quinta-feira, 24 de janeiro de 2019

Gizmodo Brasil

Gizmodo Brasil

Gizmodo Brasil


China se envolve em mais uma bagunça ética, agora com clonagem de macaco geneticamente modificado

Posted: 23 Jan 2019 01:02 PM PST

Pesquisadores chineses clonaram cinco macacos geneticamente modificados com uma série de sintomas de doenças genéticas, de acordo com dois periódicos científicos publicados nesta quarta-feira (23).

[foo_related_posts]

Os pesquisadores dizem que querem usar os macacos editados geneticamente para pesquisa biomédica; basicamente, eles esperam que modificar os primatas doentes reduza o número total de macacos usados em pesquisa em todo o mundo. Mas seu experimento é um campo minado de dilemas éticos — e faz você se perguntar se os benefícios potenciais para a ciência são suficientes para fazer valerem a pena todos os danos a esses macacos.

Os pesquisadores começaram usando CRISPR-Cas9 para alterar o DNA de um macaco doador. O CRISPR-Cas9 é a ferramenta de edição de genes frequentemente discutida, derivada de bactérias, que combina sequências repetidas de DNA e uma enzima de corte de DNA para personalizar sequências de DNA. Especialistas e a imprensa a anunciaram como um avanço importante devido à rapidez e ao baixo custo com que pode alterar o DNA, mas pesquisas recentes mostraram que ela pode causar mais efeitos indesejados do que se pensava anteriormente.

Neste experimento, os pesquisadores desligaram um gene chamado BMAL-1, que é parcialmente responsável pelo ritmo circadiano. Macacos com esse gene desligado demonstram aumento de ansiedade e depressão, redução do tempo de sono e até mesmo "comportamentos parecidos com a esquizofrenia", de acordo com um comunicado da Science China Press. A interrupção do ritmo circadiano tem sido até mesmo ligada ao diabetes e ao câncer.

Em seguida, a equipe transferiu os núcleos das células de tecidos do macaco doador para um óvulo, a fim de criar os clones. O resultado foi cinco macacos clonados, todos eles exibindo sintomas da doença genética introduzida no macaco doador. Os cientistas descreveram os seus resultados em um par de artigos publicado na National Science Review.

Mas por quê? Os pesquisadores esperavam gerar organismos modelo personalizados mais próximos dos humanos, com o objetivo de compreender e encontrar curas potenciais para doenças genéticas, incluindo doenças do cérebro, câncer e outras condições, disse em um comunicado Hung-Chun Chang, autor sênior e investigador do Instituto de Neurociência da Academia Chinesa de Ciências. Ao criarem animais idênticos, talvez pudessem localizar causas e curas mais rapidamente.

Essa pesquisa reúne uma série de questões éticas em um único pacote, desde os direitos dos animais em torno da clonagem até a edição genética. Como a bioética Carolyn Neuhaus, do Hastings Center, resumiu em sua reação ao anúncio: "Uau, isto é bizarro".

"Está muito claro que esses macacos são vistos como ferramentas", explicou. A equipe de cientistas por trás do novo anúncio exalta o sofrimento dos macacos — ansiedade, depressão e "comportamentos esquizofrênicos" — como um sucesso. Ela apontou que os pesquisadores não tinham hipóteses científicas ou tratamento que estivessem tentando provar ou refutar e que, em vez disso, eles estavam basicamente apenas tentando ver o que aconteceria se eles modificassem um gene crucial. É como apagar um arquivo criptografado da pasta do sistema do seu computador só para ver o que vai acontecer.

Além disso, esses macacos podem parecer estar mostrando comportamentos que parecem análogos a doenças humanas, mas a comparação entre macacos e humanos termina em algum momento. É possível que desligar o gene BMAL-1 tenha efeitos diferentes em humanos. E, por fim, o DNA idêntico dos macacos pode ser uma fraqueza. Os humanos exibem muitas diferenças genéticas, portanto, uma cura que funciona para macacos idênticos pode não funcionar quando apresentada aos genomas humanos muito mais bagunçados.

Isso não quer dizer que não devemos editar geneticamente macacos, disse Neuhaus. Porém, diz ela, "se eu estivesse em um comitê de ética, hesitaria muito em aprovar (essa pesquisa), por causa da incrível quantidade de danos aos animais. Eu esperaria que os cientistas que estão propondo essa pesquisa tivessem respostas muito boas para perguntas muito difíceis sobre seus métodos e os benefícios esperados de sua pesquisa".

O Gizmodo entrou em contato com Chang para falar sobre esses questionamentos éticos, mas ele não respondeu até o momento da publicação desta nota. Atualizaremos se tivermos alguma resposta.

As coisas estão avançando rapidamente nos campos da clonagem e da edição genética. Cientistas chineses (incluindo alguns pesquisadores por trás desse próprio trabalho) anunciaram o nascimento dos primeiros macacos clonados quase um ano atrás, e acenamos para a possibilidade de que esse possa ser o uso potencial dos macacos clonados. A técnica CRISPR já está sendo usada em pessoas, e o cientista chinês He Jiankui recentemente alegou ter produzido os primeiros bebês humanos geneticamente modificados, desencadeando a revolta de vários cientistas. O governo chinês afirmou que Jiankui infringiu a lei.

Os cientistas já estão discutindo a ética da edição genética em humanos, e alguns cautelosamente concordaram que é "moralmente permissível" modificar geneticamente bebês em alguns casos. Novas tecnologias sempre trazem consigo questões éticas, mas o princípio de que os potenciais benefícios devam pesar mais que os prejuízos não é novo. Nesse caso mais recente, não está nada claro se a pesquisa atende esse requisito básico.

The post China se envolve em mais uma bagunça ética, agora com clonagem de macaco geneticamente modificado appeared first on Gizmodo Brasil.

