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- Carbono emitido pela atividade humana está dissolvendo o fundo do oceano
- Cachorros conseguem farejar malária em meias usadas
- O Flickr vai deletar um caminhão de fotos, e é melhor você salvar as suas
- Com este robô, estamos um passo mais próximos de um futuro com Transformers
- Espaçonave OSIRIS-REx, da NASA, captura vista deslumbrante do asteroide Bennu
- Pesquisadores usam estímulos elétricos, e pacientes com paralisia voltam a controlar suas pernas
Carbono emitido pela atividade humana está dissolvendo o fundo do oceano Posted: 02 Nov 2018 02:30 PM PDT Parece que a humanidade não está contente em estragar apenas a superfície do planeta. Nós vamos acabar com o fundo dos oceanos também. Descobertas publicadas nesta semana mostram que todo o dióxido de carbono acumulado nas profundezas escuras do oceano está causando a dissolução do fundo do mar como o conhecemos. Os resultados, que saíram há alguns dias no Proceedings of the National Academy of Sciences, são mais um lembrete de que esta era da história humana deixará uma marca geológica muito duradoura depois de termos desaparecido. • Esta visualização em 3D mostra como a emissão de carbono se distribui pelo planeta Há várias maneiras pelas quais o ciclo de CO2 atravessa a máquina de Rube Goldberg que é o nosso planeta. O oceano é um componente fundamental. O CO2 absorvido na superfície do oceano faz o seu caminho até as profundezas, onde o carbonato de cálcio ajuda a convertê-lo em bicarbonato. Todo este sistema tem funcionado bem por milhões de anos, mas as emissões de carbono humanas começaram a atrapalhar isso. O sistema natural não consegue acompanhar o excesso de dióxido de carbono que chega ao oceano profundo, e as reservas de carbonato de cálcio no fundo do mar estão se dissolvendo. Isso também significa que a água no fundo do oceano — assim como a do topo — está ficando mais ácida. "[O oceano] está fazendo seu trabalho apenas tentando limpar a bagunça, mas está fazendo isso muito lentamente, e estamos emitindo CO2 muito rápido, muito mais rápido do que qualquer coisa que vimos desde pelo menos o fim dos dinossauros", disse Olivier Sulpis, doutorando da Universidade McGill que liderou a pesquisa, ao Gizmodo. "É um mecanismo eficiente. O problema é que estamos colocando muita pressão no mecanismo.” Usando experimentos de laboratório, dados coletados em mares profundos e modelos de circulação oceânica, Sulpis e seus colegas descobriram que havia pontos quentes onde o leito oceânico estava se dissolvendo rapidamente. Isso inclui o noroeste do Atlântico e o Oceano Austral, onde as águas inferiores são relativamente jovens e carregadas de dióxido de carbono das atividades humanas. No ponto quente do Atlântico, há algumas partes da região onde o dióxido de carbono humano é responsável por toda a dissolução que ocorre no fundo do mar. No Pacífico, onde as águas profundas são centenárias, a humanidade ainda não deixou sua marca, mas a inexorável marcha da circulação termohalina, aliada ao aumento das emissões, garante que as taxas de dissolução aumentarão em algum momento. “O estudo parece ser robusto, e é incrível para mim que o sinal seja tão forte assim”, disse Matthew Long, pesquisador oceânico do Centro Nacional de Pesquisa Atmosférica, ao Gizmodo. “A humanidade é uma influência global.” Agora, isso não quer dizer que há um buraco causado pela mudança climática sendo perfurado no oceano. Mas como o CO2 se dissolve mais e mais do fantasmagórico carbonato de cálcio branco, restos diferentes serão deixados. Isso significa que em milhões de anos, os geólogos — humanos, alienígenas ou outros — serão capazes de ver uma linha de demarcação clara da atividade humana nos sedimentos oceânicos, além de todos os outros tipos de lixo que acabam lá embaixo. "Não há um único lugar na Terra em que não se possa sentir nossa atividade", Sulpis. “Não sabemos muito sobre o fundo do mar, mas mesmo que nunca tenhamos estado lá, ainda assim