quinta-feira, 31 de janeiro de 2019

Gizmodo Brasil

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Grin e Yellow anunciam fusão, e nova empresa de aluguel de patinetes e bicicletas se chamará Grow

Posted: 30 Jan 2019 12:53 PM PST

Patinetes da Yellow

Os patinetes elétricos e as bicicletas estão se tornando figuras cada vez mais comuns nos centros das principais cidades do Brasil. Duas das principais empresas desse ramo, a mexicana Grin e a brasileira Yellow anunciaram hoje a fusão e a criação de uma nova empresa, a Grow — "Gr" de uma, "ow" da outra, sacou?

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De acordo com o comunicado à imprensa da Yellow, a nova companhia nasce com 350 mil patinetes elétricos e bicicletas, 1,1 mil funcionários e presença em sete países. Os aplicativos, porém, devem continuar operando separadamente. A parceria da Grin com a Rappi também segue – dá para alugar os patinetes pelo app de entregas.

Do lado da Grin, os principais nomes terão posições importantes na nova empresa. Sergio Romo, cofundador e atual presidente executivo da Grin, comandará a Grow, enquanto Jonathan Lewy, também cofundador da Grin, será o presidente do conselho.

Ariel Lambrecht, fundador da Yellow, será o vice-presidente de produto da nova empresa, e dividirá o comando da operação brasileira com Marcelo Loureiro. Loureiro fundou no ano passado a empresa de patinetes elétricos Ride, comprada pela Grin no final de 2018.

Eduardo Musa, ex-presidente da Caloi e cofundador da Grow, deixa a empresa. Marcelo Freitas, que completa o trio responsável pela criação da empresa, não foi mencionado pelo comunicado de imprensa.

O Estadão traz mais detalhes sobre como será o controle da Grow:

Segundo apurou o Estado, a Grin terá maior controle acionário da nova companhia, com direito a duas cadeiras no conselho. Também farão parte do conselho representantes dos fundos GGW, Flash e Monashees, que tinham participações nas startups – o Monashees, aliás, tinha fatias das duas empresas em seu portfólio.

Em questão de meses, o setor de patinetes elétricos compartilhados floresceu. Em agosto de 2018, noticiávamos os primeiros testes de Ride, Scoo e Yellow. A Ride acabou comprada pela Grin, que agora se fundiu com a Yellow. A Scoo, aparentemente a única concorrente da nova empresa aqui no Brasil, tem atuação mais limitada à região da Avenida Paulista.

Enquanto isso, gigantes do setor de transportes estão de olho no setor — a Uber, por exemplo, tem interesse em comprar Lime ou Bird, que já possuem atuação muito forte nos EUA.

[Yellow via Estadão]

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Se seu Xbox One não está ligando hoje, você não está sozinho

Posted: 30 Jan 2019 12:26 PM PST

Xbox One

Se você tentou ligar o seu Xbox One hoje e foi agraciado com uma sequência esquisita na inicialização e uma série de telas pretas, saiba que não é o único. Aparentemente, há um problema com o Xbox Live que está impedindo alguns consoles de ligarem normalmente.

 


Estamos atentos aos relatos sobre os erros na inicialização, atualização de títulos e logins no Xbox One. Manteremos todos informados assim que tivermos novidades para compartilhar. Obrigado por toda a sua paciência.

A Microsoft ainda tornou as coisas mais confusas ao pedir, por meio da conta de suporte do Xbox, para as pessoas acessarem a página de Status de Serviço. O perfil comentou posteriormente que estava sofrendo com dificuldades técnicas em seu site também.

De acordo com alguns relatos, quem tem um Xbox One e não usa Wi-Fi para se conectar à internet pode conseguir driblar o problema ao desplugar o cabo Ethernet de seus consoles. Aqueles que deixam o videogame sempre conectado no Wi-Fi podem tentar desligar o roteador para inicializar o sistema.

A Microsoft, pelo menos, já está ciente do problema e diz que seus engenheiros estão trabalhando para resolver. No entanto, ainda não deram nenhuma previsão para que o serviço volte ao normal.