Senadora dos EUA quer taxar pornografia para pagar construção do muro na fronteira com o México

Posted: 23 Jan 2019 12:09 PM PST

A senadora Gail Griffin, do Arizona (EUA) e membro do Partido Republicano, apresentou um novo projeto de lei que forçaria os varejistas de computadores e telefones a instalar software de bloqueio de pornografia, que só poderia ser removido por uma taxa de pelo menos US$ 20. A parte mais estranha? O dinheiro a ser coletado pelo estado seria usado para ajudar a construir o muro ao longo da fronteira entre os EUA e o México, entre outras coisas.

[foo_related_posts]

O projeto de lei, conforme noticiado pelo Arizona Mirror, exigiria que os varejistas instalassem softwares de filtro pornográfico em todos os novos dispositivos habilitados para internet vendidos no Arizona. O filtro só seria removido se o cliente pedisse, contanto que ele provasse ter pelo menos 18 anos e pagasse pelo menos US$ 20. Esse dinheiro seria enviado ao estado, mas os varejistas poderiam cobrar mais.

O projeto também criaria o chamado Fundo John McCain de Prevenção do Tráfico Humano e Prevenção da Exploração Infantil, que é para onde todas as taxas de 20 dólares seriam enviadas. O fundo, então, emitiria doações para programas que ajudem as vítimas de crimes sexuais, o que parece bastante razoável. O problema é o que foi listado na lei. A primeira coisa que supostamente "ajudaria" vítimas de crimes sexuais é um muro na fronteira dos EUA com o México.

As doações que o fundo forneceria, de acordo com o projeto de lei HB 2444, ajudariam a:

  • Construir um muro de fronteira entre o México e este estado ou financiar a segurança das fronteiras.
  • Fornecer serviços de saúde física e mental.
  • Fornecer colocação temporária e permanente de residências.
  • Ajudar vítimas na colocação de emprego, educação e treinamento profissional.
  • Prevenir e proteger as vítimas de tráfico de seres humanos, violência doméstica, prostituição, divórcio, abuso infantil e agressão sexual.
  • Ajudar os distritos escolares.
  • Compensar as vítimas de crimes.
  • Financiar abrigos e centros de sonhos.
  • Pagar por aconselhamento familiar e reabilitação.
  • Auxiliar a aplicação da lei.

O projeto de lei também diz que o software deve bloquear todo o acesso a qualquer site que facilite a prostituição e a pornografia de vingança. E os varejistas são obrigados a criar uma forma de os residentes do Arizona denunciarem qualquer "material obsceno" que passar pelo filtro. Se a empresa não bloquear o site ofensivo "dentro de um período de tempo razoável após receber uma denúncia", enfrentará uma multa de US$ 500 por website, além de honorários advocatícios.

A proposta também define "pornografia" com detalhes bizarros, incluindo o tipo de nudez que não é permitida. Isso inclui qualquer "mama feminina abaixo de um ponto imediatamente acima do topo da aréola", bem como "genitais masculinos em um estado discernivelmente túrgido, seja coberto ou descoberto". Nem calça de moletom é permitida, caras.

Até agora, o projeto de lei só foi apresentado, e não está claro o quanto de chance ele tem de passar pela legislatura estadual. Mas os republicanos possuem maiorias tanto na Câmara quanto no Senado do Arizona. O governador Doug Ducey também é do partido. Então, quem sabe?

A senadora Griffin tem uma longa história de introduzir legislações socialmente conservadora no Arizona, incluindo um projeto de lei em 2018 para permitir que os professores ponham a frase "Deus enriquece" nas escolas públicas do Arizona, uma tradução do lema latino do estado, "Ditat Deus". Também apresentou um projeto de lei apoiado pela NRA (Associação Nacional do Rifle) em 1999 que protegia os fabricantes de armas de serem processados.

A senadora não respondeu à solicitação do Gizmodo para comentários, mas atualizaremos este artigo se ouvirmos de novo.

[Arizona Mirror]

The post Senadora dos EUA quer taxar pornografia para pagar construção do muro na fronteira com o México appeared first on Gizmodo Brasil.

O gelo da Groenlândia já não consegue mais lidar com verões quentes

Posted: 23 Jan 2019 11:24 AM PST

Uma equipe de cientistas adverte que a combinação de um padrão climático naturalmente recorrente e o aumento das temperaturas está provocando um derretimento drástico no manto de gelo da Groenlândia, problema que os pesquisadores comparam aos recentes eventos globais de branqueamento de corais, que foram impulsionados pelo impacto do El Niño e da mudança climática.

[foo_related_posts]

A pesquisa, publicada na segunda-feira (21) no periódico Proceedings of the National Academies of Sciences, examinou o manto de gelo da Groenlândia de 2003 a 2016, usando dados coletados pelo satélite GRACE (Gravity Recovery and Climate Experiment), da NASA, e por uma rede de estações de GPS.

Ao longo de uma década, os cientistas documentaram uma aceleração de quatro vezes na massa de gelo perdida na Groenlândia, de 102 bilhões de toneladas por ano em 2003 para 393 bilhões de toneladas por ano em 2013. Então, de repente, algo fez com que a Groenlândia desse uma pausa. As perdas de gelo quase pararam por 12 a 18 meses, antes de voltarem a acelerar.

Segundo os pesquisadores, esse algo foi a Oscilação do Atlântico Norte (NAO, na sigla em inglês) — um ciclo atmosférico natural que influencia o clima em uma ampla região à medida que oscila entre positiva e negativa. As fases positivas da NAO trazem temperaturas mais frias do que a média para a Groenlândia, enquanto as fases negativas estão associadas a verões mais quentes e menos nevascas, particularmente no oeste da Groenlândia. De 2003 a 2013, a NAO virou cada vez mais negativa, uma tendência que os pesquisadores encontraram mapeada intimamente com uma aceleração na quantidade de água de degelo que flui do sudoeste da Groenlândia. Em seguida, a NAO foi breve e drasticamente positiva, coincidindo com a pausa na perda de gelo, antes de mergulhar novamente no negativo.

