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- A incrível imagem da superfície marciana enviada pela sonda InSight, da NASA
- “Chá de revelação” com explosivos dá ruim e começa incêndio florestal devastador dos EUA
- Moto G7 Play terá processador melhor e bateria bem menor que seu antecessor
- Cientistas do MIT constroem avião que voa usando só a eletricidade, sem turbinas ou hélices
- Funcionários do Google exigem publicamente cancelamento de projeto de sistema de busca censurado na China
- Esta é a primeira imagem tirada pela missão InSight na superfície de Marte
- A sala de guerra do Facebook está vazia, mas rede social diz que ainda vai usar suas táticas
- Mais de 140 baleias morrem após encalhe em massa em praia da Nova Zelândia
- Médicos ingerem peças de Lego para descobrir quanto tempo levariam para defecá-las
- A sonda InSight já pousou em Marte — e agora?
A incrível imagem da superfície marciana enviada pela sonda InSight, da NASA Posted: 27 Nov 2018 01:12 PM PST A sonda InSight, da NASA, completou com sucesso seu pouso em Marte nesta segunda-feira (26), depois de uma jornada de seis meses e 482 milhões de quilômetros. E ela já está enviando fotos do desolado Planeta Vermelho a partir de seu local de pouso na Elysium Planitia, cortesia de um post no Twitter oficial do aterrissador, que diz: “Existe uma beleza silenciosa aqui. Ansiosa para explorar minha nova casa”.
A InSight já implantou seus dois painéis solares decagonais, que medem 2,13 metros cada e fornecem a fonte de energia operacional da espaçonave. Sua missão é oferecer informações novas sobre como planetas rochosos como Marte se formam e evoluem ao longo do tempo, e ela conta com instrumentos como um sismógrafo, uma sonda de calor escavadora e um equipamento científico de rádio. • A sonda InSight já pousou em Marte — e agora? De acordo com um comunicado da NASA, a InSight começará a coletar alguns dados em sua primeira semana de operações, embora seja uma equipe baseada na Terra que trabalhará principalmente na ativação e na calibração de seus sistemas. Uma de suas primeiras tarefas na lista é a implantação de um braço robótico de 1,79 metro, que irá tirar fotos da paisagem marciana, o que deverá ser finalizado em alguns dias. Muitos de seus experimentos levarão tempo para se desenvolver, já que a NASA precisará de dados extensos para decidir onde implantar o sismógrafo e a sonda de calor, podendo ter que esperar por mais tempo para que qualquer atividade sísmica seja detectada. Como escreve a NASA:
Essa, na verdade, não é a primeira foto da superfície transmitida pela InSight a ser divulgada pela NASA. Uma outra mostrada mais cedo era uma foto borrada da cobertura de lente da sonda manchada de poeira, em que o horizonte marciano pode ser visto ao fundo.
A InSight também implantou dois satélites cubesats minúsculos chamados MarCO A e B antes de pousar. Segundo a CNN, são os primeiros do tipo a serem colocados no espaço sideral. Nenhum dos satélites era essencial para a missão em si, segundo o Los Angeles Times, mas eles funcionaram perfeitamente. O MarCO B também transmitiu uma foto extra de Marte a partir da órbita. A totalidade dos dados dos dois cubesats levará duas semanas para chegar à Terra. Como sua missão está completa, eles agora entrarão em uma órbita elíptica em torno do Sol, embora espere-se que eles continuem operando por algumas semanas.
