sexta-feira, 5 de outubro de 2018

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Novo relógio inteligente da LG é um mix caótico do novo e do velho

Posted: 04 Oct 2018 03:14 PM PDT

Sempre que o Google faz uma grande reforma em sua plataforma de relógios inteligentes, parece que a LG vem atrás com um novo smartwatch para testarmos se o sistema operacional é realmente bom. Infelizmente, a tentativa mais recente da marca não deu muito certo, mas, com o novo W7, a LG parece ter finalmente acertado os ponteiros — meio que literalmente.

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Com bons e velhos ponteiros mecânicos, o W7 é o primeiro relógio híbrido da LG. Além de fazer o serviço de dar as horas e os minutos, os ponteiros também podem ser usados para indicar várias coisas, como altitude, pressão do ar, direções em uma bússola, entre outras. Por dentro, há uma caixa de engrenagens entre honesta e boa feita pelo grupo suíço Soprod SA para entregar um movimento mecânico de verdade.

Clique aqui para ver as imagens em tamanho ampliado.

Dependendo do que você tenta fazer, os ponteiros se movem para mostrar onde está o norte, ou se agitam para mostrar que alguém mandou uma mensagem para você. Se eles estão impedindo que você veja o que está na tela, é só apertar e segurar o botão principal para eles saírem da frente.

Enquanto isso, a touchscreen por trás dos ponteiros, de 1,2 polegada, dá acesso ao resto do Wear OS, incluindo o novo monitoramento de saúde e fitness, sua interface mais direta e seu sistema de notificações aperfeiçoado.

A caixa do relógio é feita de aço inoxidável e conta com proteção contra água IP68, o que deve deixá-lo imune a qualquer umidade, exceto um mergulho completo para nadar. Ele também é mais pesado do que a maioria dos dispositivos inteligentes.

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E, para garantir que você conseguirá usá-lo para o básico, a LG criou um modo especial que deixa somente o relógio ativado. Com ele, a bateria do W7 dura 100 dias entre recargas. No uso normal, com todos os recursos ativados, a LG diz que você pode esperar algo em torno de dois dias.

Infelizmente, o W7 tem várias ressalvas. Em vez de contar com o Snapdragon Wear 3100, anunciado recentemente pela Qualcomm, a LG optou pelo mesmo Snapdragon 2100 que vem equipando os aparelhos com Wear OS nos últimos dois anos.

Parece um movimento ridículo. Dá para imaginar que, baseado em outras parcerias, a LG sabia que a Qualcomm estava trabalhando no Snapdragon 3100 há meses, e, mesmo assim, preferiu um chip ineficiente, que estará ultrapassado assim que chegar ao mercado.

O W7 também não tem nenhum monitoramento de frequência cardíaca ou 4G separado. Ele custa US$ 450 (R$ 1.764, em conversão direta), o que é US$ 100 mais caro que o equivalente Samsung Galaxy Watch. Exceto pelos ponteiros mecânicos, o W7 parece ter menos recursos que este concorrente.

Talvez usá-lo por um tempo me faça mudar de ideia. Por enquanto, eu estou intrigado e cético. O relógio parece muito bom, mas esse preço é muito alto para não vir com uma tonelada de funções.

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Um cara tomou remédio para disfunção erétil e ficou vendo tudo vermelho

Posted: 04 Oct 2018 02:20 PM PDT

A experiência de um homem com um remédio para disfunção erétil acabou se tornando uma situação esquisita. Segundo seus médicos, ele desenvolveu um sintoma que deixou sua visão vermelha após o consumo de altas doses de citrato de sildenafila.

A sildenafila é vendida como um medicamento genérico para disfunção genérica, cujo produto mais conhecido da categoria é o Viagra. Apesar de ser relativamente seguro, mesmo uma dose típica prescrita de sildenafila é conhecida por causar às vezes problemas de visão, como visão turva, aumentar a sensitividade à luz e uma mudança da percepção de cor (geralmente na cor azul). Mas esses problemas são temporários e não duram mais de um dia.

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O homem, de 31 anos de idade, cujo caso foi detalhado no periódico Retinal Cases deste mês, infelizmente não teve tanta sorte, como previsto nas contraindicações dos remédios.

Segundo o artigo, o problema do homem começou rapidamente após ele ter tomado uma quantidade desconhecida de sildenafila líquida, comprada pela internet. Ele então começou a ver flashes multicoloridos de luz, os seus olhos ficaram sensíveis à luminosidade e sua visão ficou com tonalidade vermelha. Ele foi a um pronto-socorro em Nova York após dois dias, e os flashes pararam. Mas apesar de ter recebido o tratamento devido, a tonalidade vermelha na visão continuou por mais de um ano.

O homem não mediu a dose de sildenafila que ele tomou, optando por tomar direto do frasco, então não dá para termos ideia exata de quanto que ele ingeriu. O que sabemos é que ele tomou mais do que a dose recomendada de 50 miligramas, segundo os médicos.

"As pessoas vivem com o pensamento de que se um pouco é bom, muito é melhor. Este estudo mostra o perigo que tomar altas doses de medicação pode oferecer", disse Richard Rosen, o autor do estudo e diretor de serviços de retina da enfermaria de olhos e ouvidos do hospital Mount Sinai, em um comunicado. "As pessoas que têm esse tipo de condição precisam perceber que isso pode ter um impacto duradouro causado pelo abuso do consumo de certos medicamentos."

Não há evidência em animais e humanos de que a alta dosagem de sildenafila pode danificar os olhos, segundo a pesquisa citada pelos autores. E a droga tem sido ligada (embora não conclusivamente) a casos raros de perda de visão. No entanto, Rosen e sua equipe acreditam que este é o primeiro caso documentado de como a sildenafila é capaz de afetar a percepção de cores, graças a uma técnica recém desenvolvida usada pelo hospital Mount Sinai.

Esses métodos, segundo o artigo, revelaram que as córneas da vítima — um tipo de células na retina que permite que percebamos as cores — foram danificadas em um nível microscópico pela droga. O padrão de dano, dizem, foi similar ao de outros distúrbios genéticos envolvendo a retina, como o daltonismo. Outra pesquisa sugeriu que as pessoas com mutações associadas com esses distúrbios podem apresentar risco maior de ter problemas no olho se elas tomarem sildenafila.