Isso é importante por algumas razões. Em primeiro lugar, a sensibilidade da Groenlândia à NAO realça a vulnerabilidade do gelo a uma ligeira elevação da temperatura do ar, uma descoberta com claras implicações no momento em que o Ártico está se aquecendo incrivelmente rápido.

Mas, além disso, a pesquisa mostra como um ciclo que ocorre naturalmente combinado com o aquecimento causado pelo homem está provocando grandes perdas de gelo atualmente.

“Essas oscilações têm acontecido desde sempre”, disse o autor principal Michael Bevis, da Universidade Estadual de Ohio, em um comunicado. “Então, por que só agora elas estão causando este derretimento enorme? É porque a atmosfera é, na sua base, mais quente. O aquecimento transitório impulsionado pela Oscilação do Atlântico Norte estava montando em cima de um aquecimento global mais constante.

Os pesquisadores fazem a analogia com a forma como os efeitos do El Niño —uma oscilação climática natural em que águas mais quentes do que a média no Pacífico equatorial influenciam o clima em todo o mundo — se acumularam sobre o aquecimento global nos oceanos, com consequências desastrosas para os recifes de corais do planeta. Os eventos globais de branqueamento de corais em 1998, 2010 e 2016 coincidiram todos com os anos do El Niño, mas, como os cientistas de recifes de corais disseram repetidamente, esses eventos também trazem impressões digitais da mudança climática.

O El Niño simplesmente não tinha o poder de cozinhar recifes em todo o mundo sem o aumento da temperatura global. O mesmo pode ser verdade agora para os anos de NAO negativas e os pulsos de gelo derretem na superfície da Groenlândia.

Esse não é o primeiro estudo recente a destacar a situação precária do gelo do nosso planeta. Um outro publicado na revista Nature em dezembro de 2018 mostrou que as taxas de derretimento na superfície da Groenlândia aumentaram nos últimos anos e advertiu que uma “resposta não linear” ao aumento da temperatura do ar no verão fará com que o derretimento acelere ainda mais no futuro. Se todo o gelo da Groenlândia derreter — um cenário que soa extremo, mas que pode ter acontecido em um passado não muito distante —, os níveis do mar global subiriam quase 7,6 metros.

As geleiras de montanhas também estão desaparecendo. No oeste dos Estados Unidos e no Canadá, esses pedaços de gelo pequenos mas significativos em termos regionais estão derretendo quatro vezes mais rápido do que uma década atrás, segundo um estudo publicado na semana passada no periódico Geophysical Research Letters. Então, no fundo do mundo, temos o mais impressionante — quase 61 metros de elevação do nível do mar global trancados nas frígidas terras baldias da Antártida Oriental, esperando pelo derretimento. Um estudo publicado na semana passada na Nature sugeriu que mesmo essa fortaleza congelada está começando a enfraquecer.

Ainda temos tempo para evitar que um cenário de derretimento dos pesadelos se desenrole, mas a constante batida de tambores de estudos que mostram as paisagens geladas da Terra no limbo nos lembra que o relógio está correndo.

The post O gelo da Groenlândia já não consegue mais lidar com verões quentes appeared first on Gizmodo Brasil.

O patinete elétrico é a maior invenção recente da história da humanidade

Posted: 23 Jan 2019 10:13 AM PST

“A Erva do Diabo”, de Carlos Castañeda, é um um livro clássico dos anos 1970 (eu sou velho, mas não tanto assim, só pra você saber). O livro é, grosseiramente, a história de um feiticeiro comedor de peiote e as doideiras do peiote. Em algum momento da história, don Juan, o feiticeiro, descreve para seu aprendiz os maiores inimigos do homem: 1- o medo; 2- o conhecimento, porque ele leva a; 3 – a confiança; e 4 – a morte.

Lembro-me disso com frequência quando vejo imbecis engravatados e imbecis de salto alto em cima de patinetes na ciclovia da Faria Lima em São Paulo. Cedo ou tarde esses caras vão começar a cair e bater uns nos outros, é inevitável. Eu só espero estar suficientemente longe pra não ser envolvido na confusão e suficientemente perto pra assistir.

[foo_related_posts]

O patinete elétrico, e sua sub-categoria, o patinete elétrico compartilhado, é a maior invenção da história da humanidade desde o chocolate. Que essa invenção tenha sido apropriada temporariamente por idiotas é um detalhe, isso passa, esses caras daqui a pouco arranjam um brinquedo mais caro. Mas os patinetes vão ficar — e provavelmente se expandir suficientemente para que esse review possa ter utilidade para quem não mora nem trabalha na Faria Lima.

Os patinetes da Yellow. Crédito: Yellow

São dois os modelos amplamente disponíveis no momento: o amarelo da Yellow, que apareceu inicialmente compartilhando bicicletas; e o verde da Grin (sim, eu sei, os nomes e as cores, não precisava explicar etc.). O da Yellow é melhor, mas mais difícil de achar; o Grin é bacana também e tem bem mais unidades disponíveis.

A mexicana Grin se fundiu com a brasileira Ride. Crédito: Grin

Tem ainda a Scoo, que tem um preço mais atrativo (você pode checar os detalhes de preços mais abaixo). No entanto, os patinetes ficam em estações indicadas no app e estão disponíveis majoritariamente na região da avenida Paulista. A ideia deles é que, após o uso, as pessoas os deixem em locais específicos, e não largados por aí. Como boa parte da minha locomoção é pela região da Faria Lima, não me deparei com nenhum patinete dessa empresa.

Vai pensando que é tranquilo andar de patinete

Voltando a Castañeda e a don Juan, é bom fazer um aviso antes mesmo de começar: patinete é treta, não é bicicleta que, se você aprende, não desaprende. Depende de equilíbrio, depende de atenção e depende, principalmente, de humildade.

No momento em que você achar que dominou a parada, é chão, e o chão nesse caso pode ser o asfalto de uma avenida lotada de carros. Entendido?

