quarta-feira, 31 de outubro de 2018

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Apple ressuscita Mac Mini depois de quatro anos

Posted: 30 Oct 2018 03:02 PM PDT

O pequeno computador de mesa da Apple não é mais apenas uma piada. Hoje, a empresa revelou um novo Mac Mini, substituindo suas peças, que já estavam meio fracas, por novas opções de processadores Intel de quatro e seis núcleos, até 64 GB de memória, até um SSD de 2 TB, um chip de segurança T2, conexão de rede Ethernet de 10 GB e quatro portas Thunderbolt 3. Com os upgrades, a Apple subiu seu preço inicial de US$ 500 para US$ 800.

• Novo iPad Pro ganha bordas mais finas, USB-C e Face ID; preços começam em R$ 6.799
• Preços dos novos iPhones no Brasil vão de R$ 5.199 a R$ 9.999

Sim, você ainda precisa colocar seu próprio monitor, teclado e mouse. E sim, você pode, agora, escolher o cinza espacial nas opções de cor. Por US$ 800 (ou R$ 6.999, o preço inicial no Brasil), o modelo básico virá com 8 GB de memória, um processador i3 quad-core de 3,6 GHz e 128 GB de armazenamento SSD.

O Mini foi originalmente projetado para conquistar novos convertidos para o OS X (agora chamado de macOS) com seu primeiro Mac de menos de US$ 500. Renovado pela última vez há muitos anos, em outubro de 2014, ele se tornou uma casca para peças desatualizadas que ninguém, absolutamente ninguém em sã consciência tinha condição de recomendar a um ente querido. No final de sua vida, a última encarnação parecia destinada a empurrar os compradores dessa faixa de preço para longe da Apple, em busca de melhores ofertas de empresas como a Dell e a HP.

A Apple afirma que o novo Mini é “cinco vezes mais rápido” no geral e tem “gráficos 60% mais rápidos”. Ele estará disponível em 7 de novembro nos EUA. Por aqui, ainda não há informações sobre início das vendas.

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O que aconteceu no “horário de verão falso” e como evitar que isso se repita neste domingo

Posted: 30 Oct 2018 01:17 PM PDT

Semana passada, muita gente ficou perdida por causa de uma falha em celulares, computadores, decodificadores de TV e até relógios de rua. Os aparelhos adiantaram seus horários em uma hora, como se o horário de verão tivesse começado. Não era o caso: em 2018, o horário de verão só começa no dia 4 de novembro. Mas por que isso aconteceu?

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Segundo o blogueiro de tecnologia Altieres Rohr, do G1, os aparelhos mudaram de horário por conta de uma tabela chamada TZ, que inclui diversas informações sobre fusos horários. A última atualização da tabela é de 12 de janeiro de 2018 e já contém as novas instruções para o horário de verão no Brasil — um decreto do Governo Federal, editado em dezembro de 2017, mudou a data de início do horário do terceiro domingo de outubro para o primeiro domingo de novembro.

Só que nem todos os aparelhos estavam com essa tabela atualizada. Versões anteriores a essa traziam as instruções antigas e fizeram os relógios se adiantarem justamente no terceiro domingo de outubro.

Segundo o Google, a atualização da tabela TZ fica a cargo das fabricantes dos aparelhos. A empresa também diz que, a partir do Android 8.1, uma mudança no código do sistema operacional tornou a atualização da tabela mais fácil para as marcas, sem precisar atualizar o sistema todo. Sabe aquela coisa de uma marca demorar mais para atualizar o sistema do que outra? Isso também se aplica aqui. Vale dizer, porém, que o problema afetou aparelhos além do ecossistema do Android: decodificadores de TV e e-readers, por exemplo, tiveram problemas parecidos.

De qualquer forma, o Google publicou em seu blog algumas instruções para garantir que seu celular estará na hora certa no dia 4 de novembro e que você não vai perder nenhum compromisso por causa disso. Basicamente, a recomendação é desativar a atualização automática do horário e acertar manualmente:

1. Entre no menu Configurações e procure o item chamado "Sistema", depois escolha "Data e Hora" ou algo similar. (Em alguns aparelhos talvez não seja necessário passar pelo menu "Sistema")
2. Desative as opções "Data e hora automáticas" e "Fuso horário automático".
3. Depois desses passos adicione 1 hora em seu horário local e tudo estará pronto para ativar seus despertadores.

Esperamos que ninguém perca uma hora de sono desta vez.

Imagem: Miguel Á. Padriñán / Pexels

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Sonda Parker, da NASA, acaba de quebrar dois recordes em um só dia

Posted: 30 Oct 2018 11:33 AM PDT

A missão histórica da NASA para “tocar o Sol” acaba de alcançar dois importantes marcos: ela agora detém o recorde de maior aproximação do Sol feita por um objeto construído por humanos — e também o recorde de espaçonave mais rápida já enviada ao espaço.

Lançada em 12 de agosto de 2018, a sonda Parker (ou Parker Solar Probe) está agora entrando nos primeiros estágios de sua missão.

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Às 14h04 (horário de Brasília) desta segunda-feira (29), a espaçonave chegou a menos de 42,7 milhões de quilômetros da superfície do Sol — um novo recorde para um objeto construído por humanos. O antigo pertencia à espaçonave alemã Helios 2, que alcançou o feito em abril de 1976. A partir de agora, cada centímetro que a sonda avance em direção ao Sol será um novo recorde de distância, com uma aproximação de 6,16 milhões de quilômetros prevista para 2024.

“Faz apenas 78 dias que a Parker Solar Probe foi lançada, e agora chegamos mais próximo de nossa estrela do que qualquer outra espaçonave na história”, disse o gerente de projeto da sonda, Andy Driesman, em um comunicado da NASA. “É um momento de orgulho para a equipe, embora sigamos focados em nosso primeiro encontro solar.”

Menos de dez horas depois, a espaçonave estabeleceu outro recorde. Alcançando e depois ultrapassando uma velocidade de 246.960 quilômetros por hora, a sonda Parker se tornou o objeto construído por humanos mais rápido de todos os tempos em relação ao Sol. O recorde anterior também havia sido alcançado pela missão Helios 2. Até 2024, espera-se que a espaçonave alcance velocidades superiores a 692.000 quilômetros por hora (ou 0,0006% a velocidade da luz).

Para calcular a velocidade e a distância da Parker Solar Probe, a agência espacial utiliza sua Deep Space Network, ou DSN. A NASA explica:

A DSN envia um sinal para a espaçonave, que então o retransmite de volta para a DSN, permitindo à equipe determinar a velocidade e a posição da espaçonave com base no timing e nas características do sinal. A velocidade e a posição da Parker Solar Probe foram calculadas usando medidas de DSN feitas em 24 de outubro, e a equipe usou essa informação, junto com forças orbitais conhecidas, para calcular a velocidade e a posição da espaçonave a partir desse ponto.

Em sua atual distância para o Sol, a sonda precisa de 150 dias para fazer uma órbita completa. Ela alcançará o primeiro dos 26 eventos de periélio (ponto mais próximo do Sol) em 6 de novembro de 2018. Nos próximos seis anos, o comprimento orbital da sonda diminuirá gradativamente, permitindo que ela se aproxime do Sol. À medida que se aproxima da superfície da estrela, a sonda enfrentará calor e radiação formidáveis, dos quais ela se defenderá com um escudo manobrável sempre apontado para a estrela no centro do nosso Sistema Solar.

Os sensores a bordo da Parker Solar Probe farão medições, fornecendo novos dados sem precedentes para cientistas. Aprendendo mais sobre o Sol, teremos uma melhor compreensão de como ele afeta a Terra e outros planetas, possivelmente melhorando nossa previsão do tempo espacial. Saber como e quando o Sol produz tempestades solares massivas, por exemplo, pode ajudar a reduzir danos na Terra.

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[NASA, NASA]

Imagem do topo: NASA

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Preços dos novos iPhones no Brasil vão de R$ 5.199 a R$ 9.999

Posted: 30 Oct 2018 09:04 AM PDT

Como se já não tivesse muita notícia sobre a Apple hoje, a companhia divulgou o preço dos novos iPhones, apresentados em setembro, para o mercado brasileiro.

