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- Os vencedores do prêmio de melhor ilusão de ótica do ano de 2018
- Trabalhar na Netflix parece ser um inferno
- Novo cartão do Nubank é compatível com débito, mas não comemore
- Google pagou US$ 90 milhões para Andy Rubin deixar a empresa depois de acusação de assédio, diz jornal
- Principal ingrediente de cogumelos psicodélicos está prestes a virar tratamento para depressão nos EUA
- Nubank, GuiaBolso e Geru: as startups brasileiras em ranking mundial de fintechs
- Descoberta de pontas de lança no Texas faz arqueólogos questionarem história antiga das Américas
- Um retrato feito por uma inteligência artificial foi leiloado por mais de R$ 1,5 milhão
- Cientistas encontram Hyperion, a maior estrutura já descoberta no universo
- Espalhar cinzas de entes queridos na Disney não é só uma lenda urbana — e é pior do que pensávamos
Os vencedores do prêmio de melhor ilusão de ótica do ano de 2018 Posted: 26 Oct 2018 02:59 PM PDT Todos os anos, vários membros da comunidade de ilusões de ótica — composta por cientistas, neurologistas, pesquisadores e até artistas — reúnem-se para decidir qual de seus recém-criados embaralhadores de cabeças merece a honra de Melhor Ilusão do Ano. Este ano, o japonês Kokichi Sugihara conquistou o primeiro prêmio com uma ilusão ilusoriamente simples que joga com a forma como a nossa mente percebe objetos 3D. Esta não é a primeira vez que Kokichi Sugihara, matemático da Universidade Meiji no Japão, ganhou o prêmio de Melhor Ilusão do Ano de 2018. Nem é a primeira vez que suas fantásticas obras aparecem no Gizmodo. O Triply Ambiguous Object, sua mais recente criação premiada, parece ser uma estrutura 3D simples, com uma pequena bandeira montada em um dos seus muitos cantos. Mas, quando visto de outras perspectivas, como demonstra este vídeo usando um par de espelhos, o objeto parece ser uma estrutura completamente diferente, com a bandeira de alguma forma aparecendo simultaneamente em outros locais. O uso inteligente do sombreamento e a forma como a imagem 2D foi ilustrada enganam o cérebro a pensar que a ilustração existe em 3D. À medida que a perspectiva do espectador muda ao olhar para o objeto de diferentes ângulos baixos, o que faz com que suas linhas pareçam inclinadas, o cérebro interpreta essas sugestões visuais de maneira diferente, produzindo três layouts 3D alternativos para as várias plataformas e protuberâncias do objeto. O segundo lugar foi para David Phillips, Priscilla Heard, e Christopher Tyler, do Reino Unido, por sua animação Movement Illusion with a Twist. Começa com um padrão perpétuo de diamantes que parece fluir obliquamente através do quadro (para cima e para a direita), mas quando um padrão de plano de fundo é introduzido, dando ao seu cérebro um ponto de referência adicional, o padrão parece sair do esquerda para o lado direito do quadro, quando na realidade os movimentos do padrão animado permanecem estáticos. O terceiro lugar foi concedido a Michael Pickard e Gurpreet Singh, também do Reino Unido, pela Worm's Eye View Illusion. Uma simples animação repetida de quatro quadros que altera a cor das listras de um verme, fazendo com que ele pareça estar se movendo em uma direção muito específica. Mas quando as cores mudam, assim como o brilho relativo percebido pelo cérebro, o movimento de repente parece inverter a direção. Conclusão? Seu cérebro está mentindo para você e o melhor a fazer é simplesmente procurar uma caverna bonita, silenciosa e escura para viver o resto da sua vida. The post Os vencedores do prêmio de melhor ilusão de ótica do ano de 2018 appeared first on Gizmodo Brasil. |
Trabalhar na Netflix parece ser um inferno Posted: 26 Oct 2018 02:22 PM PDT Existem muitos, muitos empregos que são bem piores do que trabalhar na Netflix. Mas com base em um perfil extenso sobre a cultura da empresa, a companhia de streaming parece ter construído uma versão única do inferno corporativo. • Netflix agora tem "download inteligente" no aplicativo do Android Citando entrevistas com mais de 70 empregados e ex-empregados (alguns deles pediram para não ser identificados), o Wall Street Journal publicou uma reportagem sobre a cultura de trabalho na Netflix. A matéria detalha a filosofia pavimentada a partir de ligeiros conselhos de auto-ajuda, o exagero das escolhas de negócios, disrupção do Vale do Silício e vão de comprometimentos moderninhos a uma transparência radical. Mais do que tudo, parece bizarro. As fontes do perfil descrevem o “jeito Neflix” como uma estrutura fundada na honestidade brutal, humilhação habitual, jargões internos e medo constante. É uma mistura de elementos que muitas pessoas da cultura corporativa podem reconhecer, mas de acordo com muitos funcionários, trata-se de um processo caótico difícil de dominar enquanto a companhia continua seu plano de dominação mundial. Acima de tudo, o “jeito Netflix” significa demitir qualquer pessoa que não seja qualificada como a melhor das melhores. É exigido de supervisores que se aplique o “Teste de Guardião” (Keeper Test, em inglês), um teste em que perguntam a si mesmos se brigariam para manter algum funcionário em suas equipes. Aqueles que não levam o teste a sério e não são capazes de demitir os funcionários mais fracos da equipe podem ser os próximos a serem colocados na rua. Uma ex-vice presidente de marketing