segunda-feira, 24 de dezembro de 2018

Gizmodo Brasil

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Restos de cavalo com sela e arreios são encontrados da cidade romana de Pompeia

Posted: 24 Dec 2018 11:42 AM PST

O vulcão que destruiu Pompeia em 79 d.C. afetou tanto cidadãos da Roma Antiga como seus animais, como uma impressionante descoberta mostra.

Arqueólogos descobrem cavalo de 30 mil anos atrás praticamente intacto

Os restos de um cavalo, com seus arreios e selas ainda presos, foram descobertos na Vila dos Mistérios, no parque arqueológico de Pompeia, na Itália, segundo reporta a BBC. A antiga vila de luxo é uma propriedade suburbana bem preservada nos arredores de Pompeia, sem saída para o mar. Massimo Osanna, o diretor geral do parque, disse que o cavalo provavelmente pertencia a um militar de alta patente, possivelmente um general ou algum magistrado militar de alto nível.

Em 79 d. C., o Monte Vesúvio entrou em erupção, destruindo a cidade romana e deixando apenas pedras e cinzas. Uma nuvem densa e rápida de gás quente e detritos fez com que muitas pessoas morressem — seus corpos foram encontrados na posição em que estavam. Milhares de moradores foram mortos durante a erupção, muitos deles, inclusive, estavam tentando deixar o local. De fato, a condição deste cavalo recém-descoberto, com seus arreios e sela presa, sugere que o animal estava sendo preparado para a evacuação.

Junto com a sela e os arreios, os arqueólogos encontraram fragmentos de madeira e aparas de bronze, além de outros dois cavalos puro-sangue, segundo a BBC. A Vila dos Mistérios e seu estábulo ficavam na periferia norte da cidade.

Como muitos moradores de Pompeia, os cavalos provavelmente tiveram um "fim feroz e terrível" nas palavras de Osanna, sendo sufocados pelas cinzas e o calor das nuvens quentes e nocivas do gás vulcânico. Arqueólogos têm explorado os restos da Vila dos Mistérios, um patrimônio mundial da Unesco, desde 1909, mas a nova descoberta mostra que ainda há muito a ser revelado.

[BBC]

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Wall Street está dando uma brecada nas iniciativas de criptomoeda após a grande queda do bitcoin

Posted: 24 Dec 2018 10:16 AM PST

Como é sabido, este ano não foi lá muito bom para as criptomoedas, com cerca de US$ 700 bilhões sendo dizimados do mercado, deixando um rastro de destruição entre startups do ramo.

O bitcoin, a mais famosa criptomoeda, chegou a valer US$ 3.000, bem menos que o seu pico atingido em 2017, quando atingiu US$ 20 mil, e muito abaixo do seu piso de US$ 6.000. E agora, as grandes empresas de Wall Street, que diziam se preparar para entrar no mercado de criptomoedas — particularmente, o mercado futuro de bitcoin — parecem que estão colocando um breque na iniciativa após a grande queda de preço sofrida durante o ano, segundo reportagem deste domingo (23) da Bloomberg.

O mês de novembro foi péssimo para o bitcoin e outras criptomoedas
Facebook estaria trabalhando em uma criptomoeda para transferências no WhatsApp

Um grupo de grandes empresas, incluindo o Goldman Sachs, Morgan Stanley, Citigroup e Barclays (de Londres), atrasou os planos de lançar serviços financeiros relacionados a bitcoin, de acordo com a Bloomberg. O Goldman, que "estava entre as primeiras interessadas em criar um mercado de futuros de bitcoin", preparava uma mesa de operações e "derivativos de bitcoin chamados NDF (non-deliverable forwards ou contrato a termo de moeda sem entrega física, em português)". A companhia, no entanto, viu pouco interesse no produto NDF:

O banco deve ainda oferecer negociação de criptomoedas e conseguiu pouca tração com seu produto NDF, tendo registrado apenas 20 clientes, segundo pessoas familiares com o assunto. Justin Schmidt, que foi contratado para chefiar o negócio de ativos digitais, disse em uma conferência da indústria no mês passado que os reguladores estão limitando o que pode ser feito. Além disso, o Goldman planeja adicionar especialistas em ativos digitais à sua principal divisão de corretagem, disse a fonte.

As fontes disseram à Bloomberg que o Morgan Stanley "estava tecnicamente preparado para oferecer swap de monitoramento de futuros de bitcoin desde pelo menos setembro", mas ainda não negociou um único contrato.

