sexta-feira, 28 de setembro de 2018

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A LG deu uma boa ideia de como vai ser o smartphone V40 ThinQ com cinco câmeras

Posted: 27 Sep 2018 03:04 PM PDT

O mês de outubro vai ser cheio de lançamentos de smartphones, e um dos eventos mais esperados é o da LG, que será realizado no dia 3 de outubro, nos Estados Unidos. O fato é que a marca propositalmente deu uma queimada na largada e já adiantou alguns detalhes do visual do smartphone V40 ThinQ.

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Em um vídeo liberado oficialmente pela companhia na Coreia do Sul, dá para ver que ele tem três câmeras na traseira e que há um sensor de impressão digital na parte de trás. Não foi revelado o visual do aparelho de frente no vídeo, mas vazamentos anteriores, como o do Evan Blass (linkado abaixo), mostram que ele terá dois sensores para selfie e um notch.

Depois no notch, a nova onda parece ser as câmeras triplas traseiras. Crédito: LG

O corpo do V40 ThinQ é todo de metal, e o aparelho será comercializado em três cores com nomes poéticos, do jeito que a galera do marketing gosta: cinza platinum, vermelho carmim e azul morokan.

Outro detalhe que deu para saber do aparelho é o tamanho da tela. Ela é um pouco maior que a do seu antecessor: o V35 tinha uma tela OLED de 6 polegadas, enquanto a do V40 é de 6,4 polegadas, provavelmente OLED também, já que a tecnologia é usada em todos os aparelhos topo de linha da fabricante sul-coreana.

Fora isso, não dá para saber muito o que tem por dentro. Aí é só especulação. Acredita-se que ele terá o processador Qualcomm Snapdragon 845, conte com um sistema Quad DAC (esquema de som interessante para quem for audiófilo) e um botão dedicado para o Google Assistente.

Do ponto de vista de relações públicas, a manobra é interessante, pois o teaser liberado pela LG causou uma atenção antecipada ao aparelho. Por outro lado, mostra que a empresa quer ser "lembrada" em meio a tantas coisas que vão acontecer nas próximas semana, com o lançamento de um novo Pixel, pelo Google, um novo aparelho gamer da Razer, além de um evento no Brasil sobre um novo Motorola (que eu chuto que seja o primeiro aparelho com Android One do mercado).

Diferente da Samsung, que é uma das maiores fabricantes do smartphones do mundo, a LG tem tido algumas dificuldades nesses segmento. Em julho deste ano, a LG reportou perdas e queda de vendas na área móvel. Logo, o V40 pode representar uma nova oportunidade para a companhia começar a reverter esse quadro (ou não).

Só teremos os detalhes do aparelho V40 em 3 de outubro, durante lançamento mundial. Daí teremos alguma ideia se o novo smartphone vai ser um sucesso ou flopar.

[Phandroid via Verge]

Fotos por LG

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Visite (no Street View) a garagem onde o Google nasceu há 20 anos

Posted: 27 Sep 2018 01:48 PM PDT

Você lembra onde estava há 20 anos? Larry Page e Sergey Brin, os fundadores do Google, provavelmente estavam na garagem de Susan Wojcicki, que alugou o imóvel e, mais tarde, se tornaria a primeira diretora de marketing da empresa — hoje, ela é CEO do YouTube.

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Era lá o escritório improvisado da empresa que, em alguns anos, mudaria muita coisa no cenário da tecnologia. Para comemorar o vigésimo aniversário do Google, o Maps recriou a garagem de Susan no Street View, e você pode dar uma voltinha e uma olhadinha em como eram as coisas.

Na garagem em si, entre um rolo de papel-toalha, caixas e mais caixas, uma máquina de lavar roupas e todo tipo de bagunça que a gente acumula nesses lugares, tem um computador com a tela ligada na primeira página inicial do buscador.

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Você também pode caminhar pela recriação virtual da casa e entrar no quarto que servia, então, de "escritório mundial do Google", como se lê em um quadro branco na parede. Lá, ficavam mais quatro computadores com seus monitores de tubo, papéis e mais caixas, um teclado musical, um suéter de Harvard e um teclado musical.

