quarta-feira, 16 de janeiro de 2019

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Corte alemã rejeita ação da Qualcomm contra Apple por quebra de patentes

Posted: 15 Jan 2019 12:56 PM PST

Qualcomm e Apple estão brigando nos tribunais — e fora deles também — ao redor do mundo já faz algum tempo. A fabricante de chips teve algumas vitórias na Alemanha e na China, conseguindo a proibição das vendas de alguns modelos em ambos os países. Agora, foi a vez da fabricante de smartphones ter motivos para comemorar: um tribunal da cidade alemã de Mannheim rejeitou a ação da Qualcomm contra a Apple por violação de patentes.

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Segundo a Reuters, a corte disse que o processo era infundado e que o fato de a Apple usar os chips nos seus iPhones não representava a quebra da patente em questão. A Qualcomm disse que vai apelar da decisão. Don Rosenberg, vice-presidente executivo e conselheiro geral da empresa de chips disse que a "Apple tem um histórico de infringir nossas patentes".

A Apple, por sua vez, comemorou a decisão e agradeceu o tribunal pelo tempo e diligência. "Lamentamos que a Qualcomm tenha usado a corte para desviar a atenção do fato de que ela é alvo de vários processos judiciais ao redor do mundo", disse um comunicado divulgado pela empresa de Cupertino.

Dentre todos os processos envolvendo Qualcomm e patentes, um se destaca: a Comissão Federal de Comércio dos EUA (FTC, na sigla em inglês) está movendo uma ação antitruste contra a empresa de processadores, que pode definir que as taxas cobradas por ela para uso de algumas de suas patentes, que se tornaram padrões da indústria de telecomunicações, são abusivas e prejudicam a livre concorrência e a inovação.

A Apple assiste atentamente ao desenrolar deste processo, já que ela mesma moveu ações parecidas. Vamos aguardar os próximos capítulos dessa novela de advogados e juízes.

[Reuters]

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Cientistas afirmam que a Mona Lisa não passa no teste do Efeito Mona Lisa

Posted: 15 Jan 2019 11:45 AM PST

O “Efeito Mona Lisa” é um termo usado para descrever a percepção que temos quando uma personagem de uma obra de arte parece nos seguir com os olhos. Curiosamente, alguns cientistas afirmam que a Mona Lisa não tem essa característica.

Depois do sorriso vacilante, o olhar da Mona Lisa é provavelmente o aspecto mais famoso da pintura de DaVinci. Muitas pessoas dizem ter a sensação de que a moça do retrato as segue com os olhos. Desde os anos 1960 que equipes científicas estudam esta percepção, e o” Efeito Mona Lisa” é geralmente aceito como um fenômeno legítimo.

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Mas de acordo com um grupo da Universidade de Bielefeld, na Alemanha, ninguém nunca fez um teste rigoroso para ver se esse efeito está presente na própria Mona Lisa. Eles decidiram fazer o próprio estudo e publicaram um artigo que conclui: “Não há dúvida sobre a existência do ‘efeito Mona Lisa’ – só que ele não acontece com a própria Mona Lisa“.

Sebastian Loth e Gernot Horstmann, responsáveis pelo novo artigo, pesquisam vários aspectos da comunicação com robôs e avatares. O olhar direcional é importante para a interação entre humanos e personagens virtuais, uma vez que pode ajudar a indicar que um espectador deve olhar em uma determinada direção, por exemplo.

Depois de encontrarem o “Efeito Mona Lisa” em uma outra pesquisa, eles se propuseram a fazer um estudo confiável sobre a Mona Lisa em si, usando um grupo de 24 indivíduos.

Imagem: Sebastian Loth e Gernot Horstmann

Cada membro do grupo de teste foi posicionado em frente a uma tela que exibia a Mona Lisa. Uma régua de carpinteiro de dois metros foi colocada entre a tela e o sujeito, a uma determinada distância.

Em vez de perguntarem se os indivíduos sentiam como se Mona Lisa estivesse olhando para eles, a pergunta era: para qual ponto da régua você acredita que a mulher está olhando?