O Citigroup não negociou também nenhum dos seus produtos de criptomoeda "dentro das estruturas regulatórias existentes, de acordo com uma pessoa com conhecimento do ramo", em vez de apenas realizar operações por procuração. A Barclays perdeu dois executivos que tinham sido contratados para explorar a indústria e o banco ainda disse à Bloomberg que não tem planos para lançar uma mesa de negociações de criptomoeda.

Toda essa cautela tem relação com a grande desvalorização das moedas. No entanto, outros fatores para isso incluem a falta de regulações e uma série de investigações e crimes do setor, segundo a reportagem da Bloomberg.

Como notado pela publicação norte-americana, quem verdadeiramente acredita nas criptomoedas se mantém confiante no fato de que as grandes instituições financeiras estão criando a infraestrutura para entrar neste mercado (o que poderia ajudar a resgatar o preço de grandes criptomoedas, como bitcoin). Alguns sites da indústria têm dito que a grande queda de preço é uma oportunidade que deve tirar do mercado golpistas, além de reduzir a volatilidade do preço. Diz a Bloomberg:

Mesmo após da surpreendente venda de ativos digitais em 2018 — um ano após bitcoin atingir US$ 20 mil, e que agora é negociado a US$ 4.000 — os profissionais do ramo veem sinais de que as instituições estão se preparando para voltar se precisarem.

"A história mais importante é que toda a infraestrutura que está sendo construída agora vai permitir a negociação entre instituições", segundo Ben Sebley, que trabalhou como trazer no Credit Suisse Group AG e que agora é chefe de corretagem do NKB Group.

Mesmo após a queda ter apagado US$ 700 bilhões no valor de ativos de criptomoedas, quem acredita no ramo continua a acreditar no script…"parece que o progresso está acabando, mas nada poderia estar mais longe da verdade", disse Eugene Ng, um ex-trader do Deutsche Bank AG em Singapura que preparou o fundo de criptomoedas Circuit Capital.

Além disso, a Nasdaq e a Bolsa de Nova York estavam de olho em mercados futuros de bitcoin em 2019, conforme anunciaram em novembro, embora eles já existam — operados pela Chicago Board Options Exchange e a Chicago Mercantile Exchange — e tenham "atingido o menor nível desde que foram introduzidos em dezembro."

No entanto, em uma outra reportagem da Bloomberg foi pintada uma realidade que não é tão bonita.

"Baseada no indicador GTI Vera Band, o bitcoin está menor que o menor nível esperado, indicando maior potencial de perdas e sem previsão de piso", escreveu o site.

[Bloomberg]

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Meu pedido para o Papai Noel é o fim do notch em 2019

Posted: 24 Dec 2018 06:15 AM PST

Em 2017, você surgiu. Em 2018, estava em praticamente todos os smartphones lançados. Em 2019, eu quero que suma.

Notch, você é uma aberração. Eu falei que te odeio em muitas ocasiões. Em outras, não fui o responsável pelas palavras, mas concordava com os argumentos.

• A incrível evolução dos recortes nas telas dos smartphones: das grandes bordas às telas completas

Há quem diga que a Apple precisava de você para tornar o iPhone indefectível nesta nova era – além de, é claro, abrigar sensores e câmera frontal. Me parece não ter adiantado muito (você é apenas uma distração) e, mesmo que muitos Androids tenham te adotado, muitos tinham uma opção para escondê-lo.

Inclusive, até a Apple tentou te esconder. Ou vai me dizer que é normal um papel de parede preto justamente em suas curvas?

Sei que a sua presença era inevitável. Ainda assim, espero que você nos deixe em breve.

Uns chineses doidões lançaram uns mecanismos aparentemente ultra frágeis para te deixar de lado. Eu respeito a tentativa deles e penso que aos poucos chegaremos em algum lugar – e gostaria muito de ter a oportunidade de testar uma dessas maluquices.

Doideira

Acho um desperdício deixar de lado ideias do Galaxy Note 9 e Galaxy S9. Embora se desperdice um tantinho de tela na parte de cima, esteticamente é melhor.

E a Samsung, justo aquela que parecia te abominar, tem algumas soluções para o próximo ano. São seus primos de primeiro grau. Ainda não estou certo dos meus sentimentos pelo display "olhinho", mas confesso que achei bem feio. O pior são os notchs em formatos de "V" e "U".

