sexta-feira, 2 de novembro de 2018

Gizmodo Brasil

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Novos Macs usam “alumínio 100% reciclado”, mas o que isso significa?

Posted: 01 Nov 2018 03:38 PM PDT

O segundo grande evento de lançamento da Apple no último trimestre do ano trouxe detalhes sobre um monte de novos dispositivos. Mas a empresa também fez alguns anúncios na frente ambiental que estão gerando repercussão e levantando questões, particularmente em relação aos materiais reciclados que algumas de suas linhas de produtos deste ano usarão.

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Especificamente, a Apple anunciou que os modelos 2018 de seu MacBook Air e do seu ressuscitado Mac Mini estão sendo construídos com um case de alumínio 100% reciclado, usando uma liga personalizada que incorpora o excesso de alumínio extraído do processo de fabricação. A Apple alega que essas mudanças, junto com a incorporação de plástico reciclado pós-consumo no Mac Mini, reduziram a pegada de carbono global dos dois produtos em quase 50% e que o novo MacBook Air é o “Mac mais verde de todos os tempos”.

Esse é o mais recente dos últimos esforços da Apple para se mostrar como uma empresa da qual os consumidores preocupados com o meio ambiente podem se sentir bem comprando. Recentemente, a Apple anunciou que todos os seus datacenters, lojas e escritórios agora são abastecidos por energia renovável e lançou uma versão de segunda geração de um robô de reciclagem de iPhone que, de alguma forma, estará dentro do ambicioso objetivo de longo prazo da empresa, anunciado pela primeira vez em 2017, de acabar com a mineração de materiais virgens.

Dispositivos feitos com “aparas finas de alumínio recapturado”, segundo a empresa, nos dão um vislumbre mais concreto do que uma Apple pós-mineração pode parecer — ou, pelo menos, uma Apple que gasta menos tempo contratando outras companhias para destruir a Terra em busca de minério, passando mais tempo escolhendo com cuidado a sua cadeia de suprimentos. Mas, assim como outras alegações ambientais recentes da companhia, essa vem com importantes ressalvas e deixa muitas questões em aberto.

Não sabemos, por exemplo, quanto alumínio a empresa continuará a minerar e refinar para seus outros produtos, incluindo seu novo iPad Pro e uma gama de dispositivos antigos que usam o metal em seu invólucro. Não sabemos o quão ambientalmente intenso o seu novo processo de produção de ligas é, e não está claro quais números a Apple incluiu (ou não incluiu) em sua conta para descobrir que o alumínio reciclado reduzirá a pegada de carbono dos novos dispositivos pela metade. Quando contatada para comentar a questão, a empresa nos enviou citações de seu mais recente relatório de responsabilidade ambiental, disponível publicamente, que explica como a companhia busca recuperar o alumínio tanto de smartphones em fabricação quanto de telefones “mortos” usando seus robôs de reciclagem.

O que nós sabemos é que o alumínio é uma grande parte do impacto ambiental da Apple, responsável por um quarto das emissões de carbono da empresa, de acordo com a própria conta da Apple. Sabemos também que a empresa fez da redução desse impacto específico uma prioridade. O alumínio é extraído do minério de bauxita (que é extraído em um processo ecologicamente destrutivo) antes de ser fundido e transformado em um composto puro. A Apple agora está tentando suavizar esse processo de uso intensivo de energia, adquirindo metal fundido usando mais energia hidrelétrica e menos combustíveis fósseis. Recuperar mais metal do processo de manufatura para que haja menos necessidade de minerar a Terra deve reduzir ainda mais essa pegada.

Josh Lepawsky, geógrafo da Memorial University of Newfoundland que estuda a vida ambiental dos produtos eletrônicos, disse que a Apple deve ser aplaudida por esse esforço. Embora a cobertura da imprensa sobre o impacto ambiental da indústria de tecnologia geralmente se concentre nas montanhas de lixo eletrônico que produzimos, na realidade, a maior parte das emissões e da poluição geradas por nossos dispositivos vem de sua produção em vez dos dispositivos que são descartados. Isso, segundo Lepawsky, é o problema real do lixo eletrônico, e não é fácil de consertar. Simplesmente rastrear milhares de fornecedores de matérias-primas — sem falar na redução do desperdício e no impacto ambiental em toda a cadeia de suprimentos — representa um grande desafio para uma empresa como a Apple.

“Na verdade, é fácil encontrar problemas no argumento deles (da Apple), e há problemas bem importantes”, disse Lepawsky. “Mas eu acho que é muito importante para nós, como consumidores, entender que o que eles estão tentando fazer é muito, muito difícil.”

