terça-feira, 29 de janeiro de 2019

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Acorda, menino! NASA manda novos comandos para o rover Opportunity, ainda quieto depois de tempestade de areia

Posted: 28 Jan 2019 01:19 PM PST

O amado rover Opportunity da NASA ficou em silêncio por meses depois de ter sido varrido por uma enorme tempestade de areia no Planeta Vermelho na metade do ano passado. Os engenheiros da Nasa estiveram tentando fazer o veículo responder, sem sucesso. Agora, a NASA diz que enviará novos comandos para o resiliente explorador na esperança de fazer contato, mesmo que a possibilidade de que ele responda se torne cada vez mais incerta.

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Esses novos esforços para contatar o rover de 15 anos de idade durarão várias semanas. Eles abordarão três possibilidades, de acordo com um comunicado da agência espacial, considerando que o Opportunity pode estar tendo problemas com seus rádios ou relógio interno. A NASA chamou as circunstâncias que teriam resultado em problemas específicos previstos por essa abordagem como "improváveis", mas a equipe do Opportunity ainda não perdeu a esperança.

"Temos usado e continuaremos a usar várias técnicas em nossas tentativas de contatar o veículo", disse John Callas, gerente de projeto da Opportunity no Laboratório de Propulsão a Jato da NASA (JPL), em um comunicado. "Essas novas estratégias de comando são adicionais aos comandos de 'varredura e beep' que transmitimos ao rover desde setembro."

O Opportunity ficou quieto em junho, depois de uma enorme tempestade de areia marciana — a mais forte já observada no planeta — e os engenheiros da NASA acreditavam que o veículo movido a energia solar tinha entrado em modo de hibernação para economizar a bateria que restava. Eles esperavam que os fortes ventos durante uma subsequente "temporada de limpeza de poeira" ajudassem a limpar seus painéis solares e permitissem que ele voltasse a funcionar, mas não houve tal sorte até agora.

Esta temporada está chegando ao fim, e os engenheiros estão trabalhando contra o relógio. De acordo com a NASA, a aproximação de baixas temperaturas pode representar novas ameaças para sistemas e baterias do Opportunity se o rover não conseguir inicializar antes disso.

Steven Squyres, investigador principal da missão, disse ao New York Times que ainda tem esperança. No entanto, ele acrescentou: "Este pode ser o fim. Sob o pressuposto de que este é o fim, parece bom. É o que eu sinto."

Este mês, o Opportunity comemorou o 15º aniversário de seu desembarque no Planeta Vermelho como parte da missão Mars Exploration Rover da NASA. Juntamente com seu gêmeo Spirit, que pousou em Marte semanas antes, em 2004, o Opportunity iniciou o que se esperava que fosse uma missão de 90 dias em busca de sinais de água no planeta. Ambos os robôs superaram e muito a expectativa de vida em missão. O passeio do Spirit em Marte efetivamente terminou em 2011, mas o Opportunity persistiu e continuou a fazer descobertas científicas de valor inestimável.

"Quinze anos na superfície de Marte é um testemunho não apenas de uma magnífica máquina de exploração, mas da dedicada e talentosa equipe que nos permitiu expandir nosso espaço de descoberta do Planeta Vermelho", disse Callas em um comunicado no início desta semana. "No entanto, este aniversário não pode deixar de ser um pouco agridoce, pois, no momento, não sabemos o status do rover. Estamos fazendo tudo ao nosso alcance para nos comunicar com o Opportunity, mas, com o passar do tempo, a probabilidade de um contato bem-sucedido continua a diminuir."

Estamos torcendo por você, Oppy. Por favor, telefone para casa.

[Jet Propulsion Laboratory, New York Times]

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Como funciona o equipamento israelense que pode ajudar nas buscas no desastre de Brumadinho

Posted: 28 Jan 2019 11:31 AM PST

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Cerca de 130 militares das Forças de Defesa de Israel (FDI) chegaram ao Brasil nesta segunda-feira (28) para auxiliar nos trabalhos de resgate das vítimas da tragédia em Brumadinho, onde uma barragem de rejeitos de minério da Vale se rompeu.

Composta por engenheiros especialistas, médicos, equipes de busca e resgate, bombeiros, soldados da unidade de missões submarinas da Marinha Israelense e representantes do governo, a delegação trouxe consigo tecnologias que podem ajudar nas buscas e no resgate das vítimas.

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Os primeiros integrantes da delegação com 136 militares chegaram à região do rio Paraopeba na manhã desta segunda-feira, e a concentração inicial dos trabalhos se dará, principalmente, próxima à área administrativa da Vale, onde ficava o refeitório.

Conforme um comunicado de imprensa das Forças de Defesa de Israel, “o objetivo principal é localizar e resgatar pessoas desaparecidas na região, portanto, as equipes de busca e resgate realizarão todos os esforços necessários para tal, com auxilio de equipamentos que incluem meios avançados de localização de celulares, radares submarinos e aviões, a fim de ter maior controle da situação”.

Equipamento de detecção de sinal

Um dos equipamentos utilizados pelos israelenses é capaz de detectar sinais de celulares para indicar a presença das vítimas na região.

Trata-se de um dispositivo parecido com um tablet, com uma solução de software embutida, conforme explicou ao Gizmodo Brasil Marcelo Comité, diretor de desenvolvimento de negócios e vendas da NSO Group, empresa que fornece o aparelho por meio da divisão Q Cyber Technology.