Ainda não há detalhes de disponibilidade, mas a versão mais barata do smartphone da Apple, o iPhone XR, começa em R$ 5.199. A versão mais cara, o iPhone Xs Max de 512 GB custa R$ 9.999.

iPhone XR é o novo modelo de entrada dos smartphones da Apple
iPhone Xs e iPhone Xs Max: o que você precisa saber sobre os lançamentos da Apple

Preços do iPhone XR
64 GB – R$ 5199
128 GB – R$ 5.499
256 GB – R$ 5.999

Preços do iPhone Xs

64 GB – R$ 7.299
128 GB – R$ 8.099
256 GB – 9.299

Preços do iPhone Xs Max

64 GB – R$ 7.999
128 GB – R$ 8.799
256 GB – R$ 9.999

De forma resumida, o iPhone XR é o novo modelo de entrada da Apple. Em vez de uma tela OLED, ele conta com um display LCD de 6,1 polegadas. A câmera não é dupla como na do iPhone X — ele vem com um sensor de 12 megapixels — mas o smartphone conta com vários recursos avançados, como o Face ID (que permite desbloqueio por reconhecimento facial) e tirar fotos no modo retrato.

Já o iPhone Xs e o iPhone Xs Max são os modelos mais avançados. Eles têm telas OLED, portanto de qualidade superior, de 5,8 polegadas e 6,5 polegadas respectivamente. O conjunto de câmeras principal conta com dois sensores de 12 megapixels: uma grande angular e uma telefoto.

Por dentro, todos os modelos contam com o chip A12 Bionic. O SoC (system on a chip) conta com uma CPU de 6 núcleos, uma GPU de 4 núcleos e um mecanismo neural com 8 núcleos — isso aqui pode ser bem importante para rodar aplicações de machine learning.

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Imagem do topo por Alex Cranz/Gizmodo

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Novo iPad Pro ganha bordas mais finas, USB-C e Face ID; preços começam em R$ 6.799

Posted: 30 Oct 2018 08:30 AM PDT

A Apple anunciou hoje sua nova linha de iPads Pro, os modelos maiores da família de tablets, voltados para produtividade. Eles ganharam bordas menores, encolheram de volume e receberam recursos interessantes, como Face ID e USB-C.

Novo MacBook Air perde bordas, fica mais fino e começa a ser vendido por US$ 1.199

O iPad Pro menor, de 10,5 polegadas, ganhou um pequeno acréscimo no tamanho de tela. Agora, o display tem 11 polegadas, e o aparelho manteve seu tamanho. Isso foi possível graças às bordas menores. Já o modelo maior, de tela de 12,9 polegadas, ficou menor. Ele tem 25% menos volume que a versão anterior, e a espessura é de apenas 5,9 mm. As telas são Liquid Retina e contam com taxa de atualização de 120 Hz.

Os tablets também abandonaram o botão Home — agora, a navegação é toda feita por gestos, como acontece com os iPhones desde o iPhone X. Também não tem mais leitor de digitais — o desbloqueio é feito por reconhecimento facial, usando Face ID com duas câmeras.

Os novos iPads Pro também contam com o chip A12X Bionic. Ele inclui uma CPU de 8 núcleos, uma GPU de 7 núcleos e um processador neural. A Apple promete 35% mais velocidade em tarefas de um núcleo só, 90% mais velocidade em tarefas que usam todos os núcleos e um desempenho melhor do que 92% dos computadores portáteis do mercado.

O novo iPad Pro também conta com porta USB-C, uma mudança sensível para uma empresa que sempre preferiu seus padrões proprietários. Graças a ele, é possível conectar vários tipos de dispositivos e acessórios. Dá até mesmo para carregar seu iPhone usando a porta. Ah, a Apple promete que a bateria dos novos iPads dura um dia inteiro de uso.

Junto com os novos tablets, foi apresentada a segunda geração do Apple Pencil. A caneta stylus se prende ao aparelho magneticamente, e o carregamento é feito sem fios — basta encaixar e deixar a bateria encher. Ela também oferece suporte a duplo toque para mudar de ferramenta, um gesto que pode ser customizado dependendo do aplicativo.

O Smart Keyboard Folio, aquela capinha com teclado, também ganhou novidades, e agora oferece a possibilidade de ajustes mais finos.

No evento, houve demonstrações do game NBA 2K19, com gráficos incrivelmente realistas, e do Photoshop, que agora tem uma versão completa para iPad Pro.

O novo iPad Pro de 11 polegadas custa a partir de R$ 6.799. Já o novo iPad Pro de 12,9 polegadas tem preços começando em R$ 8.399. Há quatro opções de armazenamento (64 GB, 256 GB, 512 GB e 1 TB), duas de conexão (Wi-Fi e Wi-Fi + 4G) e duas cores (prateado e cinza-espacial). A combinação mais cara — iPad Pro de 12,9 polegadas, com 1 TB de armazenamento e Wi-Fi + 4G — sai por R$ 15.599. Eles chegam ao mercado norte-americano no dia 7 de novembro — ainda não há informações da disponibilidade por aqui.

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Novo MacBook Air perde bordas, fica mais fino e começa a ser vendido por R$ 10.399

Posted: 30 Oct 2018 08:00 AM PDT

Atualizado às 12h35 com o preço dos novos aparelhos no Brasil

Há um tempo, imaginava-se que a Apple ia deixar de lado o MacBook Air, pois a marca não atualizava a linha de computadores portáteis desde 2015. No evento desta terça-feira (30), a companhia apresentou atualizações mais do que necessárias ao laptop superfino que estreou em 2008.

De modo geral, o MacBook Air ganhou vários recursos dos MacBooks convencionais. Para começar, agora o Air tem uma tela Retina de 13,3 polegadas que ocupa toda a região do display, deixando apenas uma borda mínima. Na prática, esse novo display passa de uma resolução de 1.440 x 900 para 2.560 x 1.600 — portanto, mais pixels, mais resolução. A câmera fica na parte superior, então, pelo menos por ora, não teremos o recorte do iPhone X no computador da Apple.

Para desbloqueio do dispositivo e para realizar operações financeiras via Apple Pay, o laptop ganhou o recurso Touch ID (pelo menos, até agora, nada de Face ID para notebooks). O sensor Touch ID, que substitui o botão de ligar o computador, conta ainda com o chip de segurança T2 para criptografar dados de login localmente.

O teclado conta com o mecanismo butterfly (borboleta), que foi atualizado em outras linhas de laptops lançadas neste ano. Com a evolução dessa tecnologia, a Apple prometeu resolver problemas da versão anterior que podiam obrigar o consumidor a trocar o teclado do laptop se entrasse poeira sob a tecla. Além disso, a companhia diz que cada tecla conta com uma iluminação LED própria.

O touchpad, como os dos MacBooks mais recentes, conta com a tecnologia Force Touch (portanto, você não tem um clique físico; é como se a área desse um peteleco no seu dedo ao ser pressionada). Além disso, a região ficou um pouco mais larga comparada com o de MacBooks Air mais antigos.

Por dentro, o novo MacBook Air conta com processador Intel Core i5 de 8ª geração com suporte a até 16 GB de RAM e até 1,5 TB de armazenamento. A bateria mantém a autonomia de 12 horas de navegação web.

Ok, mas e as portas? Bem, a Apple incluiu duas portas USB-C, e, diferentemente dos smartphones, o MacBook Air ainda conta com a boa e velha entrada de fone de ouvido de 3,5 mm.

A ideia do MacBook Air é ser um laptop portátil. Então, a empresa tornou o aparelho ainda mais fino (17%) e mais leve (a nova versão pesa 1,2 kg).

A versão de entrada do novo MacBook Air conta com 128 GB de armazenamento SSD, processador Intel Core i5 de 1,6 GHz e 8 GB de RAM. O preço do aparelho começa em US$ 1.199, o que o torna o "computador de entrada" da companhia, e vai estar nas lojas dos EUA a partir de 7 de novembro.

No Brasil, o novo MacBook Air começa em R$ 10.399 na versão de 128 GB de armazenamento. Já a versão de 256 GB custa R$ 11.999. Não existe ainda previsão para o início das vendas.

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Imagens via Apple

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Um funcionário do governo dos EUA infectou a rede do seu trabalho ao ver filmes pornô

Posted: 30 Oct 2018 07:31 AM PDT

Todos nós concordamos que ver pornografia no trabalho não é das atitudes mais nobres. E pior: dependendo do tipo de interação feita pelos agentes dessas ações, pode haver consequências para os outros. Nos Estados Unidos, uma pessoa conseguiu infectar a rede com um malware devido ao seu hábito de ver conteúdos adultos durante o expediente.

A pessoa, que não teve sua orientação sexual e nome divulgados, era um funcionário do Eros (Earth Resources Observation and Science Center), um centro ligado ao Serviço Geológico dos Estados Unidos e que é responsável por capturar e armazenar dados da superfície da Terra. Segundo investigadores que detectaram o caso, o empregado "tinha um histórico extenso de visitar sites de pornografia".

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De acordo com o TechCrunch, que obteve detalhes da investigação a partir de um documento do Departamento do Interior dos EUA, o malware que infectou a rede do órgão governamental dos EUA tinha o potencial de roubar dados de computadores com a praga e que estava associado a ataques ramsonware.

