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- Supercomputadores ajudam a revelar segredos de pulsares
- Um novo clone de Mega Drive promete melhorar os jogos que fizeram sua infância mais feliz
- Telescópio de raios X Chandra, da NASA, está de volta à ativa depois de entrar em modo de segurança
- Novo Kindle Paperwhite passa a ser à prova d’água e estreia no Brasil em 2019
- [Hands-on] O Huawei Mate 20 é um smartphone recheado de potência
- Google se retira de conferência saudita em meio a suposto assassinato do jornalista Jamal Khashoggi
- [Review] Google Pixel 3: um outro jeito de fazer um baita smartphone
- Mudanças climáticas vão afetar produção da cevada e devem deixar sua cerveja mais cara
- O Winamp quer te reconquistar em 2019 — e com um app para smartphones
- [Review] Novo Chromecast muda visual, mas precisa ganhar outras funções além de transmitir
Supercomputadores ajudam a revelar segredos de pulsares Posted: 16 Oct 2018 03:08 PM PDT Um novo modelo computacional está revelando comportamentos inéditos e um pouco bizarros de partículas que fluem ao redor das estrelas de nêutron, também conhecidas como pulsares. Uma nova pesquisa liderada pela astrofísica da NASA Gabriele Brambilla mostra os os caminhos escolhidos pelas partículas carregadas dos campos magnéticos e elétricos que estão próximas aos pulsares. O trabalho é baseado em uma nova maneira de se modelar pulsares, e está oferecendo um ponto de vista inédito sobre os trabalhos relacionados com essas formações celestiais. • O novo telescópio de raio X da NASA vai estudar os objetos mais estranhos do universo Pulsares são as partes remanescentes de grandes estrelas que ficaram sem combustível, entraram em colapso e explodiram como uma supernova. Essas estrelas de nêutrons em turbilhão acumulam uma quantidade horrenda de massa em um pequeno espaço; um típico pulsar tem mais ou menos o tamanho da ilha de Manhattan, mas contém mais massa do que o Sol. Conforme elas giram – geralmente milhares de vezes por segundo – elas exercem os mais poderosos campos magnéticos conhecidos pelos astrofísicos. Ao mesmo tempo, fortes campos elétricos destroem partículas na superfície da estrela de nêutrons, lançando-os no espaço. Da Terra, podemos ver o feixe de raios gama e pulsos de rádio de um pulsar em intervalos primorosamente regulares – um efeito que é frequentemente comparado ao feixe pulsante de um farol. Pulsares são como experimentos de aceleração de partículas gigantes que estão flutuando no espaço, e eles produzem muita coisa esquisita para a física, tanto na escala micro quanto macro. Os astrônomos estudam pulsares há mais de 50 anos, mas ainda não conseguiram explicar completamente aquilo que observam. E, é claro, nós não conseguimos criar essas condições extremas na Terra, nem somos capazes de observar esses objetos de perto, já que o pulsar mais próximo está a cerca de 770 anos-luz de distância da Terra. É por isso que Brambilla e sua equipe utilizaram modelos computacionais para aprender mais sobre os pulsares e sobre como eles afetam o comportamento de partículas carregadas. Para o novo estudo, publicado na última semana no periódico Astrophysical Journal, os cientistas utilizaram um modo relativamente novo de modelar pulsares – um sistema de simulação conhecido como PIC, ou partícula-em-célula. “A técnica PIC nos permite explorar o pulsar a partir do princípio. Começamos com um pulsar que gira e está magnetizado, injetamos elétrons e pósitrons na superfície, e monitoramos como as partículas interagem com os campos e para onde vão”, explica no comunicado Constantinos Kalapotharakos, co-autor do estudo e cientista do Goddard Space Flight Center da NASA. “O processo é computacionalmente intenso porque os movimentos das partículas afetam os campos elétrico e magnético e os campos afetam as partículas, e tudo se move muito próximo na velocidade da luz”, A simulação PIC foi realizada em um par de supercomputadores da NASA: o supercomputador Discover no Centro de Simulação Climática da NASA e o supercomputador Pleiades no Ames Research Center, na Califórnia. Incrivelmente, o modelo PIC rastreia o movimento de cada partícula, que coletivamente representa trilhões de elétrons e sua antimatéria, os pósitrons. A nova simulação computacional mostrou movimentos de partículas que não tinham sido considerados por cientistas anteriormente. Por exemplo, os pesquisadores viram que a maioria dos elétrons viajavam para fora dos pólos magnéticos do pulsar. Enquanto isso, os pósitrons ficavam em altitudes mais baixas, formando finas estruturas chamadas “folha atual”. Um comunicado na NASA explica algumas das observações feitas no estudo:
Se isso soa um pouco indecifrável, recomendo que assista a simulação visual (mostrada no vídeo acima) produzida pela NASA, que ilustra muito bem esses processos. É fácil entender o porquê dos cientistas ficarem tão animados a respeito dos pulsares, mas astrobiólogos e cientistas do SETI (Search for Extra-Terrestrial Intelligence, que significa Busca por Inteligência Extraterrestre) também acreditam que esses objetos são valiosos também. Pesquisas publicadas no ano passado propunham que aliens avançados têm mais chances de construírem megaestruturas capazes de coletar energia ao redor de pulsares, em vez de estrelas normais. Isso porque os pulsares concentram energia em feixes discretos, em vez de jogarem-na para todas as direções, como a maioria das estrelas costumam fazer. Brambilla e sua equipe esperam realizar novas simulações de pulsares, a fim de obter uma compreensão mais profunda de suas magnetosferas intensas, além de descobrir como os pulsares podem diferir uns dos outros. Imagem do topo: Elétrons (azul) e pósitrons (vermelho) de um pulsar simulado por computador. Crédito: Goddard Space Flight Center da NASA The post Supercomputadores ajudam a revelar segredos de pulsares appeared first on Gizmodo Brasil. |