Comité explica que a tecnologia permite localizar aparelhos celulares ao se conectar com as redes das operadoras e buscar sinais em uma área de cobertura maior. Caso seja identificado um sinal, uma equipe vai até o local. Segundo ele, é possível chegar a poucos metros de onde o sinal for emitido.

O executivo disse ainda que estão sendo utilizados “muitos” desses aparelhos e que há uma equipe dedicada a essa tentativa, mas não deu um número exato.

A tecnologia é promissora e dá a esperança de localizar mais vítimas, mas há alguns empecilhos. O equipamento consegue detectar o sinal de dispositivos eletrônicos que ainda estejam ligados até uma profundidade de cerca quatro metros. Ou seja, é preciso que os celulares ainda estejam funcionando e com bateria. Além disso, os bombeiros dizem que, em alguns pontos, a lama atingiu cerca de 15 metros.

Em entrevista à Folha de S. Paulo, o tenente-coronel Eduardo Ângelo, que comanda as operações de resgate, disse que os equipamentos trazidos de Israel para Brumadinho “não são efetivos para esse tipo de desastre”. Segundo ele, o equipamento de imagem que capta o calor seria pouco efetivo uma vez que nenhum sobrevivente foi localizado pelas buscas das últimas 48 horas. “O que a literatura fala é que depois de 48 horas, a chance é quase nula”, comentou.

Ângelo disse ainda que “dos equipamentos que eles trouxeram, nenhum se aplica a esse tipo de desastre”, mas que o apoio dos israelenses é importante e funciona “como mão-de-obra”. De acordo com um comunicado das Forças de Defesa de Israel (FDI) enviado ao Gizmodo Brasil, as forças israelenses detectaram e resgataram vários corpos no campo nesta segunda-feira.

No sábado (26), a Justiça Federal de Minas Gerais acatou pedido da Advocacia-Geral da União (AGU) e determinou que as operadoras de telefonia móvel forneçam dados sobre os sinais de aparelhos de clientes que estavam na região afetada pelo rompimento da barragem sempre que solicitado pelas autoridades envolvidas com a operação de resgate e salvamento.

Com isso, as equipes podem obter informações sobre qual torre de comunicação recebeu o último sinal emitido por um celular que esteja inativo neste momento. Essas informações ajudam ainda a saber quais aparelhos ainda estão ativos e quais perderam o sinal após a tragédia.

As empresas de telefonia que deverão cumprir o pedido são: Vivo, Tim, Claro, Oi, Nextel, Algar Telecom e Sercomtel.

Sonares

Os militares israelenses também trouxeram sonares, equipamentos utilizados em navios e submarinos para localizar objetos em longas profundidades com qualidade de recepção e imagem. O equipamento funciona a partir da emissão de ondas sonoras e, segundo o porta-voz do Corpo de Bombeiros, Pedro Aihara, apesar de o Brasil também ter esse equipamento, há uma tentativa de “detectar pela sensibilidade desses sonares a diferença entre o material de lama e o material de um corpo humano”.

As equipes brasileiras de resgate também têm empregado o uso de drones, câmeras termais, georreferenciamento e a busca por últimas localizações disponíveis de dispositivos.

O tempo que os militares de Israel permanecerão em Brumadinho ainda não foi definido. De acordo com Aihara, as buscas devem prosseguir pelas próximas semanas.

As Forças de Defesa de Israel concluíram, em novembro de 2018, o teste do Grupo Consultivo Internacional de Pesquisa e Resgate (INSARAG) e foram qualificadas a se juntar a uma comunidade internacional de Unidades de Busca e Resgate do mundo todo. Essa é a primeira delegação israelense enviada após a adesão à Unidade Internacional.

De acordo com balanço oficial divulgado pelas autoridades às 10h30, já são 60 mortos e ainda há 292 desaparecidos. Foram resgatadas 192 pessoas e localizadas 382.

Atualização às 18h19: Incluímos o posicionamento do tenente-coronel Eduardo Ângelo, que comanda as operações de resgate sobre os equipamentos israelenses.

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Novo vazamento mostra o olho que abriga a câmera frontal na tela do Samsung Galaxy S10

Posted: 28 Jan 2019 10:29 AM PST

Falta menos de um mês para conhecermos o Galaxy S10, da Samsung. À medida que o evento do dia 20 de fevereiro se aproxima, novos vazamentos vão aparecendo. No mais recente deles, o site alemão All About Samsung trouxe as melhores imagens até o momento do novo topo de linha da marca coreana.

Imagem: All About Samsung

Na fotos da publicação, dá para ver direitinho o olho da câmera frontal na tela dos aparelhos. Esta opção de design foi feita para evitar o recorte na tela, ganhou o nome de Infinity-O e já apareceu no Galaxy A8s, voltado para o mercado asiático.

Imagem: All About Samsung

O S10, aparentemente, terá uma única câmera frontal, enquanto o olho maior na tela do S10+ sugere que o modelo maior terá duas lentes para selfies. As imagens também indicam que o aparelho manterá o conector para fones de ouvido — a saída e uma porta USB-C ficam na parte de baixo do smartphone.

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Rumores sugerem que a família S10 terá três modelos, mais um aparelho comemorativo com suporte a 5G e especificações bastante avançadas. Saberemos tudo isso com detalhes no evento Unpacked, que acontece no dia 20 de fevereiro em San Francisco, Califórnia (EUA). Além do Galaxy S10, o telefone com tela dobrável da marca também estar presente.

