sexta-feira, 9 de novembro de 2018

Gizmodo Brasil

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Polícia holandesa invade serviço de chat criptografado e acessa mais de 258 mil mensagens

Posted: 08 Nov 2018 01:12 PM PST

A polícia holandesa diz ter “descriptografado mais de 258 mil mensagens” enviadas usando um serviço de chat que cobra caro pelo serviço. É o que noticia o Ars Technica nesta quarta-feira (7), citando um comunicado da polícia, que alegou que autoridades na Holanda haviam conseguido um “avanço na interceptação e descriptografia de comunicações criptografadas entre criminosos”.

• Em 2016, polícia holandesa disse ter conseguido quebrar a criptografia de um BlackBerry especial

O serviço de chat criptografado em questão é o IronChat, da BlackBox Security, que funciona em um dispositivo proprietário chamado BlackBox IronPhone. Segundo o Register, a empresa por trás do aparelho alegou usar uma “implementação customizada do sistema de criptografia de ponta a ponta off-the-record (OTR) para embaralhar as mensagens”, vendendo o serviço por aproximadamente US$ 1.700 por assinaturas de seis meses. A polícia holandesa alega que ele era feito para uso entre criminosos, escrevendo em seu comunicado que a “polícia e o Ministério Público da Holanda têm uma linha dura contra pessoas que ajudam criminosos a tornar possíveis suas atividades”.

As autoridades aparentemente assumiram o controle de um servidor da BlackBox Security, embora não tenham divulgado como conseguiram interceptar as mensagens enviadas pelo IronChat. O cenário mais provável é que o serviço estava mentindo sobre oferecer criptografia de ponta a ponta, em que as mensagens não poderiam ter sido interceptadas em trânsito. Ou então havia uma falha na implementação do serviço, o que ofereceu à polícia uma entrada. A mídia holandesa informou que havia várias falhas graves no software, conforme acrescentou o Ars Technica:

Um artigo publicado pela emissora pública holandesa NOS disse que uma versão do app IronChat investigada pelo veículo apresentou uma série de fraquezas potencialmente sérias. As principais delas: mensagens de alerta que notificam os usuários quando as chaves de criptografia de seus contatos haviam mudado eram fáceis de se ignorar, porque eram fornecidas em uma fonte muito menor do que o resto da conversa. Embora chaves de criptografia mudem frequentemente por razões legítimas, como quando alguém obtém um novo telefone, uma nova chave também pode ser um sinal de que algum terceiro está tentando interceptar as comunicações as criptografando com uma chave sob controle.

… [O app IronChat] também não checou automaticamente se o servidor que usava para trocar mensagens com outros usuários era o correto. Um recurso de botão de pânico, que deveria permitir aos usuários deletar instantaneamente mensagens, também era praticamente inútil, disse o artigo, citando um tuíte do pesquisador de privacidade Floor Terra.

Um homem de 46 anos por trás do IronChat e um parceiro de negócios de 52 anos foram presos, segundo a polícia, e uma apreensão de drogas subsequente em Enschede resultou na detenção de cerca de US$ 103 mil em armamento automático e de uma grande quantidade de MDMA e cocaína. A BlackBox Security está extinta agora, e o serviço IronChat não funciona mais.

“Criminosos acharam que podiam se comunicar com segurança com os chamados telefones criptografados que usavam o aplicativo IronChat”, informou a polícia holandesa no comunicado. “Especialistas da polícia no leste da Holanda conseguiram ter acesso a essa comunicação. Como resultado, a polícia conseguiu assistir ao vivo a comunicação entre criminosos por algum tempo.”

Como apontado pelo Ars Technica, a BlackBox Security alegava em seu site ter sido endossada por Edward Snowden, ex-contratado da Agência de Segurança Nacional dos EUA que vazou incontáveis documentos para o Wikileaks e agora mora na Rússia. Embora o endosso seja provavelmente falso, o Gizmodo entrou em contato com um associado de Snowden em busca de comentários sobre o episódio. Atualizaremos essa publicação se tivermos alguma resposta.

[Ars Technica]

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Google promete melhorar a forma como trata casos de assédio sexual após protestos de funcionários

Posted: 08 Nov 2018 12:33 PM PST

Na semana passada, milhares de funcionários do Google protestaram em diversas partes do mundo por problemas de má conduta sexual e de como a empresa lidou com os casos. Parece que os funcionários foram ouvidos, pois o CEO do Google, Sundar Pichai (foto do topo), enviou um e-mail nesta quinta-feira (8) com uma série de novas políticas.

