quarta-feira, 14 de novembro de 2018

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Spotify lança aplicativo para Apple Watch, mas as principais funções só chegam em breve

Posted: 13 Nov 2018 12:51 PM PST

Um dos principais argumentos a favor dos smartwatches é a possibilidade de controlar apps sem precisar pegar seu smartphone. Entretanto, como não havia um app oficial para o Apple Watch, ajustar a música no Spotify era um processo meio desajeitado. Isso vai mudar: o serviço de streaming finalmente está chegando ao relógio depois de meses de rumores e especulações.

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Antes de comemorar, entretanto, saiba que ele está estreando ainda sem algumas das suas principais funções.

O aplicativo para Apple Watch permite colocar suas músicas favoritas para tocar no celular ou em outros aparelhos por meio do Spotify Connect. No entanto, ele ainda não baixa canções ou podcasts para o relógio. Também não dá para tocar música diretamente do Watch para os fones Bluetooth mesmo que o relógio tenha conexão 4G.

Essa última é bem chata, inclusive. A Apple adora dizer que seus relógios com 4G são dispositivos separados, que podem permanecer conectados enquanto você corre ou anda de bicicleta, por exemplo, sem precisar levar seu celular junto. O Spotify diz estar trabalhando para acrescentar esse recurso no futuro, mas ainda não há um prazo definido.

Nós procuramos a empresa para saber mais sobre o porquê de a reprodução offline e o streaming de música local não estarem disponíveis já no lançamento. Em resposta, o Spotify reiterou que "muitas coisas legais vêm por aí — incluindo o recurso de ouvir música e podcasts offline".

Por enquanto, o Spotify diz apenas que seu app para Apple Watch chega em algum momento da "semana que vem". Depois de baixá-lo, quando você estiver ouvindo música normalmente no Spotify, a tela de Now Playing tradicional da Apple será substituída pela interface do aplicativo de streaming. Aí, vai dar para pausar ou pular faixas rapidamente, e até mesmo voltar 15 segundos da canção ou do episódio do podcast com um toque no corpo do relógio, caso você tenha perdido alguma coisa.

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É aqui que a missão ExoMars 2020 irá pousar em Marte; entenda a escolha

Posted: 13 Nov 2018 12:31 PM PST

Quando se trata de pousar um robô em outro planeta, talvez a questão mais importante seja onde colocá-lo . Os pesquisadores por trás da missão ExoMars, que consiste em um rover e um aterrissador, agora anunciaram sua localização preferida em Marte.

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Depois de vários anos de discussão, os cientistas selecionaram a planície Oxia Planum como o local ideal, segundo um anúncio feito em uma reunião no National Space Centre em Leicester, no Reino Unido. Embora esteja ainda sujeita a uma revisão mais ampla, essa localização pode ser um ponto privilegiado para determinar se algum dia houve vida em Marte.

“Podemos cumprir os objetivos da missão lá, e a trafegabilidade é muito boa — o rover poderá dirigir”, disse Veronique Dehant, principal investigadora do experimento de rádio-ciência Lander da plataforma de superfície, do Observatório Real da Bélgica, em entrevista ao Gizmodo.

Versão de um artista para o ExoMars. Ilustração: ESA

O ExoMars 2020 é a próxima parte das missões ExoMars: uma plataforma de rover e de pouso que será enviada a Marte como parte de uma missão conjunta entre a Agência Espacial Europeia (ESA) e a Roscosmos, da Rússia. O rover e a plataforma consistem em instrumentos para medir a poeira e a atmosfera do planeta e se separarão logo antes do pouso. O principal objetivo da missão é encontrar evidências de moléculas orgânicas profundas na poeira marciana e, talvez, de bioassinaturas, sinais químicos de vida.

Considerando que Marte tem quase tanto terreno quanto a Terra tem acima da água, escolher um local tem sido um longo processo, de acordo com um comunicado da ESA. Tal local precisa ser cientificamente interessante, com sinais de um passado úmido. Ele também deve estar em uma área baixa, para maximizar a quantidade de atmosfera disponível, a fim de desacelerar a carga que fará o pouso, com seus foguetes e paraquedas. E tem que ser plano o suficiente para que o pouso seja feito com segurança e para que um rover possa navegar.