[All About Samsung via The Verge]

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Cientistas transformam fidget spinner em centrífuga para exames de sangue

Posted: 28 Jan 2019 09:43 AM PST

As crianças superaram os fidget spinners assim que os adultos tornaram o brinquedo meio chato. Porém, um time de cientistas em Taiwan encontrou uma maneira de reutilizá-los para algo muito importante. Eles transformaram os spinners em centrífugas super baratas que permitem fazer alguns exames de sangue com facilidade. A solução é ideal para profissionais da saúde que trabalham em áreas improvisadas.

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As centrífugas são usadas para separar os principais componentes do sangue: plasma e células sanguíneas. Depois do procedimento, o plasma pode ser testado para confirmar doenças como HIV, hepatite viral e má nutrição. Essa separação geralmente é feita com um equipamento relativamente caro, que depende de eletricidade – basicamente, ele gira numa velocidade suficiente para criar uma força centrífuga.

Os pesquisadores da Universidade Nacional de Taiwan se perguntaram se existiria uma tecnologia de baixa complexidade capaz de fazer a mesma coisa. O fidget spinner, curiosamente, não foi o primeiro brinquedo a ser testado.

“No começo, tentamos usar um Beyblade para substituir a centrífuga”, contou o líder do estudo, Steve Chen, ao Gizmodo. Ele se referia a linha de brinquedos baseado no popular mangá e anime japonês Beyblade. “No entanto, a velocidade de rotação não era o suficiente para separar o sangue. Então partimos para o uso do fidget spinners e fizemos alguns testes”.

Os testes que eles realizavam eram relativamente simples. Primeiros, eles colocavam pequenas amostras de sangue em três tubos finos de coleta e os encaixava em cada um dos braços do fidget spinner. Então eles giravam o brinquedo normalmente, esperando que ele parasse sozinho até que girassem novamente. Eles faziam isso até que pudessem ver uma quantidade decente do plasma, que é amarelado.

Em média, foram necessários de quatro a sete minutos para que o plasma se separasse, com três a cinco giros necessários. Os testes mostraram que, em média, 30% do total do plasma na amostra tinha sido filtrada por meio do giro do brinquedo. E o plasma filtrado era 99% puro.

Para testar ainda mais o método, eles incluíram no sangue uma proteína que pertence ao vírus HIV-1, a forma mais comum da doença. E quando eles analisaram o plasma filtrado com um teste de detecção com papel a procura dessa proteína específica, conseguiram confirmar a presença do vírus. Ou seja, a centrífuga de fidget fez um bom trabalho.

As descobertas foram publicadas em dezembro no periódico Analytical Chemistry.

Chen disse que centrífugas mais baratas e de baixa tecnologia ajudariam muito médicos e hospitais em áreas em que os recursos de saúde são limitados. Não seria preciso se preocupar com a preservação de amostras de sangue por longos períodos até que pudessem ser transportados para grandes centros de testes. E a velocidade com que os exames poderiam ser feitos pode atrair mais pessoas.

“Meu interesse pessoal é desenvolver sistemas de diagnósticos para o uso em áreas com recursos limitados, então sempre falo para os meus alunos imaginarem que eles farão todos os exames no deserto e que só levarão uma mochila com eles”, disse Chen.

Essa não é a primeira vez que cientistas tentam criar centrífugas de baixa tecnologia. Em 2017, bioengenheiros da Universidade de Stanford conseguiram criar e testar com sucesso uma centrífuga de papel feita com materiais que custavam apenas 20 centavos de dólar. O design dessa centrífuga de papel também foi baseado em um brinquedo: um catavento.

Dado o recente sucesso do fidget spinner, devem existir muitos desses brinquedos encostados e prestes para ir para o lixo que poderiam se transformar em centrífugas. Chen disse que o seu filho de quatro anos tem três fidget spinners.

A equipe já está tentando iniciar testes das centrífugas de spinner no país africano de Malawi, conduzindo exames de sangue em campo. Eles também estão testando dispositivos portáveis customizados em impressão 3D que poderiam ser ainda mais eficientes. Eles esperam publicar um pesquisa sobre esses dispositivos ainda neste ano.

[Analytical Chemistry via American Chemical Society]

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Como se tornar um líder de um time de desenvolvimento web – e quais as habilidades desse profissional

Posted: 28 Jan 2019 09:15 AM PST

O profissional de desenvolvimento web pode atuar de diversas formas: na área acadêmica, de modo autônomo, como funcionário de uma empresa no back-end, no front-end, com banco de dados e, claro, como líder de cada (e de todos) esses times. Sim, é isso mesmo, desenvolvedores também ocupam cargos diretivos e de gestão de pessoas, vale ressaltar.

Mas, qual o caminho para chegar até esse papel de liderança e, principalmente, quais as habilidades que você deve desenvolver para ser este profissional? É isso que vamos tratar por aqui.

Como se tornar um líder

Primeiramente, para se tornar um líder, você precisa saber se é isso mesmo o que deseja para sua carreira. Como descobrir? Bom, se você é apaixonado por tecnologia, mas tem a impressão de que ela é apenas uma parte do sucesso de um projeto: você deveria começar a considerar a área de liderança. Participe de eventos técnicos, cultive um networking, aprenda o máximo que puder sobre metodologias, estude sobre como as pessoas trabalham. Isso vai te ajudar a ter certeza e a conseguir uma vaga no ramo.