Um novo clone de Mega Drive promete melhorar os jogos que fizeram sua infância mais feliz Posted: 16 Oct 2018 02:27 PM PDT Empresas como Nintendo e Sony se contentam em colocar um punhado de jogos em uma caixinha para lucrar com a nostalgia gamer. A Analogue, por sua vez, tem se concentrado em deixar mais fácil a vida de retrogamers que querem curtir todos os seus clássicos favoritos nas TVs modernas. Até agora, a empresa tinha focado na Nintendo, mas seu novo Mega Sg é o primeiro console para fãs da Sega. • Sega adia lançamento do Mega Drive Mini para 2019 Nós brincamos um pouco com os consoles anteriores da Analogue, incluindo o luxuoso Analogue Nt, todo de alumínio, que roda jogos de NES, e o Super Nt, que traz de volta à vida jogos de SNES. Nenhum deles era tão barato quanto os consoles da Classic Edition da Nintendo, mas cada um entregava uma experiência fantástica e modernizada, conseguindo fazer com que os jogos pixelados da nossa juventude ficassem absolutamente bonitos em alta definição. O fim de todos os consoles retrô da Sega? O maior apelo do novo Mega Sg é que os fãs da Sega não precisam desembolsar os mesmos US$ 640 (US$ 190 do Super Nt + US$ 450 do Nt mini) para satisfazer suas vontades nostálgicas. Por US$ 190 (R$ 707, em conversão direta), o Mega Sg vai oferecer suporte para vários videogames clássicos, incluindo o Mega Drive (também conhecido como Sega Genesis), o Master System, o velho Sega SG-1000 e o portátil Game Gear, além de jogos do Sega CD com um acessório. O console roda jogos de Mega Drive nativamente e de Master System com um adaptador incluso; para os outros sistemas, ele usa adaptadores de cartucho vendidos separadamente. • [Review] SNES Classic é a melhor maneira de reviver a era de ouro da Nintendo Se você está se perguntando por que o Mega Sg custa tão mais caro que todos os outros consoles tudo-em-um da Sega que você viu online por menos de US$ 50, que vêm com jogos inclusos, é porque há diferenças consideráveis por dentro de cada um. As soluções mais baratas geralmente usam emuladores de fontes duvidosas — softwares que fingem ser os eletrônicos e o hardware que você encontraria nos consoles originais. Eles geralmente têm pouco poder de processamento (para manter os custos baixos), o que resulta em uma experiência bem diferente daquela que você se lembra dos videogames originais. Softwares com problemas técnicos e taxas de quadros diminuídas são questões que você aprende a ignorar, mas jogos emulados da Sega são famosos por seu áudio ruim, como demonstra esse vídeo. Christopher Taber, fundador da Analogue, é ainda mais contundente na hora de criticar o desempenho dos consoles da Sega existentes no mercado.
Vale lembrar que, há cerca de dois anos, a Tectoy lançou no Brasil um novo Mega Drive, inspirado no modelo original de 1988. Ele não usa emuladores, mas a empresa desenvolveu circuitos parecidos. O som, porém, continua como uma das maiores críticas ao aparelho. • Sony vai lançar versão clássica do PlayStation 1 com 20 jogos em dezembro Para o Mega Sg, o desenvolvedor da Analogue Kevin "Kevtris" Horton passou mais de um ano criando um circuito integrado customizado do tipo field-programmable gate array (FPGA, ou arranjo de portas programáveis em campo, em tradução livre) que funciona e se comporta como o hardware e os processadores que equipavam os consoles originais da Sega. É a mesma abordagem que a empresa usou para o Super Nt e seus outros clones. Nós não chegamos a testar o Mega Sg ainda, então ainda precisamos ver se o novo FPGA da Analogue finalmente resolve as questões de som da Sega. A empresa, porém, tem um ótimo histórico até aqui, e parece determinada para criar o console retrô definitivo da Sega para que o Sonic finalmente fique excelente na sua TV. O novo controle sem fio M30, da 8BitDo, tem uma aparência familiar para os devotos do Mega Drive Existe outro motivo para deixar de lado os emuladores e tirar da gaveta suas fitas de Mega Drive. O Mega Sg ainda funciona com seus controles originais, com fio e cheios de farelo de salgadinho. A Analogue também se juntou com a 8BitDo para criar um novo controle chamado M30, que tem curvas semelhantes ao do original do Mega Drive, mas funciona sem fios. Ele custa US$ 25 e é recarregável, incluindo um adaptador de 2,4GHz para você não precisar depender do Bluetooth. O Mega Sg estará disponível em quatro opções de cor, incluindo uma toda branca. Ao contrário dos primeiros consoles da Sega, que adotaram o preto para aparentar mais ousadia que os aparelhos coloridos da Nintendo, o Mega Sg estará disponível em quatro cores diferentes, incluindo uma caixa toda branca. Para aqueles que perderam sua coleção de fitas da Sega em alguma faxina ou que têm uma coleção grande de ROMs (todas de jogos que você comprou, claro!), a Analogue confirma que o Mega Sg pode ser atualizado, usando firmware não oficial, para rodar esses jogos usando o slot de cartão SD do console. Imagens: Analogue The post Um novo clone de Mega Drive promete melhorar os jogos que fizeram sua infância mais feliz appeared first on Gizmodo Brasil. |
Telescópio de raios X Chandra, da NASA, está de volta à ativa depois de entrar em modo de segurança Posted: 16 Oct 2018 12:59 PM PDT Um dos principais telescópios da NASA, o observatório de raios-X Chandra, entrou em modo de segurança na semana passada, depois de problemas com um de seus giroscópios. Agora, esse telescópio está de volta à ativa. • Voyager 2 detecta indícios de que está próxima do espaço interestelar O observatório de raios-X Chandra coleta raios X de fontes de alta energia no espaço sideral, produzindo imagens incríveis de supernovas, nebulosas, pulsares e outras esquisitices astrofísicas. O telescópio entrou em modo de segurança na última quarta-feira (10), devido a uma falha em um giroscópio, o mesmo componente que manteve o Telescópio Espacial Hubble fora de serviço por mais de uma semana. Os cientistas do Chandra estão confiantes depois do conserto, segundo Belinda Wilkes, diretora e astrofísica sênior do Chandra no Harvard Smithsonian Center for Astrophysics. “Estamos esperando que o Chandra funcione por mais cinco a dez anos”, ela contou ao Gizmodo. Na última quarta-feira, às 10:55 (horário de Brasília), o Chandra entrou em modo de segurança, ajustando as posições de seus painéis solares e espelhos e colocando seu hardware essencial em backup. Depois de uma análise, os operadores do telescópio descobriram que um giroscópio havia apresentado falhas, levando a uma coleta ruim de dados e a um cálculo incorreto da quantidade de movimento do telescópio. O cálculo equivocado é o que desencadeou o modo de segurança, segundo um comunicado de imprensa do Chandra. Os operadores estão tirando o giroscópio de serviço e mudando para um backup. O telescópio agora está em seu modo operacional normal e irá retornar para coletar dados nesta semana, depois de uma correção no software. Raios X ainda são um importante tipo de luz para entender o nosso universo. Eles são comprimentos