No caso, os investigadores descobriram malwares em muitas das 9.000 páginas acessadas por essa pessoa. Após o incidente, foi recomendado que fosse aplicado um filtro em sites potencialmente perigosos e que começasse a ter uma restrição no uso de dispositivos USB. Esta última medida tem relação direta com o tal empregado: a pessoa não só acessava as páginas pornográficas como também salvava arquivos em pendrives ou no smartphone Android que usava.

O relatório não descreve o que aconteceu com a pessoa em questão. Conta em favor deste empregado o fato de o Eros não armazenar dados confidenciais, o que deve tornar sua provável punição bem mais branda.

[BBC e TechCrunch]

Imagem do topo: Pexels

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Como a eleição de Bolsonaro representa um perigo claro para a Floresta Amazônica

Posted: 30 Oct 2018 06:47 AM PDT

Não é exagero algum se perguntar se o resultado da eleição presidencial no Brasil significa um game over para o planeta quando se trata de mudança climática.

Jair Bolsonaro venceu a eleição presidencial no domingo (28), com uma plataforma de xenofobia, homofobia e uma promessa de silenciar dissidentes políticos. Foi um dia sombrio para a nona maior economia do mundo e para os 47 milhões de brasileiros que votaram no candidato concorrente, Fernando Haddad, ou para os outros tantos milhões que não se identificam com suas visões. Mas seus planos para a Amazônia são o que mais irá reverberar para além das fronteiras brasileiras, com implicações no futuro.

“Bolsonaro quer massacrar nossa diversidade sexual, de gênero, cultural, racial e biológica”, disse Felipe Milanez, especialista em ecologia política da Universidade Federal da Bahia, em entrevista ao Earther. “Isso significa transformar a Amazônia em um enorme campo de soja e matar toda a diversidade.”

Washington Post noticia que Bolsonaro tem um plano de privatizar vastas faixas de floresta, entregando-as ao agronegócio e à mineração. Além disso, ele gostaria de expandir a energia hidrelétrica e nuclear para a região, tendo indicado que não deixará grupos ambientais externos terem muita influência sobre a preservação.

Suas políticas de violência ambiental e cultural podem funcionar em conjunto e ter um efeito devastador na Amazônia. A floresta já está enfraquecida, após décadas de exploração madeireira, extração e interesses do agronegócio cobrando seu preço. E, embora governos anteriores tenham feito promessas da boca pra fora de proteger a região, a degradação continuou.

O caminho que Bolsonaro decida trilhar poderá ter consequências importantes sobre a Amazônia e o seu povo. O Brasil é o lar do maior pedaço da maior floresta tropical da Terra, mas essa floresta se estende por outros oito países.

“As fronteiras de ecossistemas não seguem fronteiras políticas, da mesma maneira que a atmosfera não o faz”, disse Adrian Forsyth, fundador do Andes Amazon Fund, que passou décadas estudando a região, em entrevista ao Earther. “Se você represar a Amazônia ou perturbar a floresta, destruirá a base de alimentos para pessoas em outros países.”

E, dentro do Brasil, a desregulação e as reduções de orçamento que Bolsonaro prometeu implementar aumentam as chances de abusos de direitos humanos, que já são desenfreados. No ano passado, conservadores cortaram o financiamento da agência brasileira responsável por proteger os direitos e as terras de indígenas, levando a um aumento na violência e na apropriação de terras, segundo uma reportagem do Guardian.

“Terra, para nós, é nossa identidade, nossa vida, nossa existência”, disse Sônia Guajajara, coordenadora executiva da APIB (Articulação dos Povos Indígenas do Brasil), que representa 300 grupos indígenas, em entrevista ao Earther. “Sem nosso território, não temos meios de existir e sermos o que somos.”

A ameaça ao povo indígena provavelmente deve aumentar no governo Bolsonaro, que já expressou sua admiração pela antiga ditadura militar brasileira, parte de uma onda de sofrimento neoliberal que afligiu a América Latina na década de 1970. Aliás, Bolsonaro argumentou que a antiga liderança autocrática do Brasil não foi longe o bastante em sua violência contra os cidadãos. O regime militar matou pelo menos 500 brasileiros, torturando outros milhares.

Milanez apontou que Bolsonaro tem o apoio das Forças Armadas, o que poderia colocar mais pessoas em perigo. Ele também tem um conselheiro economista da Escola de Chicago, o futuro ministro da fazenda, Paulo Guedes, o que é notável, considerando o papel que os proponentes da privatização da escola tiveram na América Latina dos anos 1970 — e na violência que acompanhou essas políticas. A ameaça de violência pode ser sentida mais profundamente pelas minorias ou por aqueles que controlam as terras que Bolsonaro quer entregar para os grandes negócios.

“Nós (grupos indígenas) nunca fomos uma prioridade de qualquer governo anterior”, disse Guajajara. "O que está por vir de Bolsonaro nunca foi feito antes. É a primeira vez que, quando um candidato diz que cumprirá todas as promessas de campanha, a resposta é terror. Essa é uma agenda destrutiva que quer promover o genocídio.”

A ascensão de Bolsonaro ao poder foi marcada por violência, ameaças e até assassinato. Mas a violência pode em breve reverberar ao redor do mundo, em um sentido planetário. A Amazônia é comumente chamada de pulmão do planeta, porque absorve um quarto de todo o dióxido de carbono do ar da Terra a cada ano. No entanto, sua absorção natural de carbono parece estar diminuindo. Uma pesquisa publicada em 2015 mostrou que a Amazônia absorve um bilhão de toneladas a menos de carbono do que na década de 1990.

Parte disso pode ser devido à mudança climática, que está contribuindo para secar a Amazônia. Mas a degradação ambiental resultante do relaxamento das leis ambientais também tem um papel. “Sempre houve um problema na aplicação da regulamentação — e não falta de regulamentação”, afirmou Heike Doering, pesquisador de desenvolvimento econômico da Universidade de Cardiff, no País de Gales, em entrevista ao Earther.

O plano de Bolsonaro de transformar mais florestas em campos de soja poderia reduzir a absorção de carbono da Amazônia ainda mais. Isso significaria mais carbono na atmosfera, acelerando a mudança climática e acabando com o que restará de floresta. E, sem a Amazônia funcionando próxima de sua capacidade máxima, a humanidade tem pouquíssima esperança de deter a mudança climática acima dos dois graus Celsius dos níveis pré-industriais. Muito menos o objetivo ambicioso do 1,5 grau Celsius.

Ah, sim, como a ironia já morreu, o Brasil deve sediar a Conferência das Nações Unidas sobre Mudança Climática (COP 25) em 2019.

Imagem do topo: Getty

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Polícia australiana salva canguru afogado com massagem cardíaca

Posted: 30 Oct 2018 06:10 AM PDT

Eu sei muito pouco sobre a Austrália, além do fato de que ela é basicamente uma versão mais esquisita dos Estados Unidos com um problema de gatos ferozes. Mas estou familiarizado o bastante com o país para saber que a polícia australiana ressuscitando um canguru afogado usando massagem cardíaca na praia é a coisa mais australiana possível.

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A agência de notícias AFP noticia que a polícia australiana foi chamada para a Safety Beach, em Melbourne, no domingo (28), para resgatar um canguru no oceano. Ele havia chegado à areia da praia e estava envolto por um cobertor quando os policiais chegaram ao local. Porém, o animal logo voltou para a água. Normalmente, cangurus são exímios nadadores, mas esse apresentou dificuldades com as ondas e, uma hora, ficou inconsciente. Dois policiais então entraram na água. o tiraram de lá e ressuscitaram o canguru fazendo massagem cardíaca.

Não, não rolou respiração boca a boca — eles apenas fizeram compressões torácicas, segundo a reportagem da AFP. Agora, segundo a agência, o canguru passa bem.

Funcionários de emergência da Austrália estão bastante acostumados a ajudar animais em dificuldades. Talvez você se lembre do vídeo viral de 2009 em que um bombeiro voluntário australiano dá água a Sam, um coala ferido. Embora essa história tenha sido reconfortante e tenha gerado mais de US$ 2 milhões em doações para a Fundação Australiana dos Coalas, ela teve um grande impacto sobre o bombeiro, que perdeu seu emprego principal diante da repercussão.

De qualquer forma, estou feliz que o canguru esteja vivo e não tenha se afogado de vez. Espero que, pelo bem dos policiais que o salvaram, as fotos do incidente não vazem na internet. O que, é claro, não significa que eu não vá querer vê-las caso alguém as poste.

