quarta-feira, 23 de janeiro de 2019

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9 razões para você considerar mudar de vez para o Microsoft Edge

Posted: 22 Jan 2019 01:06 PM PST

Anos depois de todos termos abandonado o Internet Explorer e passado a usar o Firefox e o Chrome, realmente não temos motivo para voltar para o navegador da Microsoft, não é mesmo? Embora tenha mostrado problemas e lentidão quando apareceu pela primeira vez, o Microsoft Edge recebeu um fluxo contínuo de novos recursos e atualizações que o tornam digno da sua consideração. Abaixo estão nove das nossas adições favoritas que o tornam um substituto para o seu navegador atual.

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Usamos o Microsoft Edge exclusivamente durante uma semana e podemos confirmar que ele não é tão ruim quanto você poderia esperar — pelo menos depois que você migrar todos os seus favoritos, histórico de navegação e senhas, o que o Edge pode fazer por você em poucos cliques.

Com base em nossa própria experiência e nas experiências de outras pessoas, o Edge ainda está atrasado em relação ao Chrome em termos de velocidade, mas a diferença não é muito perceptível na maioria das vezes. E enquanto o Chrome continua melhorando seu desempenho em termos de sobrecarga de recursos, o Edge também se sai bem — como seria de esperar, considerando que a Microsoft desenvolve tanto o navegador quanto o sistema operacional no qual ele roda.

As integrações entre o Microsoft Edge e o Windows 10 continuam melhorando (como as notificações na Central de Ações) e o navegador da Microsoft funciona muito bem com os aplicativos do Office Online, como seria de se esperar. Ele também pode lidar muito bem com o Google Drive e seus aplicativos on-line, mas no começo você receberá uma enxurrada de pop-ups pedindo para instalar o Google Chrome…

Apenas um pedido à Microsoft: por favor, para jornalistas, escritores, e pessoas que usam sistemas de gerenciamento de conteúdo em todo o mundo, introduzam suporte para o atalho Ctrl + Shift + V para colar sem formatar. Nossos meios de subsistência dependem disso.

Você pode fazer transmissão de páginas da web

Captura de tela: Gizmodo

O Microsoft Edge agora oferece a opção de enviar sites, fotos e vídeos para um dispositivo usando o padrão Miracast. Ele é diferente do protocolo usado pelo Chromecast do Google, mas é suportado (por exemplo) pelo Amazon Fire TV Stick e a linha de aparelhos de streaming do Roku. Clique no botão Compartilhar (canto superior direito) para procurar dispositivos próximos e começar a transmitir.

Ferramentas compreensíveis de preenchimento automático

O Microsoft Edge não era capaz de lembrar as informações que você digitou em formulários quando foi lançado, mas agora consegue — e isso significa que você não precisa escrever seu endereço ou número do seu cartão de crédito 20 vezes por semana. Agora, as informações salvas podem ser gerenciadas e editadas adequadamente, e os detalhes de pagamento vinculados à sua conta da Microsoft também podem ser importados automaticamente.

Melhores opções de reprodução automática

Captura de Tela: Gizmodo

O Edge permite silenciar guias (clique com o botão direito do mouse então Desativar som da guia), mas também oferece opções mais detalhadas para gerenciar a reprodução automática em sites enquanto você navega na web. No menu do aplicativo, clique em Configurações, depois em Avançado e você encontrará um menu de Reprodução automática de mídia.

Selecione Limitar para parar qualquer mídia de reprodução automática que tenha som, ou Bloquear para interromper qualquer mídia de reprodução automática com ou sem som. O Edge avisa que isso pode causar problemas com alguns sites, mas pode ser um preço justo a pagar por uma experiência de navegação mais tranquila.

Você também pode definir isso em cada site, o que será útil se você gostar da maneira como alguns sites usam a reprodução automática, mas achar outros sites frustrantes: clique no botão Mostrar informações do site na barra de endereço (que será um cadeado ou um símbolo de informações) e escolha Configurações de reprodução automática de mídia para definir suas preferências para o site atual.

Algumas extensões decentes foram adicionadas

A falta de suporte a extensões foi algo que fez com que o Microsoft Edge não fosse uma escolha plausível para algumas pessoas nos primeiros dias, mas plug-ins e add-ons estão gradualmente aparecendo para o navegador agora. No menu do aplicativo, clique em Extensões para ver o que está disponível — você tem o Grammarly, Pocket, AdBlock, LastPass, 1Password, Office Online e muito mais agora.

Um modo de leitura que realmente funciona

Captura de Tela: Gizmodo

Você deve saber que o seu navegador atual tem um modo livre de distração que corta o caos da página que você está lendo. Mas ele é tão bom quanto o do Edge? Clique no botão Modo de Leitura à direita da barra de endereço e os anúncios e menus desaparecerão, deixando apenas o texto e as imagens de seu interesse. Clique na parte superior e, em seguida, clique em Ferramentas de Aprendizagem para obter mais opções.

Essas opções extras incluem a escolha de temas, configurações de espaçamento, um modo em que apenas algumas linhas de texto são destacadas por vez e ênfase baseada em gramática codificada por cores que também pode melhorar a compreensão da leitura. Como bônus adicionais, artigos podem ser lidos para você, e há uma opção de impressão livre de desordem que você pode encontrar na caixa de diálogo Imprimir também.