de onda de luz que vêm de alguns dos objetos mais estranhos no espaço, como a área em torno de buracos negros, estrelas de nêutrons, restos de supernovas e aglomerados de galáxias. A resolução espacial do Chandra permite ao telescópio olhar para esses objetos com grandes detalhes. Imagem de um magnetar em raios X, capturada pelo Chandra. Imagem: raio X: NASA/CXC/Universidade de Amsterdã/N.Rea et al; Optical: DSS “Você só consegue uma imagem completa de fontes celestiais olhando para todas as bandas de onda”, disse Wilkes. “Os raios X vêm dos lugares mais quentes e violentos do universo”, como o instante após uma supernova, o colapso explosivo de uma estrela massiva. O Chandra tem 19 anos, muito além da sua expectativa inicial de vida de cinco anos. Como o Hubble, ele detecta rotação e se mantém imóvel usando giroscópios. Também como o Hubble, esses giroscópios apresentam componentes mecânicos que podem falhar. Mas, diferentemente do Hubble, cujo sucessor científico deve ser lançado em 2021, não há um telescópio de raios X em construção que iguale ou supere a resolução do Chandra. Uma proposta, o Lynx, depende da Pesquisa Decadal da Academia Nacional de Ciência de 2020, na qual os astrônomos se reúnem uma vez a cada dez anos como uma comunidade e decidem sobre a maior prioridade para o futuro do campo. A academia irá recomendar um estudo conceitual ou uma combinação de quatro estudos conceituais a serem construídos para lançamento em algum momento das décadas de 2030 e 2040. Enquanto isso, o Hubble segue fora de ação depois de um de seus próprios giroscópios apresentar problemas recentemente. Cientistas tentaram colocar um dos giroscópios de reserva online depois que um antigo falhou, mas o backup não estava operando devidamente. Atualmente, um conselho está lidando com o problema e propondo soluções, segundo um comunicado da NASA. Se eles conseguirem fazer o giroscópio funcionar novamente, o telescópio irá continuar suas operações normais. Caso contrário, os astrônomos irão operar o Hubble com menos giroscópios — uma estratégia que estenderá a vida útil do telescópio, mas que limitará levemente para onde ele pode apontar. O reparo do Chandra mais uma vez mostra a incrível resiliência desses telescópios — mas também ilustra que está na hora de lançar novos. [Chandra] Imagem do topo: NASA/CXC/University of Amsterdam/N.Rea et al; Optical: DSS The post Telescópio de raios X Chandra, da NASA, está de volta à ativa depois de entrar em modo de segurança appeared first on Gizmodo Brasil. |
Novo Kindle Paperwhite passa a ser à prova d’água e estreia no Brasil em 2019 Posted: 16 Oct 2018 09:49 AM PDT Quando a Amazon lançou seu novo Kindle Oasis no ano passado, nós dissemos que ele era o melhor ereader de todos os tempos. Mas US$ 250 (ou R$ 999 aqui no Brasil, em promoção) é muito dinheiro para um aparelho que só faz uma coisa. Agora, a empresa também melhorou a outra ponta da sua linha de leitores digitais, com um novo Kindle Paperwhite que traz muitos dos recursos do Oasis por um preço bem mais acessível. Aqueles que temem mudanças podem ficar tranquilos. Ao contrário do quadrado e assimétrico Oasis, o novo Paperwhite manteve um formato mais tradicional de livro. Ele vem com uma nova tela de plástico, que a Amazon afirma ser mais durável (e resistente a riscos) do que o velho painel de vidro, e com uma quinta luz de fundo LED, que deve entregar uma iluminação mais brilhante. O design fica completamente alinhado com as bordas do Kindle. Além disso, o novo Paperwhite tem um corpo de plástico 10% mais fino e leve. Já a tela e-ink continua a mesma, com 6 polegadas e densidade de pixels de 300 ppi. Graças à nova resistência contra água IPX8, o Paperwhite de 2018 se junta ao Oasis como o outro Kindle que não tem medo de se molhar. Para quem gosta de ler na praia, a Amazon diz que ele consegue suportar até mesmo uma queda no oceano, desde que você o lave com água doce depois. • 15 truques para você usar (de verdade) seu Kindle Por dentro, o novo painel de início foi aprimorado com um novo sistema de cards capaz de sugerir livros e autores que você pode gostar, mostrar dicas ou curiosidades úteis ou mesmo exibir estatísticas sobre seus hábitos de leitura recentes. Para quem compartilha o Kindle com outras pessoas, ou para quem tem preferências de leitura variadas, o Paperwhite de 2018 traz novas configurações de fontes que permitem que você troque entre templates de usuários com apenas alguns toques. Assim como o Oasis, o novo Paperwhite tem suporte a audiolivros da Audible, com conectividade com fones de ouvido Bluetooth, além de suporte ao Whispersync da Amazon, que permite alternar entre um ebook padrão e um audiolivro sem se perder. Para garantir espaço suficiente para ebooks e áudio, a capacidade básica do aparelho dobrou de 4 GB para 8 GB. Há também uma opção de 32 GB, que pode vir com ou sem conectividade 3G. Estranhamente, a Amazon decidiu permanecer com o microUSB para carregamento em vez de mudar para USB-C, o que mantém a consistência com o resto da linha Kindle. Os executivos da Amazon não quiseram comentar sobre o que está acontecendo com o Voyage, já que seu estoque está cada vez menor — na loja brasileira, ele nem aparece entre as opções de compra. Parece que o novo Paperwhite vai ocupar o espaço entre o Kindle básico e o Oasis. Lá fora, o novo Kindle Paperwhite tem preços a partir de US$ 129 para o modelo de 8 GB na versão com propagandas ou US$ 159 para o modelo de 32 GB. As pré-vendas começam hoje e as entregas, em 7 de novembro. Por aqui, a Amazon afirma que os dois modelos, de 8 GB e de 32 GB, estarão disponíveis no primeiro trimestre de 2019. Os preços ainda não foram divulgados. O modelo atual tem preço de tabela de R$ 479, mas frequentemente é visto em promoção por cerca de R$ 300. Junto com ele, chegará uma nova capa, que ativa o dispositivo ao ser aberta e desativa ao ser fechada. The post Novo Kindle Paperwhite passa a ser à prova d’água e estreia no Brasil em 2019 appeared first on Gizmodo Brasil. |