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[AFP via phys.org]

Imagem do topo: Chris Fithall (Flickr)

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Depois de críticas por envolvimento militar, Google quer investir em projetos de IA para o bem

Posted: 30 Oct 2018 04:53 AM PDT

O Google enfrentou muita repercussão adversa desde que o Gizmodo revelou em março que a empresa estava ajudando o Departamento de Defesa dos Estados Unidos a desenvolver uma inteligência artificial que pudesse ser usada para analisar imagens de drones como parte do Project Maven, do órgão governamental.

Internamente, o programa irritou vários funcionários do Google e membros da comunidade de inteligência artificial. O Google, por fim, decidiu não renovar seu contrato para o Project Maven e divulgou um conjunto de princípios para guiar seu uso de inteligência artificial.

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Agora, a empresa está se assegurando de que o mundo saiba de seu compromisso em encontrar maneiras de usar a inteligência artificial para beneficiar a humanidade, por meio de um projeto com um nome explícito: AI for Social Good (“Inteligência Artificial pelo Bem Social”, em tradução livre”).

O Google anunciou, nesta segunda-feira (29), que, sob a nova iniciativa, a empresa se comprometeu a doar US$ 25 milhões em subsídios para projetos de inteligência artificial humanitários que ajudam em questões como o combate ao tráfico humano, assistência médica, socorro em desastres e conservação do meio ambiente.

O concurso, apelidado de AI Impact Challenge, está solicitando inscrições de instituições sem fins lucrativos e de empresas com fins lucrativos voltados para missão social até 22 de janeiro.

CNET noticiou que, durante o evento de anúncio no escritório do Google em Sunnyvale, na Califórnia, o chefe de inteligência artificial da companhia, Jeff Dean, não mencionou nenhuma das polêmicas recentes sobre a empresa desenvolver inteligência artificial para o Pentágono. Durante coletiva de imprensa após o evento, Dean teria dito que o programa “não é uma reação” às notícias recentes.

Um porta-voz do Google também disse ao Gizmodo que a empreitada AI for Social Good não era uma resposta ao Project Maven.

No evento da segunda-feira, o Google mencionou alguns esforços humanitários de inteligência artificial — como uma colaboração com a Administração Oceânica e Atmosférica Nacional dos EUA para criar uma IA que ouve os sons das baleias para que empresas de navegação evitem espécies ameaçadas.

“Estamos todos lidando com questões de como a IA deveria ser usada”, Dean disse durante o evento, segundo o CNET. “A inteligência artificial realmente tem o potencial de melhorar as vidas das pessoas.”

Em meio a esse novo foco em maneiras de usar a tecnologia para o bem, esperamos que alguns executivos do Google também estejam refletindo sobre a miríade de formas que sua tecnologia também pode ser usada para propósitos nefastos.

[CNET]

Imagem do topo: Getty

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Pixel 3 XL enlouquece e coloca segundo recorte na lateral da tela

Posted: 29 Oct 2018 03:25 PM PDT

O notch, aquele recortezinho na borda superior da tela do celular, é uma tendência de design adotada cada vez por mais marcas. Há quem ache feio, há quem ache que é só se acostumar com um pedacinho a menos da tela, há quem tente esconder. Agora, dois pedacinhos a menos na tela já é abusar da boa vontade. Pois é exatamente o que o Pixel 3 XL, do Google, tem feito, devido a um bug.

• A incrível evolução dos recortes nas telas dos smartphones: das grandes bordas às telas completas

O aparelho começou a ser entregue para os consumidores, e alguns proprietários estão reclamando deste erro, que faz um segundo entalhe "crescer" na lateral da tela. Claro, é uma questão de software, que faz com que uma área idêntica ao notch fique escura no display, com os contornos arredondados e tudo. Felizmente, o problema some ao desligar e ligar de volta o aparelho. Mesmo assim, é bem inusitado.

Ainda não se sabe o que vem causando o erro. O 9to5Google especula que pode ser uma opção para desenvolvedores que simula um recorte — o porquê de ela estar sendo disparada, porém, ainda é incerto. De qualquer forma, o Google entrou em contato com o site XDA Developers e confirmou a existência do erro. A empresa disse ainda que uma correção para o bug virá em uma futura atualização.

Ufa, ainda bem. Um notch já é demais para muita gente. Imagine dois.

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[9to5Google]

Imagem do topo: Google

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Novo drone da DJI pode ser usado para auxiliar em missões de resgate

Posted: 29 Oct 2018 02:23 PM PDT

A DJI anunciou o Mavic 2 Enterprise. Parece muito um modelo convencional voltado para os consumidores e com o visual da série Mavic 2, mas ele pode carregar objetos, o que dá aos pilotos novas ferramentas no ar. Podemos dizer que é um drone regular com câmera e que conta com superpoderes que podem auxiliar a salvar vidas.

Os drones da série Mavic 2, da DJI, vêm com câmeras mais potentes e vários sensores
Novos drones Mavic 2 chegam ao Brasil no último trimestre — e é melhor rezar para o dólar não aumentar

O Mavic 2 Enterprise conta com um corpo dobrável na cor cinza. No entanto, além de contar com um sistema de câmera em seu nariz, o dispositivo também oferece a possibilidade de anexar acessórios no topo. Por ora, a companhia está lançando uma lanterna para missões de resgate com pouca luz, um alto-falante para operações de emergência e um sistema de farol para que o drone fique visível a uma distância de quase 5 km. Além disso, a DJI adicionou 24 GB de armazenamento no Mavic 2 Enterprise e um sistema de segurança que torna mais difícil os dados serem comprometidos se o drone cair nas mãos erradas.

Esse novo drone conta com todos os recursos de performance da série Mavic 2. Então, ele tem uma câmera de 12 megapixels com zoom ótico de 2x e zoom digital de 3x. O Mavic 2 Enterprise também conta com o sistema autônomo e omnidirecional que evita a colisão com obstáculos. Ele conta também com autonomia de voo de 31 minutos e atinge velocidade máxima de 72 km/h. Em outras palavras, é um Mavic 2, mas com alguns truques adicionais.

Como indica o nome, a DJI tem como alvo o uso comercial de drones com o novo Mavic 2 Enterprise. Embora os primeiros acessórios indiquem que seja usado em situações de emergência e resgate, é possível imaginar um longo espectro de sensores que poderiam ser anexados ao Mavic 2 Enterprise. Ele poderia ser usado para inspecionar tubulações ou verificar o inventário de fábricas em um futuro próximo. Isso é o que torna essa ideia de drone modular tão interessante.

Agora está claro que o novo drone da DJI é muito mais que um drone. A aeronave dobrável é agora uma plataforma completa. Isso não pode significar muito para quem curte tirar fotos bacanas de pôr do sol com o aparelho, mas a ideia de um drone de baixo custo que pode receber ferramentas e realizar trabalhos soa bastante interessante para várias indústrias. Todos esses três acessórios vêm em um bundle com o Mavic 2 Enterprise, que começa a ser vendido nesta segunda-feira (29) por a US$ 2.000.

Imagem do topo: DJI

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[Review] O Intel i9 de 5GHz é incrível pelo marketing e no desempenho também

Posted: 29 Oct 2018 01:00 PM PDT

As categorias de produto no mercado de CPUs estão corroendo rapidamente. A Intel e AMD passaram o último ano e meio lançando novos produtos e ajustando suas linhas de acordo com a competição. Em alguns casos, os preços foram reduzindo. Em outros, significou mais cores e threads em uma CPU. O resultado é um mercado obscuro sem claros ganhadores ou perdedores. Apenas muitos processadores que são bem rápidos.

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E isso é importante! Os processadores estão mais baratos agora – embora a escassez das fundições que produzem silício possa significar aumento dos preços nos próximos meses. Mas por enquanto as coisas estão indo bem. Por algumas centenas de dólares (ou milhares de reais), você pode comprar uma CPU em que pode jogar alguns games, lidar com tarefas pesadas de forma decente e fazer as coisas mais básicas, como navegar na internet, com muita tranquilidade.

Intel i9-9900K

O que é?

Primeiro processador oficial da Intel com 5GHz

Preço

US$ 500

Gostei

É um processador rápido e que usa o mesmo socket das CPUs da Intel do ano passado

Não gostei

É meio caro

Mas a Intel e a AMD precisam mais do que a simples frase “é bom” para vender seus produtos. A última CPU da Intel vem justamente para preencher esta lacuna. A 9ª geração do i9 9900K é vendida por US$ 500, tem oito núcleos que podem rodar até 16 threads simultaneamente, e é uma das primeiras CPUs com a frequência turbo de 5GHz. Não é apenas veloz. O processador chega perto de quebrar um limite teórico.

