quarta-feira, 24 de outubro de 2018

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Saída de cofundador da Oculus pode representar problemas para planos de realidade virtual do Facebook

Posted: 23 Oct 2018 02:58 PM PDT

O Facebook entrou de maneira espalhafatosa no mercado de realidade virtual quando comprou a startup Oculus em 2014 por US$ 2,3 bilhões. No entanto, mesmo depois de lançar o primeiro acessório em 2016, o Oculus Rift, que foi seguido pelo Oculus Go deste ano e será acompanhado pelo Oculus Quest, a ser lançado, a saída do cofundador e ex-CEO da Oculus Brendan Iribe, nesta segunda-feira (22), lança dúvidas sobre o futuro dos projetos de VR do Facebook.

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Ao lado de Palmer Luckey, Michael Antonov e Nate Mitchell, Iribe ajudou a produzir o primeiro protótipo do Oculus Rift, atraindo grandes nomes da tecnologia como o atual CTO, John Carmack, e estimulando um dos projetos mais bem-sucedidos da história do Kickstarter. No entanto, após a aquisição da Oculus pelo Facebook, Iribe deixou o cargo de CEO em 2016 para se tornar vice-presidente responsável pela divisão de VR da empresa.

As coisas começam a esquentar porque, de acordo com o TechCrunch, um dos principais projetos de Iribe foi supervisionar o trabalho em uma segunda geração do Oculus Rift, um esforço que teria sido cancelado na semana passada depois de alguns “abalos internos”. Fontes que conversaram com o TechCrunch afirmam que Iribe e a equipe do Facebook tinham “visões fundamentalmente diferentes sobre o futuro da Oculus que se aprofundaram ao longo do tempo”, com Iribe aparentemente não querendo participar de uma “corrida até o fundo” da realidade virtual.

Em um e-mail, o Facebook apontou para o Gizmodo um post de Iribe com um tom bem diferente. E a empresa refutou a alegação de que Iribe tenha deixado a companhia por conflito de visões.

Embora muitos aficionados por VR, inclusive eu, reconheçam que o futuro da realidade virtual provavelmente se baseia em uma plataforma móvel, supostamente cancelar o desenvolvimento de um Oculus Rift 2.0 baseado em PC parece ser bastante prematuro. Atualmente, os headsets móveis de realidade virtual sofrem com uma série de limitações, principalmente a curta duração da bateria e a falta de poder de processamento embutido. E, sem um hardware mais considerável para superar os limites da tecnologia VR, o Facebook pode estar se limitando em relação a inovações futuras.

Quando pedido para comentar sobre a questão, um porta-voz da Oculus disse ao Gizmodo: “Embora ainda não estejamos prontos para falar sobre a próxima versão do Rift, a realidade virtual para PC ainda é uma categoria na qual estamos investindo. Ainda é uma parte de nossa estratégia — estamos continuando o trabalho em todo o produto e conteúdo e, você verá isso se manifestar no próximo ano. Além disso, Nate (Mitchell) segue liderando a equipe do Rift/PC, e não há mudanças lá”.

Agora que Iribe se foi, a trajetória da Oculus depende bastante dos ombros de Mitchell e de seu CTO, John Carmack. Porém, com potenciais mudanças tanto em estratégia quanto em investimento, o mais interessante será ver como o Facebook aborda realidade virtual no futuro, com o lançamento do Oculus Quest e de seja lá o que o Facebook esteja preparando para realidade virtual para computadores.

[TechCrunch]

Imagem do topo: Getty

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Correios vão parar de cobrar taxa emergencial de entregas na Região Metropolitana do Rio de Janeiro

Posted: 23 Oct 2018 02:03 PM PDT

Desde abril deste ano, os Correios efetuavam uma "cobrança emergencial" no valor de R$ 3 para entregas na Região Metropolitana do Rio de Janeiro. Essa quantia deixará de ser cobrada no dia 16 de novembro.

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Carlos Roberto Fortner, presidente dos Correios, ressaltou que a cobrança não poderia ser interrompida de imediato pois os Correios têm contratos vigentes com as empresas de segurança, que precisariam ser rescindidos. As garantias trabalhistas, como aviso prévio, dos funcionários dessas empresas também precisam ser pagos.