(“Depois de transmitir comunicações ao vivo para a @NASAInSight quando ela pousava, o pequeno cubesat #MARCO B enviou essa imagem de adeus do planeta.”) Enquanto nós, aqui na Terra, talvez tenhamos que esperar algum tempo para ouvir o que a InSight descobre sobre sua nova casa, a sonda já teve um começo de encher os olhos. A NASA também destacou outras instituições que contribuíram para sua missão:
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“Chá de revelação” com explosivos dá ruim e começa incêndio florestal devastador dos EUA Posted: 27 Nov 2018 12:26 PM PST Em abril de 2017, um patrulheiro do estado americano do Arizona usou uma arma de fogo para detonar explosivos durante um “chá de revelação”. Ele acabou provocando um incêndio que se espalhou por 190 quilômetros quadrados e causou US$ 8.2 milhões em danos. Dennis Dickey, o patrulheiro, se declarou culpado no início deste ano e recebeu uma sentença de cinco anos de liberdade condicional e uma ordem para pagar US$ 220.000 em restituição. Agora, graças ao jornal local Arizona Daily Star, temos imagens do momento exato em que ele percebeu que sua ideia tinha dado muito errado. • Briga política entre estranhos no Facebook acaba em tiro na bunda na Flórida No clipe, o agente Dickey atira em um alvo identificado como “boy or girl” (“menino ou menina”) e carregado com um explosivo binário da marca Tannerite. A grama ao redor começa a pegar fogo logo depois da explosão de poeira azul. Indivíduos não identificados podem ser vistos se aproximando do fogo antes que uma voz masculina seja ouvida, dizendo claramente a todos para saírem de lá:
Segundo uma reportagem anterior do jornal, Dickey disse ter prontamente reportado o incêndio às autoridades e admitido que ele havia sido o responsável pelo fogo, dizendo que foi um “completo acidente”. Ele acrescentou: “Eu me sinto absolutamente horrível sobre isso. Foi provavelmente um dos piores dias da minha vida." O incêndio ficou conhecido como de "Sawmill Fire" e precisou de quase 800 bombeiros para ser contido. Tannerite é uma substância composta principalmente de pó de alumínio, que é misturado (após o transporte) com um oxidante (nitrato de amônio ou similar). Ele não explode se você derrubá-lo, e o fabricante afirma que ele foi projetado para ser não inflamável. No entanto, ele explode se você atirar nele com uma espingarda de alta velocidade, o que o torna praticamente feito sob medida para os proprietários de armas sem muita noção. Na maioria das vezes, as pessoas atiram em alvos de Tannerite menores, que pesam 200 gramas, o que resulta em uma explosão controlada, mas notável. Só que Dickey não usou um alvo tão pequeno. Um kit com um quilo de Tannerite e quase sete quilos de pó colorido sai por cerca de US$ 97 (mais frete) em lojas online. Para quem é mais empolgado, dá para comprar dois kits e usar dois quilos do explosivo. Aqui está um vídeo de “chá de revelação”, tirado de um canal no YouTube chamado PilotPatriot, usando dois quilos do explosivo, que parece ser de tamanho similar ao do Dickey (é difícil estimar usando apenas as imagens, mas esse vídeo de uma explosão de Tannerite de um quilo definitivamente parece ser um pouco menor). O vídeo do “chá de revelação” que deu errado de Dickey, incrivelmente, não é a última oportunidade que você terá para vê-lo diante das câmeras. De acordo com o Washington Post, a procuradoria dos EUA disse que seu acordo com o patrulheiro inclui “aparecer em um anúncio de utilidade pública criado em parceria com o Serviço Florestal dos EUA”. Jack Crosbie da Splinter contribuiu com reportagem adicional (e insights sobre o uso de armas de fogo e Tannerite para explodir coisas) para este artigo. The post “Chá de revelação” com explosivos dá ruim e começa incêndio florestal devastador dos EUA appeared first on Gizmodo Brasil. |
