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- Microsoft vai mesmo construir um novo navegador Edge com o motor do Chrome
- Agora você pode fazer eletrocardiogramas usando seu Apple Watch Series 4
- O 5G já está em testes nos EUA, mas ainda falta dar uma noção real de velocidade da rede
- Você já pode fazer sua retrospectiva 2018 no Spotify e revisitar as músicas que mais curtiu neste ano
- China exige libertação de diretora da Huawei presa no Canadá a mando dos Estados Unidos
- Relatório interno mostra que Facebook sabia que rastrear chamadas e SMS era assustador, mas o fez mesmo assim
- Cuba passa a oferecer pacotes de internet 3G pela primeira vez
- Google tenta novamente combater anúncios abusivos com o Chrome 71
- Desastre do imposto sobre combustíveis da França mostra que não podemos salvar a Terra ferrando os mais pobres
- As novidades do chip Snapdragon 855, que estará nos smartphones topo de linha de 2019
Microsoft vai mesmo construir um novo navegador Edge com o motor do Chrome Posted: 06 Dec 2018 12:36 PM PST Os rumores de dois dias atrás se confirmaram. A Microsoft anunciou que está mesmo fazendo uma nova versão do Edge, seu navegador padrão no Windows 10, usando componentes do Chromium, mesmo navegador de código aberto que serve de base para o Google Chrome. Em breve, o Edge vai rodar os motores Blink e V8 JavaScript. O movimento sinaliza que a Microsoft quer construir um navegador que ofereça uma experiência mais consistente — e também não quer ficar para trás no mercado, já que seu Edge não supera nem o velhinho Internet Explorer nos números de uso. Hoje, o Chrome é líder de mercado e padrão para desenvolvedores. Além disso, o Google oferece alguns serviços exclusivamente para seu navegador. Daí a ideia de se render, deixar o motor atual EdgeHTML de lado e passar a usar as partes do Chromium. Se você usa o Edge no Windows 10, não precisa fazer nada. Em alguma das atualizações do ano que vem, você perceberá mudanças na renderização dos sites. Se você tem um computador rodando Windows 7 ou Windows 8, a Microsoft também tem novidades para você. Em breve, o Edge, que hoje é exclusivo do Windows 10, estará disponível para essas versões mais antigas do sistema operacional. Ele também deve ganhar uma versão para Mac, não visando disputar mercado na plataforma da Apple, mas, sim, para facilitar a vida de desenvolvedores que usam computadores da maçã e precisam fazer testes em diferentes navegadores. Segundo o The Verge, a Microsoft ainda se comprometeu em colaborar com melhorias na plataforma web, que devem aprimorar tanto o Edge quanto o Chrome, "incluindo coisas como desempenho de toque, recursos de acessibilidade e suporte para versões baseadas em ARM do Windows". Os primeiros betas do Edge baseado em Chromium devem começar a ser construídos no começo do ano que vem, e as primeiras atualizações usando os novos componentes devem chegar em algum momento de 2019. The post Microsoft vai mesmo construir um novo navegador Edge com o motor do Chrome appeared first on Gizmodo Brasil. |
Agora você pode fazer eletrocardiogramas usando seu Apple Watch Series 4 Posted: 06 Dec 2018 12:05 PM PST Quando o Apple Watch Series 4 começou a ser enviado a seus compradores há alguns meses, seu recurso de eletrocardiograma ainda estava em desenvolvimento. Agora, ele não está mais. A Apple acaba de lançar sua atualização 5.1.2 para o watchOS, que adiciona o tão esperado aplicativo ECG. • O recurso de eletrocardiograma do novo Apple Watch presta mesmo? Embora os usuários já tenham recebido notificações sobre ritmos cardíacos irregulares, o ECG levará as coisas um passo adiante. Para fazer um eletrocardiograma, basta abrir o aplicativo de ECG no seu relógio da Series 4 e manter um dedo sobre a coroa digital por 30 segundos. Os dois pontos de contato são o equivalente a um único ECG de derivação. De acordo com a Apple, cada leitura será classificada como fibrilação atrial (AFib), ritmo sinusal (normal) ou inconclusiva. Os resultados serão salvos no aplicativo Saúde e também podem ser exportados para PDFs para compartilhar com os médicos. Tum-tum. Tum-tum. Tum-tum. GIF: Apple Mesmo assim, encare seus resultados com uma dose leve e saudável de ceticismo. Os ECGs feitos pelo seu médico geralmente envolvem 12 derivações, enquanto a Series 4 é de apenas uma única derivação. E embora a Apple recebeu a aprovação do FDA (órgão norte-americano que regula questões de alimentação e saúde) para os Apple Watches da Series 4, esta é uma classificação inédita. Basicamente, isso significa que é um dispositivo novo, que provavelmente não causará danos, e não o equivalente a um dispositivo médico hospitalar. Ainda assim, a Apple diz ter conduzido um teste envolvendo 600 participantes e obteve sensibilidade de 98,3% na classificação de Afib e 99,6% com ritmos sinusais. Para obter a nova atualização, basta ir ao aplicativo Watch no seu iPhone e navegar até Geral. Uma vez lá, você verá uma notificação no menu Atualização de Software. Se você não vir a atualização imediatamente, pode demorar um segundo para que a distribuição chegue até você. Eu ainda não a recebi, apesar de várias tentativas. No entanto, tenha em mente que o recurso de ECG requer o cristal traseiro e os eletrodos da Series 4, portanto, se você tiver um Apple Watch mais antigo, não poderá usar o recurso. No máximo, com a nova versão do sistema operacional, você conseguirá receber notificações se há algum tipo de irregularidade em seus batimentos cardíacos. The post Agora você pode fazer eletrocardiogramas usando seu Apple Watch Series 4 appeared first on Gizmodo Brasil. |
