quinta-feira, 1 de novembro de 2018

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Astrônomos podem ter encontrado uma das luas de poeira em torno da Terra

Posted: 31 Oct 2018 03:01 PM PDT

Um ou dois satélites de poeira fantasmagóricos podem estar orbitando a Terra, de acordo com uma nova pesquisa construída em cima de uma ideia que já tem 60 anos.

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Objetos massivos se atraem pela força da gravidade. Mas, quando você tem múltiplos objetos enormes com as massas certas, seu campo gravitacional mútuo pode trazer algumas anomalias — como pontos gravitacionais que podem manter as coisas estáveis. Cientistas descobriram objetos orbitando nesses “pontos de Lagrange”, criados pela gravidade combinada do Sol e de Marte, do Sol e de Netuno, e do Sol e de Júpiter. Os pesquisadores agora estão relatando evidências de nuvens de poeira, chamadas de nuvens de poeira de Kordylewski, nos pontos de Lagrange criados pela Terra e a Lua.

O matemático suíço Leonhard Euler previu os três primeiros pontos de Lagrange nesses tipos de sistemas em 1767, e o matemático-astrônomo italiano Joseph-Louis Lagrange previu dois outros pontos em 1772. Hoje, os cientistas sabem tudo sobre esses pontos — o telescópio James Webb, da NASA, que será lançado, orbitará o Sol e a Terra em um ponto de Lagrange estável chamado L2.

A Terra e a Lua têm a proporção de tal forma que certa quantidade de massa poderia orbitar estavelmente o sistema em L4 e L5, os dois pontos de Lagrange que, de fato, foram descobertos pelo próprio Lagrange. O cientista polonês Kazimierz Kordylewski observou evidências de nuvens de poeira próximas a L5 em 1961. Desde então, não tem havido muita pesquisa sobre essas nuvens de poeira. Mas, nos últimos dois meses, equipes de cientistas fizeram uma investigação para ver se essas nuvens poderiam existir, apesar da gravidade adicional do Sol ou de seus ventos solares potencialmente detonarem essa nuvem.

A equipe da Universidade Eötvös Loránd começou construindo uma simulação matemática, baseada nas equações de um sistema contendo Sol, Terra, Lua e uma quarta nuvem de poeira. Eles descobriram que uma nuvem de poeira em constante mudança era totalmente possível em L5, de acordo com o primeiro de dois artigos no Monthly Notices of the Royal Astronomical Society. Isso confirmou outra análise de uma equipe de cientistas russos publicada um mês antes.

Mas eles veriam realmente uma nuvem de Kordylewski? A equipe começou usando o observatório privado do autor do estudo, Judit Slíz-Balogh, em Badacsonytördemic, na Hungria, com lentes especiais capazes de medir a polarização da luz — basicamente, a orientação de seu campo elétrico correspondente enquanto viaja pelo espaço. Eles esperavam ver a assinatura da nuvem de poeira de Kordylewski na polarização da luz vinda de L5.

Eles a encontraram, mas com muito esforço. “Depois de vários meses de perseverança (porque é difícil encontrar boas noites sem lua e sem nuvens na Hungria), conseguimos capturar (a nuvem de poeira de Kordylewski) em torno do ponto L5 Lagrange em duas noites consecutivas”, escreveram no segundo artigo publicado na Monthly Notices of the Royal Astronomical Society.

Embora a equipe tenha a modelagem e a observação para a respaldarem, vale a pena tratar a conclusão com cautela. De acordo com o artigo, as observações podem ser um fenômeno transitório, e qualquer poeira que eles viram pode facilmente se dissipar com empurrões gravitacionais de outros planetas ou com vento solar. Muitos outros telescópios, assim como uma sonda japonesa, não encontraram evidências da poeira — embora outras observações o tenham feito. Talvez seja outra coisa, embora os pesquisadores tenham tido o cuidado de descartar quaisquer outras fontes potenciais dessa luz polarizada. Os cientistas argumentam que seu método de observação de polarização ofereceu uma maneira melhor de encontrar a nuvem de poeira.

Mas e aí, a nuvem está mesmo lá? A evidência mais nova aponta que sim — e, se ela realmente está lá, isso significa que temos pelo menos uma (se não duas) lua, com uma outra nuvem de poeira possível em L4.

[MNRAS, MNRAS]

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Imagem do topo: G. Horvath (Royal Astronomical Society)

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O iPad Pro está finalmente conseguindo seu próprio espaço

Posted: 31 Oct 2018 01:48 PM PDT

O iPad parece estar finalmente pronto para deixar de ser um aparelho para assistir filmes e realmente cumprir a promessa que a Apple fez diversas vezes: se tornar uma máquina de produtividade. Um novo processador, melhor suporte a aplicativos e alguns ajustes no design trouxeram o iPad Pro para um nível em que ele poderia ser um concorrente dos 2-em-1 reais, como o Surface Pro ou até mesmo o Pixel Slate.