descreveu ao WSJ um episódio na qual ela trabalhou em um final de semana para promover a segunda temporada de Orange Is the New Black na cidade de Nova York e recebeu um comunicado de que seu chefe queria fazer uma reunião no começo da segunda-feira. Quando ela chegou à reunião, disseram que ela havia sido demitida por não se “encaixar na cultura”. Tawni Nazario-Cranz, chefe do escritório de talentos, disse posteriormente à ex-executiva de que ela deveria ter demitido uma das pessoas que ela supervisionava. Ela falhou no “Teste de Guardião”. Nazario-Cranz foi demitida no ano passado. Diversos gerentes disseram que eles sentiam que deveriam demitir pessoas, se não se pareceriam bonzinhos demais. Demissões podem ser abruptas, mas a Netflix mantém o posicionamento de que a sua cultura radicalmente transparente deveria dar a todos uma boa ideia de onde eles estão. Os executivos participam regularmente de mesas-redondas nas quais se criticam mutuamente e todos os funcionários são encorajados a dar feedback uns aos outros. Quando alguém comete algum erro, é esperado que que façam uma retratação pública e expliquem aos outros o que fizeram de errado em um processo chamado de “sunshining” (um trocadilho com relação a jogar luz sobre o assunto). Quando alguém é demitido, um e-mail é enviado para os funcionários explicando detalhadamente por que foram demitidos. Muitas vezes, esses detalhes são descritos em pormenor em reuniões presenciais com todos os funcionários. O CEO Reed Hastings é descrito como um adepto dessa cultura e vários ex-funcionários disseram que ele está "livre de emoções" – de um jeito bom. Um bom exemplo de sua excelente habilidade em não ter sentimentos foi quando ele demitiu o ex-gerente de produtos Neil Hunt por falhar no “Teste do Guardião”. Hunt estava na Netflix desde o início e era um amigo próximo de Hastings. Mas no ano passado, Hastings foi até Hunt e explicou que a expansão da empresa fez com que Greg Peters fosse um nome mais adequado para a posição e que então ele assumiria o controle. Hunt estava na rua. A Netflix disse ao WSJ que embora a maioria das empresas façam decisões pessoais baseadas em uma divisão 80/20 entre habilidades e aptidão à cultura, o serviço de streaming prefere pesar as coisas em 50/50. O Gizmodo pediu um comentário da Netflix e um porta-voz da companhia enviou o seguinte comunicado:
Matar ou ser morto parecia ser aceito como um modo de operação. Um funcionário expressou que o sentimento era como viver com medo de ser demitido, todos os dias, durante uma reunião com executivos. Uma vice-presidente chamada Karen Barragan teria respondido a essa reclamação dizendo: “Que bom, o medo te guia”. Barragan contesta que tenha dito isso. O fato é que a maioria dos funcionários entrevistados pelo WSJ não foram tão duros com a Netflix, mesmo que não concordassem com a maneira com que esse cultura funciona e mesmo que sentissem que ela era cruel. Pagar salários extremamente altos para os empregados ajudou a tornar a visão sobre as coisas menos pior. Mas muitas fontes disseram que coisas como o “Teste de Guardião” eram apenas um jeito chique para cobrir políticas padrões do trabalho e que os esforços de transparência eram apenas embaraçosos e esquisitos. Alguns disseram que as demissões em público simplesmente alimentavam as fofocas. Isso também causou um choque enquanto a companhia se expandia rapidamente, assumia mais dívidas e enfrentava concorrentes mais poderosos. Funcionários de Singapura ficaram chocados quando passaram pela cultura de demissões rápidas. Além disso, as leis trabalhistas em países como a Holanda preveniram que a Netflix operasse em sua forma verdadeiramente Darwiana. Padrões duplos para a transparência criam confusões. Um executivo disse que foi demitido por não informar colegas sobre a condições médica de um funcionário, por respeito a privacidade dele. A Netflix disse que não viu isso como algo “verdadeiro conosco em relação a um problema maior com funcionários”. Mas Jonathan Friedland, ex-chefe do departamento de comunicações foi um pouco franco e aberto demais ao falar de forma transparente sobre problemas. Ele foi demitido no trimestre passado depois de usar a palavra “nigger” (uma expressão racista) em diversas reuniões aplicando uma linguagem que pode deixar algumas pessoas desconfortáveis. Hastings demorou meses para demitir Friedland e posteriormente teve a sua seção de “sunshining” admitindo o erro. De acordo com o WSJ, ele se desculpou em um palco e cortou um limão ao meio. Então, ele espremeu o limão em um copo e bebeu. “Quando a vida te dá limões, você faz uma limonada”, explicou sabiamente. Não é assim que se faz uma limonada. É apenas suco de limão. E se você beber demais, provavelmente vai vomitar. Imagem do topo: Netflix The post Trabalhar na Netflix parece ser um inferno appeared first on Gizmodo Brasil. |
