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- Sonhando alto, LG registra patente de um celular com 16 câmeras
- Na China, reconhecimento facial falha, e propaganda em ônibus vai parar no painel da vergonha por atravessar fora da faixa
- Uber lançará serviço de bicicletas elétricas compartilhadas no Brasil em 2019
- Cientista chinês diz que primeiros bebês com genes editados nasceram, mas alegação levanta dúvidas
- Elon Musk nega que colônia da SpaceX em Marte será “saída de emergência” para os ricos
- Parlamento britânico apreende documentos internos do Facebook em busca de respostas sobre privacidade de dados
- YouTube testa colocar duas propagandas antes de início do vídeo
- [Review] iPhone Xs Max: potência de sobra a preços pornográficos
- Samsung pede desculpas a trabalhadores que se adoentaram ou morreram em fábricas de chip
- Como você pode mudar a sua vida por meio de um bootcamp de desenvolvimento web
- EUA terão primeiro estado a aceitar pagamento de impostos por meio de bitcoin
Sonhando alto, LG registra patente de um celular com 16 câmeras Posted: 26 Nov 2018 01:39 PM PST Telefones com duas ou mais câmeras traseiras já são bastante populares, mas isso pode ficar ultrapassado em breve. Em uma patente recentemente registrada, a LG está sonhando com algo muito mais ambicioso. Embora a empresa coreana já tenha um telefone com cinco câmeras, o V40, ela pode estar planejando mais que triplicar esse número e fazer um celular com 16 câmeras. Isso mesmo, dezesseis. • Como diferentes lentes de câmera podem fazer você parecer mais gordo É inevitável pensar nesse aparelho e não lembrar da câmera L16, da startup californiana Light. De modo semelhante ao descrito na patente da LG, as múltiplas lentes da L16 tinham várias distâncias focais, o que permite fazer coisas como ajustar a profundidade de campo de uma foto durante o pós-processamento, criar tomadas compostas de múltiplas exposições e capturar imagens com diferentes níveis de zoom sem que haja a necessidade de lentes adicionais. Infelizmente, no caso da L16 da Light, o software especializado necessário para editar suas fotos e o preço de US$ 2.000 acabaram com o interesse de profissionais, que acharam o dispositivo muito limitado, e de pessoas comuns, que não queriam andar por aí com um segundo dispositivo difícil de usar e que não oferece uma melhoria significativa em qualidade de imagem.
No entanto, a capacidade da Light de colocar tantas câmeras em um dispositivo um pouco maior do que um smartphone comum e conseguir fazer ele funcionar foi algo que abriu um caminho. Desde então, as empresas de celulares continuam adicionando mais câmeras na parte de trás de seus aparelhos. Quanto à patente da LG, sua matriz de 16 lentes permitiria que um dispositivo capturasse uma foto a partir de múltiplas perspectivas, a fim de coletar profundidade adicional e informações 3D. Um smartphone de 16 câmeras poderia usar os dados de vários conjuntos para preencher lacunas que poderiam se perder em uma foto de uma única câmera. Imagem: LG (USPTO) A patente da LG também sugere que um dispositivo com este tipo de arranjo de câmera poderia ser usado para criar imagens HDR super detalhadas, ou mesmo para ajudar a cortar e colar assuntos de uma parte da foto em outra, algo como um recurso turbinado de faceswap. E, para quem quer tirar selfies com muitas câmeras, a patente da LG também descreve a opção de adicionar um espelho e um alto-falante na parte de trás do dispositivo, aumentando, assim, as possibilidades de uso. Por enquanto, porém, muito disso é puramente hipotético, já que seria um enorme salto das três câmeras traseiras do LG V40 para um telefone com 16. Mas, com o suposto celular da Nokia de cinco câmeras a caminho, os telefones com 16 lentes podem estar mais próximos do que imaginamos. [via Let's Go Digital] The post Sonhando alto, LG registra patente de um celular com 16 câmeras appeared first on Gizmodo Brasil. |
Posted: 26 Nov 2018 12:36 PM PST Os sistemas de monitoramento da China estão se tornando cada vez mais onipresentes e já somam mais de 200 milhões de câmeras. Embora uma situação como essa chegue a ser perturbadora, as coisas se tornam mais esquisitas quando as máquinas se atrapalham até nas tarefas mais simples. • O sistema de ranqueamento social da China está próximo de se tornar uma terrível realidade em Pequim Na semana passada, o rosto de Dong Mingzhu — presidente de uma fabricante de ar condicionado na China — foi mostrado em um painel gigante na cidade de Ningbo, a maior cidade portuária do leste da província chinesa de Zhejiang, para envergonhá-la por descumprir leis de trânsito. Zheijang é uma das províncias que empregou no ano passado a tecnologia de reconhecimento facial para humilhar cidadãos que atravessam fora da faixa, colocando as imagens dos infratores em painéis gigantes de LED. No entanto, as câmeras não captaram a infração de Mingzhu — eles identificaram o rosto dela em uma propaganda na lateral de ônibus, segundo reporta o SCMP (South China Morning Post). Dong Mingzhu apareceu em “painel da vergonha” por atravessar fora da faixa; o sistema de reconhecimento facial, na verdade, captou a imagem dela numa propaganda num ônibus. Crédito: Weibo A polícia de trânsito da cidade anunciou em uma postagem no Sina Weibo na quarta-feira passada que deletou a foto e que seu sistema de vigilância seria consertado para prevenir problemas futuros de identificação. E a Gree Electric Applicances, a companhia para a qual a Mingzhu trabalha, também publicou no Sina Weibo uma mensagem de agradecimento à polícia e pedindo para que as pessoas sigam as regras de trânsito. Embora a polícia de trânsito aparentemente tenha sido rápida em reconhecer e solucionar o problema em seu sistema e a resposta da Gree tenha sido simpática, este incidente ainda sinaliza um problema