podemos encontrar plástico, CO2, todo tipo de coisa.” Ainda não está claro como o fundo do mar será afetado por essa dissolução. Sulpis disse que os fósseis que datam da última vez que os oceanos estavam cheios de dióxido de carbono podem fornecer algumas pistas, assim como os impactos que estamos vendo mais perto da superfície de mares mais ácidos agora. Sabemos, por exemplo, que os organismos que constroem conchas de carbonato de cálcio, incluindo os corais, estão tendo dificuldades. Mas e todos os vermes e outras coisas estranhas que vivem no oceano profundo? Nós simplesmente não sabemos o que a crescente acidez significa para eles, o que é extremamente perturbador. Imagem do topo: Getty Siga o Gizmodo Brasil no Instagram The post Carbono emitido pela atividade humana está dissolvendo o fundo do oceano appeared first on Gizmodo Brasil. |
Cachorros conseguem farejar malária em meias usadas Posted: 02 Nov 2018 01:16 PM PDT Uma nova pesquisa aponta que os cachorros podem ser treinados para detectar o parasita da malária em indivíduos infectados, usando seu olfato apurado. • Novo estudo reforça que o seu cachorro entende o que você fala — e ainda se esforça para aprender Em 2016, um número estimado de 445 mil mortes em todo o mundo foi atribuído à malária, de acordo com a Organização Mundial da Saúde (OMS). O número pouco mudou em relação ao ano anterior, quando 446 mil pessoas sucumbiram ao parasita da malária, o Plasmodium falciparum, que se espalha por meio de mosquitos Anopheles fêmeas. No geral, as taxas de infecção global são ainda menos encorajadoras: em 2016, cerca de 216 milhões de casos de malária foram documentados, um aumento de cinco milhões em relação ao ano anterior. “De modo preocupante, nosso progresso no controle da malária estagnou nos últimos anos, então nós precisamos desesperadamente de ferramentas inovadoras para ajudar no combate à doença”, disse James Logan, chefe do Departamento de Controle de Doenças da London School of Hygiene and Tropical Medicine (LSHTM), em um comunicado. De fato, diagnosticar pessoas com infecções suspeitas é um processo trabalhoso e que consome bastante tempo. Novas abordagens ajudariam muito no problema da detecção e, por consequência, reduziriam a taxa de transmissões de malária. Freya, um Springer Spaniel treinado para farejar o odor da malária. Imagem: Medical Detection Dogs Para esse fim, Logan, com a ajuda de seus colegas da Universidade de Durham, buscou descobrir se cães farejadores podiam ser usados para diagnosticar a malária em pessoas que não exibem quaisquer sintomas. A ideia não é tão ultrajante quanto parece. Cães de detecção já estão sendo usados para farejar alguns cânceres e detectar também baixos níveis de açúcar em donos diabéticos. Os resultados dessa investigação preliminar, cujos detalhes foram divulgados no encontro anual da Sociedade Americana de Medicina Tropical e Higiene, em Nova Orleans, sugerem que os cães conseguem farejar a doença em indivíduos infectados. Isso significa que os cães poderiam representar uma ferramenta rápida e não-invasiva para detectar a malária. No futuro, cães de detecção de malária poderiam ser usados em aeroportos, por exemplo, onde os animais já estão sendo usados para farejar narcóticos e alguns gêneros alimentícios ilegais. Ao sinalizar viajantes suspeitos, esses cães farejadores poderiam evitar que a malária se espalhasse entre países, ajudando também pessoas infectadas a ter um tratamento cedo. Para o estudo, cientistas do LSHTM e do Medical Research Council Unit-Gambia (MRCG) coletaram amostras de odor de pé de crianças de cinco a 14 anos na região Upper River, da Gâmbia, na África Ocidental. Usando um teste padrão de picada no dedo, os pesquisadores foram capazes de determinar qual dessas crianças tinha o parasita da malária Plasmodium falciparum no sangue. Suas meias foram então enviadas para a instituição de caridade Medical Detection Dogs (MDD), em Milton Keynes, no Reino Unido, onde os cães foram treinados para distinguir as