terça-feira, 23 de outubro de 2018

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Estas novas fotos da primeira ponte de aço impressa em 3D no mundo são impressionantes

Posted: 22 Oct 2018 03:18 PM PDT

A primeira ponte de aço impressa em 3D no mundo é uma estrutura de 12,19 metros de aço inoxidável intitulada apenas como “A Ponte” e que parece tentadoramente de outro mundo, graças aos seus métodos de construção únicos. Seus criadores dizem que ela está pronta para instalação em Amsterdã, depois de uma semana de exibição na Semana Holandesa de Design, de 20 a 28 de outubro.

Foto: MX3D (Joris Laarman Lab)

A equipe do MX3D, que inicialmente planejava construir a ponte projetada pelo Joris Laarman Lab no meio do ar sobre um canal, mas depois optou por construí-la em um ambiente controlado, longe de pedestres. Eles disseram ao Gizmodo, em um comunicado, que agora estão prontos para começar a instalação final da estrutura no famoso distrito da luz vermelha de Amsterdã, De Wallen. Eles também compartilharam uma série de fotos da ponte finalizada, que foi feita para parecer com duas folhas ondulantes conectadas por curvas orgânicas de aço, em exibição no festival. E ela ficou fantástica:

Como o método de construção é novo e não foi anteriormente usado em nenhum projeto de tamanha escala, a MX3D trabalhou com autoridades de Amsterdã para desenvolver um novo padrão de segurança e também coordenou, com parceiros — incluindo o Instituto Alan Turing, do Reino Unido —, o equipamento da estrutura com uma rede de sensores. A MX3D disse ao Gizmodo que, uma vez instalada, a ponte será capaz de coletar dados de “tráfego, integridade estrutural e da vizinhança e do ambiente no entorno”. As informações serão “usadas como entradas para a criação de uma ‘gêmea digital’ da ponte”, que será monitorada para detectar quaisquer problemas de segurança. Uma plataforma de aço na parte inferior da ponte também deve fornecer estabilidade extra.

Os dados também poderiam ser úteis para projetar pontes parecidas no futuro.

“Na quinta-feira passada, testamos a ponte com 30 pessoas, e tudo correu bem. Ela se comporta como uma ponte deveria”, disse o cofundador da MX3D Gijs van der Velden ao Gizmodo, em uma entrevista no início deste ano. “Com o deck da ponte em cima, será ainda mais forte.”

Essa não é a primeira ponte impressa em 3D já feita: outro projeto na vila holandesa de Gemert, usando concreto, foi inaugurado em 2017, embora os resultados não tenham sido nem de perto tão impressionantes visualmente como esses. O plano original da MX3D de construir a ponte no local, no meio do ar, pode não ter se materializado, embora os robôs usados para aplicar camadas de aço inoxidável à estrutura possam ser usados para construir fachadas impressionantes em locais de construção, que seriam extremamente difíceis ou caras de se fazer usando métodos convencionais. Existem também potenciais aplicações comerciais para a tecnologia fora da construção, disse a MX3D, como a fabricação nos setores marítimo e de aviação.

Ainda que o que foi exibido durante a Semana Holandesa de Design seja a melhor visualização que fizemos da ponte, que está basicamente pronta, a MX3D diz que ela não pode ser instalada em sua localização final, sobre o canal Oudezijds Achterburgwal, no cruzamento com a rua Stoofsteeg, até que as renovações do canal sejam finalizadas. Se tudo correr bem, “A Ponte” deve ser colocada na primeira metade de 2019.

“Depois de um projeto tão desafiador, a equipe da MX3D está orgulhosa de convidar as pessoas a usarem a ponte pela primeira vez”, disse van der Velden ao Gizmodo. “Isso nos ajudará a gerar os dados de que precisamos para tornar nossos designs mais inteligentes a cada vez.”

Imagem do topo: MX3D (Thijs Wolzak)

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Não tem jeito: para viver mais, você precisa praticar exercícios regularmente, segundo novo estudo

Posted: 22 Oct 2018 02:03 PM PDT

A maioria das coisas em excesso pode fazer mal para a gente. No entanto, um novo estudo publicado no Jama Network Open sugere que se exercitar é uma exceção a isso. A pesquisa concluiu que qualquer nível de exercício cardiovascular — incluindo o praticado por atletas de elite — está relacionado com uma maior longevidade.

Por que as dores do exercício começam dois dias depois
Bem-vindo à era dos exercícios físicos em realidade virtual

Não é segredo que se exercitar faz bem para nossa saúde, mas, recentemente, começaram a aparecer evidências de que atletas de elite e outras pessoas que se exercitavam muito poderiam apresentar risco maior de ter problemas no coração que uma pessoa média. As condições seriam batimento cardíaco irregular, artérias entupidas e válvulas cardíacas espessas. E essas condições poderiam, então, aumentar a possibilidade de um ataque cardíaco repentino em atletas ou causar outros problemas de coração.

Baseado nesta evidência, alguns pesquisadores teorizaram que os efeitos negativos dos exercícios seguem uma curva em U, onde pouco ou muito podem danificar o coração e reduzir nossa longevidade. Muitas dessas pesquisas, no entanto, eram baseadas em dados auto-reportados ou analisavam apenas os resultados à saúde em curto prazo, dizem os autores responsáveis pelo estudo atual.

Para a pesquisa deles, decidiram analisar dados de longo prazo do seu próprio centro médico, a Cleveland Clinic. Eles averiguaram dados de mais de 120 mil pacientes (cuja idade média era 53 anos) que tinham se exercitado em um teste de esteira ergométrica na clínica entre 1994 e 2014. Os resultados do teste deram aos pesquisadores uma medida objetiva da prática de exercícios. Então, usando prontuários médicos e dados de segurança social (espécie de CPF dos EUA), eles conseguiram saber se as pessoas morreram ou não.

Até o fim de 2017, cerca de 13.500 pessoas morreram. De modo geral, os autores concluíram que quanto mais em forma uma pessoa estava, menor a possibilidade de morrer prematuramente. E quando os efeitos positivos começaram a diminuir, com atletas de elite sendo apenas um pouco mais "à prova de morte" que pessoas altamente ativas, os pesquisadores descobriram que "não havia limite máximo de benefícios."