evidente na adoção em massa de sistemas de reconhecimento baseados em inteligência artificial: a tecnologia ainda é falha. Isso está longe de ser o primeiro incidente em que uma algoritmo não conseguiu detectar nuances do mundo humano, e, até o momento, nenhum sistema de inteligência artificial empregado massivamente provou ser perfeito. Identificar erroneamente alguém que atravessou fora da faixa pois uma máquina confundiu uma pessoa com uma propaganda grudada em um ônibus não é perigoso em si, mas estes painéis não são a única forma de reconhecimento facial empregado na China. De fato, a empresa de pesquisa IHS Markit prevê que a China vai comprar mais de três quartos dos servidores feitos especificamente para buscar rostos em imagens de segurança, informa o New York Times. "No passado, tudo era feito na base do instinto", disse Shan Jun, vice-chefe de polícia da estação ferroviária de Zhengzhou, onde um policial identificou um contrabandista de heroína usando reconhecimento facial. "Se você deixava alguma coisa escapar, você perdia." As máquinas não são capazes de intuir, e, além de não saberem diferenciar sutilezas do mundo físico (como uma foto em uma propaganda comparada a uma pessoa real de carne e osso), elas não estão livres de enviesamento. É fácil imaginar como estas falhas podem dar errado, não só quando usadas para humilhar quem infringir leis de trânsito, mas também para classificar cidadãos socialmente ou identificar suspeitos de crimes. The post Na China, reconhecimento facial falha, e propaganda em ônibus vai parar no painel da vergonha por atravessar fora da faixa appeared first on Gizmodo Brasil. |
Uber lançará serviço de bicicletas elétricas compartilhadas no Brasil em 2019 Posted: 26 Nov 2018 10:58 AM PST As bicicletas elétricas da Uber devem chegar ao Brasil em 2019. É isso que noticia o UOL em reportagem nesta segunda-feira (26). Chamado de Jump, o serviço já opera em dez cidades nos Estados Unidos e, conforme revelou Ryan Rzepecki, fundador e chefe da Jump, por aqui, teria São Paulo como uma de suas primeiras cidades. • Uber quer retomar programa de carros autônomos na Pensilvânia Rzepecki, que fundou a Jump e depois a vendeu para a Uber em maio deste ano, afirmou que a América Latina é uma prioridade para a companhia e que o serviço chega ao Brasil em 2019, com São Paulo sendo uma das primeiras cidades, mas sem mês definido — a reportagem do UOL afirma ter apurado que um anúncio inicial está próximo de ocorrer, "provavelmente para uma área restrita de São Paulo". A Jump funcionará dentro do próprio aplicativo da Uber, que dará as opções "Viajar" e "Pedalar". O sistema de compartilhamento de bicicletas é parecido com o da Yellow, com a diferença sendo que as da Uber são elétricas. Ao selecionar "Pedalar", o usuário verá uma série de bicicletas disponíveis em sua área. Depois de escolher uma, basta digitar nela um PIN que aparece no app, e, pronto, a bicicleta está pronta para ser utilizada. O repórter Gabriel Francisco Ribeiro, do UOL, teve a oportunidade de testar o serviço em San Francisco, nos Estados Unidos, e descreve o veículo como "bastante pesado", mas com um sistema elétrico "que promete ser o diferencial principalmente para cidades como São Paulo, com muitos morros". "Andar nele é como subir andando uma escada rolante — o usuário faz um esforço, mas ele é mínimo, e quem te impulsiona é a bike", explica em sua reportagem. Assim como a Yellow, o usuário pode deixar sua bicicleta em qualquer lugar, sem a necessidade de colocá-la em um dock ou estação. No fim do dia, a Jump recolhe as bikes com bateria (que dura por 60 quilômetros) descarregada e as recarrega. Nos Estados Unidos, o preço varia por cidade, e, por ora, não há informações sobre o custo do serviço no Brasil. Entramos em contato com a Uber para maiores comentários sobre a novidade e atualizaremos esta publicação se tivermos alguma resposta. [UOL] The post Uber lançará serviço de bicicletas elétricas compartilhadas no Brasil em 2019 appeared first on Gizmodo Brasil. |
Cientista chinês diz que primeiros bebês com genes editados nasceram, mas alegação levanta dúvidas Posted: 26 Nov 2018 10:34 AM PST O cientista chinês He Jiankui, da Universidade do Sul da Ciência e Tecnologia da China em Shenzhen, diz ter participado do processo de remoção do gene CCR5, crucial para a infecção por HIV, de duas garotas gêmeas nascidas este mês. A alegação, entretanto, levanta dúvidas. • Tudo o que você precisa saber sobre a CRISPR, nova ferramenta de edição de DNA Uma matéria da MIT Technology Review publicada hoje cedo traz a revelação de que cientistas vêm fazendo experimentos com edição genética para criar seres humanos resistentes ao HIV. Horas depois, uma entrevista com He Jiankui foi publicada pela agência de notícias Associated Press. Nela, o cientista diz que duas garotas gêmeas nasceram no começo deste mês após ele ter editado o DNA delas para remover o gene CCR5 usando a tecnologia conhecida como CRISPR. He também divulgou um vídeo institucional falando sobre o nascimento. Esse gene, segundo a matéria da AP, "forma um portal de proteínas que permite que o HIV, o vírus que causa a AIDS, não entre em uma célula". A intenção do teste era criar descendentes com resistência ao HIV e também à varíola e à cólera. A afirmação de He, no entanto, causou estranheza e desconfiança. O trabalho não foi publicado em nenhum periódico científico, o que significa que não houve uma revisão da metodologia usada. Além disso, nenhuma fonte independente confirma o nascimento das crianças com DNA editado. A matéria da revista do MIT, no entanto, traz diversos documentos do site do Registro Chinês de Ensaios Clínicos (ChiCTR). O TechCrunch falou com uma representante do hospital que supostamente aprovou o estudo de He. Ela declarou: "O que podemos dizer com certeza é