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Eu não tenho muito talento quando se trata de fazer música ou arte, mas gosto de tirar fotos e adoro ir ao Photoshop e passar horas colocando máscaras e aprimorando uma imagem até torná-la perfeita. Por isso, fiquei animada com versão completa do Photoshop para iPad. É mais fácil de aprender do que o tablet da Wacom que eu comprei em uma liquidação há alguns anos. Também fiquei impressionada com o AutoDesk e o suporte para CAD no iPad. Uma arquiteta com quem falei comentou que, embora o escritório dela não use mais o AutoCAD, seria impressionante renderizar localmente arquivos CAD grandes em um iPad.

Se ela fizesse isso, não estranharia a nova Pencil — na minha mão, eu senti como se ele fosse um lápis de desenhista de verdade. Quando o coloco em um ponto específico ao lado do iPad Pro, ele se encaixa de forma segura com um clique de garantia. E ele também se solta com facilidade. Não é nem de longe tão legal quanto o pequeno buraco para stylus no mais recente 2-em-1 da Lenovo. Em vez disso, parece um acompanhamento bem projetado para o Microsoft Surface Pen. Por outro lado, ao contrário do Pen, a Pencil carrega sua bateria ao se encaixar no tablet.

Há outras notas no design do iPad Pro que me lembram o Surface. Em vez de bordas curvas, as laterais do Pro são todas linhas retas, como as do Surface Pro. É um elemento de design direto e pragmático. O mesmo não pode ser dito para as molduras mais finas. No pouco tempo que fiquei com o iPad Pro de 11 polegadas, ele não parece ter detectado incorretamente minhas mãos quando eu segurei dos lados, mas estou curiosa para ver se ele lida bem com os toques e entradas acidentais à noite, quando eu estiver tentando me ajeitar na cama e ler um livro nele.

A tela é um display Liquid Retina como a do iPhone XR. Esse é o termo chique da Apple para um display que tem belos cantos curvos em vez de retos. É uma tela de resolução de 2388 x 1668. A Apple afirma que ela oferece suporte ao espaço de cores P3, uma ampla gama com tons de vermelho e verde mais realistas. É bonito, mas não muito diferente da tela do ano passado (tirando as curvas, claro).

As maiores novidades são o sensor True Depth, escondido no painel, e o CPU A12X Bionic, colocado sob a tela. O primeiro está em apenas uma borda do iPad, mas pode ser usado para reconhecer seu rosto tanto no modo retrato quanto no modo paisagem. Ele obviamente não funciona se a sua mão estiver cobrindo, e uma pequena notificação será exibida se você tentar usá-lo assim por acaso.

Em uma demonstração controlada ontem, o Face ID funcionou bem rápido — muitas vezes, ele chegou a desbloquear o iPad antes que o encarregado da Apple pudesse cobrir a câmera com a palma da mão. O único grande problema ocorreu quando eu me aproximei do representante e o iPad se recusou a abrir porque muitos rostos estavam no quadro.

Mas vamos voltar ao A12X, porque ele é a verdadeira estrela desse show. Primeiro, é uma grande dica do que está por vir na próxima linha de produtos da Apple. Se for realmente tão poderoso quanto a Apple alega e puder superar os processadores da Intel em tarefas intensivas ao mesmo tempo em que aumenta a vida útil da bateria, isso reforça o rumor de que a Apple planeja abandonar a empresa de chips em algum momento e começar a fabricar seus próprios processadores.

Os números de velocidade apresentados Apple são notáveis: desempenho de núcleo único 30% melhor e desempenho de múltiplos núcleos 90% melhor. Como o iOS tradicionalmente não realiza muitas tarefas que exigem desempenho multicore, devo admitir que estou um pouco confusa. Então, passei um bom tempo tentando chegar ao que há de verdade por trás disso. Até agora, o júri ainda não deu seu veredito. Ninguém conseguiu me dar uma lista de aplicativos que realmente tirem proveito da nova CPU — e certamente nenhum deles eu poderia testar em um computador baseado em chips da Intel executando a mesma tarefa.

Apesar disso, um desenvolvedor de aplicativos ofereceu um contraponto. Karim Morsy é o CEO da Algoriddim, uma empresa alemã que desenvolve o app de música e discotecagem ao vivo djay. Ele me disse que ficou realmente surpreso com o desempenho do iPad Pro e afirmou que conseguiu lidar melhor com algumas tarefas, usando menos recursos do que um MacBook Pro sofisticado.

Se isso for mesmo verdade, o iPad Pro pode ser uma ferramenta para editores de vídeo, criadores de música e produtores de imagens, com a possibilidade de uso portátil e uma competência devastadora. Eu digo isso porque Morsy é apenas uma pessoa, e nós não tivemos a oportunidade de realmente colocar o A12X no iPad Pro para rodar em sua máxima velocidade ou criar fluxos de trabalho reais que o comparem adequadamente com os laptops. E também porque ele não substituirá um laptop sozinho — para isso, ele tem o novo Smart Keyboard Folio para ajudar nisso. Os teclados da linha MacBook podem receber muitas críticas por causa de seus mecanismos de teclas, mas o teclado físico do iPad nunca foi excelente, e a Apple não fez nada para mudar isso. Digitar no novo teclado foi como digitar no teclado para o iPad Pro que comprei em 2016. É perfeitamente ok, nada muito impressionante.