"Essas conclusões enfatizam a importância de exercícios aeróbicos para a saúde", dizem os autores.

Atletas de elite certamente parecem viver mais que as outras pessoas, em média. Quando comparado com pessoas menos em forma, os autores estimaram que atletas de elite têm um risco de mortalidade reduzido em 80%. E os efeitos nos atletas de elite foram especificamente profundos em pessoas mais velhas e nas que tinham pressão alta. Mas isso não quer dizer que se exercitar seja algo apenas para pessoas que querem correr uma maratona.

Outros pesquisadores descobriram que qualquer quantidade regular de exercício ajudará a longo prazo, não só ao prolongar a vida, mas ao melhorar a qualidade dos últimos dias de vida. E em um estudo atual, mesmo pessoas com níveis menores que os médios de exercício tinham menos probabilidade de morrer que aquelas com pior aptidão física. De modo geral, os autores estimam que a má condição física aumenta o risco de morte a um nível igual ou maior a outros fatores de risco, como fumar ou doença cardiovascular.

Então, sim, quanto mais exercício você fizer, melhor. Mas não precisa gastar mais energia ao andar ou subir escadas do que você é capaz, hein?

[JAMA Network Open]

Imagem do topo via Pexels

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Facebook apaga leva de páginas anti-PT sob acusação de serem “fazendas de anúncios”

Posted: 22 Oct 2018 01:08 PM PDT

O Facebook anunciou mais uma leva de páginas e contas excluídas por atividades inautênticas ou de spam. No caso, a rede removeu 68 páginas e 43 contas associadas ao grupo brasileiro RFA (Raposo Fernandes Associados), que postavam uma série de conteúdos anti-PT.

A grande questão aqui é o modus operandi das páginas do grupo, e não o conteúdo em si, segundo o Facebook. A rede fala que eles enviavam uma série de spams e divulgavam notícias chamativas em suas páginas do Facebook. As pessoas clicavam e acessavam páginas com uma série de propagandas, criando, assim, o que é chamado de uma "fazenda de anúncios". Os administradores ainda contavam com uma série de contas falsas para publicar e se engajar com as páginas.

WhatsApp notifica empresas que distribuíam mensagens anti-PT

As atividades das páginas do grupo já estavam sendo observadas há um tempo. No último dia 12 de outubro, o Estado de S. Paulo publicou uma reportagem dizendo que eles tinham mais engajamento que páginas de celebridades como Neymar, Anitta e Madonna.

Dentre as páginas que faziam parte do grupo RFA estão "Gazeta Social", "Folha Política", "MCC – Movimento Contra Corrupção" e "Correio do Poder", para citar alguns exemplos.

Algumas das páginas pertencentes ao grupo RFA. Crédito: Facebook

O Facebook explica com detalhes os motivos da exclusão abaixo (grifo nosso):

As pessoas por trás da RFA criaram Páginas usando contas falsas ou múltiplas contas com os mesmos nomes, o que viola nossas políticas. Eles então usavam essas Páginas para publicar uma grande quantidade de artigos caça-cliques, com o objetivo de direcionar as pessoas para seus sites fora do Facebook.

Esses sites, por sua vez, têm uma grande quantidade de anúncios programáticos e pouco conteúdo, funcionando como "fazendas de anúncios" ("ad farms", em Inglês). Nós baseamos nossa decisão de remover essas Páginas pelo comportamento delas – como o fato de que estavam usando contas falsas e repetidamente publicando spam –, e não pelo conteúdo que estavam postando. Esse comportamento foi detectado no Facebook, e não há sinais de abuso em nossos outros aplicativos.

Em função da questão eleitoral (ou não), o fato é que as coisas têm sido movimentadas na esfera social. O Facebook neste ano já excluiu contas do MBL (Movimento Brasil Livre) e, mais recentemente, apagou uma rede de páginas e contas pró-PT (Partido dos Trabalhadores).

O que parece que ainda falta ser resolvida é a questão do WhatsApp. Na semana passada, a Folha de S. Paulo publicou uma reportagem falando de disseminação de mensagens pelo aplicativo pagas por empresários. Após a publicação, o jornal ainda noticiou uma reportagem com propostas desses pacotes de mensagens que, supostamente, teriam como objetivo falar mal do PT. O WhatsApp chegou a anunciar a exclusão de mais de 100 mil contas, mas, a essa altura do campeonato, não deve mudar muito o cenário político.

[Facebook]

Imagem do topo: AP

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Cadeira de rodas e artigos de Stephen Hawking vão a leilão

Posted: 22 Oct 2018 10:49 AM PDT

Nesta segunda-feira (22), a Christie’s anunciou que iria leiloar 22 itens da vida e obra do renomado físico teórico Stephen Hawking, que faleceu neste ano. Entre os itens que vão a leilão está uma das primeiras cadeiras de rodas motorizadas do professor Hawking, da qual ele dependia quando sua batalha com a esclerose lateral amiotrófica o deixou quase completamente paralisado. Trata-se de uma peça icônica que, esperamos, acabará em um museu, e não em uma coleção particular.

Físico Stephen Hawking morre aos 76 anos
Publicaram o último artigo de Stephen Hawking

O leilão é parte de um lote maior, chamado de “Sobre os Ombros de Gigantes: Newton, Darwin, Einstein e Hawking“, que inclui artigos e publicações de várias figuras científicas icônicas que estarão em exibição em Londres, a partir de 30 de outubro, com lances sendo aceitos até 8 de novembro. Mas é a coleção de de memorabilia de Hawking que provavelmente atrairá o maior interesse tanto de colecionadores particulares quanto de museus.

Além da cadeira de rodas elétrica de Hawking, que data de 1988 e deve chegar a mais de US$ 20 mil, o leilão também inclui uma coleção de medalhas e prêmios de 1975 a 1999, uma cópia do livro Uma Breve História do Tempo com uma impressão digital assinada e um roteiro de uma das quatro aparições de Hawking em Os Simpsons. O lote também inclui cópias emolduradas do convite que o físico fez para “A Reception For Time Travellers” (“Uma recepção para viajantes no tempo”), uma festa que Hawkings realizou em 2009 para qualquer um que fosse capaz de navegar na quarta dimensão. O convite só foi revelado após a festa, para garantir que apenas aqueles que pudessem viajar no tempo pudessem comparecer (ninguém apareceu).