Amenizando: eu tenho 45 anos e não sou exatamente um skatista, mas andei de patinete por algum tempo antes de existirem os patinetes elétricos. Porém, o principal não é isso, é entender que, se você acha que pode estar rápido demais, é porque está; que, se existe uma fila na ciclovia, não há nenhum motivo para você achar que ela não vale para você; que as bicicletas que não sejam as Yellow (e algumas do Itaú) serão mais rápidas que você, mesmo que você tenha um motor; SE VOCÊ CAIR NO CHÃO, VAI SE FODER INTEIRO.

Os patinetes na prática

Sobre os patinetes, para quem ainda não testou: para pegar um deles, basta ter um aplicativo e cadastrar um modo de pagamento. No da Grin, você cadastra o cartão, e ele vai debitando; no da Yellow, você compra créditos e usa até acabar o dinheiro. O método da Yellow é um pouco mais mala, mas tem a segurança de que, se você largar o patinete sem acabar a corrida, ele só vai gastar seu dinheiro até o limite que você tiver comprado de créditos.

O funcionamento dos dois é bem parecido. Para pegar o patinete, basta abrir o aplicativo e fotografar um QR code (nunca funciona no da Grin, às vezes funciona no da Yellow) ou digitar o número do patinete. Você usa até quando quiser dentro da área de atuação e, quando não quiser mais, encerra a corrida pelo aplicativo. Eles também têm um período de funcionamento, que vai das 8h às 20h — lembre-se, eles são movidos à bateria e precisam ser recolhidos para manutenção e receberem carga.

O patinete em si também é bem simples: tem um acelerador em uma das manoplas e um breque na outra. Outra coisa importante: esse freio da mão não deve ser o mais importante, o freio de verdade é em cima da roda de trás — motivo pelo qual você deve pilotar o bichinho com os pés colocados lateralmente, um deles próximo da roda de trás pronto para brecar. Acho o da Yellow mais estável, apesar de ser menor, e também mais rápido. Se tiver os dois, pegue o da Yellow.

Duas questões pra ficar atento: 1- o aplicativo que te diz onde estão os patinetes raramente funciona. O negócio é achar na rua e usar. 2 – a não ser que seu percurso seja bem curto, não pegue o patinete com pouca carga de bateria. Você corre o risco de ficar a pé num dia de calor — obviamente, aconteceu comigo.

O patinete elétrico é incrível porque ele te oferece a conveniência de ir de um ponto a outro rapidamente, sem trânsito e sem precisar pensar em onde vai estacionar. Na região da Faria Lima, em São Paulo, tem um monte, então, quando você quiser voltar, vai ter algum lá. Outra vantagem é o quanto é gostoso andar de patinete sem ter que “pedalar”.

Se você já passou da idade de começar a andar de skate, é como andar de skate tendo um corrimão em que segurar. Se não passou, a vantagem é o motor — e o fato de que você não precisa ter o seu. Eu não trocaria pelo chocolate, mas, se tivesse que abrir mão do smartphone para ter o patinete, eu nem pensava duas vezes.

Sem achar que está abafando, obviamente.

Serviço

Yellow


Área de atuação: regiões específicas de São Paulo (SP), São José dos Campos (SP), Campinas (SP), Rio de Janeiro (RJ), Florianópolis (SC), Belo Horizonte (MG) e Ilhabela (SP), apenas durante o verão. No site da Yellow, você pode checar a área de cobertura exata.

Preço: R$ 3 para destravar + R$ 0,50 por minuto.

Grin

Área de atuação: regiões específicas São Paulo (SP), Rio de Janeiro (RJ) e Florianópolis (SC)

. Para saber detalhes dos locais, só baixando o app e checando.

Preço: R$ 3 para destravar o patinete + R$ 0,50 por minuto.

Scoo


Área de atuação: regiões específicas de São Paulo (SP), sobretudo na região da avenida Paulista. No site da Scoo, você pode checar a área de cobertura exata.

Preço: R$ 1 por 4 minutos de uso. Após esse período inicial, R$ 0,25/minuto.

The post O patinete elétrico é a maior invenção recente da história da humanidade appeared first on Gizmodo Brasil.

Já pensou em ser um UX/UI designer? É com este passo a passo que você irá conseguir

Posted: 23 Jan 2019 09:00 AM PST

O mercado de UX/UI está em plena ascensão no Brasil. Uma profissão que preza pelo lado criativo, é flexível e com bastante áreas de atuação – e, claro, com um salário bem convidativo, que, de acordo com a plataforma Love Mondays, varia entre R$ 4.376 a R$ 15.000. Provavelmente, você que quer fazer parte desse ramo já está bastante familiarizado com o "por que" escolher essa carreira. No entanto, o que ainda pode não ser tão claro é como se tornar um UX/UI designer.

Se você não tem ideia por onde começar, fique tranquilo: você não está sozinho. E, pensando nisso, em parceria com a Ironhack, escola de programação com presença mundial e rankeada entre as melhores do mundo em Web Design, desenvolvemos um passo a passo completo para te ajudar nessa empreitada. Vamos nessa?

UX/UI é para você?

Antes mesmo do primeiro passo, é importante você conhecer o mercado para um UX/UI designer. Procure entender as demandas, a rotina, as habilidades necessárias. Para isso, pesquise (e muito). Leia bastante sobre UX/UI, converse com aqueles que estão na área, ouça um podcast sobre o assunto e, o mais importante: a todo tempo pergunte a si mesmo se você é um bom candidato para essa carreira.

Vale ressaltar que um dos grandes mitos desta profissão é que você precisa ter nascido com algum dom artístico, mas isso simplesmente não é verdade. Não é necessário nenhum background específico em design, mas sim possuir determinadas características. Por exemplo, conseguir ser empático e entender a necessidade das pessoas; ser bom em resolver problemas, pensando de forma crítica e criativa para obter soluções práticas; saber trabalhar em equipe e se comunicar com facilidade. Enfim, essas são algumas habilidades sociais que servem como base para profissão.