[Hands-on] O Huawei Mate 20 é um smartphone recheado de potência Posted: 16 Oct 2018 09:38 AM PDT No começo deste ano, a Huawei ultrapassou a Apple e se tornou a segunda maior fabricante de smartphones do mundo (em volume), o que é bem impressionante se você considerar que os melhores celulares da empresa, como o P20 Pro, não são vendidos oficialmente nos Estados Unidos, Brasil e alguns outros mercados. Nos EUA, é possível comprar o smartphone por meio de varejistas online específicas. Já o Brasil, pode receber os modelos em algum momento pelas mãos da Positivo. • Huawei ultrapassa Apple e agora é a segunda maior fabricante de celulares do mundo Disponível em duas opções – Mate 20 padrão e Mate 20 Pro – os componentes dos novos celulares da Huawei parecem ter passado com uma listinha de itens e marcado todas as tendências dos smartphones. O Mate 20 tem uma tela LCD grandona de 6,5 polegadas com resolução FHD+ e conta com um recorte que a empresa chamou de “pingo de orvalho” para abrir a câmera frontal de 24 megapixels (é um entalhe), enquanto o Mate 20 Pro tem um recorte mais tradicional e conta com um projetor para escanear rostos em 3D (parecido com a tecnologia que a Apple usa para o FaceID), além de uma tela OLED de 6,39 polegadas com resolução QHD+ e um leitor de impressão digitais debaixo da tela. Mate 20 Pro na esquerda, Mate 20 padrão na direita. Foto: Sam Rutherford/Gizmodo Sim, é isso mesmo. Já tivemos muitos conceitos e edições especiais limitadas, mas é o Mate 20 Pro que entregará uma funcionalidade que muitas fabricantes prometeram mas não entregaram: sensor de impressão digital na tela. Mas esse é só o começo, porque na traseira, o Mate 20 tem um quadrado recheado com três câmeras com lentes Leica e um flash. No Mate 20 Pro, a configuração consiste em uma câmera principal de 40MP, uma câmera grande angular de 20MP e uma câmera telefoto de 8MP com zoom óptico de 3x, o que é mais do que o oferecido pela Apple no iPhone Xs ou pela Samsung no Galaxy Note 9. Já a versão padrão do Mate 20 oferece especificações um pouco menos ambiciosas, incluindo uma câmera principal de 16MP, uma grande angular de 12MP e uma telefoto de 8MP com 2x de zoom. Este é um bom jeito de colocar muitas câmeras em um telefone sem fazer com que o visual fique confuso. Foto: Sam Rutherford/Gizmodo Por dentro, a diversão continua porque o Mate 20 é também o primeiro smartphone da Huawei a contar com o novo chipset próprio Kirin 980 que, segundo a empresa, tem 20% mais performance e 40% mais eficiência energética. A companhia também dobrou a aposta na inteligência artificial e machine learning, incluindo duas unidades de processamento neural (NPU, na sigla em inglês). Essas NPUs, segundo a Huawei, dão ao celular a possibilidade de tentar novos truques de câmera via inteligência artificial, como um autofoco preditivo que utiliza essas unidades de processamento para ajudar a antecipar o movimento do objeto. Outra possibilidade é selecionar as cores para deixar apenas o plano de fundo monocromático, tudo isso em tempo real. Em meu breve período com os dispositivos, essas duas novidades da câmera funcionaram bem, mesmo na sala de demonstração apertada e com iluminação desajeitada. Ainda assim, é cedo para dizer se a Huawei acertou em cheio. Eis um exemplo do modo de seleção de cor em tempo real. Foto: Sam Rutherford/Gizmodo Em termos de especificações puras, o Mate 20 Pro levou a capacidade de bateria para outro nível com uma célula de 4.200 mAh, junto com 6GB de RAM, 128GB de armazenamento, slot para cartão microSD e um sistema de carregamento rápido de 40-watt – é mais do que o dobro da velocidade típica do carregamento rápido de 18-watt da maioria dos smartphones Android. E com a bateria extra, a Huawei inclui carregamento wireless reverso que pode ser utilizado para carregar outros aparelhos. O Mate 20 inclui até espelhamento de tela wireless para TVs e monitores próximos via Miracast, além de um sensor infravermelho, que se tornou raridade entre os topos de linha. Infelizmente, apenas o Mate 20 padrão tem entrada para fone de ouvido. Se você olhar de perto, poderá ver o padrão do vidro texturizado do Mate 20. Foto: Sam Rutherford/Gizmodo Uma das coisas mais interessantes para mim foi o design do Mate 20. No passado, a Huawei gostava de copiar alguns aspectos da estética do iPhone, mas desta vez, parece que a companhia se inspirou mais na Samsung. Tirando os entalhes do Mate 20 e Mate 20 Pro, o visual deles é bem similar ao do Galaxy S9. A traseira dos celulares tem até uma micro-textura que parece ser bem suave, mas se parece mais com os vincos de um disco de vinil. E mantendo as belas cores do P20 Pro, o Mate 20 estará disponível em belos tons incluindo verde esmeralda, azul meia-noite, preto e rosa dourado. Tem até um novo gradiente crepuscular. No Mate 20 Pro, a Huawei colocou tudo o que podia. O que é interessante, porque é a estratégia oposta a que o Google adotou no Pixel 3, que deixou de lado a corrida por especificações em favor de um foco no software do celular. Foto: Sam Rutherford/Gizmodo O Mate 20 e Mate 20 Pro deverão estar disponível em algum momento até o final do ano, mas ainda não temos preço oficial, nem data marcada. Se a gente levar o Mate 10 e P20 como indicadores, podemos adiantar que não serão celulares baratos. Estou esperando algo por cerca de US$ 900 para o Mate 20 padrão e, no mínimo, US$ 1.000 pelo Mate 20 Pro. Os preços na Europa serão os seguintes: o Mate 30 começa em 800 euros (cerca de US$ 925) para a versão 4 GB/128 GB, enquanto o Mate 20 Pro começa em 1.050 euros (cerca de US$ 1.215) para a versão com 6 GB/128 GB. Como a fabricante fez em outras ocasiões, haverá ainda uma versão mais cara com design da Porsche. O Mate 20 Pro com traseira de couro, 8 GB de RAM e 256 GB de armazenamento tem preço sugerido de 1.700 euros (cerca de US$ 2.000) Imagem do topo: Sam Rutherford/Gizmodo The post [Hands-on] O Huawei Mate 20 é um smartphone recheado de potência appeared first on Gizmodo Brasil. |