A empresa alegava que o valor era necessário para pagar segurança privada, como escoltas armadas e vigilantes, devido ao grande número de roubos de veículos de carga e de assaltos a carteiros na cidade. Este ano, segundo dados apresentados na matéria da Agência Brasil, os números caíram:

Segundo ele [Fortner], de janeiro a setembro de 2018, comparado ao mesmo período de 2017, houve uma redução média nos roubos de 60%. Nas unidades dos Correios a queda foi de 50%, nos roubos a caminhões, 60%, e de 92% contra o carteiro a pé. Em números totais, foram 2.339 ocorrências contra os Correios nesse período no Rio em 2017 e 1.239 em 2018.

De acordo com o Observatório da Intervenção da Universidade Cândido Mendes (Ucam), os roubos de carga podem ter migrado da capital para o interior do Estado. A região de Rio Bonito e Tanguá, por exemplo, registrou um aumento significativo neste tipo de crime.

A taxa era só uma das medidas impopulares tomadas pelos Correios nos últimos anos. Junto com ela, a empresa anunciou um reajuste e entrou em rota de colisão com o Mercado Livre. A briga foi parar na Justiça, que limitou o aumento a 8%. Além disso, as encomendas internacionais passaram a sofrer uma cobrança de R$ 15. No ano passado, o e-Sedex, modalidade de entrega mais barata para compras online, já havia sido encerrado. Pelo menos dessa vez a notícia é boa.

[Agência Brasil]

Imagem do topo: Senado Federal (Flickr)

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Messenger vai finalmente ganhar uma interface mais simples

Posted: 23 Oct 2018 01:26 PM PDT

O Messenger tem usuários pra caramba, com mais de 1,3 bilhões de pessoas. E uma reclamação comum à plataforma de mensagens do Facebook é que ela sempre foi complicada. Isso deve mudar em breve, pois a rede social anunciou a liberação de uma grande atualização do Facebook Messenger para Android e iOS.

Facebook trabalha para reduzir mensagem irritante do Messenger sobre novos contatos

Chamada de Messenger 4, a atualização se propõe a tornar mais fácil a tarefa de conversar e interagir com contatos do Facebook. A primeira grande mudança é o número de abas. Das nove que o app tem atualmente, ficarão apenas três: Conversas (Chats), Pessoas (People) e Descoberta (Discover).

Novas abas da nova versão do Messenger no Android. Crédito: Facebook

Em conversas, estará o histórico recente de bate-papo, além de ícones na parte superior para iniciar uma conversa com aqueles contatos que você não fala há um tempo e um ícone de câmera para enviar fotos ou fazer um story. Em pessoas, você poderá ver quem está online, além de ter um destaque nos stories dos seus contatos. Por fim, em Descoberta, você poderá se conectar com empresas e jogar Instant Games.

Apesar desse discurso sobre a simplificação da interface, o Facebook diz que vai continuar fornecendo opções ricas de interações entre as pessoas, como criar enquetes, compartilhar a localização em tempo real, fazer videoconferências em grupo ou ainda desafiar os contatos em joguinhos.

Por fim, a plataforma promete ainda para um futuro próximo um modo escuro e um recurso que reduz o brilho do telefone — talvez a rede queira fazer com que as pessoas sejam menos viciadas no app.

Modo escuro deve ser liberado em breve. Crédito: Facebook

A companhia diz que o Messenger 4 vai ser liberado aos poucos nas próximas semanas. Por aqui, mesmo sendo beta tester do app no Android, ainda não rolou essa interface nova.

Imagem do topo: Facebook

[Facebook]

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Este iceberg que acabou de se soltar da plataforma de gelo Larsen C é incrivelmente geométrico

Posted: 23 Oct 2018 11:43 AM PDT

Eis algo que não se vê todos os dias: um iceberg tão inacreditavelmente geométrico em sua forma que você imaginaria que ele foi deliberadamente esculpido com uma motosserra gigantesca. Cientistas já documentaram esse tipo de coisa anteriormente, mas esse iceberg mais recente, que se separou da plataforma de gelo Larsen C, é um exemplo bem extraordinário.