Mas, no geral, o iPad Pro tem potencial para ser muito impressionante. Parece que pode ser a ferramenta que todos os profissionais criativos que mencionei procuram ou desejam. Eu estava na fila do evento da Apple ao lado de duas pessoas com distintivos verdes. Isso imediatamente os identificou como não sendo da imprensa, e eu fiquei bem curiosa. Nós conversamos sobre o evento e os produtos que provavelmente seriam anunciados. Eles disseram ser “designers de produtos” e foram cautelosos para não falar nada além disso. Estavam lá para ver o que a Apple mostraria para os profissionais criativos. Presumivelmente, foi por isso que muitas das escolhas de fonte no evento pareciam Comic Sans e por que a Lana del Rey cantou para nós depois também. Tudo isso fazia parte do tema do evento, que foi dedicado a profissionais criativos. Algo que a maioria de nós nunca terá a capacidade ou o talento para ser, mas que a Apple espera que continuemos tentando e, com um pouco de esperança, estejamos dispostos a pagar um mínimo de US$ 800 (ou R$ 6.799 no Brasil) pela chance.

Fotos: Alex Cranz/Gizmodo

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O reino da porta Lightning, da Apple, pode estar com os dias contados

Posted: 31 Oct 2018 12:39 PM PDT

Por anos, os dispositivos móveis da Apple tinham um reino próprio de portas proprietárias, enquanto o resto do mundo tecnológico se esforçava para manter os padrões mais simples.

Me refiro ao conector de 30 pinos usado no primeiro iPod e no iPhone que, posteriormente, deu lugar à porta Lightning em 2012. E, embora eu dê crédito à Apple por aderir à porta USB-C em seus laptops antes de várias marcas, não nos esqueçamos também dos conectores MagSafe que a empresa utilizava anteriormente.

Intel acredita que o USB Type-C deveria substituir a entrada para fone de ouvido

Mas, nesta terça-feira (30), quando a Apple anunciou que seu novo iPad Pro teria um conector USB-C em vez do Lightning, a companhia preparou o terreno para uma mudança sutil que pode representar o fim de portas proprietárias entre a gama de produtos da empresa.

Tchau, Lightning? Crédito: Pixabay

Do ponto de vista técnico, os benefícios são óbvios. A porta USB-C oferece velocidades de carregamento e transmissão de dados melhores que um cabo USB-A Lightning, além de permitir que os novos iPads Pro façam coisas como enviar vídeos em 5K a um monitor externo e até mesmo carregar outros dispositivos.

Uma pequena mudança nas portas pode significar bastante para os próximos aparelhos Apple. Crédito: Apple

A porta USB-C também ajuda a simplificar o emaranhado de cabos e dongles que você precisa para interconectar os produtos Apple. Mas, com o novo iPad Pro, o mesmo cabo que você usa para carregar o MacBook pode também carregar o novo tablet da Apple.

Mais importante, agora que a Apple finalmente fez o primeiro iPad com USB-C, faria sentido que a companhia continuasse com essa tendência (esse tipo de pensamento faz sentido, mas não impediu a empresa de fazer escolhas esquisitas no passado). Nós já vimos as pequenas consequências disso com o novo Apple Pencil, que recarrega magneticamente em vez de usar um cabo USB-C ou Lightning. O pulo do gato vai ser quando essa estratégia atingir o iPhone.

Atualmente, mesmo o novo iPhone Xs vem com um carregador com uma ponta USB-A e um conector Lightning na outra, o que não é o ideal, especialmente quando se trata de recarregar um smartphone. Mas, se o iPhone e os futuros iPads entrarem na onda do USB-C, o único cabo que o usuário precisará é um em que as pontas têm conectores USB-C.

Esse tem sido o sonho do Universal Serial Bus esse tempo todo. Sem mais confusões sobre quais cabos você vai precisar, pois eles serão todos os mesmos. E, quando você olha para fora do "jardim da Apple", essa mudança poderia tornar possível que pessoas com Android e iPhone convivessem mais harmoniosamente. Os dias de "você tem um carregador de iPhone?" simplesmente não ocorrerão novamente. Não será necessário mais fazer pedidos específicos.

Dito isso, apesar de a Apple ter colocado a porta USB-C no novo iPad Pro, nada disso (de espalhar para outros dispositivos) garante que a novidade vai rolar com todos os outros dispositivos. E, com as patentes da Apple que fazem a empresa ganhar uma quantia com cada produto com a porta Lightning, o comprometimento com USB-C poderia ter um importante impacto em seus resultados financeiros. Mas pelo menos essa pequena mudança parece o início de uma transformação total em um mundo USB-C.

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Imagem do topo: Alex Cranz/Gizmodo

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O novo MacBook Air ofusca totalmente o MacBook de 12″

Posted: 31 Oct 2018 11:15 AM PDT

A Apple finalmente atualizou o MacBook Air. Ou quase isso. Quase porque a versão antiga do laptop ainda está à venda por US$ 1.000. E você não deveria comprá-lo. Nunca. Se alguém que você ama chegar na sua casa com uma caixa de um MacBook Air antigo, devolva imediatamente. E se essa mesma pessoa chegar com um novíssimo MacBook de 12 polegadas, devolva também.