O 5G já está em testes nos EUA, mas ainda falta dar uma noção real de velocidade da rede Posted: 06 Dec 2018 10:32 AM PST A indústria da tecnologia está alimentando um baita hype em relação ao 5G. No papel, as possibilidades são muitas: conexão à internet gigabit sem latência, possibilidade de ter tudo quanto é dispositivo conectado e, na manufatura, uma série de oportunidades de análise de dados de produção em tempo real — para ficar só em algumas aplicações. A boa notícia é que parte disso já está se tornando realidade. Nos Estados Unidos, duas grandes operadoras, AT&T e Verizon, já estão fazendo uma série de testes e devem começar suas operações comerciais do 5G agora em 2019. De negativo, está o fato que ainda as demonstrações, pelo menos durante o Snapdragon Summit — evento anual da Qualcomm, a companhia norte-americana desenvolvedora de chips, realizado em Maui (Havaí) — foram um pouco limitadas. • Finalmente conseguiram construir antenas 5G que cabem em um smartphone Durante a ocasião, foram exibidas algumas demonstrações de possibilidades do 5G, com aplicações interessantes, porém muito controladas. Quantos Gbps?Uma das mais impressionantes era de um smartphone conceito da Samsung com o chip Snapdragon 855 — que deve equipar toda a linha de smartphones topo de linha de 2019. Ele estava fazendo o streaming de um vídeo em 4K e transmitindo para uma TV gigante. Até aí, ok, né? Mas a gente não pôde operar o telefone ou mesmo ver as velocidades que estava atingindo durante o processo. O aparelho era manuseado apenas por um funcionário da empresa sul-coreana. Só conseguimos ver que, quando um aparelho está conectado a uma rede 5G, ele mostra “5G UWB” (Ultrawide Band) na tela.
Em um estande da Motorola, foi possível ver um Moto Z3 equipado com um Moto Snap 5G, que é basicamente um modem com um monte de antenas compatíveis com a nova tecnologia. Após algumas tentativas, pude fazer alguns vídeos mostrando uma aplicação que baixa arquivos super rápidos. Um arquivo de fotos de 250 MB levou 4 segundos para ser baixado. Um jogo multiplayer de 1 GB o download levou 16 segundos. Um filme de 2 GB levou ao todo 36 segundos. É interessante, mas não foi possível executar testes independentes, sem contar que a rede 5G local apresentou instabilidade — teve um momento em que ela simplesmente parou de funcionar.
Ao The Verge, a Ericsson, que montou a rede das operadoras norte-americanas no evento da Qualcomm, disse que eles usaram apenas 100 MHz de espectro, quando o ideal para o 5G seja entre 400 e 800 MHz. As empresas envolvidas, também em conversa com o site norte-americano, disseram que a ideia principal era mostrar aplicações do 5G, e não necessariamente velocidade. Resumindo: as demonstrações controladas davam alguma ideia de aplicações para o 5G, mas não mostravam a velocidade real. De qualquer jeito, o cenário de 5G está começando a se tornar realidade e, creio, estamos próximos de ver exemplos reais de velocidade. Em um vídeo, a Verizon mostrou alguns testes feitos nos EUA em que antenas 5G foram colocadas próximas às de 4G. De modo geral, a velocidade variou entre 700 Mbps a 1 Gbps. "5G vai ser parte básica de infraestrutura, como eletricidade. No momento, estamos criando uma fundação da tecnologia para smartphones, mas que depois vai ser aplicada em carros e todos os outros eletrônicos", disse o brasileiro Christiano Amon, presidente da Qualcomm, durante apresentação do evento. Que nossa vida foi transformada com a presença dos dispositivos sempre conectados, ninguém tem dúvida. Mas, de fato, falta ainda vermos na prática como o 5G vai ser. *O jornalista viajou para Maui (Havaí) a convite da Qualcomm The post O 5G já está em testes nos EUA, mas ainda falta dar uma noção real de velocidade da rede appeared first on Gizmodo Brasil. |
Posted: 06 Dec 2018 09:35 AM PST Já estamos em dezembro, os mercados já estão cheios de panetones, os shoppings já têm suas decorações natalinas, e você provavelmente já está correndo atrás dos presentes da família e do amigo secreto da firma. Também é época de lembrar o que aconteceu no ano, e se você quer revisitar o que rolou nos seus fones de ouvido ao longo desse 2018, uma boa pedida é acessar a retrospectiva do Spotify, que já está se tornando uma tradição do aplicativo. O site Spotify Wrapped traz várias curiosidades da sua atividade no serviço de streaming, como, por exemplo, qual foi sua primeira faixa ouvida lá no começo de 2018, um quiz para você adivinhar quantos minutos de música seu Spotify tocou ao longo do ano, qual artista ou banda você mais ouviu, e até o signo (!) da maioria dos artistas que você curtiu. Ah, você também ganha duas playlists: uma com as 100 faixas que você mais ouviu no ano que está terminando e outra de 50 faixas com recomendações musicais para 2019. Também dá para compartilhar seu top 5 de artistas/bandas, músicas e gêneros musicais nas suas redes sociais. Para fazer a sua, basta acessar este link e fazer login com a sua conta do serviço de streaming.
