segunda-feira, 3 de dezembro de 2018

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O atual surto de ebola na África já é o segundo maior da história

Posted: 02 Dec 2018 10:28 AM PST

O surto de ebola que atinge a RDC (República Democrática do Congo) atingiu um trágico marco. Segundo a OMS (Organização Mundial da Saúde), a epidemia já é a segunda maior já registrada nesses 42 anos de história conhecida do vírus ebola.

O ebola está de volta — por que ainda não temos uma cura para ele?

Na última quinta-feira (29), a OMS informou que houve 426 casos prováveis ou confirmados de ebola registrados na RDC desde julho, com 245 mortes confirmadas ou prováveis causadas pela doença. A maioria dos casos foram detectados na província Kivu Norte além da região leste da RDC, mas também teve 19 casos confirmados na província Ituri ao norte de Kivu Norte.

Este segunda epidemia está bem distante do recorde do surto de ebola ocorrido entre 2014 e 2016. Na ocasião, foram registrados quase 30 mil casos e mais de 10 mil mortes, principalmente na África Ocidental. Mas o potencial para as coisas ficarem piores é grande.

Embora tenha havido uma diminuição de casos em setembro, sugerindo que o surto estava contido, uma segundo onda tem ocorrido desde outubro, sem previsão de fim ou controle. E tem havido relatos de casos suspeitos em outros regiões da RDC, assim como países próximos, como Uganda. Em setembro, a OMS declarou que o risco de o vírus ebola se espalhar por Uganda "era muito alto".

A ebola é disseminada por meio do contato direto com fluídos corporais como sangue ou sêmen. E muitos dos seus sintomas, incluindo sangramentos e vômitos, permitem que a doença se espalhe. Mas fatores externos têm feito este surto em particular ser tão difícil de lutar contra.

Conflitos armados na região entre o governo e milícias de rebeldes têm dificultado o rastreio de cadeias de transmissão, além de problemas para enviar remédios e médicos para áreas que necessitam. Os moradores, às vezes, resistem aos esforços das poucas equipes médicas para coletar e enterrar de forma segura os corpos de falecidos para prevenir mais contaminações — existe o risco que as pessoas estejam contraindo o vírus ao manipular as vítimas fatais da doença, como reportou a Time.

Se existe um sinal positivo, é que há muitas ferramentas contra o ebola disponíveis para profissionais de saúde.

Uma vacina experimental mostrou resultados promissores em testes limitados durante o surto de 2015 e foram dados para moradores e profissionais de saúde que podem ter entrado em contato com pessoas infectadas — alguns profissionais de saúde de Uganda também tomaram a vacina, como reporta a Reuters. No início desta semana, a OMS anunciou o início de testes clínicos randômicos que vão testar várias drogas experimentais de uma só vez.

Pacientes receberão uma entre quatro drogas que têm mostrado algum sucesso no tratamento da doença, além do tratamento padrão. A ideia do teste é tentar confirmar a segurança e efetividade de cada droga, mas sem privar os pacientes de uma droga em potencial que pudesse funcionar. Ao estabelecer um protocolo de teste, a OMS também espera que essas drogas efetivas possam ser enviadas para os necessitados muito mais rápido no futuro.

"Até agora, pacientes foram tratados sob um protocolo de uso compassivo, com drogas que mostraram ser promissoras e que têm um bom perfil de segurança em condições laboratoriais", disse Tedros Adhanon Ghebreyesus, diretor da OMS, em um comunicado. "O passo gigante que a RDC está dando agora trará clareza sobre o que funciona melhor e salvar muitas vidas nos próximos anos. Esperamos que um dia a gente possa falar que a morte e o sofrimento causado pelo ebola virou algo do passado."

Apesar deste otimismo, há um outro grupo que tem ficado de fora do front para conter este surto: os cientistas do governo dos Estados Unidos.

Em outubro, o Departamento de Estado dos EUA confirmou que tinha afastado os profissionais de saúde do CDC (Centers for Disease Control and Prevention) das regiões afetadas da RDC. O governo citou razões de segurança além de violência armada na região para justificar a decisão, mas especialistas em ebola passaram a criticar a medida. Só nesta semana, editoriais de dois periódicos de saúde pública — Jama e o New England Journal of Medicine — pediram que o Governo dos EUA envie mais recursos para o RDC para ajudar a conter a epidemia, inclusive mais pessoas.