A planície Oxia Planum fica ao norte do equador de Marte. Canais cortando a argila do local são sinais de cursos de água do passado e são também um potencial reservatório de moléculas orgânicas.

A escolha vem depois de um processo de cinco anos que começou com um grupo de trabalho organizado e, depois, com uma chamada para indicações. A equipe reduziu suas opções para dois locais, Oxia Planum e Mawrth Vallis, mais ao norte. Embora ambos fossem cientificamente interessantes e o Mawrth Vallis tivesse uma geologia um pouco mais diversa, a Oxia Planum venceu, sendo o local mais navegável em uma elevação mais baixa.

Os dois locais de pouso potenciais. Gráfico: NASA/JPL

Cientistas de missão não conseguem identificar um local exato para o pouso — em vez disso, eles criam uma elipse que serve como alvo para os componentes de pouso. A área é relativamente livre de obstáculos, exceto por uma cratera em seu canto. As chances de aterrissar na única cratera são relativamente pequenas, disse Dehant.

Evidentemente, existe mais por trás de um pouso bem sucedido do que apenas escolher um bom lugar — a descida precisa ir conforme o planejado. Em 2016, o aterrissdor ExoMars Schiaparell caiu devido a um erro em seu computador de bordo.

Escolher um local de aterrissagem determina que tipo de ciência se pode esperar que um rover conduza. A Oxia Planum não é muito diferente da cratera Gale, suposto leito do lago antigo que é atualmente o lar do rover Curiosity, da NASA, em termos do tipo de descoberta científica que oferece, explicou Dehant ao Gizmodo. Mas ela espera que a planície seja um lugar fértil para procurar por bioassinaturas.

No entanto, os experimentos do rover não vão apenas analisar a poeira — haverá um conjunto de instrumentos para estudar o clima e a atmosfera do planeta. Afinal, não só os resultados recentes da Curiosity encontraram moléculas orgânicas no planeta, mas também uma estranha variação sazonal em seu metano atmosférico.

Cientistas interessados na atmosfera marciana talvez tenham menos exigências sobre o local de pouso da missão. Eles só precisam que o experimento chegue ao planeta funcionando.

“Contanto que esteja seguro”, disse Francesca Ferri, investigadora principal do experimento Atmospheric Mars Entry and Landing Investigation and Analysis, parte da ExoMars 2016, disse ao Gizmodo. “Isso é o mais importante.”

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Baratas-americanas usam golpe de caratê para se defenderem de ataques “zumbis”

Posted: 13 Nov 2018 11:07 AM PST

A Ampulex compressa é um tipo de vespa de cor verde esmeralda, e a fêmea da espécie é conhecida por picar baratas. Durante a picada, ela introduz um veneno que "zumbifica" a barata e a torna portadora de seus ovos e, posteriormente, comida para suas larvas. Mas isso não acontece sem resistência alguma das baratas. E vídeos ultradetalhados e em câmera lenta mostram que o bicho nojento que mal consegue escapar de suas vassouradas tem em seu leque de golpes um chute da caratê para se livrar da predadora furtiva.

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Um novo estudo publicado no periódico Brain, Behavior and Evolution e intitulado "Como Não Ser Transformado em um Zumbi" mostra que as baratas usam suas pernas como armas para se defender das investidas da Ampulex compressa, cujo ataque consiste de duas picadas: a primeira, para paralisar as pernas, e a segunda, para "zumbificar" a barata, atingindo o cérebro da presa. Tudo isso ocorre em um intervalo de apenas 11 segundos.

O autor do estudo que observou o mecanismo de defesa das baratas é Ken Catania, da Universidade Vanderbilt, nos Estados Unidos. Especializado em interações entre predador e presa, ele investigou especificamente os mecanismos de defesa da barata-americana (periplaneta americana) contra a ampulex compressa (ou "vespa-esmeralda").

Universidade Vanderbilt via GIPHY

"A barata tem um conjunto de comportamentos que pode aplicar para afastar fazedoras de zumbis, e isso começa com o que chamo de posição 'en garde', como na esgrima. Isso permite que a barata mova sua antena em direção à vespa para que possa rastrear um ataque que se aproxima e mirar chutes na cabeça e no corpo da vespa, e esse é um dos impedimentos mais eficientes. Lembra o que um personagem de filme faria quando um zumbi estivesse indo atrás dele", explica Catania no site da Universidade Vanderbilt.