que o processo de edição genética não ocorreu em nosso hospital. Os bebês não nasceram aqui também." Geneticistas consultados pela AP avaliaram os materiais que He entregou à agência e dizem que os testes são insuficientes para garantir ou descartar que a edição realmente aconteceu e foi bem sucedida. Cientistas ouvidos pela AP também criticaram a iniciativa de He. Kiran Musunuro, especialista em edição genética da Universidade da Pensilvânia, disse que o experimento "não é moralmente ou eticamente defensável". Eric Topol, que chefia o Scripps Research Translational Institute, disse que a questão é muito delicada. Já George Church, da Universidade Harvard, diz que a tentativa é justificável como tentativa de combater o HIV, que é uma "grande e crescente ameaça à saúde pública". A revelação dos supostos primeiros bebês com genes editados também não foi notificada aos organizadores da Segunda Conferência Internacional em Edição de Genoma Humano, que deve começar nesta terça-feira (27) em Hong Kong. A Universidade do Sul da Ciência e Tecnologia da China em Shenzhen, que abriga o laboratório de He, diz que o trabalho do cientista "violou seriamente padrões e valores éticos da academia" e que planeja investigar. [MIT Technology Review, AP, TechCrunch] The post Cientista chinês diz que primeiros bebês com genes editados nasceram, mas alegação levanta dúvidas appeared first on Gizmodo Brasil. |
Elon Musk nega que colônia da SpaceX em Marte será “saída de emergência” para os ricos Posted: 26 Nov 2018 09:54 AM PST Conforme a colonização de Marte fica cada vez mais próxima de se tornar realidade, algumas pessoas têm argumentado que a capacidade de bancar uma passagem para o Planeta Vermelho é um luxo restrito a apenas os membros mais ricos da sociedade. O bilionário Elon Musk disse que viagens até Marte por meio de sua empresa espacial, a SpaceX, custarão aos potenciais turistas espaciais centenas de milhares de dólares. Porém, em uma nova entrevista, Musk rechaçou a afirmação de que uma passagem só de ida para Marte é um jeito fácil para os ricos fugirem da Terra. • NASA enfim marca teste de voo de espaçonave da SpaceX que deverá ser tripulada Esses comentários foram parte de uma entrevista com o CEO da SpaceX e da Tesla que foi transmitida na noite de domingo (25), no episódio final da série documental de quatro partes do Axios na HBO. Em um clipe da entrevista, Elon Musk indicou que os avanços feitos por sua empresa na tentativa de colonização de Marte foram extraordinários e que existe uma chance de “70%” de que ele próprio se dirija ao planeta vermelho. “Recentemente, fizemos uma série de avanços com os quais estou bastante animado”, afirmou Musk, que acrescentou estar considerando se mudar para lá. Perguntado se uma colônia em Marte acabaria sendo uma “saída de emergência para pessoas ricas”, Musk respondeu: “Não. A probabilidade de morrer em Marte é muito mais alta do que na Terra”. Musk reafirmou que uma viagem a Marte com sua empresa provavelmente custaria “duas centenas de milhares de dólares”, o que certamente é uma quantidade exorbitante de dinheiro para a pessoa média, mas relativamente baixa para viagens espaciais. Porém, apesar dos supostos milhares de pessoas que já estariam competindo por uma oportunidade de colonizar o planeta, Musk apontou as duras condições que qualquer um encontraria em Marte se quisesse viver lá, insinuando que não seria a existência de “almofadinha” que muitos dos mais ricos gostam. O CEO da SpaceX apontou as condições intensas de trabalho para os primeiros colonos de Marte, alegando que qualquer um que sobreviva à viagem inicial tem um trabalho “ininterrupto” pela frente para ajudar a construir a base. Musk disse que restará pouco tempo para lazer e que, mesmo que os habitantes de Marte possam aguentar a viagem inicial e o trabalho diário, ainda existe uma chance de que as condições em Marte os levem à morte. Existe também a possibilidade de que aqueles que viajem para o Planeta Vermelho talvez nunca retornem para a Terra. “Isso parece uma saída de emergência para os ricos?”, questionou Musk. Falando durante o Congresso Astronáutico Internacional em Guadalajara, no México, no ano passado, Musk disse que pretendia basear o custo da viagem em torno do preço mediano de uma casa nos EUA. “Você não pode criar uma civilização autossustentável se o preço da passagem for de US$ 10 bilhões por pessoa”, afirmou. “Se conseguirmos que o custo de se mudar para Marte seja aproximadamente o equivalente ao preço mediano de uma casa nos Estados Unidos, que é em torno de US$ 200 mil, então acho que a probabilidade de estabelecer uma civilização autossustentável é muito alto. Acho que quase certamente ocorreria.” Musk também disse que patrocínios poderiam ter um papel nisso, sugerindo que a pessoa média poderia guardar o bastante para um dia conseguir bancar a viagem. “Nem todo mundo gostaria de ir. Na verdade, provavelmente um número relativamente pequeno de pessoas da Terra gostaria de ir, mas o (número de pessoas) suficiente que poderia pagar para que isso acontecesse gostaria de ir”, disse Musk. “As pessoas também poderiam obter patrocínio. Chega ao ponto em que quase qualquer um, se economizasse e esse fosse seu objetivo, poderia comprar uma passagem e se mudar para Marte — e, dado que Marte teria uma escassez de mão-de-obra por muito tempo, os empregos não seriam escassos.” O Gizmodo noticiou em abril de 2017 que algumas pessoas já estavam trabalhando com planejadores financeiros para economizar para suas viagens até o Planeta Vermelho. Dan Egan, vice-presidente de finanças comportamentais do serviço de investimento online Betterment, disse ao Gizmodo na época que a ideia era que, “ao longo do tempo, o preço (da viagem espacial) cairia, e se nossos clientes começam a poupar, conseguirão bancar isso”. De qualquer forma, US$ 200 mil segue sendo muita grana — cerca de R$ 760 mil —, uma quantia basicamente inalcançável para a maioria. Mesmo para aqueles que já estão guardando. [Axios] The post Elon Musk nega que colônia da SpaceX em Marte será “saída de emergência” para os ricos appeared first on Gizmodo Brasil. |