Isso porque, com os upgrades do novo MacBook Air, o MacBook ficou mal na fita.

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O pequeno MacBook nunca foi uma ótima opção, na verdade. Ele é bem caro pelo que entrega – um laptop pequeno e muito leve, alimentado por um processador Intel de 7ª geração da série-Y. Por US$ 1.300, você pode comprar um laptop bem melhor se optar por um que venha com Windows.

Porém, agora, temos a opção de comprar um notebook de US$ 1.200 (ou R$ 10.399, seu preço na loja da Apple no Brasil) que vale mais a pena.

O novo MacBook Air tem TouchID. Não tivemos a oportunidade de testar essa funcionalidade, mas se for igual ao do MacBook Pro, ele também deve funcionar como botão liga/desliga. Foto: Alex Cranz/Gizmodo

Com um processador Intel i5 de 8ª geração série-Y, o MacBook Air certamente será mais rápido do que os outros modelos do MacBook – talvez com exceção do MacBook com i5, que custa a partir de US$ 1.600 (ou R$ 13.999 no Brasil)! Não podemos garantir mais ou menos desempenho, já que a nova CPU de 8ª geração presente no novo notebook ainda não foi anunciada pela Intel e não parece estar disponível em nenhuma outra máquina do mercado.

A tela de 13,3 polegadas do MacBook Air agora tem resolução de 2560 x 1600, um número maior do que os 2305 x 1440 pixels do MacBook de 12 polegadas – no entanto, a densidade de pixels é aproximadamente a mesma. É uma pequena diferença, mas você conseguirá perceber quando o seu desktop ficar cheio de pastas e arquivos. O display é bem bonito e vibrante – não tanto quanto a tela do novo MacBook Pro, mas infinitamente melhor do que o display do Air antigo.

Falando do Air antigo, esse novo modelo tem bordas muito mais finas e uma densidade de pixels muito maior – cerca de 227 PPI (pixels por polegada), contra 127 PPI. Ao abrir o novo computador você se depara com algo moderno, enquanto fazer isso no modelo antigo significa olhar para algo de 2014.

Foto: Alex Cranz/Gizmodo

Mas você vai perceber que, uma vez aberto, ele se parece bastante com o MacBook. Principalmente por causa dos alto-falantes nas laterais do teclado. As teclas e o trackpad com Force Touch são similares. Além disso, o teclado parece ter o mesmo brilho presente em outros modelos da Apple. A experiência de digitar é um pouco frustrante, assim como avaliei no último MacBook Pro. Não é ruim, as teclas até têm uma boa sensação de clique, mas só um mentiroso poderia elogiar a experiência de digitar nesse teclado.

Nas laterais, o MacBook Air tem algo que muitas pessoas sentem falta no MacBook: uma segunda porta Thunderbolt e uma porta USB-C. O MacBook possui apenas uma, e é com ela que você precisa lidar com qualquer dispositivo USB, além do carregador. O MacBook Air tem as duas portas e uma entrada para fones de ouvido de 3.5mm na outra lateral. O visual do modelo é afunilado, igual ao Air antigo.

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Basicamente, a Apple escolheu duas coisas que funcionaram bem e colocou no novo modelo: a linguagem de design do MacBook e do MacBook Pro e o baixo custo do MacBook Air original. Com isso, a marca criou um computador bem razoável e que te fará questionar se o MacBook precisa existir – já que ele é mais caro, menos potente, tem tela menor, menos resolução e não vem com Touch ID. Tudo isso por, no mínimo, US$ 100 a mais.

O único benefício que o MacBook parece ter sobre o novo Air é o fato de ser menor e mais leve. Mas escolher um laptop que pesa 920 gramas em vez de um que pesa 1,24 quilo é uma razão suficiente para gastar mais? Eu acho que não, mas saberemos mais quando o MacBook Air estiver disponível na semana que vem.

Imagem do topo: Alex Cranz/Gizmodo

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WhatsApp finalmente aprende com o Telegram e adiciona figurinhas ao seu leque de recursos

Posted: 31 Oct 2018 10:09 AM PDT

"Caiu o WhatsApp? Baixa o Telegram!" Você provavelmente já ouviu isso em um dos vários momentos em que o aplicativo de mensagens mais usado no Brasil ficou fora do ar. Mas, ao longo de seus cinco anos de vida, a estabilidade não foi o único ponto forte do concorrente. O Telegram conta, desde 2015, também com um recurso de figurinhas — que, agora, finalmente, o WhatsApp incluiu em seu leque de funcionalidades.

A novidade foi anunciada pelo WhatsApp na semana passada e, aos poucos, está chegando aos celulares de usuários de Android e iOS. Para poder enviar os stickers, você precisa ter uma versão atualizada do aplicativo (2.18.329 no Android e 2.18.100 no iPhone).

Com o recurso instalado, no iOS, abra uma conversa no aplicativo e você verá que, no espaço de digitação de mensagens, há um novo ícone de uma figurinha. Basta clicar ali para selecionar a arte que deseja mandar. Já no Android, a nova opção está dentro do ícone de emojis, que, ao ser pressionado, abre uma nova caixa com opções dos próprios emojis, além de GIFs e das novas figurinhas.