Google se retira de conferência saudita em meio a suposto assassinato do jornalista Jamal Khashoggi Posted: 16 Oct 2018 08:45 AM PDT O Google é a mais recente empresa de tecnologia a se retirar de uma importante conferência na Arábia Saudita informalmente conhecida como a “Davos do Deserto”. A companhia não deu uma razão oficial para a sua decisão, mas outras empresas se retiraram citando o desaparecimento do jornalista do Washington Post Jamal Khashoggi, visto pela última vez no consulado saudita na Turquia. • Arábia Saudita ameaça de prisão e multa pesada quem falar de suposto assassinato de jornalista A CEO do Google Cloud, Diane Greene, deveria comparecer à conferência, formalmente chamada de “Future Investment Initiative”, em Riade, que começa em 23 de outubro. Como aponta a Reuters, o Google havia anunciado uma iniciativa para treinar aspirantes a funcionários de tecnologia em cinco “centros de inovação” na Arábia Saudita. Diferentemente de outros executivos de tecnologia, que especificamente falaram do desaparecimento de Khashoggi como a razão por saírem da conferência, Greene não se estendeu. A história do desaparecimento de Khashoggi fica cada vez mais esquisita. Autoridades turcas foram as primeiras a alegar que ele foi atraído até o o consulado saudita em Istambul, na Turquia, morto e então desmembrado com uma serra, tendo os pedaços de seu corpo enviados em mochilas. Inicialmente, os sauditas negaram que isso tivesse acontecido, porém, sem qualquer evidência em vídeo de que ele tenha deixado o consulado, eles aparentemente se colocaram em um beco sem saída. Foi vazado para diversos veículos de comunicação nesta segunda-feira (15) que talvez os sauditas aceitariam a responsabilidade pela morte de Khashoggi, mas culpando “agentes rebeldes” do serviço de inteligência saudita. Mas isso ainda não aconteceu. Acredita-se que o príncipe da coroa Mohammed bin Salman (MBS) tenha ordenado diretamente a execução de Khashoggi, por causa de suas críticas ao regime saudita, de acordo com interceptações da inteligência norte-americana. A Arábia Saudita anunciou no final de semana que qualquer um espalhando “fake news” online seria condenado a até cinco anos de prisão, além de ter que pagar multas pesadas. O reino não mencionou Khashoggi especificamente, mas nem precisou. Todos sabem que a Arábia Saudita está entrando em pânico, à medida que se torna mais provável que o país vá enfrentar consequências econômicas severas pela suposta morte de Khashoggi — não por auxílio do presidente norte-americano, Donald Trump, que fique claro. O regime Trump ainda está apoiando firmemente a Arábia Saudita, graças, em grande parte, aos interesses de empresas militares norte-americanas. “Eu vou te dizer o que eu não quero fazer”, afirmou Trump no programa 60 Minutes, na noite de domingo. “Eu não quero prejudicar os empregos. Eu não quero perder um pedido assim. E, quer saber, existem outras maneiras de punir.” [Reuters] Imagem do topo: Getty The post Google se retira de conferência saudita em meio a suposto assassinato do jornalista Jamal Khashoggi appeared first on Gizmodo Brasil. |
[Review] Google Pixel 3: um outro jeito de fazer um baita smartphone Posted: 16 Oct 2018 07:54 AM PDT O histórico de melhorias nos smartphones se valeu principalmente de incluir componentes mais rápidos e poderosos. Mas o Pixel 3 foi por outro caminho. Em vez de focar em coisas como uma tela mais brilhante, mais RAM e múltiplas câmeras traseiras, quase todas as vantagens do Pixel 3 estão no lado do software. • Google continua a apostar em fotografia com o novo Pixel 3 Isso resulta em uma experiência mais inteligente e intuitiva, que é bem diferente da experiência a partir de hardware, utilizada pelos diversos competidores do Google. Embora essa não seja a primeira tentativa do Google no mercado, o terceiro Pixel (avaliamos tanto a versão padrão quanto o Pixel 3 XL) é o dispositivo que realmente reúne todos os esforços do Google e faz parecer ser um produto especial. Para aqueles que não estão familiarizados com a versão Android 9 Pie, saiba que o sistema operacional do Google é o que amarra tudo muito bem. Limpo e livre de penduricalhos, o Android do Pixel 3 passa a sensação de ser rápido e esperto como em nenhum outro lugar, embora seja difícil dizer que isso é um resultado simples de animações mais rápidas ou de uma melhor otimização de software. Quando você adiciona coisas como o Living Wallpapers (que são bem bacanas), funcionalidades dos Pixels anteriores (como a identificação da música que está tocando no ambiente a partir do Google Now) e novas coisas como o Call Screen, você tem como resultado uma experiência que não exige customizações. A funcionalidade é uma espécie de secretária eletrônica inteligente. Um robô atende a chamada, pergunta o que a pessoa quiser e transcreve a conversa na tela. Aí, você decide se quer atender ou não. No fundo, ela permite que o Google Assistente intercepte spam telefônico, e este talvez seja o desenvolvimento mais importante desde o identificador de chamadas. Porém, o software do Google fica mesmo evidente nas câmeras do Pixel 3, que evita a tendência atual de colocar tantos sensores e lentes quanto possível. Em vez disso, o foco é em uma sofisticada fotografia computacional. Para a câmera traseira, isso significa que em situações do dia a dia, o sensor único de 12 megapixels do Pixel 3 geralmente leva vantagem sobre o iPhone e o Galaxy em termos de cores e nitidez. Quando se trata de cenas como paisagens urbanas, o modo HDR+ do Google é especialmente interessante ao mesclar vários quadros e exposições para produzir fotos com mais detalhes em pontos brilhantes, cores mais ricas e áreas sombreadas mais detalhadas, muitas vezes desafiando o que você acha que é possível fazer com uma câmera de smartphone. O que é?Novo smartphone topo de linha do Google. PreçoPixel 3 começa em US$ 800, e o Pixel 3 XL em US$ 900. GosteiConstrução melhorada, carregamento sem fio, câmeras incríveis e funcionalidades de software inovadoras. Não gosteiAs especificações parecem insuficientes para o preço, controle de qualidade questionável e um design meio entediante. Foto: Sam Rutherford (Gizmodo) Há ainda a nova funcionalidade Top Shot que utiliza machine learning (aprendizado de máquina) para avisar sobre fotos ruins (como aqueles em que alguém piscou) e então sugerir uma melhor. E ainda que seja uma habilidade de nicho, quando ela funciona e você percebe que está ligada (se assegure de deixar o modo Motion ligado na câmera), tirar fotos se torna divertido, além de evitar cenas com gente piscando. O Top Shot junto com as fotos Motion do Google, o modo de disparo contínuo, o modo Photobooth e o modo Playground AR significam que sempre há uma maneira bacana para tirar fotos. Repare nesta nitidez. Foto: Sam Rutherford (Gizmodo) Eu também adorei as câmeras frontais do Pixel 3, que tiram vantagem do processamento HDR e combina a funcionalidade com o sensor de 8 megapixels para juntar o melhor do software e hardware. Isso porque, desde que você não tenha medo de deixar algumas marcas naturais aparecerem, as selfies do Pixel 3 são incrivelmente nítidas. Tão nítidas que as câmeras de outros celulares de US$ 1.000 podem parecer até ruins. E para as selfies em grupo, a câmera secundária frontal do Pixel 3 permite que você capture imagens