Melhor manipulação de PDF

O Microsoft Edge agora funciona muito melhor como um leitor de PDF, portanto, se você usar o navegador para abrir outros tipos de arquivos, fique de olho nessa função. Além de algumas melhorias de renderização por trás das cortinas, há uma nova barra de ferramentas flutuante que permite ouvir seus PDFs lidos em voz alta, adicionar anotações a documentos, alterar a visualização do documento e muito mais.

Central e menus redesenhados

Captura de tela: Gizmodo

O Edge também tem um visual muito melhor hoje em dia: os menus agora são divididos em submenus e são mais fáceis de manusear, enquanto a central mais importante fornece fácil acesso aos seus favoritos, sua lista de leitura (artigos salvos), seus downloads e seu histórico de navegação. Essas telas individuais são muito mais detalhadas e intuitivas do que costumavam ser.

Com a atualização de outubro de 2018, você notará que as opções do programa estão organizadas de maneira mais clara e você pode abrir os títulos dos menus (e os cabeçalhos da central) clicando na seta na parte superior. Você também pode fixar submenus específicos ou abas particulares da central (como downloads) para permanecerem na tela: Basta clicar no botão Fixar no canto superior direito.

Mais opções de personalização

Falando da interface do Microsoft Edge, que era bastante rústica quando o navegador estreou no Windows 10, agora você pode personalizar a barra de ferramentas principal na tela para atender às suas necessidades — abra o menu do aplicativo Edge, vá para o Mostrar na barra de ferramentas, e você pode adicionar atalhos para seus downloads, histórico de navegação e assim por diante.

No mesmo tema, os modos claro e escuro foram incluídos no Edge já há algum tempo, mas foram refinados e aperfeiçoados nos últimos meses — você os encontrará na guia Geral em Configurações. O modo de tela inteira (F11) também recebeu alguns ajustes, facilitando o acesso à barra de endereços e a abertura das guias quando o Edge está ocupando toda a exibição.

Edge em aparelhos móveis

Captura de tela: Gizmodo

Faz muito sentido ter o mesmo navegador em seus dispositivos móveis e em seu computador, o que pode ser um dos motivos pelos quais você evitou o Edge, mas a Microsoft agora faz versões muito decentes do navegador para Android e iOS. Seu histórico de navegação e outros dados são sincronizados, e você pode fazer o ping de páginas da web entre dispositivos. Ele ainda tem um modo escuro — o único navegador principal disponível no iOS com esse recurso.

O novo aplicativo Your Phone incluído na atualização de outubro de 2018 para o Windows 10 facilita a sincronização da navegação entre Android, iOS e Windows 10, embora, por enquanto suas opções sejam limitadas em um iPhone ou iPad (basicamente você pode compartilhar páginas da web e é isso). Basta entrar com uma conta da Microsoft para começar a usar.

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Lua foi atingida por um meteorito durante o eclipse lunar desta semana

Posted: 22 Jan 2019 12:11 PM PST

Se no início você não conseguir, tente de novo e de novo. Essa é a filosofia de José Maria Madiedo, astrônomo da Universidade de Huelva, na Espanha, que há mais de dez anos tenta capturar o impacto de meteoritos na Lua durante um eclipse lunar. Na madrugada de segunda-feira (21), durante a chamada “Super Lua de Sangue“, ele finalmente conseguiu.

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O tão esperado eclipse de segunda-feira da Super Lua de Sangue, embora mal batizado, não decepcionou. Milhões de pessoas olharam para o céu noturno ou para transmissões de vídeo para ver uma tonalidade vermelho-acobreada deslumbrante envolver o satélite natural do nosso planeta. Enquanto o eclipse de 21 de janeiro se desenrolava, no entanto, alguns observadores notaram um pequeno flash enquanto assistiam às transmissões online, informou a New Scientist. Alguns suspeitaram que o clarão havia sido causado por um impacto de meteorito — e acontece que eles estavam certos.

Imagem aproximada do clarão de impacto. Imagem: Jose M. Madiedo/MIDAS

José Madiedo confirmou essas suspeitas, tuitando que um impacto lunar ocorreu às 2:41 da manhã do horário de Brasília. Uma fotografia divulgada por Madiedo mostrou claramente um ponto branco amarelado aparecendo no quadrante superior esquerdo escurecido da Lua durante a fase de totalidade do eclipse. Astrônomos já filmaram flashes de impacto na Lua antes, mas essa é a primeira vez que um impacto lunar foi capturado durante um eclipse lunar — uma conquista buscada durante mais de 20 anos.

Os astrônomos começaram a monitorar sistematicamente flashes de impacto pela primeira vez em 1997, um esforço que evoluiu para o Moon Impacts Detection and Analysis System (Sistema de Detecção e Análise de Impactos Lunares), ou MIDAS, uma pesquisa conduzida pela Universidade de Huelva e pelo Instituto de Astrofísica da Andaluzia, ambos na Espanha. Madiedo aderiu ao projeto em 2008. Usando dados astronômicos de múltiplos observatórios, o MIDAS usa softwares para identificar o momento em que um meteorito atinge as partes escurecidas da superfície lunar.

“Nós monitoramos a região noturna da Lua para identificar flashes de impacto. Dessa forma, esses clarões são bem contrastados contra o fundo mais escuro”, explicou Madiedo ao Gizmodo. “Então, nós geralmente monitoramos a Lua cerca de cinco dias após a Lua Nova e cerca de cinco dias antes. Também monitoramos durante os eclipses lunares, já que durante esses eventos o solo lunar está escuro.”