"Ver essas mudanças de estrutura foi algo inesperado, mas explica os sintomas que o paciente estava sofrendo. Embora o problema de percepção de cores seja bastante documentado, nós nunca tínhamos conseguido visualizar o efeito estrutural da droga na retina até agora", disse Rosen. "Nossas descobertas deverão ajudar os médicos a ficarem mais atentos em potenciais mudanças de células em pacientes que podem ter usado algum medicamento em excesso, de modo que eles possam educar melhor os pacientes dos riscos de tomar demais um determinado remédio."

Como a droga foi comprada online, Rosen e sua equipe não podem descartar a possibilidade de que houve algum tipo de contaminação possa ter contribuído para o distúrbio ocorrido com a vítima. De qualquer jeito, não é que o remédio em si seja um problema (pelo contrário, ajuda na vida sexual de milhares de pessoas), mas deve-se usá-lo com moderação. A título de curiosidade, os outros efeitos causados pela sildenafila em caso de uso em excesso são ataque do coração, ereções prolongadas e dolorosas que, se não forem tratadas, poderão causar gangrena no pênis e exigir amputação.

[Retinal Cases]

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Mega Man vai ganhar filme live-action, anuncia Capcom

Posted: 04 Oct 2018 01:15 PM PDT

Depois do lançamento do mais recente game da franquia, Mega Man está chegando aos cinemas. A 20th Century Fox distribuirá o filme, que será um live-action escrito e dirigido por Henry Joost e Ariel Schulman. A dupla fez o documentário original Catfish e também um par de filmes da franquia Atividade Paranormal.

A Capcom anunciou a notícia na noite desta quarta-feira (3). “Com base na influente e globalmente amada franquia Mega Man, a Capcom pretende atrair um público diversificado, incluindo não apenas os jogadores, mas também os fãs de filmes de ação, com uma adaptação que mantém o mundo dos jogos Mega Man ao mesmo tempo em que incorpora a produção grandiosa e o valor de entretenimento pelos quais os filmes de Hollywood são conhecidos”, diz o comunicado.

Ainda não sabemos se algum jogo ou enredo específico serão seguidos no filme. Afinal de contas, já houve diversas versões do personagem em vários meios. Mas provavelmente será sobre um personagem vestindo uma roupa azul com uma grande arma em um braço, derrotando uma série de inimigos malucos que ficam cada vez mais difíceis.

Imagem do topo: Capcom

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Nokia 7.1: um smartphone de US$ 350 com acabamento de primeira

Posted: 04 Oct 2018 12:01 PM PDT

Este ainda não é aquele celular esquisitão da Nokia com cinco câmeras traseiras, mas ainda é um smartphone bem importante. O novo Nokia 7.1 é um aparelho bem construído, com especificações sólidas e um preço bem razoável.

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O aparelho tem preço sugerido de US$ 350 (R$ 1.374, na cotação atual) e parece continuar o recente sucesso da HMD, jovem empresa finlandesa que comprou o direito de utilizar o nome Nokia no final de 2016. Em apenas dois anos, a companhia entrou para o top 10 de vendedoras, com mais de 4,5 milhões de celular vendidos no segundo trimestre de 2018.

As duas opções de cor do Nokia 7.1: azul e aço brilhante. Foto: Sam Rutherford (Gizmodo)

Para o 7.1, o plano da HDM/Nokia não poderia ser mais direto. Uma vez que o 7.1 faz parte do programa Android One, você tem um sistema sem adornos, sem aplicativos de terceiros pré-instalados e com atualizações de segurança e de software regulares gerenciadas pelo Google. Ou seja, o aparelho sairá da caixa no dia 28 de outubro com o Android 8.1 Oreo, mas deverá ser atualizado para o Android 9 Pie antes do final de novembro.

Sobre as especificações, temos um chipset intermediário Qualcomm Snapdragon 636, 4GB de RAM, 64GB de armazenamento, bateria de 3.060 mAh e slot para cartão microSD. Ao contrário de alguns celulares caros disponíveis no mercado, o 7.1 conta ainda com USB-C e plug para fones de ouvido.

Foto: Sam Rutherford (Gizmodo)

Ele tem algumas inspirações “premium”. A tela LCD de 5,8 polegadas com resolução FullHD+ inclui suporte à tecnologia HDR 10, junto com a habilidade de converter conteúdos comuns para uma versão ligeiramente mais vívida, simulando um efeito HDR.

A HMD também melhorou a funcionalidade “bothie”, que permite tirar fotos usando a câmera frontal de 8MP e as câmeras traseiras de 12MP/5MP ao mesmo tempo. Agora, em vez de precisar enquadrar as duas fotos ao mesmo tempo, é possível tirar uma imagem de cada vez e dois combiná-las no final.

Eu não sou um grande fã de selfies, mas se você quiser criar fotos com imagens da câmera frontal e traseira, saiba que é mais fácil no 7.1. Foto: Sam Rutherford (Gizmodo)

Mas esse é só um truque engraçadinho, porque provavelmente a melhor coisa no 7.1 é a sua construção. Ele tem bordas de alumínio e vidro reforçado na parte frontal e traseira (o vidro da frente é o Gorilla Glass 3), o que dá uma sensação de solidez que muitos aparelhos intermediários não têm.

A HMD também adicionou um belo detalhe nas laterais: uma fina tira de metal. Ela dá um constraste bacana entre as duas opções de cores do 7.1.

USB-C na parte inferior e um plug para fone de ouvido na parte superior. Foto: Sam Rutherford (Gizmodo)

O 7.1 pode não ser tão animador quanto um smartphone cheio de câmeras extras, mas ele pode ser exatamente o tipo de dispositivo que precisamos numa época em que os topos de linha estão batendo a marca de US$ 1.000.

Se o Nokia 7.1 realmente oferecer o mesmo tipo de desempenho que demonstrou ter durante meu breve período de testes, ele se tornará um forte candidato a um dos melhores smartphones intermediários.

A Nokia, no entanto, ainda não vende os seus smartphones oficialmente no Brasil.

