domingo, 30 de setembro de 2018

Gizmodo Brasil

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A mais recente falha de segurança do Facebook foi a gota d’água para mim

Posted: 29 Sep 2018 01:17 PM PDT

O Facebook relatou, nesta sexta-feira (28), uma enorme falha de segurança. Quase 50 milhões de contas foram afetadas pela falha, embora ainda não esteja claro se as contas foram usadas para fins escusos ou se dados pessoais foram acessados. A minha conta pode ser uma das afetadas. Sei disso porque, quando fui checar, o Facebook havia me desconectado. A essa altura, caí de cara no teclado, sem saber o que fazer. Já tenho aguentado muita porcaria dessa empresa há anos. Já estou cansado.

• Facebook tem 50 milhões de contas afetadas em enorme falha de segurança
• Facebook está dando para anunciantes informações que você sequer forneceu ao site

Faz quase 15 anos que tenho um perfil no Facebook. Entrei quando estava na faculdade, assim como muita gente da minha idade, e, na época, Mark Zuckerberg gostava de se referir ao site como um diretório. É assim que as pessoas o usavam no começo. Se você entrou para o Facebook em 2004, como eu, tudo o que você conseguia fazer no “Thefacebook ponto com” era adicionar algumas informações de contato e uma foto de perfil. Isso era ótimo na época, porque criar um site pessoal ainda era difícil para muita gente, e o Facebook facilitava isso para que você pelo menos se apresentasse na rede.

Muita coisa aconteceu desde então. O Facebook cresceu e se tornou uma das empresas mais poderosas e secretas do mundo. Mark Zuckerberg, antes um CEO nervoso e com dificuldades em público, agora é um dos homens mais ricos na Terra. O Facebook tem cerca de 2,23 bilhões de usuários no mundo todo, e a empresa já foi acusada de fomentar genocídio, violar a privacidade dos usuários, compartilhar dados privados de usuários de forma imprudente, espalhar notícias falsas e de destruir a democracia norte-americana. E essa é a lista reduzida.

Tudo isso, e agora essa notícia de que o Facebook não consegue manter dezenas de milhões de contas longe das mãos de hackers? Sinceramente, estou exausto. Ao longo dos anos em que tenho usado o Facebook, sempre pareceu que essa rede social esteve tomando mais de mim do que me oferecendo alguma coisa.

Bom, tecnicamente falando, acho que ela está dando mais para os anunciantes, mas, quanto a mim, acho que estou me ferrando. Assim como várias coisas na internet, o Facebook é um serviço livre que sou bem-vindo a usar se eu der para a empresa uma quantidade incontável de informações pessoais minhas. Quando o escândalo da Cambridge Analytica explodiu há alguns meses, foi preocupante que o Facebook tivesse deixado aqueles dados chegarem às mãos erradas. No entanto, com essa nova falha, parece claro que o site não consegue proteger meus dados mesmo quando está ativamente tentando fazer isso. A empresa admitiu que os tokens de acesso (pedaços de código que os hackers poderiam usar para assumir o controle de contas) de 50 milhões de pessoas haviam sido comprometidos nessa mais recente brecha. O Facebook resetou os tokens de acesso de mais 40 milhões de usuários em uma “medida de precaução”, depois de descobrir a falha. De um jeito ou de outro, fui desconectado do Facebook em basicamente todos os lugares e sinto como se tivesse sido vítima de um hacking.

Isso é uma droga. Tornei minha conta no Facebook privada há muito tempo e, desde então, percebi que impedir que pessoas aleatórias na internet acessem meus dados privados não impede o Facebook de pegá-los e compartilhá-los com anunciantes. Depois de ouvir a notícia dessa falha de segurança recente, comecei a excluir o máximo de informação pessoal possível da rede, embora eu perceba que fazer isso não implique necessariamente no Facebook ser incapaz de me rastrear no futuro. Eu poderia deletar minha conta no Facebook completamente, e isso não afetaria meu dia a dia tanto assim, já que eu nunca checo meu feed de notícias e quase nunca posto atualizações no meu perfil. Ainda assim, rola essa ansiedade esquisita de não existir no Facebook. Talvez essa fosse a sensação de não estar na lista telefônica, algumas décadas atrás.

Portanto, vou manter meu perfil, mas estou fazendo a limpa nas informações dele. Depois do escândalo da Cambridge Analytica nesse ano, revoguei o acesso ao meu perfil de quase todos os apps que já usei, o que foi ótimo e não afetou minha vida pessoal. Agora, me vejo deletando o máximo de informações possível do meu perfil, mesmo que os hackers já as tenham e isso não faça a menor diferença. Também comecei a usar o Privacy Badger, uma extensão do Chrome construída pela Electronic Frontier Foundation (EFF) para bloquear rastreamento invisível.