É hora de se especializar

Descobriu que UX/UI é para você? Então o próximo passo é estudar. Embora a profissão não exija um certificado ou diploma, você tem que dominar toda uma série de habilidades, princípios e métodos. Para isso, o ideal é contar com um plano de aula estruturado, com uma metodologia de ensino adequada e professores experientes. Seguindo essa linha de raciocínio, o indicado é se inscrever em um bom curso de UX/UI, dessa maneira você não se perde e nem deixa escapar aspectos cruciais.

Agora, tão importante quanto o que você aprende, é a maneira que você aprende. Para habilidades práticas, como conduzir pesquisas com usuários, criar personas e desenhar wireframes, não basta apenas ler sobre isso: você precisará de uma abordagem prática. Este é o grande segredo. Os empregadores querem ver que você pode transformar suas ideias em produtos tangíveis, que você pode criar soluções e trabalhar com ferramentas do setor. Encontre um curso que combine teoria com aprendizagem baseada em projetos reais.

Construa o seu portfólio

Para o setor de UX/UI um bom portfólio é essencial. É por meio dele que você irá demonstrar todas as suas habilidades e fornecer informações valiosas de como você trabalha. Lembre-se: portfólios não são apenas para designers experientes, mas também para quem está começando. Se você é iniciante, uma opção é inserir os projetos práticos do seu curso.

Encontre um mentor

Ir em busca de um mentor é uma boa ideia para qualquer área, claro, mas, principalmente, em UX/UI. Ter essa espécie de aconselhador pode realmente ajudá-lo a melhorar o seu trabalho, desenvolver projetos mais estruturados, aprender sobre os padrões do setor e dar uma mãozinha para entrar no mercado.

No entanto, você deve estar se perguntando: onde encontrar este mentor? Eventos específicos da área são ótimos para começar. E não se preocupe: mesmo os designers mais experientes tiveram que partir de algum lugar, por isso, não tenha medo de iniciar essa conversa e pedir orientação.

Prepare-se para as entrevistas

Não tem como negar: conseguir seu primeiro emprego em um novo setor pode ser difícil, mesmo que você tenha passado por um bom curso e domine as habilidades necessárias. Como convencer o recrutador que você está pronto e é a escolha certa? A chave está em como você conta a sua história, como se vende. Além disso, mostrar vontade e desejo de aprender é crucial. É importante também enquadrar suas experiências anteriores dentro do contexto da UX/UI, isso faz com que você se torne mais comercializável.

Se você chegou até aqui e descobriu que está pronto para enfrentar os desafios para se tornar um UX/UI designer, é o momento de começar a aprender os fundamentos da profissão. A Ironhack possui um bootcamp presencial de nove semanas sobre o assunto. As aulas são focadas na prática e nas demandas reais do mercado, além de serem divididas em módulos para a sua melhor aprendizagem. E o melhor: você sai do curso com o seu próprio portfólio! Além disso, ao final, há ainda a semana de contratação onde empresas em busca de UX/UI designers entrevistam os alunos recém-formados. Pode ser a sua chance. Acesse e participe do processo seletivo!

The post Já pensou em ser um UX/UI designer? É com este passo a passo que você irá conseguir appeared first on Gizmodo Brasil.

Claro e NET querem que Anatel libere franquia de internet fixa

Posted: 23 Jan 2019 08:46 AM PST

A Anatel prepara sua agenda regulatória para o biênio 2019-2020 e tem feito consultas públicas para a redação do documento. Entre as 323 contribuições de operadoras, radiodifusores e da indústria em geral, a Claro – do grupo que inclui NET, Claro e Embratel – pede que as franquias de uso para a banda larga fixa sejam liberadas, conforme reportagem do TeleTime.

A Anatel proíbe qualquer franquia do tipo desde 2016, embora elas apareçam nos contratos da maioria dos provedores.

[foo_related_posts]

A justificativa da Claro é que as operadoras "tiveram sua liberdade limitada nos modelos de negócios, além de estarem arcando com os ônus financeiros decorrentes da medida". Trocando em miúdos, a companhia alega que os custos operacionais não estão fechando e, portanto, é preciso existir um limite de uso para os usuários.

O pedido é pra lá de controverso. Em 2016, quando esse papo começou a rolar pra valer, nos posicionamos contra o limite. Em termos gerais, uma medida como essa torna a internet menos democrática e afeta de forma mais pesada os usuários com menor poder econômico. Sem contar que é uma baita contenção para o avanço de novas tecnologias.

O Tecnoblog fez um levantamento de franquias presentes nos contratos dos principais planos da NET, Vivo e Oi. Esses números não valem nada agora, mas poderiam ser implementados a partir do momento que a Anatel deixasse a proibição de lado:

NET

5 Mb/s: 20 GB
15 Mb/s: 80 GB
35 Mb/s: 100 GB
60 Mb/s: 150 GB
120 Mb/s: 200 GB
240 Mb/s: 400 GB
500 Mb/s: 500 GB

Vivo

50 Mb/s: 170 GB
100 Mb/s: 220 GB
200 Mb/s: 270 GB
300 Mb/s: 300 GB

Oi

5 Mb/s: 70 GB
10 Mb/s: 90 GB
15 Mb/s: 110 GB
35 Mb/s: 130 GB
100 Mb/s: 200 GB
200 Mb/s: 500 GB

Para fazer um paralelo direto, um conteúdo qualquer na Netflix na qualidade FullHD consome até 3 GB por hora. Se você assinasse o plano de 15 Mbps da NET (empresa que pede a revisão da franquia), conseguiria assistir pouco mais do que 26 horas de materiais no serviço de streaming – 13 filmes de duas horas ou duas temporadas completas de Breaking Bad. Se você assistir em 4K, corte isso pela metade.

Para o plano de 5 Mbps não daria nem pro cheiro – três filmes de duas horas e acabou a franquia. E claro que esse não é o uso tradicional que uma família faz da internet fixa – há muitas outras variáveis.