Os telescópios utilizados pelo MIDAS estão equipados com câmeras de alta sensibilidade e gravam vídeo continuamente durante a sessão de observação. Esses vídeos são depois analisados por software, que identifica automaticamente os flashes de impacto lunar e calcula a sua posição na Lua. Madiedo disse que o sistema consegue detectar o momento de um clarão de impacto com uma precisão de cerca de 0,001 segundo. Desde 2015, a equipe tem aplicado filtros fotométricos a alguns dos seus telescópios, o que lhes permite determinar a temperatura desses flashes.

Como apontado, o MIDAS nunca havia capturado um impacto de meteorito durante um eclipse lunar total, e não foi por falta de tentativa. Madiedo disse que não sabe o número exato de eclipses que o MIDAS monitorou até hoje, mas afirmou que, conforme o tempo permitia, todo eclipse lunar tem sido monitorado desde o início da pesquisa. Outros grupos também tentaram detectar flashes lunares durante um eclipse, contou Madiedo, mas nenhum conseguiu — até agora.

“Quando o software de detecção automática me notificou de um flash brilhante, eu pulei da cadeira.”

Normalmente, a equipe de Madiedo usa quatro telescópios para monitorar a Lua, mas, dessa vez, eles decidiram usar oito. Foi necessário um trabalho considerável para configurar e testar os novos instrumentos.

“No total, passei quase dois dias sem dormir, incluindo o tempo de monitoramento durante o eclipse”, disse Madiedo ao Gizmodo. “Mas fiz um esforço extra para preparar os novos telescópios, porque tinha a sensação de que esta vez seria ‘a vez’ e não queria perder um flash de impacto. Um instrumento teve um problema técnico e falhou. Eu estava exausto quando o eclipse terminou, mas, quando o software de detecção automática me notificou de um flash brilhante, eu pulei da cadeira. Foi um momento muito emocionante, porque eu sabia que tal coisa nunca tinha sido gravada antes.”

Madiedo disse que as chances de um flash de impacto dessa magnitude estão em torno de uma vez a cada sete ou dez dias. Sua equipe ainda não analisou todos os dados, mas uma suposição preliminar é que o objeto, provavelmente um pequeno asteroide, tinha uma massa em torno de dez quilos.

Ao estudar esses flashes, os cientistas podem obter melhores estatísticas sobre a frequência dos impactos lunares e, consequentemente, a frequência com que a atmosfera da Terra é atingida por objetos de tamanho parecido.

Relacionado a isso, um estudo recente sugeriu que a taxa de impactos de grandes asteroides na Terra aumentou há cerca de 290 milhões de anos. Essa conclusão foi alcançada estudando o histórico das crateras de impacto na superfície lunar. Nossa Lua pode não parecer em nada com a Terra, porém, quando se trata de impactos celestes, temos uma história em comum.

[New Scientist]

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Patente mostra visual do Motorola Razr com tela dobrável

Posted: 22 Jan 2019 11:18 AM PST

O Motorola Razr – saudoso V3 no Brasil – deve ser relançado como um smartphone de tela dobrável, conforme a reportagem do Wall Street Journal. Acrescentando mais detalhes à primeira informação, um pedido de patente na Organização Mundial da Propriedade Intelectual revela como deve ser o visual desse celular, como você pode ver na imagem acima.

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O documento foi descoberto pelo pessoal do blog 91Mobiles e havia sido registrado no dia 17 de dezembro de 2018. A imagem mostra o que parece ser um smartphone dobrável ao meio com uma telinha exterior, bem no estilo fo finado Razr. A única diferença que o teclado numérico deu lugar a uma tela de smartphone.

Aparentemente, esse seria o exterior do smartphone. Nesta imagem, ele está dobrado.

Os rumores estão pegando alguma tração, então é bem provável que em algum momento tenhamos um smartphone flexível da Lenovo/Motorola.

A reportagem do WSJ publicada na semana passada, dizia que a Lenovo e a operadora americana Verizon se juntaram para criar um Razr com tela dobrável, que deve começar a ser vendido já em fevereiro deste ano por US$ 1.500 (R$ 5.662, na cotação atual). A intenção das empresas é fabricar 200 mil unidades do aparelho, para bater de frente com o smartphone dobrável da Samsung que será anunciado no dia 20 de fevereiro e deve custar mais do que US$ 1.500.

Depois da breve experiência com Royole Flex Pai na CES, dá para dizer que o futuro dos celulares dobráveis faz os olhos brilharem, mas não muito mais do que isso. Neste momento, me parece que serão dispositivos bem desajeitados (como é comum com novas tecnologias). Talvez eu não esteja enxergando todo o potencial da coisa.

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Pixel 3 e Galaxy Note 9 têm as melhores câmeras para selfies, diz site especializado em fotografia

Posted: 22 Jan 2019 10:41 AM PST

A câmera é um dos principais componentes de um smartphone e um dos principais critérios de muita gente na hora de escolher qual aparelho comprar. Então, quanto mais informações tivermos sobre a qualidade das fotos, melhor.

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O DxOMark é um dos principais sites de avaliações de câmeras. Ele tem um ranking de smartphones, e essa classificação acaba de se tornar ainda mais completa, com uma pontuação específica para câmeras frontais. Segundo os primeiros testes com a metodologia DxOMark Selfie, as melhores câmeras frontais disponíveis no mercado hoje estão no Google Pixel 3 e no Samsung Galaxy Note 9.

Os dois aparelhos conseguiram atingir 92 pontos no teste — é uma vantagem considerável sobre o terceiro colocado, o Xiaomi Mi Mix 3, que marcou 84 pontos. O top 5 ainda tem o iPhone XS Max, com 82 pontos, e o Galaxy S9+, com 81.