Posted: 26 Nov 2018 08:41 AM PST O Parlamento Britânico apreendeu documentos internos do Facebook em “uma tentativa extraordinária de responsabilizar a gigante norte-americana das redes sociais” depois de ter sido repetidamente rejeitado em suas tentativas de fazer com que o CEO da empresa, Mark Zuckerberg, testemunhasse sobre suas práticas de privacidade de dados, conforme noticiou o Observer no sábado (24). • Patente do Facebook mostra tecnologia para coletar dados de sua família a partir de fotos O presidente da comissão seleta de cultura, mídia e esporte Damian Collins invocou um “mecanismo parlamentar raro” para ordenar que Ted Kramer, fundador da Six4Tree (uma empresa americana de software) que está processando o Facebook, entregasse os documentos enquanto este visitava Londres, segundo o Observer. O jornal acrescentou que Collins enviou um sargento-de-armas para entregar um aviso final a Kramer e então escoltá-lo ao Parlamento, onde foi informado de que “ele podia ter de pagar multas ou até mesmo ser preso, se não entregasse os documentos”. Os documentos em questão supostamente contêm correspondências com funcionários de alto escalão do Facebook, incluindo Zuckerberg, de interesse para a investigação do Reino Unido sobre o escândalo de compartilhamento de dados envolvendo a agora extinta empresa britânica Cambridge Analytica. Naquele incidente, versões anteriores da API de dados de amigos do Facebook permitiram à empresa, que trabalhou na eleição dos EUA em 2016 possivelmente violando leis, coletar dados de milhões de usuários sem seu consentimento ao fazer parceria com um aplicativo. O Facebook supostamente não alertou os usuários em questão e nem tomou medidas sérias para proteger os dados até que o assunto explodisse, culminando em um enorme escândalo em 2018. Como escreve o Observer:
De acordo com a CNN, a Six4Three foi a criadora de um aplicativo chamado Pikini, que permitia aos usuários do Facebook encontrar fotos de seus amigos usando biquínis. A empresa alega que, embora o aplicativo tenha sido permitido pela versão de 2013 das políticas de privacidade do Facebook, as revisões posteriores da API de dados de amigos da gigante das redes sociais em 2015 destruíram seus negócios. O caso da Six4Three basicamente alega que, ao estimular os desenvolvedores a criar aplicativos em torno do acesso extensivo a dados de usuários que foram revogados unilateralmente, o Facebook os fraudou. Como apontou a CNN, o Pikini, em si, não é necessariamente tão importante e não tem nada a ver com as questões à parte do Parlamento sobre uma suposta infiltração russa no Facebook para mexer com a política interna de outros países. Ainda assim, os documentos internos do Facebook em questão poderiam jogar alguma luz sobre a abordagem da empresa em questões de privacidade de dados na época em que estava lidando com o escândalo da Cambridge Analytica. Isso se os documentos forem tão explosivos quanto a Six4Three alega. O Observer acrescentou que, em processos judiciais, a Six4Tree alegou que os documentos mostram que, para atrair desenvolvedores de aplicativos, o Facebook intencionalmente deixou abertas as brechas nas políticas de privacidade que a Cambridge Analytica explorou:
Os documentos estão sob sigilo no tribunal da Califórnia, e o Facebook está pedindo ao comitê britânico para não publicá-los, noticiou a CNN — embora o Reino Unido obviamente não esteja sob a jurisdição dos tribunais estaduais dos EUA e o membro do comitê Ian Lucas tenha tuitado que “o Facebook descobrirá que todos estão sujeitos ao estado de direito. Sim, mesmo eles”. Segundo o Business Insider, a Six4Three também fez “inúmeras outras alegações explosivas contra o Facebook”, incluindo que a rede social acessou e monitorou microfones de dispositivos Android e álbuns de fotos do iPhone sem consentimento, assim como funções de dispositivo Bluetooth ativadas remotamente para obter acesso a dados de localização. O Gabinete do Comissário para a Informação do Reino Unido cobrou, no fim de outubro de 2018, uma multa de menos de um milhão de dólares do Facebook em conexão com o escândalo da Cambridge Analytica, sendo essa a quantia máxima permitida sob a lei. “Temos perguntas muito sérias para o Facebook”, disse Collins ao Observer. “Ele nos enganou sobre o envolvimento russo na plataforma. E não respondeu a nossas perguntas sobre quem sabia o quê e quando em relação ao escândalo da Cambridge Analytica… Seguimos esse caso judicial nos Estados Unidos e acreditamos que esses documentos continham respostas para algumas das questões que temos procurado sobre o uso de dados, especialmente por desenvolvedores externos.” The post Parlamento britânico apreende documentos internos do Facebook em busca de respostas sobre privacidade de dados appeared first on Gizmodo Brasil. |