Além disso, se você está tendo problemas ao tentar acessar nossa página de status, saiba que nossas equipes estão investigando isso também. Obrigado pela sua paciência, vamos atualizá-los por aqui quando tivermos novidades.

Usuários brasileiros também relataram enfrentar o problema na inicialização.

Se você tem enfrentado esse problema, a recomendação é seguir a conta @XboxSupport no Twitter para se manter atualizado.

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Estamos próximos de entrar na era dos smartphones de 1 TB

Posted: 30 Jan 2019 11:59 AM PST

Chip de armazenamento de 1TB da Samsung

Estamos prestes a entrar na era dos smartphones com 1TB de armazenamento. E os aparelhos da Samsung podem ser os primeiros a oferecer esse espaço absurdo. A companhia anunciou nesta terça-feira (29) que começou a produzir em grande escala o armazenamento flash de 1TB.

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Esses cartões são chamados eUFS (embedded Universal Flash Storage) e foram apresentados em 2015. De acordo com a Samsung, foram precisos apenas quatro anos para que conseguissem aumentar a capacidade do cartão de 128GB para 1TB, mantendo-o pequeno o suficiente para celulares.

A companhia destaca ainda que 1TB é o suficiente para armazenar 260 vídeos 4K de 10 minutos, enquanto que um smartphone com 64GB de armazenamento já pede arrego com uns 13 vídeos desses. Eu não sei vocês, mas eu não gravo tanto no meu celular e 64GB sempre foram o suficiente – mas, aos poucos, parece que precisarei pular para 128GB.

O cartão também é mais rápido do que versões anteriores, chegando a 1.000 MB/s para leitura sequencial e 260 MB/s para escrita sequencial. A velocidade de leitura aleatória aumentou 38% se comparado com o eUFS de 512GB. A Samsung afirma que o seu novo chip de armazenamento é 500 vezes mais rápido do que “um microSD de alta performance”.

Especula-se que uma versão especial do Galaxy S10 com hardware super potente terá 1TB de armazenamento.

Eu não consigo me imaginar usando tudo isso de armazenamento, mas para um cara que quer usar o celular como câmera principal para produções em 4K, deve ser uma boa. Além disso, quem já usou um cartão microSD num smartphone deve ter percebido que o desempenho cai consideravelmente – um opção nativa como essa é muito bem-vinda para performance.

[Samsung]

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TIM é multada em R$ 9,7 milhões por cobrança de serviços e produtos não contratados

Posted: 30 Jan 2019 10:24 AM PST

A Secretaria Nacional do Consumidor (Senacon) aplicou uma multa de R$ 9,7 milhões à operadora de telefonia TIM. O motivo, segundo o órgão ligado ao Ministério da Justiça e Segurança Pública, é a cobrança de serviços e produtos não contratados pelos consumidores.

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"Durante o trabalho, a Senacon identificou agressividade nos anúncios publicitários, muitos deles, induzindo o consumidor em erro por acreditar que os serviços oferecidos seriam gratuitos", diz a matéria da Agência Brasil. "Em outros casos, os serviços eram contratados automaticamente sem a autorização do consumidor." O texto ainda elenca alguns desses produtos e serviços: "música, horóscopo, capitalização, jogos, tradutor de idiomas, entre outros".

Vivo, Oi e Claro já foram multadas pelo mesmo motivo em setembro de 2018.

A decisão foi publicada hoje no Diário Oficial da União. Os R$ 9,7 milhões pagos pela TIM devem ser repassados para o Fundo de Defesa de Direitos Difusos. Além disso, a operadora deverá ressarcir em dobro os consumidores lesados.

Em e-mail ao Gizmodo Brasil, a assessoria da TIM enviou uma nota com o posicionamento da empresa:

A TIM informa que ainda não foi formalmente intimada da decisão e, portanto, prefere apenas se manifestar após tomar ciência do seu inteiro teor. Essa sanção relativa à um processo administrativo de Serviços de Valor Adicionado (SVA) de 2013 já havia sido aplicada pela Secretaria Nacional do Consumidor (Senacon) às principais operadoras do setor em setembro de 2018, fato que não ocorreu à época com a TIM em razão da negociação de um Termo de Ajustamento de Conduta (TAC), que considerava que, nos últimos anos, a empresa aprimorou os seus processos internos em relação ao VAS, com medidas voltadas para a melhoria na gestão, qualidade do produto e na experiência do cliente. A TIM, igualmente, buscará entender os motivos que levaram a Senacon a desistir da negociação do TAC.