Novo cartão do Nubank é compatível com débito, mas não comemore Posted: 26 Oct 2018 12:40 PM PDT Em setembro, o Nubank lançou uma nova versão de seu cartão. Ele tem um visual novo e ganhou a tecnologia contactless – que permite só tocar na maquininha e pôr a senha para pagar. Nesta semana, alguns usuários relataram nas redes sociais que se depararam com a opção “Nubank Débito” ao passar o cartão. • Novo cartão do Nubank vai permitir pagar sem passar na maquininha Pelo Twitter, o usuário Júlio Vinnycius publicou uma imagem com as opções "Crédito Nubank" e "Débito Nubank". A publicação foi apagada, mas o Tecnoblog salvou a foto: O próprio perfil do Nubank disse que “além de suportar os pagamentos por aproximação, o chip do novo cartão também oferece a possibilidade de termos o débito no futuro”. Se um usuário tenta usar a opção de débito com o o Nubank, a transação não é aprovada e é enviada uma notificação para o smartphone, sempre em algum tom bem humorado como: "Calma, jovem. A função débito não está disponível" ou “Filme: Eu sei o que você fez na transação passada. Estrelando: Você e a ansiedade pela função débito”. A assessoria de imprensa do Nubank disse ao Gizmodo Brasil que “não tem novidades por enquanto” e que a função “não está ativada e não significa que lançaremos a função num futuro próximo”. Veja abaixo um comunicado oficial:
A opção de débito tem sido bastante solicitada por clientes por meio das redes sociais depois da chegada da NuConta. Em eventos da companhia, essa é uma das perguntas que os jornalistas sempre fazem, também. Aparentemente, a fintech um dia poderá liberar a função, mas isso não está nos planos de curto prazo. O Nubank anunciou recentemente que recebeu investimento milionário da chinesa Tencent. Foram US$ 180 milhões injetados na empresa, que hoje está avaliada em cerca de US$ 4 bilhões. O Nubank tem cinco milhões de clientes ativos no cartão de crédito, o que, segundo o seu CEO, David Velez, o coloca como o maior banco digital do mundo ocidental e o quinto maior emissor de cartões do Brasil. A startup tem ainda 2,5 milhões de usuários na NuConta. Imagem do topo: Alessandro Feitosa Jr/Gizmodo Brasil The post Novo cartão do Nubank é compatível com débito, mas não comemore appeared first on Gizmodo Brasil. |
Posted: 26 Oct 2018 11:56 AM PDT Nesta quinta-feira (25), uma reportagem do New York Times descreveu com detalhes excruciantes a liberdade dada a um dos ex-garotos de ouro do Google, Andy Rubin, mais conhecido como o “pai do Android”, após uma investigação sobre má conduta sexual. Uma declaração vazia do atual CEO, Sundar Pichai, não nega qualquer detalhe da história. • Mulheres de minorias étnicas sofrem uma quantidade assustadora de assédios na astronomia O conhecimento do relacionamento ilícito de Rubin com uma subordinada foi descoberto no ano passado por meio da The Information. A resposta específica do Google — um pacote generoso de US$ 90 milhões pagos em quatro anos, segundo fontes que conversaram com o Times –, por outro lado, é nova e causa indignação. O Times informa que o conselho do Google já havia concedido a Rubin US$ 150 milhões em ações em 2014, poucas semanas depois de a empresa ter iniciado sua investigação sobre o relacionamento com a mulher, que havia feito uma reclamação. Em um e-mail enviado à equipe e aos repórteres — reproduzido na íntegra abaixo — Pichai e a vice-presidente de recursos humanos Eileen Naughton afirmam que no Google "analisam cada reclamação sobre assédio sexual ou conduta inadequada, investigamos e tomamos medidas". Em um lembrete não muito animador, eles observam que "nos últimos dois anos, 48 pessoas foram demitidas por assédio sexual, incluindo 13 que eram gerentes seniores ou superiores. Nenhum desses indivíduos recebeu uma indenização por sua saída". Mesmo que o Rubin seja considerado um valor atípico por essas métricas, é bastante discrepante. Fontes que falaram com o Times afirmam que "vídeos de servidão sexual" foram descobertos no computador de trabalho de Rubin — e o testemunho de sua ex-mulher incluído em uma ação civil deixa clara a tendência dos vários casos extraconjugais que ele iniciou. O Times escreve:
A investigação do Google sobre a conduta de Rubin começou por causa de uma mulher da divisão Android que disse estar sendo pressionada por seu chefe a fazer sexo oral. Ela finalmente relatou o incidente à divisão de Recursos Humanos da empresa, e seu depoimento foi considerado confiável. Entramos em contato com o Rubin para comentar. A declaração do Google está abaixo:
Em sua conta no Twitter, Rubin se manifestou sobre a matéria do New York Times:
Tradução: A matéria do New York times contém várias imprecisões sobre minha passagem pelo Google e grandes exageros sobre as quantias recebidas. Especificamente, eu nunca coagi uma mulher a manter relações sexuais em um quarto de hotel. Essas alegações falsas são parte de uma campanha de difamação para me atingir durante um divórcio e uma disputa nos tribunais. Além disso, estou profundamente perturbado com o fato de que executivos anônimos do Google estão comentando sobre minha vida pessoal e deturpando os fatos. Imagem do topo: Paul Sakuma (AP) The post Google pagou US$ 90 milhões para Andy Rubin deixar a empresa depois de acusação de assédio, diz jornal appeared first on Gizmodo Brasil. |