5GHz parecia ser um sonho impossível durante muitos anos. Uma barreira teórica dizia que a maioria dos processadores não poderia ultrapassar o número sem haver um ajuste fundamental no projeto das CPUs. Porém, a Intel lançou uma edição limitada do i7-8086K no começo deste ano com a mesma velocidade de clock; já a AMD havia lançado o FX 9590 lá em 2013, muito embora ele não fosse tão rápido quanto a promessa do clock – e, por isso, foi considerado um grande fracasso.

Por isso, quando a Intel lançou o i9-9900K como a primeira CPU de 5GHz, dissemos que isso não estava completamente certo. A menos que você dê um passinho para trás e tente enxergar as coisas por outro ângulo.

Isso porque esse é o primeiro processador Intel de 5GHz que qualquer pessoa pode comprar. Não é uma edição limitada. É uma bela CPU de 8 núcleos que custa quase o dobro de seu principal competidor, o AMD Ryzen 7 2700X (que custa US$ 280) – que também tem 8 núcleos e suporta 16 threads, mas tem uma velocidade de turbo clock menor – apenas 4,3GHz, embora a velocidade de clock base seja maior, com 3,7GHz versus 3.6GHz da Intel. Ele também consome mais energia, trata-se de um processador de 105W, enquanto o i9 9900K vai de 95W.

Nossa unidade de análise do processador da AMD infelizmente quebrou quando nós fizemos os testes de benchmark, o que significa que será difícil de comparar os dois produtos diretamente. Em vez disso, vamos olhar para campos similares de produto para ter uma ideia da performance de todos esses processadores em tarefas do dia a dia. Temos o Ryzen 5 2600X com 6 cores e 12 threads que é vendido por US$ 190, o i7-8700K com 6 cores e 12 threads que sai por US$ 370 e, por último, o AMD Ryzen Threadripper 2950X.

Esse último é um baita de um processador com 16 cores, 32 threads e que exige 180W de energia. O preço é alto, também: US$ 900. Quando a AMD o lançou em agosto, ele não foi comprado com o i7 8700K de US$ 370 (o i9 9900K ainda não havia sido anunciado), mas ao i9-7960X de US$ 1.300, que possui 165W TDP, 16 cores e 32 threads.

Foto: Alex Cranz (Gizmodo)

São muitos números, não? Mas não se preocupe. Não é tão confuso quanto parece. A diferença de preço entre cada CPU e seu competidor geralmente é grande, o que os força a competirem com mais base no exigência de energia do que no preço. Isso é importante se você está considerando a mesma fonte de energia. É importante levar em consideração ainda que muitos outros componentes de um computador, como a placa-mãe, cooler e o gabinete são altamente dependentes da arquitetura da CPU – e praticamente cada um dos processadores que mencionei usando uma arquitetura diferente, exigindo um socket diferente e, portanto, uma placa-mãe, cooler e até mesmo RAM diferentes.

Quando trata-se de escolher qual deles é o melhor para você, vale a pena se perguntar duas coisas: quanto eu quero gastar e qual a velocidade que preciso?

Se você está procurando por uma CPU para jogos, cada uma dessas que mencionei, desde a mais barata até a mais cara, lidam com games de forma bem similar. Em nossos benchmarks utilizando o Civilizations VI e Rise of the Tomb Raider em uma máquina com uma Nvidia 1080 e as configurações ajustadas no máximo e a 4K, foi pouca a diferença entre os produtos. A GPU importa muito, muito mais nesse caso.

Média de quadros por segundo no Rise of the Tomb Raider. Maior é melhor. Gráfico: Alex Cranz (Gizmodo)

Média de quadros renderizados por milissegundos no Civilizations VI. Menor é melhor. Gráfico: Alex Cranz (Gizmodo)

Média de quadros renderizados por milissegundos no Civilizations VI. Menor é melhor. Gráfico: Alex Cranz (Gizmodo)

Nos benchmarks sintéticos, vimos que os produtos da Intel sempre vencem no comparativo com os competidores da AMD. Principalmente porque benchmarks sintéticos como Geekbench 4 ou WebXPRT tendem a favorecer a Intel (uma reclamação presente da AMD).

Pontuação de multi-core no Geekbench 4. Maior é melhor. Gráfico: Alex Cranz (Gizmodo)

Pontuação de single-core no Geekbench 4. Maior é melhor. Gráfico: Alex Cranz (Gizmodo)

Pontuação do WebXPRT 2015. Maior é melhor. Gráfico: Alex Cranz (Gizmodo)

Tempo em segundos para redimensionar e converter arquivos RAW para JPEG no Photoshop. Quanto menor o número, melhor. Gráfico: Alex Cranz (Gizmodo)

Esses benchmarks têm como intenção nos oferecer uma compreensão melhor sobre como esses produtos se saem em tarefas do dia a dia, como navegação. Mas vamos falar a real: se você está gastando US$ 100 ou mais em uma CPU, você terá uma experiência muito boa. As chances é que os engasgos ocorram por culpa da RAM ou do seu armazenamento. A prova disso é o teste com o Photoshop, em que redimensionamos e convertemos uma série de imagens RAW para JPEG, e os resultados são praticamente idênticos.

Tempo em segundos para converter arquivos de vídeo 4K. Quanto menor o número, melhor. Gráfico: Alex Cranz (Gizmodo)

Tempo em segundos para renderizar uma imagem 3D no Blender. Quanto menor o número, melhor. Gráfico: Alex Cranz (Gizmodo)

Na verdade, o único lugar em que você percebe uma diferença na performance dessas CPUs, que, novamente, vão desde US$ 190 a US$ 900, é nos dois testes mais exigentes que fazemos. Em um deles nós analisamos quanto tempo demora para renderizar uma imagem 3D no Blender. Em outro, convertemos um grande vídeo 4K para 1080p. São tarefas bem pesadas e que consomem recursos de todos os núcleos e threads. É o único cenário em que você vê uma diferença significativa em todas essas CPUs. Neste caso, as coisas têm mais chances de sair como o esperado – uma CPU AMD com exigência de energia similar e o mesmo número de cores e threads provavelmente iria superar o produto mais caro da Intel.

Mas, surpreendentemente, o i9 9900K é uma exceção. Ele é muito rápido e compete bem com o AMD Ryzen Threadripper 2950X, um produto que custa US$ 400 a mais e exige quase o dobro de energia, além de possuir mais cores e threads.

Para a maioria das pessoas, esses são apenas grandes números. E não uma compra viável. A menos que você passe muito tempo renderizando vídeos e objetos 3D, o i9 9900K simplesmente não vale os US$ 500. As opções da AMD serão praticamente tão rápidas quanto ele em tarefas cotidianas e por praticamente metade do preço. Em compensação, essa mesma sentença é válida ao comparar o i9 9900K ao Threadripper. Você entende o que eu quero dizer? O cenário não é de comparação tão direta quanto já foi.

Qual deles você deveria comprar? Para a maioria das pessoas, o i5 mais recente ou o Ryzen 5 serão o suficiente – escolha o seu de acordo com o orçamento. Mas você quer velocidades de renderização no nível de um Threadripper, saiba que o i9 9900K custa quase a metade e é uma excelente opção.

Pode parecer mais difícil descobrir qual CPU é a melhor para você, mas esse é o cenário de agora. Não importa o seu orçamento, tanto a AMD quanto a Intel estão produzindo CPUs muito rápidas. E você será bem atendido.

Resumo

• É um processador muito rápido mesmo;
• É mais caro do que o seu competidor teórico, mas mais barato do que uma CPU que tem performance ligeiramente melhor;
• Apenas siga o seu orçamento, você não irá se desapontam com a Intel nem com a AMD neste momento.

Imagem do topo: Alex Cranz (Gizmodo)

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Primeira tentativa chinesa de enviar foguete privado ao espaço falhou

Posted: 29 Oct 2018 12:04 PM PDT

A nave que seria o primeiro foguete chinês privado a entregar um satélite à órbita da Terra falhou no sábado (27), segundo o jornal Guardian, com alguma coisa dando errado com a implantação do terceiro estágio do foguete Landspace Zhuque-1.

Não está claro exatamente o que deu errado, embora vídeos do incidente deixem claro que a sua carga — um satélite chamado “Future” que seria usado em operações para a emissora Televisão Central da China (CCTV) — não parecia ter muita chance de alcançar a órbita.

Guardian escreveu que os responsáveis não explicaram a natureza da falha:

O foguete Zhuque-1, de três estágios, foi desenvolvido pela empresa Landscape, com sede em Pequim. A empresa disse em um post que, depois de um primeiro e um segundo estágios nominais, a espaçonave não conseguiu chegar à órbita, como um resultado de um problema com o terceiro estágio.

A empresa disse que “a separação da capota foi normal, mas algo anormal aconteceu depois do segundo estágio”. A declaração da companhia em sua conta na rede social Weibo não trouxe mais detalhes.