Esse experimento foi repetido duas mil vezes. A fim de evitar que os participantes ficassem “viciados”, eles incluíram diversas variáveis: outra régua foi colocada a duas vezes a distância da tela, o retrato foi exibido em vários níveis de zoom, e o quadro foi deslocado ligeiramente para a esquerda e direita em alguns momentos.

Imagem: Sebastian Loth e Gernot Horstmann

A maioria dos participantes do teste tinha uma percepção de que Mona Lisa olhava para o lado direito com um ângulo médio de 15,4°, independentemente das condições do teste.

Citando os resultados de um estudo de 2007, os pesquisadores disseram que as pessoas sentem que estão sendo observadas quando um olhar é dirigido a elas dentro de um ângulo visual de 10° ou 5° para cada lado. Por isso, segundo eles, a Mona Lisa não passa no teste do “Efeito Mona Lisa”.

Num comunicado à imprensa, Horstmann disse que o termo “Efeito Mona Lisa” é “nada mais que um nome equivocado”. Na sua avaliação, as pessoas devem ficar atentas para as suas próprias tendências narcisistas caso sintam que os olhos da Mona Lisa as seguem. “Isso ilustra o forte desejo de ser percebido e ser o centro da atenção de outra pessoa – ser relevante para alguém, mesmo que você não conheça a pessoa”, concluiu Hortmann.

A ciência provavelmente não vai convencer ninguém que já esteve no Louvre e sentiu que Mona Lisa estava o acompanhando com os olhos. E não está claro exatamente como essa pesquisa vai ajudar no desenvolvimento de avatares virtuais. Mas talvez devêssemos considerar dar um novo nome a esse fenômeno.

[i-Perception via Ars Technica]

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CEO da Huawei elogia Donald Trump e nega espionagem a serviço da China

Posted: 15 Jan 2019 10:53 AM PST

Ren Zhengfei, bilionário fundador e CEO da empresa chinesa de tecnologia Huawei, deu uma rara entrevista a repórteres nesta terça-feira (15) para discutir preocupações de segurança. O empresário de 74 anos insistiu que sua empresa não está em dívida com o governo chinês e chamou Donald Trump de “grande presidente” porque o líder americano cortou impostos para empresas. Essa foi a primeira vez que Ren falou com a imprensa estrangeira desde 2015.

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“Amo o meu país, apoio o Partido Comunista. Mas não farei nada para prejudicar o mundo”, disse Ren nesta manhã, segundo uma reportagem da Bloomberg News.

Ren está lutando uma guerra de palavras em duas frentes no momento, já que alguns países ocidentais começaram a proibir a aquisição de produtos Huawei para uso governamental e sua própria filha está detida no Canadá por ordem do governo dos Estados Unidos.

Filha de Ren e diretora financeira da Huawei, Meng Wanzhou foi presa em 1º de dezembro de 2018, enquanto fazia uma escala em um aeroporto em Vancouver, no Canadá. Meng é acusada de violar as sanções dos Estados Unidos ao fazer negócios com o Irã, e a sua detenção desencadeou uma série de prisões entre o Canadá e a China. Pelo menos dois canadenses foram presos imediatamente após a prisão de Meng, e o cidadão canadense Robert Schellenberg foi condenado à morte na China nesta segunda-feira (14) por contrabando de drogas, em uma ação que está sendo vista em grande parte através das lentes da Nova Guerra Fria.

O encontro de Ren com a imprensa estrangeira em Shenzhen nesta terça-feira, que teria durado mais de duas horas, tentou assegurar às pessoas que o governo chinês não estava usando a companhia para espionar os consumidores ou qualquer governo estrangeiro. Um relatório bombástico do governo dos Estados Unidos em 2012 se referiu tanto à Huawei quanto à ZTE como ameaças à segurança nacional. E o início da carreira de Ren no Exército de Libertação do Povo sempre fez os ocidentais suspeitarem das alianças da empresa.

“Nenhuma lei exige que qualquer companhia na China instale backdoors obrigatórias”, disse Ren, segundo o Wall Street Journal. “Eu pessoalmente nunca prejudicaria os interesses de meus clientes, e eu e minha empresa não responderíamos a tais pedidos.”

Porém, como aponta o Wall Street Journal, Ren nunca forneceu detalhes específicos sobre como a companhia resistiria a possíveis solicitações de informações privadas por parte do governo chinês. O CEO mencionou que, além das preocupações de segurança, a Huawei também estava no meio da atual guerra comercial entre os EUA e a China, mas minimizou a importância de sua empresa no assunto.