meias usadas por indivíduos infectados e não infectados. Das 175 amostras testadas, os cães foram capazes de identificar corretamente 70% das amostras infectadas pela malária, enquanto 90% foram capazes de detectar meias usadas por indivíduos não infectados. Os resultados não são perfeitos, mas estão longe de ser apenas acaso. Em um cenário do mundo real, os cães de detecção poderiam sinalizar indivíduos para uma triagem extra, permitindo que funcionários de saúde realizem testes de diagnósticos padronizados. Embora promissora, essa estratégia de triagem não vem sem desafios. Ela pode exigir contato próximo entre um cão e um indivíduo, o que pode ser assustador para algumas pessoas. Além disso, peças de roupa teriam que ser removidas e cheiradas pelos cães, o que também não é ideal. No mínimo, essa última pesquisa fornece uma importante prova de princípio, mostrando que os cães podem ser úteis para detectar a malária em alguns locais. “O possível potencial de treinar cães para detectar doenças tropicais onde os diagnósticos são ruins… é enorme”, disse Claire Guest, CEO da Medical Detection Dogs e coautora do estudo, em um comunicado. “Acredito que esse estudo indica que os cães têm uma excelente capacidade de detectar a malária, e, se apresentados diante de um indivíduo infectado com o parasita ou uma peça de roupa recentemente usada, seus níveis de precisão serão extremamente altos. Trata-se de um teste confiável e não invasivo e que é extremamente animador para o futuro.” Essa é, sem dúvida, uma boa ideia, mas o valor verdadeiro dessa pesquisa pode ser a forma como ela inspira soluções tecnológicas. Se o nariz de um cão pode farejar a malária, é concebível que um dispositivo de diagnóstico portátil modelado a partir do sistema olfativo canino possa ser desenvolvido. Mas falar é fácil: os cães têm 300 milhões de receptores no nariz, em comparação com os seis milhões no nariz humano. Vai levar algum tempo para a nossa tecnologia alcançar a evolução. Imagem do topo: Medical Detection Dogs The post Cachorros conseguem farejar malária em meias usadas appeared first on Gizmodo Brasil. |
O Flickr vai deletar um caminhão de fotos, e é melhor você salvar as suas Posted: 02 Nov 2018 11:43 AM PDT O Flickr foi comprado por outra empresa, e isso significa novas regras. Agora é hora de fazer o backup de todas as fotos que você imaginava que ficariam lá para sempre. 5 de fevereiro de 2019 é o dia em que o Flickr começará oficialmente uma limpeza em massa das fotos. A empresa foi comprada do Yahoo em abril pela SmugMug e as mudanças eram inevitáveis. Na quarta-feira, a empresa anunciou que os usuários gratuitos ficarão limitados a um total de 1.000 fotos. Ela espera que eles considerem migrar para o serviço do Flickr Pro, que foi melhorado e custa US$ 50 por ano. • Será que o Flickr tem jeito? Ficar bravo com o SmugMug é perda de tempo — e não há tempo a perder. Se você tem 10 bazilhões de foto da época do ensino médio naquela conta que você esqueceu há quatro anos, comece a tentar lembrar o login. Em 8 de janeiro de 2019, os usuários gratuitos que tiverem mais de 1.000 fotos ou vídeos não poderão mais enviar arquivos. Em 5 de fevereiro de 2019, a empresa começará a excluir ativamente as fotos, começando com as mais antigas, até que a conta dentro do limite. Redes sociais como o Facebook oferecem armazenamento gratuito de fotos, o Instagram oferece a você uma maneira melhor de compartilhar imagens, e provedores de nuvem como a Apple oferecem opções convenientes de armazenamento em massa. O propósito do Flickr foi praticamente perdido. Em seu comunicado de imprensa, a empresa escreveu:
Em outras palavras, o Flickr sabe que está em uma situação difícil e espera atrair o que há de bom no coração dos usuários. E mensagem é: nós não somos uma empresa como o Facebook. Os clientes pagos ganham uma experiência livre de anúncios, uploads ilimitados de fotos em resolução total, aumento dos limites de vídeo de três para dez minutos e vários descontos de parceiros como a Adobe. Ah, e a exigência de ter um endereço de e-mail do Yahoo agora está tão acabada quanto o Yahoo. Se você gostou da ideia, dá para obter um desconto de 30% na associação anual até 30 de novembro. Se você não quiser, copie suas fotos que estão lá o mais rápido possível. [Flickr] Imagem do topo: Flickr The post O Flickr vai deletar um caminhão de fotos, e é melhor você salvar as suas appeared first on Gizmodo Brasil. |
Com este robô, estamos um passo mais próximos de um futuro com Transformers Posted: 02 Nov 2018 09:41 AM PDT O caminho em direção a robôs humanoides capazes de se transformarem em caminhões, dinossauros e aviões agora está um pouco mais curto, graças à invenção de um robô modular que consegue alterar sua forma física de acordo com as necessidades de uma dada situação. • Fórum Econômico Mundial prevê que robôs farão mais tarefas que humanos em 2025 Apresentamos o MSRR, um “robô autorreconfigurável modular” projetado e construído por pesquisadores da Universidade Cornell e da Universidade da Pensilvânia. O sistema é capaz de alterar sua forma física para atender às demandas de uma tarefa específica, mesmo em ambientes anteriormente desconhecidos. Para funcionar, o sistema combina ferramentas poderosas de percepção com capacidades de planejamento de alto nível e um hardware modular. Os detalhes do MSRR foram publicados nesta quinta-feira (1), na Science Robotics. Um dos módulos do sistema MSRR. Imagem: Tarik Tosun Quando o MSRR é colocado em um novo ambiente e recebe uma tarefa, como pegar lixo ou enviar uma carta, a primeira coisa que ele faz é criar um mapa dos arredores. Uma vez orientado, o sistema decide se uma transformação física é necessária para cumprir seu objetivo, como se transformar em um robô parecido com uma cobra para subir um lance de escadas ou formar um braço alongado para passar por um corredor estreito. O sistema é composto por vários módulos móveis. Cada módulo pode se separar da estrutura maior, reorientar sua posição e se encaixar novamente na superestrutura no local desejado. Ao deslocar suas partes dessa maneira, o MSRR consegue alterar sua função, suas capacidades de locomoção e sua forma. O hardware modular é controlado e coordenado pelo “cérebro” central do sistema. Ele ainda é muito básico, mas versões refinadas e ampliadas poderiam ser usadas para navegar em situações imprevisíveis e perigosas. “Duas importantes aplicações futuras são a busca e o resgate e o descarte de bombas”, disse Jonathan Daudelin, principal autor do novo estudo e roboticista da Universidade Cornell, em entrevista ao Gizmodo. “Essas duas áreas envolvem condições ambientais amplamente variáveis e desconhecidas que são adequadas para as capacidades adaptativas dos robôs modulares. Além disso, danos sofridos por robôs modulares podem ser reparados mais facilmente, simplesmente substituindo os módulos danificados em vez do robô inteiro.” MSRR na configuração Escorpião. Imagem: Tarik Tosun Para ajudar na navegação em torno do ambiente, o sistema MSRR é equipado com várias ferramentas de percepção. Cada módulo destacável tem uma câmera 3D capaz de medir a distância para cada pixel na imagem usada. Um pequeno computador processa os dados e controla os movimentos gerais coletivos do robô. Usando dados de câmera, o sistema constrói um mapa 3D do ambiente do robô à medida que ele se mexe e acompanha a localização do robô dentro do mapa. “Como o nosso sistema é projetado para funcionar em ambientes desconhecidos, usamos um algoritmo de exploração para dizer ao robô para onde ele deve se mover para explorar partes não vistas do ambiente”, disse Daudelin. “Conforme o robô explora, ele detecta objetos coloridos relacionados à sua tarefa e registra suas posições. Uma outra ferramenta de percepção analisa a vista 3D do ambiente que o robô tem para classificar o tipo de condições nos arredores. Por exemplo, se o robô vê um objeto que precisa ir buscar, ele determina se o objeto está em uma área livre, em um túnel estreito ou em