• A NASA capturou imagens incríveis do gigantesco iceberg da Antártica
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O que você vê na imagem acima é um iceberg tabular. Diferentemente dos icebergs não-tabulares, como aquele de forma irregular que afundou o Titanic, esses pedaços de gelo são distinguidos por seu topo plano, suas laterais íngremes e, às vezes, por seu tamanho massivo. Em sua forma maior, os icebergs tabulares podem se estender por centenas de quilômetros em comprimento, alcançando várias dezenas de metros acima da superfície.

(“Do voo da #IceBridge de ontem: um iceberg tabular pode ser visto à direita, flutuando entre o gelo do mar perto da plataforma de gelo Larsen C. Os ângulos agudos e a superfície plana do iceberg indicam que ele provavelmente se separou recentemente da plataforma de gelo.”)

Cientistas da NASA avistaram esse iceberg na Antártida em 16 de outubro, como parte do programa Operation IceBridge — uma missão em andamento para monitorar regiões polares e rastrear o sistema climático do planeta.

Os icebergs tabulares são restos de eventos de separação, em que uma grande faixa de gelo se liberta de uma plataforma de gelo. Nesse caso, um iceberg estranhamente quadrado partiu da Larsen C, a mesma plataforma de gelo que produziu o gigantesco iceberg A-68 em julho do ano passado. Com base em suas bordas relativamente lisas e suas condições primitivas, esse iceberg provavelmente se separou recentemente, de acordo com a NASA.

Em entrevista ao LiveScience, a cientista Kelly Brunt, da Universidade de Maryland, comparou eventos de separação com uma unha grande que uma hora quebra na ponta: o processo frequentemente resulta em bordas geométricas aparentemente perfeitas. Esse iceberg ainda não foi medido, mas Brunt diz que ele tem cerca de 1,6 quilômetro de comprimento, o que não é particularmente grande. Em comparação, a superfície do iceberg A-68 media cerca de 5,8 mil quilômetros no momento da separação. Brunt acrescentou que apenas cerca de 10% da massa do iceberg é visível, com o resto estando submerso. Portanto, o que você vê aqui é só, bom, você sabe… a ponta do iceberg.

Está claro que essa imagem não nos conta a história completa. É difícil que o iceberg inteiro seja perfeitamente geométrico em toda sua extensão. Mas quem se importa? A foto já é um clássico instantâneo.

[NASA via LiveScience]

Imagem do topo: NASA/IceBridge

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Nova leva de smartphones intermediários deve vir com um monte de câmeras

Posted: 23 Oct 2018 09:49 AM PDT

Para ter uma noção de como vai ser a próxima geração de smartphones, basta dar uma olhada no que as fabricantes de chip estão fazendo. Nesta segunda-feira (22), a Qualcomm apresentou em um evento em Hong Kong a plataforma Snapdragon 675, que deve estar presente em aparelhos intermediários premium a serem lançados no primeiro trimestre de 2019. Para citar alguns exemplos, essa linha 600 da Qualcomm costuma equipar aparelhos da linha Moto G (como o Moto G6 Plus) e Zenfone 5 (2018).

Novo chip da Qualcomm, Snapdragon Wear 3100 pode revitalizar mercado de smartwatches

De modo geral, o processador possibilitará que smartphones da categoria possam ter três câmeras na frente ou atrás do aparelho. Assim, será possível juntar, por exemplo, uma telefoto, uma grande angular e uma super grande angular. Lógico, nada comparado ao Galaxy A9 que tem quatro câmeras, mas parece que 2019 vai ser o ano das múltiplas câmeras traseiras. Se em 2018 era legal ter duas, em 2019 a tendência é que o comum seja ter três sensores, pelo menos entre os intermediários.

O consumo de games no celular tem crescido, e a tarefa de jogar no celular parece que vai ser um pouco mais acessível em aparelhos menos caros. A Qualcomm, como nota o Engadget, diz que o Snapdragon 675 será otimizado para funcionar com games como PUBG e King of Honor — aliás, será possível rodar este último jogo em 60 fps.