A reconstrução foi feita a partir de um vídeo gravado por Harry, o sexto funcionário da empresa, em 1998. Além da curiosidade, ela traz um sentimento muito grande de nostalgia, com eletrônicos antigos, como um discman, e itens da moda, como uma esfera de arco-íris. Tire cinco minutinhos do seu dia e faça essa viagem no tempo.

[Google]

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O crescimento da energia limpa pode alimentar um dos setores industriais mais sujos do mundo

Posted: 27 Sep 2018 12:11 PM PDT

Uma das ironias da transição para a energia limpa é que teremos que minerar muita porcaria da Terra para fazer isso. De maneira similar aos nossos computadores e celulares, turbinas eólicas e painéis solares são dispositivos de alta tecnologia, cuja produção também demanda um punhado de metais e minerais espalhados por toda a tabela periódica — e por todo o planeta também.

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Isso inclui elementos que, hoje, vêm de partes do mundo com governos instáveis ou onde a fiscalização precária leva à exploração de mão de obra e à violência. Um relatório recente alerta que a transição para a energia limpa pode fomentar novos conflitos pela mineração de minerais raros, cobalto, lítio e uma série de outras matérias-primas muito necessárias, a menos que as empresas e os governos tomem medidas proativas para evitar que isso aconteça.

Muitos desses materiais serão difíceis de substituir em larga escala. Nós precisamos de metais de terras raras, por exemplo, para produzir os poderosos ímãs das turbinas eólicas modernas, enquanto a alta densidade de energia do lítio para baterias o torna a escolha preferida para montadoras de veículos elétricos. Até aperfeiçoarmos a reciclagem desses minerais, a principal opção continua sendo minerá-los.

"Este relatório foi estimulado por conversas sobre o papel da mineração em uma transição para uma economia de baixo carbono", diz a coautora do documento, Clare Church, do Instituto Internacional para o Desenvolvimento Sustentável. "Nós notamos que havia um vácuo no que diz respeito às discussões sobre governança."

Para começar a preencher essa lacuna, o relatório identifica 23 principais metais e minerais necessários para construir a infraestrutura verde de amanhã, incluindo turbinas eólicas, painéis solares, veículos elétricos e baterias, cuja demanda deve "crescer exponencialmente até 2050".

Os autores mapearam reservas de mineração estabelecidas para metais críticos e cruzaram com informações sobre a fragilidade e a corrupção dos Estados, como forma de identificar potenciais pontos de conflitos.

O resultado disso? "Reservas significativas" de todos os 23 metais verdes e minerais cruciais estão localizados em potenciais zonas de conflito, concentradas na América do Sul, na África Subsaariana e no Sudeste Asiático.

Alguns desses locais, como a República Democrática do Congo, já foram alvos de um escrutínio internacional por causa de violações de direitos humanos no setor de mineração, incluindo o uso de trabalho infantil forçado em minas de cobalto.

Além disso, espera-se que as reservas de cobalto do país — estimadas em 50% do total global — se tornem ainda mais importantes no futuro, já que empresas como Apple e Samsung, que usam este metal em seus smartphones, competem com a demanda de setores emergentes, com a indústria de baterias de íons de lítio.

Zimbábue, lar de uma das maiores reservas de lítio do mundo, deve testemunhar um grande aumento da extração do mineral nos próximos anos, o que traz preocupações sobre futuros abusos de direitos humanos, como já aconteceu nas minas de diamantes no país.

A mineração de metais de terras raras — atualmente concentrada na China, onde algumas comunidades já pagam a conta tóxica — deve crescer junto com a demanda no setor de energia eólica. E a lista segue adiante.

Reservas globais de cobalto (verde brilhante) e de metais de terras raras (verde escuro) mapeadas em países codificados por cores pelo seu "índice de fragilidade", com cores mais quentes indicando um estado mais frágil e propenso a conflitos. Fonte: IISD

Nada disso é surpresa para David Abraham, membro sênior do Instituto para a Análise da Segurança Global e especialista em indústrias de metais raros. “O conflito pode chegar a qualquer lugar”, diz ele ao Gizmodo, acrescentando que toda vez que cavamos depósitos de fácil acesso, isso cria escassez adicional, o que pode incentivar as empresas a se voltarem para fontes mais sombrias.