A neutralidade da rede também fica ameaçada nesse modelo e, basicamente, teríamos que economizar nossos dados – da mesma forma que tentamos gerenciar o uso de internet via celular. O problema é que os smartphones contam com uma série de recursos para a limitação de uso de dados, enquanto computadores e videogames lidam com arquivos maiores constantemente.

Tramita no Congresso um projeto de lei que altera o Marco Civil da Internet para proibir definitivamente essa prática – o texto foi aprovado em 2017 pelo Senado, mas aguarda seguimento em uma comissão da Câmara dos Deputados. Pelo menos por enquanto, essa decisão está nas mãos da Anatel.

Calma com 5G

A Claro pede ainda que que o 5G não seja prioridade neste momento, alegando que é preciso esperar pelos primeiros smartphones e equipamentos compatíveis para que seja feito o investimento. Eles alegam ainda que há trabalho a ser feito na faixa de 700 MHz (que funciona com o 4G).

Neste caso, a operadora entende que o leilão pelo espectro de 3,5 GHz (no qual operaria o 5G) deve ficar para o biênio 2021-2022. Deste modo, o investimento grosso das empresas seria adiado. A ideia é que depois da chegada dos produtos compatíveis seja avaliado "o real impacto deles na convivência harmônica".

Para a Claro "esse passo deve ser dado comedidamente, de forma que o clico de investimento seja virtuoso e não comprometa a competitividade do mercado ou o equilíbrio econômico-financeiro dos players", conforme aponta o TeleTime.

O último pedido da Claro na consulta pública diz respeito a diminuição de impostos, redução de restrições legislativas e custos de licenciamento, utilização do Fust (Fundo de Universalização dos Serviços de Telecomunicações) para infraestrutura e utilização de parcerias público-privadas para expansão em áreas não atendidas.

[TeleTime]

The post Claro e NET querem que Anatel libere franquia de internet fixa appeared first on Gizmodo Brasil.

Agora dá para compartilhar filmes e séries da Netflix diretamente nos Stories do Instagram

Posted: 23 Jan 2019 07:21 AM PST

A Netflix anunciou nesta terça-feira (22) a chegada de um novo recurso para usuários de Instagram. Com ele, você poderá compartilhar filmes e séries diretamente nos Stories da plataforma.

Inicialmente disponível apenas para iOS, a ferramenta funciona da seguinte maneira: você acessa o app da Netflix no iPhone, escolhe um conteúdo, clica em "compartilhar" e então seleciona a opção "Instagram Stories". O compartilhamento fica online por 24 horas, como todos posts de Stories, e traz um link direto para a página da série ou filme na Netflix, abrindo o aplicativo da plataforma de streaming.

Captura de tela: Netflix

A novidade tem como objetivo facilitar o compartilhamento e a recomendação de séries e filmes disponíveis na Netflix entre usuários.

Em comunicado, a Netflix explicou que está trabalhando para que o recurso seja disponibilizado em breve para quem tem smartphones com sistema operacional Android. Além disso, a funcionalidade deverá chegar também para o Snapchat.

The post Agora dá para compartilhar filmes e séries da Netflix diretamente nos Stories do Instagram appeared first on Gizmodo Brasil.

Google ameaça tirar notícias das buscas na UE se lei de direitos autorais for aprovada

Posted: 23 Jan 2019 06:03 AM PST

A União Europeia passou o ano passado trabalhando em uma reformulação controversa de suas leis de direitos autorais e o plano era finalizar a proposta nesta segunda-feira (21). Os legisladores não conseguiram chegar a um acordo e a reformulação foi pausada. Isso, no entanto, não impediu que o Google ameaçasse retirar completamente seu serviços de notícias na União Europeia caso a diretiva de direitos autorais seja aprovada futuramente.

[foo_related_posts]

A União Europeia não atualiza sua lei de direitos autorais desde 2001 e a maior parte das pessoas concordam que uma reforma é necessária para estar de acordo com a era da informação. Membros do Parlamento Europeu (MEPs, na sigla em inglês), detentores de direitos autorais e grandes plataformas de tecnologia em geral concordam que a maior parte da nova Diretiva de Direitos Autorais da UE é boa para todo mundo.

Porém, duas seções do rascunho ainda em progresso da legislação causou indignação pública e intensa oposição de ativistas que acreditam em uma internet livre e aberta. O Artigo 13 pede que sites usem filtros de upload para detectar conteúdos com direitos autorais antes que eles sejam publicados online. O Artigo 11 tem sido chamado de “imposto do link” ou “imposto do trecho” e dá às publicações o direito de cobrar plataformas web uma taxa por citar ou compartilhar fragmentos de notícias.

Alguns dos especialistas mais notáveis da tecnologia já alertaram que esses dois pontos seriam desastrosos para o conceito de uso justo, fluxo livre de informação, conteúdo gerado por usuários, pequenos negócios e até mesmo para a publicação de memes.

O Google não está muito animado com a nova legislação de direitos autorais e já está pronto para dar o bote. De acordo com a Reuters, parlamentares da Alemanha e França não conseguiram chegar a um acordo sobre certas exceções que isentaria algumas pequenas e médias organizações de seguir uma parte das diretivas em relação aos filtros de upload.

Isso significa que os legisladores perderam o prazo de segunda-feira e agora existem dúvidas se o parlamento será capaz de resolver isso antes das eleições que acontecem em maio. O time do Google já começou a agir e novamente está ameaçando retirar o Google Notícias da União Europeia caso o imposto do link passe.

No final da segunda-feira, a gerente de políticas públicas do Google, Jennifer Bernal, disse que o Google Notícias talvez seja retirado completamente da União Europeia, de acordo com uma reportagem da Bloomberg. Bernal explicou que a decisão da gigante das buscas seria baseada na leitura das regras finais e que a companhia tem uma série de opções a sua disposição. O Google não respondeu de imediato às perguntas que o Gizmodo enviou. Mas sabemos que a companhia já começou a rodar testes de novos links de notícias nos resultados de busca, sem textos e imagens. Fica bem esquisito:

Captura de tela: Search Engine Land

Colocar-se no centro desse debate é arriscado para o Google. A ameaça de tirar o Google Notícias pode dar munição para os apoiadores da legislação, que argumentam que a lei foi projetada para recuperar os lucros de publicidade aos veículos de notícias, uma vez que esses lucros haviam sido desviados para plataformas como Google e Facebook.