uma borda.” O planejador de alto nível, disse Daudelin, pode então usar essa informação para decidir se o robô precisa reconfigurar sua forma para pegar o objeto. Além de suas ferramentas de percepção, o sistema contém uma biblioteca de possíveis configurações e ações, de forma que nenhum treinamento prévio é necessário. Atualmente, ele é equipado com quatro predefinições: Carro, Escorpião, Cobra e Probóscide. Com esses quatro tipos de “transformers”, ele consegue ter acesso a objetos e, em seguida, coletá-los, transportá-los e depositá-los no local desejado. O sistema foi submetido a três testes distintos, nos quais ele manobrou em torno do ambiente, se transformou, reuniu objetos e até entregou uma carta. Em uma demonstração, por exemplo, ele teve que encontrar, pegar e entregar objetos metálicos cor-de-rosa e verdes a uma zona de entrega designada, que foi marcada com um quadrado azul. Foi assim que o sistema se saiu, conforme relatam os autores no novo estudo:
Daudelin disse que o uso de múltiplos elementos robóticos trouxe muitos pontos de falha possíveis. Isso tornou mais importante para a equipe criar mais verificações e comportamentos robustos no sistema, para detectar e se recuperar de falhas durante uma missão, afirmou o autor principal do estudo. “Como os módulos individuais são pequenos, eles não são muito potentes e, portanto, têm um conjunto muito restrito de capacidades e são altamente suscetíveis a pequenas falhas”, acrescentou Daudelin. “A computação também foi limitada, devido ao tamanho pequeno do módulo do sensor que contém o computador robô.” Mais para a frente, Daudelin disse que sua equipe gostaria de dar aos módulos a capacidade de modificar seus ambientes para superar os obstáculos. “Eu também pesquisei o uso de machine learning combinado com algoritmos de planejamento de caminho para permitir que robôs modulares percorressem terrenos difíceis de forma autônoma, reconfigurando suas formas conforme o necessário para ultrapassar obstáculos”, disse ele. Obviamente, os roboticistas têm um longo caminho a percorrer antes que a visão de ficção científica de Transformers se transforme em realidade, mas essa pesquisa é um passo positivo nessa direção. The post Com este robô, estamos um passo mais próximos de um futuro com Transformers appeared first on Gizmodo Brasil. |
Espaçonave OSIRIS-REx, da NASA, captura vista deslumbrante do asteroide Bennu Posted: 02 Nov 2018 07:09 AM PDT Mais de dois anos depois de seu lançamento, a espaçonave OSIRIS-REx, da NASA, enviou o que a agência espacial está chamando de uma vista em “super-resolução” do asteroide Bennu. A OSIRIS-REx é a empolgante missão da NASA em direção ao asteroide 101955 Bennu, próximo da Terra. A nave deve alcançar o objeto em cerca de um mês, para coletar e trazer uma amostra dele para ajudar cientistas a entender melhor as origens do Sistema Solar. • Os rovers da missão Hayabusa2 fizeram uma série de imagens na superfície do asteroide Ryugu A imagem aproximada do Bennu foi criada com uma série de imagens tiradas em 29 de outubro e compartilhadas pela agência espacial nesta semana. A NASA usou oito imagens capturadas pela espaçonave, a aproximadamente 330 quilômetros de distância, para criar uma imagem composta bastante clara. “A espaçonave estava se movendo enquanto capturava as imagens com a câmera PolyCam, e o Bennu rodou 1,2 graus durante o quase um minuto que decorreu entre a primeira e a última captura”, disse a NASA nesta semana. “A equipe usou um algoritmo de super-resolução para combinar as oito imagens e produzir uma vista de maior resolução do asteroide. O Bennu ocupa cerca de 100 pixels e está orientado com seu polo norte no topo da imagem.” Depois de ter sido lançada em setembro de 2016, a OSIRIS-REx finalmente chegará ao Bennu em dezembro. A nave espacial leva consigo uma carga de cinco instrumentos científicos que usará para explorar o asteroide. Além do objetivo da missão de trazer uma amostra de asteroide rica em carbono, a OSIRIS-REx também