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China exige libertação de diretora da Huawei presa no Canadá a mando dos Estados Unidos Posted: 06 Dec 2018 08:35 AM PST O governo chinês pediu nesta quinta-feira (6) a libertação de Meng Wanzhou, diretora financeira da fabricante de eletrônicos chinesa Huawei, depois que a executiva foi presa no Canadá, a mando dos Estados Unidos, na semana passada, enquanto fazia uma conexão de voos. Meng estaria prestes a sofrer extradição para os EUA por supostamente violar sanções norte-americanas contra o Irã. Meng é não apenas a diretora financeira da Huawei, mas também filha do fundador da gigante da tecnologia, Ren Zhengfei. A Huawei disse que tem “muito pouca informação sobre as acusações e não está ciente de qualquer irregularidade”, e um porta-voz do Ministério das Relações Exteriores da China disse à NBC News na manhã desta quinta-feira que o Canadá deve “efetivamente proteger os direitos e interesses legítimos da pessoa em questão”. A embaixada da China no Canadá diz que “se opõe e protesta veementemente contra esse tipo de ação que fere seriamente os direitos humanos da vítima”, o que causa certa estranheza, dado o histórico horrendo da China no assunto — acredita-se que entre 800 mil e dois milhões de muçulmanos tenham sido detidos sem acusação nos campos de concentração do país desde abril de 2017, entre outras preocupações humanitárias. “O lado chinês apresentou uma severa representação junto aos EUA e ao Canadá, pedindo-lhes que corrijam imediatamente os erros e restaurem a liberdade pessoal da senhorita Meng Wanzhou”, prossegue o comunicado da embaixada chinesa. “Acompanharemos de perto a evolução da questão e tomaremos todas as medidas para proteger resolutamente os direitos e interesses legítimos dos cidadãos chineses.” Meng foi presa em Vancouver em 1º de dezembro, no mesmo dia em que o presidente Donald Trump estava em uma reunião importante com o presidente da China, Xi Jinping. Trump e Xi têm batalhado por meio de taxas de importação, algo que colocou os mercados financeiros dos EUA em um caos nesta semana, fazendo com que o Índice Dow Jones caísse quase 800 pontos na terça-feira (4). Meng tem uma audiência de fiança marcada para sexta-feira (7), de acordo com o jornal The Globe and Mail, do Canadá. A Huawei é uma das maiores empresas de tecnologia do mundo, mas tem estado sob pressão em nações como os EUA, o Reino Unido e a Austrália por supostamente seguir ordens do governo chinês. A companhia foi proibida de ajudar a construir infraestruturas de comunicações fundamentais em alguns países ocidentais, incluindo o serviço de telecomunicações 5G, por receio de que isso deixe esses países vulneráveis à espionagem em nome do governo chinês. A Best Buy até mesmo suspendeu as vendas de dispositivos Huawei completamente nos EUA. As crescentes tensões entre os EUA e China, Rússia e Coreia do Norte causaram preocupação global. E essa última jogada do governo Trump dificilmente acalmará as coisas. Ninguém sabe como a China vai retaliar se Meng for finalmente extraditada para Nova York para enfrentar acusações. Mas a relação tumultuada entre os dois países parece ser a nova norma. Quando o New York Times noticiou que a China espionou o telefone desprotegido do presidente norte-americano Donald Trump, a China tirou sarro dos EUA e sugeriu que usassem tecnologias da Huawei. Isso não deve ter sido nada bem recebido por pessoas como o Assessor de Segurança Nacional de Trump, John Bolton, que ama um conflito e, não por coincidência, tem estado ansioso por uma guerra com o Irã desde sempre. Apertem os cintos. A partir daqui, as coisas só vão ficar mais esquisitas e perigosas. [NBC News] The post China exige libertação de diretora da Huawei presa no Canadá a mando dos Estados Unidos appeared first on Gizmodo Brasil. |