Foto: Sam Rutherford (Gizmodo)

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Porto Seguro Conecta chega ao fim, e clientes serão migrados para a TIM

Posted: 04 Oct 2018 11:02 AM PDT

A operadora móvel virtual Porto Seguro Conecta chegou ao fim, conforme anúncio desta quarta-feira (3). A TIM assumirá os serviços da rede, com a migração das linhas ativas para a operadora. A operação aguarda apenas avaliação do Conselho Administrativo de Defesa Econômica (CADE) e da Agência Nacional de Telecomunicações (Anatel) para ser finalizada.

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A Porto Seguro Conecta foi a primeira operadora de telefonia móvel virtual (MVNO) do Brasil, iniciando suas operações em agosto de 2013. Ela contava com mais de 500 mil linhas, com planos pós-pago e M2M, e a própria TIM fornecia a infraestrutura da rede.

O fim da Conecta é resultado de um cenário maior de dificuldades para as operadoras móveis virtuais. Os obstáculos regulatórios se tornaram pesados demais para a empresa. Atualmente, a lei exige que MVNOs com mais de 50 mil linhas em serviço cumpram exigências semelhantes às de grandes operadoras. Por exemplo, instalando equipamentos para monitoramento de velocidade de download e upload e também um sistema antifraudes. Para a sorte desse tipo de empresa — mas não da Conecta —, o novo Plano Geral de Metas de Competição (PGMC), previsto para o segundo semestre de 2019, afirma que apenas as operadoras com mais de 5% de fatia de mercado precisarão cumprir essas obrigações.

Para uma MVNO, a Conecta conseguiu um bom número de clientes com suas 500 mil linhas. Ela não conseguia competir em questão de preço com operadoras tradicionais, mas se diferenciava no atendimento, o que lhe rendeu o título de melhor operadora de pós-pago do Brasil pela Anatel.

Em comunicado oficial, a TIM garante que irá disponibilizar ofertas de voz e dados ainda melhores, "com manutenção dos valores e dos benefícios para os segurados (por intermédio da própria Porto Seguro) e o alto nível de atendimento". Pelas pesquisas de satisfação, o trabalho será duro.

[Teletime]

Imagem do topo: Divulgação

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Espiões chineses inseriram microchips em servidores da Apple, Amazon, entre outras, diz revista

Posted: 04 Oct 2018 08:39 AM PDT

Espiões chineses se infiltraram em cadeias de suprimentos de servidores utilizados por quase 30 empresas americanas, incluindo Apple, Amazon e companhias contratadas pelo governo dos EUA. As informações foram reveladas nesta quinta-feira (4) pela revista Bloomberg Businessweek.

De acordo com a reportagem, as forças armadas chinesas forçaram fabricantes do país asiático a incorporar microchips em placas-mãe de servidores que iriam para os Estados Unidos. Os chips “não eram maiores do que um grão de arroz” e eram capazes de manipular o hardware em que estavam instalados, coletando dados e injetando códigos como um Cavalo de Troia.

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O fio da reportagem começa a partir da Elemental Technologies, uma startup americana especialista na compressão de vídeos. A tecnologia da startup atraiu a atenção da Amazon, uma vez que ela tinha ajudado a transmitir os Jogos Olímpicos e prestava serviços para o governo americano, incluindo a transmissão de imagens de drones da CIA.

Antes da aquisição, a Amazon contratou uma empresa terceirizada para checar o nível de segurança dos sistemas da Elemental. Foi durante essa investigação que fez com que a Amazon olhasse com cuidado para os servidores da startup – parte fundamental do produto, que permitia a compressão dos vídeos.

Descobriu-se que os servidores da Elemental eram montados pela Super Micro Computer Inc, empresa baseada em San José, na Califórnia, e uma das maiores distribuidoras do mundo de placas-mãe para servidores. A Supermicro, no entanto, contrata empresas chinesas para a montagem de suas peças. E eram esses os componentes infectados com o microchip.

De acordo com um ex-funcionário da inteligência americana, a Supermicro é como “a Microsoft do mundo do hardware” e atacar suas placas-mãe “seria como atacar o Windows”.

A Elemental (por meio da Supermicro) era um alvo primário para os militares chineses, de acordo com a reportagem. Isso porque os servidores da startup “poderiam ser encontrados nos data centers do Departamento de Defesa, nas operações de drones da CIA e as redes a bordo de navios de guerra da Marinha dos EUA”. O ataque pode ter afetado quase 30 empresas americanas.

Segundo a Bloomberg, tanto a Amazon quanto a Apple descobriram os microchips por meio de investigações internas e relataram os incidentes para as autoridades dos Estados Unidos. A reportagem indica que não há evidência de que dados das empresas ou dos usuários tenham sido roubados ou manipulados e afirma que ambas as companhias removeram os servidores comprometidos de suas infraestruturas, tudo sem alarde.

Amazon, Apple, Supermicro e Pequim negam as informações da reportagem:

“Não é verdade que a AWS soube de um comprometimento da cadeia de suprimentos, algum problema com chips maliciosos ou modificações de hardware ao realizar a aquisição da Elemental”, escreveu a Amazon em e-mail enviado à Bloomberg.

“Sobre isso, podemos ser muito claros: a Apple nunca encontrou chips maliciosos, ‘manipulações de hardware’ ou vulnerabilidades plantadas de propósito em qualquer servidor”, afirmou a Apple.

“Não temos conhecimento de qualquer investigação”, escreveu um porta-voz da Supermicro.

“A segurança da cadeia de suprimentos no ciberespaço é uma questão de interesse comum, e a China também é uma vítima”, disse o governo chinês.

O governo dos Estados Unidos recusou comentar o caso.

Você pode conferir as declarações completas neste link (em inglês).

Como aponta o Verge, alguns trechos da reportagem da Bloomberg já tinham sido noticiados anteriormente pela imprensa. Em 2016, a Apple cortou seus relacionamentos com a Supermicro, alegando “pequeno incidente de segurança”. A Amazon também havia se distanciado da companhia, mas afirmou à revista que o relacionamento foi interrompido por “vulnerabilidades no software e não no hardware”. O Facebook também removeu servidores montados pela Supermicro de seus data centers depois de encontrar malwares no software da companhia.