A peça mais buscada no lote provavelmente será uma cópia da tese de doutorado de Hawking de 1965, Propriedades dos Universos em Expansão. Existem apenas cinco cópias conhecidas do artigo, e essa, em particular, não só é assinada por Hawking como também inclui uma equação desenhada à mão pelo físico. A tese foi finalizada depois do diagnóstico de esclerose lateral amiotrófica de Hawking. Na época, ele dependeu de sua esposa para digitar o documento e acrescentar todas as equações matemáticas complicadas à mão. Espera-se que o item alcance entre US$ 130 mil e US$ 200 mil, segundo a Associated Press.

Com sorte, a maioria dessas peças chegarão a instituições em que serão disponibilizadas para exibições públicas. É difícil que Hawking fosse querer que seu trabalho fosse escondido em uma sala de um colecionador particular. De uma forma ou de outra, a arrecadação com algumas das peças, incluindo a cadeira de rodas de Hawking, irá para instituições de caridade, incluindo a Fundação Stephen Hawking, que ajuda a financiar pesquisas sobre cosmologia, astrofísica e física de partículas, e a Motor Neurone Disease Association, que apoia pesquisas e cuida de portadores de esclerose lateral amiotrófica.

[AP]

Imagem do topo: Getty

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Elon Musk diz que túnel de testes subterrâneo de alta velocidade abrirá em dezembro em Los Angeles

Posted: 22 Oct 2018 10:31 AM PDT

Elon Musk anunciou que o túnel de testes para o seu conceito de trilho subterrâneo de alta velocidade abrirá oficialmente em Los Angeles em 10 de dezembro. Musk, que fez a promessa na noite deste domingo (21) no Twitter, disse que o público ganhará até corridas gratuitas na rota de testes de 3,21 quilômetros no dia seguinte, em 11 de dezembro.

A solução de Elon Musk para acabar com o trânsito passa por túneis subterrâneos

Oficialmente chamado de “The Loop” (não confundir com o ainda imaginário Hyperloop), a rota de 3,21 quilômetros na cidade de Hawthorne, na Califórnia, recebeu a luz verde para ser construída. Hawthorne, que fica próxima do aeroporto LAX, é tecnicamente independente de Los Angeles, mas a maioria dos moradores pensam nela como outra parte da cidade de Los Angeles, que vai se alastrando.

O experimento de Musk, construído por sua empreitada The Boring Company, teria uma velocidade máxima de 250 quilômetros por hora, mas não está claro o quão rápido os passageiros irão de um Ponto A a um Ponto B. Não foram publicados detalhes sobre o quão rapidamente o veículo chega à velocidade máxima. O metrô atual de Los Angeles tem uma velocidade de operação média de pouco mais de 40 quilômetros por hora.

As fotos no site da empresa mostram o túnel de Hawthorne, que parece idêntico a qualquer outro sistema de trem subterrâneo no mundo.

O túnel de testes de Hawthorne, na área de Los Angeles. Foto: The Boring Company

A Boring Company venceu uma licitação em junho para construir um sistema subterrâneo de alta velocidade para Chicago que viajará os quase 29 quilômetros entre o centro de Chicago e o Aeroporto O’Hare em cerca de 12 minutos. Os trens atuais de Chicago levam de 40 a 45 minutos para viajar esse mesmo trajeto. Entretanto, as construções do túnel em Chicago ainda não começaram.

“O propósito é mostrar que um elevador pode ser construído em plantas muito pequenas e dentro de edifícios existentes, sejam eles casas, escritórios ou estacionamentos de lojas”, explicou a Boring Company em seu site sobre o túnel de testes de Hawthorne. “Adiante, seria possível ter um elevador no porão de todos os prédios comerciais, permitindo viagens diárias extremamente convenientes.”

Os vários fãs de Elon Musk no Twitter provocaram o CEO depois do anúncio de que o túnel de Los Angeles seria aberto em breve. Alguns perguntaram se a data programada para 10 de dezembro era real, em referência aos vários atrasos em outros projetos, incluindo seus carros Tesla.

“10 de dezembro em tempo real ou no tempo de Elon?”, disse uma pessoa. Musk respondeu: “Acho que real”.

A Boring Company produziu um vídeo conceitual para o serviço neste ano, mostrando passageiros entrando em um espaço aberto conceitual na rua e sendo levados para um sistema subterrâneo de trilhos. O vídeo não mostra como os passageiros pagarão pelo serviço, mas Musk anteriormente disse que as corridas seriam apenas US$ 1.

Elon Musk tem atraído muita polêmica neste ano. O bilionário atacou sindicatos e foi alvo de um processo por difamação depois de acusar, sem fundamento algum, um dos socorristas dos meninos da caverna na Tailândia de ser “pedófilo”. Musk também se complicou com a Comissão de Títulos e Câmbio dos Estados Unidos (SEC) depois de anunciar que poderia fechar o capital da Tesla em US$ 420 por ação. O preço é uma referência à maconha, que também foi o centro de uma das controvérsias de Musk, depois que o bilionário fumou um cigarrinho do demônio no meio de um podcast com Joe Rogan no mês passado. Acionistas não gostaram nada do episódio.

Resumindo? Musk precisa desesperadamente de uma vitória para melhorar sua imagem. E não estou falando de uma exaltação em alguma revista especializada e de nicho que pouca gente lê. Mas, sim, de coisas como um projeto de transporte empolgante que torne a locomoção numa cidade de trânsito caótico como Los Angeles. Será que é possível? A resposta pode vir ainda neste ano.

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[Review] Razer Phone 2: seu maior upgrade é ser melhor para o dia a dia

Posted: 22 Oct 2018 09:07 AM PDT

Quando a Razer deu luz a uma nova categoria de smartphones no ano passado, ela ofereceu aos gamers duas funcionalidades que geralmente não eram encontradas em outros celulares: uma bateria grandona de 4.000 mAh e um display fantástico com taxa de atualização de 120Hz que fazia com que os jogos parecessem rodar muito mais suaves.

Agora que as outras fabricantes começaram a se importar mais com jogos, como a Razer levou adiante a ideia de um smartphone para games?