O tempo dirá qual o tamanho do impacto que um case de alumínio reciclado e uma placa lógica de estanho reciclado terão no planeta. Lepawsky apontou que, mesmo que a Apple parasse de comprar alumínio novo, isso não restringiria necessariamente a demanda em todo o mercado, já que o metal que a empresa costumava comprar subitamente ficaria disponível para outras companhias, talvez a um preço mais baixo. “Empresas individuais ou mesmo setores podem reduzir sua demanda, mas isso não significa necessariamente que a demanda agregada acabará caindo”, afirmou.

Além disso, como muitos ambientalistas apontaram, se a Apple realmente quisesse fazer um favor ao planeta, ela fabricaria dispositivos que duram mais e que são mais fáceis de desmontar, permitiria que os recicladores desmontassem seus dispositivos em vez de fazê-los destruir tudo e deixaria de lutar contra empresas de reparo independentes e contra leis pelo direito de reparar dispositivos que buscam permitir aos usuários prolongar a vida dos seus gadgets Apple.

O Greenpeace, um dos principais órgãos que vigiam o impacto ambiental da indústria eletrônica, disse ao Earther em um comunicado por e-mail que o esforço da Apple para fornecer alumínio reciclado para seus produtos é “bem-vindo, especialmente dada a intensidade de carbono do alumínio e os terríveis impactos da mudança climática”.

“No entanto, para ser realmente o notebook mais ecológico de todos os tempos, a Apple deve priorizar os recursos de design que aumentam a vida útil do produto, incluindo baterias substituíveis e a capacidade de atualizar e reparar com mais facilidade”, continua o comunicado.

Esses próximos passos, é claro, afetariam os ganhos da Apple. E, por mais que a empresa queira ser vista como um líder ambiental, ela provavelmente não quer comprometer seu status como empresa mais rica do mundo ao fazê-lo.

Imagem do topo: Alex Cranz (Gizmodo)

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Milhares de funcionários do Google protestam por má conduta sexual

Posted: 01 Nov 2018 02:14 PM PDT

Nesta quinta-feira (1º), milhares de funcionários do Google ao redor do mundo fizeram um protesto pelo fato de a empresa não ter lidado de forma apropriada com acusações de assédio sexual, no que parece ser uma das maiores manifestações já registradas entre trabalhadores de tecnologia.

Google pagou US$ 90 milhões para Andy Rubin deixar a empresa depois de acusação de assédio, diz jornal

Os protestos começaram em Tóquio, além de ter ocorrido manifestações em escritórios em Singapura, Berlim (Alemanha), Zurique (Suíça), Dublin (Irlanda) e no Canadá, conforme os envolvidos nos disseram nesta quarta-feira (31). Os organizadores do movimento, que ficam baseados nos EUA, esperam que 60% da força de trabalho dos escritórios globais participe dos atos — em tempo, o Google tem mais de 70 escritórios ao redor do mundo.

No perfil do Twitter GoogleWalkout, feito para reportar protestos ao redor do mundo, não tem registros de protestos de funcionários do Google no Brasil ou em outros países da América Latina.

Na cidade de Nova York, um funcionário do Google, que pediu para não ser identificado e que não estava autorizado a falar com a imprensa, descreveu os protestos como "incríveis". "Estou muito orgulhoso de voltar ao escritório e ver várias mesas vazias, mostrando que muita gente participou", dizendo que a "maioria" das pessoas do escritório de Nova York esteve envolvida no ato.

Funcionários do Google deixaram o escritório por volta das 11h (horário local), uma referência à data do protesto (11/1, lembrando que o padrão americano traz mês seguido de dia). No protesto em Nova York, funcionários andaram ao redor da 8ª Avenida em direção a um parque do outro lado do High Line, no Chelsea, um parque elevado instalado numa antiga linha de trem, que também estava cheio de funcionários e curiosos. Vários dos organizadores discursaram para um público fervoroso, que fez com que os participantes gritassem "time's up tech" (algo como "o tempo acabou, tecnologia"), em referência a um movimento de nome parecido ("time's up") que começou em Hollywood após as alegações de abuso do produtor de cinema Harvey Weinstein.

"Acho que o movimento fala por si", disse um funcionário do Google ao comentar que uma placa que dizia "US$ 90 milhões = 3.000 anos com US$ 15 a hora". Este cartaz faz referência à quantia recebida por Andy Rubin, o criador do Android, após ter deixado a companhia com a acusação de má conduta sexual. Rubin negou qualquer tipo de má conduta e descreveu a quantia de US$ 90 milhões, que recebeu após sua saída, de "muito exagerada". Vários outros executivos acusados de assédio supostamente receberam grandes quantias de dinheiro ao deixar a companhia ou continuaram empregados na gigante da tecnologia.

"Precisamos melhorar e necessitamos nos assegurar que somos responsáveis por tratar todas as pessoas de forma justa", disse o funcionário da empresa, "independente do nível hierárquico do Google."