Um grupo de lobistas de publicações que favorece a legislação já respondeu dizendo que o Google está entrando em uma tática de “alarmismo”. “[Google] quer retratar um cenário apocalíptico que nunca aconteceria”, disse Angela Mills Wade, diretora executiva do Conselho Europeu de Editores, ao Digiday. “É uma interpretação distorcida que tem como objetivo oferecer uma imagem que faz parecer pior do que é”.

Em setembro, parecia certo que a lei passaria pelo parlamento com alguns ajustes finos. No meio tempo, o conhecimento do público sobre a diretiva aumentou e quatro milhões de europeus assinaram uma petição se opondo ao Artigo 13. Por fim, empresas de produção de filmes e de TV, ligas esportivas e selos de gravadoras deixaram de apoiar o Artigo 13.

Ironicamente, o Google possivelmente se beneficiaria com a lei porque já investiu milhões de dólares no desenvolvimento de seus próprios filtros de conteúdos e sistemas de identificação para plataformas como o YouTube – pelo menos esse é o argumento que Tim Berners-Lee, o pai da world wide web, fez em junho.

A parada é que há muita evidência que o imposto por links não atingiria o seu objetivo de ressuscitar a indústria de publicações. A VG Media, grupo de coleção de direitos autorais alemão, descobriu que pequenas publicações receberiam menos de 1% das receitas do imposto por links e 64% dos benefícios iriam para a mega-editora Axel Springer.

A Espanha já tentou implementar o seu próprio imposto por link e o resultado foi o encerramento do Google Notícias no país. Um estudo de 2017 feito pela Associação Espanhola de Editores de Publicações Periódicas descobriu que a perda do Google Notícias custou cerca de 13% do tráfego web e pelo menos US$ 10,2 milhões em receitas.

Acima de tudo, críticos argumentam que os Artigos 11 e 13 foram mal feitos e não levam em consideração um amplo leque de fatores que poderiam sair pela culatra. As medidas legislativas possuem o risco de fragmentar ainda mais a web em versões isoladas de si mesma, potencialmente colocando mais poder nas mãos das gigantes de tecnologias que poderiam facilmente, mesmo com certa relutância, seguir as novas regulamentações.

Julia Reda, parlamentar europeia pela Alemanha que tem sido uma das mais críticas em relação às novas diretivas da lei de direitos autorais, disse que o último tropeço do processo “não significa o fim do Imposto por Link ou pelas máquinas de censura, mas torna a adoção da diretiva antes das eleições Europeias em maio menos provável”. Ela creditou o impasse legislativo à oposição pública e encorajou as pessoas a continuarem tentando fazer suas vozes serem ouvidas.

Já o Google, caso realmente queira que essa péssima ideia morra no parlamento, deveria ficar caladinho.

[Bloomberg]

The post Google ameaça tirar notícias das buscas na UE se lei de direitos autorais for aprovada appeared first on Gizmodo Brasil.

Relatos de drones suspendem voos de mais um aeroporto, desta vez nos EUA

Posted: 23 Jan 2019 04:44 AM PST

Em um incidente similar ao que fechou o aeroporto de Gatwick, no Reino Unido, antes do Natal no mês passado, e outro em Heathrow, no mesmo país, no início de janeiro, o Aeroporto Internacional Newark Liberty, em Nova Jersey, EUA, suspendeu todos os pousos e decolagens de voos nesta terça-feira, depois que dois pilotos relataram ter visto um drone.

[foo_related_posts]

De acordo com o New York Times, os pilotos viram o drone a cerca de 3.500 pés sobre o aeroporto vizinho de Teterboro, também em Nova Jersey. Depois disso, "as decolagens de Newark foram interrompidas e os aviões com destino ao aeroporto foram mantidos no ar". A Agência Federal de Aviação dos EUA (FAA, na sigla em inglês) inicialmente reportou avistamentos de dois drones separados, mas depois afirmou que as aparições pareciam ser do mesmo, de acordo com a CNN.

(Se você está pilotando um drone próximo ao aeroporto EWR neste momento, que tal pousá-lo e ir comer um sanduíche ou algo do tipo? É que você acabou de suspender todos os pousos.)

Em transcrições do controle de tráfego aéreo obtidas pela CBS New York, houve conversas de que o drone chegou a "30 pés" de um voo:

"Há algo voando aqui, achamos que pode ser um drone. Definitivamente há algo lá. "

“Sim senhor, definitivamente parece um drone (…) Passamos pelo drone a cerca de 30 pés da asa direita.”

A CBS New York acrescentou que o avistamento provocou uma "busca policial usando helicópteros".

De acordo com o Times, os aviões retomaram o pouso em Newark Liberty por volta das 17h45, no horário local. No entanto, outros voos com destino a aterrissar no aeroporto foram impedidos de decolar ou tiveram que ser voar em círculos, com funcionários da Autoridade Portuária dizendo apenas que as operações normais haviam sido retomadas pouco depois das 19h00. O jornal acrescentou que o assunto está sob investigação:

[Autoridades da Autoridade Portuária] disseram que iriam trabalhar com a FAA e agências federais de aplicação da lei "enquanto investigam esse incidente".

O Aeroporto de Teterboro é patrulhado pelo Departamento de Polícia da Autoridade Portuária e está dentro da jurisdição do Departamento de Polícia de Moonachie. Perguntado na noite de terça-feira sobre o avistamento de drones, um oficial de plantão disse que o departamento não sabia disso.