"Dada a piora do surto, acreditamos que é essencial que estas preocupações de segurança sejam abordadas e que a equipe do CDC retorne à região", disseram os autores do editorial do NEJM (New England Journal of Medicine).

[OMS]

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Uber está de olho em empresas de aluguel de patinetes elétricos para expandir seu portfólio

Posted: 02 Dec 2018 09:04 AM PST

A empresa líder de apps de transporte está considerando comprar uma das duas líderes de aluguel de patinete, segundo uma reportagem do The Information. A Uber iniciou conversas para comprar a Bird ou a Lime, no que pode resultar em um negócio multibilionário.

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A reportagem cita várias pessoas com conhecimento sobre as conversas, e a ideia da Uber com a potencial aquisição é "expandir ainda mais o rápido mercado de serviços de patinetes elétricos". Existe ainda a possibilidade de a conclusão do negócio ocorrer até o fim do ano:

Embora a Uber ainda não tenha uma decisão sobre qual caminho seguir, a gigante dos apps de transporte recentemente percebeu que uma aquisição poderia ajudar a aliviar as restrições de fornecimento de patinetes, um problema que enfrentou ao tentar expandir seu negócio de alugue de veículos de duas rodas, disse uma fonte. Ao mesmo tempo, Bird e Lime continuam pressionadas a captar mais recursos.

A Uber já tem uma participação acionária minoritária na Lime, como nota o The Information, e a empresa de caronas já liberou o aluguel de patinetes Lime em seu app nos Estados Unidos. Rachel Holt, head de New Mobility da Uber, disse em um comunicado na época que o "investimento e parceria com a Lime é mais um passo em direção à nossa visão de se tornar um local único para todas suas necessidades de transporte."

A Lime passou por dificuldades nos últimos meses, com a companhia se envolvendo em uma disputa de relação públicas com a Segway e ainda sendo alvo de escrutínio público por baterias de patinetes que pegaram fogo, o que resultou em um recall global de patinetes que poderiam simplesmente pegar fogo durante o uso. Além disso, a empresa perdeu uma licitação para um programa piloto de patinetes em San Francisco.

Mesmo assim, as duas empresas no páreo tem operações valiosas. Como notado pelo The Information, a "Bird foi avaliada em US$ 2 bilhões em sua última rodada de captação de recursos, embora a Lime tenha valor de mercado estimado de US$ 1.1 bilhão." Ao site, o CEO da Bird, Travis VanderZanden, disse que a companhia "não estava à venda", o que geralmente é visto como uma tática para barganhar um preço maior. Um porta-voz da Uber disse ao Gizmodo que não comentaria o assunto.

[The Information]

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Os alto-falantes inteligentes da Amazon vão ser compatíveis com Apple Music em 17 de dezembro

Posted: 02 Dec 2018 06:49 AM PST

Caso você necessite de mais um motivo para não comprar o HomePod, da Apple, a Amazon anunciou que o suporte ao Apple Music será disponibilizado em dispositivos Echo em 17 de dezembro.

Numa tacada, a Amazon lançou um micro-ondas, um monte de alto-falantes e um caminhão de gadgets

Com a nova adição, os dispositivos Echo se juntam à família de produtos Sonos como as grandes plataformas, fora o HomePod, a oferecer compatibilidade com o serviço de streaming da Apple, o que deve ser uma boa notícia para os 50 milhões de assinantes do Apple Music ao redor do mundo.

Parecido com o que já é possível fazer com serviços como o Spotify, a Amazon diz que donos de aparelhos Echo poderão usar controles de voz para tocar faixas, artistas e álbuns específicos, além das playlists feitas pela Apple e estações de rádio. No entanto, para fazer isso, você precisará ensinar a Alexa a conversar com o Apple Music.

Considerando a briga entre a Amazon e a Apple, a adição do Apple Music pode ser vista como um sinal de paz. E com a Amazon ainda brigando com a Apple como o suporte nativo do YouTube no dispositivo Echo Show, é interessante ver que donos de dispositivos Echo podem ter mais uma possibilidade para transmitir música embora as pessoas continuem esperando pela compatibilidade ao Google Play Music ou o YouTube Music.