Essa capacidade para games será possível, em parte, pela CPU Kyro octa-core, sendo dois núcleos de 2 GHz e outros seis de 1,7 GHz. A título de curiosidade, a Qualcomm diz que o novo Snapdragon 675 abre games 30% mais rápido que o seu antecessor, o Snapdragon 670.

Ainda que tenhamos falado de inteligência artificial, todo o processo será possibilitado pela junção de sistemas multi-núcleos presente no Snapdragon 675: o Hexagon 685 DSP, a CPU Kyro e a GPU Adreno. Na prática, isso fará com que os aparelhos tenham um sistema sólido de desbloqueio facial, melhorará o reconhecimento de voz, além de capturar fotos melhores com ajuda de inteligência artificial.

No que diz respeito à conectividade, a Qualcomm oferecerá o modem Snapdragon x12 LTE com possibilidade de velocidade de até 600 Mbps (downlink) e 150 Mbps (uplink), além de suporte a dual SIM e VoLTE. 5G só deve rolar em dispositivos topo de linha.

[Engadget]

Imagem do topo: Qualcomm

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Amazon e Super Micro se juntam à Apple para exigir retratação da Bloomberg sobre chip espião chinês

Posted: 23 Oct 2018 08:38 AM PDT

A Bloomberg Businessweek fez uma reportagem no começo do mês, alegando que 17 fontes anônimas confirmaram que espiões chineses haviam se infiltrado na cadeia de produção da fabricante de microchips Super Micro. Segundo a matéria, os agentes chineses instalaram pequenos chips de espionagem, o que permitiria monitorar sistemas de quase 30 empresas americanas.

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Apple, Amazon e o Departamento de Segurança Interna dos Estados Unidos negaram a possibilidade de terem sido vigiadas. Agora, executivos da Super Micro e Amazon estão seguindo a liderança de Tim Cook e exigindo publicamente uma retratação da Bloomberg sobre a matéria.

A Apple negou repetidamente a história, inclusive em cartas enviadas ao Congresso americano. Cook disse ao BuzzFeed News que “não havia verdades” na reportagem da Bloomberg, afirmando ainda que “eles precisam fazer a coisa certa”, apontando que a revista deveria se retratar sobre a publicação.

Agora, o chefe da Amazon Web Services, Andy Jassy, bem como o CEO da Super Micro, Charles Liang, se posicionaram de forma semelhante.

“@tim_cook está certo. A história da Bloomberg está errada sobre a Amazon também”, tuítou Jassy. “Eles não oferecem nenhuma prova, a história continua mudando e eles não mostraram nenhum interesse pelas nossas respostas a menos que validássemos suas teorias. Os repórteres foram enganados ou distorceram as coisas. A Bloomberg deveria se retratar”

“A Bloomberg deveria agir com responsabilidade e se retratar sobre suas alegações sem provas de que componentes maliciosos de hardware foram implantados em nossas placas-mãe durante o processo de fabricação”, disse Liang a Steve Kopack da CNBC. “[…] a Bloomberg não apresentou uma única placa-mãe afetada, nós não vimos componentes de hardware maliciosos em nossos produtos, nenhuma agência governamental nos contatou sobre componentes maliciosos e nenhum consumidor relatou ter encontrado quaisquer componentes comprometidos”.

Em uma carta separada da Super Micro enviada à Comissão de Títulos e Câmbio dos Estados Unidos e obtida pelo Wall Street Journal, a empresa afirmou que “apesar da falta de quaisquer provas de que um hardware malicioso exista, estamos empreendendo uma longa e complicada análise para fazer face ao artigo”.

As ações da Super Micro foram ladeira a baixo após a matéria da revista.

Embora as empresas neguem veementemente a matéria – e ceticismo tenha crescido – a Bloomberg se mantém firme sobre a história. Recentemente, eles publicaram um relato adicional do especialista de segurança Yossi Appleboum, que descobriu um conector ethernet problemático da Super Micro em muitos servidores de grandes operadoras.