Posted: 26 Oct 2018 10:48 AM PDT O ingrediente ativo que faz dos cogumelos mágicos tão mágicos — a droga psicodélica psilocibina — está cada vez mais perto de se tornar um tratamento legal para casos difíceis de depressão. Nesta semana, a empresa Compass Pathways anunciou que havia recebido a designação de Terapia Inovadora da FDA (órgão norte-americano equivalente à Anvisa) para o seu tratamento à base de psilocibina. A designação deverá acelerar a revisão do tratamento para uma possível aprovação. • Cientistas deram ecstasy para polvos, e o resultado foi profundo Embora muitas pessoas que tenham tomado psilocibina e outras drogas que alteram a mente de forma recreativa possam atestar os sentimentos positivos que elas causam, a pesquisa sobre os possíveis benefícios à saúde mental dessas drogas tem sido abafada há décadas. A psilocibina e outros psicodélicos, como o LSD e o DMT, são classificados pelo governo federal dos Estados Unidos como substâncias controladas da Tabela I nos EUA, o que significa que elas não são consideradas como tendo uso médico aceito. Por outro lado, os opioides usados como analgésicos prescritos são os medicamentos da Tabela II, o que significa que são reconhecidos como úteis em termos médicos, mas têm um alto potencial de vício. Porém, nos últimos anos, médicos, pacientes e até mesmo empresas farmacêuticas lentamente começaram a convencer o governo a reconsiderar sua posição, ajudados por pequenos estudos piloto que mostram que essas drogas, normalmente em “microdoses” menores do que uma pessoa consumiria recreativamente, podem ajudar a tratar depressão, ansiedade e até mesmo o vício em drogas. Isso é, em parte, o que faz da designação de “inovadora” tão importante, já que é também um reconhecimento pelo FDA de que uma droga potencial tem alguma “evidência clínica preliminar” para seus suposto efeitos — efeitos esses que podem superar os de quaisquer outros tratamentos existentes disponíveis. No caso da psilocibina, estudos no Reino Unido e nos Estados Unidos descobriram que ela poderia tratar pessoas com depressão que não responderam bem a outros tratamentos. E a Compass deverá financiar o primeiro teste em grande escala da psilocibina feito na América do Norte e na Europa no próximo ano, segundo a empresa (a versão da psilocibina da Compass vem em forma de pó, sintetizada no laboratório). O desenvolvimento da droga é o primeiro grande projeto para a empresa sediada no Reino Unido, fundada em 2016. “Essa é uma ótima notícia para os pacientes. Estamos empolgados por levar esse trabalho adiante com nosso ensaio clínico sobre a terapia com psilocibina para a depressão resistente ao tratamento”, disse George Goldsmith, presidente executivo da Compass, em um comunicado. “A FDA trabalhará de perto conosco para agilizar o processo de desenvolvimento e para aumentar as chances de levar esse tratamento para as pessoas que sofrem com depressão o mais rápido possível.” O anúncio é apenas a mais recente boa notícia para o campo da medicina psicodélica. Uma versão em spray nasal de cetamina, que é um anestésico veterinário e uma droga de festa, poderá, em breve, ser aprovada pelo FDA para depressão resistente ao tratamento, após resultados mistos mas positivos relatados em testes clínicos de fase III. A versão em spray nasal, chamada esketamina e que está sendo desenvolvida pela Johnson & Johnson, recebeu uma designação de inovadora em 2016. E, no ano passado, a FDA também concedeu status de inovador a um programa de pesquisa que usa o MDMA (um componente das drogas molly e ecstasy, populares em festas) em combinação com psicoterapia para tratar transtorno de estresse pós-traumático (TEPT). O programa foi desenvolvido e está passando por seus próprios testes clínicos de fase III, com a ajuda da organização sem fins lucrativos Multidisciplinary Association for Psychedelic Studies (MAPS). “Como a concessão da FDA da designação de Terapia Inovadora para a psicoterapia assistida por MDMA para o programa de pesquisa de TEPT no ano passado, essa notícia legitima ainda mais o campo da medicina psicodélica”, disse Brad Burge, diretor de Comunicação Estratégica na MAPS, em entrevista ao Gizmodo por e-mail. “O par de designações de Terapia Inovadora envia uma mensagem clara de que a terapia psicodélica provavelmente será a próxima grande mudança de paradigma na psiquiatria.” Imagem do topo: Getty The post Principal ingrediente de cogumelos psicodélicos está prestes a virar tratamento para depressão nos EUA appeared first on Gizmodo Brasil. |
Nubank, GuiaBolso e Geru: as startups brasileiras em ranking mundial de fintechs Posted: 26 Oct 2018 08:58 AM PDT Um relatório da KPMG, empresa de consultoria, e H2 Ventures, de investimentos em capital de risco focada em fintechs, colocou três brasileiras em ranking mundial de startups financeiras. O Nubank e o GuiaBolso ganharam um espaço entre as companhias “mais bem estabelecidas” e a Geru entre as “estrelas emergentes”. • Guiabolso agora usa inteligência artificial para te dizer como gastar seu dinheiro É a quinta edição do relatório da KPMG com H2 Ventures, batizado de Fintech100. O ranking leva em consideração cinco itens: total de capital levantado, atividade de levantamento de capital, diversidade geográfica, diversidade de setor e o “fator-x”, que avalia o grau do produto e inovação no modelo de serviço e negócio. As fintechs chinesas dominam o topo da lista. Três entre as cinco mais bem colocadas são da China. A Ant Financial é a primeira colocada, a JD Finance está em segundo e a Baidu aparece em quarto. A hegemonia chinesa é quebrada pelo terceiro lugar, com a Grab, que é de Singapura. Em quinto está a SoFi, dos Estados Unidos. No total, 36 países estão representados na lista. Em 2017, eram 29 países; em 2016, apenas 22. Segundo a KPMG, quase metade das empresas foram fundadas e continuam a operar em mercados emergentes. É o caso das