modo noturno. Agora também dá para salvar tweets para ler mais tarde e baixar imagens para seu smartphone. Download: Twitter Lite (grátis) VouDO VouD é um aplicativo de mobilidade urbana. Seu carro-chefe é a recarga de cartões BOM, usado na região metropolitana, e Bilhete Único, usado na capital paulista. O aplicativo também conta com outros recursos interessantes, como um comparador de preços de aplicativos de transporte, recarga de celular e descontos em lojas. Download: VouD (grátis) GrabrTem muita coisa que é bem mais barata lá fora do que aqui. No entanto, viajar para o exterior é caro, e nem sempre algum amigo seu está com viagem marcada. O Grabr é um app que resolve esse problema. Você se cadastra na plataforma e posta seu pedido, com um link do produto que quer comprar. Pessoas que estão vindo daquele lugar para sua cidade podem, então, aceitar o pedido, comprar o produto e levá-lo até o comprador, ganhando uma recompensa em dinheiro por isso. Download: Grabr (grátis) StitcherO Stitcher é um app para ouvir podcasts. Ele tem como uma de suas principais vantagens o download automático por Wi-Fi de novos episódios dos podcasts que você assinou. Assim, você não gasta sua franquia de 4G e pode se manter informado e se divertir mesmo sem conexão de internet. Download: Stitcher (grátis, com anúncios) DominoO Domino é um jogo bem simples, com visuais muito interessantes. Seu objetivo é colocar uma peça de dominó no momento exato para que a cadeia de pedras caindo não seja interrompida. Download: Domino (grátis, com anúncios) Tem alguma sugestão? Deixe sua dica nos comentários! The post Os melhores apps da semana para Android appeared first on Gizmodo Brasil. |
Pressão social de robôs é a mais nova ameaça tecnológica para as crianças Posted: 18 Aug 2018 10:20 AM PDT Uma nova pesquisa mostra que as crianças são mais propensas que adultos a serem influenciados robôs, uma conclusão perturbadora, dado a rápida frequência com que crianças estão interagindo com máquinas socialmente inteligentes. Um experimento liderado por Anna-Lisa Vollmer, da Bielefeld University, na Alemanha, é um lembrete importante de que as tecnologias modernas podem ter um efeito profundo nas crianças, influenciando a forma como elas pensam e expressam suas opiniões — até quando elas sabem, ou pelo menos suspeitam, que suas opiniões estejam erradas. • Agora o robô bípede da Boston Dynamics faz corridas ao ar livre O ponto do experimento de Vollmer foi medir o impacto social exercido por robôs em crianças e adultos, particularmente na forma em que a pressão exercida por pares feita por robôs pode contribuir com a conformidade social. Os resultados, publicados na Science Robotics, mostram que os adultos são imunes à influência robótica, mas o mesmo não pode ser dito sobre as crianças, que obedeceram (ou se acomodaram) às opiniões de um grupo de robôs, mesmo quando essas opiniões estavam claramente erradas. Esta pesquisa significa que nós precisamos ficar de olho nos efeitos sociais exercidos por robôs e a inteligência artificial nas crianças — um problema crescente dada a frequência com que crianças estão interagindo com máquinas sociais. Captura de tela do paradigma de Asch. Crédito: Vollmer et al., Sci. Robot. 3, eaat7111 2018 A equipe de Vollmer usou uma técnica estabelecida desenvolvida pelo psicólogo Solomon Asch, agora conhecida como paradigma de Asch. Esta técnica mede como as pessoas se adequam aos outros durante um tarefa simples de julgamento visual. Neste caso, Vollmer pediu aos participantes para fazerem uma tarefa de correspondência de linhas verticais na tela de um computador. O teste não é difícil, e é fácil saber quais das duas linhas se encaixam em um tamanho. O ponto é que o teste não é sobre precisão, mas avaliar a habilidade de os participantes resistirem à conformidade (ou influência) quando seus pares fornecem a resposta errada. Para este novo estudo, Vollmer executou testes com