Nos testes observados por Catania, as baratas tiveram taxa de sucesso de 63%, usando essa técnica para afastar as vespas por até três minutos. A observação de que quase todas as baratas jovens fracassaram e foram pegas pela Ampulex compressa mostra que aprender a técnica é essencial — e leva tempo.

Catania espera poder identificar como esses mecanismos de defesas surgiram nas baratas ao longo do tempo. Sua aposta no momento é que isso tenha acontecido como respostas a ataques seguidos de predadores dos mais diversos tipos.

O vídeo em câmera lenta registrado por Ken Catania foi disponibilizado no YouTube pela Universidade Vanderbilt, e você pode vê-lo abaixo.

[Universidade Vanderbilt via Ars Technica]

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Galaxy A7, intermediário de câmera tripla da Samsung, chega às lojas por R$ 2.199

Posted: 13 Nov 2018 10:22 AM PST

Anunciado em setembro, o Galaxy A7 foi lançado hoje pela Samsung no Brasil. O smartphone tem como destaque as três câmeras na parte traseira — uma padrão, uma grande-angular e uma para controlar a profundidade de campo.

• Galaxy A9 é o celular da Samsung com quatro câmeras na traseira
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A Samsung destaca que este é o primeiro aparelho de câmera tripla no Brasil. De fato, é o primeiro a chegar nas lojas. A Huawei anunciou uma parceria com a Positivo para vender seus aparelhos por aqui — entre eles, o seu P20 Pro de três câmeras — mas, por enquanto, eles não apareceram no varejo. Já o LG V40, com câmera tripla na traseira e dupla na frente, ainda não tem data de chegada prevista por aqui.

O Galaxy A7 é o primeiro de uma nova geração de aparelhos intermediários que, segundo a própria fabricante, receberão novas tecnologias antes mesmo do que os topos de linha. E, por novas tecnologias, leia-se câmeras — o Galaxy A9, anunciado pouco depois e ainda não lançado no Brasil, tem quatro câmeras nas costas.

No Galaxy A7, são três conjuntos de lentes e sensores.

  • O principal deles tem 24 megapixels e abertura f/1.7. Ele combina quatro pixels em um para conseguir fazer boas imagens em condições adversas de luminosidade.
  • Há também um conjunto de sensor de 5 megapixels e abertura f/2.2, que atua em conjunto com o principal para adicionar um controle melhor de profundidade de campo.
  • Já o último é composto por um sensor de 8 megapixels e uma lente grande-angular de abertura f/2.4 e 120 graus, para capturar imagens mais amplas.

De resto, o Galaxy A7 é um smartphone com tudo que você pode esperar de um aparelho intermediário nos dias de hoje: tela AMOLED com resolução Full HD e proporção mais alongada, com 6 polegadas, processador Exynos octa-core com 2,2GHz de clock e 4 GB de RAM, leitor de impressões digitais, câmera frontal de 24 megapixels e flash LED, desbloqueio por reconhecimento facial e bateria com capacidade para 3.300 mAh.

Ele será vendido em duas versões: uma de 64 GB de armazenamento, com preço sugerido de R$ 2.199, e outra com 128 GB, por R$ 2.499. É menos do que o preço de lançamento do Galaxy A8, que chegou por aqui custando R$ 200 a mais do que isso e com uma só câmera. Talvez isso já seja um primeiro indício de uma estratégia mais agressiva no setor de intermediários — a empresa sentiu os efeitos da desaceleração no mercado de smartphones, e o Galaxy S9 vendeu menos que o esperado.

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Esta imagem das nuvens de Júpiter é a mais recente capturada pela Juno

Posted: 13 Nov 2018 08:55 AM PST

O maior planeta em nosso Sistema Solar é também o mais bonito, como revela a mais recente imagem capturada pela Juno.