Esse tipo de sentimento apareceu por diversas vezes durante o protesto. Funcionários seguravam cartazes em que estava escrito: "O TEMPO ACABOU, TECNOLOGIA", "Os DIREITOS DOS TRABALHADORES SÃO DIREITOS DAS MULHERES" e "FIM À ARBITRAGEM FORÇADA" — esta última, inclusive, é um dos pedidos requisitados pelos organizadores. A arbitragem força os funcionários a resolverem problemas a portas fechadas, em vez de um julgamento com presença de um júri. Os manifestantes querem que a companhia torne casos de discriminação e assédio como exceções a esta cláusula.

Outras demandas incluem igualdade de remuneração, um relatório público de transparência sobre assédio sexual, uma melhoria no processo para reportar más condutas sexuais, dando ao chefe de diversidade uma linha direta com o CEO, e um representante dos funcionários no conselho de diretores. "Todos nós concordamos com esse sentimento", disse um funcionário do Google ao Gizmodo, "e estamos aqui por solidariedade aos nossos pares."

Imagem do topo por Gizmodo

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Agência espacial russa divulga vídeo da falha no lançamento do foguete Soyuz

Posted: 01 Nov 2018 01:28 PM PDT

A agência espacial russa Roscosmos tuitou um novo vídeo da falha no lançamento do foguete Soyuz no mês passado, que forçou a tripulação de duas pessoas a fazer um pouso de emergência. O astronauta da NASA Nick Hague e o cosmonauta russo Alexey Ovchinin estavam viajando para a Estação Espacial Internacional quando um dos propulsores do foguete falhou na tentativa de se separar — momento que pode ser visto com clareza no novo vídeo.

Deu ruim no foguete que levava tripulação para ISS e tiveram de fazer um pouso emergencial

A separação começa aos 1:25 do vídeo, com o propulsor falho balançando para os lados em vez de cair, o que fez o foguete girar:

AP noticiou que o foguete estava a 50 quilômetros da superfície da Terra quando o propulsor falhou. Hague e Ovchinin entraram em queda balística, reentrando na atmosfera em um ângulo mais íngreme do que o comum. Eles caíram por mais de 30 minutos, pousando com segurança.

“Sabíamos que, se quiséssemos ter sucesso, precisávamos permanecer calmos e executar os procedimentos à nossa frente o mais suave e eficientemente possível”, disse Hague à AP no mês passado.

A falha ocorreu devido a um dano no sensor durante a montagem do foguete, disseram investigadores russos nesta quinta-feira (1). A Roscosmos disse que o problema será consertado e planeja tentar um outro lançamento em 3 de dezembro.

A agência manteve em terra todos os lançamentos tripulados depois do incidente, que foi o primeiro lançamento russo abortado em 35 anos. Grande parte do mundo usa foguetes russos para enviar pessoas e cargas ao espaço, levantando a possibilidade de que a Estação Espacial Internacional possa em breve ficar vazia quando a tripulação que atualmente está lá, de três pessoas, retornar à Terra.

Imagem do topo: Getty

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Brecha na tela de bloqueio do iPhone é descoberta na última atualização do iOS

Posted: 01 Nov 2018 11:15 AM PDT

Quase imediatamente após a Apple lançar o iOS 12.1, na terça-feira (30), um pesquisador de segurança espanhol descobriu um bug que explora chamadas em grupo do Facetime para dar acesso às informações de contato de usuários de iPhone a qualquer um, sem a necessidade de senha.

Jose Rodriguez descobriu a brecha no iOS e enviou as informações primeiro para o Hacker News. Ele publicou um vídeo (incorporado abaixo) no YouTube, demonstrando como o processo de contornar a senha funciona, e o Gizmodo verificou que todas as condições destacadas por ele são legítimas.

Preços dos novos iPhones no Brasil vão de R$ 5.199 a R$ 9.999

Um invasor precisaria de acesso físico ao telefone que está visando e teria algumas opções para visualizar as informações de contato da vítima. Eles precisariam ou ligar para o telefone a partir de outro iPhone ou fazer o telefone ligar para si próprio. Uma vez que a chamada estivesse conectada, eles precisariam:

  • Selecionar o ícone do Facetime
  • Selecionar “Adicionar Pessoa”
  • Selecionar o ícone “+”
  • Passe pelos contatos e use o toque 3D em um nome para ver todas as informações de contato armazenadas.

Para fazer um telefone ligar para si mesmo sem digitar uma senha, basta dizer à Siri o número do telefone ou, se não souber o número, é só dizer “ligue para o meu telefone”. Testamos isso tanto com a voz do dono e com a de estranhos. Em ambos os casos, a Siri iniciou a chamada.

Essa falha de segurança não é grave, e um hacker aleatório teria alguns obstáculos para fazer algo de útil com isso. Mas a brecha poderia colocar em risco vítimas de abuso doméstico ou dissidentes políticos. Um hacker realmente dedicado poderia usar as informações de e-mail e número de telefone da rede da vítima para criar um ataque mais elaborado por meio de técnicas como o phishing.