Vale observar, porém, que vários dos smartphones com as melhores pontuações em suas câmeras principais ainda não tiveram suas câmeras de selfie avaliadas. É o caso, por exemplo, de Huawei P20 e iPhone XR.

Como a pontuação é composta por oito quesitos de foto e sete de vídeo, uma pontuação idêntica para duas câmeras não quer dizer que as duas câmeras são iguais, pois as notas em cada parte do teste podem ser completamente diferentes.

"Apesar de alcançar a mesma pontuação geral, há muitas diferenças entre as duas câmeras frontais, o que significa que os consumidores devem dar uma olhada em nossos relatórios detalhados para descobrir qual modelo é mais adequado para suas necessidades", diz o comunicado.

No caso do Galaxy Note 9 e do Pixel 3, o DxOMark explica:

A relação entre ruído por detalhes também é muito diferente entre as duas câmeras, com o Pixel 3 vencendo apenas sob condições típicas de iluminação interna e com pouca luz. Os resultados de imagem das duas câmeras são excelentes, mas o Google enfatiza muito a textura e os detalhes e, portanto, aceita algum ruído nas imagens do Pixel 3, enquanto os engenheiros da Samsung optaram por uma imagem mais limpa e fizeram alguns sacrifícios em termos de detalhes.

Além disso, o Note 9 leva a melhor em vídeo, enquanto o Pixel 3 se sai melhor em fotos.

Especializada em testar câmeras profissionais, câmeras compactas e lentes, a DxOMark foi criada há dez anos, e testa smartphones desde 2012. O site desenvolveu uma metodologia diferenciada para seu teste de câmeras frontais.

A avaliação inclui pontos bem específicos dessas câmeras, como fidelidade no tom de pele, exposição da face e preservação de detalhes do rosto. Há até mesmo um quesito bokeh, que avalia a profundidade de campo e o recorte do rosto em fotos com este efeito, e um teste usando pau de selfie.

 

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As enguias do rio Tâmisa estão ficando chapadas de cocaína? Mais ou menos

Posted: 22 Jan 2019 10:08 AM PST

Começou a circular nesta semana uma notícia de que as enguias do rio Tâmisa, que passa pelas cidades inglesas de Oxford e Londres, estão ficando hiperativas por causa da alta concentração de cocaína na água.

A história é, no mínimo, bizarra e triste. Porém, os veículos do Reino Unido deram a notícia de um jeito levemente mandrake e a imprensa do mundo todo entrou na onda. É mais complicado do que uma manchete pode dizer.

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O veículo que levantou essa bola foi o The Times, com a manchete “Cocaína no Tâmisa torna enguias hiperativas”. A conclusão do jornal é feita com base em dois estudos: um mais recente, feito pela King’s College London (que não é linkado por nenhum veículo), aponta que os níveis de concentração de cocaína e de benzoilecgonina (um resquício metabólico que sai na urina de quem consome cocaína) “permanecem altos nas águas residuais ao longo da semana, com um pequeno aumento durante o fim de semana, o que não é consistente com outras cidades”; o outro, feito no ano passado pela Universidade de Nápoles Federico II, conclui que as enguias europeias ficam hiperativas ao serem colocadas em água com pequena dose de cocaína.

Ou seja, a partir de dois estudos separados, parte da imprensa passou a dizer que as enguias do rio Tâmisa estão doidonas de cocaína. Acontece que nenhum estudo foi realizado com as enguias de lá e, portanto, é difícil ter uma conclusão tão precisa.

O Independent, veículo tradicional do Reino Unido, decidiu questionar um especialista sobre essa história. James Robson, curador do Sea Life London Aquarium, esclareceu que “tudo o que está na água é afetado por drogas como essa”, mas que os peixes não devem estar chapados. Isso porque, segundo ele, as doses usadas no estudo da Universidade de Nápoles Federico II eram significativamente maiores do que a encontrada nas águas de Londres.

A história fica mais complexa, uma vez que o estudo da universidade italiana diz que as enguias testadas em laboratório foram colocadas em água com 20 bilionésimos de cocaína por litro, o que supostamente seria uma concentração residual condizente com a verificada em rios.

James diz que as pessoas devem ficar mais preocupadas com outras questões, como a poluição com plástico e o aquecimento das águas – que causam impacto muito maior no ecossistema. Mas eu confesso que estou um pouco preocupado com as enguias, afinal o consumo de cocaína faz com que suas fibras musculares se desintegrem e aumenta a concentração de cortisol, fazendo com que elas não consigam acumular muita gordura – isso, no final das contas, prejudica o ciclo reprodutivo do peixe. Mas não é só a cocaína: antidepressivos, anticoncepcionais, cafeína e muitas outras substâncias podem alterar ecossistemas aquáticos – os efeitos só não foram profundamente estudados.

Por fim, a cocaína é um problema sério no Reino Unido. Um estudo de 2015 feito pelo Observatório Europeu da Droga e da Toxicodependência revelou que Londres tem a maior concentração de cocaína no esgoto em toda a Europa. Além disso, uma pesquisa global revelou que Londres é uma das poucas cidades em que o delivery de cocaína é mais rápido do que o de uma pizza.

Ou seja, as enguias londrinas devem estar sofrendo? Provavelmente sim. Um estudo científico provou isso? Definitivamente não.