Moto G7 Play terá processador melhor e bateria bem menor que seu antecessor Posted: 27 Nov 2018 11:04 AM PST Como no Brasil, todo smartphone antes de ser lançado nos EUA deve ser certificado pelo órgão local de telecomunicações, a FCC (Comissão Federal de Comunicações). Lá, como aqui, são registradas publicamente informações sobre novos dispositivos. O último caso do tipo tem relação com a Motorola — mais especificamente, os detalhes do Moto G7 Play, o mais simples da série G de dispositivos da companhia. • A Motorola diz que tem o primeiro smartphone 5G, e isso só é possível com um módulo à parte O jeitão dele lembra um pouco o do Motorola One, com suas bordas arredondadas. E, sim, ele também tem o recorte na tela para abrigar a câmera frontal e um pequeno alto-falante. O aparelho deverá estar disponível em duas opções de cores. Além disso, ele provavelmente virá com leitor de digital na traseira, USB-C, entrada para fone de ouvido convencional, slot MicroSD, apenas uma câmera traseira (diferente do seu antecessor Moto G6), uma frontal e uma bateria de 2.820 mAh (o G6 Play tem 4.000 mAh). Crédito: FCC O modelo é chamado de XT1952 no documento da FCC sobre a certificação. O chip é o Qualcomm Snapdragon 632 com oito núcleos de 1,8 GHz, construído em uma arquitetura de 14 nm. É uma ótima novidade, quando comparado com o chip de seu antecessor Moto G6 Play, que vinha equipado com Snapdragon 430. Nos EUA, aparelhos da linha G custam cerca de US$ 200. Por aqui, o Moto G6 Play chegou custando R$ 1.099. Se rolar como neste ano, o Moto G7 Play deve estrear no Brasil, junto com seus irmãos (G7 e G7 Plus) em abril e, quem sabe, com um preço mais camarada. [FCC via Ars Technica] The post Moto G7 Play terá processador melhor e bateria bem menor que seu antecessor appeared first on Gizmodo Brasil. |
Cientistas do MIT constroem avião que voa usando só a eletricidade, sem turbinas ou hélices Posted: 27 Nov 2018 09:20 AM PST Aviões, helicópteros, drones. Praticamente todas as máquinas que voam dependem de peças que se mexem, como hélices ou pás de turbinas, para sair do chão e permanecer no ar. Mas cientistas do MIT estão dispostos a mudar isso. Eles construíram o primeiro avião a voar por propulsão eletroaerodinâmica, um método que usa apenas a eletricidade para movimentar o ar. • O futuro drone de entregas da Amazon vai se autodestruir em caso de emergência A eletroaerodinâmica usa um propulsor de altíssima tensão — no caso da nave dos pesquisadores, 40 mil volts. Esse propulsor é composto de dois eletrodos de tamanhos diferentes. Eles geram íons e, pela diferença de potencial elétrico, fazem com que estes íons se movam na direção do menor para o maior. Estes íons colidem com as moléculas do ar, gerando o chamado vento iônico, o que faz com que o avião se locomova sem precisar de nenhuma peça se movimentando. GIF: MIT A ideia não é exatamente nova. Ela data dos anos 60, mas, na época, os cientistas acreditavam que não era possível gerar a propulsão necessária para manter o voo. Steven Barrett, professor de aeronáutica e astronáutica do MIT, recuperou o tema em 2009 e viu potencial a ser explorado. Foram nove anos de trabalho e muitas falhas até chegar a um voo. E também não foi um grande voo. A nave é pequena, pesa 2,4 quilogramas e não leva qualquer bagagem, e a viagem de 60 metros foi feita em um ginásio, sem interferências climáticas, durando apenas 12 segundos. Ainda falta muito até vermos aviões desse tipo na ponte aérea Rio-São Paulo, mas uma substituição completa das tecnologias atuais não é a única opção: Barrett acredita que o sistema pode ser usado em conjunto com turbinas. Os sistemas de propulsão eletroaerodinâmicos poderiam ser instalados na superfície do avião