brasileiras que aparecem na lista. O Nubank surgiu como emissora de cartões de crédito sem anuidade com operação totalmente digital e recentemente lançou a NuConta, espécie de conta digital com algumas limitações em relação a uma conta corrente tradicional. A companhia é a 7ª colocada no Fintech100. Já o GuiaBolso é um aplicativo de controle de finanças e plataforma de empréstimos, reunindo opções de diversas financeiras e oferecendo sua própria oferta. Eles ficaram em 46° lugar. A Geru também funciona como plataforma de empréstimos. A companhia permite que clientes peguem dinheiro emprestado online, com taxas entre 1,88% e 5,02% ao mês e ficou em 16° lugar entre as emergentes. A maioria das empresas que figura na lista são de pagamentos (34 delas). Em seguida vem fintechs de crédito (22), gerenciamento de finanças (14) e seguros (12). Há ainda as chamadas “multis”, que oferecem diversos serviços financeiros; são elas que dominam o topo da lista. [H2 Ventures, KPMG] The post Nubank, GuiaBolso e Geru: as startups brasileiras em ranking mundial de fintechs appeared first on Gizmodo Brasil. |
Descoberta de pontas de lança no Texas faz arqueólogos questionarem história antiga das Américas Posted: 26 Oct 2018 08:12 AM PDT Arqueólogos descobriram duas formas desconhecidas de tecnologia de ponta de lança em um sítio arqueológico no Texas. As lâminas triangulares parecem ser mais antigas que as pontas de projéteis produzidas pela cultura paleoamericana Clóvis, uma observação que está complicando nossa compreensão de como as Américas foram colonizadas — e por quem. Pontos de lança estilo Clóvis começaram a aparecer por volta de 13 mil a 12,7 mil anos atrás e eram produzidas por caçadores-coletores paleoamericanos conhecidos como o povo Clóvis. Feitas de pedras, essas pontas em forma de folha (lanceoladas) tinham uma base côncava rasa e uma base estriada ou escamada que permitia que elas fossem colocadas na ponta de uma lança. Uma nova pesquisa publicada na Science Advances descreve a descoberta de duas novas tecnologias de ponta de lança no Complexo Buttermilk Creek, no sítio arqueológico Debra L. Friedkin, no condado de Bell, no Texas (EUA), que datam de 13,5 mil a 15 mil anos atrás. Como essas pontas de lança são anteriores à cultura Clóvis, elas podem ter inspirado o desenvolvimento de estilos de pontas de projéteis subsequentes, incluindo aquelas feitas pelo povo Clóvis, disse Michael Waters, principal autor do novo estudo e arqueólogo da Texas A & M University. Ou isso, disse Waters, ou as pontas de lança anteriormente desconhecidas foram trazidas para a América do Norte durante uma migração separada para o continente. Mas nem todos estão convencidos por essa pesquisa mais recente. Os especialistas com quem falamos disseram que ela marcou uma descoberta importante, mas que as conclusões alcançadas pelos pesquisadores eram um pouco exageradas. Pontas de projéteis encontradas no sítio arqueológico Friedkin. Imagem: M. R. Waters et al., 2018/Science Advances A tecnologia de ponta de lança do povo Clóvis já foi considerada o primeiro exemplo de atividade humana na América do Norte. No entanto, uma série de descobertas importantes feitas nas últimas décadas anulou, em grande parte, essa suposição. Evidências arqueológicas e genéticas sugerem agora que os seres humanos chegaram à América do Norte entre 15 mil e 16 mil anos atrás, e não há 13,5 mil anos, como se acreditava. Para complicar ainda mais as coisas, os arqueólogos descobriram evidências de um estilo diferente de tecnologia de ponta de lança, apelidada de tradição Western Stemmed. Essas pontas de projéteis eram fabricadas por pessoas que viviam no oeste da América do Norte; suas pontas tinham forma de folhas como as de Clóvis, mas, em vez de serem estriadas, elas eram afuniladas na base para formar o caule. A base dessas pontas sugere que elas passaram por um processo de hafting (processo pelo qual um artefato, geralmente osso, metal ou pedra, é preso a um cabo) na lança de uma maneira diferente do que as pontas de Clóvis. A mais antiga evidência da tradição Western Stemmed remonta a cerca de 13 mil anos atrás, levando os arqueólogos a se perguntar se existia alguma conexão entre as pontas Western Stemmed as de Clóvis. Mas, agora, a descoberta de pontos pré-Clóvis no sítio arqueológico de Friedkin sugere que essa tradição de fabricação surgiu antes da invenção do povo Clóvis e que ela pode até ter servido como precursora. Arqueólogos têm trabalhado no sítio arqueológico de Friedkin desde 1998, retirando artefatos e outras evidências de uma antiga cultura paleoamericana. No novo estudo, Waters e seus colegas descrevem 238 ferramentas recentemente descobertas no local, incluindo 12 pontas de projéteis completas e fragmentadas. Usando uma técnica de datação bem estabelecida conhecida como Luminescência Opticamente Estimulada (OSL, na sigla em inglês), os pesquisadores dataram diretamente os sedimentos dentro dos quais as pontas de projéteis e outros artefatos foram enterrados, chegando a um intervalo entre 13,5 mil e 15,5 mil anos atrás. Curiosamente, esses artefatos foram encontrados em depósitos diretamente abaixo de uma camada geológica mais nova que continha artefatos do povo Clóvis. Os autores do novo estudo dizem que a descoberta é significativa porque praticamente todos os sítios pré-Clóvis continham ferramentas de