com o mesmo nível de detalhes e em um campo de visão grande angular. Sobre o design geral do Pixel 3, desconsiderando o entalhe inconfundível do Pixel 3XL (que eu me permiti chamar de “a banheira”), as dimensões físicas tanto para o modelo de 5,5 polegadas quanto para o de 6,3 polegadas mudou muito pouco. Tanto que as capinhas oficiais lançadas para os celulares do ano passado encaixam bem no novo modelo. O Google trabalhou para melhorar a construção do smartphone ao adicionar resistência à água com certificado IP68, mover o botão de volume para a direita deixando o lado esquerdo completamente limpo e colocar uma peça única de vidro na traseira. Essas mudanças não só aumentam a durabilidade do celular se comparado com a construção de metal e vidro do Pixel 2, mas o acabamento suave micro-gravado nos dois terços inferiores do celular é algo que pede para se não colocar uma capinha. O Google prestou atenção em detalhes e pintou a parte interna da borda USB-C de preto, além de adicionar um toque de cor ao botão liga/desliga dos modelos Clearly White e Not Pink. Por dentro, o Pixel 3 tem um processador Qualcomm Snapdragon 845, que o coloca no mesmo patamar de todos os outros topos de linha Android. No entanto, os 4GB de RAM e 64GB ou 128GB de armazenamento parecem insuficientes para um celular que começa em US$ 800. Não quer dizer que o celular precisa de mais memória, mas quando estamos falando de valores, não ter mais RAM ou um slot para cartão microSD não é muito bom para um dispositivo desse naipe. Felizmente, o Google não tirou a dupla de alto-falantes frontais, que estão mais potentes do que antes, e que combinados com o carregador sem fio Pixel Stand, permitem que o Pixel 3 faça as vezes de smart speaker/assistente inteligente da sua casa. Com entalhe ou sem? Você decide. Foto: Sam Rutherford (Gizmodo) Dito isso, em termos de usabilidade, um dos maiores ganhos do Pixel 3 padrão é uma bateria mais de 2.915 mAh que durou 10 horas e 50 minutos em nosso teste intensivo, o que representa um ganho significativo em relação às 8h59min do Pixel 2. Infelizmente, o mesmo não pode ser dito para o Pixel 3 XL cuja a bateria de 3.430 mAh é um pouco menor do que aquela do Pixel 2 XL, o que fez com que a autonomia do Pixel 3XL aumentasse em apenas 10 minutos, chegando a 11 horas e 24 minutos de uso contínuo. Usei o Pixel 3 por menos de uma semana, mas foi um aparelho que me marcou. A dedicação do Google à excelência no software conseguiu fazer com que o Pixel superasse o iPhone no quesito de ser o dispositivo mais “simples”, sem frescuras e um ótimo companheiro para o público menos técnico. Com bastante frequência, o Pixel 3 apresenta as ferramentas e as informações desejadas e agiliza o processo para que o acesso a elas não seja um incômodo. No entanto, seria negligente não mencionar as desvantagens da tática do Google. Foto: Sam Rutherford (Gizmodo) O primeiro caso e mais óbvio são as funcionalidades como o modo Top Shot. O software do Pixel torna difícil saber se a funcionalidade está funcionando, porque ela está atrelada à configuração Motion da câmera. À primeira vista elas não parecem estar relacionadas. O ajuste Motion pode estar ligado, desligado ou no automático, e quando ele está no automático os resultados podem ser diferentes. As complicações nos ajustes não termina aqui, porque os controles para funcionalidades importantes como HDR+ não são exibidas por padrão. Isso significa que, ao tirar o celular da caixa, você não consegue ligar o modo melhorado do HDR+, que é diferente do HDR+ padrão, e não consegue nem ver a opção a partir da interface principal da câmera. É preciso ir nas configurações avançadas da câmera para habilitar o controle do HDR+. Essa funcionalidade é a melhor e mais importante parte da câmera do celular, então não deveria ser tão difícil encontrá-la. O verdadeiro problema com uma mentalidade de prioridade ao software é que muitas vezes a experiência do usuário não é completa. Atualmente, o Pixel 3 não conta com o Duplex, funcionalidade em que uma inteligência artificial é capaz de fazer ligações e marcar reservas por você, nem com o modo Night Sight, dedicado à captura de fotos em condições de pouquíssima luz. Não está claro quando essas funcionalidades serão liberadas. São duas grandes coisas que o Google mostrou no evento de lançamento do Pixel 3, e no caso do modo Night Sight, é algo que faz muita falta, já que o Pixel 3 sofreu para tirar fotos em situações de pouca iluminação. E aqui vem o grande “e se” do Pixel 3: o quão melhor ele seria se o Google se importasse um pouco mais com o hardware em uma versão um pouco mais equilibrada? No Pixel 3 padrão, as bordas parecem um pouco exageradas, principalmente se comparado com smartphones como o Galaxy S8, lançado há 18 meses. O entalhe enorme e o “queixo” exagerado do Pixel 3 XL parece ser ainda mais espalhafatoso. E essas câmeras, hein? Com a inclusão de um sistema de duas câmeras na parte frontal, o Google claramente entendeu o valor de se ter mais de um sensor. Ainda assim, a câmera traseira está sozinha. Isso é frustrante porque, embora a funcionalidade de Zoom de Super Resolução seja boa, não chega na qualidade de uma lente com zoom óptico de 2x. Há também uma pequena preocupação em relação ao controle de qualidade porque, depois de ligá-los pela primeira vez, percebi que as telas OLED do Pixel 3 e do Pixel 3 XL apresentavam temperaturas de cor bem diferentes, o que piorava conforme o ângulo de visão. Por que o Pixel parece ser o único celular de última geração que sofre com variações tão grandes na fabricação? Mesmo brilho, mesmas configurações, tudo igual. Foto: Sam Rutherford (Gizmodo) O Google diz que a variação entre os displays é uma parte normal do processo de fabricação, o que é verdade. Mas este é o segundo ano consecutivo que isso acontece com os dispositivos. Não me lembro de ter visto uma discrepância tão grande no que diz respeito às telas dos principais aparelhos da Apple e da Samsung. No entanto, não deixe que essas coisas distraiam do que o Google conseguiu fazer com esses aparelhos. O Pixel 3, mais do que qualquer outro celular, mostra uma filosofia quase semelhante à da Nintendo, em que não são as especificações ou hardware do dispositivo que mais importam, mas a experiência geral do usuário. E no Pixel 3, o Google pegou seu software e o tornou rei, resolvendo problemas e evitando outros com inteligência e um bom design. Foto: Sam Rutherford (Gizmodo) Resumo• O Pixel 3 destaca o melhor que há no processo de desenvolvimento de um celular a partir do software, e desconsiderando pequenos problemas, é um grande sucesso. • A parte negativa desse método centrado no software é que você pode sentir que está sempre esperando pela próxima atualização para usar funcionalidades como o Duplex ou o modo Night Sight da câmera, que ainda não estão disponíveis. • O acabamento suave da traseira de vidro é incrível e a porta USB-C pintada de preto é um detalhe bacana, mas a aparência geral do Pixel 3 ainda é um pouco frustrante. • O Pixel 3 consegue tirar fotos incríveis com uma única câmera traseira, mas você pode se perguntar como essa característica poderia ser ainda melhor caso o Google se importasse um pouco mais com o hardware. Especificações do Pixel 3/Pixel 3 XL