para "reenergizar o ar" e diminuir o arrasto aerodinâmico, aumentando a eficiência dos motores e economizando combustível. Além disso, haveria níveis de ruído menores, mais segurança e mais facilidade de manutenção. Outro uso possível seria em pequenos drones para viagens curtas com cargas pequenas — pense em entregas em uma cidade, por exemplo. Barrett está animado com as perspectivas. "Nós levamos alguns anos para desenvolver esta tecnologia. A propulsão convencional tem 100 anos de história, então precisamos trabalhar para alcançar. Acho que vamos conseguir", disse ele à MIT Technology Review. [Nature via MIT Technology Review] The post Cientistas do MIT constroem avião que voa usando só a eletricidade, sem turbinas ou hélices appeared first on Gizmodo Brasil. |
Posted: 27 Nov 2018 08:37 AM PST O projeto Dragonfly é um produto de busca que o Google está desenvolvendo para o mercado chinês. Ele viria com opção de censura e a possibilidade de se atrelar as buscas aos números de telefone dos usuários que as fizeram. E, como outras empreitadas recentes da empresa, a ideia tem sido fortemente questionada por seus funcionários. Nesta terça-feira (27), os empregados da gigante das buscas divulgaram uma carta pública no Medium, pedindo para que a companhia cancele o projeto. Diferentemente do que vinha acontecendo até aqui, com as demandas dos funcionários sendo feitas internamente e vazando posteriormente para a imprensa, desta vez eles não só as tornaram públicas como assumiram o risco de assinar o documento. E cinco dos signatários são funcionários em cargos de alto escalão ou de liderança. Outros funcionários ainda devem assinar o documento e ter seus nomes adicionados à lista. Nos últimos meses, funcionários do Google têm lutado para ter maior voz dentro da empresa, que cada vez mais tem se desgarrado de seu lema extraoficial “não seja malvado”. E eles têm conseguido algumas vitórias, exceto pelo projeto Dragonfly, que segue ativo. O prosseguimento do desenvolvimento e da aplicação do Dragonfly, aos olhos dos funcionários, tornaria o Google “cúmplice na opressão e nos abusos de direitos humanos” e criaria precedente para que a empresa construa ferramentas semelhantemente draconianas para outras potências estrangeiras. “Muitos de nós aceitaram empregos no Google tendo em mente os valores da companhia, incluindo sua postura anterior sobre a censura e a vigilância chinesas, e a compreensão de que o Google era uma empresa disposta a colocar seus valores acima de seus lucros”, diz a carta. “Depois de um ano de decepções, incluindo o Project Maven, o Dragonfly e o apoio do Google a abusadores, não acreditamos mais que este seja o caso. É por isso que estamos nos posicionando.” O desconforto com as revelações, noticiadas em primeira mão pelo Gizmodo, de que a empresa estaria trabalhando lado a lado com o Departamento de Defesa dos Estados Unidos em um programa de inteligência artificial para a análise de imagens de drones, conhecido como Project Maven, trouxe reação interna na companhia e o cancelamento da colaboração do Google com o projeto. Uma reportagem do New York Times sobre acordos de rescisão lucrativos que a empresa fez com funcionários de alto escalão acusados de má conduta sexual resultou em paralisações em massa coordenadas em diversos escritórios do Google pelo mundo. Embora nem todas as exigências tenham sido atendidas, essa demonstração de solidariedade trouxe um fim à prática de longa data da empresa de arbitragem forçada em casos de abuso/assédio sexual. A exceção nessa sequência de vitórias dos funcionários — todas elas sem precedentes na indústria de tecnologia — é o projeto Dragonfly, serviço de busca que supostamente viria com censura e rastreamento de buscas dos usuários, tudo a pedido do