A principal delas tem relação com o fim da arbitragem forçada em casos de má conduta sexual. Segundo as pessoas que participaram dos protestos na semana passada, um funcionário do Google que sofresse abuso no trabalho, por exemplo, teria de resolver a situação a portas fechadas. Fazer as coisas dessa forma geralmente é de interesse da empresa, e essa cláusula contratual sobre arbitragem costuma proibir as pessoas de processarem o agressor por meio de uma ação judicial coletiva.

Embora o Google diga que vai tornar a arbitragem opcional em casos individuais (como os de má conduta sexual), a companhia não eliminou outras causas de arbitragem, como casos de discriminação, o que seria um grande passo para eliminar problemas sistêmicos da empresa.

Fora isso, o CEO do Google cita ainda em sua carta aos funcionários que vai promover "maior granularidade em torno de investigações de assédio sexual e seus desdobramentos, por meio de nosso Relatório de Investigações", além de exigir um treinamento obrigatório sobre assédio sexual. A companhia planeja também oferecer um site dedicado para atendimento ao vivo.

"Vamos melhorar os processos que usamos para lidar com essas questões, incluindo o fato de que Googlers poderão ser acompanhados por uma pessoa de apoio", afirmou Pichai na carta. Ele ainda cita que a empresa oferecerá cuidados extras durante e depois do processo, o que inclui aconselhamento e suporte à carreira.

Após consultar trabalhadores da empresa, o Gizmodo US afirma que apenas funcionários receberam o e-mail do CEO do Google. Autônomos (que são grande parte da força de trabalho da firma), temporários e fornecedores ficaram sabendo da carta de Sundar Pichai pela imprensa. Por causa disso, ficou a dúvida se o que foi proposto pelo executivo se aplica apenas a funcionários ou se também abrange outros colaboradores da companhia. Questionado, o Google disse que só tinha um comunicado para compartilhar sobre o assunto.

Parece razoável a decisão tomada pela liderança do Google, que aparentemente tratou com seriedade as reivindicações de seus funcionários, especialmente após milhares deles ao redor do mundo terem participado de protestos em várias cidades do mundo — não houve registro de manifestações no Brasil ou em outros países da América Latina.

O estopim para tudo isso foi uma reportagem do The New York Times revelando alguns casos de funcionários acusados de má conduta sexual. Na maioria das vezes, o agressor se safava, enquanto a vítima continuava no mesmo departamento (mesmo após inúmeros pedidos) ou era posteriormente demitido.

A situação mais emblemática descrita pelo jornal foi de Andy Rubin, conhecido por ser o pai do sistema Android. Ele, supostamente, assediou uma funcionária. A vítima reportou internamente, mas nada ocorreu. Aliás, após um tempo, Rubin teria deixado a companhia com US$ 90 milhões. Após a reportagem, Rubin negou veementemente e disse que nunca coagiu nenhuma mulher a ter relações sexuais com ele.

[Google e Gizmodo US]

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Homem entra com processo para mudar de idade, ficar 20 anos mais jovem e se dar bem no Tinder

Posted: 08 Nov 2018 11:53 AM PST

Um guru motivacional da Holanda está tentando mudar sua data de nascimento para que ele seja menos discriminado, incluindo na prospecção de encontros românticos pela internet.

Tinder não fez as pessoas transarem mais, aponta estudo
Como funciona o "Tinder do Facebook", que começou a ser testado na Colômbia

"Quando estou no Tinder e digo que tenho 69 anos, ninguém me responde. Quando eu digo que tenho 49, com o rosto que tenho, estarei em uma posição de luxo", disse Emile Ratelband à BBC. "Vivemos em um tempo em que você pode mudar seu nome e seu gênero. Por que não posso decidir sobre minha própria idade?"

Ratelband entrou com um processo em sua cidade após ter sido negada a possibilidade de mudar sua idade em documentos legais. Ele disse à corte de Arnhem que não se sentia com a idade que tinha, meio que se comparando com as pessoas que se identificam como transgêneros.

O homem alega que, como sua idade não representa seu estado emocional, ele estava sendo alvo de discriminação em sua vida profissional e pessoal. A ideia dele é mudar sua data de nascimento de 11 de março de 1949 para 11 de março de 1969.

"Quando digo que tenho 69, sou limitado. Se eu tenho 49, então eu posso comprar uma nova casa, dirigir um carro novo. Posso pegar mais trabalho", disse ele à BBC.

A rede de TV britânica informa que Ratelband alega que seu médico o informou que o seu corpo é de uma pessoa de 45 anos de idade. Ele, no caso o cara, refere-se a si mesmo como um "deus jovem".

As autoridades que analisam o caso estão céticas quanto ao sucesso de Ratelband em sua empreitada. Um juiz teria perguntado a ele o que seria desses anos que ele esperava apagar, e ainda questionou o que os pais dele achavam sobre tudo isso. "Quem era a pessoa de quem seus pais cuidavam, então? Quem era aquele garotinho?", teria perguntado.