A resposta é simples: fazendo ajustes para que o celular fosse melhor em tarefas do dia a dia como assistir a filmes, tirar fotos, entre outros. O primeiro telefone da Razer parecia ser um aparelho secundário ou voltado para as pessoas que só pensam em jogar. Não era um aparelho para carregar por aí o tempo todo.

• Razer Phone (2017): tela de 120Hz impressiona, mas talvez não seja o bastante para comprá-lo
• A Razer construiu o smartphone que os gamers merecem (sim, ele tem luzes coloridas)

O que é?

Um celular para gamers

Preço

Começa em US$ 800. O modelo de US$ 900 tem um acabamento diferente.

Gostei

Nova iluminação RGB, resistência à água IP67, carregamento sem fio Qi e alto-falantes mais potentes

Não gostei

Autonomia de bateria na média, nenhuma chance de customizar as cores para os alertas de notificação nas luzes RGB da traseira e ele ainda roda o Android 8.1 Oreo.

Para essa segunda tentativa, a Razer manteve a tela de 5,7 polegadas com taxa de atualização de 120Hz, enquanto quase dobrou o brilho dos medíocres 350 nits para 615 nits. O novo número se compara (ou excede) o brilho que você tem no Galaxy Note 9 (616 nits) ou no iPhone Xs (547 nits) e torna mais fácil de enxergar o que está na tela, especialmente debaixo da luz do sol.

Além disso, a Razer adicionou resistência à água com certificação IP67. E mesmo com mais proteção contra a água, os alto-falantes do Razer Phone 2 estão mais poderosos. São, facilmente, um dos alto-falantes mais altos em qualquer smartphone.

Na traseira, a Razer trocou o metal da primeira geração por vidro, o que tornou a adição do carregamento sem fio Qi possível. E, é claro, seria um erro não mencionar as novas luzes RGB escondidas atrás do logo da Razer. Ela pode pulsar e emitir um arco-íris de cores, igual a outros acessórios da marca. Há ainda um truque: as luzes podem piscar em cores diferentes de acordo com a notificação que você recebe. Infelizmente, não dá para customizar as cores para cada aplicativo, então o Snapchat sempre será amarelo, Gmail será vermelho e assim por diante. Pelo menos você pode ter uma ideia do que chegou, mesmo que o celular esteja virado com a tela para mesa.

A distância adicional entre as duas câmeras traseiras do Razer Phone melhora a função do modo retrato. Foto: Sam Rutherford/Gizmodo

De longe, o maior upgrade do Razer Phone 2 é o novo módulo de câmeras. A baixa qualidade para fotos tende a ser um problema para várias startups de smartphones, como a Essential. No ano passado, a Razer descobriu da maneira mais dura que oferecer uma experiência de câmera premium não é fácil. E apesar das numerosas atualizações pós-lançamento, o telefone Razer muitas vezes sofria com fotos fora de foco.

No Razer Phone 2, a empresa colocou dois sensores atrás. Isso significa que você pode tirar fotos no modo retrato, que todo mundo parece amar atualmente, o tempo todo. Na traseira há o bônus de uma lente com zoom óptico de 2x. Há ainda um processamento aprimorado de HDR automático, melhor foco um novo sensor de estabilização óptica de imagem. Os resultados são uma experiência de câmera significativamente melhor.

As fotos do Razer Phone 2 são muito mais nítidas do que o modelo do ano passado, mas a reprodução de cores não é tão boa quanto a de um Pixel 3.

Dentro de casa, a história é parecida, e embora um filtro possa encobrir grande parte da diferença, as fotos do Razer Phone 2 carecem de riqueza.

Além dos reflexos extras que ressaltaram na lente da câmera, o Razer Phone 2 também brigou com fontes de luz, como os faróis e lâmpadas da rua.

Quando o cenário fica realmente escuro, as fotos do Razer Phone 2 sofrem com muito ruído.

Só para esclarecer, mesmo com todos esses upgrades, as fotos do Razer Phone 2 ainda não são tão boas quanto as de smartphones de primeira linha, como o Pixel 3, como se vê claramente em uma rápida comparação. As fotos do Razer Phone 2 são bastante nítidas, mas há uma clara diferença entre ele e o Pixel 3 quando se trata de exposição e saturação de cor. E quando o ambiente fica escuro, o Razer Phone 2 geralmente produz muito ruído na imagem. Para a maioria das pessoas, muitas dessas deficiências podem ser facilmente ocultadas por um filtro ou por uma edição rápida em algum app. O que realmente importa é que as câmeras do Razer Phone 2 não são um fiasco total.

Quando se trata de jogos, o Razer Phone – como todos os outros celulares Android deste trimestre – passou a utilizar um chipset Qualcomm Snapdragon 845, mantendo 8GB de RAM, slot para cartão microSD e 64 GB ou 128 GB de armazenamento, dependendo do modelo que você escolher. (O modelo preto brilhoso vem com 64GB, enquanto o modelo preto acetinado possui 128GB).

Foto: Sam Rutherford/Gizmodo

Há também um novo dissipador de calor por meio de um sistema de câmara de vapor que ajuda a resfriar e distribuir melhor a temperatura e, com base em nossos valores de referência, há um efeito pequeno, mas perceptível. O Razer Phone 2 frequentemente teve uma pontuação 5% maior do que outros dispositivos que usam o chipset Snapdragon 845 em testes do Geekbench 4 e no 3DMark. A liderança se manteve mesmo após vários testes.

No entanto, mesmo com um processador mais eficiente e uma bateria enorme de 4.000 mAh, a autonomia do Razer Phone 2 só aumentou cerca de meia hora em relação ao modelo do ano passado. O modelo aguenta 9h45min no nosso teste ininterrupto. Olhando para o todo, o resultado é mediano.

Dos cerca de 30 jogos com suporte ao display de 120Hz, o aplicativo Razer Cortex só mostra quatro no momento. Foto: Sam Rutherford/Gizmodo

Para ajudar a gerenciar seus jogos, a Razer criou um aplicativo, chamado Cortex, que possui uma seção “Game Booster” para que você ajuste configurações para cada game, incluindo resolução, anti-aliasing, taxa de atualização de tela, entre outros.

É bacana para configurar o uso dos 120Hz para jogos como o Need For Speed No Limits ou Alto’s Odyssey, por exemplo.