pedra, mas nunca tiveram qualquer ponta de lança. Os estilos de pontas recém-descobertos vêm em duas formas: na maioria, pontas lanceoladas, ou em forma de folha, com caule datadas entre 15,5 mil e 13,5 mil anos atrás e pontas com caule triangulares que datam de 14 mil a 13,5 mil anos atrás. “Nossa descoberta mostra que as pontas de caule são anteriores aos estilos de pontas lanceoladas”, disse Waters ao Gizmodo. “Dada a idade do sítio arqueológico de Debra L. Friedkin — os primeiros humanos a carregar pontas de caule provavelmente chegaram ao entrar nas Américas ao longo da costa do Pacífico. Formas de ponta lanceoladas posteriores — como do povo Clóvis — podem ter se desenvolvido a partir das formas pontiagudas, ou uma segunda migração de pessoas carregou algum tipo de ponta lanceolada, como a forma lanceolada triangular que encontramos no sítio arqueológico de Friedkin, e isso se desenvolveu até chegar no estilo Clóvis.” Waters disse que esses são os dois cenários mais prováveis. Já está bem estabelecido que a cultura Clóvis se originou na América do Norte, ao sul das camadas de gelo continentais, disse ele, e que as pessoas não carregaram as pontas Clóvis do Alasca até as partes não glaceadas da América do Norte. “O povoamento das Américas durante o final da última era do gelo foi um processo complexo”, disse Waters. “Essa complexidade é vista no registro genético. Agora, começamos a ver essa complexidade refletida no registro arqueológico.” Escavações no sítio arqueológico Debra L. Friedkin, em 2016. Imagem: Centro de Estudos dos Primeiros Americanos, Texas A&M University Ben Potter, arqueólogo da Universidade do Alasca Fairbanks que não está afiliado ao novo estudo, disse que o artigo está trazendo alguns novos detalhes importantes sobre o sítio arqueológico de Friedkin. O fato de o local ser anterior a Clóvis em cerca de 500 a 1,5 mil anos faz do estudo “uma contribuição significativa para o registro (arqueológico)”, disse Potter ao Gizmodo. No entanto, ele teve alguns problemas com o artigo. “Esse estudo se baseia quase exclusivamente na datação por OSL (luminescência opticamente estimulada) e na comparação de uma única classe de artefatos — pontos de projéteis —, não em genética ou em análises tecnológicas, econômicas ou paleoecológicas detalhadas”, afirmou Potter. “Argumentos sobre etnogênese (origem) e relações populacionais com base apenas em [artefatos de pedra] são difíceis, na melhor das hipóteses. Aqui, temos milhares de anos e milhares de quilômetros entre alguns sítios pré-Clóvis, com níveis diferenciais de suporte empírico e aceitação na comunidade arqueológica mais ampla.” Potter também não está entusiasmado com as barras de erro bem grandes conectadas à datação; as datas fornecidas pelos pesquisadores têm um mais-menos que varia de 12.665 a 17.760 anos atrás, o que é significativo. Ele disse que a datação por radiocarbono em elementos e artefatos culturais forneceria uma “cronologia mais precisa e segura”. “Concordo com a afirmação dos autores, ‘a conexão entre os conjuntos de artefatos… e depois Clóvis e as tradições Western Stemmed permanece incerta'”, afirmou Potter. “Não acho que esse artigo tenha nos levado muito além”, observou, acrescentando: “A amostra de pontas pré-Clóvis é minúscula e difícil de usar para inferir relações de população em escalas continentais. Em suma, os autores apresentam dados interessantes e importantes sobre o sítio arqueológico de Friedkin, mas não estou convencido das hipóteses especulativas de uma única migração antiga de pontas de caule de ancestrais nativos americanos”. Em outras palavras, Potter não acredita que os pesquisadores tenham razão em especular que os artefatos representam uma categoria significativamente nova de ponta de lança. Stuart Fiedel, arqueólogo sênior do Grupo Louis Berger e especialista em cultura pré-Clóvis que também não esteve envolvido no estudo, argumentou que Water e seus colegas fizeram um trabalho ruim na interpretação das pontas de projéteis. “Os recém-relatados bifaces de Friedkin são, na maioria, dicas e meios indescritíveis, assim como algumas pré-formas quebradas que provavelmente são artefatos do povo Clóvis”, disse Friedkin ao Gizmodo. “Os dois espécimes completos são um triângulo alongado e um lanceolado com caule em forma de rabo de peixe. O triângulo é semelhante a vários tipos que acontecem esporadicamente ao longo da sequência cultural paleoindiana e arcaica no Texas, enquanto a ponta em forma de rabo de peixe parece lembrar à variante vitoriana do tipo Angostura, que data de aproximadamente 8,5 mil anos a 10,4 mil anos atrás. Muitas pontas de Angostura foram encontrados no sítio de Friedkin, dentro de uma área vertical de 80 centímetros. Essas semelhanças óbvias entre supostos artefatos pré-Clóvis e pontas posteriores encontradas em sedimentos sobrejacentes são meramente coincidentes?” É importante destacar que Fiedel disse que os autores não mencionaram que o solo no sítio arqueológico de Friedkin é classificado como um vertissolo; o solo argiloso no local é propenso a desenvolver rachaduras verticais longas, por meio das quais os artefatos podem se mover para cima e para baixo. Esses processos do solo, segundo ele, podem resultar na distribuição vertical de pequenos artefatos, como os descritos no novo artigo. Claramente, é preciso fazer mais trabalhos nessa área. A arqueologia é complexa, e é preciso muita coisa para provar uma afirmação. Imagem do topo: Centro de Estudos dos Primeiros Americanos, Texas A&M University The post Descoberta de pontas de lança no Texas faz arqueólogos questionarem história antiga das Américas appeared first on Gizmodo Brasil. |