De acordo com o SpaceNews, o foguete Zhuque-1 custou aproximadamente US$ 14 milhões para ser desenvolvido e tinha aproximadamente 19 metros de altura, com peso de 27 toneladas. Ele foi desenvolvido como parte de um esforço de voo espacial chinês privado em andamento há anos, com pelo menos dez empresas do país disputando a entrada no mercado. A concorrente OneSpace testou motores de quarto estágio do seu foguete OS-M neste mês, escreve o SpaceNews, e está planejando lançar uma carga para a órbita da Terra até o fim do ano, depois de se tornar a primeira empresa privada chinesa a lançar um foguete ao espaço, em maio deste ano.

“A confiabilidade só é construída com o tempo e, portanto, a cadência de lançamento e a experiência terão de ser alcançadas antes que a confiabilidade possa ser verdadeiramente avaliada para a Landspace ou qualquer outra empresa de lançamento”, disse John Horack, especialista aeroespacial da Universidade Estadual de Ohio, em entrevista ao SpaceNews. “Deve-se esperar fracassos, pois isso não é um negócio fácil. SpaceX, Orbital, Virgin e outras empresas já tiveram de lidar com isso… Fracassos iniciais podem afundar uma empresa quase antes de elas começarem.”

O SpaceNews acrescentou que não está claro se a falha do lançamento de sábado significa problemas para as ambições mais grandiosas da Landspace, que já incluíram um modelo Zhuque-2 muito maior:

O foguete de dois estágios Zhuque-2 (ZQ-2), que a Landspace pretende fabricar no próximo ano e lançar pela primeira vez em 2020, medirá 48,8 metros de altura, com diâmetro de 3,35 metros, sendo capaz de entregar quatro mil quilos de carga à órbita baixa de 200 quilômetros de distância da Terra, e dois mil quilos a 500 quilômetros, usando motores methalox de 80 e 10 toneladas. A Landspace havia anunciado planos para foguetes de três estágios maiores da série Zhuque-2 — usando motores de impulso variável para permitir a tentativa de pousos verticais e da reutilização de primeiros estágios —, capazes de carregar até 32 mil quilos até a órbita da Terra a 200 quilômetros.

(Para efeito de comparação, esses planos para o modelo avançado Zhuque-2 têm uma capacidade de carga entre a do Falcon 9, da SpaceX, e a do Falcon Heavy, da mesma empresa, o que é um sarrafo bem alto).

Por mais que isso tenha sido um revés para a Landspace, não foi tão drástico quanto a tentativa da Interstellar Technologies de ser a primeira empresa japonesa a lançar um foguete ao espaço, no fim de junho deste ano, quando seu MOMO-2 mal decolou e já caiu de volta, explodindo.

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[The Guardian/SpaceNews]

Imagem do topo: Zhuque-1 decolando minutos antes de apresentar problemas. Crédito: Captura de tela do Scinews/YouTube

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Sony divulga lista de jogos do PlayStation Classic, reedição do primeiro console da marca

Posted: 29 Oct 2018 10:32 AM PDT

A Sony embarcou na onda de nostalgia da indústria de games e anunciou, no mês passado, uma reedição do PlayStation original. Chamado de PlayStation Classic, ele será uma versão em miniatura do console e virá com 20 jogos na memória. Hoje, ficamos sabendo quais serão esses títulos. Veja a lista:

  • Battle Arena Toshinden
  • Cool Boarders 2
  • Destruction Derby
  • Final Fantasy VII
  • Grand Theft Auto
  • Intelligent Qube
  • Jumping Flash
  • Metal Gear Solid
  • Mr Driller
  • Oddworld: Abe's Oddysee
  • Rayman
  • Resident Evil Director's Cut
  • Revelations: Persona
  • Ridge Racer Type 4
  • Super Puzzle Fighter II Turbo
  • Syphon Filter
  • Tekken 3
  • Tom Clancy's Rainbow Six
  • Twisted Metal
  • Wild Arms

A seleção tem seus clássicos, como Final Fantasy VII, Grand Theft Auto, Metal Gear Solid e Tekken 3, bem como alguns jogos inusitados, como Intelligent Qube.

O console virá com os 20 jogos na memória, duas réplicas do controle original e cabo HDMI e cabo USB. Ele não roda CDs nem tem suporte aos memory cards originais.

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O PlayStation Classic começa a ser vendido no dia 3 de dezembro nos Estados Unidos, Canadá, União Europeia e Japão. O preço é de 99,99 dólares ou euros, dependendo do país. Ainda não há informações sobre o lançamento dele no Brasil.

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[Sony via The Verge]

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Tudo o que você precisa saber sobre as diferenças das tecnologias 4G, 4G+ e 4.5G. Veja o infográfico!

Posted: 29 Oct 2018 09:47 AM PDT

A tecnologia móvel é uma das áreas em telecomunicação que precisa obrigatoriamente estar em constante evolução. Isso é fato. Ainda mais para quem viveu na época do 2G/EDGE.

Pensando nessa linha do tempo (do 2G ao 4.5G), não há como negar: as melhorias de lá para cá são visíveis. No entanto, o que não fica tão claro assim são as definições e diferenças dessas tecnologias. Principalmente, das mais novas no mercado, como é o caso do 4G, 4G+ e 4.5G. Enfim, o que significa tudo isso?

Em parceria com a Claro, a primeira operadora a trazer o 4.5G para o Brasil, vamos acabar de uma vez por todas com essas dúvidas. E o melhor: de forma profunda.

O que você provavelmente já sabe é que 2G, 3G e 4G indicam as gerações de conectividade. Entre elas, há sempre uma melhoria intermediária, como se fosse uma preparação para o que ainda está por vir. Vivemos isso com o 3G para o 3G+, por exemplo. Hoje, do 4G para o 4G+ e 4.5G. Nessa lógica, essas evoluções se referem ainda à quarta geração de redes móveis, porém com algo a mais. Mas, o que talvez você não saiba, é que esses nomes (2G, 3G, 4G, 4G+ e 4.5G) são puramente comerciais. O "G" significa "geração" e são adotados pelas operadoras para facilitar a forma de comunicar essas tecnologias, que como verá à frente, têm nomes tecnológicos um pouco mais complexos.

O 4G

O Long Term Evolution (LTE) é o termo adotado para designar o padrão da quarta geração. Portanto, é a tecnologia que conhecemos comercialmente como 4G. O 4G foi padronizado pelo 3GPP (3rd Generation Partnership Project), organização tecnológica do ramo de telecomunicações que visa padronizar a criação, envio e reprodução de arquivos multimídia (vídeos) em telefones celulares e outros aparelhos wireless GSM, e emprega novas técnicas de modulação de frequência na sua interface aérea. São elas: OFDMA (Orthogonal Frequency Division Multiple Access), que permite que as informações sejam transmitidas entre diversos subconjuntos paralelos, resultando no ganho de velocidade; e MIMO (Multiple Input Multiple Output), que faz com que o sinal seja captado em mais de uma antena, o que melhora o seu desempenho.

Em relação ao upload na rede, é usado o padrão SC-FDMA (Single Carrier Frequency Division Multiple Access). O seu benefício é gerar um menor consumo de energia do dispositivo. Por fim, a tecnologia oferece ainda uma redução da latência (isto é, no tempo que leva para você enviar uma solicitação pela internet e ela ser respondida), bem como maior eficiência de espectro, ou seja: mais dispositivos conectados sem prejudicar a rede.

O 4G+

O LTE Advanced é o termo técnico do 4G+. Ele apresenta ganhos significativos de capacidade em relação ao LTE (4G) pela utilização de agregação de portadoras (carrier aggregation). Isso significa que a tecnologia permite uma conexão simultânea em mais de uma frequência ou faixa de espectro. Na prática, aumenta a capacidade de transferência entre o dispositivo e a antena da operadora, multiplicando a velocidade com que o usuário recebe dados da internet, já que está efetivamente tendo acesso a mais de uma rede ao mesmo tempo.

Além da maior velocidade, o 4G+ pode capturar o sinal em ainda mais antenas que o 4G tradicional (higher order MIMO techniques). Este fator resulta em uma melhor experiência do usuário, o qual poderá navegar com até 2 vezes mais velocidade, em relação ao 4G convencional

O 4.5G

O LTE Advanced Pro, conhecido como 4.5G, é a evolução de todas essas tecnologias – e antecede o 5G. Essa tecnologia está presente em grandes centros tecnológicos, como Alemanha, Estados Unidos e Japão. Aqui no Brasil, a Claro foi a primeira a oferecê-la para seus clientes, e tem em sua rede as características exigidas para que a rede seja considerada LTE Advanced Pro.