• A radiação de Júpiter pode prejudicar nossa busca por vida alienígena na lua Europa

Desde a sua chegada a Júpiter, em 5 de julho de 2016, a espaçonave Juno, da NASA, completou 16 sobrevoos próximos — chamados de “perijoves” — do gigante de gás. A cada perijove sucessivo, a espaçonave chega cada vez mais perto do planeta, permitindo que a sonda tire fotos cada vez mais nítidas com sua JunoCam, de alta resolução.

A imagem mais recente, tirada em 29 de outubro, quando a Juno estava a apenas sete mil quilômetros dos topos das nuvens de Júpiter, é uma das melhores já registradas.

Imagem: NASA/JPL-Caltech/SwRI/MSSS/Gerald Eichstädt/Seán Doran

Essa foto com cor aprimorada mostra o Cinturão Temperado Norte de Júpiter, uma faixa laranja-avermelhada proeminente que está localizada em uma latitude de cerca de 40 graus ao norte. Uma grande tempestade anticiclônica, conhecida como oval branca, aparece em destaque na foto, juntamente com várias pequenas nuvens brancas. As regiões escuras são onde as nuvens se estendem mais profundamente, em direção ao interior do planeta; o experimento JIRAM, da Juno, que usa infravermelho, sugere que essas regiões mais escuras são mais quentes, segundo a NASA.

Imagem aproximada dos topos de nuvens brancas. Imagem: NASA/JPL-Caltech/SwRI/MSSS/Gerald Eichstädt/Seán Doran/Gizmodo

A Juno que capturou essa foto, mas os cientistas cidadãos Gerald Eichstädt e Seán Dora foram os responsáveis por processar a imagem. Fotos raw tiradas pela sonda estão disponíveis para o público.

A Juno está programada para completar 35 perijoves, então o melhor ainda está por vir. A missão será concluída em julho de 2021, quando a espaçonave irá, deliberadamente, colidir com o planeta.

[NASA]

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Cabify agora tem opção de táxi comum; testes começam em Porto Alegre

Posted: 13 Nov 2018 08:05 AM PST

A Cabify anunciou nesta segunda-feira (12) um projeto piloto para oferecer corridas de táxi comum em seu aplicativo. A nova modalidade funciona em parceria com a Easy e está disponível inicialmente apenas para os usuários corporativos de Porto Alegre, no Rio Grande do Sul.

• Servidores do Estado de São Paulo vão começar a andar de Cabify
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Essa é a primeira medida visível da fusão entre Cabify e Easy (antes EasyTaxi) na América Latina. O negócio havia sido anunciado em junho de 2017 e se parece mais com uma aquisição da Easy pela Cabify.

Usuários verão opção “Easy Taxi” no app da Cabify. Crédito: Divulgação/Cabify

O Brasil é o primeiro país onde o Cabify oferecerá a parceria com taxistas. Para utilizar, as empresas devem buscar a nova categoria “Easy Taxi”, entre as já disponíveis na sua cidade, dentro do app.

Segundo Vicente Pascual, CEO e cofundador da Cabify, a parceria irá aumentar a disponibilidade de carros para passageiros. Além disso, um dos objetivos é aumentar o público para motoristas parceiros e para taxistas.

Com o tempo, é natural que o serviço seja expandido para outras regiões e para usuários comuns do aplicativo.

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Em que década você e seu carro estão? Faça o quiz e descubra!

Posted: 13 Nov 2018 07:54 AM PST

Por aqui, nós tínhamos uma dúvida: em que década as pessoas estão quando a questão é o uso de seus respectivos carros?  Para descobrir, desenvolvemos um quiz em parceria com a BMW. Então, se você, assim como nós, quer saber mais sobre o assunto e está curioso para ver o seu resultado, faça o teste abaixo!

O BMW ConnectedDrive não apenas torna mais fácil e confortável a sua vida. Ele transforma sua relação com o carro e a integração dele com a cidade e o ambiente ao redor.  Venha descobrir mais sobre os benefícios desse serviço para aproveitar agora e se preparar para o futuro!

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Smartwatch Montblanc Summit 2 é caro, e sua vantagem é parecer um relógio mais caro ainda

Posted: 13 Nov 2018 06:32 AM PST

Há um tempo, dissemos que o lançamento de um novo chip da Qualcomm para vestíveis prometia dar uma esquentada no mercado de smartwatches com Wear OS, o sistema móvel do Google. O fato é que não demorou tanto, e já temos no Brasil o primeiro modelo da série, no caso, o smartwatch Summit 2, da Montblanc.