De qualquer forma, está claro que o perdedor nisso aqui é o HomePod, que é uma das grandes falhas da Apple na história recente. Antes, as pessoas investiam apenas no ecossistema da Apple em que elas podiam basicamente comprar o caro HomePod (nos EUA, custa US$ 350) e dispositivos como o Sonos One (nos EUA, custa US$ 200). E embora um Amazon Echo não possa ter o mesmo som de um HomePod, mesmo o alto-falante inteligente mais caro da Amazon, o Echo Plus que custa US$ 150, custa menos que a metade de um HomePod.

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O mês de novembro foi péssimo para o bitcoin e outras criptomoedas

Posted: 02 Dec 2018 04:58 AM PST

Bitcoin e outras criptomoedas, como XRP e ether, tiveram um novembro terrível com US$ 70 bilhões de dólares sendo varrido do mercado, conforme reportou a CNBC nesta sexta-feira (30).

DJ Khaled e boxeador Floyd Mayweather Jr. são acusados de promover criptomoeda fraudulenta

A “cotação” do bitcoin fechou em US$ 3.878 na sexta, bem menos que os US$ 6.000, que algumas pessoas insistiam ser o menor valor a ser atingido pela moeda. Isso é 80% menor que o valor de dezembro de 2017, quando a criptomoeda atingiu a alta de US$ 19.783. Durante a manhã de sábado (1º), o valor estava em US$ 4.230, embora o CEO da Genesis Global Trading, Michael Moro, tenha dito que "não estava claro se esse seria o menor valor a ser atingido pela criptomoeda ou um breve período de consolidação antes da próxima baixa…os compradores ainda estão mantendo algum dinheiro, caso caia mais."

Segundo a CNBC, o mês de novembro também foi ingrato para outras criptomoedas:

A capitalização de mercado de todas as principais criptomoedas levou um tombo de US$ 70 bilhões no mês, segundo o CoinMarketCap.com. XRP, a segunda maior criptomoeda do mundo, caiu 18% em novembro, embora a moeda ether tenha caído 43% do mesmo período.

A CoinDesk ainda acrescentou:

A maior cripotomoeda do mundo começou novembro com um preço médio nas exchanges de US$ 6.341, mas às 0:00 UTC de 1º de dezembro, a moeda estava sendo negociada a US$ 3.964, segundo o índice de preços da CoinDesk.

Como está, a queda de quase US$ 2.400 no preço do bitcoin criou um desempenho mensal de -37,4%, que é o pior já registrado desde agosto de 2011, quando caiu de US$ 8 para US$ 4,80 com uma queda de 40%, segundo o CoinDesk Bitcoin Price Index (BPI).

Como notou a Bloomberg neste mês, parece que muitos dos mineradores de bitcoin jogaram a toalha durante o mês de novembro, com estrategistas do JPMorgan Chase escrevendo em um relatório que "os preços caíram a um ponto em que a mineração passou a se tornar desvantajosa para alguns":

A taxa de hash da rede bitcoin, uma forma de medir o poder dedicado à mineração da moeda digital, caiu 24% após a maior alta do fim de agosto a 24 de novembro, segundo o blockchain.com. Embora o declínio possa ter resultado na migração de mineradores para outras criptomoedas, o JPMorgan Chase & Co diz que algumas pessoas na indústria estão perdendo dinheiro após a queda do bitcoin.

Mineradores de bitcoin usam hardware dedicado para confirmar as transações na rede, e eles obtêm moedas como recompensa no processo. Mesmo com a queda dos preços de 2018, os mineradores mantiveram a capacidade pelo menos até agosto. Mas mineradores menores estão sofrendo; por exemplo, a Bloomberg notou que o preço de equilíbrio do equipamento Bimain's Antiminer S9 [uma máquina de mineração potente] era estimado em US$ 7.000 em 16 de novembro, segundo um relatório da Fundstrat Global Advisors", embora em alguns países a eletricidade possa ser mais barata. A Bloomberg informou que alguns títulos podem se beneficiar, se pequenos mineradores forem forçados a deixar o ramo  e "assumindo que o preço do bitcoin não caia tão rápido."

No entanto, nem todos os sinais são ruins para as criptomoedas: a SEC (Securities and Exchange Comission) aumentou a fiscalização contra fraudadores e golpistas, enquanto a Intercontinental Exchange, Nasdaq e VanEck estão planejando lançar cotação futura de bitcoin nos próximos meses. O Estado de Ohio, nos EUA, iniciou um sistema para permitir que os negócios possam pagar taxas com cripotomoeda.

[CNBC e Bloomberg]

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