Imagem do topo: Sam Rutherford (Gizmodo) The post [Review] Google Pixel 3: um outro jeito de fazer um baita smartphone appeared first on Gizmodo Brasil. |
Mudanças climáticas vão afetar produção da cevada e devem deixar sua cerveja mais cara Posted: 16 Oct 2018 06:49 AM PDT O apocalipse climático quer tirar de nós tudo o que é sagrado neste mundo. Há preocupações sobre o chocolate (embora ele não esteja em extinção), o futuro do vinho e até a perda potencial do nosso querido molho Tabasco! Um estudo publicado na Nature está lançando notícias mais deprimentes em cima de nós: a cerveja é a próxima. Sim, a cerveja. Sua melhor amiga das noites de sexta-feira. Seu motivo principal para gostar do calor. • Energia limpa pode ver crescimento enorme até 2023, alega relatório O estudo prevê que a produção futura de cevada, ingrediente-chave da cerveja, caia entre 3% a 17% em todo o mundo devido a eventos de calor e seca extremos até 2099. Dependendo de onde você mora, os preços da cerveja podem aumentar nesses anos de 52% a mais de 600%. Isso significa que uma cerveja de R$ 4 pode custar algo como R$ 6 ou, em um mundo distópico, R$ 24. Os autores do estudo, vindos da China, do México, do Reino Unido e da Califórnia, nos EUA, não levaram em consideração os efeitos do aumento gradual da temperatura causado pela mudança climática, presumindo, “talvez heroicamente”, como disse o coautor Steven Davis, que os agricultores de cevada consigam acompanhar as mudanças. Em vez disso, a equipe usou dados históricos dos anos de 1981 a 2010 para se concentrar em ondas de calor e secas globais extremas entre 2010 e 2099. “Quanto mais aquecimento climático temos, mais frequentes são esses anos extremos”, disse Davis, professor associado da Universidade da Califórnia em Irvine, em entrevista ao Earther. Ele e o resto de sua equipe concluíram isso depois de observar quatro modelos climáticos diferentes, incluindo um em que a humanidade evita o aquecimento de dois graus e um cenário pior, em que superamos essa previsão de longe e nosso futuro é dominado por calor extremo. A cevada sofreu em todos esses modelos em 34 regiões do mundo que produzem a colheita, incluindo Irlanda, Brasil e Rússia. A situação só piora à medida que os modelos veem mais aquecimento.
Todos os país deverão sentir esses impactos diferentemente. Bélgica e Japão, que produzem muita cerveja, terão mais dificuldade de importar cevada. E a cerveja se tornará um luxo que nem todos poderão bancar. A Argentina, por exemplo, pode ver o consumo cair em 32% nos cenários mais drásticos. Mas não vamos nos desesperar ainda. Lembre-se: estamos falando de cerveja, um produto supérfluo. Ninguém vai morrer de fome ou de sede sem cerveja (assim esperamos!). O estudo até aponta que consumir menos cerveja pode ter benefícios à saúde. Ao mesmo tempo, as pessoas amam cerveja, e ela desempenha um papel importante em situações sociais. É por isso que Davis e seus colegas buscaram essa pesquisa em primeiro lugar. Também vale apontar que esse estudo observou as regiões em que a cevada atualmente é cultivada. É importante ter isso em mente porque a mudança climática pode alterar os locais em que a cevada cresce melhor. Enquanto partes do Brasil possam começar a produzir menos cevada, talvez ainda exista esperança para outros países. E, em algumas regiões, certas áreas mostram, sim, maiores rendimentos futuros de cevada nos modelos dos autores. “Mesmo em anos extremos, algumas partes do mundo terão uma produção normal ou acima da média de cevada, então não é em todos os lugares do mundo ou o tempo todo”, disse Davis. Mas também temos más notícias. Esse estudo não leva em consideração outros possíveis riscos para a cevada além de ondas de calor — coisas como pragas ou outros desastres naturais (como inundações). Portanto, as coisas podem ser diferentes do que esses modelos preveem. Ainda existem muitos pontos de interrogação cercando o futuro da cerveja. Enquanto os cientistas os resolvem, por que não abrimos uma gelada? Pelos velhos tempos? Imagem do topo: Getty The post Mudanças climáticas vão afetar produção da cevada e devem deixar sua cerveja mais cara appeared first on Gizmodo Brasil. |
O Winamp quer te reconquistar em 2019 — e com um app para smartphones Posted: 16 Oct 2018 05:50 AM PDT Muito antes dos serviços de streaming facilitar o seu consumo de música, a internet já era um meio importante de obtenção de álbuns e canções, com a diferença estando na maneira como conseguíamos essas obras. Dependendo da sua idade, você deve se lembrar bem da saga que era conseguir ouvir o último lançamento do seu artista favorito. Além do download, você tinha que se preocupar também com o player que usaria. E um dos mais famosos entre eles era o Winamp, adorado por sua possibilidade de se trocar o visual do programa com diferentes skins. Pois ele está prestes a voltar — repaginado, claro. • Google Maps ganha integração com players de música, trajetos multimodais e mais recursos Conforme noticia o TechCrunch, o Winamp está sendo renovado e trazido como um app para smartphones que terá como objetivo juntar de tudo em um só lugar: estações de rádio, podcasts, música etc. A experiência, no entanto, não ficará limitada ao mobile. O plano é, basicamente, trazer o Winamp também para o desktop, de forma que você possa juntar todo o seu consumo de áudio, de diferentes fontes, em uma só experiência. Em entrevista ao TechCrunch, Alexandre Saboundjian, CEO da Radionomy, atual dona do Winamp, afirmou que teremos uma versão completamente nova do programa em 2019, trazendo o legado do Winamp, mas com uma experiência mais completa. "Você pode ouvir os MP3s que talvez você tenha em casa, mas também na nuvem, podcasts, fazer streaming de estações de rádio, e ouvir uma playlist que talvez você tenha construído", explicou Saboundjian ao TechCrunch. Não há detalhes de como, exatamente, o Winamp fará essa integração de todo o seu conteúdo de áudio num só lugar e se, por exemplo, haveria algum tipo de integração com plataformas de streaming como Spotify e Apple Music, tão relevantes hoje em dia. Falando ao TechCrunch, Saboundjian quis ressaltar que o Winamp não está morto. Ele acredita que as pessoas buscam essa integração de todo seu conteúdo de áudio em um só lugar, e, para ele, o Winamp "é o player perfeito para trazer isso para todos". "Queremos que as pessoas o tenham em todos dispositivos". Então, vamos ver o que você oferece para nós, Winamp. Imagem do topo: Divulgação The post O Winamp quer te reconquistar em 2019 — e com um app para smartphones appeared first on Gizmodo Brasil. |