Posted: 06 Dec 2018 07:39 AM PST Em 2015, o Facebook estava em uma situação difícil. Era hora de atualizar a versão Android do aplicativo da empresa, e dois grupos diferentes dentro da companhia estavam em desacordo sobre como deveria ser a captura de dados. • Mas afinal por que o Facebook acha que eu conheço esses caras? A equipe de negócios queria obter permissões de Bluetooth para que pudesse enviar anúncios para os smartphones das pessoas quando elas entrassem em uma loja. Enquanto isso, a equipe de crescimento, que é responsável por conseguir que mais e mais pessoas se juntem ao Facebook, queria obter “Permissões de Leitura de Registro de Chamadas”, para que a rede social pudesse rastrear todos aqueles para que um usuário de Android ligou ou enviou mensagens de texto para fazer melhores recomendações de amigos para eles (sim, pode ter sido assim que o Facebook descobriu com quem você saiu e teve um date ruim de Tinder e então colocou esse indivíduo em “Pessoas que você talvez conheça”). De acordo com e-mails internos recentemente apreendidos pelo Parlamento do Reino Unido, a equipe de negócios do Facebook reconheceu que o que a equipe de crescimento queria fazer era incrivelmente assustador e que estava preocupada com a possibilidade de isso manchar a imagem da empresa. Em um e-mail de 4 de fevereiro de 2015, que resume o problema, o gerente de produto do Facebook Bluetooth Beacon, Mike LeBeau, é citado dizendo que o pedido de permissão para “ler o registro de chamadas” foi uma “coisa muito arriscada de se fazer de uma perspectiva de imagem, mas parece que a equipe de crescimento vai avançar e fazer isso”. LeBeau estava preocupado porque, se uma “captura de tela da assustadora tela de permissões do Android se torna um meme (como aconteceu no passado) e se espalha pela web, ela acaba recebendo atenção da imprensa, e jornalistas corporativos escavam o que exatamente a nova atualização está solicitando”. Ele sugeriu uma possível manchete para esses jornalistas: “Facebook usa nova atualização do Android para entrar na sua vida privada de formas cada vez mais assustadoras — lendo seus registros de chamadas, rastreando se você em empresas etc.”. Sinceramente, essa é uma manchete excelente e precisa. Esse cara talvez tenha futuro como blogueiro.
Então, um homem chamado Yul Kwon apareceu para salvar a pátria, dizendo que a equipe de crescimento tinha encontrado uma solução! Graças ao fraco design de permissão do Android na época, havia uma maneira de atualizar o aplicativo do Facebook para obter a permissão de “Leitura de Registro de Chamadas” sem realmente pedir por isso. “Com base em seus testes iniciais, parece que isso nos permitiria atualizar os usuários sem sujeitá-los a um diálogo de permissões do Android”, Kwon é citado. “Isso ainda seria uma breaking change (mudança em uma parte de um sistema de software que pode fazer com que outros componentes falhem), então os usuários teriam que clicar para atualizar, mas sem qualquer tela de diálogo de permissões. Eles estão tentando terminar os testes até amanhã para ver se o comportamento é o mesmo em diferentes versões do Android.” Eba! O Facebook poderia sugar mais dados dos usuários sem assustá-los ao dizer que estava fazendo isso! Isso é um pouco surpreendente vindo de Yul Kwon, porque ele é o chefe da “xerpa de privacidade” do Facebook, que deveria garantir que todos os novos produtos saindo do Facebook estejam em conformidade com a privacidade. Sei disso porque fiz um perfil sobre ele em um artigo que calhou de sair no mesmo dia que esse e-mail foi enviado. Um membro de sua equipe me disse que seu trabalho era assegurar que as coisas em que eles estão trabalhando “não acabassem indo parar na capa do New York Times” por causa de uma violação de privacidade. Acho que isso estava tecnicamente correto, mas seria mais tranquilizador se eles tentassem garantir que o Facebook não fizesse as coisas assustadoras que levaram às falhas de privacidade em vez de esconder a verdade dos usuários sobre essas coisas assustadoras. Quando perguntei ao Facebook sobre os comentários atribuídos a Kwon, um porta-voz da companhia disse que a empresa “sempre considera a melhor maneira de pedir a permissão de uma pessoa, seja por meio de uma caixa de diálogo de permissão definida por um sistema operacional móvel, como o Android ou o iOS, ou uma permissão que projetamos no aplicativo do Facebook”. Ele escreveu em um e-mail que o recurso era opcional dentro do aplicativo e que “essa era uma discussão sobre como nossa decisão de lançar esse recurso de opção interagiria com as telas de permissão do próprio sistema operacional Android. Não se tratava de evitar ou não pedir a permissão das pessoas”.