Ao todo, o 4.5G da Claro conta com quatro características técnicas de rede. A agregação de portadora, que possibilita a combinação de três diferentes faixas de frequência; o MIMO 4X4, recurso que permite que a comunicação entre o dispositivo do cliente e operadora seja feita utilizando 4 antenas de transmissão e outras 4 antenas de recepção; a modulação avançada (256QAM DL) para o usuário receber mais dados da rede e a mesma modulação avançada (64QAM UL) para o usuário transmitir mais rápido para a rede, esquema que garante maior eficiência espectral, transmitindo mais bits de dados a cada tempo.

Essa junção faz com que o 4.5G da Claro possa chegar a ser até 10 vezes mais rápido que o 4G convencional, além de ser mais estável. Atualmente, mais de 532 municípios brasileiros já contam com este tipo de conexão na Claro, e a rede está em constante ampliação. Saiba se o seu smartphone possui modem compatível com o LTE Advanced Pro.

Está curioso para ver uma comparação completa entre as três tecnologias? Confira o infográfico abaixo que compara downlink, uplink e canalização entre o 4G, 4G+ e 4.5G.

A Claro está sempre investindo em tecnologia. Por isso, é uma operadora pioneira e à frente nas inovações. Faça parte da nova era de velocidade de internet móvel do País com o 4.5G. Saiba mais

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Elon Musk afirma que tuíte do “420” valeu a pena, mesmo levando multa de US$ 20 milhões

Posted: 29 Oct 2018 08:44 AM PDT

Alguns diriam que é inconcebível que qualquer ser humano que receba uma multa de US$ 20 milhões por um tuíte ruim consideraria retornar à plataforma, muito menos continuando a disparar groselha em todas as horas do dia e da noite. Confrontado por explicações lógicas, no entanto, um homem aparentemente segue insistindo em fazê-lo.

• Elon Musk diz que túnel de testes subterrâneo de alta velocidade abrirá em dezembro em Los Angeles

Enquanto tuitava em uma conversa sobre “críticas” e proporções de “curtidas” no Twitter, o CEO da Tesla, Elon Musk, pareceu alegar que seu desastroso tuíte dizendo “420” em agosto, em referência a fechar o capital da empresa privada de carros elétricos, “valeu a pena”, mesmo com os milhões de dólares em multas que os reguladores impuseram a ele como resposta.

E por quê? Pelos likes.

Neste mês, um juiz aprovou oficialmente o acordo da Tesla com a Comissão de Títulos e Câmbio dos Estados Unidos (Securities and Exchange Commission), depois de argumentar que Musk fez declarações “falsas e enganosas” sobre o fechamento do capital. No acordo, Musk e Tesla concordaram em pagar uma multa de US$ 20 milhões, com Musk também forçado a renunciar ao cargo de presidente da Tesla por pelo menos três anos. A Tesla também foi obrigada a controlar as comunicações do empresário com os investidores.

Isso foi apenas a algumas semanas.

Mais tarde, Musk tuitou que sairia “do Twitter por alguns dias”, o que, sinceramente, não parece um plano tão ruim a longo prazo. Aliás, talvez todos nós devêssemos fazer o mesmo.

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Imagem do topo: AP

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[Review] Motorola One: Android puro em um hardware que precisava de um gás

Posted: 29 Oct 2018 07:36 AM PDT

O projeto Android One do Google compreende aparelhos com a versão pura da plataforma móvel da empresa e garantia de receber pelo menos duas atualizações. A estreia dessa categoria no Brasil rolou com a Motorola, que resolveu pegar emprestado o nome emprestado do projeto para seu Motorola One.

Além de ser o primeiro Android One do Brasil, o Motorola One marca outra estreia da fabricante pertencente à Lenovo: a entrada no mundo do notch na tela. O dispositivo é o primeiro Moto lançado no Brasil a ter o entalhe, aquele corte superior na tela para acomodar câmeras/sensores.

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Para ver qual é a do Motorola One, eu o utilizei nas últimas semanas e, de antemão, digo que este parece o verdadeiro Moto G deste ano.

Com as mãos no Motorola One

Seguindo a tendência de boa parte dos intermediários, o Motorola One é um sanduíche de vidro. Na parte traseira, no entanto, você vai reparar que ele deixa um monte de marcas de dedos. Se isso te incomodar (definitivamente, não é o meu caso), dá para remediar com uma capinha emborrachada transparente que acompanha o aparelho (inclusive, o Moto G6 vem com uma parecida).

De cara, o que gostei no Motorola One é seu formato. É um aparelho cuja tela ocupa quase toda a parte frontal do aparelho e que quase não tem “queixo” (aquela moldura de baixo, onde fica o logotipo da Motorola). Se o tamanho do aparelho é um problema para você que tem mãos pequenas, este smartphone pode ser o que você estava procurando.

Por estar na linha dos intermediários, você ainda vai achar a entrada convencional de fone de ouvido de 3,5 mm na parte superior. Para carregar, ele conta com uma conexão USB-C, que fica na parte inferior entre os alto-falantes.

Entrada de fone de ouvido fica na parte superior do Motorola One. Crédito: Alessandro Feitosa Jr/Gizmodo Brasil

Ainda que tenha uma tela de 5,9 polegadas, o corpo do Motorola One não é largo. Então, é possível facilmente fazer com que seu dedão alcance todas as áreas da tela durante o manuseio com uma só mão.

Diferente do Moto G6, o sensor de digital fica atrás bem no logo da Motorola. Isso é uma boa medida, pois no G6 eu, sem querer, encostava no botão virtual home ao tocar no sensor de digitais. Não tive maiores problemas para configurar e para o reconhecimento das minhas impressões digitais.

O sensor de digital é bem no logo da Motorola. Crédito: Alessandro Feitosa Jr/Gizmodo Brasil

E o notch? Bem, existe toda uma discussão sobre a real necessidade do recorte na tela. Tem gente que até aceita o iPhone X ter o cortinho, pois lá tem um monte de sensores que facilitam o Face ID, uma tecnologia interessante para desbloquear o smartphone usando a face, mas e os outros dispositivos?

Na área do notch, a Motorola colocou a câmera selfie e um flash. Crédito: Alessandro Feitosa Jr/Gizmodo Brasil

Bem, no caso do Motorola One, a ideia é aproveitar mesmo ao máximo a parte frontal. No recorte, ficam a câmera selfie de 8 megapixels e um flash. Apesar de ser feio, devo confessar que acabei me acostumando. A presença do notch só me irritou para tirar fotos. Mais abaixo descrevo como isso foi um problema, pelo menos para mim.

Usando

Estamos aqui falando de um aparelho com Android 8.1 puro. Então, ele não tem muitas firulas e bloatwares, o que já é uma tradição da Motorola. Se você está acostumado com a marca, vai ter ainda aqueles gestos clássicos para abrir a câmera (dando um chacoalhão) e de acionar a lanterna (sacudindo lateralmente). Vem também embarcada a Moto Tela, que exibe notificações de forma discreta.

Ao abrir a bandeja de apps, arrastando o dedo para cima, ele sugere aplicativos que você provavelmente vai usar — e na maioria das vezes, pelo menos para mim, acertou na mosca. Outro truque do mundo Android é que o app de telefone é o oficial do Google. Pode parecer meio bobo, mas ele tem um sistema esperto de identificação de chamada. Mesmo que alguém que não esteja em sua lista de contatos ligue para você, o aplicativo informa o nome da companhia depois do terceiro toque.

Dentre as adições do Google, vale destacar o app Files Go. Voltado para família Go, de dispositivos de entrada, esta aplicação quebra um bom galho ao notificar que você está com muitos arquivos desnecessários e pode apagá-los. Mesmo com 64 GB, descobri que tinha uns 500 MB de arquivos temporários que poderiam ser apagados. Tem ainda o Google Lens junto com o aplicativo de câmera do smartphone, que permite fazer buscas por meio de imagens.

Na parte inferior, o aparelho tem dois alto-falantes e o conecto USB-C. Crédito: Alessandro Feitosa Jr/Gizmodo Brasil

Devo confessar que senti falta de algum modo noturno ou filtro de luz azul. Como estava acostumado com outro aparelho que tinha isso, usar o Motorola One à noite ferrou levemente meu sono. Porém, isso pode ser corrigido com a liberação do Android Pie, que conta com funções equivalentes, prevista para até o fim do ano.

No que diz respeito ao desempenho, é um aparelho cumpridor: executa a maioria das tarefas. No teste, não notei lentidões em abertura de apps ou rodando alguns joguinhos casuais, como Street of Rage e Galaxy Warrior: Space Battles. O único grande problema que tive foram dois travamentos feios do app do Facebook enquanto eu acompanhava um vídeo ao vivo (no caso, um jogo da Champions entre Real Madrid e Plzen). O travamento foi tão feio que tive que reiniciar o telefone. No segundo, consegui fechar o app e enviar o feedback para a rede.