YouTube testa colocar duas propagandas antes de início do vídeo Posted: 26 Nov 2018 06:38 AM PST Começar a assistir um vídeo no YouTube poderá ser mais irritante. Basicamente, o serviço está testando reproduzir não uma, mas duas propagandas antes de começar o vídeo. A estratégia da plataforma é tornar a experiência “mais agradável”. Isso porque a reprodução de dois anúncios diminuiria a quantidade de interrupções em vídeos para a exibição de novas propagandas. Você já deve ter reparado que, especialmente em vídeos mais longos, o conteúdo pode ser interrompido para a publicidade. O teste tem sido chamado de “ad pods” (ou cápsulas de anúncios, em tradução livre). Segundo o YouTube, o monitoramento dos usuários sugeriu que os espectadores são “bem sensíveis em relação a frequência de pausas para anúncios, especialmente durante sessões mais longas”. A solução para esse problema é colocar duas propagandas logo de cara, que podem ser puladas depois dos cinco segundos. Este vídeo, apesar da baixa qualidade, mostra como funciona: A companhia sugere que os “ad pods” diminuiriam em 40% as interrupções. Os primeiros testes mostraram também que os anunciantes irão se beneficiar, já que as taxas de abandono de conteúdo foram menores e a taxa de visualização de publicidade foi maior. Esse modelo de publicidade está sendo testado apenas nos desktops por enquanto. A expectativa é que em 2019 a dupla de propagandas apareça nos celulares e nas TVs. “Irritar os usuários” com mais publicidade pode alavancar também o YouTube Premium. O serviço custa R$ 20,90 mensais, corta todas as propagandas e inclui acesso ao YouTube Music – o app de streaming de música do Google. [Google] The post YouTube testa colocar duas propagandas antes de início do vídeo appeared first on Gizmodo Brasil. |
[Review] iPhone Xs Max: potência de sobra a preços pornográficos Posted: 26 Nov 2018 05:32 AM PST A Apple não demorou muito para trazer os novos iPhones ao Brasil. Em menos de dois meses, tanto o iPhone Xs como o iPhone XR já começaram a ser vendidos. Mais precisamente, eles apareceram nas lojas no início de novembro. Desde um pouco antes do lançamento, tive a oportunidade de começar a usar o modelo iPhone Xs Max, o aparelho com a maior tela já usada em um smartphone da marca. A companhia citou diversas melhorias internas em sua nova leva de smartphones, como o processador, o sistema de câmeras e no Face ID, o sistema de segurança de escaneamento facial. Mas e na prática? Como que é tudo isso? É um bom smartphone? Vale a pena? Se sim, pra quem? Essas são algumas das perguntas que tento responder ao escrever sobre o lançamento da Apple que, por aqui, tem preço que varia entre R$ 7.299 e R$ 9.999. Por foraPara começar, foi a coisa mais cara que já carreguei no bolso. A versão que testei foi a de 512 GB, que tem preço sugerido de R$ 9.999 na loja da Apple. E, olha, nos primeiros dias deu bastante medo andar com ele por aí, pois, sei lá, apenas 3% da população de São Paulo ganha isso ou mais mensalmente, segundo a calculadora do Nexo que mostra quanto seu salário se compara à realidade brasileira. As coisas não mudam tanto mesmo para versão menos cara de 64 GB, que custa R$ 7.299. É grana pra burro, e eu fiquei por aí dando uma volta com ele de transporte público. Por um lado é legal, pois é a versão mais completa do dispositivo, por outro, é um pouco esquisito andar com o valor de um Uno Mille dando sopa no bolso da calça. Dar uma encarada no iPhone Xs Max me fez pensar em como as bordas são inúteis. Ele tem o mesmo tamanho do iPhone 8 Plus e conta com uma tela maior. São 5,5 polegadas contra 6,5 polegadas. É um número considerável. A diferença fica aparente ao colocar os aparelhos lado a lado. E pensar que demoramos pouco mais de dez anos após a estreia do iPhone para se ligar do espaço desperdiçado pelas bordas. iPhone 8 Plus ao lado do iPhone Xs Max: o tamanho é igual. Crédito: Alessandro Feitosa Jr./Gizmodo Brasil Aliás, a tela é espetacular. O display OLED Super Retina HD tem uma das melhores definições e níveis de brilho que já vi em um smartphone. Me lembrou bastante a sensação que tive ao mexer pela primeira vez no iPhone 4. Foi o primeiro smartphone com tela Retina lançado pela Apple, e o display desse telefone era um dos melhores da época, justamente pelo nível de detalhamento de imagem que ele podia exibir, além do brilho. Na prática, a qualidade da tela fez com que eu assistisse a mais vídeos no telefone, além de possibilitar usar o smartphone tranquilamente em dias de muito sol. Tem aparelho que só fazendo cabaninha pra ver o que se passa no display. O Display Mate, site especializado em análise de display, diz que a tela do iPhone Xs Max é a melhor do mercado, com ótimos níveis de precisão de cor e brilho que chega a 725 nits (quanto mais nits, maior o brilho), superando os últimos lançamentos da Samsung. Se você for display-lover (se é que isso existe), vale a pena gastar um tempo lá para ter mais detalhes. Mesmo não tendo bordas grandes como o iPhone 8, o iPhone Xs Max tem uma leve borda preta em volta da tela, como ocorre com seu antecessor. No fundo, ela me parece ser uma boa proteção para evitar toques involuntários enquanto se segura o aparelho. Se liga nas bordinhas. Crédito: Alessandro Feitosa Jr./Gizmodo Brasil O iPhone Xs Max é revestido de vidro, o que traz como vantagem o visual premium e a possibilidade oferecer carregamento sem fio — item que a Apple ainda não oferece, apesar de ter prometido no evento de lançamento do iPhone X em 2017. A companhia diz que o vidro traseiro recebeu um bom reforço, o que o torna mais resistente a quedas. Bem, nesse tempo ele não caiu no chão nenhuma vez (meu salário agradece!), mas fiquei imaginando se isso acontecesse. Ele pesa 208 gramas e é um "tijolinho" se comparado, por exemplo, com os concorrentes, como o Galaxy Note 9 (201 gramas) e o Galaxy S9+ (189 gramas). Pela primeira vez, a Apple não inclui na caixa um adaptador para fones P2. Isso quer dizer que ele vem com um fone Lightning e que se você quiser usá-lo em seu computador (ainda que seja Apple), você vai ter de se virar e comprar algum tipo de adaptador. É um pouco frustrante, pois os dispositivos na empresa parecem não "conversar" entre eles. O fone que acompanha os novos iPhones é Lightning. Então, você só consegue ligar nos iPhones com esta porta. Crédito: Alessandro Feitosa Jr./Gizmodo Brasil No lançamento, a notícia de que os novos iPhones seriam dual-SIM pegou muita gente de surpresa. A ideia é que ao viajar a pessoa não necessite, por exemplo, remover