(“Baixei meus dados do facebook como um arquivo ZIP. De alguma forma, ele tem todo o meu histórico de chamadas com a mãe do meu parceiro/da minha parceira.”) Porém, graças provavelmente a essa evasão de solicitações de permissão do Android, os usuários do Facebook não perceberam por anos que a empresa estava coletando informações sobre para quem eles ligavam e enviavam mensagens, o que teria ajudado a explicar a eles porque suas recomendações do “Pessoas que você talvez conheça” eram tão estranhamente precisas. Isso só veio à tona no início deste ano, três anos depois de ter começado, quando alguns usuários do Facebook notaram seu histórico de chamadas e mensagens de texto em seus arquivos do Facebook quando fizeram seu download. Quando isso foi descoberto em março de 2018, o Facebook deu uma disfarçada, como se não fosse grande coisa. “Nós introduzimos esse recurso para usuários Android alguns anos atrás”, escreveu em um post de um blog, descrevendo-o como um “recurso de opção para pessoas que usam o Messenger ou o Facebook Lite no Android”. O Facebook prosseguiu: “As pessoas têm de concordar expressamente em utilizar essa funcionalidade. Se, a qualquer momento, elas não quiserem mais usar esse recurso, elas podem desativá-lo nas configurações, ou aqui para usuários do Facebook Lite, e todos os históricos de chamadas e textos compartilhados anteriormente por meio desse aplicativo serão excluídos”. O Facebook incluiu uma foto da tela em que é feita a opção em seu post. Na fonte cinza pequena, informava as pessoas que estariam compartilhando seu histórico de chamadas e SMS. Este e-mail em particular foi apreendido pelo Parlamento do Reino Unido do fundador de uma start-up chamada Six4Three. Foi um dos vários documentos internos do Facebook que a Six4Three obteve como parte da descoberta em um processo que a empresa está movendo contra o Facebook por proibir seu aplicativo Pikinis, que permitia que usuários do Facebook coletassem fotos de suas amigas vestindo biquínis. Credo. O Facebook tem uma longa resposta a muitas das revelações nos documentos, incluindo a discussão neste e-mail em particular:
O Facebook segue evitando destacar em seus comunicados sobre o histórico de chamadas e SMS que esse recurso é um dos principais para seguir fazendo as sugestões assustadoramente precisas de pessoas que talvez você conheça. O Facebook anunciou em abril que iria excluir registros de chamada de mais de um ano atrás. Em outras palavras, a empresa percebeu que não era particularmente útil recomendar a você que adicione alguém com quem você trocou mensagens sete anos atrás por causa de um sofá na OLX. A não ser que o contato para saber do sofá tenha sido no último ano. The post Relatório interno mostra que Facebook sabia que rastrear chamadas e SMS era assustador, mas o fez mesmo assim appeared first on Gizmodo Brasil. |
Cuba passa a oferecer pacotes de internet 3G pela primeira vez Posted: 06 Dec 2018 05:51 AM PST Os cubanos terão a possibilidade de acessar a internet pelos seus celulares sem depender do Wi-Fi a partir desta quinta-feira (6). A companhia telefônica estatal ETECSA lançou ofertas de pacote de dados 3G, algo inédito no país. Quase metade dos 11,2 milhões de habitantes possuem celulares e o acesso à internet costuma acontecer em praças, parques e outros locais públicos, conforme a reportagem da Reuters. Ainda assim, esse tipo de acesso só ficou popular em 2015, quando o governo instalou 35 pontos de acesso ao redor do país – uma reportagem da Vice traz uma série de imagens da novidade da época. Segundo a agência de notícias, os pacotes de internet móvel da ETECSA custarão o equivalente a US$ 7 (R$ 27, na cotação atual) para 600MB de franquia válidos durante 30 dias. Há ainda uma opção de 4GB de franquia por US$ 30 (R$ 117). Sem um pacote, cada 100MB custará US$ 10 (R$ 39). Alguns sites do governo cubano, como a Ecured (uma espécie de Wikipedia), terão condições especiais de acesso. O serviço é caríssimo e a maioria dos cidadãos não conseguirão pagar pelo acesso. O salário médio de um cubano gira em torno de US$ 30 por mês. Tania Velázquez, vice-presidente da ETECSA, disse que a empresa irá liberar o serviço aos poucos para evitar o congestionamento na rede que aconteceu durante os testes no início do ano. Muitos cubanos não conseguiram fazer ligações nem mandar SMS durante esse período. Cuba é um dos países mais desconectados do ocidente e há alguns motivos para isso, conforme aponta a Reuters: o embargo econômico dos EUA que dura anos, a falta de dinheiro e as preocupações do governo a respeito do fluxo de informações. Esse cenário tem mudado gradativamente depois da chegada do novo presidente Miguel Diaz-Canel, que sucedeu Raul Castro em abril. Ele tem defendido uma conectividade maior, apontando que a internet tem a capacidade de impulsionar a economia. Em outubro, por exemplo, ele abriu uma conta no Twitter. [Reuters] The post Cuba passa a oferecer pacotes de internet 3G pela primeira vez appeared first on Gizmodo Brasil. |