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Em breve, você poderá silenciar os artistas que quiser no Spotify

Posted: 22 Jan 2019 09:00 AM PST

Não quer ouvir um artista em listas de reprodução ou rádios do Spotify? Em breve, você poderá bloquear os músicos que quiser na plataforma.

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O Spotify parece estar testando um recurso no iOS que permite que seus usuários silenciem artistas de serem tocados, segundo informou o blog de tecnologia Thurrott, na segunda-feira (21), dando ainda mais controle aos ouvintes sobre que tipos de música eles veem na plataforma. O recurso não está disponível no desktop e pode ainda não estar disponível para todos os usuários no iOS. De acordo com o Thurrott:

O novo recurso não parece estar disponível em outras plataformas, incluindo o Spotify no desktop e na web. Se você estiver no iOS, no entanto, você provavelmente receberá o recurso em breve, já que a empresa parece tê-lo testado por alguns meses com um grupo menor de usuários e só começou a lançar para um grupo maior na semana passada.

Para acessá-lo no iOS, navegue até a página de um artista e clique no botão “Mais” no canto superior direito. Você deve ver “Não toque/reproduza esse artista” aparecer como a segunda opção em uma lista de comandos; clique nela, e está feito! Seus ouvidos não terão mais que aturar algo que você ache ofensivo ou ruim. Esta captura de tela mostra como fica a página do artista após você bloqueá-lo:

Captura de tela: Gizmodo

Os artistas ainda estarão nas listas de reprodução, mas, pelo que pude notar ao testar essa funcionalidade pessoalmente, o artista não vai tocar mesmo que você clique manualmente em uma música dele. Porém, como apontou o Thurrott, a função não irá silenciar as participações do artista, o que significa que ainda há uma chance de você ouvi-lo na faixa de outro músico.

Essa opção vem sendo pedida pelos ouvintes do Spotify há algum tempo. Mais recentemente, campanhas como #MuteRKelly (“#SilencieRKelly”) pediram ao Spotify e a outros serviços de streaming para tirar as músicas do artista de suas plataformas em resposta à série documental Surviving R. Kelly, da Lifetime, que revelou anos de supostos abusos do artista. No ano passado, enquanto o músico enfrentava alegações crescentes de abuso sexual, o Spotify anunciou que não iria mais “promover ativamente” sua música por meio de “recomendações algorítmicas como as Descobertas da Semana” (sua música ainda está disponível na plataforma).

O estranho é que, como o Thurrott também observou, a equipe de suporte do Spotify disse no domingo (20) mesmo a um usuário do Twitter perguntando sobre tal característica que bloquear “não é possível agora”, mesmo que definitivamente pareça ser possível. Na resposta da empresa ao indivíduo no Twitter, a conta de suporte colocou o link de um post de blog de 2017 no qual a empresa dizia que havia decidido não oferecer a função de bloquear, esconder ou colocar artistas em uma lista negra no momento.

O Spotify não retornou vários pedidos de comentários sobre o recurso, mas vamos atualizar se tivermos uma resposta.

[Thurrott via The Verge]

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Tudo o que você precisa (e deveria) saber sobre Programação Orientada a Objetos

Posted: 22 Jan 2019 07:37 AM PST

Uma linguagem de programação é a forma de comunicação entre o computador e o programador. Aposto que isso não é lá uma grande novidade. Mas, e a expressão "paradigmas de programação", tem noção do que seja? Então, vamos lá, porque se você pensa em se tornar um desenvolvedor web, estes são conceitos básicos para a sua jornada.

Da mesma forma que temos várias maneiras de nos comunicarmos (fala, escrita, gestos…), cada linguagem também segue uma metodologia diferente para realizar a comunicação com a máquina. Essas metodologias são denominadas e conhecidas como paradigmas. Existem vários destes (realmente, vários). Entre tantos, a Programação Orientada a Objetos e a Programação Estruturada.

Na Programação Estruturada, os programadores abstraem o programa como uma sequência de funções executadas de modo empilhado. Este tipo de paradigma foi muito utilizado há alguns anos, principalmente com a linguagem C. Já na Orientada a Objetos ou, simplesmente POO, os programadores podem abstrair um programa como uma coleção de objetos que interagem entre si. Hoje em dia, este paradigma é o mais difundido e é seguido por muitas linguagens, como C# e Java.

Agora, chega de tanta teoria, afinal, você deve estar se perguntando: de forma geral, qual a diferença entre estes dois paradigmas? Bom, a Programação Estruturada é sequencial, ou seja, cada linha de código é executada após a outra, sem muitos desvios, como vemos na Orientada a Objetos. Além disso, a Estruturada costuma permitir mais liberdades com o hardware, o que acaba auxiliando na questão do desempenho. No entanto, a Orientada a Objetos traz outros pontos que acabam sendo mais interessantes no contexto de aplicações modernas. Por exemplo: a capacidade de representação do sistema muito mais perto do que veríamos no mundo real; a reutilização de código, que diminui o tempo de desenvolvimento; bibliotecas que trazem representações de classes; e entendimento do sistema como um todo e de cada parte individualmente de forma muito mais simples.

Mas, ainda mais importante do que isso. Quais são os requerimentos de uma linguagem para ser considerada nesse paradigma Orientada a Objetos? Simples. É necessário atender a quatro pilares.

Pilares que sustentam a programação orientada a objetos

Abstração

Como estamos lidando com uma representação de um objeto real, temos que imaginar o que esse objeto irá realizar dentro de nosso sistema. Para isso, temos que levar em conta três pontos: dar uma identidade única ao objeto que iremos desenvolver; criar características (propriedades) para o objeto. Por exemplo, as propriedades de um objeto "Gato" poderiam ser "Tamanho", "Cor", "Idade"; e, por fim, definir as ações (métodos) que o objeto irá executar. No caso do gato, "Miar()".