O Motorola One sofre de um mal parecido presente também no G6. É um aparelho bacana, mas o processador é antigo. O Snapdragon 625 foi apresentado em fevereiro de 2016. Agora, o telefone está voando e funcionando sem problemas, mas, lembre-se, o smartphone deve receber ainda um novo Android neste ano e suportar ainda o Android Q. Então, a longo prazo pode ser que ele vá perdendo agilidade.

A bateria de 3.000 mAh aliada ao processador Snapdragon Qualcomm 625 segura bem o uso de um dia de trabalho. Saí de casa com 80% de bateria por volta das 10h, peguei transporte público e fui ouvindo música via streaming via 4G, enquanto acessava redes sociais (Facebook, Twitter e Instagram) e respondia e-mails. Chegando no trabalho, usei menos e me conectei ao Wi-Fi, mas na volta tive um uso intenso equivalente no período de uma hora. A bateria só foi chegar aos 15% lá para as 23h.

Quando publicamos um texto falando sobre a chegada do smartphone, muitos leitores reclamaram da tela. Alguns comentaristas criticavam o fato de o dispositivo ter um display com resolução HD em pleno ano da graça de 2018.

Em situações com muito sol, fica difícil visualizar a tela. Crédito: Alessandro Feitosa Jr/Gizmodo Brasil

Olha, não me incomodou a questão da definição em si. Tem gente que prefere dispositivos com menos resolução até para ter mais autonomia de bateria.

Pra mim, a questão principal é a falta de brilho da tela. Em um dia muito ensolarado, é bem difícil conseguir enxergar claramente o display diante daquele sol de meio-dia. Lógico, não é todo mundo que fica usando o telefone ao ar livre, pois corre o risco de ter que comprar um novo (se é que você me entende), mas incomoda um pouco essa falta de visibilidade ao ar livre com forte incidência solar.

Câmeras

O maior problema que notei nessa semana de uso foi o disparador da câmera. Em algumas ocasiões, sacava o celular para tirar uma foto, aí quando eu tocava no disparador, não executava a tarefa. Pensei que era um bug do telefone, mas só depois reparei que na verdade isso ocorria por causa de um erro meu.

E é aqui que volta a minha questão sobre o notch. Ao posicionar a câmera para uma cena na horizontal, notei que eu apoiava a mão esquerda em uma área próxima ao notch — lembre-se, como quase tudo é display, eu acabava segurando numa região de tela — que impedia de o disparador funcionar. Nessa hora, o multitouch não funciona, pois ou você aciona o disparador ou está ajustando o foco ou a abertura da lente, nunca as duas ações simultâneas. Aí, com isso, não dava para tirar fotos. O problema estava na pecinha por trás do smartphone. APENAS.

Sobre a qualidade de fotos, os sensores traseiros (um conjunto de 2 megapixels e 13 megapixels) são apenas ok. Vão servir para aquelas imagens em ambientes bem iluminados. Com o modo HDR ligado, algumas imagens podem ficar bem bonitas — tem gente que acha que esse tipo de processamento pode soar fake, mas pessoalmente não tenho grandes problemas com isso. Em cenas escuras, não tem muito jeito: as luzes podem estourar e alguns detalhes ficam granulados.

A câmera frontal de 8 megapixels foi muito que bem. Acompanhada de um flash, ela tira selfies com boa definição e com uma iluminação balanceada. O modo retrato, em boas condições de luz, também cumpre bem seu papel. Ainda que o processo seja feito via software, não houve grandes anomalias ao desfocar o objeto principal da foto.

Conclusão

O pacote de especificações do Motorola One peca pelo processador de dois anos atrás e um conjunto principal de câmeras apenas ok — a marca poderia ter incluído uma lente telefoto ou uma grande angular para dar mais possibilidades de fotografia ao usuário. Mesmo assim, o Motorola One cumpre o perfil de aparelhos Android One: smartphones de qualidade e com preço não muito caro.

Se você quer gastar por volta de R$ 1.500, que é o preço do Motorola One, deve também dar uma olhada em outras opções, como o Zenfone Max Pro que custa cerca de R$ 1.500 (que tem processador mais atual, 5.000 mAh de bateria e Android puro) ou o Galaxy A8 (2018), da Samsung, que é achado no mercado por R$ 1.690 (conta com especificações parecidas de processador e bateria).

Na minha cabeça, o Motorola One é o verdadeiro Moto G de 2018. O maior motivo para isso são as especificações melhores que o do G6 convencional, pois parece estar mais em linha com os outros concorrentes de gama intermediária, inclusive no visual com a presença de uma tela que cobre quase toda a parte frontal do aparelho e o notch. Fora isso, tem o Android puro, que vai possibilitar atualização até a versão Q.

Entre o G6 convencional e o Motorola One, eu iria fácil na versão mais atual, ainda que o G6 tenha um design bacana. Entre um visual mais bonito e um outro celular mais compacto (as pessoas com mãos pequenas agradecem) e com hardware que vai tornar o dispositivo mais durável, acho que não deveria ter muita discussão.

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Imagem do topo por Alessandro Feitosa Jr/Gizmodo Brasil

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Este aqui deve ser o visual do iPad Pro: sem botão Home e, provavelmente, com Face ID

Posted: 29 Oct 2018 06:50 AM PDT

Depois de descrições orais e de um pequeno ícone revelando a provável aparência do novo iPad Pro, a própria Apple tratou de dar uma imagem mais clara de como deve ser o futuro dispositivo. Neste domingo (28), um novo ícone encontrado no iOS mostra o gadget em detalhes. A confirmação de que este será o iPad Pro de 2018 não deve demorar, com a expectativa de que ele seja anunciado durante um evento nesta terça-feira (30).

O que a Apple deve anunciar em seu evento voltado para iPads e MacBooks

O ícone, encontrado pelo 9to5Mac, traz um iPad Pro com cantos arredondados, sem notch e também com a ausência de um botão Home, o que deve indicar que ele virá com o Face ID. As bordas, no entanto, são grossas em comparação com o que temos visto nos últimos iPhones — apesar das categorias de dispositivo serem diferentes.

O 9to5Mac, especializado na cobertura de Apple, espera ver, além desses detalhes, um grande redesign no iPad Pro. Outros rumores incluem a adição da entrada USB-C, em detrimento do conector Lightning, o que possibilitaria, por exemplo, a conexão a um monitor 4K.

[9to5Mac]

Imagem do topo: 9to5Mac/Apple

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IBM compra distribuidora de software open-source Red Hat por US$ 34 bilhões

Posted: 29 Oct 2018 05:33 AM PDT

Em pleno domingo (28), a IBM anunciou que está negociando a compra da Red Hat, a maior fornecedora de soluções de software open-source. O negócio deve custar cerca de US$ 34 bilhões para os cofres da gigante da tecnologia.

Segundo o comunicado de fusão, a IBM pagará US$ 190 em dinheiro para comprar todas as ações da Red Hat, que fecharam em US$ 116,68 na última sexta-feira, antes de o acordo ser anunciado.

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A Red Hat fará parte da divisão Hybrid Cloud da IBM. A companhia tem trabalhado para não ficar para trás em relação a Amazon e Microsoft em termos de infraestrutura de negócios para a nuvem. O CEO da Red Hat, Jim Whitehurst, irá se juntar ao time sênior de gerenciamento da IBM.

Como aponta a CNBC, a aquisição é a maior da história da IBM e a terceira maior da história dos Estados Unidos, considerando apenas empresas de tecnologia. Em 2016, a Dell e EMC se fundiram num acordo de US$ 67 bilhões; em 2000 a DS Uniphase adquiriu a fornecedora de componentes ópticos SDL por US$ 41 bilhões.

A Red Hat foi fundada há 25 anos e iniciou como uma distribuidora de uma versão do Linux. Atualmente, a companhia é conhecida pelo Red Hat Enterprise Linux e outras tecnologias utilizadas em data centers. A empresa tem tido bons resultados nos últimos anos: sua receita cresceu 21% entre 2017 e 2018. O lucro do ano fiscal foi de US$ 259 milhões, com receitas de US$ 2.92 bilhões.

A negociação entre IBM e Red Hat já foi aprovada pelas diretorias de ambas as empresas. É preciso ainda que acionistas da Red Hat concordem com o negócio. Depois, será vez das aprovações pelas agências de regulamentação. A expectativa é que a compra seja concluída na metade final de 2019.

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[CNBC, IBM]

Imagem do topo: Wikimedia

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