“A Huawei é apenas uma semente de sésamo no conflito comercial entre a China e os Estados Unidos”, disse Ren. “Trump é um grande presidente. Ele se atreve a cortar maciçamente os impostos, o que beneficiará as empresas. Mas é preciso tratar bem as empresas e os países para que eles estejam dispostos a investir nos EUA e o governo possa arrecadar impostos suficientes.”

De acordo com Ren, a Huawei tem atualmente até 30 contratos para instalar infraestrutura 5G em vários países ao redor do mundo, apesar de países como Austrália e Nova Zelândia bloquearem a empresa de entrar na licitação de tais contratos por questões de segurança nacional. E com 180 mil funcionários, a Huawei é difícil de recusar. A empresa pode oferecer preços atraentes como a maior fabricante de hardware de telecomunicações do mundo.

“A mensagem que quero comunicar para os Estados Unidos é: colaboração e sucesso compartilhado”, afirmou o CEO, segundo o Financial Times. “Em nosso mundo de alta tecnologia, fica cada vez mais impossível para uma só empresa ou país sustentar ou dar suporte às necessidades do mundo.”

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Bruxaria, sangue e pornografia são alguns dos itens proibidos em apps de vídeos curtos na China

Posted: 15 Jan 2019 09:25 AM PST

Eis a última novidade no Grande Firewall da China: o país definiu uma série de regras para aplicativos de vídeos curtos como o Douyin – versão chinesa do TikTok – e para GIFs. Essas regras obrigam que companhias de mídias sociais monitorem 100 tipos de conteúdo ilícito.

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Aplicativos de vídeos curtos são bem populares na China. De acordo com o Financial Times, aproximadamente 600 milhões de pessoas na China publicam ou assistem vídeos do tipo, em diversos aplicativos.

As novas regras foram definidas pela China Netcasting Services Association, aparentemente sob orientação do governo. Na semana passada, o grupo publicou uma lista de 100 diretrizes sobre o tipo de conteúdo que não será permitido.

A lista inclui uma proibição de conteúdos que promovam “superstições feudais” e violem “o espírito científico”, mostrando “práticas de bruxaria”. Cenas sangrentas, cenários de horror, pornografia, calúnias e atividades socialmente imorais também não serão permitidos, bem como vídeos que promovam “cultura funerária” e “jogos suicidas”.

As proibições não param por aqui. Materiais que critiquem as políticas, símbolos ou crenças políticas do país, além de conteúdos que mostrem paisagens, ícones ou atividades relacionadas à independência do Tibete, Taiwan e Hong Kong são expressamente proibidos. Por fim, publicações ofensivas ou satíricas de líderes políticos e “mártires heróicos” também serão barrados.

A ByteDance, desenvolvedora do TikTok e Douyin, não comentou as diretrizes. Como o Douyin é uma versão do TikTok utilizado apenas na China, as novas regras provavelmente só vão afetar o app na região.

[Endgadget, Financial Times]

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Netflix fica mais cara nos EUA, mas preço no Brasil continua o mesmo

Posted: 15 Jan 2019 08:57 AM PST

A assinatura da Netflix vai ficar mais cara — pelo menos nos EUA. De acordo com a Associated Press, os preços sofrerão altas entre 13% e 18%. O plano básico de US$ 8 vai para US$ 9. O plano intermediário, que permite streaming simultâneo em duas telas, vai de US$ 11 para US$ 13. Já o plano mais completo, com streaming simultâneo em quatro telas e resolução 4K, passa a custar US$ 16 por mês, contra US$ 14 até agora.

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A agência de notícias comenta que o dinheiro será usado para financiar os investimentos em produções originais e pagar as altas dívidas já contraídas na competição contra serviços como o Amazon Prime Video e o Hulu. Como reação do mercado financeiro, as ações da Netflix subiram 6%, informa o Hollywood Reporter.

Este é o quarto aumento para consumidores norte-americanos, e o primeiro que afeta todos os planos — antes, o plano básico de US$ 8 mantinha seu preço, mas desta vez ele também será atualizado. A última vez que os preços da Netflix nos EUA subiram foi em outubro de 2017.