[Review] Novo Chromecast muda visual, mas precisa ganhar outras funções além de transmitir Posted: 16 Oct 2018 05:00 AM PDT No evento #madebygoogle na semana passada, o Google também lançou na surdina um novo Chromecast. E, por surdina, eu me refiro ao fato de que a companhia não falou sobre o aparelho em sua conferência. O dispositivo estava escondido no fundo de uma sacola que me deram quando estava deixando o evento. Mas, olha, é um novo Chromecast que é bem bonito. É uma pena que o Google não tenha feito o Chromecast ainda mais útil. A nova geração do Chromecast é como a anterior. O que muda aqui é o design e alguns novos truques de software. Ah, e, nos EUA, ele custa US$ 35. Sabemos que ele vai chegar ao mercado brasileiro, mas ainda não temos data. • Tudo que o Google lançou em seu evento #madebygoogle O hardware em si mantém o mesmo tipo de conexão HDMI. A mudança mais notável é estética, pois, em vez da capa de plástico brilhante, agora o Chromecast conta apenas com um G pequeno na parte da frente. O plug HDMI também não se acopla ao disco magneticamente, algo que você provavelmente nunca notou e que era útil para fins de transporte e armazenamento. O novo Chromecast vem em duas cores: branco e carvão. Na parte de software, o Chromecast agora oferece suporte a vídeos em 1080p a 60 fps (frames por segundo). Isso é importante por alguns motivos. O primeiro é lembrar que as versões antigas possibilitavam vídeos em 1080p em 30 fps e em 720p a 60 fps. Essa pequena mudança é dura em um mundo onde o 4K está começando a ficar cada vez mais relevante. O Google vende um outro dispositivo compatível com 4K chamado Chromecast Ultra, mas esse aparelho custa US$ 70. O segundo motivo é que a adição do suporte a vídeos 1080p a 60 fps não vai importar para a maioria das pessoas, pois transmitir vídeos a 60 fps é importante se você quiser ver gameplays do YouTube na sua TV. Você também pode achar conteúdo a 60 fps em serviços como a Netflix, mas, geralmente, ele é limitado para vídeos em 4K HDR. Então, nesse caso, vale mais a pena comprar um Chromecast Ultra se você quiser esse tipo de experiência. À esquerda, o Chromecast anterior; à direita, o novo Chromecast Há algumas outras pequenas adições. O novo Chromecast oferece suporte a áudio em múltiplos ambientes, mas apenas em alto-falantes Google Home e alto-falantes equipados com suporte ao Chromecast Audio, o que parece extremamente limitador. Com o novo Chromecast, você pode transformar sua TV em um porta-retratos digital com o novo recurso Live Photos, do Google, que parece ser um acréscimo pouco relevante à opção padrão de protetor de tela com imagens bonitas. O Google também diz que houve uma melhoria de 15% na velocidade do hardware, o que eu não consegui notar enquanto usei. No fim das contas, tudo isso aí não contribui muito. O Chromecast ainda fica aquém das funções oferecidas por um set-top box. Você ainda vai precisar ter um outro dispositivo, um computador ou um smartphone, para transmitir para sua TV. Você ainda não consegue ativar o aparelho e acessar apps diretamente no Chromecast. Em outras palavras, você basicamente consegue fazer as mesmas coisas que eram possíveis no primeiro modelo, só que um pouco mais rápido. Transmitir para a TV era legal em 2013, quando o Google lançou a primeira geração do dispositivo. O novo Chromecast funciona bem, mas eu me sinto um pouco decepcionado pelo fato de o aparelho não executar mais tarefas. Não que a empresa não tenha considerado ter um produto que ofereça mais. No início do ano, o Google fez um dongle da Android TV que parecia bastante um Chromecast, só que transformava qualquer TV em uma Android TV, com suporte a 4K a 60 fps, além de ter 2 GB de RAM e 8 GB de armazenamento. É basicamente o que a Amazon Fire TV e o Roku Streaming Stick fazem. Não é longe do que seria uma versão do Google da Apple TV. O único problema é que esse dongle da Android TV só está disponível para desenvolvedores. A grande vantagem do Chromecast continua sendo seu baixo preço. Por US$ 35, você não precisa de um set-top box, desde que você esteja satisfeito em transmitir conteúdos do seu smartphone para uma tela maior. Nos EUA, como já mencionamos, existem esses sticks do Roku e da Fire TV Stick, da Amazon, que são soluções mais completas e só um pouco mais caras. O Roku conta com o Roku Premiere, um dispositivo de US$ 40 que oferece suporte a vídeo em 4K. A Amazon também vende o Fire TV Stick por US$ 50, embora a versão não-4K seja US$ 40. Você pode ainda gastar um pouco mais e comprar um Nvidia Shield, que vem com games e a possibilidade de transmissão — além de contar com o Google Assistente — e custa US$ 180. Não estou dizendo que o novo Chromecast é ruim. Analisando friamente, é melhor que o Chromecast do ano passado. Parece que o Google perdeu aqui uma oportunidade de tornar o dispositivo mais útil, especialmente agora que a empresa está investindo pesado em dispositivos conectados, como o Home Hub. Até onde sei, a companhia ganha bastante grana com esses Chromecasts que não são tão úteis quanto eles poderiam ser. Provavelmente, alguns clientes compram um desses e acham que o dispositivo tem capacidades de um set-top box (com aplicativos e independência de um smartphone), mas não é o caso.
Todas as fotos por Adam Clark Estes/Gizmodo The post [Review] Novo Chromecast muda visual, mas precisa ganhar outras funções além de transmitir appeared first on Gizmodo Brasil. |
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