seu chip e colocar o de outra empresa — perder o minúsculo chip nano-SIM é facílimo. A companhia permite usar dois chips, sendo um nano-SIM e a ativação de um eSIM interno. Infelizmente, as operadoras brasileiras ainda não oferecem suporte à eSIM (nem nos EUA a coisa engrenou direito), mas dependendo do país que você for, será possível ativar. Por ora, a Claro oferece suporte à eSIM, mas só para Apple Watch. UtilizandoO FaceID era um negócio que eu achava bem frescurento. Talvez por ter ouvido falar que no iPhone X não era tão bom e pela zica que deu durante a apresentação da Apple no ano passado. Porém, quando comecei a usar no iPhone Xs Max, fiquei bem impressionado. Geralmente, ao tirar o telefone do bolso e colocá-lo na altura do peito, ele já desbloqueia o telefone. É impressionante a rapidez em que tudo acontece. Pelo menos comigo, a taxa de erro foi mínima — quando não dava certo, tinha de digitar um PIN de seis números. Sim, o recorte na tela continua nos iPhones de 2018. Crédito: Alessandro Feitosa Jr./Gizmodo Brasil A única coisa esquisita foi tentar desbloquear o aparelho num dia em que eu estava de óculos de sol. Aí não rolou mesmo. Pra usar o FaceID, tinha que levantar o acessório para que o sensor detectasse a região dos meus olhos. Aliás, mesmo de olhos fechados, não dá para alguém desbloquear o seu telefone. Então, não dá só para desbloquear o telefone mirando o sensor no rosto de alguém que está dormindo. Ainda bem, né? No caso de pessoas que se maquiam, a Apple diz que é possível cadastrar uma outra face. O iPhone Xs Max foi o primeiro smartphone que usei cujos controles são feitos predominantemente com os gestos. De botão, tem um do lado direito (que serve para ligar o celular e ativar a Siri) e outros dois de volume no lado esquerdo. Já usei iPhone algumas vezes na minha vida, e com o iPhone Xs Max, pela primeira vez, precisei dar um Google para saber "como desligar o iPhone Xs". Precisa segurar o botão direito (da Siri) junto com algum botão de volume por alguns segundos. Aí, ele mostra a opção de desligar. Para capturar a tela, é a mesma combinação, só que a execução deve ser mais suave. Na próxima vez, eu leio o manual primeiro. Voltando aos gestos, foi bem fácil me acostumar — depois de uns dois dias, começa a fazer sentido e tudo rola naturalmente. O iOS 12 traz boas adições ao telefone, como o sistema que verifica se você tem senhas repetidas, a ferramenta que mostra o quanto você usa o smartphone por dia e um novo sistema de organização de fotos que lembra o Google Fotos — o sistema automaticamente organiza coleções baseada em locais onde foram tiradas as fotos. Tem também aquelas coisas só do mundo Apple: os MeMojis são avatares divertidos que você pode substituir pelo seu rosto em chamadas do FaceTime; com essas mesmas carinhas é possível mandar mensagens gravadas para seus amigos via iMessage. É aquela coisa, né? É simpático e a captação de expressões do rosto é bem fiel, mas só vai dar para usar isso com seus amigos com gadgets Apple. Se tivesse para WhatsApp e a plataforma de mensagens da empresa da maçã estivesse aberta para outros sistemas, talvez fosse mais interessante. A criação dos Memojis é feita na mão. Crédito: Alessandro Feitosa Jr./Gizmodo Brasil No que diz respeito a bateria, a Apple sempre dá poucos detalhes; a empresa só falou que dura 1,5 hora a mais que o iPhone X; cerca de 13 horas de uso ininterrupto. O iPhone Xs Max durou comigo exatamente 24 horas. Quando digo isso, pense na seguinte situação: carrego completamente o smartphone às 23h e ele só vai morrer no dia seguinte — estou somando aqui umas 7 horas de sono em que o telefone ficou inativo. Dentro dessas 24 horas, usei bastante redes sociais (umas 6 horas por dia), fiquei ativo no Slack por pelo menos umas 9 horas por dia, recebi um monte de notificações por e-mail e ouvi música no YouTube Music/Spotify via 4G por pelo menos uma hora a cada dia. Agora o que me incomodou é a demora para carregar o iPhone Xs Max. Diferente dos aparelhos Android, a Apple não conta com sistemas de carregamento rápido pelo menos não no carregador padrão. Então, usando o carregador que veio na caixa, o telefone levou 2h30 min de 1% a 80%. Por sorte, eu tinha um carregador antigo de iPad de 12 W — o que vem na caixa é de 5 W —, aí as coisas melhoraram. Dá pra carregar o aparelho em uma 1h30m hora fácil. Processador: que potência, hein?A Apple gastou um bom tempo do evento de lançamento falando do A12 Bionic. Ele é um SoC (System on a Chip), cuja CPU tem 6 núcleos, a GPU tem 4 núcleos e 8 núcleos de neural engine. Os primeiros dois itens são importantes, pois eles tornam o aparelho mais rápido e permitem lidar com apps que exigem bastante uso de gráficos. Bom, não tem erro: tudo que abri rodou redondo, sem engasgos ou demoras. Agora, chama a atenção a tal Neural Engine. A promessa da Apple é usar os vários núcleos dedicados a esta função para poder processar recursos de realidade aumentada e machine learning. No teste, instalei até o joguinho do momentos do jovens, o Fortnite. Apesar de sobreviver muito pouco, deu para jogar umas partidas e a experiência foi muito que boa. Mesmo com a minha internet não muito potente, com 20 Mbps, foi super tranquilo jogar. Fui alvo de algumas carnificinas e o melhor: tudo sem lag. Me chamou a atenção o sistema de áudio do aparelho: em partidas do Fortnite, conseguia saber se o inimigo estava vindo pela direita ou pela esquerda baseado no som. É um detalhe, mas isso ajuda a trazer uma certa sensação de imersão no jogo, mesmo sem fone de ouvido. Também quis passar vergonha com o Into the Dead 2, um game em que você deve sobreviver a ondas de ataques zumbis. Mesma coisa: fui morto com classe e em boa definição. Em testes de benchmark do Gizmodo US comparando o iPhone Xs com o iPhone X, o novo smartphone só