Google tenta novamente combater anúncios abusivos com o Chrome 71 Posted: 06 Dec 2018 05:12 AM PST O Google lançou o Chrome 71 nesta quarta-feira (5), e com ele, você aparentemente pode dar adeus a anúncios abusivos de “sites persistentemente ofensivos”. A mais recente versão do navegador também inclui telas de aviso de cobrança para ajudar a evitar inscrições e encargos indesejados. • Conheça a história por trás do joguinho de dinossauro que aparece no Chrome offline A definição de publicidade abusiva do Google se encontra em várias categorias diferentes. De um modo geral, são descritas como experiências “concebidas para serem enganosas”. A definição mensagens falsas, como aplicativos de bate-papo ou notificações que levam a anúncios quando clicados, áreas clicáveis inesperadas em sites que levam a anúncios, redirecionamentos automáticos para anúncios sem ação do usuário, ponteiros de mouse e, claro, phishing e malware. O Google dá aos sites infratores 30 dias para se livrarem dos anúncios ruins uma vez que são denunciados. Aqueles que não cumprirem as regras terão todos os anúncios bloqueados. O Google estima que apenas um pequeno número de sites persistentemente ruins irá sofrer esse tipo de remoção de anúncios. Também foram lançados nesta quarta-feira as telas de aviso de cobrança, que irão aparecer diante de páginas com processos de cobrança vagos para proteger os usuários de sites que os induzem a lhes dar dinheiro sem saber. Os recursos de bloqueio de anúncios do Chrome 71 são a continuação de atualizações anteriores de 2017. Esses esforços incluíram o silenciamento de vídeos de reprodução automática e a limitação de pop-ups e redirecionamentos abusivos de links. Porém, em um post de blog no mês passado, o Google admitiu que mais da metade das experiências abusivas não foi bloqueada por esses esforços. O Chrome 71 está disponível para computadores Windows, Mac e Linux, e o lançamento para dispositivos móveis deve chegar nas próximas semanas. The post Google tenta novamente combater anúncios abusivos com o Chrome 71 appeared first on Gizmodo Brasil. |
Posted: 06 Dec 2018 03:47 AM PST A França se transformou em um caldeirão borbulhante de agitação no último mês, com o chamado movimento dos coletes amarelos bloqueando estradas e saindo às ruas para protestar contra um imposto sobre o combustível. Os protestos da semana passada se tornaram violentos e, diante de uma crise, o governo de Emmanuel Macron anunciou na terça-feira que adiaria por seis meses o imposto. O imposto visava combater a mudança climática e reduzir a poluição causada pelo carbono. Embora fosse provável que tivesse efeito, ele teria feito isso à custa das classes baixa e média rurais da França. A revolta em massa contra o imposto não significa que esses grupos se oponham à ação climática, mas, sim, que Macron precisa incluí-los nas discussões sobre a melhor maneira de lidar com a mudança climática como parte de uma transição justa, algo com que o mundo em geral está lutando para conseguir lidar com as emissões de carbono. Mais de 280 mil manifestantes vestiram coletes de segurança amarelos que os motoristas são obrigados a manter em seus carros e foram para as ruas de toda a França no último fim de semana. Os protestos surgiram organicamente por meio do Facebook e de outras plataformas de redes sociais e atravessam a divisão ideológica. Seu foco tem sido, em grande parte, sobre a injustiça do imposto de combustível proposto por Macron, que teria aumentado os preços em € 0,029 por litro na gasolina sem chumbo e € 0,065 por litro no diesel. O aumento dos preços do petróleo fez com que os preços dos combustíveis aumentassem ainda mais, e esse era um dos piores momentos para propor tal imposto. O governo francês passou anos promovendo o diesel, e o imposto teria aumentado ainda mais os gastos de muita gente que já luta para pagar as contas de combustível dos veículos que foram incentivados a comprar. O dinheiro arrecadado também teria sido usado para combater o déficit nacional, agravado em parte pelas políticas do governo Macron, como a retirada de partes de um imposto sobre a riqueza. Em suma, o imposto sobre a gasolina foi uma solução tecnocrática sem qualquer eleitorado real, e os benefícios foram mal explicados, deixando-o aberto a críticas e protestos. Os coletes amarelos têm uma ampla base de apoio, com uma pesquisa recente mostrando que 72% do público francês simpatiza com a causa. No entanto, a luta contra o imposto não é uma luta contra a política climática. “Não somos contra a ecologia, pelo contrário”, disse Benoît Julou, porta-voz do movimento dos coletes amarelos, em um programa da emissora France 3 na semana passada. Em vez disso, a luta mostra que qualquer medida que considere apenas os benefícios climáticos e seja feita de cima para baixo está fadada ao fracasso. “Os governos precisam comunicar claramente por que a mudança é necessária em todos os setores da economia para limitar o aquecimento global e como planejam amortecer as implicações sociais e econômicas potencialmente negativas”, disse Alexander Reitzenstein, consultor de políticas do think tank europeu Third Generation Environmentalism (E3G), em entrevista ao Earther. “O governo francês não apresentou um plano confiável para compensar as famílias particularmente pobres. As famílias pobres são frequentemente as mais afetadas pelos preços mais elevados dos combustíveis, pelas contas mais altas de eletricidade ou pelos custos maiores para manter as casas aquecidas.” Reitzenstein faz parte de um grupo cada vez maior de pesquisadores, legisladores e defensores de uma transição justa quando se trata de mudanças climáticas. Simplificando, essa é uma forma de garantir que as pessoas que trabalham na indústria de combustíveis fósseis ou em outras indústrias dependentes de combustíveis fósseis, bem como comunidades de baixa renda e desfavorecidas em geral, não fiquem de braços cruzados enquanto o mundo tenta controlar as emissões de carbono. Uma transição justa garante que criemos um mundo em que as pessoas queiram viver e em que as necessidades de todos sejam consideradas. A Espanha recentemente ofereceu uma indenização para os mineiros de carvão, já que planeja encerrar a indústria até o final do ano. Uma transição justa é também um princípio central do Green New Deal proposto pela congressista eleita Alexandria Ocasio-Cortez, nos Estados Unidos. E é também tema das negociações sobre o clima deste