Além disso, é importante saber que um cargo de liderança técnica não é puramente uma evolução de um de desenvolvimento web, mas sim uma profissão diferente com necessidades e responsabilidades totalmente novas. Por exemplo, você irá precisar definir tecnologia, selecionar pessoas, ajudar os desenvolvedores a fazerem seu trabalho da melhor maneira possível, motivar a equipe, lidar com profissionais de áreas administrativas…

Por isso, será necessário aprender muito sobre como trabalhar com pessoas – tanto os desenvolvedores, quanto o time de negócio -, saber gerenciar expectativas técnicas, de performance e de carreira. Pronto para os desafios?

As habilidades

Em um cargo de liderança, é indispensável ter uma boa bagagem técnica, ou seja, entender do negócio e das tecnologias envolvidas. Afinal, você será o responsável por ajudar a sua equipe a definir arquiteturas, tecnologias, fluxos de trabalho e ferramentas, além de coordenar isso tudo para que funcione de acordo com o esperado.

Por outro lado, também deve agir como um mentor para os desenvolvedores que entram no projeto, tanto no uso de ferramentas, como na evolução dentro da empresa e da carreira. Gerenciar conflitos e expectativas são tarefas que exigem conhecimentos além da área técnica, então é preciso ter a habilidade de ouvir muito e ser empático com o seu time.

Dicas de liderança

Conheça sua equipe

Para extrair o máximo e aproveitar as habilidades de cada um, é preciso conhecer as pessoas. Saiba o que motiva cada membro do seu time, encoraje-os, descubra seus pontos fortes e fracos, confie no trabalho executado.

Mostre o propósito de cada trabalho

Além de construir um sistema, é importante que seu time compreenda os objetivos de negócio envolvidos naquela tarefa. O time precisa comprar a visão por trás do produto e enxergar como eles são importantes e fundamentais dentro da empresa.

Construa confiança

Como a maioria dos relacionamentos, a relação entre a equipe de desenvolvimento e seu líder deve ser construída sobre alicerces de confiança. Por isso, contrate pessoas em quem você sinta que possa confiar. Em seguida, dê-lhes a sua confiança, criando um relacionamento de respeito.

Além disso, manter os canais de comunicação abertos, blindar sua equipe e ser solidário com as necessidades de cada um também são características importantes para um bom líder. Coloque em prática.

Mas, antes de mais nada…

Acha que tem o perfil para se tornar um líder de um time de desenvolvimento web? Então, o primeiro passo é se dedicar à sua formação. Conheça o bootcamp de programação da Ironhack, escola global do ramo que chegou a São Paulo em 2018 e é considerado um dos melhores do mundo pelo CourseReporte e SwitchUP.

A Ironhack possui uma metodologia de ensino bem definida, acompanhamento em tempo integral e garante uma imersão nos conteúdos e desafios propostos. As aulas, em horário noturno ou em tempo integral, são voltadas para o que as empresas realmente precisam e ensinam as tecnologias, frameworks, linguagens e habilidades de ponta. Além disso, você amplia sua rede de contatos fazendo networking e consegue trocar experiências e insights com os colegas. É uma receita de sucesso.

Dê o pontapé inicial na sua carreira. Conheça a Ironhack e participe do processo seletivo!

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YouTube diz que vai parar de destacar vídeos de teorias da conspiração

Posted: 28 Jan 2019 09:04 AM PST

O YouTube pode se tornar um oceano de teorias da conspiração de você der uma mergulhada na plataforma por algumas horas. Basta cair em um vídeo de um gênero para que as informações sejam reforçadas por novos conteúdos – e isso vale para todo o material do site. Nesta semana, a companhia admitiu que vinha promovendo teorias conspiratórias e conteúdos com desinformação e anunciou mudanças em seus algoritmos.

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De acordo com a publicação oficial no blog do YouTube, serão reduzidas as recomendações de “conteúdos limítrofes e conteúdos que podem desinformar os usuários de maneiras prejudiciais – como vídeos que promovam curas milagrosas falsas para doenças sérias, que digam que a Terra é plana ou que descaradamente façam afirmações falsas sobre eventos históricos como 9 de setembro”.

A plataforma diz que as alterações no algoritmo irão impactar menos de 1% dos vídeos publicados – mas sabendo da dimensão do YouTube, serão milhões de conteúdos. “Acreditamos que essa mudança irá atingir um equilíbrio entre manter a plataforma aberta à liberdade de expressão e assumir a responsabilidade pelos usuários”, diz a companhia.

Essa atualização não significa que moderadores humanos irão fazer a curadoria do conteúdo. A mudança está relacionada ao algoritmo – este sim, que será treinado por humanos.

A nova política começa a funcionar aos poucos para o mundo todo. Os primeiros impactos devem acontecer nos Estados Unidos. A tendência é que os usuários vejam menos desses vídeos nas abas “Em Alta” e em “Recomendações”.

O YouTube reforça que vídeos conspiratórios não serão proibidos na plataforma e ainda aparecerão nos resultados de busca e na aba de vídeos relacionados. Pelo menos devem parar de aparecer no YouTube Kids.

[YouTube]

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Tinder leva multa milionária após cobrar o dobro de pessoas com 30 anos ou mais

Posted: 28 Jan 2019 07:16 AM PST

O Tinder vai ter que pagar US$ 17,25 milhões em multas (parte em dinheiro e outra parte em recursos no aplicativo) para usuários acima de 29 anos que tiveram de pagar a mais para usar serviços de assinatura do aplicativo.

Em 2015, o Tinder lançou o Tinder Plus. Embora o serviço básico do app continuasse gratuito, foi limitada a quantidade de curtidas que alguém poderia dar por dia. O Tinder Plus tornava isso ilimitado, disponibilizando a opção "passport", que permitia curtir pessoas de uma cidade em específico, além de mais "super likes" e a opção de desfazer curtidas.