O recurso já vem com conjuntos pré-instalados, mas você pode obter outros pacotes de stickers nas lojas de aplicativos. Evidentemente, ainda não encontrará uma riqueza tão grande de opções quanto a que existe atualmente para Telegram. Mas, com a base de usuários enorme que tem o WhatsApp, é questão de tempo para que as alternativas sejam também incontáveis. E, para ajudar — já que o novo recurso do WhatsApp permite o download de stickers de terceiros —, o próprio Telegram disponibilizou 20 pacotes com cerca de 30 figurinhas cada para serem baixados e utilizados no app concorrente.

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Imagem do topo: Divulgação

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Mais barato, Uber Juntos faz você andar um pouco para pegar um carro compartilhado

Posted: 31 Oct 2018 09:19 AM PDT

A Uber lançou uma nova modalidade de viagens compartilhadas com outros passageiros. O Uber Juntos já está disponível em São Paulo e Rio de Janeiro e substituirá progressivamente o UberPool, como foi anunciado em evento da empresa no mês passado.

• Uber Cash, um novo Pool e um app mais leve: os lançamentos do Uber para o Brasil

A principal diferença do Juntos para o Pool é que, na nova opção, o embarque e o desembarque não serão mais feitos na partida ou no destino final do passageiro. Para pegar um carro, você vai precisar andar alguns minutos até um ponto próximo, como uma avenida ou outra rua. O motorista também não vai precisar te deixar no seu destino, mas em um local próximo, e você conclui o trajeto a pé.

A ideia por trás disso é simplificar o caminho, deixando de lado aqueles pequenos retornos que aumentam o tempo de viagem. Se você usou o Pool, provavelmente já passou por algum grande desvio no caminho para pegar ou deixar outro passageiro. No Juntos, a ideia é evitar esse tipo de situação.

A empresa promete que as viagens sairão até 35% mais baratas que no UberX, a categoria individual mais barata do serviço. Promocionalmente, elas estão saindo até 50% mais baratas em São Paulo. No Rio, se elas ficarem na região destacada do mapa abaixo e o percurso total for de no máximo 10 km, o usuário paga apenas R$ 4 por tempo limitado.

Você já usou o Uber Juntos? O que achou?

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Imagem do topo: Getty

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Telescópio Kepler enfim dá adeus, depois de mais de nove anos de missão

Posted: 31 Oct 2018 07:42 AM PDT

O venerado telescópio espacial Kepler, da NASA, que descobriu aproximadamente 2.700 exoplanetas em sistemas estelares distantes, foi oficialmente aposentado depois de, por fim, ficar sem combustível, conforme escreveu a agência espacial norte-americana em um comunicado nesta terça-feira (30). Quando foi lançado em 2009, o telescópio foi aparelhado com “a maior câmera digital equipada para observações no espaço sideral da época”, descreveu a NASA, e os cientistas na Terra tinham um conhecimento muito limitado dos planetas além do alcance do Sistema Solar.

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Apesar de um defeito no sistema de direção e dos baixos níveis de combustível, a espaçonave de US$ 600 milhões permaneceu em ação por nove anos, fazendo 19 campanhas de observação — muito mais tempo do que sua missão prevista inicialmente, que duraria quatro anos. De acordo com o Verge, o Kepler agora está esperando um comando nas próximas duas semanas para desativar seu transmissor e outros instrumentos. Depois disso, ele irá silenciosamente se deslocar em uma órbita segura em torno da Terra (a uma distância de 151 milhões de quilômetros, embora essa distância deva aumentar ao longo do tempo).

Os cientistas da missão chegaram a se preocupar que a espaçonave pudesse ter ficado irreparavelmente ineficaz depois de um problema no sistema de direção em 2012, embora eles tenham, por fim, encontrado uma solução engenhosa em 2013, usando a pressão gerada pelos raios do Sol para compensar uma roda de reação falha, mirando-a em alvos de observação. Essa solução não restaurou a funcionalidade completa — o Kepler acabava conseguindo se direcionar por cerca de 83 dias por vez —, mas possibilitou o começo de outra fase de operações.

O telescópio também passou por problemas com um de seus propulsores por volta da época em que começou sua 19ª campanha de observação no fim de agosto deste ano e entrou em modo de hibernação, embora a NASA tenha conseguido trazê-lo de volta a serviço em setembro.

“Um dos oito propulsores mostrou desempenho não confiável, mas a equipe estimou que simplesmente remover o propulsor de uso durante disparos de precisão poderia resultar em um desempenho aceitável do sistema”, disse Alison Hawkes, porta-voz do Centro de Pesquisas Ames, da NASA, ao SpaceNews no mês passado. “Como resultado, as mudanças foram feitas, e a Campanha 19 foi, por assim dizer, iniciada”.

A nave funcionou mais ou menos com pouquíssimo combustível nos últimos meses. De acordo com o Space.com, a equipe da missão confirmou que suas reservas foram gastas duas semanas atrás.