De modo geral, a questão já está no radar da indústria de tecnologia, afirma Abraham, e empresas como a Apple adotaram medidas para garantir suas cadeias de suprimentos.

Church espera que este relatório estimule o setor de tecnologia limpa a se antecipar aos problemas futuros da cadeia de suprimentos. Isso inclui recomendações tanto para o setor privado quanto para o setor público ajudarem a tornar a transição de energia verde mais justa, como maior transparência na cadeia de suprimentos, mais cooperação com as minas artesanais de pequena escala e reforço e ampliação das regulamentações existentes, como as leis 3TG da União Europeia — 3TG significa tin (estanho), tungsten (tungstênio), tantalum (tantálio) e gold (ouro); essas leis existem para garantir que a extração desses minerais na República Democrática do Congo não incentive conflitos armados.

Não há dúvidas de que uma transição de energia limpa precisa acontecer para evitar os piores impactos das mudanças climáticas. Vamos torcer para que isso não aconteça às custas de alguns dos trabalhadores e regiões mais vulneráveis ​​do mundo.

Imagem do topo: Um homem carrega cobalto não refinado perto de uma mina no sudeste da República Democrática do Congo. Foto: AP

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Novos drones Mavic 2 chegam ao Brasil no último trimestre — e é melhor rezar para o dólar não aumentar

Posted: 27 Sep 2018 10:44 AM PDT

A DJI anunciou recentemente a nova série de drones Mavic 2 em mercados internacionais. Basicamente, são dois modelos: o Mavic 2 Pro e o Mavic 2 Zoom, com melhoria nos sensores e autonomia. A boa notícia é que eles devem chegar em breve por aqui, mais especificamente, no último trimestre. E, olha, se você se interessa por essa categoria de produto (na verdade, qualquer uma que use componentes importados), é melhor rezar para o dólar não subir mais.

Os drones da série Mavic 2, da DJI, vêm com câmeras mais potentes e vários sensores

Para começar, drones não são baratos, e, a julgar pelo preço lá fora, os novos modelos podem chegar bem caros. O Mavic 2 Pro, que inclui uma câmera Hasselblad com um sensor de uma polegada, é vendido lá fora por US$ 1.450 (R$ 5.784 em conversão direta e na cotação do dia). Já o Mavic 2 Zoom (que conta com zoom óptico) custa US$ 1.250 (cerca de R$ 4.986).

Clique aqui para ver as imagens ampliadas dos drones Mavic 2.

Fisicamente, os dois drones são muito parecidos e super compactos. A diferença do preço entre eles está basicamente no hardware, e a gente já falou com detalhes sobre isso. Porém, abaixo, trouxemos um resumão do que cada um dos dispositivos promete fazer:

Mavic 2 Pro

Um drone com uma Hasselblad. É isso. Aqui, estamos falando de um sensor de uma polegada e que capta em 10-bit. Na prática, isso quer dizer que você terá mais informações (capta mais de 1 bilhão de cores) para fazer manipulação de imagem. Logo, se você não manja muito de edição avançada de vídeo, talvez seja muita areia para o seu caminhão.

A resolução da câmera é de 20 megapixels, com abertura ajustável entre f/2.8 e f/11 e captura de vídeos em 4K HDR. Tudo isso em um corpo de menos de 1 kg (907 gramas, para ser mais preciso). O Mavic 2 Pro pode atingir até 72 km/h e suporta uma distância de até 8 km do controlador.

Para evitar colisões, ele conta com dez sensores, inclusive na parte de cima do aparelho. Isso é para que ele não se autodestrua em locais fechados. Melhor assim, né?

Mavic 2 Zoom

Opção menos cara, o Mavic 2 Zoom possibilita fazer zoom óptico de até 2x — isso já existia em drones industriais da companhia, e esse, voltado para o consumidor final, é o primeiro a contar com a funcionalidade.

A sua câmera é de 12 megapixels, cuja distância focal da lente é 24mm-48mm, feita por um sensor de 1/2,3''. Ah, e ele também conta com os mesmos sensores anticolisão do Mavic 2 Pro.