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Os novos recursos custavam US$ 9,99 na maioria das vezes — ou seja, para usuários jovens na casa dos 20 anos de idade. Qualquer pessoa com 30 anos ou mais deveria pagar US$ 19,99.

O recurso pago foi criticado após o anúncio. O Engadget chamou na época de uma "forma desprezível de capturar" usuários. No entanto, o Tinder, que pertence ao Match.com, defendeu a decisão. Em um comunicado à NPR, a empresa comparou o Tinder Plus à precificação do Spotify, que cobra menos de estudantes para terem serviços de streaming de música. Um porta-voz da companhia explicou que o Tinder testou os preços do Plus e descobriu que "usuários mais jovens estão animados com o Tinder Plus, mas são mais sensíveis à limitação orçamentária e precisam de um preço menor para aderir."

No entanto, Lisa Kim viu a diferença de preço como uma forma de discriminação de idade e registrou uma queixa no ano passado na Califórnia em nome dela e de outros que tiveram de pagar quase o dobro, pois nasceram antes de 1988.

Na última semana, o Tinder chegou a um acordo pela ação coletiva, conforme noticiado pelo site Law360. O Tinder não respondeu a uma solicitação de comentário feita pelo Gizmodo.

Sob o acordo, o Tinder concordou em parar de cobrar preços distintos na Califórnia baseado na idade. No entanto, o serviço pode ainda oferecer um desconto para usuários de 21 anos ou mais jovens.

A companhia vai compensar cerca de 230 mil pessoas com 50 "super likes". Além disso, as pessoas que pagaram a mais podem escolher uma entre três opções: um cheque de US$ 25 e 25 "super likes", uma assinatura do Tinder Plus ou uma versão superior de assinatura chamada de Tinder Gold (dependendo do tipo de serviço que eles estiverem usando).

Kim, que foi a autora da ação, receberá US$ 5.000. Às vezes, ser mais velho vale a pena, né?

[Law360, Top Class Actions]

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Se for roubar um banco, não fuja usando um patinete elétrico alugado com seu próprio cartão de crédito

Posted: 28 Jan 2019 06:30 AM PST

Um homem foi preso esta semana por causa de um recente assalto a banco, depois que seu cartão de crédito, usado para alugar um patinete elétrico, o ligou à cena do crime.

O patinete elétrico é a maior invenção recente da história da humanidade
Patinetes elétricos têm feito várias pessoas parar no hospital com ferimentos nos EUA

O jornal Austin American-Statesman noticiou na sexta-feira que o incidente ocorreu em Austin em 18 de dezembro, quando um homem encapuzado se aproximou de uma funcionária do caixa de uma agência do BBVA Compass e lhe entregou uma nota exigindo dinheiro. Ele conseguiu fugir com o dinheiro, mas não antes de ser visto com um patinete, de acordo com o jornal:

A polícia reviu imagens de vídeo, que mostravam um homem cujas roupas combinavam com as descrições do suspeito feitas por testemunhas. Ele pilotava um patinete da Jump na calçada, indo em direção contrária ao banco. Os investigadores enviaram à Uber, proprietária da Jump, uma intimação solicitando as informações da conta do patinete, que havia sido usado nas ruas Sixth e Guadalupe.

Em cooperação com as autoridades, a Uber entregou o número de telefone, informações de cartão de crédito e e-mail de Luca Mangiarano, de 19 anos de idade. De acordo com o Statesman, imagens de vigilância obtidas a partir da residência de Mangiarano parecem se encaixar no perfil do indivíduo capturado nas imagens do assalto ao banco, e os dados de localização do celular mostraram seu dispositivo na área no momento do incidente. Mangiarano foi acusado de roubo mediante ameaça.

"Nós apreciamos o trabalho do Departamento de Polícia de Austin que, neste caso, levou à prisão deste indivíduo", disse um porta-voz da Uber ao Gizmodo em uma declaração por e-mail. "Nós cooperamos plenamente com as autoridades da lei e continuaremos a fornecer qualquer informação que possa ser útil em suas investigações."

Os patinetes elétricos estão tomando cidades por todo o país, e as histórias de seu uso em atividades criminosas também. Um ladrão em Indianapolis teria fugido em um patinete da Bird depois de roubar um homem em sua casa em setembro, e outro patinete da Bird teria sido usado em um incidente de roubo de telefone em Baltimore no mês de dezembro.

Pelo visto, a bandidagem também concorda que ele é a maior invenção recente da humanidade.

[Austin American-Statesman via The Verge]

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2018 foi o quarto ano mais quente já registrado – e 2019 promete ser ainda pior

Posted: 28 Jan 2019 04:51 AM PST

A Terra registrou o quarto ano mais quente da história humana em 2018, e é quase certo que 2019 será ainda pior. A conclusão foi feita a partir de uma nova análise do grupo independente de cientistas Berkeley Earth.

O documento mostra que o planeta está 0,77 ºC mais quente do que a média entre 1951-1980, data parâmetro também utilizada pela NASA. A análise não inclui dados de dezembro.

Há um detalhe na quarta posição ocupada por 2018: foi um ano muito mais quente do que 2010, que aparece em quinto lugar no registro histórico. O ranking da Berkeley Earth também se alinha com as previsões feitas pelo cientista climático da NASA, Gavin Schmidt, em outubro.