O fato de que eu não estou deletando meu perfil talvez seja um ponto de orgulho. Eu gosto do argumento feito por Siva Vaidhyanathan no New York Times alguns meses atrás: essa ideia de que não deveríamos deletar nossos perfis no Facebook, mas, sim, crescer como usuários para desafiar a dominância ainda não testada da empresa. Eu quero ficar de olho no Facebook, e o ponto de vantagem de ser um usuário (ainda que inativo) talvez seja valioso no futuro.

Porém, se estou falando de entrar no jogo do Facebook — ao dar à rede social ainda mais informações que ela irá perder, vender ou até coisa pior —, já cansei disso. Essa minha nova postura de desafio ao Facebook também significa que eu devo me distanciar do Instagram, que pertence ao Facebook. E eu farei isso. Farei como os próprios fundadores do Instagram fizeram alguns dias atrás. Aparentemente, eles não gostaram da maneira como o Facebook estava os explorando. Bom, eu também não.

Facebook já está sendo processo por causa da mais nova brecha de segurança

Nos Estados Unidos, a empresa já enfrenta sua primeira ação judicial coletiva por sua incapacidade de proteger os dados dos usuários. Provavelmente, esse será o primeiro de vários processos que virão pela frente, se o padrão visto na sequência do caso da Cambridge Analytica servir de referência.

Carla Echavarrai e Derrick Walker, dois usuários do Facebook, entraram com uma ação no Tribunal de Distrito do Norte da Califórnia, acusando a rede social de negligência, de ocultar suas medidas de segurança “totalmente inadequadas” e de violar a lei de concorrência desleal.

A ação também busca representar “todas as pessoas que se registraram em contas no Facebook nos Estados Unidos e cujas informações pessoalmente identificáveis foram acessadas, comprometidas ou roubadas do Facebook na brecha de segurança de setembro de 2018”.

Imagem do topo: Facebook / Gizmodo

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Aproveite o plano de família do Spotify enquanto pode

Posted: 29 Sep 2018 10:04 AM PDT

Se você está economizando um dinheirinho com um plano familiar do Spotify sem seguir a regra de apenas um lar por contrato, certifique-se de aproveitar enquanto pode. O app pode te pedir em breve seus “dados de GPS” para confirmar que você está, de fato, seguindo as regras. Caso contrário, você poderá perder acesso ao plano, segundo dois e-mails postados por assinantes no Twitter.

• Spotify agora permite baixar até 10 mil músicas para ouvir offline
• Spotify testa plano gratuito que permite pular anúncios

Esses relatos, assim como alguns outros, sugerem que está chegando algum tipo de repressão ao compartilhamento indevido da conta, embora não esteja claro se isso está acontecendo exatamente agora em ampla escala. Entramos em contato com o Spotify para mais informações.

Ainda assim, um negócio bom desses só dura algum tempo. Desde que paramos de comprar coisas e passamos a fazer streaming delas, os planos de família oferecidos por Netflix e Spotify, por exemplo, foram em alguns momentos umas das melhores ofertas no mundo da tecnologia. Isso porque planos familiares nunca são realmente apenas para famílias, muito menos para familiares que moram todos em um só lugar.

Existem vários argumentos a serem feitos — que “não deveria importar onde sua família mora” ou que o Spotify deveria então chamá-lo de “plano de lar”. Porém, o app chega a dizer, sim, em seu site, em letras pequenas, que seu plano é apenas para “você e até cinco pessoas que moram no mesmo endereço”.

Mas estamos seguindo um padrão aqui, estabelecido por empresas como a Netflix. Eles sabem que compartilhamos senhas. Eles sabem que adicionamos amigos aos nossos planos. Porque é óbvio que fazemos isso! E, até certo ponto, essas empresas provavelmente não se importam com isso, porque planos familiares (assim como os descontos para estudantes) se tratam de crescimento ($$$). Eles ajudam serviços como o Spotify a ganhar novos usuários — pessoas que talvez um dia viciem no serviço e não se importem em pagar o preço completo por ele. A solução é curtir esses planos enquanto você pode. E você sempre pode pular do barco para outro serviço de streaming uma vez que ouvir o Spotify bater à sua porta.

[Verge, Quartz]

Imagem do topo: Getty

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Os melhores apps da semana para Android

Posted: 29 Sep 2018 08:00 AM PDT

Apps para ouvir música no YouTube e controlar as permissões de aplicativos. Confira nossas sugestões desta semana de apps para dispositivos Android.

Bouncer

Já faz um tempo que o Android melhorou as configurações de autorização de quais recursos — como câmera, microfone, dados de localização, entre outros — cada aplicativo pode acessar. No entanto, uma vez autorizado, o aplicativo fica livre para usar aquele recurso até que você revogue a autorização, e é muito fácil de esquecer isso.