Por aqui, o último aumento foi há mais de um ano, lá em junho de 2017. Na ocasião, o plano intermediário passou de R$ 22,90 para R$ 27,90, e o avançado, de R$ 29,90 para R$ 37,90 — o básico continuou nos mesmos R$ 19,90. Antes disso, a mensalidade subiu em junho de 2015 e em maio de 2014. A empresa chegou a testar um plano chamado Ultra com valores que iam até R$ 53,90 por mês, mas ele não foi oferecido comercialmente.

Procurada para comentar, a Netflix disse que "aumentou os preços nos Estados Unidos e em alguns mercados da América Latina e do Caribe onde a cobrança é feita em dólares, o que não inclui o Brasil. As alterações nos preços são específicas para cada mercado e esse aumento não influencia ou indica que haverá uma mudança em outras regiões".

[AP, The Verge, Hollywood Reporter]

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Missão chinesa faz germinar semente de algodão na Lua em mais um feito inédito

Posted: 15 Jan 2019 07:58 AM PST

Pouco menos de duas semanas depois de se tornar a primeira missão a aterrissar no lado oculto da Lua, a sonda chinesa Chang'e 4 conquistou um novo feito inédito nesta terça-feira (15), fazendo com que uma semente de algodão brotasse no satélite natural, a primeira vez que um material biológico cresceu no local.

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De acordo com a agência de notícias chinesa Xinhua, para chegarem inteiras à Lua durante a viagem de 20 dias até o satélite, as sementes foram colocadas em estado dormente, usando uma "tecnologia biológica", como definiram.

Além das sementes de algodão, a missão levou também para o lado oculto da Lua sementes de batata, colza, arabidopsis, leveduras e ovos de mosca-da-fruta. As plantas estão em um contêiner fechado na sonda. O objetivo é tentar criar um ecossistema artificial e autossustentável em miniatura, conforme escreve a BBC. Ou seja, é bom ressaltar que o algodão não foi plantado na superfície da Lua.

O experimento está contido dentro de um recipiente de 18 centímetros de altura e que pesa três quilos feito por 28 universidades chinesas. O experimento busca testar a fotossíntese e a respiração de plantas (processos de produção de energia em seres vivos) nesse ecossistema artificial. Dentro do recipiente foram colocados ar, água e nutrientes para ajudar as sementes a crescer, com um desafio, segundo os cientistas, sendo a manutenção de uma temperatura favorável, já que a Lua alterna entre -173º C e 100º C.

Liu Hanlong, líder do experimento, diz que esses seis componentes trabalham como produtores, consumidores e decompositores nessa bioesfera em miniatura. De acordo com o South China Morning Post, as plantas produzem oxigênio e alimento por fotossíntese para as moscas-de-fruta. A levedura, por sua vez, age como agente decompositor e processa os resíduos das moscas e das plantas para elaborar mais uma fonte de comida para os insetos. De olho em futuras explorações espaciais, Hanlong projeta que as batatas poderiam ser o alimento dos exploradores, enquanto o algodão poderia ser usado para a produção de vestimentas.

Liu Hanlong reforçou a importância do trabalho para a preparação de futuras missões de exploração espacial. "Levamos em consideração a sobrevivência no espaço no futuro. Aprender sobre o crescimento dessas plantas em um ambiente de baixa gravidade nos permitiria lançar as bases para o nosso futuro estabelecimento de bases espaciais", afirmou, em declaração reproduzida pelo South China Morning Post.

As ambições da Administração Espacial Nacional da China, no entanto, não param por aí. A agência tem mais quatro missões lunares programadas, com a Chang'e 5 devendo acontecer até o final de 2019. Ela será a primeira missão a trazer amostras da Lua para a Terra desde a década de 1970.

Conforme reproduzido pelo Guardian, Wu Yanhua, vice-diretor da agência, explicou que a missão Chang'e 6, por sua vez, deverá trazer amostras do polo sul da Lua, e sondagens futuras deverão fazer um trabalho abrangente na área, com essa série de missões servindo como preparativo para a construção de uma base de pesquisa lunar que potencialmente faria uso de tecnologias de impressão em 3D.