Appleboum, no entanto, também disse que encontrou componentes similares antes e que tais brechas de segurança afetam toda “a cadeia de produção chinesa”. A Bloomberg também diz que o fato de o Departamento de Segurança Interna negar as acusações não significa muita coisa, uma vez que outra agência, o FBI, fez investigações nos equipamentos com problemas. Do Register:

Essa é uma explicação plausível. É possível também que a Apple e Amazon tenham forças de segurança que não se comunicam com outros setores da corporação e tenha sido eles os descobridores do chip espião […] Tal dissociação corporativa ofereceria uma espécie de “para-choque” que permitiria que os executivos negassem suas atividades ou descobertas.

No entanto, também é provável que os repórteres da Bloomberg tenham cometido erros na apuração e que a organização não tenha verificado adequadamente a história. Ou que eles tenham tropeçado em uma campanha de desinformação de inteligência.

Até agora, não surgiu nenhum exemplo físico dos equipamentos defeituosos.

A reportagem original parece corroborar outras preocupações de governos e empresas ocidentais. Há uma suspeita de que fabricantes chinesas poderiam estar comprometidas com operações de inteligência.

A Best Buy, por exemplo, parou de vender aparelhos da Huawei no começo deste ano. Além disso, empresas chinesas podem ser excluídas das licitações nos EUA para a expansão das redes 5G. Parlamentares americanos alertam que equipamentos de rede produzidos pela Huawei e ZTE representam um risco à segurança do país, embora as empresas envolvidas neguem as alegações.

Hackers chineses supostamente roubaram segredos industriais de empresas americanas durante anos. Um acordo internacional de 2015 parece ter esfriado esses ataques. Mas de acordo com a Axios, o co-fundador da CrowdStrike, Dmitri Alperovitch, disse que os ciberataques voltaram a acontecer com frequência no ano passado.

Muitas das alegações recentes surgiram quando Donald Trump iniciou a guerra comercial com a China; ou seja, o principal impacto de curto prazo dessas acusações de espionagem foi apenas adicionar mais combustível ao incêndio. Nesse sentido, tem sido difícil separar acusações fundadas na verdade daquelas que podem ser falsas.

As principais empresas envolvidas no caso da matéria da Bloomberg se uniram e exigem uma retratação, então é provável que esse imbróglio continue. Em uma declaração ao WSJ na segunda-feira (22), um porta-voz da Bloomberg escreveu que 17 pessoas diferentes “confirmaram a manipulação de hardware e outros elementos dos ataques […] Nós mantemos nossa história e estamos confiantes em nossa reportagens e em nossas fontes”.

[The Verge]

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Apple explica o que significa as letras nos nomes dos novos iPhones: nada

Posted: 23 Oct 2018 06:56 AM PDT

As atualizações incrementais dos smartphones da Apple sempre ganham alguma letra no nome. Geralmente é o “S”, mas já tivemos um iPhone 5C, SE e agora temos um iPhone XR. O que os nomes significam, afinal?

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O “S” apareceu pela primeira vez em 2009, no iPhone 3GS; naquela época, a letra era um acrônimo para “speed” (velocidade). Já para o 4S, a letra veio para destacar a “Siri”, assistente pessoal da Apple que fazia sua estreia.

A partir do iPhone 5S e 5C, as explicações pararam. Informalmente, meio que convencionou-se que o “S” significava pequenas melhorias comparadas ao modelo anterior, mas isso não é uma explicação oficial. Somente o iPhone SE ganhou a honra por ser uma “Special Edition” (edição especial).

No iPhone X, a Apple decidiu adotar números romanos e, por isso, o “X” lê-se “dez”.

Nesta nova geração, o que significam os nomes iPhone Xs e XR? Bem, segundo Phil Schiller, vice-presidente de marketing da Apple, não significam nada. Na real, a explicação dele é meio furada.

Em entrevista ao Engadget, Schiller disse que “adora carros e coisas rápidas, e ‘R’ e ‘S’ são letras utilizadas para denotar carros esportivos que são bem mais especiais”. Como lembra o pessoal do Verge, a Porsche curte colocar letras nos nomes de seus modelos, bem como a Mercedes Benz.

Logo você, Apple, tão detalhista. Esperava mais.