A Bloomberg aponta que as investigações das inteligências americanas, que começaram há três anos, ainda estão em curso.

Ao Gizmodo americano, a Apple reiterou o posicionamento enviado à Bloomberg. Já a Amazon enviou o seguinte comunicado:

“Como compartilhamos com a Bloomberg BusinessWeek diversas vezes durante os últimos meses, em nenhum momento, do passado ou presente, encontramos quaisquer problemas relacionados a hardware modificado ou chips maliciosos nas placas-mãe da Supermicro em qualquer sistema da Elemental ou Amazon”.

[Verge via Bloomberg]

Imagem do topo: Jason Leung / Unsplash

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Motorola One chega ao Brasil com garantia de atualização por R$ 1.499

Posted: 04 Oct 2018 07:07 AM PDT

Atualizado às 12h55

Um dos problemas da plataforma Android é que as atualizações demoram muito. Após o Google anunciar uma nova grande atualização, é necessária a validação da fabricante, o que em alguns casos inclui desenvolvedoras de componentes, e operadoras. Aí só no fim desse processo, que pode levar meses, que um usuário recebe a última versão do robôzinho.

Isso está prestes a acabar, pelo menos parcialmente, com a chegada do novo aparelho da Motorola que faz parte do Android One, um programa do Google que garante atualizações de segurança e updates maiores.

Em evento realizado em São Paulo nesta quinta-feira (4), na sede do Google, a Motorola apresentou o Motorola One, que faz parte dessa programa da desenvolvedora do Android. O smartphone começa a ser vendido nesta quinta-feira (4) por R$ 1.499 na loja da companhia e em varejistas.

Para começar, os aparelhos com Android One têm garantidos dois upgrades. Então, até o fim do ano, o Android Pie já deve ser liberado para o Motorola One. Além disso, ele deve receber o Android Q, a versão que deve ser apresentada em 2019

O aparelho é de gama intermediária e tem o característico chifrinho (notch, franjinha ou como você queira chamar), também presente no iPhone X e que tomou parte da indústria. Ele tem Android puro e vem com todas as experiências Moto, como chacoalhar para acionar a câmera ou a lanterna. Além disso, ele tem um sistema dual-sim inteligente que ao detectar a operadora da chamada pode escolher um chip da mesma companhia para tornar a ligação mais barata.

Este é o modelo branco, mas a luz roxa deixou nesse tom esquisito

A companhia fez questão de ressaltar alguns recursos de câmera no dispositivo. Ele conta com modo retrato (inclusive na câmera selfie), possibilidade de fazer vídeos em timelapse e a funcionalidade Cinemagraph. Aqui, você consegue gravar pequenos vídeos e criar gifs em que apenas uma parte da cena tem movimento.

Outra função embutida na câmera é que ela permite carregar o Google Lens no app. Logo, ficará fácil fazer buscas por imagem usando a funcionalidade do Google.

Por fim, ele vem com um carregador TurboPower de 15W, que possibilita uma autonomia de 6 horas com uma carga de 20 minutos, e ainda acompanha um capinha de silicone.

Especificações do Motorola One
Tela: 5,9 polegadas (1.570 x 720) 19:9
Processador: Qualcomm Snapdragon 625 octa-core de 2 GHz
Câmeras: selfie (8 megapixels f/2.0) e dupla na traseira (13 megapixels f/2.0 e 2 megapixels f/2.4 )
Sistema: Android 8.0 (Android One)
Memórias: 64 GB de armazenamento (expansível até 256 GB)/4 GB de RAM
Cores: branco e preto
Bateria: 3.000 mAh

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Descoberta de objeto distante no Sistema Solar reforça hipótese da existência do Planeta Nove

Posted: 04 Oct 2018 06:49 AM PDT

Astrônomos descobriram um objeto, batizado de "o Goblin", nos limites extremos de nosso Sistema Solar. O planeta anão nunca chega mais perto do Sol do que 9,7 milhões de quilômetros, mas os especialistas dizem que sua configuração aponta para a existência de um planeta maior e mais distante, o evasivo Planeta Nove.

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O Goblin, ou o 2015 TG387, como é formalmente chamado, é conhecido como um objeto transnetuniano extremo, ou ETNO, na sigla em inglês. Como o próprio nome diz, estes objetos — potencialmente, milhares deles — estão localizados bem além da órbita de Netuno. A existência do Goblin só não é mais notável que o fato de ele ter sido detectado por astrônomos.

Os pesquisadores que descobriram o objeto — uma equipe liderada por Scott Sheppard, do Instituto Carnegie para Ciência, e Chadwick Trujillo, da Universidade do Arizona do Norte — estimam que o Goblin tem cerca de 380 quilômetros de diâmetro. Com este tamanho, ele pode muito bem ter uma forma esférica. Sua distância média do Sol é de cerca de 80 unidades astronômicas (UA), em que 1 UA é a distância média da Terra até o Sol. Isto é cerca de 12 bilhões de quilômetros.

Diagrama mostrando a órbita de Goblin em relação a outros objetos do Sistema Solar. O novo planeta anão une Sedna e VP113 de 2012 como os únicos três objetos conhecidos da Nuvem de Oort Interior.

Para efeito de comparação, Plutão está a 34 UA do Sol. O Goblin, portanto, está cerca de 2,5 vezes mais longe. Sim, isso é muita cosia.

Mas a coisa ainda vai mais longe, pois o Goblin tem uma órbita super-alongada. Leva cerca de 40 mil anos para este ETNO completar um ciclo em volta do Sol, mas ele nunca chega mais perto do que 65 UA — este é seu periélio. Dois outros ETNOs conhecidos, o 2012 VP113 (também descoberto por Sheppard e Trujillo) e Sedna têm periélios mais distantes, a 80 AU e 76 AU, respectivamente. O Goblin agora possui o terceiro periélio mais distante conhecido. Só que seu afélio, o ponto mais distante do Sol, é impressionante: 2.300 AU. Isso dá 503 bilhões de quilômetros.