Eles já pareceram uma boa ideia, mas não tenho certeza se há uma necessidade real de sensores de impressão digital na lateral. Foto: Sam Rutherford/Gizmodo

O Cortex também serve como uma ferramenta para encontrar novos jogos, embora isso signifique que você irá se deparar com alguns pop-ups de vez em quando. A minha maior reclamação sobre o aplicativo Cortex é que ele é dividido em três categorias (destaque, jogos de 120Hz e Razer Partners), mas a seção de 120Hz tem apenas espaço suficiente para exibir quatro aplicativos por vez.

Atualmente, o número de jogos compatíveis com as taxas de atualização da Razer está próximo de 30, mas é difícil saber quais são, porque não há como ir mais fundo no app. Esses jogos de 120Hz deveriam estar destacados, já que a tecnologia da tela da Razer ainda é o componente mais importante do dispositivo.

O Razer Phone 2 não é para todos. E tudo bem. Para você amar esse telefone é preciso: gostar de telas grandes, curtir umas luzes RGB na traseira e ser capaz de apreciar o impacto da tela de 120Hz. Graças aos ajustes no alto-falante, tela e câmeras, o Razer Phone 2 é um dispositivo muito mais flexível e bem adaptado para outros usuários – desde que você se sinta disposta a gastar US$ 800. A segunda tentativa da Razer deu certo e esse celular é melhor tanto para os gamers quanto para usuários comuns – pelo menos se comparado com a primeira geração.

Foto: Sam Rutherford/Gizmodo

Direto ao ponto

• O Razer Phone 2 não é para todos, mas graças a câmeras melhores, carregamento sem fio e resistência à água IP67, ele é um smartphone ok para o dia a dia.

• A duração da bateria aumentou em cerca de meia hora em relação ao antecessor. Isso é bom, mas a autonomia chega a 9h45min, o que é relativamente comum em comparação com os celulares topo de linha “normais”.

• O Cortex App da Razer poderia ser mais organizado para que fosse mais fácil encontrar jogos que aproveitam a tecnologia da tela com taxa de atualização de 120Hz.

• A nova luz RGB na parte traseira é agradável, mas falta personalização. Ela também poderia ser mais brilhante.

Especificações do Razer 2
Android 8.1
Qualcomm Snapdragon 845
8GB de RAM • 64/128GB de armazenamento
Slot para cartão microSD
tela LCD de 5,7 polegadas com resolução de 2560 x 1440 pixels e taxa de atualização de 120Hz
Resistência à água com certificação IP67
Porta USB-C
Carregamento sem fio Qi
Entrada para fone 3.5mm
Câmera frontal de 8-MP e câmera traseira de 12-MP (com zoom 2x)
Bluetooth 5.0
Bateria de 4.000 mAh
Preço a partir de US$ 800
Disponível em preto brilhante ou preto acetinado (por US$ 100 a mais).

Foto: Sam Rutherford/Gizmodo

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Ladrões roubam Tesla Model S em três minutos no Reino Unido

Posted: 22 Oct 2018 08:01 AM PDT

Um cara que teve o seu Tesla Model S roubado na porta de sua casa, no Reino Unido, publicou no YouTube um vídeo da ação de dois ladrões. Os criminosos tiveram mais facilidade em destrancar o carro do que de desplugar o cabo que carregava o veículo – essa moleza só foi possível porque o dono não ativou um PIN de segurança.

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O vídeo mostra a ação de dois homens: um deles está com um smartphone e fica próximo da porta do carro, enquanto o outro circula pela casa utilizando um tablet, tentando captar o sinal das chaves do carro que permitem abri-lo por proximidade. Em menos de um minuto, eles conseguem destrancar o Tesla.

Os dois minutos seguintes do vídeo mostram a dificuldade dos ladrões em tirar o carregador do carro. Depois de muita força, eles descobrem que há um botão para destravar o cabo.

A Tesla incluiu uma série de medidas de segurança em seus carros e o dono do veículo, Antony Kennedy, admitiu que elas não estavam ativadas. Primeiro, o veículo não tinha o “PIN para dirigir” configurado – caso estivesse ativado, os ladrões teriam conseguido entrar, mas não ligar o carro. A entrada passiva – que abre o carro só pela proximidade com a chave – também estava ativada. Por fim, ele não utilizou a “bolsa de Faraday”, que bloqueia os sinais do controle remoto da chave.

Mas como bem lembra Kennedy, tudo isso não nega o fato de que ele foi vítima de um roubo.

[Engadget]

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Legislação ambiental ajudou a reduzir pela metade as mortes por poluição do ar nos EUA, diz estudo

Posted: 22 Oct 2018 06:55 AM PDT

Há muitos motivos para se preocupar com a qualidade do ar nos dias de hoje, desde a Agência de Proteção Ambiental dos EUA, que acabou com um painel de especialistas em material particulado perigoso, até o plano do governo Trump de descartar regulamentações sobre o mercúrio. Neste sábado, porém, recebemos boas notícias para lembrar a todos sobre o valor dos regulamentos ambientais que mantêm a poluição sob controle.

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A poluição do ar está matando menos pessoas nos EUA do que costumava, de acordo com um estudo publicado no jornal Atmospheric Chemistry and Physics Journal. Mortes relacionadas com partículas em suspensão (material desagradável que se aloja nos pulmões e pode atingir o coração) caíram mais de 50% em todo o país entre 1990 e 2010. Isso se deve, em grande medida, a legislações como a Clean Air Act e a regras federais e estaduais sobre emissões de veículos, dizem os autores do relatório, que incluem pesquisadores da Agência de Proteção Ambiental e do Departamento de Energia.

"Nós investimos muitos recursos enquanto sociedade para limpar nosso ar", diz Jason West, coautor do estudo e professor de ciências ambientais e engenharia ambiental da Universidade da Carolina do Norte, em um comunicado à imprensa. "Esse estudo demonstra que estas mudanças tiveram um impacto real, com menos pessoas morrendo anualmente por motivos relacionados com a exposição à poluição do ar."