O diferencial do Mavic 2 Zoom está em dois modos de filmagem. Um deles é o Dolly Zoom. É um negócio meio difícil de explicar, mas é basicamente um efeito que causa certa "vertigem". O drone se move para longe do objeto a ser capturado, enquanto a câmera opera o zoom. Ele faz parecer como se o objeto estivesse em um lugar, parado, enquanto o mundo ao redor dele se distorce. Se ficou difícil de entender, dê um olhada nesse vídeo abaixo.

O outro modo é o Super Resolution, que permite tirar fotos gigantes panorâmicas de 48 megapixels. Basicamente, ele junta nove fotos com a lente telefoto para formar uma gigantesca.

Imagens por Raul Marrero/Gizmodo

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Google faz competição para engenheiros de software, e os melhores podem trabalhar na empresa

Posted: 27 Sep 2018 08:02 AM PDT

Se você é engenheiro de software e quer encarar um desafio, o Google tem uma proposta para você. É o Kickstart, competição global de desafios algoritmos. Quem se destaca no concurso pode até mesmo participar do processo seletivo no Centro de Engenharia do Google em Belo Horizonte, que pretende se reforçar com 50 novos profissionais até o fim do ano.

A competição acontece ao longo do ano, com rodadas independentes. Então, para participar, é só se inscrever em uma das próximas edições. Elas acontecem no dia 30 de setembro, às 16h; e no dia 21 de outubro, às 10h (horários de Brasília). As etapas duram três horas cada.

Podem participar estudantes universitários ou profissionais da área que estejam interessados em trabalhar no Google. Basta acessar o site da competição e se inscrever. Boa sorte!

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Novo cartão do Nubank vai permitir pagar sem passar na maquininha

Posted: 27 Sep 2018 07:12 AM PDT

O cartão de crédito Nubank está com um visual novo, mais limpo. A companhia preparou um evento nesta quinta-feira (27) para apresentar a nova aparência para jornalistas.

A tonalidade do roxo mudou, o posicionamento dos elementos também, mas a novidade mesmo é que ele ganhou a tecnologia contactless – ou seja, você não precisará passá-lo na maquininha; basta encostar e depois inserir a senha. É praticamente a mesma coisa que pagar via celular, com Android Pay, Apple Pay ou Samsung Pay.

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Nem todas as maquininhas são compatíveis com a tecnologia, mas, segundo a empresa, a maioria delas já oferece suporte ao contactless.

Outro objetivo com o redesenho do cartão foi torná-lo mais “compartilhável”. Muitos usuários do Nubank recebem o cartão e compartilham uma foto nas redes sociais, às vezes não escondendo a informação mais sensível: o número. Isso fazia com que a empresa bloqueasse muitos cartões.

A parte da frente tem apenas o logo do Nubank, o nome do cliente ao lado, a bandeira Mastercard e o chip, com um ícone do contactless.

Na parte de trás, estão o número, a data de emissão, a validade e o código de segurança. Além disso, contatos de suporte da empresa e a indicação se o cartão é “Platinum” ou “Gold”.

A emissão do novo cartão começa na semana que vem, e os usuários o receberão conforme os cartões atuais vencerem.

David Veléz, CEO e fundador do Nubank, falou durante o evento sobre o tamanho da fintech. Segundo ele, o Nubank já é considerado o “maior banco digital do mundo, excluindo os concorrentes asiáticos”. São cinco milhões de clientes de cartão de crédito e 2,5 milhões de usuários da NuConta.

Questionado sobre a possibilidade de o novo cartão oferecer suporte à função de débito e permitir saques via NuConta, o executivo se esquivou: “Essa é uma das coisas que as pessoas mais pedem para nós, e o que eu posso dizer é que ouvimos muito os nossos clientes”.

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Executivo do Facebook veste camisa da empresa e rebate críticas de cofundador do WhatsApp

Posted: 27 Sep 2018 06:41 AM PDT

Esta semana tem sido bem legal para quem gosta de uma treta envolvendo os ultrarricos de empresas de tecnologia, com dois executivos trocando farpas sobre a forma de gestão do Facebook. Mais especificamente, David Marcus (foto acima), líder da divisão de pesquisa de blockchain da rede social, e Brian Acton, um dos cofundadores do WhatsApp.