estudará a superfície e a composição do asteroide, medirá o efeito da luz solar em sua órbita e documentará o regolito do Bennu (material solto que cobre sua superfície). A espaçonave deve trazer amostras do Bennu à Terra em 2023. De acordo com pesquisadores do Instituto de Astrofísica de Canarias (IAC), que se identifica como parte de uma equipe de processamento de imagem trabalhando na missão, essa bela vista é apenas o começo de uma série de observações bem empolgantes que estão por vir. “Em dezembro de 2018, começaremos a obter imagens com a MapCam, também uma das câmeras da missão, usando filtros de cor”, disse Javier Licandro, pesquisador do IAC, em um comunicado. “Isso nos permitirá gerar mapas de cor e estudar a distribuição geográfica de diferentes materiais no Bennu, incluindo silicatos alterados pela presença de água líquida.” [NASA, Instituto de Astrofísica de Canarias] Imagem do topo: NASA/Goddard/Universidade do Arizona The post Espaçonave OSIRIS-REx, da NASA, captura vista deslumbrante do asteroide Bennu appeared first on Gizmodo Brasil. |
Pesquisadores usam estímulos elétricos, e pacientes com paralisia voltam a controlar suas pernas Posted: 02 Nov 2018 04:29 AM PDT Pesquisadores do Hospital Universitário de Lausanne, na Suíça, conseguiram fazer com que três pacientes com paralisia parcial ou total da cintura para baixo fossem capazes de andar, com ajuda e por tempo limitado, com o uso de estímulos elétricos. O estudo foi publicado na quarta-feira (31) na revista Nature. A equipe de cientistas, liderada por Grégoire Courtine e Jocelyne Bloch, aplicou uma técnica que envolvia o uso de eletrodos e treinamento. Como explica a Newsweek, "o método envolve implantar uma matriz de eletrodos sobre a espinha dorsal para atingir grupos de músculos individuais nas pernas e para ativar regiões específicas, imitando os sinais que o cérebro envia quando andamos". Logo nos primeiros dias, os pacientes passaram de simplesmente pisar em uma esteira a conseguir andar no chão com apoio, recebendo estímulos. Depois de cinco semanas, foi possível andar na esteira por até mesmo uma hora, recebendo estímulos e tendo o peso do corpo suportado com auxílio. Segundo Cortine, "o controle voluntário dos músculos melhorou tremendamente com cinco meses de treinamento", e o "sistema nervoso humano respondeu ao tratamento mais profundamente do que esperávamos". David Mzee, um dos três pacientes do estudo, pode andar com assistência após uma combinação de estímulos elétricos e terapia. GIF: Hillary Sanctuary/EPFL Para Chet Moritz, pesquisador em medicina de reabilitação da Universidade de Washington em Seattle que não esteve envolvido no estudo da universidade suíça, os resultados "são um tremendo passo adiante". Lesões na coluna vertebral interrompem as conexões entre o cérebro e os neurônios da espinha, criando déficits motores e sensoriais em áreas do corpo abaixo da lesão, causando às vezes paralisia. Na maioria dos casos, algumas conexões acontecem entre o cérebro e os neurônios motores, mas podem não ser suficientes para permitir que a pessoa se mova. A pesquisa agiu exatamente nisso: os estímulos elétricos deram a esses neurônios um reforço, aumentando os sinais das conexões restantes. Isso exigiu o mapeamento de quais áreas da coluna vertebral estavam envolvidas em cada tipo de movimento necessário para andar. Os estímulos elétricos não produzem movimento, mas ajudam os pacientes a conseguir fazer os movimentos. Como explica a Nature:
No entanto, a própria Nature reconhece em um editorial que ainda estamos longe de ver uma tecnologia desse tipo sendo usada em grande escala no tratamento de paralisias:
De qualquer forma, as perspectivas ficam mais animadoras. Esperemos que o futuro traga mais avanços nesse caminho. Imagem do topo: Jean-Baptiste Mignardot/EPFL The post Pesquisadores usam estímulos elétricos, e pacientes com paralisia voltam a controlar suas pernas appeared first on Gizmodo Brasil. |
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