Entramos em contato com a Apple para comentar o problema, mas não recebemos uma resposta. Vimos métodos praticamente idênticos usados para contornar a tela de bloqueio em versões anteriores do iOS, e não há muito que se possa fazer sobre isso até que a companhia decida adicionar uma correção em atualizações futuras. Até lá, você pode desativar a Siri para adicionar um nível extra de proteção, mas isso não resolverá todo o problema.

[videosdebarraquito, The Verge, The Hacker News]

Imagem do topo: Getty

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Tudo o que você precisa saber sobre as diferenças das tecnologias 4G, 4G+ e 4.5G. Veja o infográfico!

Posted: 01 Nov 2018 10:31 AM PDT

A tecnologia móvel é uma das áreas em telecomunicação que precisa obrigatoriamente estar em constante evolução. Isso é fato. Ainda mais para quem viveu na época do 2G/EDGE.

Pensando nessa linha do tempo (do 2G ao 4.5G), não há como negar: as melhorias de lá para cá são visíveis. No entanto, o que não fica tão claro assim são as definições e diferenças dessas tecnologias. Principalmente, das mais novas no mercado, como é o caso do 4G, 4G+ e 4.5G. Enfim, o que significa tudo isso?

Em parceria com a Claro, a primeira operadora a trazer o 4.5G para o Brasil, vamos acabar de uma vez por todas com essas dúvidas. E o melhor: de forma profunda.

O que você provavelmente já sabe é que 2G, 3G e 4G indicam as gerações de conectividade. Entre elas, há sempre uma melhoria intermediária, como se fosse uma preparação para o que ainda está por vir. Vivemos isso com o 3G para o 3G+, por exemplo. Hoje, do 4G para o 4G+ e 4.5G. Nessa lógica, essas evoluções se referem ainda à quarta geração de redes móveis, porém com algo a mais. Mas, o que talvez você não saiba, é que esses nomes (2G, 3G, 4G, 4G+ e 4.5G) são puramente comerciais. O "G" significa "geração" e são adotados pelas operadoras para facilitar a forma de comunicar essas tecnologias, que como verá à frente, têm nomes tecnológicos um pouco mais complexos.

O 4G

O Long Term Evolution (LTE) é o termo adotado para designar o padrão da quarta geração. Portanto, é a tecnologia que conhecemos comercialmente como 4G. O 4G foi padronizado pelo 3GPP (3rd Generation Partnership Project), organização tecnológica do ramo de telecomunicações que visa padronizar a criação, envio e reprodução de arquivos multimídia (vídeos) em telefones celulares e outros aparelhos wireless GSM, e emprega novas técnicas de modulação de frequência na sua interface aérea. São elas: OFDMA (Orthogonal Frequency Division Multiple Access), que permite que as informações sejam transmitidas entre diversos subconjuntos paralelos, resultando no ganho de velocidade; e MIMO (Multiple Input Multiple Output), que faz com que o sinal seja captado em mais de uma antena, o que melhora o seu desempenho.

Em relação ao upload na rede, é usado o padrão SC-FDMA (Single Carrier Frequency Division Multiple Access). O seu benefício é gerar um menor consumo de energia do dispositivo. Por fim, a tecnologia oferece ainda uma redução da latência (isto é, no tempo que leva para você enviar uma solicitação pela internet e ela ser respondida), bem como maior eficiência de espectro, ou seja: mais dispositivos conectados sem prejudicar a rede.

O 4G+

O LTE Advanced é o termo técnico do 4G+. Ele apresenta ganhos significativos de capacidade em relação ao LTE (4G) pela utilização de agregação de portadoras (carrier aggregation). Isso significa que a tecnologia permite uma conexão simultânea em mais de uma frequência ou faixa de espectro. Na prática, aumenta a capacidade de transferência entre o dispositivo e a antena da operadora, multiplicando a velocidade com que o usuário recebe dados da internet, já que está efetivamente tendo acesso a mais de uma rede ao mesmo tempo.

Além da maior velocidade, o 4G+ pode capturar o sinal em ainda mais antenas que o 4G tradicional (higher order MIMO techniques). Este fator resulta em uma melhor experiência do usuário, o qual poderá navegar com até 2 vezes mais velocidade, em relação ao 4G convencional

O 4.5G

O LTE Advanced Pro, conhecido como 4.5G, é a evolução de todas essas tecnologias – e antecede o 5G. Essa tecnologia está presente em grandes centros tecnológicos, como Alemanha, Estados Unidos e Japão. Aqui no Brasil, a Claro foi a primeira a oferecê-la para seus clientes, e tem em sua rede as características exigidas para que a rede seja considerada LTE Advanced Pro.