Um retrato feito por uma inteligência artificial foi leiloado por mais de R$ 1,5 milhão Posted: 26 Oct 2018 06:22 AM PDT Um retrato feito por um programa de inteligência artificial foi vendido em um leilão da Christies em Nova York nesta quinta-feira (25), por US$ 432.500 (cerca de R$ 1,6 milhão). O valor foi muito maior do que estava sendo estimado inicialmente — algo na casa dos US$ 7.000 (cerca de R$ 26 mil) e US$ 10 mil (aproximadamente R$ 38 mil). • Nu produzido por inteligência artificial ganha maior prêmio dedicado à arte digital Um anônimo fazendo lances pelo telefone comprou o retrato Portrait of Edmond Belamy, que foi criada por um algoritmo desenvolvido pelo coletivo artístico do Paris Obvious. A equipe de três pessoas alimentou uma rede neural com de 15 mil retratos que partiam do século 14 até o século 20, de acordo com a BBC. O New York Times explica que trabalhos de Andy Warhol e Roy Lichtenstein foram expostos juntamente com esse retrato gerado com inteligência artificial, e eles foram vendidos por US$ 75 mil (cerca de R$ 278 mil) e US$ 87,5 mil (quase R$ 325 mil), respectivamente. Combinados, esses preços são metade do que foi pago pelo retrato gerada por um robô. Foram sete minutos de lances no leilão. A tecnologia GAN (Generative Adversarial Networks) que foi usada no retrato foi utilizada por diversos artistas nos últimos três anos e tem como característica produzir imagens com traços realísticos, como se tivessem sido produzidos por humanos. Um dos artistas, Robbie Barrat, disse que o pessoal da Obvious usou um código que tinha sido escrito e liberado publicamente. O coletivo artístico confirmou ao Verge que eles se inspiraram no trabalho de Barrat, mas que o código foi alterado. "Sou louco de pensar que eles usaram minha rede e estão vendendo os resultados?", disse Barrat em um tuíte.
À esquerda: o retrato gerado por inteligência artificial que está sendo leiloado agora na Christie. À direita: resultados de uma rede neural que eu treinei e disponibilizei online "há mais de um ano". Alguém se importa com isso? Sou louco de pensar que eles usaram minha rede e estão vendendo os resultados? O pessoal da Obvious não ignorou seus precursores em um comunicado público referente à venda. "Gostaríamos de agradecer a comunidade de inteligência artificial, especialmente os pioneiros no uso desta nova tecnologia, incluindo Ian Goodfellow, o criador do algoritmo GAN", escreveram. "E o artista Robbie Barrat, que foi uma grande influência para nós." A assinatura da obra conta com o algoritmo que a produziu: "min G max D x [log (D(x))] + z [log(1 – D (G(z)))]." The post Um retrato feito por uma inteligência artificial foi leiloado por mais de R$ 1,5 milhão appeared first on Gizmodo Brasil. |
Cientistas encontram Hyperion, a maior estrutura já descoberta no universo Posted: 26 Oct 2018 05:37 AM PDT O limite de velocidade da luz significa que olhar para a distância é o mesmo que olhar para o passado: quanto maior é a distância que a luz viaja, mais antiga ela é. A uma longa distância, cientistas encontraram um “proto-superaglomerado de galáxias” antigo enorme, chamado de Hyperion, que poderia ajudar a explicar como o universo forma algumas de suas maiores estruturas. • Astrônomos querem saber se luas podem ter suas próprias luas O Hyperion é a maior estrutura já descoberta a essa distância, dois bilhões de anos depois do Big Bang. Ela poderia oferecer a cientistas uma ferramenta única para estudar os superaglomerados de galáxias — aglomerados de aglomerados de galáxias — enquanto eles se formam. Os astrônomos que foram autores de um novo estudo sobre ela, publicado na Astronomy and Astrophysics, acharam ele bastante empolgante. “É uma surpresa ver que a gravidade teve o tempo de construir algo tão grande, considerando que o universo tinha apenas aproximadamente dois bilhões de anos”, disse a autora do estudo, Olga Cucciati, do Instituto Nazionale di Astrofisica, na Itália, em entrevista ao Gizmodo. “Quanto maior for a estrutura, mais tempo leva para montá-la.” O universo parece assumir uma estrutura em rede, com enormes vazios separados por filamentos de galáxias, e aglomerados de galáxias são conectados por meio da gravidade. Os cientistas já nomearam estruturas ainda maiores, lugares com uma superabundância de aglomerados de galáxias (embora não necessariamente firmemente ligados pela gravidade) chamados de superaglomerados de galáxias. A Via Láctea vive em um aglomerado de galáxias chamado Grupo Local, que seria parte do superaglomerado de Virgem, este, por sua vez, talvez parte de um superaglomerado maior chamado superaglomerado Laniakea. Os cientistas descobriram o Hyperion enquanto procuravam por pontos densos no VIMOS Ultra Deep Survey, que mede a luz e a distância de cerca de dez mil objetos, incluindo cinco mil galáxias confirmadas, usando o VLT (Very Large Telescope), do Observatório Europeu do Sul. Eles realizaram uma busca por estruturas e encontraram sete agrupamentos complexos relacionados de galáxias de 200 milhões de anos-luz por 200 milhões de anos-luz