Essa não é a primeira vez que Ratelband se mete em assuntos controversos. Há alguns anos, durante uma entrevista para uma revista cristã, ele comentou que Osama Bin Laden era um "pensador esclarecido" e que o ataque de 11 de setembro foi "legítimo".

Em quatro semanas, a corte deve tomar uma decisão se ele pode ou não apagar duas décadas de sua vida para, assim, tornar mais fácil sua tarefa de transar.

[BBC]

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Nova teoria de povoamento faz Luzia, fóssil humano mais antigo das Américas, ganhar nova cara

Posted: 08 Nov 2018 11:10 AM PST

Luzia, o fóssil humano mais antigo das Américas, com cerca de 12.500 anos, ganhou uma nova reconstrução facial. A nova cara se deve a uma descoberta científica sobre a migração humana para o continente americano: ao contrário do que se acreditava, ela se deu em uma só leva, ocorrida há cerca de 16 mil anos pelo estreito de Bering.

• Infelizmente, o incêndio do Museu Nacional era uma tragédia anunciada
• Fragmentos de Luzia, o fóssil humano mais antigo das Américas, foram encontrados no Museu Nacional

O fóssil foi descoberto em 1975 em Minas Gerais e tinha ganhado sua primeira reconstrução facial em 1990. O trabalho foi feito pelo britânico Richard Neave. Ele se baseou na teoria do professor Walter Neves, da Universidade de São Paulo (USP).

Essa teoria afirmava que o povo a que Luzia pertencia, com fósseis descobertos no século 19, teria chegado ao continente antes dos ancestrais dos povos indígenas atuais. Acreditava-se que o continente americano tinha sido povoado em duas levas de migração do nordeste da Ásia, com população de características africanas e dos aborígenes australianos, e mais uma leva migratória de ameríndios, semelhantes aos indígenas atuais.

Essa teoria, porém, foi desmontada por uma nova pesquisa. O estudo, publicado hoje na revista Cell, foi feito a partir de DNA fóssil e envolveu 72 pesquisadores de oito países, envolvendo instituições como a USP, a Universidade Harvard, dos EUA, e o Instituto Max Planck, da Alemanha. Este trabalho, segundo a Agência Brasil, "revelou a existência de um único grupo populacional ancestral de todas as etnias da América".

"Essa conexão com essa população anterior da África não existiu. A diferença entre Lagoa Santa e os nativos atuais tem origem dentro da própria América", diz o arqueólogo André Menezes Strauss, do Museu de Arqueologia e Etnologia (MAE) da USP, à Agência Brasil.

Nova teoria de povoamento

O estudo cria uma nova teoria de povoamento da América. Segundo a nova proposta, um único grupo vindo da Sibéria cruzou o estreito de Bering há cerca de 17 mil anos, chegando ao Alasca. "O DNA fóssil indica que os integrantes daquela corrente migratória tinham afinidade com os povos da Sibéria e do norte da China, ou seja, não possuíam DNA africano ou da Australásia, como indicava a teoria tradicional", diz o texto da Agência Fapesp sobre a pesquisa.

Infográfico mostra as levas migratórias que povoaram o continente americano. Imagem: André Menezes Strauss.

Os descendentes desse grupo, já na América do Norte, se dividiram em duas linhagens há cerca de 16 mil anos. Membros de uma delas povoaram a América do Sul, passando pelo istmo do Panamá, em três levas distintas: a primeira entre 15 mil e 11 mil anos atrás e a segundo há 9 mil anos, essas duas se espalhando por todo o continente sul-americano; e uma terceira ocorreu há 4,2 mil anos e se concentrou na região central dos Andes.

A nova face de Luzia

Como há uma nova teoria de povoamento do continente americano, a primeira reconstrução facial de Luzia, que considerava que seus ancestrais tinham características africanas e aborígenes australianas, estava incorreta. Portanto, um novo rosto foi feito para a humana mais antiga da América, sem os traços marcadamente africanos da primeira versão.

Segundo a Agência Brasil, os "dados genéticos mostram que o povo de Luzia tem forte conexão com a cultura Clóvis". Clóvis é o nome de uma cidade no estado americano do Novo México. Lá, na década de 1930, foram descobertas as primeiras pontas de flecha de pedra lascada. Essa tecnologia se tornou "um identificador da cultura" Clóvis, diz o texto da Agência Fapesp.

O processo da nova reconstrução facial de Luzia. Imagem: Caroline Wilkinson

A responsável pela nova cara de Luzia foi a professora Caroline Wilkinson, da Liverpool John Moores University, especialista em reconstrução forense e aluna de Neave, o responsável pelo primeiro rosto desse fóssil humano.