Ao todo, o 4.5G da Claro conta com quatro características técnicas de rede. A agregação de portadora, que possibilita a combinação de três diferentes faixas de frequência; o MIMO 4X4, recurso que permite que a comunicação entre o dispositivo do cliente e operadora seja feita utilizando 4 antenas de transmissão e outras 4 antenas de recepção; a modulação avançada (256QAM DL) para o usuário receber mais dados da rede e a mesma modulação avançada (64QAM UL) para o usuário transmitir mais rápido para a rede, esquema que garante maior eficiência espectral, transmitindo mais bits de dados a cada tempo.

Essa junção faz com que o 4.5G da Claro possa chegar a ser até 10 vezes mais rápido que o 4G convencional, além de ser mais estável. Atualmente, mais de 532 municípios brasileiros já contam com este tipo de conexão na Claro, e a rede está em constante ampliação. Saiba se o seu smartphone possui modem compatível com o LTE Advanced Pro.

Está curioso para ver uma comparação completa entre as três tecnologias? Confira o infográfico abaixo que compara downlink, uplink e canalização entre o 4G, 4G+ e 4.5G.

A Claro está sempre investindo em tecnologia. Por isso, é uma operadora pioneira e à frente nas inovações. Faça parte da nova era de velocidade de internet móvel do País com o 4.5G. Saiba mais

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Twitter lança recurso para denunciar bots e contas falsas

Posted: 01 Nov 2018 09:10 AM PDT

O Twitter lançou um novo recurso para combater spam e iniciativas de desinformação — adicionando bots suspeitos, links maliciosos e hashtags com spam à categoria “suspeito ou spam” que os usuários podem escolher ao denunciar violações dos termos de serviço do site.

• Twitter está suspendendo mais de um milhão de contas por dia em sua expurgação mais recente

A conta oficial de segurança do Twitter publicou a novidade nesta quarta-feira (31):

(“Não são permitidas atividades que tentem manipular ou perturbar o serviço do Twitter. Nós removemos isso quando vemos. Agora, você pode especificar que tipo de spam você está vendo quando denuncia, incluindo contas falsas.”)

“O novo fluxo de denúncias nos permitirá coletar informações mais detalhadas para que possamos identificar e remover o spam com mais eficiência”, disse um porta-voz do Twitter ao Verge. “Com mais detalhes para analisar, adicionaremos mais recursos aos nossos processos de análise.”

Esta é uma mudança positiva, se não atrasada. Não há dúvidas de que contas de bots automatizados desempenham um papel na amplificação de alguns dos piores comportamentos no site — basta olhar para a polêmica semifake que se desenrolou no site em torno de Star Wars: Os Últimos Jedi.

Entretanto, ainda não está nem um pouco claro se o papel que os bots desempenham na disfunção admitida pelo próprio site seja tão importante quanto, digamos, a tão documentada relutância da rede social em aplicar suas próprias regras contra assédio e discurso de ódio. E qualquer um que tenha passado mais do que um breve período no site pode confirmar que certos usuários disparam acusações de que qualquer um que discorde deles são um “bot”, pra lá e pra cá (“sai pra lá, bot”, “bot é você!”, “Não, bot é VOCÊ”, “bloqueado e denunciado, bot”, “ih, o bot ficou puto e me bloqueou”).

De qualquer forma, há muito tempo o Twitter tem tentado controlar o monstro dentro de sua plataforma, fazendo pequenos ajustes como esse, enquanto mudanças mais drásticas que as lideranças do site imaginaram, como se livrar das curtidas, seguem no plano da imaginação. Pelo menos por enquanto, essa novidade vai ter que servir.

[The Verge]

Imagem do topo: Getty

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WhatsApp vai mostrar anúncio na função Status, diferente do que queriam os fundadores

Posted: 01 Nov 2018 07:11 AM PDT

É questão de tempo até começarmos a ver anúncios no WhatsApp. Pelo menos, as suas conversas não devem ser interrompidas por propagandas – o espaço reservado à elas será o Status, aquela funcionalidade que imita o Stories do Instagram.

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A informação foi confirmada por Chris Daniels, vice-presidente do WhatsApp, na última quarta-feira (31). “Iremos colocar anúncios no Status. Este será o modo primário de monetização para a companhia, bem como uma oportunidades para que os negócios alcancem os usuários do WhatsApp”, disse ele à imprensa indiana.

Os anúncios devem ser veiculados a partir da plataforma de publicidade digital do Facebook. É possível que sejam veiculados anúncios iguais aos que vemos no Instagram, com a possibilidade de contato direto com negócios por meio do WhatsApp Business, que já está funcionando.

O executivo não revelou quando os anúncios devem começar a aparecer, mas se levarmos em conta a recente saída dos dois fundadores do aplicativo do Facebook, é de se esperar que não demore muito.