governo chinês. Isso fez com que a Anistia Internacional alertasse para um risco de que o programa permitisse uma maior vigilância por parte das autoridades. Neste ano, 1.400 funcionários do Google assinaram uma carta pedindo (educadamente, na época) que o projeto fosse encerrado. Outro funcionário, que pediu demissão por causa da conformidade do programa com os desejos do governo chinês, pediu que o Senado dos Estados Unidos examinasse o Dragofly. Entramos em contato com o Google para que comentasse sobre o caso e atualizaremos a publicação se tivermos alguma resposta. Abaixo, confira a carta pública dos funcionários do Google:
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Esta é a primeira imagem tirada pela missão InSight na superfície de Marte Posted: 27 Nov 2018 07:11 AM PST Depois de uma jornada de seis meses e de uma emocionante sequência de pouso, o aterrissador InSight, da NASA, já enviou sua primeira imagem da superfície de Marte. A imagem exibida na transmissão da NASA mostra a poeira sujando a câmera da InSight, além do que parece ser o horizonte marciano. • Elon Musk nega que colônia da SpaceX em Marte será "saída de emergência" para os ricos A missão InSight voou para Marte carregando três instrumentos científicos, um para medir o calor saindo do planeta, um sismógrafo e uma antena de rádio, medindo a posição do polo norte de Marte. Ela implantou com sucesso seus paraquedas, disparou seus propulsores e pousou nesta segunda-feira (26), às 16h54, horário de Brasília, acompanhada por um par de satélites CubeSats que transmitiam os dados de volta à Terra. Às 17h01, a InSight fez um ping com a Terra diretamente. Não ficou claro se a sonda retornaria imediatamente uma imagem, conforme ela tocava a superfície e esperava que a poeira se assentasse. Mas, para coroar um pouso impecável, a sonda enviou com sucesso a foto, para o aplauso dos cientistas da NASA. Laboratório de Propulsão a Jato da NASA depois que a InSight enviou sua primeira imagem. Captura de tela: NASA TV A câmera que enviou a imagem será usada para descobrir onde os braços robóticos da InSight posicionarão os instrumentos da sonda. O pouso da InSight foi um sucesso — agora começa o trabalho científico. The post Esta é a primeira imagem tirada pela missão InSight na superfície de Marte appeared first on Gizmodo Brasil. |
A sala de guerra do Facebook está vazia, mas rede social diz que ainda vai usar suas táticas Posted: 27 Nov 2018 06:18 AM PST A chamada “sala de guerra” do Facebook, onde uma equipe checava vários monitores supostamente combatendo propaganda e desinformação durante as eleições dos EUA e do Brasil, será fechada. A informação apareceu em uma reportagem da Bloomberg, publicada nesta segunda-feira (26), sobre os escândalos em torno da chefe de operações da empresa, Sheryl Sandberg. Segundo o Facebook, haveria uma mudança: eles deixaram de operar a sala de guerra para operar em “táticas da sala de guerra”. O que isso significa ainda não está claro. Além disso, a empresa "ainda não decidiu quais eleições são significativas o suficiente" para justificar colocar algumas pessoas nessa sala:
Em um comunicado mais longo enviado ao TechCrunch, o Facebook disse que “nossa sala de guerra é focada especificamente nos problemas relacionados às eleições e é projetada para responder rapidamente a ameaças tais como esforços de supressão de eleitores e desinformação cívica. Foi um esforço efetivo durante as recentes eleições que aconteceram nos Estados Unidos e no Brasil, e estamos planejando expandir os esforços para eleições ao redor do mundo.” Além disso, o vice-presidente de produto do Facebook, Guy Rosen, tuitou que a empresa planeja, na verdade, expandir seus esforços anti-propaganda, mesmo que a sala física esteja vazia atualmente.