O crânio de Luzia estava no Museu Nacional, no Rio de Janeiro, quando a instituição pegou fogo, há alguns meses. Felizmente, 80% dos fragmentos foram reencontrados nos escombros pelas equipes de resgate. Segundo a Agência Brasil, o Museu também abrigava grande parte dos crânios escavados por Neves e Strauss nos últimos quinze anos — alguns conjuntos menores estavam na USP e na Pontifícia Universidade Católica de Minas Gerais (PUC-MG).

Os estudos foram feitos usando 12 outros esqueletos do mesmo povo de Luzia. O DNA também deve ser extraído nos fragmentos do crânio dela, assim que a curadoria do Museu Nacional liberar, mas Strauss ainda não sabe se será possível realizar os testes. "O material foi exposto a temperaturas altíssimas e se tem uma coisa que o DNA não gosta é de calor, porque ele fragmenta o material. Temos que manter as expectativas em níveis comedidos", disse o arqueólogo André Menezes Strauss.

[Agência Brasil, Agência Fapesp]

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Em que década você e seu carro estão? Faça o quiz e descubra!

Posted: 08 Nov 2018 08:03 AM PST

Por aqui, nós tínhamos uma dúvida: em que década as pessoas estão quando a questão é o uso de seus respectivos carros?  Para descobrir, desenvolvemos um quiz em parceria com a BMW. Então, se você, assim como nós, quer saber mais sobre o assunto e está curioso para ver o seu resultado, faça o teste abaixo!

O BMW ConnectedDrive não apenas torna mais fácil e confortável a sua vida. Ele transforma sua relação com o carro e a integração dele com a cidade e o ambiente ao redor.  Venha descobrir mais sobre os benefícios desse serviço para aproveitar agora e se preparar para o futuro!

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CNPq pode ficar sem dinheiro para pagar bolsas a partir de setembro de 2019

Posted: 08 Nov 2018 07:52 AM PST

Já faz um tempo que a ciência brasileira vem alertando sobre a possibilidade de ficar sem recursos para financiar pesquisas. A situação, entretanto, parece não se alterar. Em reunião na comissão de Ciência e Tecnologia, Comissão e Informática da Câmara, Marcelo Morales, representante do Conselho Nacional de Desenvolvimento Científico e Tecnológico (CNPq), disse que o orçamento proposto para o órgão para o próximo ano só garante o pagamento de bolsas até setembro de 2019. As informações são do jornal Folha de S.Paulo.

Morales afirma que a agência vai precisar de mais R$ 300 milhões para garantir seu funcionamento mínimo. Com isso, o orçamento chegaria a R$ 1,3 bilhão. O CNPq paga atualmente 72,8 mil bolsas de estudos, além de financiar projetos científicos em todo o país. Morales, que também é professor de biofísica da Universidade Federal do Rio de Janeiro, destaca que a demanda por financiamento cresceu, mas os recursos permanecem estagnados: em 5 anos, os pedidos de bolsa para o CNPq subiram de 16 mil para 23 mil, mas "temos os mesmos R$ 200 milhões para atendê-los", diz o docente.

Outros representantes de entidades da ciência ressaltam que, hoje, o dinheiro disponível é suficiente apenas para custear as atividades, deixando de fora novos investimentos. Em entrevista ao jornal O Globo, o Presidente da Academia Brasileira de Ciências (ABC), Luiz Davidovich, que também estava presente na reunião, comentou o assunto.

Uma sensação que tive, e falei sobre isso durante a reunião, é que algumas pessoas ainda ficam pensando em subsistência do sistema, como se fosse cabível comemorar que será possível o CNPq manter o mesmo número de bolsas de pós-graduação para o ano que vem. E isso é ruim. O Brasil não vai para frente assim. (…)

Em primeiro lugar, ainda com o CNPq, é evidente que, se o pagamento das bolsas está difícil, o investimento está desprezível. Investimento significa recursos para projetos e pesquisas. Isso cria uma situação paradoxal: o CNPq pode conseguir pagar as bolsas, mas os pesquisadores podem não ter recursos para realizar as pesquisas.

Ildeu Moreira, presidente da Sociedade Brasileira para o Progresso da Ciência (SBPC) e um dos presentes na reunião da comissão da Câmara, também concorda com essa visão — ele disse que a briga é para "a água ficar na altura do nariz".

O CNPq é ligado ao Ministério da Ciência, Tecnologia, Inovações e Comunicações (MCTIC), mas parte do seu orçamento pode vir do Fundo Nacional de Desenvolvimento Científico e Tecnológico (FNDCT). Entretanto, Moreira afirma que esses recursos, que poderiam chegar a R$ 3 bilhões, vêm sendo congelados por causa do contingenciamento de despesas.