usava metade da capacidade gráfica para rodar PUBG — que é um jogo que exige bastante processamento. Fortnite, então, abre 15 segundos mais rápido no novo aparelho comparado com o do ano passado. Isso nos faz pensar que o processador da Apple é um monstrinho e que ele está preparado para tarefas muito mais pesadas que ainda estão por vir por aí. Para a Apple, este futuro envolve apps que usam muito realidade aumentada (inclusive joguinhos multiplayer) e uso de inteligência artificial. Conjunto de câmerasO iPhone sempre foi conhecido por ter boas câmeras. No lançamento deste ano, a empresa manteve os mesmos sensores do iPhone X, porém a melhoria vem justamente na combinação do chip A12 Bionic com técnicas de fotografia computacional. Começando pelo sensor frontal, a câmera TrueDepth de 7 megapixels tira boas selfies com a ajuda de uma mapeamento de profundidade, que ajuda a manter o rosto em foco e a fazer o efeito bokeh — aquele que possibilita desfocar o fundo. Não sou muito de tirar autorretrato, mas os que tirei ficarem bem bons. Mesmo vestindo uma blusa corta-vento, o sistema fez um recorte bem digno, desfocando só o segundo plano. Uma outra vantagem é que mesmo após tirar a foto no modo retrato (tanto na câmera frontal como nas traseiras), é possível ajustar a profundidade de campo de uma imagem. Então, dá para desfocar mais ou menos o fundo conforme a vontade do freguês. O mesmo serve para os modos de iluminação (luz de estúdio, luz de contorno, etc). Isso tudo é trabalho do processador. O sensor principal conta com dois sensores de 12 megapixels. Uma lente grande angular e outra telefoto. Bem, as fotos captadas são bem boas. O nível de detalhamento de cor e definição dos objetos de cena em ambientes claros são muito bons. E ter a lente tele quebra um bom galho para zoom — é 2x, mas já ajuda bastante para captar alguns detalhes sem perder tanta definição. Em fotos com baixa ou má iluminação, os sensores principais costumam fazer imagens satisfatórias. Graças ao HDR inteligente, que capta quatro imagens da cena e as junta para criar uma com mais contraste, mesmo fotos em ambientes mais desafiadores saem com qualidade interessante. Em alguns casos, a cena sai boa, mas ao dar zoom, você consegue notar alguma granulação. No que diz respeito à fotografia noturna, aparentemente, o Google está ainda na frente dos concorrentes com o Night Sight, disponível para dispositivos Pixel (que não estão oficialmente disponíveis no Brasil), que só tem uma câmera na traseira e depende apenas de algoritmos para melhorar a foto. E aí? Vale?O iPhone Xs Max é um baita smartphone e o melhor telefone já feito pela Apple. Um dos grandes trunfos do aparelho é o chip A12 Bionic, que torna o aparelho preparado com alguma folga para a próxima leva de aplicações que devem depender bastante de inteligência artificial, seja para melhorar fotos ou para rodar outros tipos de tarefas complexas. Sem contar a tela que tem uma definição impressionante. Por um preço que varia de R$ 7.299 e R$ 9.999, o aparelho no Brasil veio posicionado quase como um item de luxo, pois mesmo com as condições "camaradas" (você pode ter um desconto de 10% pagando à vista, parcelar em mais de 10 vezes ou mesmo dar seu aparelho antigo para obter um novo), é um negócio inacessível para quase todo mundo. Lembre-se do dado extraído da calculadora do Nexo lá no início que diz que cerca de 3% da população de São Paulo tem uma renda de R$ 9.999. Devo concordar com um post recente nosso que diz que "você não precisa dos modelos mais novos e caros de iPhone". O aparelho é muito bom, mas o iPhone 8 e 8 Plus passam a ser boas opções para quem quer ter um bom processador e tirar fotos de boa qualidade — aliás, fique esperto, pois em alguns varejistas que o preço está ficando menor do que os praticados na loja da Apple. É óbvio que tem muita gente que compra fora do Brasil: o preço é menos proibitivo, mesmo com o dólar a quase R$ 4, mas não tem parcelamento. Os R$ 7 mil do iPhone Xs mais simples vira cerca de R$ 4.400 nos EUA (incluindo taxas). Então, meu chute, é que esta nova versão chegue às mãos de pessoas endinheiradas entusiastas da marca ou desenvolvedores que trabalham em aplicações que usam o potencial do chip A12 Bionic. Mesmo assim, para estes públicos que precisam de desempenho, tem o iPhone XR. Ele tem o mesmo chip A12, mas tem uma tela com qualidade inferior e apenas uma câmera na traseira. O preço não é dos mais camaradas, mas, pelo menos, ele começa em R$ 5.199. The post [Review] iPhone Xs Max: potência de sobra a preços pornográficos appeared first on Gizmodo Brasil. |
Samsung pede desculpas a trabalhadores que se adoentaram ou morreram em fábricas de chip Posted: 26 Nov 2018 04:26 AM PST A Samsung fez um pedido de desculpas formal pelos trabalhadores que adoeceram ou morreram em fábricas de chips e telas da companhia. A desculpa faz parte de um acordo da empresa com as vítimas das enfermidades que incluía câncer e aborto. “Nosso esforço foi insuficiente para entender melhor a dor pela qual os trabalhadores e seus familiares passaram”, disse Kinam Kim, presidente e CEO da divisão de soluções de dispositivos da companhia, durante um pedido de desculpas público feito na semana passada. A Associated Press apontou que faltou algo importante nas desculpas da Samsung: admitir que as condições do local de trabalho levaram às doenças e mortes sofridas pelos seus funcionários. Alegações terríveis a respeito de um ambiente de trabalho tóxico atormentam a companhia há tempos e somente em julho deste ano a Samsung concordou em fechar uma compensação junto aos seus trabalhadores. De acordo com a Reuters, a fabricante sul-coreana concordou a pagar cerca de 150 milhões de wons sul-coreano (aproximadamente R$ 500 mil) às vítimas de doenças causadas pela exposição a produtos químicos até 2028.