O Facebook tem enfrentado diversas controvérsias. Há questionamentos a respeito do uso de suas plataformas (incluindo subsidiárias como o WhatsApp) para a distribuição de notícias falsas e propaganda; ceticismo sobre como a empresa lida com dados de usuários; e descrédito após o financiamento de campanhas difamatórias a críticos, como o bilionário filantropo George Soros. Embora a iniciativa da sala de guerra tenha ganhado uma cobertura favorável, os esforços parecem não ter sido o suficiente durante as eleições brasileiras. Uma reportagem recente na Rolling Stone destacou uma percepção crescente de que os esforços do Facebook respondem arbitrariamente à pressão política externa. Em outras palavras, a ampla expansão do Facebook pode tê-lo deixado muito grande, caótico e com muitos problemas difíceis de serem resolvidos. As possíveis soluções também podem causar reações de diferentes setores. Aparentemente, o CEO Mark Zuckerberg disse aos seus funcionários que a companhia está “em guerra”. Segundo a Bloomberg, um porta-voz do Facebook propôs “um time estratégico de resposta” que levaria crises à atenção de Sandberg antes que saíssem do controle. The post A sala de guerra do Facebook está vazia, mas rede social diz que ainda vai usar suas táticas appeared first on Gizmodo Brasil. |
Mais de 140 baleias morrem após encalhe em massa em praia da Nova Zelândia Posted: 27 Nov 2018 05:17 AM PST Pelo menos 145 baleias-pilotos morreram após um encalhamento em massa em uma praia remota no sul da Nova Zelândia. Dois grupos de baleias encalharam a uma distância de cerca de dois quilômetros um do outro. O caso aconteceu em Stewart Island no último sábado (24), de acordo com o Departamento de Conservação da Nova Zelândia (DOC, na sigla em inglês). A cena desagradável foi descoberta por um excursionista, que relatou o encalhamento para as autoridades. • Baleia morre na Tailândia após ingerir 80 sacolas plásticas Quando os conservacionistas chegaram no local, 75 baleias – aproximadamente a metade do total – já estavam mortas. Devido ao estado de saúde comprometido daquelas que ainda estavam vivas, e da localização remota da praia, o grupo decidiu atirar nas baleias remanescentes como um ato final de piedade. “Infelizmente, a probabilidade de conseguirmos empurrar as baleias que ainda estavam vivas era extremamente baixa. A localização remota, falta de pessoal e a condição deteriorada das baleias fez com que a ação mais humana possível fosse a eutanásia”, disse o gerente de operações do DOC, Ren Leppens, em um comunicado. “De qualquer maneira, foi uma decisão de partir o coração”. O incidente aconteceu no sul de Mason Bay em Stewart Island, local também conhecido como Rakiura. Mason Bay está localizada a 35 quilômetros do município principal, Oban. A ilha é lar de cerca de 375 pessoas. O DOC entrou em contato com a população indígena local para discutir os próximas passos, mas as carcaças podem ser deixadas na praia para que a natureza siga seu caminho, de acordo com a reportagem da AP. O departamento suspeita que as baleias já estavam encalhadas há um dia quando foram descobertas, já que algumas delas estavam parcialmente enterradas na areia e muitas já mortas. “A gente sente pelos animais, é um evento realmente muito triste”, acrescentou Leppens. “É o tipo de coisa que você não quer ver. Você gostaria de poder entender melhor como as baleias encalham para poder intervir”. A Nova Zelândia é conhecida por encalhamentos em massa de baleias. No dia 10 de fevereiro de 2017, por exemplo, 416 baleias-piloto encalharam em Farewell Spit, na Golden Bay. Esse foi o pior encalhamento em massa que o país viu em décadas. Normalmente, cerca de 85 a 300 baleias e golfinhos encalham nas praias da Nova Zelândia, todos os anos. Baleias-piloto, que se organizam em grupo e possuem um forte laço social, são particularmente vulneráveis aos encalhamentos em massa. É possível que essas baleias tenham ficado presas ao tentar resgatar um membro ferido, doente ou mais velho. Os encalhamentos também podem estar relacionados com o sistema de navegação das baleias: a ecolocalização fica comprometida em águas rasas e levemente inclinadas. Por pura coincidência, os conservacionistas da Nova Zelândia precisam lidar com um outro encalhe ao norte. Como relata o DOC, 10 cachalotes-pigmeus estão presos em 90 Miles Beach, dois dos quais foram resgatas e estão de volta ao mar. Novas tentativas para salvar os cachalotes serão feitas amanhã. [AP, New Zealand Department of Conservation] The post Mais de 140 baleias morrem após encalhe em massa em praia da Nova Zelândia appeared first on Gizmodo Brasil. |