[Engadget, Verge]

Imagem do topo: Alex Cranz/Gizmodo

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Pedaço da Lua é vendido em leilão por mais de R$ 2,2 milhões

Posted: 23 Oct 2018 05:56 AM PDT

A casa de leilões RR Auction, de Boston, nos Estados Unidos, anunciou que um meteorito lunar encontrado no ano passado no norte da África foi vendido por mais de US$ 600 mil na última sexta-feira (19). A peça foi vendida para um representante do complexo religioso Tam Chuc Pagoda, no Vietnã.

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Acredita-se que o meteorito tenha atingido a Terra há milhares de anos, mas ele só foi encontrado no ano passado, na África. A rocha é identificada como NWA 11789 (com NWA significando noroeste da África) e é, na verdade, composto por vários fragmentos individuais menores, o que lhe rendeu o apelido de "Buagaba", ou "quebra-cabeça lunar".

O meteorito foi comprado, mais especificamente, por US$ 612.500 (aproximadamente R$ 2,2 milhões na cotação atual), e pesa 5,5 quilos.

É provável que o meteorito tenha se separado da Lua após um impacto do satélite com outro objeto espacial. O exterior da rocha mostra sinais de fricção e de contato com calor pesado, coisas normais de uma viagem de um objeto desses através da atmosfera da Terra. Depois de viajar 384 mil quilômetros até a Terra, impulsionado pela gravidade do nosso planeta, o meteorito caiu na Mauritânia.

Inicialmente, a casa de leilões RR Auction estimava que arrecadaria US$ 500 mil com a venda do artigo, mas o fato de se tratar de um meteorito de origem conhecida — a Lua —, além de, segundo a RR Auction, ser o maior quebra-cabeça lunar já encontrado, certamente ajudou a aumentar seu valor em mais de US$ 100 mil.

Imagem do topo: Divulgação/RR Auction

[BGR]

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Linus Torvalds está de volta ao comando do Linux

Posted: 23 Oct 2018 05:20 AM PDT

No mês passado, Linus Torvalds, o fundador do sistema operacional de código aberto Linux, anunciou que se afastaria por um tempo para refletir sobre si mesmo e tentar deixar de ser um otário. O tempo acabou. Ele está de volta.

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Torvalds se encontrará com os principais desenvolvedores do Linux durante o Open Source Summit Europe, que acontece durante os dias 22 e 24 de outubro, na Escócia. Esse será o primeiro passo de seu retorno, que durou praticamente um mês.

Apesar desse encontro, o manda chuva do Linux não deve fazer aparições públicas durante o evento.

No anúncio do Linux 4.19, Greg Kroah-Hartman, que liderou temporariamente os trabalhos com do sistema operacional, escreveu: “Linus, estou devolvendo o controle para você. Você poderá ter o prazer de lidar com a nossa janela de transição :)”.

O Linux é um projeto de código aberto, mas Torvalds supervisiona a Lista de E-mails do Kernel do Linux (LKML, na sigla em inglês). Ele e Kroah-Hartman recebem financiamento da organização sem fins lucrativos Linux Foundation para manter o desenvolvimento do kernel e gerenciar a comunidade de colaboradores.

Ao mesmo tempo de seu retorno, uma versão revisada do Código de Conduta do Linux foi aprovada recentemente e foram incorporados princípios do Pacto de Contribuintes criado por Coraline Ada Ehmke.

O novo código de conduta pede para que os contribuintes façam críticas construtivas e que essas críticas sejam aceitas conscientemente. O documento pede ainda para que “diferentes pontos de vistas e experiências” sejam respeitados e que as pessoas usem uma linguagem inclusiva. Por fim, imagens ou linguagem sexualizada, comentários depreciativo, ataques políticos e pessoais e assédio “público ou privado” estão proibidos.

Ainda não sabemos se um mês foi o suficiente para que Linus reavaliasse seu comportamento repetidamente abusivo com a comunidade.

[ZDNet]

Imagem do topo: Wikimedia

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A incrível evolução dos recortes nas telas dos smartphones: das grandes bordas às telas completas

Posted: 23 Oct 2018 04:09 AM PDT

A Essential foi a primeira, mas foi só a Apple adotar o recorte (ou entalhe, ou chifrinho, ou notch) que praticamente todas as outras marcas embarcaram na onda e adotaram estes cortes estúpidos na parte de cima da tela, uma das características mais discutidas dos smartphones dos últimos 18 meses.