ano na Polônia. Reitzenstein, que está nas conversas, disse que os protestos franceses têm sido um “tópico quente” entre as salas de conferências e de reunião, com os delegados lutando com a necessidade de abordar a mudança climática da maneira mais justa possível. Ivetta Gerasimchuk, pesquisadora do Instituto Internacional para o Desenvolvimento Sustentável, apontou as políticas da Indonésia que acabaram com os subsídios aos combustíveis em 2015 como um exemplo efetivo de como poderia ser a política de transporte. “O presidente Joko Widodo incluiu a reforma dos subsídios em sua campanha eleitoral, explicando todos os benefícios que essas economias orçamentárias podem proporcionar”, disse Gerasimchuk ao Earther, observando que isso ocorreu em uma época de preços baixos de combustível. “Por meio dessa reforma, a Indonésia economizou US$ 15,6 bilhões e investiu em aumentos de orçamento para áreas-chave, incluindo transporte e outras infraestruturas e transferências para a aldeia.” Isso ilustra alguns dos princípios essenciais que Gerasimchuk disse fazerem parte de políticas climáticas justas, incluindo a comunicação clara dos benefícios, o envolvimento com as comunidades e a construção de um amplo apoio. Macron poderia encarar isso como uma via para construir um novo imposto sobre a gasolina, mas, em última análise, seu governo precisa realmente ouvir as pessoas nas ruas. E essas vozes estão falando mais alto sobre as questões estruturais mais amplas na França, muitas das quais são encontradas em todo o mundo desenvolvido, associadas a políticas neoliberais que levaram a desigualdade a uns dos níveis mais altos da história moderna. A crescente disparidade também significa que os 10% mais ricos do mundo emitem 50% da poluição por carbono, chamando a atenção para quem deve pagar mais para lidar com a mudança climática. “Uma transição justa e uma política climática ambiciosa são duas faces da mesma moeda, não há escolha de fazer apenas a transição ou a ambição climática”, disse Reitzenstein. The post Desastre do imposto sobre combustíveis da França mostra que não podemos salvar a Terra ferrando os mais pobres appeared first on Gizmodo Brasil. |
As novidades do chip Snapdragon 855, que estará nos smartphones topo de linha de 2019 Posted: 06 Dec 2018 02:52 AM PST O ano já está quase acabando, e não temos mais lançamentos de smartphones — o que era pra ser lançado já foi, e novidades sobre futuros aparelhos só devem aparecer na CES 2019 em janeiro e olhe lá. E é nesse momento do noticiário que a Qualcomm aproveita para mostrar o seu chip que estará presente na maioria dos aparelhos topo de linha de 2019. Trata-se do Snapdragon 855, que foi exibido nesta quarta-feira (5) em evento anual da companhia, realizado em Maui, no Havaí (EUA). De modo geral, ele é quase 50% mais rápido que seu antecessor, o 845 (presente no Galaxy S9 e Xperia XZ2, por exemplo), vai ter suporte à 5G (aí vai depender de o fabricante querer implementar ou não), melhoria em processamento de inteligência artificial e contará com adições interessantes no processamento e armazenamento de foto e vídeo. A ideia aqui é falar do que o novo Snapdragon 855 promete e o que devemos ver na nova geração de aparelhos topo de linha a ser lançada no próximo ano. Processamento mais esperto e inteligência artificialO Snapdragon 855 é um chip de 7 nm, como o A12 Bionic (da Apple), e sua CPU Kyro 485 é 45% mais rápida que a do seu antecessor, o Snapdragon 845, lançado no ano passado. A companhia disse que essa melhoria, além de tornar tarefas mais rápidas, vai implicar em um uso mais eficiente de bateria. Trata-se de um chip com CPU octa-core: quatro núcleos de eficiência de 1,8 GHz; três núcleos de performance de 2,4 GHz e um núcleo principal de 2,84 GHz. A GPU Adreno 640 está 20% mais rápida que no ano passado. Com isso, você pode esperar games rodando ainda mais rápido. No que diz respeito à inteligência artificial, a empresa gastou um bom tempo falando da quarta evolução de sua engine, que pode fazer mais de sete trilhões de operações por segundo. Para isso, a companhia conta com o Hexagon 690, um chip específico para processamento de tais tarefas. Na prática, isso deve melhorar consideravelmente o processamento de funções no dispositivo, como processamento de voz, câmera (como modo noturno), games e experiência de realidade virtual e realidade aumentada. Crédito: Divulgação A Qualcomm ainda mencionou que o Snapdragon 855 conta com algo que eles chamam de Snapdragon Elite Gaming Experience. A promessa aqui é de que o chip conseguirá executar PBR (renderização baseada em recursos físicos), que calcula texturas baseada em escaneamento de objetos reais; além de oferecer suporte à biblioteca de gráficos Vulcan 1.1 e algoritmos personalizados que podem aumentar a taxa de quadros de games em até 90%. Pós-processamento de fotos e vídeosOs aparelhos equipados com o Snapdragon 855 devem inaugurar um novo paradigma no que diz respeito a formato de imagem. Em vez de gravar arquivos JPEG, as imagens estarão no formato HEIF (High Efficiency Image File Format). Esse formato conta com uma série de possibilidades, como a compressão de imagens (em até 50% comparado com o JPEG) e o armazenamento de mais informações da cena capturada. Por mais dados, entenda características como diferentes exposições, mapa de profundidade da imagem e ainda o suporte a RAW. Com mais informações de uma foto, será possível fazer algumas coisas que, inclusive, vimos na última apresentação do iPhone, em setembro, como ajustar posteriormente o nível de desfoque de uma foto ou mesmo editar o fundo e tirar objetos de uma cena. A diferença é que isso poderá ser feito em qualquer telefone que ofereça suporte a tal tecnologia.