Brian Acton e Jan Koum deixaram a empresa de Mark Zuckerberg há alguns meses. Em entrevista concedida à Forbes, Acton contou que seus princípios foram confrontados pelo modelo de negócios do Facebook. A pressão do CEO da rede social, Mark Zuckerberg, e da chefe de operações, Sheryl Sandberg, pela monetização do WhatsApp foi a faísca para o desgaste.

A página do blog oficial do WhatsApp que conta que um dos princípios da companhia é não vender anúncios ainda está no ar:

A publicidade não é só prejudicial à estética, com insultos à sua inteligência e interrupção de sua cadeia de pensamentos. Em toda empresa que vende anúncios, uma parte significativa dos engenheiros passa o dia ajustando a coleta de dados, escrevendo códigos melhores para coletar todos os seus dados pessoais, atualizando os servidores que guardam todos os dados e garantindo que tudo esteja sendo registrado e organizado e analisado e embalado e despachado… No fim, o resultado de tudo isso é um banner de anúncio um pouquinho diferente em seu navegador ou no celular.

Lembre-se: quando há anúncios, você, o usuário é o produto.

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[Gadgets Now]

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Enfim um smartphone com design inovador: chinesa Nubia traz dispositivo com duas telas

Posted: 01 Nov 2018 06:47 AM PDT

O ano de 2018 tem sido bem calmo em relação a smartphones, com vários dispositivos topo de linha, entre eles o Galaxy S9 e o iPhone Xs, trazendo basicamente o mesmo design de seus antecessores. Porém, à medida que nos aproximamos de 2019, telefones como o Oppo Find X e este maravilhoso novo dispositivo de tela dupla sugerem que as coisas podem ficar muito mais interessantes bem em breve.

Criado pela empresa chinesa de smartphones Nubia (que é, em parte, de propriedade da ZTE), o Nubia X resolve o problema de onde colocar a câmera de selfie em um smartphone de tela que toma toda a parte frontal do aparelho. Como? Desviando-se completamente da questão.

Isso porque, em vez de usar a tela LCD principal, de 6,1 polegadas, e uma câmera frontal para tirar selfies, você pode simplesmente virar o telefone e usar sua câmera traseira e uma tela OLED secundária de 5,1 polegadas e resolução de 1.520 x 720 na traseira para enquadrar sua foto.

Essa solução pode parecer um exagero, mas, de certa forma, é um design geral muito mais simples. As câmeras estão rapidamente se tornando muito mais difíceis e caras de se produzir do que as telas, e, ao incluir apenas um módulo na parte de trás, ela dá aos fabricantes de smartphones a capacidade de se concentrar mais em oferecer uma experiência de fotografia única e de alta qualidade.

Além disso, com a prevalência de tantos telefones projetados com painéis de vidro na frente e atrás, o Nubia X não deve ser muito mais frágil do que um dispositivo típico. Ademais, essa tela extra pode ser usada para muito mais do que apenas selfies. A Nubia diz que a tela traseira, sempre ativa, pode mostrar sua arte favorita, ser usada como relógio ou até funcionar como um segundo monitor completo, com acesso a todas as telas e a aplicativos padrão do Android.

Agora, a traseira do seu telefone não precisa ser reservada apenas para um vidro em branco. Imagem: Nubia

Por dentro, as especificações do Nubia X também parecem bem consistentes — com um chip Snapdragon 845, da Qualcomm, 6 ou 8 GB de RAM, até 128 GB de armazenamento e uma grande bateria de 3.800 mAh. E, como não tem espaço na frente ou atrás para um leitor de impressões digitais tradicional, a Nubia optou por um leitor dentro da tela, como o que já vimos no OnePlus 6T e no Huawei Mate 20.

Mesmo que não pareça haver planos de levar o Nubia X para os EUA — e para diversos outros mercados importantes —, é legal ver que existem empresas pensando em maneiras de tornar as novidades nos smartphones diferentes e chamativas novamente.

Imagem do topo: Nubia

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iOS 12.1 tem função para limitar desempenho enquanto preserva a bateria do iPhone 8 e iPhone X

Posted: 01 Nov 2018 06:28 AM PDT

O iOS 12.1 já está disponível. A nova versão do sistema para iPhones e iPads permite usar o FaceTime para chamadas em grupo, adiciona mais de 70 novos emojis e conserta o problema de tratamento excessivo das imagens que vinha causando o “Beautygate” – basicamente, as selfies pareciam passar por um filtro de embelezamento.

• Como saber se o processador do seu iPhone é limitado pela bateria
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Se você tem um iPhone 8 ou iPhone X, essa atualização significa também que o seu processador poderá ser limitado conforme a bateria degradar. O objetivo é impedir desligamentos repentinos do smartphones. E tudo bem se você não gosta dessa funcionalidade. Na verdade, ela é bem controversa!