Encapsulamento

Essa técnica é um dos elementos que adiciona segurança à aplicação em uma Programação Orientada a Objetos. Basicamente, o encapsulamento esconde as propriedades do objeto, criando uma espécie de caixa preta.

Herança

Como já visto, o reuso de código é uma das grandes vantagens da POO. E muito disso só é possível graças a uma questão que é conhecida como herança (o objeto abaixo na hierarquia irá herdar características de todos os objetos acima dele). Isso otimiza a produção da aplicação em tempo e linhas de código.

Polimorfismo

Como sabemos, os objetos herdam as características e ações de seus "ancestrais". No entanto, em alguns casos, é necessário que as ações para um mesmo método sejam diferentes. Isso é o chamado polimorfismo. Por exemplo, temos um objeto "Eletroeletrônico". Esse objeto possui como ação (método) "Ligar()". Temos dois objetos advindos do anterior, "Televisão" e "Computador", eles não irão ser ligados da mesma forma. Assim, é necessário, para cada um deles, reescrever o método "Ligar()".

Esses quatro pilares são essenciais no entendimento de qualquer linguagem Orientada a Objetos. Quer aprender ainda mais sobre os paradigmas de programação, linguagens, frameworks, tecnologias e desenvolver as habilidades essenciais para ser um desenvolvedor web de ponta? Então, conheça o bootcamp de programação da Ironhack, escola de programação global que já possui uma unidade em São Paulo desde o ano passado.

As aulas, em horário noturno ou em tempo integral, são voltadas para o que as empresas realmente precisam e contam com uma metodologia de ensino eficaz para a sua melhor aprendizagem. Diariamente, há palestras, atividades e exercícios em dupla, além de uma revisão do que foi visto no dia anterior. Além disso, tem acompanhamento de diversos profissionais: um program manager, responsável por analisar a satisfação do aluno; um lead teacher, que ministra as aulas em português; e ao menos mais um teacher assistant, que ajuda os alunos com dúvidas pontuais.

Seja um aluno Ironhack e dê uma baita chance ao seu futuro profissional como desenvolvedor web. Ainda restam vagas para a próxima turma que começa em fevereiro. Acesse aqui e participe do processo seletivo!

 

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Galaxy A9: smartphone de quatro câmeras da Samsung chega ao Brasil por R$ 3.199

Posted: 22 Jan 2019 06:58 AM PST

No fim do ano passado, a Samsung fez certo barulho ao mostrar o Galaxy A9, o primeiro smartphone do mundo a ter quatro câmeras traseiras. Bom, se você se interessou por ele, saiba que ele vai começar a ser vendido por aqui a partir desta semana por R$ 3.199.

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A primeira pergunta que vem à mente ao dar uma olhada no A9 é: por que vou precisar de um aparelho com quatro lentes traseiras? A empresa fala que é um smartphone para quem curte tirar fotos e cada um dos sensores conta com uma função específica para diferentes tipos de cena. O conjunto é composto pelas seguintes partes:

– Uma lente principal tradicional de 24 megapixels e abertura f/1.7;
– uma lente grande angular de 120 graus, com resolução de 8 megapixels e abertura f/2.4;
– uma lente tele com zoom óptico de 2x, sensor de 10 megapixels e abertura f/2.4;
– e uma "câmera de profundidade" com 5 megapixels e f/2.2.

Bom, a lente de grande angular vai ajudar a capturar mais do assunto dentro de um quadro. A tele vai ajudar você a se aproximar melhor do objeto e, por fim, a "câmera de profundidade" vai ajudar a captar aquelas fotos com efeito bokeh, em que há desfoque do fundo. Ah, a lente principal, com sua abertura f/1.7, pode ser especialmente útil para fotografar em cenas com pouca luz.

Em detalhe, o sistema de câmeras do Galaxy A9

E ainda tem a câmera selfie, né? Ela tem 24 megapixels e uma abertura f/2.0.

O processador do Galaxy A9 (2019) é o Qualcomm Snapdragon 660 octa-core. A tela é de 6,3 polegadas Full HD Super Amoled e a bateria é de 3.800 mAh, o que deve conferir ao smartphone uma autonomia de um dia. O carregamento é feito via USB-C, porém a entrada convencional de fone de ouvido foi mantida firme e forte neste modelo.

Na traseira, junto com o conjunto de câmeras, tem também o sensor de digital para poder desbloquear o telefone. Pelo menos as câmeras ficam longe do alcance dos dedos, o que deve impedir de o usuário ficar tocando sem querer nas lentes.

Quando lançado em outubro, a Samsung disse que ele seria vendido em duas versões (6 GB de RAM e 128 GB de armazenamento e 8 GB de RAM e 128 GB de RAM). No Brasil, só será vendida a primeira versão.

A linha A, considerada de gama intermediária-avançada, é estratégica. Nos últimos anos, com o mercado de dispositivos ficando cada vez mais caros, as empresas têm caprichado em especificações e funcionalidades nesses dispositivos. A razão? Basta olhar o que as fabricantes chinesas têm feito, com aparelhos com bons recursos a preços competitivos.