As mortes relacionadas ao material particulado – como câncer de pulmão e derrames – caíram 50%, de 123.700 em 1990 para 58.600 em 2010. Quando se trata de ozônio, outro poluente incluído na análise, o número de mortes realmente aumentou de 1990 a 2010 em 13%, o que os autores atribuem ao crescimento populacional e à mortalidade por doenças relacionadas à substância. Se os níveis de ozônio em 2010 permanecessem tão altos quanto eram em 1990, no entanto, o número de mortes aumentaria ainda mais, em 55%.

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No total, os autores estimam que os níveis reduzidos de poluição salvaram mais de 40.000 vidas em 2010.

A equipe usou um modelo para simular as concentrações de partículas e ozônio nos EUA nos últimos 21 anos. Então, eles colocaram em camadas as taxas de mortalidade de pessoas com mais de 25 anos que morreram de doenças que poderiam resultar dessa poluição, depois de contabilizar o risco relativo que as pessoas enfrentam dessas doenças.

Nem todas as regiões do país testemunharam os mesmos impactos das melhorias na qualidade do ar. Nova York, Texas e Ohio registraram as maiores taxas de mortalidade por partículas em 2010. Com relação ao ozônio, Califórnia, Texas e Flórida tiveram os números mais altos. Ainda assim, todos esses estados viram a mortalidade relacionada à poluição do ar cair em geral desde 1990.

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O estudo não faz nenhum tipo de detalhamento racial, mas sabemos que pessoas negras são desproporcionalmente expostas a locais mais poluídos. O estudo também não inclui os últimos oito anos, mas pelo menos parece mais positivo.

“Essas melhorias na saúde provavelmente continuaram depois de 2010, à medida que observamos que as concentrações de poluentes do ar continuaram a diminuir”, disse Yuqiang Zhang, principal autor do estudo e ex-funcionário da Agência de Proteção Ambiental, em um comunicado.

Agora, a pergunta que deve ser feita é outra. Como serão os próximos 10 anos à medida que a EPA e o presidente Trump trabalharem para remover as proteções responsáveis ​​por essa política bem-sucedida?

Imagem do topo: Olhe para a poluição de 2002 em Los Angeles. Créditos: Getty.

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[Review] Galaxy A8 (2018): meses depois, até que você ficou interessante

Posted: 22 Oct 2018 05:37 AM PDT

A linha Galaxy A geralmente inaugura os lançamentos da Samsung no Brasil. O Galaxy A8, por exemplo, foi o primeiro smartphone da companhia que desembarcou no País em 2018. Embora seja um pouco esquisito analisar um celular após meses de seu lançamento, tenho uma vantagem: o modelo já desvalorizou e está em uma faixa de preço mais adequada às suas especificações e características.

Veja, quando ele foi anunciado, a Samsung colocou a etiqueta de preço em R$ 2.399. Na matéria sobre o lançamento, comentei que o novo modelo da categoria “intermediário premium” da fabricante sul-coreana era inspirado no Galaxy S8 (o topo de linha) até no preço. Uma rápida busca por esse smartphone em outubro mostra que ele custa cerca de R$ 1.690 (à prazo). São praticamente R$ 700 de diferença, um valor considerável quando se trata de um celular.

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Pois bem, passei as últimas semanas usando o Galaxy A8 (2018) e comento aqui a minha experiência levando em consideração essa faixa de preço, mais adequada aos aparelhos que levam a categoria de intermediário.

Primeira vista


A unidade do Galaxy A8 que recebi para testes é da cor ametista; é uma das três opões disponível, acompanhada por dourado e preta. A primeira olhada no celular me atraiu e a Samsung acertou nas opções de cores, especialmente nesta que vi pessoalmente. É uma traseira com acabamento de vidro, bem elegante. As bordas de metal também acompanham a cor e quase não há diferença na tonalidade da moldura e o vidro.

Na parte frontal, o visual lembra muito o Galaxy S8 e S9. A Samsung foi bem esperta em ser uma das únicas fabricantes que, além de praticamente estrear e empurrar a tendência das telas 18:9, não adotou os entalhes/recortes que, para muitos (inclusive eu) é de certo mau gosto. Tudo bem, a tela não ocupa tanto a parte frontal como alguns poderiam esperar e ainda há bordas aqui e ali, mas muito menos do que em celulares de 2017.

O celular da Samsung também é mais estreito e tem um encaixe um pouco mais confortável do que o último aparelho que usei (no caso, um Zenfone 5). O espaço frontal foi bem aproveitado e mesmo com a tela de 5,6 polegadas o encaixe na mão é ok.

Pecados na construção

Dito isso, numa primeira olhada a construção do Galaxy A8 me pareceu bacana, mas tenho algumas ressalvas. A primeira e mais incômoda é o posicionamento do sensor de impressões digitais, que está na traseira e imediatamente abaixo do sensor da câmera. Eu não me oponho aos leitores de digitais na traseira – não acho ideal, mas não é uma decisão terrível deixá-lo ali.

O problema é quando o leitor fica logo abaixo da câmera, o que significa que você vai botar muito o dedo no sensor e corre o risco de querer capturar aquele momento instantâneo e acabar com um borrão de dedo.

Além disso, o leitor é pequeno e ligeiramente “camuflado”. Não foram poucas as vezes que precisei por a minha senha porque o leitor não identificava minhas impressões e/ou eu colocava o dedo ligeiramente deslocado da posição que o smartphone consideraria ideal. E quando digo camuflado, quero dizer que o leitor está praticamente no mesmo nível da traseira do celular – não há um aprofundamento na carcaça para identificar rapidamente onde devo por o dedo. O Zenfone 5 tem um círculo bem marcado; os Moto Gs têm sensor na frente mas que também são bem mais fundos do que o resto da construção, por exemplo.

A tecnologia que se propõe a resolver o problema das senhas e agilizar o desbloqueio do celular não funciona de forma ideal no Galaxy A8. E isso é bem frustrante.

Tive ainda uma pequena frustração com o posicionamento do alto-falante, mas compreendo o quebra-cabeças enfrentado pelos engenheiros… Onde por o alto-falante? Muitos optam por deixá-lo na parte de baixo da moldura do celular e aí a mão pode cobri-lo completamente se você segurar o celular por baixo. Neste caso, a Samsung decidiu deixar na lateral direita, perto do botão liga/desliga, e é claro que eu cobri o speaker diversas vezes involuntariamente.