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O Montblanc Summit 2 foi lançado em setembro, junto com o SoC (System on a Chip) Qualcomm 3100, e tem melhorias consideráveis comparadas com seu antecessor, lançado no ano passado, como GPS. O visual dele foi inspirado em relógios da Montblanc 1858 Collection — uma linha que eu não conhecia até há pouco e que tem preço que varia entre R$ 14 mil e R$ 130 mil. Por aqui, o Summit 2 tem preços que partem de R$ 4.365 e vai começar a ser disponibilizado nas lojas da marca em dezembro.

A caixa pode ser de aço ou titânio e segue o visual desses relógios chiques, com direito a coroa, dois botões e marcadores de minuto ao redor da tela. A skin principal dele emula o design clássico da marca, mas é possível personalizar com outras mais esportivas ou mais clássicas.

Detalhe da coroa e dos dois botões do Summit 2, da Montblanc. Crédito: Guilherme Tagiaroli/Gizmodo Brasil

Ele tem o novo sistema Wear OS, do Google, mas conta com algumas personalizações da Montblanc. Uma delas é o app Timeshifter, que foi feito para viajantes. A ideia dele é ajudar as pessoas a superarem o jetlag. Então, ele faz sugestões sobre consumo de cafeína, a melhor hora para se dormir e até dá dicas sobre exposição à luz. O app Travel traz informações relevantes de países estrangeiros (como moeda, preço das corridas de táxi e até frases básicas na língua local). Para quem quiser se exercitar, tem o Montblanc Running Coach, que fornece sugestões de treinos de corrida personalizados.

A tela é de 1,2 polegada e sensível ao toque — para conferir mais resistência, ela é revestida de cristal safira. O aparelho conta com um modo relógio, em que sempre fica ligado e com menos conectividade, o que pode dar ao smartwatch ares de um relógio mecânico, de fato (lembre-se, por economia de energia, vários dispositivos desses ficam com a tela apagada e só são ativados quando usados). Neste modo e sem estar pareado, a autonomia de bateria chega a até uma semana. Em uso convencional, utilizando sensores e apagando/desligando a tela, a bateria dura um dia e meio, segundo as previsões da empresa.

Sobre especificações, ele conta com medidor de batimentos cardíacos, GPS, NFC (para pagamentos móveis com o Google Pay), barômetro e 5 ATM de resistência à água (ou, simplificando, o relógio aguenta até 50 metros de profundidade). Além do já mencionado chip da Qualcomm, ele vem com 1 GB de RAM e 8 GB de armazenamento.

Os relógios da série Montblanc Summit 2 serão disponibilizados em dois tamanhos, com caixa de 42 mm ou 46 mm — o que pode ter apelo tanto para o público feminino quanto o masculino. Nos Estados Unidos, o mais barato começa em US$ 995, uma bagatela. Por aqui, o mais barato custa R$ 4.365, enquanto o mais caro chega a até R$ 5.400.

Apesar dos preços de arregalar os olhos, é inegável que se trata de uma opção bem mais barata do que costumam ser os relógios da marca. E isso faz parte de um movimento mais amplo: com a Apple se tornando uma das maiores vendedoras de relógio do mundo, marcas de luxo estão vendendo alternativas menos caras aos seus artigos tradicionais, ao mesmo passo em que tentam entrar em um novo segmento e atingir um público mais conectado.

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Google sofre redirecionamento de tráfego mas ninguém sabe se foi um erro ou um ataque

Posted: 13 Nov 2018 05:33 AM PST

Alguns serviços web do Google ficaram indisponíveis por um curto período nesta segunda-feira (12), após um problema “externo” afetar o Google Cloud IP. De acordo com a publicação oficial da empresa, o ocorrido está sendo investigado, e ainda não está claro o que exatamente aconteceu.

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Segundo o Wall Street Journal, alguns serviços do Google ficaram “temporariamente indisponíveis para alguns usuários após algum tráfego que deveria chegar até à gigante da web ter sido redirecionado para outras redes”. A companhia não revelou publicamente se o problema foi um erro técnico ou uma tentativa de ataque.