e por 490 milhões de anos-luz, com uma massa estimada em 4,8 quatrilhões de vezes a massa do Sol, ou dez mil vezes mais pesada que a Via Láctea. Esse talvez seja o mesmo tamanho do nosso superaglomerado Laniakea, mas o Laniakea seria cem vezes mais pesado que o Hyperion. Se um jato de combate tentasse voar por aproximadamente 500 milhões de anos-luz, demoraria tanto que as últimas estrelas do universo morreriam (sem contar os cadáveres estelares como os de buracos negros, estrelas de nêutrons e anãs brancas). Outros também acharam o artigo legal. “É um trabalho interessante, usando conjuntos de dados coerentes para tentar construir um sentido mais contextual do que está acontecendo neste pedaço de céu”, disse Jillian Scudder, professor assistente e astrônomo do Oberlin College, em entrevista ao Gizmodo. Ela alertou que novas observações podem mudar a forma determinada da região. Scudder ressalta que o fato de partes da região serem ou não consideradas uma “superdensidade” de galáxias pode mudar com base na análise estatística. Os pesquisadores ficaram especialmente empolgados com a detecção clara de estruturas dentro dessa enorme região do espaço e esperam seguir com uma análise mais aprofundada, de acordo com o estudo. Eles também gostariam de comparar o aglomerado com simulações do modelo padrão da evolução do universo, embora isso deva exigir um censo melhor das galáxias do Hyperion. “A diversão começa agora”, disse Cucciati. [AandA] Imagem do topo: ESO/L. Calçada & Olga Cucciati et al. The post Cientistas encontram Hyperion, a maior estrutura já descoberta no universo appeared first on Gizmodo Brasil. |
Espalhar cinzas de entes queridos na Disney não é só uma lenda urbana — e é pior do que pensávamos Posted: 26 Oct 2018 04:27 AM PDT Há pelo menos 11 anos, uma história perturbadora tem circulado nos blogs de fãs da Disney: as pessoas costumam espalhar as cinzas de entes queridos na Disneylândia e no Disney World. Nesta semana, o Wall Street Journal confirmou a lenda urbana. E não estamos falando de alguns casos isolados. Isso acontece mensalmente. Os funcionários da Disney até têm um código especial para relatar quando isso acontece. • Espalhar suas cinzas pela estratosfera é um ótimo jeito de se despedir do mundo O código é “limpeza HEPA”. Se você é um entusiasta de aspiradores de pó, sabe que a sigla se refere a um tipo especial de filtro necessário para sugar partículas muito finas, como cinzas humanas. Em uma reportagem recente, o Wall Street Journal conversou com os guardas do parque que participaram da limpeza de restos humanos e também com pelo menos três famílias que espalharam cinzas. Vale a pena citar esta parte na íntegra:
A matéria do Journal continua com detalhes mais específicos:
Dá para imaginar se a esperança de ter suas cinzas espalhadas na Mansão Assombrada vai transformar quem pede isso em um fantasma que passará a viver na Disneylândia para sempre. No entanto, a questão é mais triste. Algumas pessoas concordam em espalhar as cinzas de seus entes queridos nos parques da Disney para que eles possam sentir que estão aproveitando o lugar com eles mais uma vez. Aparentemente, esconder os restos humanos em um parque da Disney não é tão difícil. Famílias que fizeram isso disseram ao Wall Street Journal que colocaram as cinzas em frascos de comprimidos com prescrição médica ou em estojos compactos de maquiagem. Um saco Ziploc escondido no fundo de uma bolsa também resolve o problema. Uma vez lá dentro, é apenas uma questão de espalhar os restos no local certo e torcer para não ser pego pelos guardas. Se isso acontecer, os funcionários do parque simplesmente limpam as cinzas com seus aspiradores especiais HEPA. Ser pego em flagrante também fará você ser expulso do parque. “Esse tipo de comportamento é estritamente proibido e ilegal”, disse uma porta-voz da Disney ao Wall Street Journal. “Os visitantes que tentarem fazer isso serão escoltados para fora do parque.” Embora essa última matéria jogue luz sobre as particularidades desse processo, a ideia de que isso está acontecendo existe há anos. Em 2007, surgiram relatos na internet sobre espalhar cinzas na Disneylândia. A polícia até apareceu no parque de Anaheim, noticiou o Los Angeles Times, depois que testemunhas viram um visitante “espalhando uma substância não identificada na água” do brinquedo Piratas do Caribe. • O que é a cremação líquida e por que ela é ilegal em alguns estados americanos? Isso chamou a atenção para um incidente documentado no livro Mouse Tales: A Behind-the-Ears Look at Disneyland, de David Koenig. Um repórter do Los Angeles Times relatou o incidente de 2002 no brinquedo Mansão Assombrada:
Tudo é muito triste. Mas também é proibido espalhar restos humanos em vários lugares públicos, especialmente parques de diversões. Então, se você está pensando em espalhar as cinzas de um ente querido na Disneylândia ou no Disney World, fique sabendo que os parques sabem sobre esse tipo de coisa. Eles estão preparados para isso. Existe um processo. E, quando tudo estiver dito e feito, as cinzas humanas que você deixou no Lugar Mais Feliz da Terra provavelmente acabarão no lixo. Imagem do topo: Getty The post Espalhar cinzas de entes queridos na Disney não é só uma lenda urbana — e é pior do que pensávamos appeared first on Gizmodo Brasil. |
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