E justamente por ser controversa, os detalhes dessa novidade estão escondidos nas notas de lançamento do iOS 12.1. Perto do final de uma longa lista onde lê-se “Outras melhorias e correções”, o documento aponta:

Adiciona uma funcionalidade de gerenciamento de performance para prevenir que o dispositivo desligue repentinamente, incluindo a opção de desabilitar essa funcionalidade se um desligamento repentino ocorra, para o iPhone X, iPhone 8 e iPhone 8 Plus.

O iPhone Xs, Xs Max e Xr não são mencionados. E, novamente, a Apple diz que a funcionalidade pode ser desligada se um desligamento repentino acontecer. Ao atualizar, não encontramos uma opção para desativar a novidade no menu de Bateria, então não está claro como isso vai funcionar.

Embora seja uma nova função para o iPhone X e iPhone 8, a limitação dos processadores relacionado com a degradação da bateria já acontecia em iPhones mais antigos. E o assunto tem sido debatido calorosamente há praticamente um ano. A empresa fiz que o seu “objetivo é entregar a melhor experiência para os consumidores”.

Alguns consumidores discordam de que esse seja o melhor método, o que é completamente compreensível uma vez que a Apple deixou os celulares mais lentos e não se preocupou em contar para ninguém sobre isso. No entanto, a degradação da bateria é inevitável, e sem nenhum tipo de intervenção, é muito provável que os iPhones se tornem inutilizáveis mais rapidamente caso a Apple não aplicasse algum tipo de correção para gerenciar o uso de energia para baterias antigas.

Antes de seguirmos, vamos relembrar o que já aconteceu sobre o tema. Em algum ponto do passado – e sem informar os consumidores – a Apple começou a limitar os processadores dos smartphones mais antigos para evitar que eles desligassem do nada e para estender a autonomia de bateria.

Porém, depois que um grupo de usuários do Reddit e o pessoal do app de benchmark Primate Labs descobriram o que estava acontecendo, a Apple sofreu uma torrente de indignação não apenas de seus consumidores, que sentiram que a marca estava limitando o desempenho dos iPhones por uma razão que não era boa o suficiente, mas também de órgãos reguladores, que acharam que a Apple não estava sendo transparente o suficiente sobre os seus produtos.

A empresa foi multada em US$ 5,7 milhões pela organização antitruste da Itália, e pelo menos dois grupos ajuizaram ações judiciais coletivas. O senador republicano John Thune também exigiu respostas sobre como a companhia lidaria com o caso. No meio de tudo isso, a Apple cortou o preço de substituições de bateria de US$ 79 para US$ 29 – no Brasil, o corte foi de R$ 449 para R$ 149. Uma nova bateria, pelo menos em tese, impediria a limitação do desempenho.

A parte delicada é que a Apple não parou de limitar o desempenho dos processadores de celulares antigos com baterias degradadas. As pessoas descobriram que a marca estava fazendo isso e então eles lançaram uma atualização para o iOS que deu às pessoas acesso a mais informações sobre a saúde de sua bateria.

A Apple também respondeu ao senador Thune detalhando essas atualizações de software e afirmando que os “modelos iPhone 8, iPhone 8 Plus e iPhone X possuem atualizações de hardware com um sistema mais avançado de gerenciamento de performance que permite que o iOS antecipe e evite desligamentos inesperados”. A Apple não disse explicitamente que os novos dispositivos viriam a ser limitados.

Então, até agora, o escândalo sobre a limitação do desempenho se resume a duas coisas. Primeiro, a Apple cortou o desempenho dos celulares das pessoas para obter mais autonomia de bateria. Depois, a companhia não se importou em informar os consumidores sobre isso; logo, essas pessoas e algumas agências governamentais não ficaram felizes com a falta de transparência.

É possível argumentar que a Apple resolveu a questão da transparência ao se desculpar no ano passado e tornar a substituição de baterias mais barata. Dá para argumentar que ela resolver a reclamação de limitação de desempenho ao incluir atualizações de hardware nos novos iPhones para que eles não fossem mais limitados. O problema é que a Apple está prestes a limitar o desempenho dessas novos aparelhos também.

Se não fosse confuso o suficiente, essa última novidade do escândalo só evidencia que a Apple não consegue parar de limitar os processadores em aparelhos com baterias antigas. As baterias vão, inevitavelmente falhar, e a Apple quer que os iPhones funcionem tanto quanto possível.

E embora o iPhone Xs, iPhone Xs Max e iPhone Xr não sejam mencionados nas notas de lançamento desse update, podemos assumir que a Apple adicionará a funcionalidade de limitação para esses aparelhos daqui alguns meses ou daqui a um ano. Ou talvez esses novos aparelhos tenham um hardware que não exijam a limitação. Não sabemos ao certo, porque a companhia não explicou exatamente o que está acontecendo.