“Como primeira missão de caça de planetas da NASA, o Kepler excedeu todas as nossas expectativas e abriu caminho para nossa exploração e busca de vida no Sistema Solar e além”, disse Thomas Zurbuchen, administrador associado da Diretoria de Missão Científica da NASA em Washington D.C., em comunicado da NASA. “Não só ele nos mostrou quantos planetas poderiam estar por aí como também desencadeou um campo de pesquisa totalmente novo e robusto que tomou a comunidade científica. Suas descobertas lançaram uma nova luz sobre o nosso lugar no universo e iluminaram os mistérios e as possibilidades tentadoras entre as estrelas.”

“Agora, por causa do Kepler, o que pensamos sobre o universo mudou”, disse o diretor da divisão de astrofísica da NASA, Paul Hertz, em entrevista ao Verge. “O Kepler abriu o portão para a exploração do cosmos.”

O sucessor do telescópio, o muito mais potente Transiting Exoplanet Survey Satellite (TESS), foi lançado em abril deste ano a bordo de um foguete Falcon 9, da SpaceX, e foi projetado para descobrir mais de 20 mil novos exoplanetas. Em algum momento, o TESS ganhará a companhia do telescópio espacial James Webb, que, apesar de estar uma bagunça agora, deve ser lançado em 2021.

Adeus, Kepler. E, embora você possa estar se encaminhando para uma escuridão a milhões de quilômetros de seu mundo natal, você mostrou que o cosmos pode não ser tão solitário, e suas contribuições não serão esquecidas. E vai saber… Talvez, um dia, alguém vá te buscar.

[NASA]

Imagem do topo: NASA (AP)

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Novo laudo feito por perito aponta que vídeo de Doria é real

Posted: 31 Oct 2018 06:32 AM PDT

Um dia depois da publicação de uma matéria do Gizmodo Brasil sobre o suposto vídeo do agora governador de São Paulo, João Doria, com seis mulheres na cama, foi divulgado um novo laudo sobre o conteúdo. O documento indica que o vídeo não sofreu manipulação digital e que as características do homem são muito similares a do político; portanto, a conclusão dele foi de que trata-se mesmo de Doria nas cenas. O político nega que seja ele.

O novo laudo foi realizado pelo perito criminal Onias Tavares de Aguiar e divulgado na última sexta-feira (26) por alguns veículos de imprensa. O material ganhou tração quando o Yahoo! publicou uma nota. O link para acessar o laudo na íntegra, no entanto, indicava para um endereço da Revista Fórum, que também publicou uma nota sobre o caso.

O Gizmodo Brasil procurou Onias Tavares de Aguiar, que nos disse que foi contratado para a realização do laudo, mas que por razões de confidencialidade não poderia revelar quem pagou pelo serviço. Ele esclareceu ainda que não divulga seus laudos e que essa iniciativa partiu do cliente.

Em conversa por telefone, perguntamos a Aguiar por que não aparecem todos os frames do vídeo em seu laudo e pedimos para que ele comentasse alguns dos indícios que publicamos nesta matéria que não haviam aparecido em seu documento. O perito explicou que a versão do laudo publicada “era só uma minuta”, já que o cliente deu um prazo apertado e não seria possível montar todos os 600 quadros do vídeo no documento. Apesar disso, ele garante que fez a análise completa do conteúdo e incluiu os trechos que seriam suficiente para ter uma conclusão. “Quando fui ver, o laudo já estava na mídia. E quando chegou o laudo completo, a pessoa já não queria mais”, comentou.

Como o laudo pertence ao cliente que o contratou, nós não obtivemos acesso ao documento completo – apenas aquele que foi divulgado anteriormente.

Aguiar explicou ainda que algumas das deformações que apontamos em nossa matéria acontecem em razão da baixa qualidade e extrema compressão do vídeo, além dos algoritmos que produzem a montagem do material. “Esses vídeos geralmente são feitos em câmeras espiãs e o material resulta de um algoritmo. Às vezes, para obter um resultado satisfatório, o software repete um frame, pula outro, aproveita um trecho. E aí surgem algumas deformações”, explica.

Perguntamos especificamente sobre os dois trechos que mais nos chamaram atenção na matéria que publicamos: quando o personagem aproxima a mão do próprio rosto para ajeitar o travesseiro e há uma definição muito esquisita, além de um borrão, e quando olhos, nariz e boca do homem são "puxados" para a direita conforme o braço da mulher se aproxima de seu rosto.

Para o primeiro caso, Aguiar atribui a deformação justamente à baixa qualidade do vídeo e à iluminação. “Aquela iluminação que aparece à esquerda no vídeo, e que tem uma mulher na frente, interfere muito. Quando ele pega o travesseiro, há uma diferença de iluminação e a câmera perde o foco. Alguns dedos vão para trás do travesseiro e então ‘somem'”, disse.

Sobre o segundo trecho que pedimos para que comentasse, Aguiar disse que “o que acontece ali com o nariz dele não é natural mesmo, mas pode ser coisa do algoritmo que te expliquei. É um detalhe que não permite anular o vídeo como um todo”. O perito disse ainda achar muito difícil fazer uma montagem em um vídeo como esse, em que o ângulo da cabeça do personagem não é frontal. Segundo ele, daria muito trabalho e falhas apareceriam, “não seria tão perfeito como esse vídeo”.