A CNN notou em uma errata que a rede não havia “confirmado o avistamento real de um drone na área”. Mas, se havia de fato um veículo aéreo não tripulado voando acima de Teterboro, 3.500 pés é bastante alto, para dizer o mínimo. As diretrizes da FAA dizem que os pilotos devem voar um máximo de 400 pés acima do solo (ou mais do que isso, se permanecerem a 400 pés acima de uma estrutura). Como a Popular Mechanics observou em 2016, o firmware da gigante de fabricação de drones DJI coloca 1.500 pés como limite para os quadricópteros da empresa. Exceto sob circunstâncias específicas, voar perto do espaço aéreo controlado ou dos principais aeroportos também é altamente restrito.

"Eles não deveriam estar voando perto de um aeroporto, ponto", disse o passageiro Thor Kongvold à CBS New York. "Eles fizeram isso, eles têm que ser pegos, eles têm que pagar as consequências."

Segundo a Reuters, o Departamento de Transportes dos Estados Unidos propôs novas regras permitindo voos de drones em áreas povoadas e acabando com as exigências para voos noturnos, embora, em 2018, o Congresso dos EUA tenha dado aos departamentos de Justiça e Segurança Interna "novos poderes para desativar ou destruir drones ameaçadores".

[New York Times/CNN]

The post Relatos de drones suspendem voos de mais um aeroporto, desta vez nos EUA appeared first on Gizmodo Brasil.

A Xiaomi tem um conceito de smartphone dobrável que parece fazer bastante sentido

Posted: 23 Jan 2019 03:50 AM PST

Os primeiros passos da corrida pelo smartphone dobrável começaram no ano passado. De um lado tem a Royole com o Flexpai, de outro tem a Samsung que já fez alguns teasers sobre seu dispositivo. A Motorola também está com planos de retomar a linha Razr V3 para um modelo do tipo. E em meio a tudo isso vem a Xiaomi e mostra um conceito de smartphone dobrável que parece fazer bastante sentido.

[foo_related_posts]

Postado em um vídeo na rede social chinesa Sina Weibo, Lin Bin, presidente e cofundador da Xiaomi, manuseia um aparelho que tem o tamanho de um tablet. Após um tempo, ele dobra as duas pontas do dispositivo transformando-o em um smartphone com dimensões menores. O interessante é que conforme rola essa mudança entre tablet e smartphone, a interface de software acompanha o processo sem muitas falhas, pelo menos com o que vimos com o Flexpai, da Royole.

Aliás, se você reparar, na mudança de tablet para smartphone, existe basicamente só uma alteração de dimensão. São exibidas colunas de quatro apps no primeiro modo e que são mantidas ao se transformar em celular.

Após dobrar, o aparelho, inclusive, conta com um botão na parte superior que serve para ligá-lo, e o desbloqueio do dispositivo acontece com um simples deslizar de dedo.

No post na rede social chinesa, Bin diz que este é apenas um "protótipo" que combina "perfeitamente as experiências" de um smartphone e um tablet. Para que a companhia siga adiante com o desenvolvimento, fala o executivo, vai depender do feedback dos consumidores.

Ele ainda fala nas possibilidades de nomes para o dispositivo, que ainda não está definido: Mi Dual Flex e Mi Mix Flex.

O diferencial deste protótipo da Xiaomi é que ele conta com "duas dobras", que é uma abordagem diferente de alguns fabricantes que em seus protótipos dobram a tela apenas uma vez no meio. Me pareceu uma forma mais inteligente de deixar o smartphone mais compacto.

Lógico, no vídeo tudo parece funcionar muito bem e fazer um smartphone dobrável exige uma série de desafios, como uma tela resistente e uma alteração de interface que se adapte aos diferentes modos do telefone. Tomara que a Xiaomi inicie a produção deste produto e coloque ainda mais lenha na fogueira nesta categoria que eu mal conheço, mas já considero interessante.

[Engadget]

The post A Xiaomi tem um conceito de smartphone dobrável que parece fazer bastante sentido appeared first on Gizmodo Brasil.

Como a Microsoft está ajudando deficientes visuais a aprenderem programação

Posted: 23 Jan 2019 02:34 AM PST

Em um futuro breve, a programação pode se tornar uma das disciplinas base das escolas. Já existem muitas instituições que incentivam crianças e adolescentes a mergulharem no tema. A Microsoft, por exemplo, lançou o Project Torino em 2017. Trata-se de uma linguagem de programação física que tem como objetivo introduzir a programação para crianças de 7 a 11 anos, especialmente para aquelas que possuem deficiências visuais.

[foo_related_posts]

A tecnologia e pesquisa por trás do projeto, que atualmente se chama Code Jumper, até então estava limitada a um programa experimental no Reino Unido. Nesta semana, a companhia anunciou que irá ceder o uso para a American Printing House for the Blind, uma instituição sem fins lucrativos dedicada a pessoas com deficiências visuais.

A intenção é que o grupo leve o Code Jumper para mais regiões. Os planos neste momento incluem os Estados Unidos, Canadá, Austrália e Índia até o final do ano. A expectativa é que dentro de cinco anos seja possível ter uma atuação global.

O Code Jumper funciona de uma forma muito similar à programação em blocos – como a do Scratch, desenvolvido pelo MIT e utilizado pelo Programaê em projetos como as aulas na Fundação Casa – em que é preciso arrastar e soltar elementos em uma interface, tudo com base em uma determinada lógica.

A diferença do projeto da Microsoft é que, em vez de manipular os blocos em uma tela, existem objetos de plástico que devem ser organizados de uma certa maneira. Utilizando as ferramentas, os alunos podem fazer coisas como composições de músicas.

A ideia é que o Code Jumper não seja voltado apenas para crianças com deficiências visuais – um dos objetivos dos pesquisadores é não isolar os pequenos. A plataforma também pode ser útil para crianças com dislexia e autismo.

[Engadget]

The post Como a Microsoft está ajudando deficientes visuais a aprenderem programação appeared first on Gizmodo Brasil.

Nenhum comentário:

Postar um comentário