[BBC, South China Morning Post e Guardian]

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A Apple trocou 11 vezes mais baterias que o esperado em 2018

Posted: 15 Jan 2019 06:19 AM PST

Quando a Apple anunciou que previa receitas menores para o primeiro trimestre de 2019, uma das justificativas foi o programa de trocas de baterias que aconteceu no ano passado. Parece desculpa esfarrapada – e talvez ainda seja, visto que existem vários outros motivos para as vendas mais fracas dos novos iPhones –, mas a empresa realmente trocou um monte de bateria. Onze vezes mais do que o esperado, inclusive.

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O número foi revelado durante uma reunião geral com funcionários da Apple e publicado por John Gruber, do Daring Fireball. Segundo ele, a expectativa normal é que se troquem entre uma e duas milhões de baterias por ano. Em 2018, no entanto, foram realizadas 11 milhões de substituições.

O custo de troca de bateria foi reduzido de R$ 449 para R$ 149 após um episódio que revelou que a companhia diminuía a performance dos celulares conforme a bateria se degradava. Nos Estados Unidos, o preço foi de US$ 79 para US$ 29.

Segundo a Apple, a limitação de desempenho nos iPhones é necessária para evitar desligamentos repentinos dos dispositivos.

Muita gente deve ter ficado satisfeita com a performance e autonomia de bateria de seus iPhones antigos e, por isso, optaram por não comprar um dos novos modelos. Aliando isso com os novos preços, é fácil entender o porquê de não se comprar um celular agora.

É claro que nem todos que trocaram as baterias estariam dispostos a comprar um iPhone Xs ou XR neste momento, mas os números são um indicativo de que o programa de substituição pode mesmo ter tido um impacto.

Ainda assim, é provável que a desaceleração da economia chinesa, as poucas novidades em relação a geração anterior e os novos preços tenham tido um papel forte na expectativa de vendas. Inclusive, o baque chinês deve ter sido o principal motivo para a nova previsão de receitas do trimestre.

A Apple espera gerar US$ 84 bilhões no trimestre de 2019. A projeção original estava entre US$ 89 bilhões e US$ 93 bilhões em receitas.

[Daring Fireball]

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Policiais não podem forçar pessoas a desbloquear seus smartphones com biometria, determina corte nos EUA

Posted: 15 Jan 2019 05:51 AM PST

Uma juíza federal na Califórnia determinou que as autoridades não podem obrigar um suspeito a desbloquear seu próprio smartphone usando impressão digital ou reconhecimento facial. Somando-se a uma decisão anterior que impedia a polícia de forçar que um suspeito diga sua senha, estamos começando a entender como será o futuro dos mandados de busca e apreensão nos Estados Unidos.

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Na última sexta-feira (11) a Corte Distrital do Norte da Califórnia determinou que pedir que um suspeito desbloqueie um dispositivo usando biometria ou dados biométricos, como identificação facial e escaneamento de íris, seria uma violação das proteções previstas na Quinta Emenda da Constituição dos EUA, que trata de proteções contra a autoincriminação.

"Se uma pessoa não pode ser obrigada a fornecer sua senha, pois é uma comunicação testemunhal, uma pessoa não pode ser obrigada a fornecer dedo, dedão, íris, rosto ou outros recursos biométricos para desbloquear o dispositivo", escreveu a juíza Kandis Westmore.

O caso que Westmore estava analisando envolvia um pedido de busca relacionado a uma propriedade em Oakland. Policiais estavam investigando um caso de extorsão envolvendo duas pessoas suspeitas de usar o Facebook Messenger para ameaçar vazar um vídeo embaraçoso, caso não pagassem uma quantia em dinheiro. Os policiais queriam fazer uma busca no local onde eles acreditam que os suspeitos estavam e desbloquear os serviços digitais das pessoas presentes no local. Westmore negou o mandado.

A juíza considerou o pedido de mandado "exagerado", pois identifica dois suspeitos e também pede autorização para forçar qualquer pessoa que esteja no local a desbloquear seus dispositivos. Ela concluiu que os policiais tinham prováveis motivos para revistas as instalações, mas não para se intrometerem nos dispositivos encontrados enquanto faziam a busca. Ela ainda disse que o pedido poderia ser submetido novamente tendo os dois suspeitos como alvo e considerando apenas os dispositivos que pertencem a eles.