Previamente, DJ Koh, presidente da divisão móvel da Samsung, disse que dispositivos intermediários cada vez mais receberiam especificações e recursos de aparelhos topo de linha. E, se tudo rolar como previsto, devemos ter um Galaxy S10 com opções de múltiplas câmeras, e não só as duas câmeras que eram praxe em aparelhos topo de linha até o ano passado.

Fora isso, a Samsung neste ano deve estrear a linha M. Ela deve substituir a linha J, que fez bastante sucesso nos últimos anos por aqui. Marcada para estrear inicialmente na Índia, esta série de aparelhos deve contar com modelos de câmera dupla e display que ocupa a frente toda com um pequeno recorte na tela para a câmera selfie.

No Brasil, a empresa continua líder de mercado e, durante o evento de lançamento, deu mais detalhes sobre o mercado premium, que compreende aparelhos acima de R$ 1.900. De acordo com levantamento da consultoria Gfk, a empresa sul-coreana detém 45,6% e é líder deste segmento.

O Galaxy A9 é só um dos esforços da Samsung neste sentido. No ano passado, tivemos o lançamento do Galaxy A7, que conta com um conjunto de três câmeras na traseira. E, bem, o valor dele é um pouco melhor que do A9: R$ 2.200.

Estamos em janeiro e este, por ora, é o primeiro grande lançamento do mercado nacional. Se já começamos o ano com quatro câmeras, estou ansioso no que isso vai dar até o fim de 2019.

Especificações

Galaxy A9 (2019)
Snapdragon 660 octa-core de 2,2 GHz
Android 8.0
Tela: 6,3 polegadas Full HD Super Amoled
Bateria: 3.800 mAh
Armazenamento: 128 GB (expansível até 512 GB)
Memória RAM: 6 GB ou 8 GB
Câmeras: 24 MP (f 1/7), 8 MP grande angular com abertura de 120 graus, 10 MP tele e câmera de profundidade de 5 MP; selfie: 24 MP (f/2.0)
Conectividade: Wi-Fi 802.11 a/b/g/n/ac (2.4/5GHz), Bluetooth 5.0, USB tipo C, NFC, GPS
Rede: LTE Cat 9
Dimensões: 162,5 x 77 x 7,8 mm; 183g
Cores: preto, rosa e azul
Preço: R$ 3.199

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Campanha de crowdfunding ultrapassa meta para ressarcir vítima de golpe de festival de endinheirados

Posted: 22 Jan 2019 04:37 AM PST

O Fyre Festival foi uma tentativa de fazer uma grande festa para endinheirados em Bahamas, que, no fim das contas, era uma fraude: não entregaram o que foi prometido. Na semana passada, dois documentários — um na Netflix e outro no Hulu (disponível só nos EUA) — foram lançados sobre o festival e eles dão uma ideia do que prometia ser um dos maiores eventos do mundo.

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Enquanto um monte de gente foi alvo de fraude, um dos destaques dos documentários é a história da bahamense Maryann Rolle. Fizeram uma campanha de financiamento coletivo no GoFundMe para tentar ajudá-la que já arrecadou mais de US$ 150 mil.

Rolle, que é dona de um restaurante no resort Exuma Point em Bahamas, fala de sua falta de sorte no documentário Fyre: Fiasco no Caribe, da Netflix. Ela disse que tinha uma equipe de dez pessoas trabalhado contra o tempo — todos os dias e noites — fazendo comida para alimentar todas as pessoas envolvidas no festival. Após a equipe da festa a enganarem, ela disse que teve de gastar US$ 50 mil do próprio bolso. Ela atualmente "nem fala mais sobre o Fyre Festival" por causa dos danos que foram causados a ela.

"Conforme faço este apelo, é difícil de acreditar e vergonhoso de admitir que não recebi pagamento…me deixaram aqui com um grande buraco! Minha vida mudou para sempre, e meu crédito foi arruinado pelo Fyre Fest", diz a campanha do GoFundMe. "Meu único recurso hoje é pedir ajuda."

Sete dias após o lançamento, a campanha que tinha como objetivo arrecadar US$ 123 mil nesta segunda-feira (21) já conseguiu mais de US$ 152 mil após quase 5 mil doações. A campanha foi também compartilhada no Instagram pelo rapper Ja Rule, que foi um dos cofundadores do festival juntamente com o empresário Billy McFarland — o cara que acabou preso por toda a confusão.

"Meu coração está com esta amada senhora", disse ele em seu post. "Nunca a encontrei, mas estou devastado que algo que era para ser incrível acabou sendo um desastre e ferindo tantas pessoas… peço desculpas às pessoas que foram negativamente afetadas pelo festival".

O Fyre começou como uma ideia de aplicativo para contratar artistas. A ideia era revolucionar o mercado de entretenimento por meio de uma plataforma móvel acessível ao alcance de todos via smartphone. O festival foi uma tentativa de impulsionar a marca e chamar a atenção de jovens para a nova iniciativa.

McFarland, o cara por trás de toda a ação fraudulenta, se declarou culpado no último ano por duas acusações de fraude por enganar investidores. Ele foi sentenciado em outubro de 2018 a seis anos de prisão.

[Hollywood Reporter]

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Smartwatch de assassino de aluguel dedura participação em crime

Posted: 22 Jan 2019 03:44 AM PST

Na semana passada, o assassino de aluguel e corredor amador Mark "Iceman" Fellows foi condenado pelos assassinatos dos membros de gangues inglesas Paul Massey e John Kinsella. Entre as provas cruciais em seu julgamento estava um Garmin Forerunner — um monitor de condicionamento físico com GPS que ligou Fellows ao reconhecimento pré-assassinato de um de seus alvos.