Não é a primeira vez que entidades de financiamento da pesquisa científica emitem alertas nesse sentido. Em agosto de 2017, o próprio CNPq disse que só teria recursos para pagar bolsistas até setembro daquele ano. Em agosto deste ano, a agência disse que não teria dinheiro para investimentos em 2019.

O CNPq não é o único a passar por isso — também em agosto de 2018, a Coordenadoria de Aperfeiçoamento do Pessoal do Ensino Superior (Capes) divulgou uma nota em que afirmava que, caso o corte de orçamento previsto para 2019 se confirmasse, o pagamento de bolsas de pós-graduação e de formação de docentes precisariam ser suspensas em agosto de 2019. Depois da repercussão do assunto, o orçamento para a entidade voltou aos mesmos níveis de 2018.

O presidente eleito Jair Bolsonaro e o próximo ministro da Ciência, o astronauta Marcos Pontes, disseram que a ideia é investir 3% do PIB em educação. Eles esperam contar com recursos do setor privado para atingir este número. Hoje, segundo a Folha, o Brasil investe 1,5% do PIB em ciência, com o setor público respondendo por 52% desse montante. Na entrevista para O Globo, Davidovich também comentou essa questão:

Agora, se fala em chegar a 3% do PIB. Isso significa basicamente aumentar o investimento de empresas em inovação. A questão é saber como se faz isso.

Essa é a pergunta que deve ser feita. O que que impede as empresas de se dedicar à inovação aqui como estão fazendo em outros países? Se estão investindo em pesquisa na China, o que está pegando aqui no Brasil? (…)

Já se falou da importância dos juros altos, que fazem com que os empresários pensem duas vezes antes de tomar dinheiro emprestado para fazer um investimento que envolve riscos. Outro elemento é a falta de uma agenda nacional. O Brasil precisa de uma agenda nacional de desenvolvimento, enumerar quais são as prioridades.

[Folha de S.Paulo, O Globo]

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Em breve você poderá continuar usando apps no Android enquanto eles são atualizados

Posted: 08 Nov 2018 06:22 AM PST

Houve muito comentário em torno da Samsung por causa de dois eventos individuais nesta semana, incluindo a apresentação de seu dispositivo dobrável ainda sem nome. Outra revelação interessante, vinda do Android Dev Summit (um evento para desenvolvedores Android realizado nos EUA), no entanto, é um recurso que permitirá que os usuários continuem usando aplicativos Android enquanto eles estão sendo atualizados.

• O que se sabe sobre o smartphone dobrável da Samsung
• Android oferecerá suporte a telas dobráveis, o que significa que devemos ter várias opções em 2019

O recurso foi anunciado como parte da API de atualizações dentro de apps do Android, que o Google disse que está atualmente sendo testada e será lançada para os desenvolvedores em breve. Stephanie Cuthbertson, diretora de gerenciamento de produtos do Android, escreveu no blog de desenvolvedores para Android:

Você terá duas opções com essa API; a primeira é uma experiência em tela cheia para atualizações quando você espera que o usuário espere que a atualização seja aplicada imediatamente. A segunda opção é uma atualização flexível, que significa que o usuário pode continuar usando o app enquanto a atualização é baixada. Você pode customizar completamente o fluxo de atualização de forma que ele pareça parte do seu app.

Verge apontou que o recurso tem como objetivo basicamente forçar os usuários a atualizar seus apps (ou seja, é um passo de segurança para aqueles que se recusam a atualizar apps por pura preguiça). A novidade é uma boa para usuários que não gostam de se incomodar em atualizar os apps e também para desenvolvedores, que querem que usemos a versão mais recente de seus apps.

GIF: Android

O anúncio do Android de sua tecnologia para dispositivos dobráveis também foi um dos pontos altos do evento, com a empresa destacando seu suporte ao dispositivo que a Samsung está preparando e que foi mostrado de maneira breve pelo vice-presidente sênior da empresa sul-coreana, Justin Denison, durante a Samsung Developer Conference 2018. Embora Denison não tenha dado um prazo para a chegada do produto, o Google apontou que a Samsung planeja oferecer o dispositivo no próximo ano.

Cuthbertson apontou que a API de atualizações dentro de apps ainda está sendo testada com parceiros do Android com acesso antecipado. Embora ela tenha afirmado que a novidade deve chegar em breve para os desenvolvedores, nenhuma data foi revelada.

[The Verge]

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China cria âncora de jornal com inteligência artificial, e ele é incrível e entediante ao mesmo tempo

Posted: 08 Nov 2018 05:37 AM PST

A agência estatal de notícias chinesa Xinhua criou dois “âncoras” virtuais para apresentar telejornais. Utilizando a modelagem 3D e inteligência artificial, os avatares são capazes de ler qualquer conteúdo, tanto em inglês quanto em chinês. A voz e a aparência foram inspirados em um dos jornalistas da agência.