O que foi inesperado no pronunciamento de Westmore foi a declaração em que ela diz que "a tecnologia está ultrapassando a lei", e, na visão da corte, dados biométricos deveriam ser considerados "comunicação testemunhal" protegida pela Quinta Emenda. "O testemunho não é restrito a apenas comunicações verbais ou escritas", escreveu a magistrada. Ela ainda apontou para uma jurisprudência sobre produção de documentos de forma que testemunhe sua existência, a posse do suspeito e o controle sobre eles, e que a autenticidade dos documentos podem ser todas consideradas testemunho. Obviamente, desbloquear o telefone provavelmente corresponderia a todos estes atributos.

Por mais óbvia que esta conclusão possa parecer, esta é uma interpretação notável de como os dados biométricos podem ser vistos. A juíza admite que dados biométricos, como impressões digitais e amostras de DNA, podem ser coletados como evidência para futuras investigações. Mas se a digital de um suspeito for usada para desbloquear um dispositivo contra a vontade dele, esta impressão digital seria um testemunho dado pelo suspeito que potencialmente poderia ser inconstitucional, pois seria um autoincriminação. Westmore deixa claro que o ato de colocar o dedo em um sensor para desbloquear um telefone "admite que o telefone estava em posse e controle do suspeito, e autentica a posse ou acesso ao telefone e a todos os seus conteúdos digitais".

A decisão da juíza entra em conflito com outras cortes, e é difícil imaginar que isso não será contestado. Uma razão para acreditar que a decisão da juíza resistirá é que eles citam uma opinião recente da Suprema Corte de junho em seu raciocínio. Westmore apontou que o caso Carpenter, que envolvida a coleta de dados de localização de celular, e mencionou as instruções da Suprema Corte de que os tribunais deveriam "adotar regras que levem em consideração sistemas sofisticados que já estão em uso ou em desenvolvimento". Em outras palavras: enquanto as leis estiverem atrás da tecnologia, as cortes precisam fazer o salto mental necessário para atualizá-las.

Se a interpretação de Westmore resistir aos desafios legais, pode ser necessária uma emenda constitucional para criar leis que obriguem os usuários a desbloquearem seus dispositivos. Considerando que os legisladores não conseguem nem fazer o governo dos Estados Unidos funcionar — o país ainda continua em shutdown, prejudicando diversos serviços públicos — este é um grande obstáculo a ser resolvido.

[Corte Distrital dos EUA via Forbes]

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O admirável mundo de possibilidades das APIs para desenvolvimento web

Posted: 15 Jan 2019 04:02 AM PST

API. Ou Application Programming Interface. Ou ainda Interface de Programação de Aplicativos, em português. Você já ouviu falar nestes termos? Bom, talvez sim. Mas, o que você pode não saber é a dimensão que essa tecnologia tomou, principalmente no cenário digital, e como ela é uma chave mestra para você aí que quer se tornar um desenvolvedor web.  

De forma geral, as APIs correspondem a um conjunto de instruções e padrões estabelecidos por um software para a utilização das suas funcionalidades por aplicativos que não pretendem envolver-se em detalhes da implementação do software, mas apenas usar seus serviços. De um jeito mais simples, elas são grandes responsáveis pela conexão e interação entre softwares, plataformas e ferramentas para que tudo funcione em conjunto.

Pense nelas como "pontes" que conectam aplicações e que realizam a comunicação entre essas aplicações para compartilhar suas ações, ferramentas, padrões e protocolos. Além disso, as APIs proporcionam a integração entre sistemas que possuem linguagens totalmente distintas de maneira ágil e segura; conectam tecnologias heterogêneas, como diferentes bancos de dados, por exemplo; e fazem com que funcionalidades e ferramentas específicas de determinados aplicativos sejam utilizadas em outros, sem que isso cause qualquer dificuldade.