• Cofundador do WhatsApp revela por que deixou o Facebook, abrindo mão de milhões de dólares

A rixa esquentou na manhã desta quarta-feira (26), quando a Forbes publicou uma entrevista com Acton — que a gente repercutiu aqui no Gizmodo. O cofundador do WhatsApp deixou o Facebook um ano atrás — três anos e meio depois de vender o WhatsApp para o Facebook por US$ 22 bilhões. Meses depois de sua saída, ele ajudou a liderar a hashtag #DeleteFacebook e deu US$ 50 milhões para a Signal Foundation, que criou um app concorrente de mensagens, o Signal, além de um protocolo de criptografia usado pelo WhatsApp. Na entrevista para a Forbes, Acton explicou por que ele estava tão ansioso para deixar o Facebook a ponto de também abrir mão de US$ 850 milhões em ações não investidas.

Acton disse que a principal razão pela qual ele deixou a empresa foi porque discordava do desejo dos executivos do Facebook de focar em ferramentas analíticas corporativas e em anúncios direcionados. E ele contou à Forbes que Mark Zuckerberg, CEO do Facebook, priorizava monetização em detrimento da criptografia. “Vendi a privacidade dos meus usuários por um benefício maior”, Acton falou à Forbes. “Tomei uma decisão e fiz um concessão. E vivo com isso todos os das.”

O artigo veio dois dias depois de os fundadores do Instagram, Kevin Systrom e o brasileiro Mike Krieger, deixarem o Facebook — uma decisão que supostamente viria de seus conflitos com Zuckerberg. Embora os executivos do Instagram tenham sido mais congênitos em suas declarações de despedida (explicando que queriam “explorar nossa curiosidade e criatividade novamente”) do que Acton, a atenção para os problemas do Facebook com os agora ex-executivos em ambas as empresas adquiridas trouxe uma enxurrada de atenção negativa para a liderança de Zuckerberg.

Bom, agora o Facebook e Zuckerberg tem em David Marcus, líder dos esforços de blockchain do Facebook, um defensor. Marcus assumiu a posição depois de uma passagem como chefe do Facebook Messenger. No post público de Facebook intitulado “O outro lado da história“, Marcus disse que se sentiu impelido a escrever por causa da lembrança de eventos “que diferem muito da realidade que testemunhei em primeira mão”.

O Facebook não respondeu a um pedido do Gizmodo para comentar as declarações de Marcus ou de Acton. Marcus escreveu que o Facebook não pediu a ele para escrever o post e que a publicação continha suas “opiniões pessoais exclusivamente”.

Marcus escreveu que Zuckerberg realizou o desejo dos fundadores do WhatsApp por um layout de escritório único mais espaçoso, apesar de “irritar as pessoas no Facebook”. Em relação à discordância sobre criptografia, Marcus escreveu que Zuckerberg defendeu uma criptografia forte após o cofundador do WhatsApp Jan Koum Zuckerberg convencê-lo da importância disso. E Marcus respondeu aos comentários de Acton sobre a abordagem do Facebook ao modelo de negócios do WhatsApp, escrevendo que Zuckerberg “protegeu o WhatsApp por um período muito longo” e sugeriu que Acton era “passivo-agressivo” em sua abordagem e o acusou de “ativamente retardar a execução e nunca entrar de verdade nela”.

E aí Marcus foi mais fundo:

Por fim — me chame de antiquado. Mas acho que atacar as pessoas e a empresa que te fizeram um bilionário e que fez o máximo, sem precedentes, para te proteger e acomodá-lo por anos demonstra pouca classe. É, na verdade, um novo padrão de baixa classe.

Ele concluiu dizendo que o Facebook melhora bilhões de vidas. “Porque conectar pessoas é uma missão nobre, e o mal é superado de longe pelo bem”, escreveu.

Apesar do descontentamento e da diferença de opiniões, há duas vidas que se beneficiaram muito do Facebook — as de Marcus e Acton.

[Facebook, Forbes]

Imagem do topo: Getty

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Guiabolso agora usa inteligência artificial para te dizer como gastar seu dinheiro

Posted: 27 Sep 2018 05:55 AM PDT

O Guiabolso promoveu uma série de alterações em seu serviço, desde o nome (que largou o "B" maiúsculo, caso você preste atenção nessas coisas) até o logotipo. Mas o mais importante são as novidades dentro do app, e uma delas, ao menos, parece ser bem promissora, caso cumpra as expectativas: o Guia, uma funcionalidade para te ajudar a gastar melhor o seu dinheiro.