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No anúncio oficial, a companhia disse que o âncora virtual pode ser útil para entradas repentinas de notícias urgentes. O avatar já é considerado pela agência como um membro do time de reportagem e um de seus pontos positivos é “diminuir os custos associados a âncoras humanos, já que ele pode trabalhar 24 horas por dia” – o que, sinceramente, não me parece tão positivo assim.

Na realidade, o âncora virtual ainda não está pronto para tirar empregos dos jornalistas. Apesar da Xinhua dizer que seu novo apresentador é capaz de apresentar notícias em uma linguagem natural, eu não fiquei muito convencido com a demonstração:

A voz ainda é bem robótica, né? Ainda assim, já é um começo promissor para quem acabou de chegar na empresa. A agência diz que ele é capaz de aprender ao assistir vídeos de transmissões ao vivo, inclusive.

Michael Wooldridge, da Universidade de Oxford, disse à BBC que achou o avatar bem artificial. “É bem difícil de ficar assistindo por muito tempo. Ele não tem expressão, a velocidade de suas frases é a mesma sempre, não tem ritmo nem ênfase”, comentou o professor. Wooldridge apontou também que os espectadores costumam ter apreço e confiança por apresentadores humanos que já conhecem há bastante tempo. “Se você estiver olhando para uma animação, essa conexão com o âncora é completamente perdida”, adicionou.

Em tempos em que a confiança na imprensa é baixa, um avatar não parece melhorar o cenário. Além disso, a China é conhecida por ter uma imprensa altamente controlada pelo governo – portanto, ter uma inteligência artificial praticamente sem nenhuma expressão parece uma boa ideia para eles.

[BBC, Xinhua]

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Ainda poderemos ver o buraco na camada de ozônio se fechar, diz relatório da ONU

Posted: 08 Nov 2018 04:41 AM PST

Quando o mundo todo se junta para cooperar, dá para resolver grandes problemas. O caso em questão é o buraco na camada de ozônio: se tudo sair como planejado, ele pode estar curado na década de 2060, de acordo com um novo relatório da Organização das Nações Unidas.

Segundo um documento, isso aconteceu graças a um tratado internacional firmado há décadas para banir compostos químicos que destroem o ozônio. Com isso, "uma destruição muito mais severa da camada de ozônio nas regiões polares foi evitada". Ainda há trabalho a ser feito, mas isso, definitivamente, é uma boa notícia.

"Estamos em um ponto de virada", diz Paul Newman, cientista que colabora com o Observatório da Camada de Ozônio da NASA e chefiou o relatório da ONU.

Esta é a quinta edição do relatório, que é publicado a cada quatro anos. Ele monitora um problema ambiental da década de 1980, cujos efeitos ainda são sentidos hoje. O buraco na camada de ozônio é causado por uma série de produtos químicos que eram comumente encontrados em latas de aerossol, aparelhos de ar-condicionado e refrigeradores, chamados clorofluorcarbonos e hidroclorofluorocarbonos.

Esses produtos químicos liberam cloro na estratosfera, que, por sua vez, pode desintegrar as moléculas de ozônio. Quando isso acontece, mais luz ultravioleta do sol chega à superfície da Terra, aumentando o risco de coisas ruins, como câncer de pele. O problema foi particularmente notável na Antártida, onde um buraco começou a se formar a cada primavera.

Os cientistas identificaram as substâncias químicas problemáticas, e os legisladores agiram de verdade em relação a esse assunto. O Protocolo de Montreal foi assinado em 1987. Após 30 anos, o buraco na camada de ozônio ainda é uma ocorrência anual. Mas o novo relatório se junta a um estudo de 2016 que mostra que o buraco vem se recuperando desde 2000. Se tudo correr conforme o planejado, os níveis de ozônio na região poderão retornar às condições pré-buraco dentro de 40 anos.

Em outras regiões, onde a destruição do ozônio tem sido menos severa, o retorno à normalidade pode vir ainda mais cedo. O Ártico e as latitudes médias do hemisfério norte poderiam chegar lá até a década de 2030, e as latitudes médias do hemisfério sul poderiam atingir os níveis de ozônio na década de 1980 em meados deste século.

Para cumprir essa linha do tempo de recuperação do ozônio, o mundo terá que continuar trabalhando para reduzir outros produtos químicos que empobrecem a camada e tomar cuidado para não atrapalhar o processo de recuperação. Há alguns sinais de alerta que vem sendo observados pelos cientistas.

O primeiro é um misterioso aumento no CFC-11, um produto químico que foi proibido pelo Protocolo de Montreal. Embora banido, uma pesquisa publicada no início deste ano mostrou que ele está aumentando desde 2012. A maioria dos sinais aponta para a China como a culpada pelas emissões ilícitas, e ela terá que ser parada se quisermos manter a recuperação nos trilhos.