Os quatro anos mais quentes aconteceram nos últimos quatro anos. Basicamente, a mudança climática tornou anos extremamente quentes algo normal e agora é só uma questão de saber até que ponto outros fatores climáticos naturais irão determinar onde os recordes vão parar.

É provável que um desses fatores climáticos naturais proporcione uma explosão de calor em 2019. O El Niño está em uma fase de “chega ou não chega” há meses. O fenômeno climático, caracterizado pelo aquecimento no Pacífico tropical oriental, tende a impulsionar a temperatura média anual do mundo ao liberar calor do oceano. Os cientistas já esperavam que ele elevasse 2019 para um marco quase recorde, e a análise da Berkeley Earth ressalta isso.

“Nossa estimativa atual é de que 2019 provavelmente seja mais quente do que 2018, mas é improvável que seja mais quente do que o ano recorde atual, 2016”, afirma a análise. “No momento, parece que há aproximadamente 50% de probabilidade de que 2019 se torne o segundo ano mais quente desde 1850”.

O calor já tem sido cruel em algumas regiões. A Austrália continua a sofrer uma grande onda de calor e grandes regiões da África e da Ásia estão muito mais quentes do que o normal neste momento. O Brasil também tem registrado temperaturas acima da média em alguns locais.

A análise de temperatura da Berkeley Earth é um dos vários registos mantidos em todo o mundo. A maioria é atualizada pelos serviços meteorológicos nacionais e suas atualizações anuais são divulgadas nesta época do ano, e todos se valem de dados de satélite e do solo.

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As informações sobre quatro novos aparelhos da linha Moto G7 vazaram no site da própria Motorola

Posted: 28 Jan 2019 03:39 AM PST

Nós já sabíamos algumas coisas da linha Moto G7, a atualização desse ano de um dos smartphones intermediários mais populares no Brasil. Sabíamos que a versão Play terá um processador mais potente que o modelo atual. Sabíamos, também, que uma nova versão Power com bateria grande está a caminho. Mas, agora, acho que acabou o mistério: as informações sobre todos os modelos apareceram no site da própria Motorola Brasil.

• [Review] Moto G6: honesto, estiloso, mas com prazo de validade

Elas já foram tiradas do ar, mas deu tempo de conhecermos os detalhes dos quatro novos modelos. A Cnet printou tudo, especificações e imagens de divulgação.

Moto G7 Play e Moto G7 Power terão telas com resolução HD e um entalhe em um formato mais tradicional, largo, na parte de cima do display. Já os modelos mais caros, G7 e G7 Plus, terão um recortezinho mais discreto, em formato de gota, e telas Full HD.

Ainda sobre o design, o leitor de impressões digitais agora fica na traseira do aparelho.

Moto G7 Play e Moto G7 Plus também terão menos câmeras: os modelos virão com apenas um conjunto na traseira, enquanto as versões regular e Plus terão câmeras duplas.

Todos os aparelhos virão com processadores da linha Snapdragon 6xx da Qualcomm (finalmente!) — o G7 Plus virá com um Snapdragon 636, enquanto os outros três modelos virão com Snapdragon 632.

A novidade da linha é a versão Power — antes dela, a família Moto G era composta pelo modelo regular e as versões Play, mais barata, e Plus, mais completa. As informações da página da Motorola confirmam o que já sabíamos a partir dos documentos de homologação: o novo aparelho terá bateria de 5.000 mAh. Já os outros três modelos virão com baterias de 3.000 mAh.

Imagens via Cnet

As únicas informações que o site da Motorola não mostrou foram preços e disponibilidade. Elas devem ficara para o evento de lançamento que está marcado para o dia 7 de fevereiro.

Sem mais delongas, vamos às especificações:

Moto G7 Power

  • tela: 6,2 polegadas, resolução de 1.520 x 720 pixels, densidade de 271 ppi
  • sistema operacional: Android Pie
  • processador: Snapdragon 632 (1,8 GHz)
  • armazenamento: 32 GB, expansível
  • RAM: 3 GB
  • câmera traseira: 12 megapixels, abertura f/2.0
  • câmera frontal: 8 megapixels, abertura f/2.2
  • bateria: 5.000 mAh
  • conectividade: 4G LTE, Bluetooth 4.2, Wi-Fi 802.11n
  • NFC: varia de acordo com o mercado
  • tamanho: 159,4 x 76 x 9,3 mm
  • peso: 193 g

Moto G7 Play

  • tela: 5,7 polegadas, resolução de 1.512 x 720 pixels, densidade de 294 ppi
  • sistema operacional: Android Pie
  • processador: Snapdragon 632 (1,8 GHz)
  • armazenamento: 32 GB, expansível
  • RAM: 2 GB
  • câmera traseira: 13 megapixels, abertura f/2.0
  • câmera frontal: 8 megapixels, abertura f/2.2
  • bateria: 3.000 mAh
  • conectividade: 4G LTE, Bluetooth 4.2, Wi-Fi 802.11n
  • NFC: sim, mas pode variar de acordo com o mercado
  • tamanho: 147,3 x 71,5 x 7,99 mm
  • peso: 149 g

Moto G7

  • tela: 6,24 polegadas, resolução de 2.270 x 1.080 pixels, densidade de 403 ppi
  • sistema operacional: Android Pie
  • processador: Snapdragon 632 (1,8 GHz)
  • armazenamento: 64 GB, expansível
  • RAM: 4 GB
  • câmera traseira: 12 megapixels, abertura f/1.8 + 5 megapixels, abertura f/2.2
  • câmera frontal: 8 megapixels, abertura f/2.2
  • reconhecimento facial
  • bateria: 3.000 mAh
  • conectividade: 4G LTE, Bluetooth 5, Wi-Fi 802.11ac
  • NFC: varia de acordo com o mercado
  • tamanho: 157 x 75,3 x 7,92 mm
  • peso: 174 g