adultos e crianças. Um total de 60 adultos foi dividido em três grupos: um formado por uma pessoa (de controle), um grupo com três outras pessoas e um grupo com três robôs (foi usado para o experimento robôs Nao, da Softbank Robotics). Em 2/3 dos testes, todos os membros do grupo de pares (o de pares humanos e robóticos) unanimemente deram a resposta errada. Em conformidade com outros estudos, os adultos frequentemente concordam com as opiniões de seus pares humanos, mesmo quando as respostas são obviamente erradas. Mas os adultos não eram persuadidos pela pressão de pares exercida pelos robôs, resistindo às respostas incorretas impostas pelas máquinas. O interessante é que esse estudo contraria a tese de que "os computadores são atores sociais", que diz, nas palavras dos autores do estudo, que "as pessoas de forma natural e inconsciente tratam computadores e outras formas de mídia de uma forma que é fundamentalmente social, atribuindo qualidades humanas à tecnologia." Teste com humanos e pares robôs. Crédito: Vollmer et al., Sci. Robot. 3, eaat7111 2018 O mesmo experimento foi feito com 43 crianças com idade entre 7 e 9. O teste era idêntico ao dado aos adultos, a única exceção é que não havia um grupo de pares humanos; já é sabido que as crianças são mais suscetíveis à pressão social. Neste caso, os pesquisadores queriam se concentrar nos pares robôs. Os resultados mostraram que, diferente dos adultos, as crianças foram "significantemente influenciadas" pela presença de pares robóticos, fornecendo respostas incorretas idênticas em quase 75% das vezes. Uma possível explicação é que as crianças estão meramente reagindo à novidade da situação, que é compartilhar um espaço social com robôs. Mas "esta crítica não tem fundamento", dizem os pesquisadores, pois não houve redução de precisão observada no grupo de controle. Uma outra possibilidade é que as crianças se sentiram intimidadas pela presença de um adulto no experimento, que estava na sala durante a tarefa. Novamente, os pesquisadores discordam, dizendo que "isso ainda sugere que os robôs exerceram pressão de pares e não invalida as observações e conclusões", acrescentando que robôs "provavelmente serão uma propriedade das pessoas ou organizações, e podem ser representantes para pressão social indireta." Teste de uma das 43 crianças com robôs. Crédito: Vollmer et al., Sci. Robot. 3, eaat7111 2018 Esta observação — de que robôs têm o aparente poder de induzir as crianças — é importante. Sobre o assunto, os pesquisadores escreveram no estudo:
Posteriormente, os pesquisadores recomendam discussões contínuas sobre o assunto, como medidas de proteção como regulações de produtos para minimizar os riscos às crianças durante as interações com máquinas durante a infância. Sem dúvidas, à medida que robôs socialmente inteligentes e inteligência artificial se tornam mais poderosos e difundidos, o potencial dano às crianças deve seguir o mesmo caminho. Este estudo mostra que as crianças não têm faculdade intelectual ou força emocional para resistir à influência exercida por essas tecnologias. É uma descoberta séria, que exige maior estudo e ação. Imagem do topo por Vollmer et al., Sci. Robot. 3, eaat7111 2018 The post Pressão social de robôs é a mais nova ameaça tecnológica para as crianças appeared first on Gizmodo Brasil. |
Os melhores apps da semana para iPad e iPhone Posted: 18 Aug 2018 06:49 AM PDT Apps para fazer compras no exterior, fazer anotações e comparar os preços dos apps de corrida particular. Veja estas e outras dicas na nossa lista para iOS: VouD
Download: VouD (grátis) Grabr
Download: Grabr (grátis) DailyFocus
Download: DailyFocus (grátis) Memo
Download: Memo (grátis) Hello Neighbor
Download: Hello Neighbor (grátis) Tem alguma sugestão? Deixe sua dica nos comentários! The post Os melhores apps da semana para iPad e iPhone appeared first on Gizmodo Brasil. |
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