Esses recortes nunca foram realmente legais, tanto que algumas empresas colocam recursos de software para escurecer a área e minimizar o impacto. Mesmo assim, é difícil esquecer que eles estão lá, por mais que você tente escondê-los. E, enquanto nós discutimos se é melhor ter recortes ou bordas, a onda não para, e cada vez mais telefones adotaram os entalhes em diversos formatos e tamanhos.

• É oficial: o entalhe na tela dos smartphones já se tornou um recurso zoado

Mas agora, na mesma velocidade que o chifrinho virou tendência, ele pode estar com os dias contadas. Vem aí a primeira geração de aparelhos verdadeiramente sem bordas. Então, fizemos esta homenagem a uma das tendências de design mais fúteis da era dos smartphones modernos. Eis uma ode à evolução do recorte, das grandes testas e queixos aos recortes dentados, até o sonho da tela total.

iPhone 8: velho e ultrapassado

O iPhone 8 e todos os outros telefones de grandes bordas é nosso ponto de partida. Esses aparelhos tinham grandes e indiscretos queixos e testas, um espaço inteiramente perdido que nos deixava pensando se os designers não conseguiam fazer alguma coisa melhor.

Precisa de uma raquete de pingue pongue? Sem problemas, pegue um Xperia XZ2 Premium. Precisa abrir uma massa e não tem uma tábua? O Pixel 2 pode servir.

É desse tipo de construção que estamos tentando fugir. E nem comece com o papo de "mas se as bordas ficarem menores, como você vai fazer para segurar o celular?" Você tem dedos, não ganchos de carne, vai.

Google Pixel 2 XL: o esforço mínimo

Desde a sua criação, a linha Pixel de smartphones do Google sempre esteve mais concentrada em oferecer um software bacana do que um hardware inovador. Os designs sem graça do Pixel 1 e do Pixel 2 provam isso. Como todas as outras marcas estavam diminuindo as bordas de seus aparelhos, o Google foi pelo mesmo caminho, exceto por ter feito isso com a mesma delicadeza de uma aparição do Kanye West. O Pixel 2 XL tem alto-falantes frontais, o que é bem legal, mas basta olhar para a localização deles e da câmera frontal para perceber como as bordas são ineficientes. É um design em que fica claro o esforço mínimo.

Galaxy S9: a resistência é bonita

A Samsung é a única entre as principais marcas a ainda não ter adotado o recorte. Seus smartphones mais recentes mostram que é possível ignorar as tendências e, mesmo assim, continuar com uma ótima aparência. A borda superior do Galaxy S9 é especialmente impressionante, pois a empresa conseguiu espremer aí uma câmera frontal, um sensor de luz ambiente, um sensor duplo de íris, um sensor de proximidade, um indicador LED e um alto-falante para ligações, tudo em menos de 7mm de espaço. E, por mais que a borda vazia abaixo da tela não tenha nenhuma função, ela cria uma estética bem equilibrada sem o ridículo excesso dos aparelhos anteriores e suas bordas largas. Entretanto, por mais que estas sejam elegantes, as bordas estão com seus dias contados.

Xiaomi Mi Mix 2: a maravilha de um lado só

Ok, tecnicamente a Xiaomi não foi a primeira empresa a montar um celular sem bordas em três lados da tela — essa honra vai para o Sharp Aquos Crystal, de 2014. Mas a Xiaomi pegou esse conceito e o aplicou ao Mi Mix e ao Mi Mix 2, melhorando significativamente a proporção tela-corpo e usando truques espertos como alto-falantes piezoelétricos. Mesmo assim, era meio constrangedor precisar virar o celular de cabeça para baixo para tirar uma selfie, mas era como um sacrifício (temporário) que precisava ser feito na busca por um telefone cuja tela ocupe toda a parte da frente do aparelho.

iPhone X/Xs: o especial de mil dólares

Eis aqui o celular que transformou o entalhe de uma opção de design para um estilo de vida. Dentro deste recorte, além dos sensores normais e de câmeras, o iPhone X e seu sucessor, o Xs, colocaram projetores infravermelhos 3D para você desbloquear seu telefone com a sua face. É legal, funciona bem, foi uma das poucas "inovações" que a Apple conseguiu fazer primeiro de verdade. E, por este luxo, a empresa subiu o preço para US$ 1.000. A parte mais engraçada disso é que a Apple, com sua mudança para o Face ID, talvez precise manter os recortes nos iPhones futuros, quando todo mundo já tiver abandonado o barco.