Moto G7 Plus

  • tela: 6,24 polegadas, resolução de 2.270 x 1.080 pixels, densidade de 403 ppi
  • sistema operacional: Android Pie
  • processador: Snapdragon 636 (1,8 GHz)
  • armazenamento: 64 GB, expansível
  • RAM: 4 GB
  • câmera traseira: 16 megapixels, abertura f/1.7 + 5 megapixels, abertura f/2.2
  • câmera frontal: 12 megapixels, abertura f/2.0
  • reconhecimento facial
  • bateria: 3.000 mAh
  • conectividade: 4G LTE, Bluetooth 5, Wi-Fi 802.11ac
  • NFC: sim, mas pode variar de acordo com o mercado
  • tamanho: 157 x 75,3 x 8,27 mm
  • peso: 172 g

[Cnet]

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SIM Swap: conheça a técnica que clona WhatsApp e frauda app de cartão de crédito

Posted: 28 Jan 2019 02:29 AM PST

sim swap

Extorsões envolvendo políticos feitas via WhatsApp e golpes em clientes de cartão de crédito têm um método em comum: SIM Swap. A técnica, que consiste em transferir a linha do chip de um usuário para um chip em branco, já fez milhares de vítimas.

De acordo com uma estimativa da Célula de Inteligência Cibernética do Departamento da Polícia Civil do Ceará, pelo menos cinco mil pessoas tiveram o WhatsApp clonado. E o número nem inclui golpes envolvendo roubo de contas pessoais em redes sociais e fraudes bancárias, por exemplo.

• Golpe em clientes do cartão sem anuidade Pag! gerou fraudes de até R$ 10 mil
• Grupo que obtinha cartões do Nubank com CNH falsa é denunciado pelo MP

A técnica por trás dos golpes é relativamente simples. O fraudador compra um chip em branco e ativa o número da vítima. Em posse da linha, ele consegue recuperar senhas de contas via SMS e até acessar a conta do WhatsApp. Se o atacante conseguir acesso ao e-mail da vítima, ele consegue até mesmo recuperar o backup das conversas no aplicativo de mensagens.

Mas como é possível ativar uma linha em um chip em branco? Essa opção é oferecida por todas as operadoras e serve para casos como perda de chip ou roubo do celular. A portabilidade entre operadoras segue a mesma lógica. Em tese, somente o titular da linha poderia fazer essas trocas.

Na prática, o golpe do SIM Swap envolve duas possibilidades: engenharia social, com um criminoso com documentos falsos se passando por você em uma loja ou a participação de um funcionário da operadora.

O Gizmodo Brasil conversou com diversos especialistas da área de cibersegurança para entender como a troca acontece e como os usuários podem se proteger.

Conluio com funcionários de operadoras

O método mais frequente para aplicar esse golpe envolve um funcionário da operadora. “Esse tipo de transação, na maior parte dos casos que temos conhecimento, acontece com um conluio entre fraudador e algum agente da operadora, uma pessoa que tenha acesso aos sistemas que permitem a troca de linha no chip”, diz André Carraretto, especialista em segurança da Symantec.

Nestes casos, há uma dificuldade em descobrir como, quando e onde a troca de chip aconteceu e qual foi o funcionário responsável. “Muitas vezes é preciso ir pela via legal”, completa Carraretto.

É o caso das diversas vítimas do golpe que envolve o cartão de crédito sem anuidade Meu Pag!, que relatamos no ano passado e continua acontecendo. O pagamento de boletos desconhecidos são feitos na conta do usuário após o roubo da linha e, para ressarcir o valor, a companhia solicita um laudo da operadora de telefonia que comprove a transferência do número para um chip em branco. A maioria das vítimas relatam que não conseguem obter esse laudo.

A maioria das extorsões feitas a parente de pessoas que tiveram seus WhatsApp clonados segue por esse mesmo método do SIM Swap. O golpista, em posse da linha, consegue facilmente ativar o WhatsApp em seu celular e então envia mensagens à parente e amigos da vítima solicitando depósitos urgentes.

Engenharia social

Conversando com Denise Giusto, pesquisadora de segurança da ESET, descobrimos que o SIM Swap é ainda mais fácil na gringa. Nos Estados Unidos, por exemplo, uma simples ligação e alguns dados pessoais são o suficiente para que a linha troque de chip e as extorsões comecem. Com o tempo, as operadoras passaram a oferecer uma opção de PIN de segurança – funciona como uma senha, que você precisa colocar para confirmar o procedimento.

Embora o golpe não aconteça dessa forma no Brasil, ela alerta que é preciso ficar atento com informações pessoais. “Recomendo não compartilhar dados sensíveis publicamente, informações que possam te prejudicar futuramente”, diz Giusto. A pesquisadora recomenda ainda ficar de olho nas movimentações bancárias e em outras instituições financeiras.

Evitar revelar seu RG, CPF, endereço e telefone fixo pode ajudar, porém tem sido frequente o vazamento de bases de dados que contém muitos desses dados. Só no ano passado, vimos a Sky, FIESP, Banco Inter, Marriott, C&A e muitas outras grandes companhias admitindo vazamentos.