Outro fator acontece na luta para conter o aquecimento global. O buraco na camada de ozônio e as alterações climáticas são, em geral, problemas separados, mas se sobrepõem um pouco. O efeito de aquecimento na baixa atmosfera associado ao aumento dos gases do efeito estufa também leva ao resfriamento na estratosfera, que fica a cerca de 10 a 20 quilômetros acima da superfície do planeta. Isso pode retardar o processo de destruição da camada de ozônio, o que poderia acelerar a recuperação em alguns locais.

Ao mesmo tempo, o relatório observa que o aumento do aquecimento devido aos gases do efeito estufa altera a circulação planetária na atmosfera. Isso pode levar a termos menos ozônio nos trópicos e mais no Ártico e nas latitudes médias. Então, reduzir as emissões de gases do efeito estufa — incluindo as produzidas por substitutos dos produtos químicos que destroem a camada de ozônio — ainda é, provavelmente, uma boa idéia.

A última questão talvez seja a mais perturbadora de todas, porque sabemos muito pouco sobre ela. O relatório levanta preocupações sobre o que aconteceria se o mundo ou mesmo um Estado vilão decidissem resfriar o planeta enviando pequenas partículas para a estratosfera. O processo, conhecido como geoengenharia, é cheio de potenciais consequências aqui embaixo e provavelmente também na estratosfera.

“O problema é que nosso nível de conhecimento dos níveis naturais de partículas na estratosfera não é tão alto”, disse Newman. "A geoengenharia representa um desafio pois desequilibraria os níveis naturais de partículas na estratosfera além de ter impacto sobre o ozônio."

Portanto, é melhor nem começar com essa ideia. Em vez disso, vamos tentar remendar o buraco na camada de ozônio e tentar resolver o problema do aquecimento global daqui de baixo mesmo.

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Usar smartphones enormes será menos difícil com a nova interface da Samsung

Posted: 08 Nov 2018 03:38 AM PST

A TouchWiz, camada de personalização de interface do Android desenvolvida pela Samsung, já foi bastante criticada. Com o tempo, a companhia ouviu os consumidores e as análises e foi dando uma bela de uma polida nela. Tiraram as dezenas de aplicativos pré-instalados, padronizaram a aparência de ícones e aplicativos, organizaram menus e apostaram em uma comunicação mais limpa — até rebatizaram a plataforma como Samsung Experience. Pois bem, parece que o tempo da TouchWiz acabou. É hora de dar adeus.

Na conferência para desenvolvedores da Samsung que aconteceu nesta quarta-feira (7), a empresa mostrou a One UI, sua nova interface gráfica. Ela tem um visual ligeiramente diferente, com uma paleta de cores mais ampla e cantos mais arredondados no geral. Porém, o objetivo maior da Samsung é facilitar o uso de smartphones grandões, como é o caso dos Galaxy S+ e Galaxy Notes.

• O que se sabe sobre o smartphone dobrável da Samsung
• A tecnologia das telas da Samsung para seus próximos smartphones parece incrível

Para isso, a marca reposicionou áreas chave de interação para mais perto da parte de baixo da tela, onde o dedão alcança com facilidade.

Ou seja, a partir agora os aplicativos nativos da Samsung terão um cabeçalho com um texto grandão, fácil de ler, e logo em seguida uma área de interação na segunda metade da tela. O app Relógio, por exemplo, exibirá a hora em cima e permitirá ajustar seus alarmes na parte inferior. O mesmo vale para os ajustes rápidos dentro da barra de notificações.

É uma forma ligeiramente parecida com a filosofia da Apple no iOS, que mantém os menus rápidos dos apps sempre na parte inferior. A diferença aqui é que toda uma área de interação estará ao alcance dos dedos. A parte negativa é que esses elementos estarão presentes apenas nos aplicativos da Samsung – apps de terceiros como WhatsApp, Facebook e Twitter não precisam seguir as recomendações da empresa, como acontece no iOS.

A One UI terá ainda um modo escuro que funcionará por todo o sistema e “blocos de foco” maiores em alguns apps, como a galeria, que fará com que o celular entenda onde o usuário quer chegar, mesmo que ele não tenha tocado com tanta precisão.

Uma versão beta da nova interface será liberada neste mês nos Estados Unidos, Alemanha e Coreia do Sul – depois, mais países da Europa e da Ásia terão a oportunidade de testá-la.

A One UI virá junto com o Android 9 Pie e, segundo a Samsung, será lançada oficialmente a partir de janeiro de 2019 para o Galaxy S9, S9+ e Note 9.