Google Pixel 3 XL: a banheira O__O

Chegamos no final de 2018, e os entalhes viraram praticamente uma banalidade. E quando você pensava que essas coisas não poderiam deixar você ainda mais irritado, o Google foi lá e colocou recorte do tamanho de uma banheira em cima da tela do Pixel 3 XL. Eu sei, XL quer dizer extra grande, mas talvez o Google não precisasse levar as coisas tão ao pé da letra. Este recorte toma quase duas linhas de ícones de notificações, e considerando que o aparelho também tem um queixo considerável abaixo da tela, é um grande mistério a sua real necessidade.

Huawei P20: a cópia miniatura

Esta categoria é dedicada a todos os celulares que vieram na cola do iPhone X. Muitos dos recortes em aparelhos como o Huawei P20 Pro, o Asus Zenfone 5 e o LG G7, entre outros, são menores e mais compactos que o da Apple. Só que eles também são menos funcionais e bem menos memoráveis. Isso marca o ponto em que o notch deixou de ser uma novidade para se tornar um meio para um fim — uma maneira de oferecer mais tela, mas sem nenhuma outra mudança radical.

Essential Phone: o verdadeiro

Eis o original, o antepassado, o PH-1 ou simplesmente Essential Phone. Este é o aparelho que começou todo o movimento do entalhe. Olhando em retrospecto, ele foi um dos recortes menos intrusivos entre os aparelhos que adotaram o recurso, pelo menos até a chegada dos próximos da lista. Ele era simples e tinha um único trabalho para fazer: dar um lugar para a câmera frontal. Quando você considera o resto do design adoravelmente minimalista do Essential, o recorte do PH-1 era uma coisa para tornar o celular mais atraente, não menos, uma coisa que os fãs da marca nunca entenderam de verdade.

Vivo V11/Oppo R17: a lágrima suave

Mais de um ano depois do lançamento do PH-1, foi isso que o entalhe da Essential virou: um recorte ligeiramente mais curvo, mas de tamanho semelhante. É uma pequena mudança, mas, mesmo com o corte em formato de lágrima do Vivo V11 e do Oppo R17 se diferenciando da multidão de outros aparelhos com notches, assim como o Huawei Mate 20, talvez seja tarde demais. A gota é meramente uma etapa, uma pontinha de expressão própria, mas não a linha de chegada. Já estamos vendo a terra prometida da tela total, mas este cortezinho continua aí.

Oppo Find X/Vivo Nex S: o sonho da frente toda tomada pela tela

Finalmente chegamos. O Oppo Find X e o Vivo Nex tornaram realidade o sonho de um telefone com a frente toda ocupada pela tela. Um celular tem uma seção inteira que se levanta para revelar uma câmera selfie, enquanto o outros tem um abrigo bem menor, que parece mais como o flash de uma câmera antiga do que uma câmera de celular. Os resultados, no entanto, são os mesmos. Nada de recortes ou outras distrações para atrapalhar a tela, o que significa que podemos usar todo este espaço para ver filmes, jogar ou fazer qualquer outra coisa. Esses telefones estão disponíveis no mercado, mas, mesmo assim, têm suas falhas e não são vendidos fora da Ásia. Entretanto, como exemplos do outro extremo do espectro de recortes, representam uma missão cumprida.

Daqui em diante, todos os telefones serão leves variações disso até algo mais revolucionário aparecer — o que não deve demorar muito, se a Samsung conseguir cumprir sua promessa de lançar um celular com tela dobrável até o fim do ano. Mesmo assim, este foi o caminho evolutivo do entalhe do começo ao fim. Foi uma viagem muito louca.

Todas as ilustrações por Sam Woolley/Gizmodo

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