A AP noticiou, no entanto, que o redirecionamento pode ser sido resultado de um ataque ao BGP (Border Gateway Protocol) – em que um hub de internet responsável por direcionar o tráfego global da internet tem suas linhas comprometidas para enviar esse tráfego para outros destinos.

Alex Henthorn-Iwane, da companhia de inteligência ThousandEyes, disse à agência que alguns dos serviços de pesquisa e hospedagem na nuvem do Google foram roteados por meio de empresas de telecomunicações russa (Transtelecom), chinesa (China Telecom) e nigeriana (MainOne):

Alex Henthorn-Iwane, executivo da empresa de inteligência ThousandEyes, disse que o incidente desta segunda-feira é o pior que já viu o Google sofrer.

Ele disse que suspeita que nações-estado estejam envolvidas porque o tráfego estava chegando efetivamente à China Telecom, uma empresa estatal chinesa. Um estudo recente feito por alunos do Colégio de Guerra Naval dos EUA e da Universidade de Tel Aviv afirma que a China sequestra e desvia sistematicamente o tráfego de internet dos Estados Unidos.

Estamos em uma era em que a internet se tornou um dos principais campos de batalha geopolíticos. A independência e neutralidade de provedores não são sempre garantidas e, portanto, os sistemas globais de roteamento de tráfego de internet são potencialmente vulneráveis. Henthorn-Iwane disse à AP que ele suspeita que o ataque tenha sido um “experimento de guerra”.

Apesar disso, o Google disse ao WSJ que a companhia não tinha motivos para acreditar de que o incidente teve intenção maliciosa. Em uma publicação no blog, a ThousandEyes disse que o incidente poderia ter sido simplesmente um erro técnico relacionado com os acordos de homologação entre a MainOne e a China Telecom:

Nossa análise indica que a origem desse problema foi a relação de homologação do BGP entre a MainOne, a provedora nigeriana, e a China Telecom. A MainOne tem uma relação de homologação com o Google via IXPN em Lagos e possui rotas diretas para o Google, que vazaram para a China Telecom. Embora não saibamos se isso foi uma má configuração ou um ato malicioso, essas rotas vazadas propagaram para a China Telecom, por meio da TransTelecom para NTT e outras provedoras de trânsito. Percebemos também que o vazamento foi propagado primariamente por provedores de trânsito do espectro industrial e não impactou tanto as provedoras voltadas para consumidores.

A maior parte do tráfego de rede do Google é criptografada utilizando HTTPS, o que poderia ajudar a prevenir que algum dado interceptado fosse acessado de fato por um ator malicioso.

[AP/Wall Street Journal]

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iCloud fica mais caro no Brasil, e aumento chega a 22%

Posted: 13 Nov 2018 04:24 AM PST

O iCloud, serviço da Apple de armazenamento na nuvem para fotos, vídeos, arquivos e backups, ficou mais caro no Brasil. Os usuários já começaram a receber e-mails notificando o aumento, que pode chegar a até 22% e passará a valer em dezembro deste ano.

Estes são os novos preços:

5 GB: continua gratuito;
50 GB: de R$ 2,90/mês para R$ 3,50/mês (+20,7%);
200 GB: de R$ 8,90/mês para R$ 10,90/mês (+22,5%);
2 TB: de R$ 29,90/mês para R$ 34,90/mês (+16,7%).

O aumento provavelmente está relacionado à alta do dólar. A Apple começou a oferecer os planos do iCloud em reais em janeiro deste ano, quando a moeda dos Estados Unidos estava cotada em R$ 3,23. Desde então, o dólar já ultrapassou os R$ 4 e, nesta terça-feira (13), vale R$ 3,76.

Esse não é o primeiro aumento da Apple no Brasil. Os preços de aplicativos e jogos da AppStore também sofreram reajuste entre 10% e 15% em novembro.

Além disso, o preço dos iPhones também aumentaram, se levarmos em consideração os valores praticados no ano passado. O iPhone X de 64GB, que custava US$ 999 na gringa, chegou aqui por R$ 6.999. Agora, o iPhone Xs de 64GB, que também custa US$ 999 nos EUA, está sendo vendido por R$ 7.299 no Brasil.