A órbita extrema do Goblin significa que ele nunca chega perto o suficiente para exercer influência gravitacional nos planetas gigantes do Sistema Solar, como Netuno ou Jupiter. E, a uma distância espantosa de 2.300 AU, ele se encaixa em uma categoria astronômica emergente, conhecida como objetos do Nuvem de Oort Interior (IOCs, na sigla em inglês). Até agora, o 2012 VP113 e o Sedna são os dois únicos membros conhecidos dessa categoria.

Imagens telescópicas de dois quadros mostrando Goblin se movendo pelo céu. GIF: Carnegie Mellon

"Nós acreditamos que deve haver milhares de pequenos corpos como o 2015 TG387 nas margens do Sistema Solar, mas a distância torna muito difícil descobri-los", diz David Tholen, astrônomo da Universidade do Havaí e co-autor do novo estudo, em um comunicado. "Atualmente, somos capazes de detectar o 2015 TG387 somente quando ele está no seu ponto mais próximo do Sol. Em algo em torno de 99% de sua órbita de 40 mil anos, ele seria muito fraco para ser visto."

Mike Brown, astrônomo do Instituto de Tecnologia da Califórnia e que não participou do estudo, diz que é importante entender que isso não é a Nuvem de Oort, que fica muito mais longe, começando entre 2.000 AU e 5.000 AU e chegando até mesmo a 50.000 AU.

"Eles dizem que este corpo é parte da 'Nuvem de Oort Interior', mas eu sinto que este provavelmente não é o termo correto", diz Brown ao Gizmodo. "Nós ainda não encontramos a maneira correta de descrever estes objetos muito distantes. Mas a chave é que eles são muito distantes que nunca chegam perto nem mesmo de Netuno. Basicamente, há apenas outros dois objetos como este conhecidos até o momento. Portanto, acrescentar mais um aumenta enormemente nossa compreensão dessa população."

Perspectiva do sistema solar, planetas (obviamente) não escalar.

O Goblin foi visto pela primeira vez em outubro de 2015, no telescópio japonês Subaru, que tem 8 metros e fica no topo do vulcão extinto Mauna Kea, no Havaí, Foram anos de observações até a confirmação de sua verdadeira identidade. Os pesquisadores precisaram realizar medições precisas de sua órbita — o que não é uma tarefa fácil, já que ele se move de maneira muito lenta e seu período orbital é bastante prolongado. As medições realizadas entre 2015 e 2018 pelo telescópio Magellan, no Observatório de Las Campanas, do Carnegie, que fica no Chile, ajudou a determinar e confirmar a configuração orbital do Goblin.

A descoberta do 2015 TG387 reforça a hipótese do Planeta Nove — um planeta hipotético, às vezes referido como Planeta X. Ele seria muitas vezes maior que a Terra e estaria localizado a centenas de unidades astronômicas de distância. Como nota o novo estudo, publicado ontem no The Astronomical Journal, a localização do periélio do Goblin é semelhante ao que foi observado com o Sedna e com o 2012 VP113, entre outros ETNOs. Isto é uma pista para os astrônomos de que alguma coisa potencialmente grande — isto é, uma super-Terra — está empurrando estes objetos em órbitas muito semelhantes.

"Estes objetos distantes são como migalhas que nos levam ao Planeta Nove", diz Sheppard. "Quanto mais encontramos, melhor podemos entender as partes mais distantes do Sistema Solar e o possível planeta que acreditamos estar moldando suas órbitas. Esta descoberta redefiniria nosso conhecimento sobre a evolução do Sistema Solar."

Com a ajuda de Nathan Kaib, da Universidade de Oklahoma, um dos coautores do estudo, os pesquisadores fizeram várias simulações computadorizadas. Na maior parte os casos, o hipotético Planeta Nove previnia o Goblin de chegar muito perto — um efeito conhecido como pastoreio gravitacional. Este efeito pode, potencialmente, explicar por que outros ETNOs têm órbitas semelhantes.

Os astrônomos da Caltech Konstantin Batygin e Mike Brown propuseram a existência do Planeta Nove em 2016. Quando perguntados se o novo estudo reforça o argumento, Batygin diz "absolutamente".

"As órbitas de objetos de longo período do Cinturão de Kuiper estão agrupadas no espaço", diz Batygin, que não participou do novo estudo, ao Gizmodo. "Este agrupamento adicional só pode ser mantido se o Sistema Solar hospedar um planeta adicional — ainda não visto — como uma super-Terra. Este objeto ficaria no meio do agrupamento, e acrescenta outros dados que apontam para a existência do Planeta Nove."

O astrônomo Carlos de la Fuente Marcos, da Universidade Complutense de Madrid, não filiado ao novo estudo, disse que o artigo e que a pesquisa são o "estado da arte" e que as conclusões são "sonoras e robustas". Ele também concorda que a descoberta dá credibilidade à existência do Planeta Nove.

"O 2015 TG387 mal interage com os outros planetas conhecidos. Mesmo assim, sua órbita é muito alongada", diz Marcos ao Gizmodo. "Os processos de formação planetária são incapazes de produzir, por si, órbitas muito excêntricas. Acredita-se que região que este novo objeto atravessa esteja desprovida de grandes perturbadores, como planetas, e mesmo assim o objeto está segundo esta órbita muito alongada."

Poucas alternativas são possíveis, diz Marcos. Ou o Goblin foi arremessado em sua trajetória orbital atual por alguma coisa que aconteceu durante a formação do Sistema Solar, ou ele atingiu sua órbita atual como resultado de uma interação mais recente com um planeta ainda a ser observado, isto é, o Planeta Nove."

Daniel Brown, astrofísico da Universidade Nottingham Trent, disse que os autores apresentaram uma "hipótese convincente" no geral. Ele está particularmente animado com a descoberta de um terceiro objeto da Nuvem de Oort Interior. Brown gostou de como as simulações dos pesquisadores levaram em consideração vários efeitos gravitacionais que "poderiam impactar a movimentação destes IOCs" ao mesmo tempo que aponta como "um hipotético Planeta Nove poderia estabilizar a órbita deste novo objeto e influenciar seu comportamento."