[Agência Brasil]

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Roubos de criptomoedas estimados em US$ 1 bilhão teriam sido feitos por apenas dois grupos hackers

Posted: 30 Jan 2019 09:06 AM PST

Roubos de criptomoedas estimados em US$ 1 bilhão teriam sido feitos por apenas dois grupos de “cibercriminosos altamente sofisticados”, noticiou o Wall Street Journal, na segunda-feira (28).

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É isso o que diz um relatório da fabricante de software de rastreamento de criptotransações Chainalysis, que concluiu que os dois grupos, apelidados de “Alpha” e “Beta”, são provavelmente “responsáveis por roubar cerca de US$ 1 bilhão até hoje, o que representa pelo menos 60% de todos os hacks relatados publicamente”. Os grupos possivelmente ainda estão ativos. O Chainalysis passou cerca de três meses rastreando uma rede de transações para chegar às suas conclusões, escreveu o Wall Street Journal. A empresa admite, no entanto, que poderia estar equivocada.

Mas o relatório sugere que o Alpha “é uma organização gigante e rigorosamente controlada, ao menos parcialmente impulsionada por metas não-monetárias”, enquanto o Beta “parece ser uma organização menos organizada e menor, absolutamente focada no dinheiro” e que está menos preocupada em esconder seus rastros digitais. A Chainalysis escreveu que ambas as organizações suspeitas trabalham em grande escala — com média de aproximadamente US$ 90 milhões por hack — e movimentam a criptomoeda roubada por meio de um labirinto de carteiras para evitar qualquer tentativa de rastreamento.

De acordo com o Wall Street Journal, a Chainalysis relatou que os “fundos roubados foram transferidos uma média de cinco mil vezes antes de serem convertidos em dinheiro”, embora o Alpha pareça ser mais apressado do que o Beta quando se trata de retirar o dinheiro:

O Alpha tende a começar a mexer nos fundos imediatamente, de acordo com o relatório. Um hack envolveu 15 mil transferências. A entidade converteu cerca de três quartos de seus fundos roubados em dinheiro em uma média de 30 dias.

O Beta, por outro lado, pode segurar os fundos roubados por até 18 meses, esperando que qualquer publicidade em torno do hack desapareça. “Quando se sentem prontos para sacar o dinheiro, eles rapidamente fazem uma troca, sacando mais de 50% dos fundos em poucos dias”, disse o relatório.

Se essas organizações forem reais, então seu sucesso pode dizer mais sobre o estado das criptomoedas do que sobre sua própria habilidade. Como o Wall Street Journal noticiou separadamente no ano passado, as bolsas de câmbio de criptomoedas diferem das bolsas de valores porque estas últimas só facilitam a negociação, enquanto as primeiras realmente mantêm carteiras digitais para os clientes. Isso as torna alvos atraentes para os hackers, que podem fugir com os ativos dos clientes se violarem a segurança de uma bolsa de criptomoedas.

As bolsas de criptomoedas são “fáceis de violar, com esforço e despesas mínimas dos infratores e com máximo retorno sobre o investimento”, disse Robert Statica, presidente da BLAKFX, empresa de cibersegurança sediada em Nova York, em entrevista ao jornal.

Em setembro de 2018, o gabinete da Procuradoria Geral de Nova York divulgou um relatório sobre o “obscuro funcionamento interno de dez bolsas de criptomoedas populares”, escreveu o MIT Technology Review. Além de uma falta geral de transparência em torno de questões como por que certas moedas são listadas nas bolsas e se os funcionários das empresas possuem alguma das moedas negociadas, o relatório constatou que algumas plataformas não tinham processos em vigor para garantir que os clientes não abrissem várias contas.