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Em termos simples, o Guia é um recurso que usa inteligência artificial para te dizer como gastar sua grana. Mais especificamente, a funcionalidade traz mensagens com números reais do gasto do usuário e seleciona, por meio de algoritmos, o que é mais relevante para ele.

Segundo o Guiabolso, a novidade vem com uma série de recursos visuais para te ajudar, com alertas de texto, gráficos com informações reais, imagens, vídeos e enquetes. CEO da fintech, Thiago Alvarez diz que a ideia do app renovado é entender as escolhas dos usuários para os ajudar em seus objetivos, sejam eles ganhar mais, gastar melhor ou guardar dinheiro. "Queremos fazer a conta que ninguém te conta, indicar, por exemplo, quando a pessoa está pagando mais tarifa bancária do que deveria", afirma Alvarez.

Imagem: Guiabolso

O algoritmo do Guiabolso dará conselhos com base em áreas em que você tem gastado muito dinheiro, alertas para taxas de juros ou tarifas, além de incentivos para investir de modo mais eficaz e mensagens de parabenização para incentivar uma boa saúde financeira — apesar dos vários recursos úteis, esse último não parece servir para muita coisa.

Se você não é familiarizado com o app, as informações sobre gastos são obtidas por meio de um acesso de somente leitura à sua conta corrente. Dessa forma, a aplicação consegue ter uma noção dos seus gastos.

Fazendo inimigos

Se tem um setor em que você enfrentará dificuldades no Brasil caso queira se aventurar com o seu negócio, esse setor é o financeiro/bancário — pergunte aos proprietários de casas de câmbio de moedas virtuais. Com o Guiabolso, não foi diferente. O Bradesco entrou com uma ação contra a fintech, dizendo que os dados dos usuários são de responsabilidade deles. O banco diz não ter liberado o acesso às contas e afirma não ter sido informado pelos clientes sobre o compartilhamento de informações com o app.

A base da ação do Bradesco na Justiça é o risco de quebra de sigilo. Esse impasse levou à intromissão do Ministério da Fazenda, que pediu ao Cade (Conselho Administrativo de Defesa Econômica) uma investigação para averiguar possível abuso de poder dominante por parte do banco.

É bom lembrar que a altercação entre Guiabolso e Bradesco vem de longa data. No fim de 2014, nos primeiros passos do app, o banco pensou em investir na expansão do serviço por meio de um programa de incentivo a startups. A contrapartida seria que o Guiabolso ofereceria aos usuários apenas produtos do Bradesco. A oferta foi rejeitada pela fintech, e isso teria levado a uma retaliação do banco, segundo pessoas familiarizadas com as conversas entre as duas partes. Em março de 2016, então, o Bradesco decidiu ir à Justiça contra o app.

Em seu comunicado à Justiça, a Fazenda agora reforça que os dados bancários pertencem aos clientes, e não aos bancos. Como parte de sua postura sobre o assunto, o órgão também enviou ao Congresso dois projetos de lei que visam a dar mais liberdade de compartilhamento dos dados bancários aos usuários, que poderiam até obter vantagens por isso, como taxas de juros mais baixas em linhas de crédito feitas sob medida, como destaca a Folha de S.Paulo.

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Sony começa a liberar suporte a jogos multiplataforma no PS4, e Fortnite é o primeiro título

Posted: 27 Sep 2018 05:26 AM PDT

O Fortnite conseguiu. O jogo de battle royale, que se tornou incrivelmente popular no último ano, parece finalmente ter conseguido fazer a Sony se render. Isso porque a empresa japonesa, que havia se recusado a ser boazinha com outras plataformas de jogos, agora vai oferecer crossplay (jogo entre diferentes plataformas), e o primeiro jogo a receber suporte a isso será o Fortnite.

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O Kotaku foi o primeiro veículo a reparar no anúncio, que apareceu no blog de PlayStation da Sony. No post, o presidente e CEO da Sony Interactive Entertainment, John Kodera, aponta que essa é uma “enorme mudança de política” para a companhia, que notoriamente vinha recusando que seus usuários jogassem jogos com proprietários de outros consoles ou sistemas.