Médicos ingerem peças de Lego para descobrir quanto tempo levariam para defecá-las Posted: 27 Nov 2018 03:56 AM PST Pediatras no Reino Unido finalmente responderam um dos grandes enigmas da vida: quanto tempo leva para um Lego ingerido sair do corpo humano? • Por que nossos corpos doentes transformam cocô em diarreia? A resposta é uma cortesia de um estudo publicado na semana passada no Journal of Pediatrics and Child Health. Os seis autores do estudo se voluntariaram a ingerir a cabeça de um Lego (eles até fizeram um vídeo mostrando isso). Então, esperaram o inevitável, meticulosamente analisando o cocô após cada visita ao trono de porcelana. Uma série de métodos de busca e recuperação foi usado, desde colocar o cocô em um plástico e espremer o conteúdo na esperança de encontrar a parte do boneco até usar um pauzinho para fazer uma busca no cocô. Em média, os autores disseram que levou 1,71 dia para a cabeça do Lego finalmente emergir — no caso dos que acharam. Um dos médicos não conseguiu achar o brinquedo, significando que ou ele desapareceu ou a cabeça ficou presa em algum local no intestino, destinada a sair no momento oportuno ou apenas definhar no corpo por anos. Mesmo com a possibilidade de o item se perder no corpo, dizem os autores, a pesquisa deve acalmar os pais preocupado com os perigos de suas crianças engolirem pequenas peças. "Um pequeno brinquedo rapidamente passa pelos órgãos de adultos sem maiores preocupações", disseram. "Isso tranquilizará os pais, e os autores defendem que não deveria se esperar de nenhum pai que examinem as fezes dos filhos para recuperar objetos." Dito isso, o estudo não deve ser levado tão a sério. A pesquisa dos autores foi incentivada por sua colaboração para o Don't Forget The Bubbles, uma rede de blogs de pediatras e médicos que escrevem sobre temas como icterícia neonatal e vacinas para crianças. Em um post de blog no site discutindo a atenção que seu estudo obteve, os autores admitiram que o experimento não era para ser considerado ciência exata, apenas "um pouco de diversão com a proximidade do Natal". Por exemplo, dada a pequena amostragem, o número específico de 1,71 dia estimado para passar uma peça de Lego por seu corpo pode não ser generalizável para o público. E isso é especialmente verdade para crianças, pois suas entranhas são diferentes (menores) das do adulto médio. Mesmo dentro do próprio artigo acadêmico — formato que é um cemitério para a linguagem vulgar —, os autores se esforçaram para se divertir. Para registrar seus hábitos intestinais antes da ingestão, eles criaram uma pontuação de dureza e trânsito de fezes (SHAT, na sigla em inglês, que também é o verbo cagar no pretérito perfeito). Na sequência, eles registraram o tempo que leva para as fezes passarem usando a pontuação FART (Found and Retrieved Time/”PEIDO”), algo como "tempo de busca e recuperação (da peça)". Ainda assim, mesmo escapando sem consequências do experimento e recebendo boa repercussão da mídia, os autores esperam que outros não sigam seu exemplo. Lá no fim do post de blog dos médicos, está um alerta: "Por favor, não tente isso em casa". [The Journal of Pediatrics and Child Health via Don't Forget The Bubbles] The post Médicos ingerem peças de Lego para descobrir quanto tempo levariam para defecá-las appeared first on Gizmodo Brasil. |