Procuramos a Apple para esclarecer o porquê do iPhone X, iPhone 8 e iPhone 8 Plus receberem esta funcionalidade agora. Também perguntamos sobre o destino do iPhone Xs, Xs Max e Xr. Atualizaremos essa publicação se obtivermos resposta.

No meio tempo, se essa limitação de desempenho te desagrada, considere esperar mais um pouco para instalar essa atualização. Além do mais, se você comprou o celular recentemente, provavelmente sua bateria ainda é bem saudável, e a limitação não deve te afetar por um bom tempo. Só que uma vez que você instala uma atualização do iOS, não tem como voltar atrás.

E, novamente, considere lidar com isso. A decisão da Apple em limitar os processadores pode soar como algo ruim, especialmente quando a companhia mantém isso como um segredo. Pode ser a escolha deles, no entanto. Você prefere ter um celular mais lento ou um celular que não liga?

Imagem do topo: Alex Cranz (Gizmodo)

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Inteligência artificial detectora de mentiras começará a interrogar viajantes na União Europeia

Posted: 01 Nov 2018 04:21 AM PDT

Uma série de postos de fronteira na União Europeia está prestes a ficar perturbadoramente mais futurista. Hungria, Letônia e Grécia implementarão testes de detecção de mentiras automatizados, conduzidos por uma inteligência artificial em forma de agente de fronteira animado. O sistema, chamado de iBorderCtrl, faz parte de um programa piloto de seis meses liderado pela polícia húngara em quatro pontos de passagem de fronteira diferentes.

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“Estamos empregando tecnologias existentes e comprovadas — assim como novas tecnologias — para capacitar os agentes de fronteira a aumentar a precisão e a eficiência dos controles de fronteira”, disse o coordenador do projeto, George Boultadakis, da European Dynamics, em Luxemburgo, à Comissão Europeia. “O sistema iBorderCtrl irá coletar dados que vão além da biometria, chegando a biomarcadores de fraude.”

O agente virtual de controle de fronteira fará perguntas aos viajantes depois de eles passarem pelos postos de fronteira. As questões incluirão “o que você tem dentro da mala?” e “se você abrir a mala e me mostrar o que tem dentro, isso vai confirmar que suas respostas eram verdadeiras?”, informa a New Scientist. O sistema supostamente grava o rosto dos viajantes usando inteligência artificial para analisar 38 microgestos, avaliando cada resposta. O agente virtual supostamente é customizado de acordo com gênero, etnia e idioma do viajante.

Os viajantes que passarem no teste receberão um QR code que lhes permite atravessar a fronteira. Se não o receberem, o agente virtual supostamente fica mais sério, e o viajante é entregue a um agente humano, que avaliará seu relatório. Porém, de acordo com a New Scientist, esse programa piloto não irá, em seu estado atual, impedir ninguém de atravessar a fronteira.

Isso porque o programa ainda está em suas fases experimentais. Na verdade, o sistema automatizado de detecção de mentiras foi modelado a partir de um outro sistema criado por alguns indivíduos da equipe do iBorderCtrl, mas só foi testado em 30 pessoas. Nesse teste, metade das pessoas disseram a verdade, enquanto a outra metade mentiu para o agente virtual. O sistema teve uma taxa de acerto de aproximadamente 76%, e isso não levou em consideração as variâncias entre ser ordenado a mentir contra mentir por escolha própria. “Se você pede para as pessoas mentirem, elas o farão de maneira diferente e darão pistas comportamentais diferentes do que se elas mentirem de verdade, sabendo que podem ir para a cadeia ou enfrentar consequências sérias se forem pegas”, disse Maja Pantic, professora de computação afetiva e comportamental na Imperial College London, em entrevista à New Scientist. “Esse é um problema conhecido na psicologia.”

Keeley Crockett, da Universidade Metropolitana de Manchester, no Reino Unido, e membro da equipe do iBorderCtrl, disse que eles estão “bem confiantes” de que possam aumentar a taxa de precisão para 85%. Porém, mais de 700 milhões de pessoas viajam pela União Europeia todos os anos, segundo a Comissão Europeia, então essa porcentagem ainda levaria a um número preocupante de “mentirosos” equivocadamente identificados caso o sistema fosse lançado em toda a União Europeia.

Portanto, é um pouco reconfortante que o programa — que custou pouco mais de US$ 5 milhões à UE — esteja sendo implementado apenas em poucos países, em um período de teste limitado. É crucial que um sistema desses colete o máximo de dados de treinamento possível, de um grupo o mais diverso possível de viajantes. Mas sistemas que dependem de machine learning, especialmente aqueles que envolvem tecnologia de reconhecimento facial, ainda são, por ora, muito falhos e profundamente enviesados. Em um momento em que cruzar fronteiras já é algo contencioso e injustamente tendencioso, jogar um “agente” imperfeito e parcial na mistura só aumenta as preocupações justificadas.

[New Scientist]

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Imagem do topo: Getty

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