Para facilitar, vamos aos exemplos. Quando você se cadastrou na Uber (e em outras centenas de aplicativos), você tinha a opção de preencher todos os dados ou clicar no botão referente ao login com o Facebook. Isso é feito através de uma API. Também quando você entra em um site de hotel e nele há o mapa do Google que mostra a melhor maneira de chegar ao local: essa integração de sistema com o Google Maps é uma API. Ou quando você efetua uma compra online, o site usa uma API para enviar a sua informação de cartão de crédito a um aplicativo remoto que verifica se os dados procedem. Assim que o pagamento é confirmado, é enviada uma resposta ao site liberando a compra. São milhares de situações. E sim, por incrível que pareça, as API's estão mais presentes do que você imagina no nosso dia a dia. É exatamente por isso que elas são tão importantes no mundo de desenvolvimento web e, por isso, que fazem parte do currículo do curso de Desenvolvimento Web da Ironhack.

É, de fato, um universo de possibilidades. Afinal, por conectar softwares, as APIs têm papel essencial na criação de aplicativos. Na realidade, os apps que conhecemos hoje só são possíveis a partir da ligação entre sistemas e ferramentas que as APIs proporcionam.

Já dentro dos negócios e das empresas, a inserção das APIs nos sites e aplicativos de diversos nichos de mercado faz com que seja mais fácil coletar e armazenar informações e dados unindo diversas ferramentas de análise de forma  prática e funcional, sempre mantendo a segurança e a estabilidade na execução.

Mas, e aí, você quer se tornar um desenvolvedor web e fazer uso das APIs e de tantas outras tecnologias? Então, agora é a hora de mergulhar nos estudos. A Ironhack, escola de programação global que chegou a São Paulo em 2018, possui um bootcamp de programação pra lá de completo. As aulas, em horário noturno ou em tempo integral, são voltadas para o que as empresas realmente precisam e ensinam as tecnologias, frameworks, linguagens e habilidades de ponta. Tudo isso por meio de uma metodologia de ensino eficaz para a sua melhor aprendizagem. Tá pronto? É hora de saber mais. Confira!

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Cientistas medem velocidade de giro de buraco negro observando uma estrela cair nele

Posted: 15 Jan 2019 03:38 AM PST

Os cientistas mediram uma propriedade fundamental de um buraco negro super-massivo — o quão rápido ele gira — aferindo a velocidade a que uma estrela colidia com ele.

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Pode ser difícil medir características de buracos negros, a menos que eles realmente façam alguma coisa, como quando eles se chocam ou vomitam jatos de matéria. Mas os cientistas por trás do novo resultado conseguiram medir a massa e a rotação de um buraco negro bastante massivo, demonstrando que esses breves eventos de comer estrelas, chamados de "eventos de ruptura de marés", poderiam oferecer outra maneira de entender os buracos negros.

"Já houve medições de giros de buracos negros que estão crescendo ativamente", ou adquirindo mais matéria sob a influência da gravidade, disse ao Gizmodo o principal autor do estudo, Dheeraj Pasham, Einstein Postdoctoral Fellow no MIT Kavli Institute. "Essa medida é diferente, no sentido de que fomos capazes de medir o giro de um buraco negro que estava inativo", pelo menos até o evento de ruptura de maré ocorrer.

Uma pesquisa chamada Levantamento Automático de Supernovas de Todo o Céu, tradução livre para All-Sky Automated Survey for SuperNovae ou ASASSN, na sigla em inglês, avistou um flash em 22 de novembro de 2014. O flash, chamado ASASSN-14li, se parecia com o típico evento de gravidade de um buraco negro triturando uma estrela que geralmente acontece perto do centro de uma galáxia hospedeira.

Os cientistas imediatamente procuraram por "oscilações quase periódicas", que se repetem regularmente mas mudam padrões de raios-x, que variam em potência. Acredita-se elas se originem muito perto de buracos negros. Eles encontraram o que procuravam em dados de dois telescópios espaciais de raio-x.

Os cientistas usaram essas emissões de raios-x para inferir a massa e a rotação do buraco negro. E, nesse caso, os pesquisadores estimaram que a massa estaria entre algumas poucas centenas de milhares e 10 milhões de vezes a massa do Sol, e o giro, em incríveis 50% da velocidade da luz, de acordo com um comunicado do MIT baseado nas descobertas do artigo, que foi publicado recentemente na revista Science.