Mexendo

A Samsung já teve uma das personalizações do Android mais abominadas entre os usuários. Já escrevi isso em outras análises que o cenário mudou e que a TouchWiz, camada instalada por cima do Android puro, está muito bem finalizada. Trata-se de um produto bem acabado e com pouquíssimos deslizes e, em algumas partes do sistema, é uma opção mais elegante do que o próprio Android puro.

O Android da Samsung já não vem mais carregado de aplicativos pré-instalados indesejados, por exemplo. Há apenas uma pasta com cinco aplicativos da Microsoft, entre eles Word, PowerPoint, Excel, OneDrive e Linkedin.

Mas nem tudo são flores. Como pode a fabricante me esquecer de incluir um aplicativo de Calculadora? Eu faço contas, Samsung. Preciso de uma calculadora para operações que envolvem números quebrados.

Pode-se argumentar que o Google mostra resultados de operações matemáticos direto do campo de busca, mas convenhamos que isso não é tão conveniente quanto abrir a gaveta de apps e ter uma opção sólida ali, na qual eu não precise ficar buscando sinais matemáticos no teclado. E pela primeira vez na vida, precisei baixar um aplicativo de calculadora (que claro, continha anúncios) na Play Store.

A Bixby e a Bixby Vision foram quase que completamente ignoradas durante o meu uso. Deslizar para o lado esquerdo na tela inicial para ativar a assistente da Samsung foi quase sempre um erro. Pelo menos não há nenhum botão dedicado para ativá-la.

Desta vez, o Android da Samsung não estava tão polido quanto eu esperava e usar o Galaxy A8 não foi das experiências mais agradáveis. Mas também não foi daqueles celulares que contei as horas para parar de usar.

Costumo mexer no celular muito rápido e confesso que às vezes tenho pouca paciência para que o teclado carregue para eu começar a digitar, por exemplo. Essa demora aconteceu bastante, principalmente se eu desbloqueasse o celular direto em uma conversa do WhatsApp. E a lentidão para o teclado surgir acontecia tanto com o SwiftKey (meu teclado favorito), quanto com a opção do Gboard, do Google.

Congelamentos e encerramentos inesperados de aplicativos como Instagram e Facebook não eram raros, também. Eu sei que não são os apps mais leves e otimizados para o Android, mas não me recordo da última vez que tive esse tipo de travamento frequente em um celular de mais de R$ 1.500. E, sendo dois aplicativos populares, é desagradável esse tipo de experiência.

O curioso é que outros aplicativos rodaram bem no processador Exynos 7885 Octa (que possui dois núcleos 2.2 GHz Cortex-A73 e seis núcleos 1.6 GHz Cortex-A53), por isso a frustração não foi maior. Consegui usar o Twitter tranquilamente, bem como o WhatsApp (apesar da falha do teclado), Slack, Trello, Gmail, YouTube, Spotify e Chrome.

Em uma recente atualização de software que a Samsung mandou para o celular, reparei que todos apps ficaram bem mais estáveis, ainda que o Instagram travasse de vez em quando. Ponto positivo, apesar de ter passado por esses convenientes por pelo menos dois terços do tempo que eu passei com o celular. E se essa atualização resolveu um problema, apareceu outro: os serviços de localização pararam de funcionar corretamente, o que tornou um inferno usar aplicativos como Uber, Google Maps e Citymapper.

Carregador na mochila

Ter o Galaxy A8 como meu companheiro do dia a dia significou andar com o carregador ou um powerpack. A bateria de 3.000 mAh não aguenta um dia inteiro de uso pesado e chega com alguma carga em casa com dificuldades em dias de uso normal. Minha jornada com o celular fora da tomada dura cerca de 12 horas.

Conto nesse período a minha ida para o trabalho/faculdade em que geralmente leio notícias, checo e-mails e redes sociais, troco mensagens e ouço música via Spotify; depois, o celular passa por um período maior de stand-by e só de vez em quando troco mensagens e dou uma checada no que está acontecendo no mundo. Depois volto para casa, fazendo um uso muito similar daquele que faço na ida.

Quase sempre cheguei em casa já colocando-o direto no carregador – isso porque dei uma segurada no uso durante o caminho de volta. Teve dia que a jornada durou cerca de sete horas e o celular chegou em casa com 10% de bateria restante.

Se você é aquele usuário que joga no tempo livre, gosta de manter o brilho da tela em um nível alto e não dosa o seu uso conforme a bateria vai descarregando, é melhor se preparar para carregar o aparelho duas vezes por dia.

A Samsung tem um modo de “Economia de Energia”, que é dividido entre “desativado”, “médio” e “máximo”. Cheguei a passar praticamente uma semana com o modo “médio” ativado para conseguir mais autonomia, mas isso significa limitar a velocidade do aparelho (cortando potência da CPU) e a diminuição em pelo menos 10% do brilho da tela. Essas limitações são devidamente mostradas pela Samsung ao ativar o modo.

Inclusive, vale a pena desativar a funcionalidade “Always-on Display” que mostra permanentemente o relógio e suas últimas notificações. Apesar do celular ter tela AMOLED, que consome menos energia quando há uma imagem preta, esse recurso pode consumir bastante de sua bateria. As informações do economizador apontam que desligar a funcionalidade pode te dar pelo menos mais uma hora de autonomia (o que a gente sabe que não é um número exato, mas ajuda a dar dimensão do impacto).

Câmera

Ao contrário de alguns de seus competidores, o Galaxy A8 tem apenas uma câmera na traseira. Em compensação, a Samsung decidiu colocar dois sensores na parte frontal.

O meu uso da câmera frontal é mínimo; talvez eu passe cerca de 1% do tempo em que ativo a câmera olhando para mim mesmo. Ou seja, essa é uma característica que, para um usuário como eu, não vale muito a pena. Mas compreendo que uma boa fatia do público interessado em um smartphone como esse possa tirar muitas selfies.

Pois bem, essa dupla de sensores na parte frontal ajudam a tirar fotos com fundo desfocado – o famoso modo retrato. Os resultados são melhores do que aqueles oferecidos por outras fabricantes que fazem o ajuste de desfoque via software. A dupla composta por um sensor de 8 megapixels e outro de 16 megapixels (ambos com f/1.9) faz um bom trabalho, com uma ou outra imperfeição em áreas de baixo contraste.