O Bouncer vem resolver justamente esse problema. Com ele, você ganha mais opções de controle de autorizações. Dá para, por exemplo, revogar o acesso a um determinado recurso depois de uma hora. Sua privacidade agradece.

Download: Bouncer (R$3,59)

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SW True-Fi

O SW True-Fi é um player de música com integração ao Spotify e suporte a diversos formatos de arquivos. O principal destaque dele está no equalizador e nas configurações de áudio. Ele tem esquemas pré-definidos para alguns dos melhores fones do mercado. Além disso, também conta com aperfeiçoamentos baseados na idade e no sexo do ouvinte.

Download: SW True-Fi (grátis)

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YouTube Music

Nesta semana, o YouTube lançou seu serviço de streaming musical no Brasil. O YouTube Music tem um aplicativo separado do resto da plataforma de vídeos. Com ele, você pode ouvir discos e playlists, além de assistir a clipes musicais e shows.

Para ter acesso sem propagandas, poder fazer download de músicas e vídeos e ouvir mesmo com a tela desligada, é preciso assinar o Music Premium, que custa R$16,90 por mês. Promocionalmente, o YouTube dá três meses grátis de teste.

Download: YouTube Music (grátis; premium por R$16,90 por mês)

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Ranking dos Políticos

As eleições estão chegando, e escolher bem seus candidatos é fundamental. Para ajudar nisso e fiscalizar a atuação dos políticos, o app Ranking dos Políticos, feito pela ONG de mesmo nome, classifica a atuação dos parlamentares com base em processos judiciais, presença em sessões, uso de privilégios e qualidade da contribuição legislativa. O aplicativo conta até mesmo com reconhecimento facial, para você encontrar facilmente o que cada deputado fez em seu mandato.

Download: Ranking dos Políticos (grátis)

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Shadow’s Edge

Em Shadow’s Edge, o jogador precisa salvar uma cidade destruída. Para isso, ele tem que encontrar as páginas perdidas do livro preto para responder suas perguntas e trazer a cidade de volta à vida.

O jogo não tem fins lucrativos e se baseia em uma técnica chamada terapia narrativa. Ele promete ajudar adolescentes e jovens adultos que estão enfrentando problemas emocionais e doenças crônicas, contribuindo para descobrir sua própria resiliência em meio a períodos difíceis.

Download: Shadow’s Edge (grátis)

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Os melhores apps da semana para iPad e iPhone

Posted: 29 Sep 2018 06:00 AM PDT

Apps para ouvir músicas, gerenciar suas senhas e estudar. Veja estas e outras dicas na nossa lista para iOS:

YouTube Music


O Google estreou esta semana o YouTube Music. Ele vem para substituir o Google Play Music e conta com mais recursos. O grande diferencial é a possibilidade de abrir vídeos musicais do YouTube e ouvi-los com a tela apagada. Haverão ainda playslists personalizadas. Ah, e quem assina o Play Music poderá já usar o YouTube Music. Você pode conferir todos os detalhes neste post.

Download: YouTube Music (grátis)

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1Password


O 1Password é um dos gerenciadores de senha mais populares. Basicamente, ele cria senhas seguras para as suas e as armazena num “cofre” seguro. Com as novas funcionalidades do iOS 12, ele permite inserir as senhas direto do teclado padrão. Basta ir até os Ajustes > Senhas & Contas > Auto-preenchimento de Senhas e habilitar o app. É possível ainda criar senhas fortes direto dos formulários dos serviços, sem precisar abrir o app.

Download: 1Password (grátis)

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figaaro


O figaaro conecta cabeleireiros e barbeiros com clientes. A grande sacada é o serviço a domicílio. O aplicativo atualmente conta com 20 profissionais que atuam em “regiões estratégicas da Grande São Paulo”. A expectativa da companhia é ter 200 barbeiros em 2019, com atendimento para toda São Paulo.

Download: figaaro (grátis)

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Qranio


O Qranio tem a proposta de tornar o aprendizado divertido. Há uma série de temas e perguntas, além de um sistema de pontuação após os “desafios”. É possível interagir com os cards informativos compostos por textos, imagens ou vídeos – nomeados de Pílulas de Conhecimento (ou flashcards), que oferecem ainda materiais complementares para quem deseja se aprofundar nos assuntos. Entre as áreas disponíveis estão História, TV, Física, Astronomia, Cinema, Tecnologia, entre outros. Recentemente, foi adicionada ainda a Trilha Política.

Download: Qranio (grátis)

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Match MVP Neymar JR


O Neymar agora tem o seu joguinho. O Match MVP é um game de futebol multiplayer gratuito, que promete “rápida jogabilidade” e “partidas contra outras pessoas em tempo real”. Cada jogador começa como iniciante e pode se tornar uma estrela.

Download: Match MVP Neymar JR (grátis)

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