Pashnam advertiu que esses valores ainda são baseados em um modelo, e pode haver várias maneiras de interpretar os mesmos dados. E este é apenas um ponto de dados, então você não deve pensar muito sobre os valores de giro e massa ainda. Em vez disso, o artigo demonstra uma maneira nova e importante de medir propriedades de todos os buracos negros, não apenas de um conjunto especial deles.

Um pesquisador não envolvido no estudo, James Guillochon, ITC Fellow do Harvard-Smithsonian Center for Astrophysics, concordou. “Os resultados parecem consistentes com outros trabalhos (especificamente trabalhos anteriores em [ASASSN-14li], mas também em rotação super-massiva de buracos negros)”, disse ele ao Gizmodo. “O resultado sugere que os eventos de ruptura de marés devem ser acompanhados regularmente por telescópios de raios-x para maximizar nosso conhecimento de suas propriedades”.

Esse é de fato o objetivo, disse Pasham ao Gizmodo. Ele explicou que esses eventos de ruptura de marés ocorrem a cada mil a 10 mil anos por galáxia, então eles esperam poder, um dia, medir várias centenas desses eventos por ano para obter um quadro geral sobre as propriedades do buraco negro.

E você não precisa se preocupar: nossa própria estrela não será uma das que baterão em um buraco negro super-massivo em breve.

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Samsung Galaxy S10 deve ter versão 5G com especificações impressionantes e preço absurdo

Posted: 15 Jan 2019 02:38 AM PST

As informações sobre o próximo evento Unpacked da Samsung já foram divulgadas. Ele acontece em 20 de fevereiro, e esperamos ver três versões do novo S10 — S10 Lite, S10 e S10 Plus. Mas, agora, uma nova matéria do site de notícias sul-coreano ETNews sugere que haverá também uma versão 5G do Samsung S10 e que ela terá um hardware realmente avançado.

• Samsung vai mostrar novo Galaxy S10 em fevereiro, e smartphone dobrável também deve dar as caras

Apelidado de Galaxy S10 X, a ETNews diz que o primeiro telefone 5G da Samsung estará oficialmente à venda na Coreia no final de março (pouco depois dos modelos S10, que chegariam às lojas no início do mês) entre 1,6 milhão e 1,8 milhão de won (entre R$ 5.200 e R$ 5.900, aproximadamente).

Hoje em dia, os telefones de topo de linha ficaram absurdamente caros, mas, se você der uma olhada em algumas das supostas especificações do Galaxy S10 X, esse preço de US$ 1.500 pode ser até apropriado.

Rumores dizem que o S10 X supostamente viria com quatro câmeras nas costas e duas na frente, um enorme display AMOLED de 6,7 polegadas, 10 GB de RAM, juntamente com 1 TB de armazenamento, e um bateria de 5.000 mAh. Quanto ao seu chipset, parece que o ele trará um processador Exynos 5100 na Coreia do Sul, embora, se usarmos os antigos telefones Galaxy da Samsung como um sinal, uma possível versão norte-americana viria com o Snapdragon 855 da Qualcomm.

A ETNews também diz que, assim como o resto da família, o S10 X contará com algo chamado "life pattern mode", que tenta controlar e automatizar certas partes do telefone usando inteligência artificial para monitorar padrões de uso típicos. Isso pode significar algo como fechar automaticamente certos aplicativos que o S10 acha que você não precisará usar novamente em breve ou ajustar o desempenho para favorecer o CPU ou a GPU. Isso soa similar ao ajuste inteligente que a Huawei vem fazendo em seus telefones há alguns anos .

Em resumo, os componentes do S10 X parecem como uma lista dos sonhos para fanáticos. Ele tem um hardware potente, uma bateria enorme e o maior número de câmeras que já vimos em um smartphone — a menos que a Nokia coloque seu aparelho cheio de lentes no mercado antes do S10. E, mesmo com um maior uso de bateria por causa do 5G, o S10 X ainda poderia oferecer um tempo ridiculamente grande longe da tomada.

Depois de números sem brilho nas vendas do Galaxy S9, parece que a Samsung está determinada a mostrar um smartphone excelente em 2019. Entre os possíveis quatro novos modelos S10, incluindo o S10 X e seu próximo telefone dobrável, a Samsung pode ter o que é necessário para dar alguma emoção para o mercado de smartphones.

[ETNews]

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