A sonda InSight já pousou em Marte — e agora? Posted: 27 Nov 2018 01:30 AM PST Agora que a sonda InSight, da NASA, pousou com sucesso, você pode imaginar o que vem a seguir. Bem, a mais recente sonda humana a chegar à superfície do planeta vermelho não está interessada apenas em rochas e moléculas. A InSight está interessada em Marte como um todo, incluindo o que está ocorrendo nas profundezas de sua superfície. • Os pequenos satélites da NASA a caminho de Marte já enviaram seus primeiros sinais A sonda, que partiu da Califórnia e levou seis meses para chegar ao seu destino, conta com três novos instrumentos para a superfície de Marte. Um vai medir como o calor flui para fora do planeta. Outro usará os polos do planeta para estudar seu núcleo; e, por fim, o terceiro irá caçar "marsquakes" (terremotos marcianos). Esses aparelhos vão oferecer uma perspectiva aos cientistas que eles nunca tiveram antes. "A InSight é a primeira missão enviada para observar o interior de Marte", disse Tanya Harrison, diretora de pesquisa da iniciativa NewSpace, da Universidade do Estado do Arizona, ao Gizmodo. "Temos tantas questões não respondidas sobre o seu interior, pois nunca tivemos uma boa visão sobre este aspecto antes." Marte e Terra são planetas rochosos que parecem que tiveram água em sua história, mas que evoluíram de formas muito distintas. A InSight deve ajudar no estudo de como planetas rochosos se formam e evoluem. Ela também vai tentar entender se há atividade tectônica em Marte — e o nível de atividade que se move sobre e sob a superfície. Agora que a InSight pousou, os cientistas passarão de dois a três meses analisando a sua área de pouso para determinar onde deixar dois destes três instrumentos. São eles: o SEIS ou (Seismic Experiment for Interior Structure) e o HP3 (Heat Flow and Physical Properties Probe). Um terceiro experimento, o RISE (Rotation and Interior Structure Experiment), vai ficar na sonda e monitorar a posição do polo norte de Marte para determinar o quanto o planeta está balançando. Isso pode fornecer informações sobre o núcleo do planeta, incluindo se ele tem ou não líquido e se contém outros elementos além de ferro. Cientistas do Laboratório de Propulsão a Jato (JPL), da NASA, têm um local para ensaio que conta com uma pilha de cascalho no laboratório, com direito a pedregulhos e tudo, além de um modelo da InSight, em que eles podem recriar o local de pouso da sonda. Eles usarão este espaço para praticar o posicionamento do SEIS e do HP3. O SEIS deve ficar na superfície do planeta abaixo de um escudo que o protegerá do vento e do calor para assegurar que suas medidas sísmicas captem apenas as alterações do planeta. O HP3 ficará enterrado a quase cinco metros de profundidade da crosta marciana para estudar o calor liberado do planeta. Um braço robótico implantará ambos. A atividade sísmica poderia vir de várias fontes, conforme nos contou Kirsten Siebach, professora assistente do Departamento de Ciências Planetárias, Ambiente e Terra, da Universidade Rice. As potenciais fontes incluem impactos de meteoros, deslizamentos de terra ou movimentos abaixo da superfície. Essa atividade pode também determinar se há alguma substância em sua composição. O equipamento poderá ainda determinar se há algum congelamento ou derretimento líquido abaixo da superfície, disse Harrison. É claro, a quantidade de dados que a sonda pode reunir é limitada, e ela ficará em apenas um local de Marte. Sem contar que levará um tempo para a missão revelar informações interessantes. Os pesquisadores vão ter de esperar pelo impacto da geração de ondas sonoras que deverão viajar pelo planeta, por exemplo. Em última análise, essas medidas não só informarão os cientistas sobre Marte, mas sobre planetas rochosos de modo geral. Por que, por exemplo, a Terra tem atividade tectônica, enquanto Marte não tem? Quanto a composição de um planeta influi para que a vida e água exista em um, mas faz com que desapareceça em outro? "Isso é uma nova forma de comparar o que está acontecendo em outro planeta com o que vemos na Terra", disse Siebach. "Isso vai nos ajudar a entender a formação e a evolução de planetas como um todo." The post A sonda InSight já pousou em Marte — e agora? appeared first on Gizmodo Brasil. |
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