Entretanto, Brown diz que alguns efeitos gravitacionais incluem encontros aleatórios com estrelas próximas. Por sua natureza, seus padrões são imprevisíveis.

"Nós conhecemos um possível comportamento médio, mas isso não é suficiente para prever seu impacto em apenas alguns objetos. Dados de muitos outros objetos da Nuvem de Oort Interior seriam necessários para explorar o impacto dos encontros estelares", diz Brown ao Gizmodo. "Além disso, esses objetos foram encontrados em uma região prevista pela órbita proposta do Planeta Nove. Logo, a descoberta deles é levemente enganosa, o que podemos chamar de enviesada. Uma pesquisa que busque por IOCs em todas as direções igualmente lançaria mais luz sobre a questão."

Dadas as extremas distâncias envolvidas, entretanto, Brown admite que a descoberta apresenta uma proposta muito desafiadora.

Com a confirmação da existência do 2015 TG387, nós podemos começar a imaginar uma missão para essa rocha distante. Quando perguntado se deveríamos visitar Goblin, Brown afirma que não há absolutamente nenhum motivo para enviar uma sonda. Como objeto isolado, diz o cientista, o objeto é desinteressante e sua importância "é mais o que ele diz sobre as forças gravitacionais que nos cercam e menos ele mesmo".

Outros astrônomos com quem conversamos, entretanto, consideram que uma missão a Goblin seria uma boa ideia. Eles admitem, porém, que seria um grande desafio logístico, dadas as distâncias extremas envolvidas. A sonda New Horizon, por exemplo, vai visitar o objeto Ultima Thule, chamada oficialmente de MU69, que fica no Cinturão de Kuiper, com chegada marcada para 1º de janeiro de 2019. Este objeto está entre 40 e 50 vezes mais distante do que a Terra está do Sol. Para alcançá-lo, a sonda está viajando desde 2006. Para chegar ao Goblin ou ao proposto Planeta Nove, seria preciso uma viagem quatro a cinco vezes maior, ou ainda mais.

Se conseguirmos isso, entretanto, Daniel Brown diz que podemos descobrir sobre a composição química e estrutural desses objetos, o que daria uma "compreensão ainda melhor sobre a formação do nosso Sistema Solar". E, caso consigamos visitar o Planeta Nove, isso mudaria a nossa concepção de como os planetas são, o que nos ajudaria a entender a estrutura do Sistema Solar.

Mas calma, vamos começar do começo: primeiro, nós precisamos encontrar o Planeta Nove. Se é que ele existe.

[The Astronomical Journal]

Imagem do topo: Concepção artística do hipotético Planeta Nove, às vezes referido como Planeta X. A descoberta de um novo planeta anão nos confins do Sistema Solar está fornecendo evidências adicionais de sua existência.

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[Review] Moto G6: honesto, estiloso, mas com prazo de validade

Posted: 04 Oct 2018 06:02 AM PDT

A linha G da Motorola chega a sua sexta edição e em grande estilo. Lembra do primeiro Moto G? Um aparelho pequeno e com um preço super camarada, na casa dos R$ 500. Bem, o mundo mudou, a série foi ganhando corpo e um recheio mais parrudo a cada ano. O resultado disso é um telefone sólido e com preço na casa dos R$ 1.000.

Por algumas semanas, deixei meu Pixel 2 de lado para analisar o Moto G6 (32 GB/3 GB de RAM) puro sangue (nada de Play ou Plus). Minha ideia foi tentar entender para quem esse smartphone é recomendado e se, como sugere a música homônima também usada nas peças publicitárias do aparelho, você vai se sentir descolado com um G6.

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Design

Estamos lidando aqui com um intermediário. Só que essa divisão é tão esquisita que você pode ter aparelhos de gama média que custam entre R$ 1.000 e quase R$ 2.500, dependendo da fabricante e especificações. O preço médio que o brasileiro gasta em um smartphone, segundo dados da consultoria IDC, é de R$ 1.222. Então, acho que dá para dizer que o Moto G6 é um "intermediário de entrada" com seu preço sugerido de R$ 1.299 no site da Motorola (no varejo, você consegue achar mais barato).

Mesmo assim, ele tem um acabamento decente de vidro 3D arredondado na traseira. O formato é interessante, pois ele dá mais pegada ao aparelho, mas não é tão legal quando eu o coloco sobre uma mesa — nessa situação, ele fica muito suscetível a quedas. Para torná-lo menos escorregadio e até para a preservação do corpo do aparelho, a Motorola fornece uma capinha transparente fina para ajudar na tarefa, além de proteger a traseira do bichão — lembre-se, essa parte é revestida de vidro.

A tela FullHD de 5,7 polegadas dá conta do recado com um bom nível de brilho, capaz de ser visualizada mesmo sob forte luz do sol. Além disso, mesmo sendo grandão, ele tem boa ergonomia — mesmo para quem tem mãos pequenas.

O clique nesse horário não foi proposital. Crédito: Giovanni Santa Rosa/Gizmodo Brasil

Ele tem porta USB-C, mas, pelo menos nesse modelo, a Motorola manteve a entrada de fone de ouvido convencional — aliás, junto com o kit do aparelho, há um fone de ouvido que quebra o galho.

Moto G6 tem entrada para fone de ouvido convencional e porta USB-C. Crédito: Giovanni Santa Rosa/Gizmodo Brasil

Moto G6
Processador: Qualcomm Snapdragon 450 (octa-core de 1,8 GHz)
Sistema: Android 8.0
Memória: 32 GB (com 3 GB de RAM)/64 GB (com 4 GB de RAM) — ambos expansíveis até 256 GB com cartão de memória
Câmeras: 12 megapixels f/1.8+ 5 megapixels f/2.2 (traseira) e 8 megapixels (frontal) f/2.2
Tela: 5,7" FHD Max Vision (18:9)
Bateria: 3.000 mAh
Dimensões: 153,7 x 72,3 x 8,3 mm (A x L x P)
Peso: 162,5 gramas
Portas: fone de ouvido convencional e USB-C
Sensor biométrico na frente
Preço: R$ 1.299 (32 GB) e R$ 1.499 (64 GB)

Usando

A Motorola continua com a tradição de colocar o mínimo possível de aplicações invasivas. Então, você basicamente tem o Android Oreo puro com um ou outro truque da marca. Um deles é o filtro de luz azul, velho conhecido de quem tem dispositivos Motorola, que reduz a emissão de luzes dessa cor que, costumam cansar a vista em excesso ou mesmo tirar o sono. É louvável tal funcionalidade, mas não chega a se comparar com outras soluções de filtro, como a presente no Pixel 2, que deixa a tela com tons mais avermelhados.