Hwang Sang-gi, pai de uma mulher que trabalhou em uma das fábricas da Samsung e morreu de leucemia em 2007, que fundou o grupo de defesa sul-coreano Sharps, disse à Reuters que cerca de 200 trabalhadores das fábricas da Samsung adoeceram e que 70 deles morreram. Em uma coletiva de imprensa, Hwang disse: “Nenhum pedido de desculpas será o suficiente se considerarmos a decepção e humilhação pela qual passamos durante os últimos 11 anos, a dor de sofrer com doenças ocupacionais, a dor de perder nossos entes amados”. The post Samsung pede desculpas a trabalhadores que se adoentaram ou morreram em fábricas de chip appeared first on Gizmodo Brasil. |
Como você pode mudar a sua vida por meio de um bootcamp de desenvolvimento web Posted: 26 Nov 2018 04:07 AM PST Atire a primeira pedra quem nunca ficou com dúvidas em relação à escolha da carreira ou ao futuro profissional. Não tem como: é natural – eu mesma troquei de profissão umas dez vezes antes de decidir pelo jornalismo. E, o que eu posso dizer, é que entre os dias de desespero e os de vontade de desistir de tudo, chega a necessidade de tomar uma atitude. Independentemente se for mudar de área, desenvolver novas habilidades ou abrir o seu próprio negócio, é preciso dar um salto. E por que este salto não pode ser investir em um ramo que está em constante crescimento? Por exemplo, o da programação. Antigamente, tornar-se um desenvolvedor web era um caminho muito mais árduo. Você precisava fazer uma graduação, que demanda bastante tempo e investimento, ou aprender sozinho, que requer muita disciplina e autodidatismo. Hoje, existem os bootcamps. Eles proporcionam um ótimo começo para mudança de carreira e em um curto período de tempo. Além disso, tendem a ser adaptados às demandas reais do mercado e possuem um professor para você pedir ajuda quando não souber como resolver um problema. Ou seja: é um bom modelo para aprender as linguagens web do momento de forma rápida e com uma metodologia de ensino focada na prática. Se você quer entender como funciona um bootcamp, confira abaixo e veja como é possível se aperfeiçoar profissionalmente (e até mudar toda sua vida) com um bootcamp de desenvolvimento web. Você dentro de um bootcamp Por exemplo, na Ironhack, escola de desenvolvimento web com presença global, o bootcamp é dividido em um prework online, com 60 horas de conteúdo sobre desenvolvimento web com os princípios da programação em Javascript, HTML e CSS; e presencialmente em três módulos de curso, cada um com um projeto final, totalizando 360 horas em nove semanas de aula; e, por fim, a semana da contratação, em que as empresas parceiras conhecem os alunos em um formato de recrutamento super ágil. Quando o assunto é o dia a dia das aulas, o primeiro é tranquilo, pois as pessoas o utilizam para se conhecer. Com o passar do tempo, entra-se em uma rotina sem muita moleza: bastante trabalho, muito conteúdo e aprendizados novos a todo o momento. Para ter ideia, um dia típico se inicia às 9h e só acaba às 18h, contemplando revisão dos exercícios, dois blocos de aula e programação em dupla e individual. Ao final do curso, você apresenta o projeto final em que tentar unir tudo o que aprendeu: HTML, CSS, JavaScript, jQuery, MongoDB, Express.js, Handlebars, React e mais. E é neste momento que você deverá se sentir incrivelmente satisfeito. Afinal, tudo é muito intenso, mas é melhor do que ter um bootcamp fácil e sentir que você não conseguiu sair com nada muito significativo. Além disso, ao término do bootcamp, você terá um novo mundo de oportunidades à sua frente. Em breve, teremos menos demanda por motoristas de ônibus ou táxi, funcionários de suporte ao cliente ou tradutores, por exemplo. No entanto, precisaremos de mais pessoas para construir o software para automatizar esses trabalhos. E você pode ser uma delas. A gama de empregos que existem no mundo da tecnologia é gigantesca – e, claro, ainda pode abrir o seu próprio negócio. Enfim, o fato é que o mercado de trabalho nessa área é promissor e você terá potencial para crescer tanto pessoalmente, como profissionalmente. Gostou e quer embarcar nessa mudança? Então, saiba mais! The post Como você pode mudar a sua vida por meio de um bootcamp de desenvolvimento web appeared first on Gizmodo Brasil. |
EUA terão primeiro estado a aceitar pagamento de impostos por meio de bitcoin Posted: 26 Nov 2018 03:24 AM PST Ohio deverá se tornar o primeiro estado dos Estados Unidos a permitir que empresas paguem impostos com bitcoin, em uma nova iniciativa que também deverá estar disponível para contribuintes individuais. • Bitcoin cai 19% em sete dias e atinge menor valor em um ano O Wall Street Journal noticiou neste domingo (25) que as empresas no estado poderão se registrar no site OhioCrypto.com para pagar impostos estaduais com bitcoin no começo desta semana. O programa, que foi introduzido pelo tesoureiro de Ohio, Josh Mandel, irá usar o serviço BitPay para processar os pagamentos. Mandel esperá concretizar o estado como um líder na adoção da tecnologia blockchain, e a iniciativa, de fato, dá ao bitcoin uma legitimidade que antes faltava. Como apontou o Wall Street Journal:
Empresas atualmente podem pagar 23 impostos por meio do programa, incluindo imposto retido na fonte, imposto sobre vendas e impostos sobre produtos de tabaco, entre outros. Qualquer negócio que opere em Ohio — incluindo aqueles que não sejam sediados lá — poderão pagar impostos utilizando bitcoin, e o programa planeja um dia aceitar mais formas de criptomoeda. Embora contribuintes individuais estejam atualmente inelegíveis para o programa, o Wall Street Journal noticia que “uma hora” eles poderão também usar o programa para pagar impostos. Quanto a se as empresas farão uso do programa, isso segue incerto. Por mais que a iniciativa de Ohio seja ótima para a imagem do bitcoin, o lançamento do programa chega em um momento em que o preço da moeda caiu para menos de US$ 4 mil, e o Coin Desk informou no domingo que a criptomoeda enfrentou sua pior perda semanal em mais de cinco anos. Em um aparente esforço da iniciativa de impostos de Ohio para assegurar as empresas sobre seu programa, a questão de volatilidade de criptomoedas é tratada em seu site. “O BitPay define a taxa de câmbio para uma janela de tempo de 15 minutos para cada transação, uma vez que um contribuinte empresarial começa a fazer seu pagamento no OhioCrypto.com”, afirma o site. “O BitPay assume o risco de qualquer flutuação no mercado durante o tempo alocado.” The post EUA terão primeiro estado a aceitar pagamento de impostos por meio de bitcoin appeared first on Gizmodo Brasil. |
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