[Samsung]

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O que se sabe sobre o smartphone dobrável da Samsung

Posted: 08 Nov 2018 02:51 AM PST

As pessoas têm sonhado com telas dobráveis há anos, e, embora alguns dispositivos tenham experimentado com a ideia, ainda é preciso refinar muito hardware e software antes que a tecnologia valha a nossa atenção. Porém, durante a Samsung Developer Conference (SDC 2018), a maior fabricante de smartphones do mundo deu a todos um gostinho do que se tem esperado há tanto tempo, com o seu novo Infinity Flex Display.

• Android oferecerá suporte a telas dobráveis, o que significa que devemos ter várias opções em 2019

Embora a Samsung tenha sido cuidadosa para não revelar muita coisa, o dispositivo com tela dobrável e ainda sem nome trazia uma tela flexível de 7,3 polegadas, em tamanho de tablet, mas também outra no interior, para todas suas necessidades normais de smartphone. Trata-se de um display tradicional — que a Samsung está chamando de “cover screen” — no lado de fora, para que você possa acessar rapidamente o seu telefone sem ter que desdobrá-lo.

GIF: Matthew Reyes/Andrew Liszewki (Gizmodo)

Não se engane, esse negócio parece bastante robusto, mas grande parte disso, aparentemente, se deve à mortalha que a Samsung usou para proteger o resto do dispositivo de olhos bisbilhoteiros. No palco, o vice-presidente sênior da companhia, Justin Denison, disse que o novo dispositivo dobrável da empresa terá tamanho pequeno o suficiente para ser guardado no bolso, embora seja difícil dizer o quão precisa é essa declaração até que possamos ver o aparelho por completo, pessoalmente.

Ainda assim, mesmo em apenas uma rápida olhada, a Infinity Flex Display da Samsung pareceu significativamente mais polida e pronta para os consumidores do que produtos como o recentemente anunciado Royole FlexPai. Porém, mais importante, o display flexível da Samsung representa uma possível grande mudança em relação aos retângulos de vidro que temos usado na última década, indo agora para algo que literalmente pode ser dobrado e adaptado às nossas necessidades.

Curiosamente, parece que a tradicional “cover screen” da Samsung no lado de fora do dispositivo não tira proveito completo do espaço frontal do aparelho. Captura de tela: Samsung

Entretanto, para isso, a Samsung precisou repensar completamente o design tradicional do smartphone, incluindo o exterior do dispositivo e como fazer com que ele dobre adequadamente, além de reprojetar seus componentes internos, estudando onde colocá-los em um telefone que possa se mover de maneira que os dispositivos mais antigos não conseguem.

Para resolver o primeiro problema, a Samsung projetou novos materiais de tela, incluindo uma camada OLED flexível e um backplane, que são colocados em camada abaixo de um polarizador ultrafino, um novo filme absorvente de choque e uma janela de cobertura de polímero mais durável (e flexível) em cima. E, para manter tudo junto, a companhia diz que criou um novo adesivo flexível capaz de resistir a rachaduras ou a um desmonte completo mesmo depois de milhares de dobras. Dito isso, a Samsung afirma que sua tela flexível é a tela mais fina que a empresa já fez.

Captura de tela: Samsung

Para aumentar o potencial de sua Infinity Flex Display, a Samsung criou uma nova interface multitarefa que permite que as pessoas visualizem até três aplicativos simultaneamente em toda a tela de 7,3 polegadas do dispositivo. Além disso, para os momentos em que você quer fazer a transição do que vê na tela externa menor do telefone para a tela interna grande, a Samsung trabalhou com o Google para criar vários recursos de interface do usuário, como o App Continuity (ou Continuidade de Tela), que permite que o smartphone faça uma transição sem interrupções do que se vê na tela externa para a tela principal sem nenhum atraso ou pequenas interrupções.

Infelizmente, a Samsung não deu uma data ou mesmo uma linha do tempo para quando esse dispositivo estará disponível (nem mesmo como prévia), embora a empresa alegue que a produção em massa dessas telas deve começar a crescer nos próximos meses.

Imagem: Samsung

Mesmo olhando de forma otimista, ainda está muito cedo para dizer que a missão foi um sucesso. Telas flexíveis ainda podem acabar morrendo na praia, como as TVs curvadas e o Google Glass. Mas, ao mesmo tempo, o que a Samsung mostrou nesta quarta-feira (7) torna a ideia de telefones flexíveis muito mais tolerável do que qualquer coisa que já vimos antes.

A tendência a vermos dispositivos dobráveis nos próximos anos foi confirmada com o anúncio do Google, também nesta quarta-feira (7), de que o sistema Android passaria a oferecer suporte a aparelhos com telas dobráveis. O lançamento quase que ao mesmo tempo mostra que existe um esforço das empresas, em conjunto, para trazer essa nova tecnologia — algo de que outras empresas também poderão, potencialmente, tirar proveito.

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