Na parte de vídeo, o processador de sinal de imagem Spectra 380 possibilita gravar vídeos em 4K HDR+10. Se os aparelhos gravarem vídeos como os demonstrados aqui no Qualcomm Summit, o chip pode elevar a um novo patamar a captação multimídia, dado o nível de detalhes. Além disso, será possível fazer efeito bokeh em vídeos — imagine travar o foco no rosto de uma pessoa e ainda movimentar a câmera; tudo isso enquanto o fundo é desfocado. 5G e nova geração do Wi-FiIndependentemente do roadmap de 5G ao redor do mundo, a empresa informa que os aparelhos lançados com o chip Snapdragon 855 terão suporte à nova tecnologia, mas aí cabe às fabricantes incluírem um chip (no caso o X50) e antena dedicados. É importante ressaltar que a companhia diz que será possível usar 5G tanto em ondas milimétricas (com espectro entre 30 GHz e 300 Ghz) como Sub-6 (abaixo de 6 GHz) — as duas formas de implementar 5G mais usadas em testes. Então, diferentemente do que aconteceu com o 4G, parece que os primeiros aparelhos 5G serão compatíveis com as diferentes formas de oferecer a tecnologia. "Ah, mas, no Brasil, a gente não fez nem leilão das frequências. Como vai ser isso de 5G?". Bem, não tem muito jeito, temos de esperar. De qualquer forma, o SoC conta com o modem X24, da Qualcomm, que possibilita conexões 4G LTE que oferecem até 2 Gbps — óbvio que isso depende da operadora oferecer. Além disso, ele já conta com Wi-Fi 6 e suporte à WPA3, o novo padrão de rede sem fio que vai permitir conectar a redes sem fio sem senha que contenham criptografia. Também chama a atenção o suporte à Wi-Fi em 60 GHz. Isso aqui é meio doido, pois as redes sem fio têm frequência de 2,5 GHz e 5 GHz. Se você estiver em redes compatíveis com 60 GHz, poderá mover arquivos com velocidade de até 10 Gbps. Por ter Wi-Fi super rápido, será possível transmitir jogos do smartphone para TV sem atraso. Crédito: Guilherme Tagiaroli/Gizmodo Brasil A versão do Bluetooth que o chip proporciona é a 5.0, o que pode entregar velocidades de transmissão de 2 Mbps. Desbloqueio de digital 3D sob a telaO Snapdragon 855 conta com uma nova tecnologia que a companhia chama de 3D Sonic Sensor. Trata-se de um sistema que captura a impressão digital do dedo em 3D em um sensor sob a tela. Na prática, diz a Qualcomm, mesmo com o dedo molhado ou sujo, o sensor vai conseguir ler e desbloquear seu dispositivo. Além disso, por usar ondas sonoras, esse processo consegue identificar, por exemplo, se existe circulação no dedo que está tentando desbloquear o telefone. Crédito: Guilherme Tagiaroli/Gizmodo Brasil É interessante esse movimento, pois podemos esperar um 2019 cheio de aparelhos (pelo menos os topos de linha) com sensor sob a tela, como o do OnePlus 6T. O que esperar para os aparelhos topo de linha de 2019Bem, o chip tem uma série de capacidades, e cabe às fabricantes escolherem o que vão colocar ou não em seus aparelhos. Pela apresentação da Qualcomm, a questão da conectividade (5G ou Wi-Fi gigabit), vídeos em HDR+10, a possibilidade de ter uma boa performance em games e as novas funcionalidades de câmera podem ser os grandes chamarizes para a nova plataforma da companhia. Mesmo assim, a gente só vai ter uma noção se a companhia entregará esse desempenho prometido ao colocar as mãos em dispositivos com o novo chip. E, olha, acho que deve vir uma boa leva deles ainda no primeiro semestre de 2019. * O jornalista viajou para Maui (Havaí) a convite da Qualcomm The post As novidades do chip Snapdragon 855, que estará nos smartphones topo de linha de 2019 appeared first on Gizmodo Brasil. |
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