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Para aqueles interessados ​​nos detalhes da atividade de gangues na área da grande Manchester, o Manchester Evening News tem uma excelente recapitulação dos eventos sinistros, que incluem um ataque com ácido em um funeral, um buquê de flores do famoso prisioneiro Charles Bronson e o próprio Fellows sobrevivendo a uma bala na bunda. São estas as marcas do crime no Reino Unido? Como um não gangster americano, eu realmente não sei se estas são circunstâncias extraordinárias ou apenas o que acontece por lá.

Embora a polícia suspeitasse do envolvimento de Fellows no assassinato de Massey, durante os três anos entre o ataque e quando Kinsella foi baleado enquanto passeava com seus cães, o caso esfriou. Uma batida no apartamento de Fellows após o segundo assassinato, no entanto, encontrou o Garmin.

De acordo com o Liverpool Echo, uma foto tirada na Great Manchester Run mostrou que Fellows usava o relógio menos de dois meses antes do assassinato de Massey. E quando as autoridades analisaram os dados da Garmin, eles colocaram Fellows perto da casa de Massey poucos dias antes, no que os promotores chamaram de missão de reconhecimento.

No tribunal, um especialista em GPS explicou que o relógio não apenas rastreava os dados de localização, mas também registrava a velocidade, sugerindo como partes específicas da rota entre os bairros de Fellows e Massey eram percorridas. Segundo a Runner's World:

O professor Last disse que o usuário partiu inicialmente viajando a cerca de 12 mph [19,3 km/h], o que sugeriu que ele estava de bicicleta. Quando chegaram ao campo, a velocidade caiu para cerca de 3 mph [4,8 km/h], consistente com a caminhada, antes de parar por cerca de 8 minutos. De acordo com o Liverpool Echo, esta é a suposta rota de fuga que Fellows correu ou talvez pedalou dois meses depois, quando abateu Massey em sua própria garagem.

O site de entusiastas em corrida não conseguiu encontrar nenhum perfil público que poderia ser do assassino nas plataformas Garmin ou Strava, mas ainda assim é um péssima prática de segurança levar um dispositivo de vigilância ao planejar um crime.

Acredita-se que Fellows, de 38 anos, tenha recebido £ 10.000 (cerca de R$ 48.400, na cotação de hoje) pela morte de Massey. Na última quinta-feira (17), ele foi condenado à prisão perpétua.

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A Amazon vai passar a fazer vendas diretas no Brasil, e isso deve chacoalhar bem a concorrência

Posted: 22 Jan 2019 02:21 AM PST

A Amazon já está no Brasil há um tempo e foi introduzindo seus serviços por aqui no sapatinho. Primeiro, o Kindle em 2014. Depois, livros físicos, seguido do marketplace, que permite que várias empresas ou indivíduos vendam itens na plataforma da empresa. A partir desta terça-feira (22), a gigante do varejo vai passar a fazer vendas diretas e entregas, mas o que isso significa?

A Amazon vai passar a competir em pé de igualdade com boa parte das varejistas que temos atuando no país. Isso significa que a companhia vai ter um estoque de itens (fora os livros que já estão disponíveis há um tempo) e usar um sistema de logística para entregar aos consumidores. Nos EUA, a varejista é conhecida justamente por isso: conseguir vender produtos a preços agressivos e com entrega rápida — em alguns casos, até no mesmo dia.

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A empresa promete por aqui realizar uma entrega expressa, que estará disponível nas regiões metropolitanas de São Paulo, Belo Horizonte, Curitiba e Rio de Janeiro. Ao comprar um produto vendido pela Amazon, a plataforma fará sugestões do tipo: "compre este item em até 8 horas e você receberá até 31 de janeiro". Em alguns casos, é prometido entregas em até dois dias.

Neste início de operação, a Amazon vai oferecer 20 milhões de produtos de 12 categorias (brinquedos, eletrônicos, beleza, cuidados pessoais, entre outros). A boa notícia é que em alguns casos vai rolar frete grátis:

Compras de livros e videogames a partir de R$ 99
Compras de outras categorias a partir de R$ 149

No que diz respeito a condições de pagamento, a empresa recentemente passou a oferecer pagamento a opção de boleto bancário, além de permitir o parcelamento em até 10x sem juros no cartão de crédito.

Para atender a demanda, a Amazon montou um centro de distribuição gigante em Cajamar (SP) que tem 47 mil metros quadrados, o que equivale a 10 campos de futebol.

Crédito: Amazon

Competição acirrada

Durante a tarde de segunda-feira (21), um relatório do banco BTG já dava conta do início da operação da venda direta no Brasil. Só a divulgação do documento fez com que as ações das principais varejistas brasileiros (B2W, Magazine Luiza e Via Varejo) caíssem. Mesmo assim, o banco diz que o crescimento da Amazon não deve ser tão grande inicialmente, pois essas empresas contam com um "ecossistema completo" no país.

Estou curioso para ver o serviço pós-venda da Amazon por aqui. A empresa costuma devolver produtos sem muita burocracia e com reembolso rápido. Se houver uma operação sólida neste sentido, isso pode ser um grande diferencial nesta nova operação.

O início da venda direta de produtos pela Amazon já era esperada há um tempo e deve dar uma boa chacoalhada no mercado brasileiro. Confesso que estou ansioso para saber como será a Black Friday e a briga pelos melhores preços durante a grande data do varejo brasileiro. Que comecem os jogos.

[UOL Tecnologia e TechTudo]

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