Há muito tempo, isso vem sendo um aborrecimento (a Microsoft tem pedido para a Sony liberar o crossplay há anos), mas não era algo em que as pessoas baseavam todas suas decisões de compra de console. Com 80 milhões de usuários ativos, o PS4 segue sendo o console mais vendido disponível no mercado atualmente, e a Sony até agora não precisou ser legalzinha com as outras plataformas.

O Fortnite mudou isso. O jogo é conhecido por funcionar em basicamente todas as plataformas, incluindo Mac, Windows, Android, iOS, Nintendo Switch e Xbox One. A Sony era uma exceção importante. Na E3, Phil Spencer, chefe da marca Xbox na Microsoft, apontou que essa decisão feria os interesses das crianças — que não conseguiriam necessariamente compreender a complexidade da decisão da Sony.

Embora a Sony não esteja afirmando que foi o Fortnite ou seus desenvolvedores que mudaram a visão da Sony sobre o assunto, seria tolo presumir que seja uma coincidência que o primeiro jogo com crossplay no PS4 seja um open beta de Fortnite. O beta começou nesta quarta-feira (26), caso você queira pegar seu PS4 e ensinar para a molecada que joga o game em iPhones antigos como é que se domina uma partida de battle royale.

[Kotaku]

Imagem do topo: Fortnite

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Oculus Quest é a aposta do Facebook por um headset de realidade virtual decente sem fios

Posted: 27 Sep 2018 04:31 AM PDT

Realidade Virtual é ainda algo complicado. Dispositivos como o Rift e o Vive provaram que o mundo imersivo virtual já está ao nosso alcance, mas pouca gente liga para isso. O problema é que os headsets de realidade virtual ainda têm "arestas ásperas". Eles não são precisos o suficiente e ainda são caros para a maioria das pessoas. Mas, com o novo Oculus Quest, o Facebook acha que pode resolver alguns dos problemas dessa tecnologia.

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Inicialmente chamado de Santa Cruz, o Quest é um headset high-end de realidade virtual de que a companhia tem dado amostras desde 2016. Diferentemente do PS VR ou de um Vive Pro, o Quest é independente — na prática, isso significa que não tem fios para você tropeçar e não tem necessidade de um computador para "fornecer" processamento gráfico. O Quest irá também funcionar com os softwares anteriores da Oculus, então, no lançamento, conteúdo não deve ser um problema para a plataforma.

A Oculus vai incluir dois controles Rift Touch com o Quest com o objetivo de fornecer um método familiar e consistente de interagir com os objetos em um espaço virtual. O Quest também conta com seis degraus de liberdade, então não só você pode balançar a cabeça para olhar as coisas, como o headset consegue monitorar seus movimentos de cabeça (e talvez do seu corpo), de modo que você poderá aproveitar a experiência utilizando um aparelho que não exige fios. Diante de tudo isso, chama a atenção o preço sugerido do Quest: US$ 400.

Esse é o mesmo preço do bundle à venda com o Rift, US$ 100 mais barato que o Vive, da HTC; e US$ 400 mais barato que o Vive Pro — isso sem contar os PCs superequipados que ajudam a fornecer a experiência com esses dispositivos. Com um preço mais acessível e sem a necessidade de um computador caríssimo, a Oculus espera que dez milhões de pessoas invistam em seu ecossistema. Nesse momento, o CEO do Facebook, Mark Zuckerberg, disse que a Oculus deveria se tornar uma plataforma autossustentável que vai gerar receita para desenvolvedores, mantendo um ecossistema rico em conteúdos de realidade virtual.

Infelizmente, durante o anúncio do Quest na Oculus Connect 5 (conferência de desenvolvedores da empresa), Zuckerberg não mencionou as especificações ou os detalhes ópticos do dispositivo. No comunicado da empresa à imprensa, só é mencionada a resolução 1.600 x 1.400 e o fato de que ele conta com armazenamento de 64 GB. E, para tornar o assunto ainda mais esquisito, parece que o Quest não vai ser vendido até a primavera no hemisfério norte (entre março e junho) de 2019.

Imagens: Oculus

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