Por outro lado, os valores de assinatura do Apple Music continuam os mesmos: R$ 8,50/mês para universitários; R$ 16,90/mês o plano individual, e R$ 24,90/mês para o plano família.

[MacMagazine]

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Cientistas preveem o óbvio: as pessoas vão transar dentro dos carros autônomos

Posted: 13 Nov 2018 03:17 AM PST

Se tem uma coisa em que podemos contar com os humanos é encontrar novas maneiras de usar uma nova tecnologia para algo sexual. E, segundo um novo estudo, os carros autônomos vão empolgar as pessoas.

• Uber quer retomar programa de carros autônomos na Pensilvânia
• Carros autônomos não sabem escolher quem matar em situações extremas, mas as pessoas têm várias opiniões

Pesquisadores do Reino Unido acabam de publicar um artigo no periódico Annals of Tourism Research que detalha como os carros autônomos podem afetar o turismo urbano. Mas se você pular toda a parte chata do estudo, encontrará uma seção sobre como os veículos autônomos deverão impactar tanto o trabalho sexual quanto o sexo em geral.

“Um dos pontos iniciais foi que os veículos autônomos irá fornecer novas formas de competição para albergues e restaurantes. As pessoas irão dormir em seus veículos, o que tem implicações para estes estabelecimentos. E as pessoas podem estar comendo dentro de veículos que funcionam como cápsulas de restaurante”, disse Scott Cohen, vice-diretor de pesquisa da Escola de Hotelaria e Gestão de Turismo da Universidade de Surrey, no Reino Unido, e líder do estudo, em entrevista ao Fast Company. “Isso nos levou a pensar, além de dormir, quais outras coisas as pessoas farão em seus carros quando estiverem livres da tarefa de dirigir? E você pode ver isso na longa associação entre automóveis e sexo que é representada em basicamente todo filme sobre amadurecimento. Não é um salto grande.”

Os pesquisadores apontam no artigo que isso pode parecer que os “motéis” serão substituídos por carros autônomos. “Tais CAVs (connected and autonomous vehicles, ou veículos autônomos conectados, em tradução livre) privados também podem ser colocados em uso comercial, visto que é apenas um pequeno salto para imaginar o Distrito da Luz Vermelha de Amsterdã ‘sobre rodas'”, escrevem os pesquisadores.

“Particularmente em cidades em que existe regulamentação, em que a prostituição é legalizada e em que as regulações permitem que os veículos autônomos se desenvolvam depressa e estejam rapidamente nas estradas, poderíamos ver isso se unindo rapidamente”, Cohen contou ao Fast Company. “A Europa é um desses lugares. Não é impossível ou tão exagerado imaginar o distrito da luz vermelha sobre rodas. A prostituição não precisa ser legalizada para que isso aconteça. Várias atividades ilegais acontecem em carros.”

Evidentemente, isso levanta uma outra questão ética em torno de carros autônomos — e não uma questão sobre ser aceitável ou não transar em um carro.

Várias pessoas fazem isso há anos, e carros autônomos simplesmente tornarão a atividade mais conveniente. O que não está claro é se esses tipos de veículos fornecem segurança para trabalhadores do sexo — uma população já vulnerável à violência, especialmente em regiões em que o trabalho sexual não é descriminalizado. Surge também uma preocupação de vigilância para aqueles interessados em transar dentro de um carro autônomo que não seja seu (por exemplo, um Uber ou Lyft autônomo). Como apontam os pesquisadores no estudo, essas empresas provavelmente vão querer se certificar de que seus usuários não estejam transando em seus veículos — ou se envolvendo em qualquer atividade ilegal. Portanto, elas podem acabar os monitorando.

Existem várias questões éticas a se considerar em relação a carros autônomos, como, por exemplo, se confiamos neles, quem eles deveriam matar diante de um dilema sombrio, se eles podem acabar acirrando a eugenia e mais. Saber se as pessoas vão transar dentro deles ou não parece uma questão menor no momento e mais uma inevitabilidade. Se você puder confiar nessas máquinas, é claro. A menos que o medo te excite.

[Fast Company]

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