Sabemos que em algum momento, a partir do quarto trimestre de 2018 ele deve ser atualizado — a própria Motorola informou durante a liberação do Android Pie — porém, resta saber quando exatamente vai rolar isso. Aguardemos e oremos.

De modo geral, o aparelho apresentou um desempenho bem aceitável. A única coisa que me incomodava é a leve lentidão na transição de telas e na rolagem de página de aplicativos. Lógico, estou falando aqui de pequenos engasgos e não tilts nervosos que precisam reiniciar o aparelho. Nada que comprometa significantemente a tarefa de navegar na web, em aplicativos de redes sociais ou mesmo jogar alguns games.

Chama a atenção que dos aparelhos lançados neste ano, a linha G6 é uma das últimas a ter o sensor de digital na frente. O processo de leitura da digital para liberação do aparelho era bem rápida, mas tive alguns problemas.

O sensor é muito próximo da tela. Então, em alguns momentos, acabei tocando no botão virtual home. Crédito: Giovanni Santa Rosa/Gizmodo Brasil

Primeiro, no processo de cadastramento. O espaço destinado ao sensor é muito pequeno e muito próximo da tela. Ao ter que tocar vários vezes no leitor no durante a configuração, às vezes, meu dedo tocava a tela, bem na área destinada ao botão home. Então, tive que refazer isso várias vezes. Em outras ocasiões, o aparelho era bloqueado e eu queria retomar no app que estava aberto. Só que eu desbloqueava e meu dedo novamente tocava o botão home.

É interessante notar que com o tela ocupando cada vez mais espaço na frente do aparelho, ter um sensor de biometria na “borda inferior” começa a perder o sentido. Quem sabe com os leitores localizados sob a tela as coisas não mudam, né?

Apesar de não curtir muito jogar em smartphones, decidi gastar um tempo para baixar o gigante jogo de corrida Asphalt 9 que exige bastante armazenamento (o download do jogo fica na casa dos 1 GB) e desempenho gráfico. Mesmo equipado com um chip Snapdragon 450 (lembre-se, quanto maior o número, melhor; o Pixel 2 tem o Snapdragon 835), as transições do jogo eram boas e, mesmo em momentos de barbeiragem (como voos seguidos de aterrissagem em carros lentos na pista), rolava tudo legal.

Voltando à história do processador, que não é das linhas mais tchãns da Qualcomm, o chip presente no G6 tem como uma das características um bom controle de bateria. Em meus testes, consegui sair de casa às 7h para o aparelho só pedir carga por volta das 23h. Passei boa parte desse tempo usando redes sociais (Facebook e Twitter), o Slack e ainda ouvi músicas online no Spotify durante meus trajetos. Obviamente que não foi um uso contínuo, mas isso dá uma ideia do que é possível esperar.

De qualquer jeito, colocar um processador lançado em junho de 2017 em um aparelho de 2018, talvez seja interessante apenas pela questão do custo. Repito: o desempenho é bom e o dispositivo não apresentou travamentos significativos. Com ele era assim: missão dada, missão cumprida. No entanto,  um processador menos potente significa menos longevidade para o seu smartphone. Se isso vai ser um problema para você, depende muito do seu uso.

Câmera

Algo bacana do G6 é que ele conta com um conjunto decente de câmeras. Para começar, se você gosta de tirar selfie, o sensor frontal de 8 megapixels com abertura f/2.2 tira fotos ok. Em ambientes escuros, você pode utilizar o flash embutido.

Já na traseira, o conjunto de sensores de 12 megapixels (f/1.8) e 5 megapixels (f/2.2) faz um trabalho aceitável para essa categoria de aparelhos. Senti um pouco de lentidão ao acionar a câmera e, como em todo aparelho custo benefício, em condições de tempo boas (iluminadas e durante o dia), as fotos ficam com boa definição. O foco automático funciona bem.

Sim, o Moto G6 tem um conjunto de câmera que lembra um carinha. Crédito: Giovanni Santa Rosa/Gizmodo Brasil

A maioria das imagens foram tiradas em modo HDR — devo admitir que não tenho muita paciência para usar o modo manual de câmera de smartphone, pois se eu quiser tirar uma foto boa, eu pego minha DSLR. No smartphone quero um registro do momento e com uma qualidade aceitável.

Em fotos em ambientes mais escuros, ocorre granulação e em áreas iluminadas, a região fica com a luz estourada. Apesar disso, quando fui tirar fotos em um jardim no escuro, o flash cumpriu bem seu dever e o sensor fez até que um bom balanço de cor/iluminação para o objeto em foco.

Como nos aparelhos topo de linha do ano passado, a Motorola inseriu vários modos de câmera, como a possibilidade de remover fundo, escolher uma cor de destaque, inserir efeitos animados, escâner de texto e modo retrato de qualidade ok — nas poucas imagens que tirei nesse modo, houve um certo problema na definição da forma do objeto.

Captura de tela das opções de câmera do Moto G6

Abaixo, você pode ver algumas fotos (sem edição; apenas corte) que tirei com o aparelho:

Conclusão

Com as empresas cada vez mais apostando na linha intermediária para fazer volume de vendas e com as linhas premium ficando caríssimas, linhas como a G, da Motorola, ou mesmo a J, da Samsung, passam a ser opções interessantes.

O Moto G6 mostra que é possível ser um aparelho não tão caro e com um visual bacana (descolado como um G6, para retomar a piada do início do texto). Penso que esse aparelho seja para quem precisa do básico e queira tirar fotos aceitáveis em ambientes bem iluminados. O principal ponto negativo fica por conta do processador, que poderia ser uma versão melhor. De modo geral, quebra bem o galho, mas resta saber por quanto tempo que o smartphone vai segurar a bronca com apps que exigem cada vez mais processamento, sobretudo se você quiser se aventurar em aplicativos que exigem muito poder de hardware.