“Todos os fakes que vi, são muito ruins e fáceis de serem detectados. Não duvido que tenham melhorado, mas um vídeo como este, cheio pontos de luzes, muita gente andando em volta, bloqueando as fotos de luzes, etc., é bem difícil de ser falsificado”, comentou.

O Gizmodo Brasil conversou com mais especialistas em edições de vídeo. Hao Li, cientista da computação especializado em computação gráfica e cofundador da Pinscreen, nos disse que “de primeira, o vídeo parece ser bem autêntico”.

“Não posso assegurar isso, uma vez que é possível trabalhar muito em cima de manipulação digital de vídeos caso você tenha tempo e recursos, especialmente com a ajuda de engenheiros. Pode ser um dublê também. Dizer se é mesmo Doria é difícil, uma vez que a iluminação é desafiadora e o nível de compressão muito alto”, comentou. “Acredito que provavelmente não foi um simples deepfake do jeito que está, muito menos feito por um amador, especialmente se levarmos em consideração a quantidade de oclusões [obstruções a abertura; neste caso, elementos que tapam o rosto da pessoa, como mulheres ou braços] e a dificuldade de rastrear rostos de forma tão precisa em cenários como esse”, concluiu Li.

Por fim, Li comentou que não poderia concordar com as conclusões da perita Roselle Sóglio, citada em nosso post anterior e que fez um laudo do vídeo para a Veja SP – a conclusão de Sóglio é de que se trata de uma montagem com a criação de uma espécie de "máscara digital" de João Doria, colando-a sobre as imagens reais do "ator" do vídeo. Sóglio escorregou ao dizer à revista que "em programas como o Adobe Premiere Pro, é possível inserir traços individuais de uma pessoa, como olheiras, papadas e contornos, um a um". Dificilmente uma alteração digital como essa seria feita a partir do Premiere, mas sim com o auxílio do After Effects.

Li disse que poderia reavaliar o conteúdo caso um vídeo de melhor resolução apareça.

Doria nega

Horas depois de as cenas se tornarem virais, Doria gravou um vídeo ao lado da mulher, Bia Doria, negando a veracidade do conteúdo espalhado pela internet e repudiando a tentativa de difamá-lo. "Estou casado com a Bia há 26 anos, tenho três filhos que amo muito, respeito a minha família. Hoje eu vi um vídeo vergonhoso nas redes sociais, produzido por alguém que só quer o meu mal, o mal da minha família. Uma produção grotesca, fake news", disse.

Na última quarta-feira (24), Doria enviou à Justiça Eleitoral um pedido de investigação sobre autoria do vídeo e apresentou um laudo contestando a veracidade do material, conforme reportagem do G1. O candidato contratou os peritos criminais Rosa Maria Coronato Melkan, professora da Academia de Polícia Civil do Estado de S.Paulo, e Marcos Olyntho Brandão Godoy, ex-diretor do Núcleo de Engenharia do Instituto de Criminalística de São Paulo, que indicaram que "a peça apresenta características de ser produto de montagem ou de simulação, mediante utilização de aplicativos disponíveis no mercado". Para dar base à tese, os peritos apontaram as seguintes divergências:

• Formato dos dentes
• Corte de cabelo, notadamente na costeleta
• Antagonismo na forma física
• Ausência de pelos no tórax
• Ausência de corrente/cordão no pescoço

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Este sensor envia um alarme caso alguém esteja dando uma festa não autorizada na sua casa

Posted: 31 Oct 2018 06:32 AM PDT

Em meio a uma onda de incidentes preocupantes envolvendo o Airbnb, em que anfitriões foram pegos espionando hóspedes sem seu consentimento, uma empresa chamada NoiseAware está ganhando atenção pelos sensores de “festa” com conexão à internet. Eles não gravam áudio ou vídeo, mas conseguem vigiar os hóspedes e disparar um alarme se parecer que alguém está dando uma festa.

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De acordo com o site oficial da companhia, o produto atual do NoiseAware leva alguns minutos para ser conectado a uma parede e começar a funcionar, monitorando o nível de ruído em uma propriedade. Os proprietários podem definir um determinado limite de ruído e, se ele for ultrapassado, eles receberão uma notificação por SMS ou e-mail “imediatamente”.

A empresa, que recentemente anunciou a pré-venda de uma terceira geração do produto e de um novo sensor externo, alega que seu serviço não invade a privacidade dos hóspedes. A NoiseAware afirma em seu site que sua “tecnologia de patente pendente garante que nenhum conteúdo seja gravado”. Os proprietários podem acessar dados de nível de ruído a partir de um painel, mas isso, supostamente, não inclui qualquer áudio.

Imagem: Divulgação

É fácil imaginar os possíveis casos de uso para essa tecnologia, com o mais óbvio sendo monitorar se alguém está dando uma festa não aprovada, como os recursos de “alarme de festa” da empresa claramente sugerem. Isso não precisa se aplicar a serviços de aluguel de residências — um pai excessivamente preocupado, por exemplo, pode instalar um sensor desse tipo —, mas está claro que o NoiseAware está visando pessoas como os anfitriões do Airbnb. Na verdade, a empresa publicou um post de blog no mês passado que é basicamente um comunicado de imprensa para usar o Airbnb.