Foi justamente esse o destaque de Fabio Assolini, analista sênior de segurança da Kaspersky Lab. “Os golpes de SIM Swap estão cada vez mais comum, não só no Brasil, mas também no mundo todo. No Brasil, diversos políticos sofreram esse tipo de ataque. Para piorar o cenário, há uma enxurrada de dados pessoais disponíveis debaixo do tapete – de sites que foram invadidos e tiveram sua base de dados roubadas, o que só ajuda o cibercriminoso, já que uma vez com posse desses dados, eles podem tentar fazer o ataque”, comenta.

Nesse sentido, a LGDP (Lei Geral de Proteção de Dados) poderia ajudar, como lembra Igor Rincon, especialista de segurança da Flipside. Como as empresas seriam obrigadas a comunicar os vazamentos, usuários poderiam tentar adotar mais medidas de segurança. A lei, no entanto, só deve começar a valer mesmo em 2020.

Embora seja menos comum, esse método também é utilizado no País. Uma vítima, que preferiu não se identificar, contou ao Gizmodo Brasil sobre um baita perrengue em 2016 quando teve sua linha pós-paga roubada. O esquema foi exatamente esse: uma pessoa foi até uma loja da operadora com um documento falso e transferiu a linha para um chip em branco. Essa era só uma parte do golpe, que envolveu invasão de sua conta do banco, pedidos de empréstimo em seu nome e compras em lojas de móveis.

Como se proteger

Existem uma série de medidas que os usuários podem tomar para evitar golpes que envolvem a técnica do SIM Swap. A recomendação dos especialistas é utilizar autenticação em dois fatores para as suas contas, mas nunca via SMS. “O número de celular não é o ideal como um fator de segurança, então se você for usar a autenticação em dois passos nunca use o SMS. Recomendo aplicativos de terceiros que geram tokens”, alerta Leonardo Souza, especialista em cibersegurança na Trend Micro.

A verificação em dois fatores (2FA) reforça bastante a segurança das suas contas. Funciona assim: ao fazer o login em algum serviço você digita a sua senha. Depois disso, será solicitado um código que foi enviado para o seu celular. Somente depois que você inserir esse código que terá acesso completo. Ou seja, mesmo que elas saibam sua senha, será preciso ter acesso físico ao seu celular.

Como comentamos num texto sobre o vazamento de senhas e reforçando a dica do especialista, fuja do código enviado por SMS. Se a sua linha for roubada, não vai adiantar muito. Uma vez que você tenha um aplicativo como o Google Authenticator, disponível para Android e iOS, essa possibilidade é eliminada.

Muitos dos grandes serviços na internet já suportam o 2FA. Geralmente, a opção para ativá-lo está nas configurações de segurança da sua conta, vale a pena dar uma olhada.

Caso algum serviço que você use não ofereça suporte a esses aplicativos, ainda assim vale a pena ativar o SMS. Porém, considere que esse é um método muito mais fraco e suscetível ao golpe do SIM Swap. Portanto, evite instituições financeiras que permita autenticação em dois fatores por mensagem ou até mesmo a troca de senha de aplicativo via SMS.

Para o WhatsApp, especificamente, ative a verificação em duas etapas:

No iOS vá em Ajustes > Conta > Verificação em duas etapas.

No Android, aperte no ícone dos três pontinhos > Configurações > Conta > Verificação em duas etapas.

Depois, é só inserir um PIN e um endereço de e-mail para recuperar a conta caso você o esqueça.

O especialista Fabio Assolini também recomenda ficar atento ao status do seu celular: “Se a vítima perceber que parou receber notificações, mensagens SMS e chamadas telefônicas (ou até mesmo que o WhatsApp parou de funcionar), precisa entrar em contato imediatamente com a operadora. Apesar de poder solicitar auxílio por telefone para a operadora, o indicado é que ela resolva a situação pessoalmente em uma loja para que possa ativar o número em um novo chip na hora – e resolver o problema”, alerta.

Nesses casos, vale a pena consultar amigos e parentes que utilizam a mesma operadora e verificar que elas estão com linha. Peça que elas liguem para o seu número – quando o número vai para outro chip, ele chama normalmente. É importante também fazer um Boletim de Ocorrência relatando o seu caso.

De acordo com a Anatel, algumas operadoras oferecem o serviço de autenticação em duas etapas dentro de seus aplicativos e é recomendada a ativação da funcionalidade. A agência diz ainda que caso o cliente não consiga resolver prontamente sua solicitação junto à operadora, vale a pena entrar em contato com eles por meio dos canais por meio dos canais de acolhimento e tratamento de reclamações:

Central de Atendimento Telefônico gratuito, no número 1331 – ou 1332, para deficientes auditivos (não há necessidade de acrescentar o código DDD);
Aplicativo Anatel Consumidor, disponível para Android e iOS.

O que dizem as operadoras

Questionamos o SindiTeleBrasil, órgão que representa as operadoras, sobre o que tem sido feitos para evitar os golpes envolvendo SIM Swap e o que os clientes podem fazer para se proteger. Eles nos enviaram a seguinte resposta:

"O SindiTelebrasil informa que as prestadoras de serviço de telefonia móvel possuem políticas e diretrizes internas voltadas à área de segurança da informação e antifraude, visando sempre à proteção dos dados de seus clientes. Destaca ainda que as operadoras não têm responsabilidade legal ou ingerência sobre os conteúdos e transações feitos nesses aplicativos."

Entramos em contato individualmente com cada operadora e atualizaremos essa publicação se obtivermos respostas.

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