Os notchs de 2019 deverão ser assim. Imagem via Android Authority

Aparentemente, essa é a tendência para 2019. Se eu pudesse pedir algo para o Papai Noel, pediria o fim dos entalhes nas telas dos celulares. O presente não deve chegar para o próximo ano, mas é uma evolução ao que temos hoje é parte da história da era de telas sem bordas. Daqui alguns anos, estaremos tirando uma onda com a sua cara, notch, e lembrando o quão imbecil era ter um negócio como esse.

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Por que a China ficou nove meses sem liberar novos games e como isso afetou a indústria local

Posted: 24 Dec 2018 04:15 AM PST

O governo chinês encerrou o período de nove meses sem novas aprovações de licenças de videogame, conforme reportou o SCMP (South China Morning Post), na última sexta-feira, após estabelecer "um novo corpo para revisar problemas éticos envolvendo jogos" e o fim de uma reorganização entre agências de mídia do governo.

Todos os videogames lançados na China devem ser aprovados por censores, além de uma outra responsável pela comercialização. O fim do período representa um grande alívio para a gigante chinesa Tencent, a maior empresa de games do mundo, cujas ações caíram à medida que a situação se arrastava sem resolução — sem contar outros competidores. Mas o fim do período ocorreu em detrimento de uma reorganização do governo chinês que colocou agências de mídia sob o controle do ministério de propaganda.

Quem é a Tencent, a gigante chinesa que vale mais que o Facebook
Vício em games faz desenvolvedora Tencent controlar tempo de jogo de menores de idade

Diz o South China Morning Post:

"A primeira leva de games já foi revisada. Nós vamos agora nos apressar para emitir as licenças", diz Feng, vice-chefe da Administração Estatal da Imprensa e Publicações (SAPP, em inglês), segundo múltiplas matérias publicadas na China. "Há um grande número de jogos para serem revisados, então vai levar um tempo. Vamos continuar a trabalhar duro. Esperamos que as pessoas tenham paciência", disse em um vídeo, sem dar maiores detalhes.

As observações de Feng, feitas durante um fórum anual de jogos, realizado na província sulista de Hainan, remove um grande problema regulatório que colocou produtores chineses no topo e depois tirou bilhões dessas companhias de valor de mercado. As ações de empresas de jogos na China tiveram alta na última sexta-feira.

O governo autoritário chinês está muito preocupado com sua definição de estabilidade social, e jogos são uma parte da economia que tem enfrentado repressões à medida que autoridades se preocupam com a quantidade de horas que alguns cidadãos gastam jogando games (sobretudo os mais jovens). Durante o período sem novas aprovações, no entanto, as autoridades deixaram um canal aberto para aprovações de jogos, criando uma espécie de mercado informal de licenças.

Lisa Hanson, gerente da empresa de análise Nikos Partners, disse ao jornal SCMP que não houve queda de demanda.

"Ouvimos que os primeiros anúncios serão para games domésticos, com games estrangeiros na sequência", disse Hanson ao jornal. "Alguns dias ou semanas não farão muita diferença para os jogadores, mas as desenvolvedoras terão muito trabalho a fazer."

De acordo com o TechCrunch, os reguladores planejam derrubar jogos com pornografia, aposta, violência , ou que "reescrevem a história" da China, como foi o caso do Honor of Kings, da Tencent, que as autoridades estatais acusavam de corromper o registro histórico de vários fatos sobre o país. Eles também pediram aos desenvolvedores que mantenham "um forte senso de responsabilidade social", informa o site, apesar de Feng também ter dito que eles planejam encorajar empresas de jogos a melhorar a qualidade de seus produtos e expandir para outros países de modo que ajudem a "promover a cultura chinesa, propagam valores chineses e mostre as preferências chinesas."

A China é o maior mercado de videogames do mundo com receita anual de US$ 330 bilhões, segundo o SCMP, e sofreu seu crescimento mais baixo em 2018, na ordem de 5%, por causa da interrupção de aprovação de novos títulos. Por algum motivo, a Steam, plataforma norte-americana de distribuição de games, conseguiu ficar intacta ao firewall chinês. A Steam ficou tão popular na China (com cerca de 30 milhões de usuários) que recentemente anunciou esforços de lançar versões oficialmente aprovadas pelo governo, o que deve causar certa indignação, pois deve reduzir o número de opções.

Em uma outra reportagem, o SCMP escreveu que o hiato de nove meses não foi uma tentativa proposital de ferrar a indústria de games, mas o resultado da falta de uma liderança na Administração Estatal da Imprensa e Publicações após Zhuang Rongwen ter sido promovido para a Administração CIberespacial da China, que é a agência do país responsável por censurar a internet.

[South China Morning Post]

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