Embora esse tipo de vigilância não seja necessariamente tão invasivo quanto assistir aos hóspedes ou ouvi-los de forma não-consensual, isso marca mais uma maneira de os anfitriões poderem, de maneira discreta, acompanhar os passos das pessoas que se hospedam em suas propriedades. Querer garantir que estranhos não estejam abusando de sua estadia não é inerentemente algo ruim, mas grampear sua casa com sensores levanta uma questão: em que momento você cruza a linha entre ser cuidadoso e ser invasivo?

[The Verge]

Imagem do topo: Reprodução

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Formação de nuvens sobre um dos maiores vulcões de Marte é vapor, não erupção

Posted: 31 Oct 2018 05:08 AM PDT

Na semana passada, a Agência Espacial Europeia divulgou uma foto curiosa, capturada pelo satélite Mars Express: uma formação de nuvens com 1.496 quilômetros de extensão, saindo do enorme vulcão Arsia Mons, que tem 17,8 quilômetros de altura. O fenômeno tem sido observado há várias semanas seguidas. Ele certamente deu uma aparência de que o vulcão estava prestes a explodir, o que seria curioso, já que sua última erupção data de cerca de 50 milhões de anos atrás, segundo estimativas.

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Acontece que há uma explicação muito mais simples do que o Arsia Mons ter voltado à ativa, de acordo com o New York Times: um fenômeno meteorológico rotineiro chamado levantamento orográfico. É quando o vento, ao bater em uma estrutura maciça como uma montanha — o Arsia Mons, neste caso —, é forçado a ir para cima, resfriando e se expandindo devido à pressão atmosférica mais baixa. Como resultado, o vapor de água contido no interior pode condensar e congelar em nuvens (o levantamento orográfico é uma das razões pelas quais, na Terra, as regiões montanhosas tendem a ser particularmente nubladas).

A atmosfera marciana pode ser muito menos densa do que aquilo a que nós, terrestres, estamos acostumados. Ela contém uma quantidade tão pequena de água que se estima ser de apenas 20 microns de profundidade se fosse espalhada uniformemente na superfície do planeta. Mas, mesmo assim, ainda tem nuvens de gelo. O Dr. Eldar Noe Dobrea, cientista sênior do Instituto de Ciência Planetária, disse ao New York Times que não há chance de que espaçonaves em órbita falhem em detectar os sinais reveladores de uma erupção próxima e que não há nada de incomum nas formações de nuvens no lado oeste do vulcão:

O Dr. Noe Dobrea disse que isso não é um evento vulcânico, porque as espaçonaves teriam detectado um aumento no metano, no dióxido de enxofre e em outros gases que saem das erupções. Em vez disso, esse é um exemplo de como a topografia afeta o clima.

De fato, é raro não haver nuvens sobre Arsia Mons. Há mais de uma década, o Dr. Noe Dobrea analisou observações de uma missão anterior da NASA, a Mars Global Surveyor, tentando coletar uma imagem livre de nuvens da superfície marciana. Porém, toda vez que a espaçonave passava pelo flanco ocidental de Arsia Mons, estava nublado.

“Acontece que nenhuma das observações teve, em nenhum momento, uma visão limpa da superfície neste ponto”, disse ele.

Como a Motherboard observou, os cientistas detectaram nuvens semelhantes em 2009, 2012 e 2015, durante todo o inverno marciano — o que também está ocorrendo agora, acompanhado por recentes tempestades de poeira que podem ter tornado as nuvens mais visíveis (essas tempestades de poeira lançam minúsculos grãos para a atmosfera, fornecendo uma âncora ideal para o congelamento do gelo).

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Marte costumava ser geologicamente muito mais ativo, com evidências recentes indicando que, se há um vulcanismo ativo no planeta, seu escopo é muito limitado em comparação com seu passado distante. Por exemplo, o enorme vulcão Olympus Mons — a montanha planetária mais alta conhecida no Sistema Solar, a uma altitude estimada de 21,9 quilômetros — pode estar adormecido, e não totalmente inativo.

No entanto, em geral, como escreveu a Conversation no início deste ano, o planeta tem muito menos massa do que a Terra, e acredita-se que ele perdeu tanto da sua energia térmica que qualquer atividade vulcânica restante seria tão rara a ponto de dificultar a observação de qualquer nível mínimo, pelo menos em uma escala de tempo tão fugaz quanto uma vida humana. Pode levar milhões de anos até que os maiores vulcões do planeta consigam fazer jorrar rochas fundidas.

Então, não, desculpe, mas essas nuvens não são uma indicação de que Marte está prestes a explodir. Mas fique à vontade! Divirta-se um pouco com algumas das mais estranhas teorias da conspiração, como se tudo isso fosse uma ação da NASA orquestrada para esconder que eles estragaram Arsia Mons enquanto construíam uma base secreta nas redes de cavernas.

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[New York Times]

Imagem do topo: ESA/GCP/UPV/EHU Bilbao (ESA)

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