Se você fica no básico, o aparelho deve atender bem às suas expectativas.

Imagem do topo: Giovanni Santa Rosa/Gizmodo Brasil

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Está em dúvida sobre em quem votar? Estas ferramentas podem ajudar a escolher seus candidatos

Posted: 04 Oct 2018 04:09 AM PDT

No próximo domingo, dia 7 de outubro, cidadãos irão às urnas escolher um deputado estadual, deputado federal, dois senadores, governador e presidente. No total, são 26.965 candidatos aptos a concorrer, de acordo com dados do TSE (Tribunal Superior Eleitoral) desta quarta-feira (3).

Não é incomum eleitores indecisos, seja por não conhecer as ideias de candidatos ou por ainda estar avaliando entre um e outro. De acordo com o levantamento da última pesquisa eleitoral do Datafolha para presidente, 8% dos entrevistados disseram que iriam votar em branco ou nulo e outros 5% responderam que ainda não sabiam em quem votar.

Essa indecisão pode ser ainda maior nos cargos legislativos, onde há mais candidatos.

Para ajudar nessa pesquisa por candidatos, existem algumas ferramentas que se baseiam em questionários para apontar quais políticos têm ideias similares às suas. Todas se dizem apartidárias e não declaram apoio a nenhum candidato. Listamos aqui algumas opções:

Legislativo

#TemMeuVoto

No #TemMeuVoto, o usuário indica o seu estado e responde a seis perguntas. As consultas têm a ver com processos e condenações na justiça, se o político já ocupou algum cargo público, questões sobre bem-estar social, costumes e prioridades para os próximos quatro anos.

Depois, basta navegar entre os cargos (deputado estadual, deputado federal e senadores) e visualizar quais são os políticos que responderam o mesmo que você. É possível conferir ainda uma breve biografia do candidato, seu partido e coligações, e-mail, declaração de bens e links para redes sociais.

O site foi desenvolvido em parceria com diversas entidades da sociedade civil, que você pode conferir na aba “Quem Somos” do site. De acordo com o #TemMeuVoto, as informações foram extraídas de fontes públicas oficiais (de vários tribunais) e de dados informados pelos próprios candidatos.

Match Eleitoral

Outra opção, bem similar ao #TemMeuVoto, é o Match Eleitoral, desenvolvido pela Folha de S.Paulo. O teste do jornal é mais complexo e possui mais perguntas – que vão desde questões políticas, econômicas e de costumes.

Por outro lado, ele não faz indicações de deputados estaduais, somente para deputados federais e senadores de São Paulo, Rio de Janeiro e Minas Gerais.

No final do questionário, é possível navegar pelos candidatos que tiveram o maior índice de combinação com as suas respostas e conferir como eles classificaram cada uma das questões.

Quem Eu Escolho

O Quem Eu Escolho foi desenvolvido pelo G1 e tem uma proposta ligeiramente diferente. Ele reúne os candidatos a deputado federal de todo o país, mas não há um questionário. Em vez disso, o usuário aplica filtros como partido, região de atuação, patrimônio e bandeiras.

Governador

Jogo Eleitoral

As opções para comparar as propostas dos governadores são escassas. O G1 preparou o Jogo Eleitoral, que funciona a partir de um questionário. O usuário precisa responder questões sobre como combateria a corrupção, quais são as prioridades na saúde, educação, transporte, habitação, emprego, saneamento, segurança, entre outros. No final, ele mostra o candidato mais compatível. É possível ainda conferir como cada candidato respondeu às questões.

Presidente

Calculadora de Afinidade Eleitoral

A Calculadora de Afinidade Eleitoral 2018 está disponível no site O Iceberg e foi desenvolvida por um grupo de servidores públicos. São 23 questões que abordam economia, segurança, educação, proteção social e energia – é possível responder “sim”, “não” ou “depende”.

Sintonia Eleitoral

A Sintonia Eleitoral é outra ferramenta do G1, mas para presidentes. Funciona de forma bem similar ao “Jogo Eleitoral”, para governadores. O usuário responde a um questionário bem complexo – são mais de 30 questões – e depois elas são comparadas com as respostas de cada candidato. A ferramenta utiliza também declarações públicas dos candidatos sobre os assuntos abordados.

No final, a Sintonia Eleitoral mostra o candidato mais compatível e mostra como você se encaixa no cenário político. É possível ainda conferir como cada candidato respondeu às questões.

Que presidenciável sou eu?

A Veja também preparou o seu questionário. O Que presidenciável sou eu? reúne 20 questões, que só podem ser respondidas com “sim” ou “não” – algumas questões têm uma terceira opção. No final, são exibidos uma porcentagem de quanto o pensamento de cada candidato se aproxima do seu e as respostas de cada um deles.

Bot de Urna

O Bot de Urna é um chatbot no Facebook que te ajuda a acompanhar os candidatos. Dentro da aplicação, é possível pedir informações sobre cada um deles. O chatbot responde com uma minibiografia, link para o TSE, link para o plano de governo e para as últimas notícias relacionadas a ele.

Facebook

O Facebook lançou uma ferramenta para que os eleitores conheçam os candidatos e programas de governo. A ferramenta aparecerá no Feed de Notícias para todos os usuários brasileiros nesta semana. Cada candidato pode criar quatro vídeos de 20 segundos, se apresentando e respondendo a três perguntas:

– O que te motivou a concorrer a presidente / governador / senador?
– Se eleito, o que é mais importante aprovar nos primeiros 100 dias do seu mandato?
– Por que essas eleições são importantes?

De acordo com o Facebook, a ferramenta foi pensada junto com a ONG apartidária Transparência Brasil e os vídeos são gravados pelos candidatos e suas equipes, sem a participação da rede social nos conteúdos.

***

Essas são algumas das ferramentas que não exigem cadastro dos usuários e podem ajudar a decidir o seu voto. Sempre vale a pena pesquisar mais sobre o candidato, caso você se identifique a partir dos questionários. Comparar os resultados de vários questionários também é válido.

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