A câmera traseira tem 16 megapixels e abertura f/1.7. Números à parte, é uma câmera que superou ligeiramente as minhas expectativas, ainda mais se levarmos em consideração que tive uma experiência ruim com o Zenfone 5. A câmera traseira do Galaxy A8, por sua vez, tira belas fotos em boas condições de iluminação, com um nível de detalhes muito bom, cores fiéis porém vivas, além de ser ágil para capturar objetos em movimento. Ela ainda é capaz de fazer um trabalho decente em cenas noturnas – não são imagens riquíssimas em detalhes, mas boas para a faixa de preço deste celular. Eu arrisco dizer que é um sensor compatível com topos de linhas de uns dois anos atrás, o que é muito bom.

Conclusão

Tive sensações mistas ao usar o Galaxy A8 nas últimas semanas. Foram altos e baixos. Desbloquear o celular via leitor de impressões digitais muitas vezes não funcionava, abrir o Instagram era ter quase certeza de que o app ficaria congelado, fiquei na mão quando precisei me localizar e eu não tinha a garantia de que conseguiria sair de casa e voltar sem ter que por o aparelho na tomada. Em compensação, outros aplicativos funcionaram bem, a tela é bonita e a câmera tira fotos muito boas.

Considerando que o celular custa atualmente R$ 1.690, o Galaxy A8 pode ser uma escolha interessante para aqueles que procuram um smartphone nessa faixa de preço e que tire boas fotos. Ele foi inconsistente no desempenho geral, mas a última atualização de software aparentemente fez alguns reparos na estabilidade – outros defeitos podem ser corrigidos com um update, mas convenhamos que passados meses do lançamento esses reparos não deveriam ser necessários.

Considere que já não é um celular com uma superbateria e, consequentemente, não dá para esperar muito fôlego de um aparelho como esse – leve isso em conta isso se você deseja ficar com o mesmo smartphone por dois ou três anos.

A minha dica é: olhe com carinho para outras opções.

Especificações

Tela: Super AMOLED de 5,6 polegadas com resolução de 1080 x 2220 pixels
Processador: Exynos 7885 Octa (dois núcleos 2.2 GHz Cortex-A73 e seis núcleos 1.6 GHz Cortex-A53)
GPU: Mali-G71
RAM: 4 GB
Armazenamento: 64 GB (expansível com cartão microSD de até 400 GB)
Câmera traseira: 16 MP, f/1.7, detecção da face, autofoco e flash LED
Câmera frontal: dupla; um sensor de 16 MP e outro de 8 MP, f/1.9
Bateria: 3.000 mAh (não removível)
Sistema operacional: Android 7.1.1 Nougat
Dimensões: 149.2 x 70.6 x 8.4 mm (altura x largura x profundidade)
Peso: 172 g

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A caminho de Mercúrio, missão BepiColombo envia sua primeira foto do espaço

Posted: 22 Oct 2018 05:14 AM PDT

A BepiColombo, missão ambiciosa que atualmente está a caminho de Mercúrio carregando dois orbitadores, nos enviou sua primeira imagem do espaço.

A imagem foi compartilhada pela Agência Espacial Europeia (ESA, na sigla em inglês), no fim de semana, e parece meio que uma selfie, capturando partes da BepiColombo antes de encarar o abismo escuro do espaço. Na imagem, é possível ver um de seus conjuntos solares estendidos (ali à direita) e o isolamento em camadas de um de seus sensores solares (à esquerda). O foguete Ariane 5, que carrega a BepiColombo, decolou com sucesso no sábado (20).

Agência Espacial Europeia lança foguete da missão BepiColombo, que vai estudar Mercúrio
O planeta mais ignorado do nosso Sistema Solar ganhará dois novos visitantes

“O módulo de transferência é equipado com três câmeras de monitoramento, que fornecem capturas em preto e branco e com resolução de 1024 x 1024 pixels”, disse a ESA. “As outras duas câmeras serão ativadas amanhã (nesta segunda, 22) e devem capturar imagens das antenas e ganho médio e alto implantadas a bordo do Mercury Planetary Orbiter (MPO).”

A BepiColombo tem uma longa jornada pela frente — sete anos, para ser exato. A missão conjunta entre a ESA e a Agência Japonesa de Exploração Aeroespacial (JAXA) espera descobrir mais sobre um dos planetas mais impressionantes do Sistema Solar, usando os dois orbitadores da BepiColombo, o Mercury Planetary Orbiter (MPO) e o Mercury Magnetospheric Orbiter (MMO). O MMO vai estudar o campo magnético de Mercúrio e suas interações com o Sol, enquanto o MPO será encarregado de, principalmente, mapear e capturar imagens de Mercúrio. As duas espaçonaves estão carregando 16 instrumentos entre elas para ajudar nos objetivos científicos da missão.

“Ela tem uma sequência fantástica de instrumentos”, disse Timothy Yeoman, professor de física da Universidade de Leicester, no Reino Unido, em entrevista ao Gizmodo na semana passada. “Não existe sacrifício no projeto da missão.”

A missão de € 1,3 bilhão é a primeira da Europa até o planeta e irá estudar o ambiente magnético de Mercúrio, sua formação, seu interior e composição e muito mais. Cada orbitador é liderado por sua respectiva agência e tem seus próprios objetivos principais enquanto em órbita. Jan Wörner, diretor-geral da ESA, disse em um comunicado que a “missão trará uma enorme recompensa científica”.

A longa jornada da BepiColombo tomará uma trajetória que incluirá “um sobrevoo pela Terra, dois por Vênus e seis por Mercúrio, para que possa desacelerar antes de pousar em seu destino, em dezembro de 2025”, noticiou a Associated Press no sábado (20).

O presidente da JAXA, Hiroshi Yamakawa, disse que a agência tinha “grandes expectativas” de que os dados coletados pelos orbitadores “nos ajudarão a entender melhor o ambiente do planeta e, por fim, a origem do Sistema Solar, incluindo a da Terra”.

Considerando que estamos apenas nos primeiros dias de uma jornada de sete anos, provavelmente é seguro presumir que a BepiColombo nos enviará um monte de fotos durante sua viagem até Mercúrio.

[ESA, Associated Press]

Imagem do topo: ESA/BepiColombo/MTM

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