O relatório da Procuradoria Geral de Nova York também descobriu que algumas bolsas “carecem de capacidades robustas de vigilância do mercado em tempo real e de seu histórico, como as encontradas em locais de negociação tradicionais, para identificar padrões de negociação suspeitos” e que poucas “restringem ou sequer monitoram seriamente a operação de ‘bots’ ou negociação algorítmica automatizada em seu local de negociação”.

O documento também concluiu que “as plataformas de negociação carecem de uma abordagem consistente e transparente para auditar independentemente a moeda virtual supostamente em sua posse” e que “várias não afirmam fazer qualquer auditoria independente de suas holdings de moeda virtual”. Isso torna “difícil ou impossível” confirmar se as bolsas estão tratando com responsabilidade as moedas dos clientes, escreveram os autores, e as deixa “altamente expostas em caso de hack ou retirada não autorizada”.

Entretanto, de acordo com o Wall Street Journal, o economista-chefe da Chainalysis, Philip Gradwell, disse que mesmo essas bolsas de criptomoedas que implementaram controles antilavagem de dinheiro são muitas vezes incapazes de detectar fundos roubados após muitas transferências.

[Wall Street Journal]

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Próxima geração do Bluetooth vai ajudar a localizar objetos com precisão de centímetros

Posted: 30 Jan 2019 08:16 AM PST

Já faz um bom tempo que o Bluetooth está por aí, conectando dispositivos para transferir arquivos ou tocar música. A conexão deve ganhar mais uma utilidade em breve: localizar objetos perdidos de maneira bem precisa. Com o padrão 5.1, anunciado esta semana, será possível descobrir para que lado e a que distância está o objeto procurado.

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Hoje, é possível estimar a distância de um objeto usando a força do sinal, mas é um método bastante inexato. Como lembra o Verge, a precisão fica entre um e dez metros, o que, em alguns casos, não ajuda muito — no máximo, você recebe uma indicação de "está quente" ou "está frio" com base na intensidade das ondas.

Com o novo recurso desenvolvido pelo Bluetooth Special Interest Group, a organização responsável pela definição de padrões da conexão, vai dar para saber para que lado está o aparelho e a que distância, com precisão de centímetros. Como explica o GSMArena, isso será feito usando múltiplas antenas para captar o sinal.

Estamos falando aqui de encontrar coisas, mas, claro, há outras aplicações possíveis, como navegação e localização dentro de grandes lojas, por exemplo, e usos para marketing com os chamados beacons.

O Bluetooth SIG diz que o recurso já está disponível em seu kit para desenvolvedores. Resta saber quanto tempo vai demorar para encontrarmos aparelhos habilitados, já que, ainda hoje, mesmo depois de dois anos do anúncio, o Bluetooth 5.0 não vem em todos os aparelhos com a tecnologia.

[Bluetooth SIG via Verge e GSMArena]

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Vazamento de dados em Singapura expõe 14 mil pessoas com HIV

Posted: 30 Jan 2019 06:43 AM PST

Registros médicos e informações de contato de milhares de cidadãos e visitantes estrangeiros em Singapura foram vazados na internet, de acordo com um alerta enviado pelo Ministério da Saúde do país.

Em um comunicado no site oficial, o ministro disse que informações médicas confidenciais de cerca de 14.200 indivíduos diagnosticados com HIV foram expostos.

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“A informação foi revelada ilegalmente online”, diz. “Estamos trabalhando com as parceiros relevantes para desabilitar o acesso às informações”.

O Ministério da Saúde disse que os dados estavam em posse de um cidadão americano chamado Mikhy K Farrera Brochez, que foi preso preventivamente em Singapura em 2016 e condenado por diversas acusações de fraude e tráfico de drogas. O ministro disse que Brochez mentiu sobre seu status HIV para obter um visto de emprego no país.

Brochez, que não foi encontrado para dar a sua versão, aparentemente foi deportado após cumprir sentença de 28 meses. O Ministério da Saúde disse que sua atividade criminosa foi auxiliada por seu parceiro, um médico de Singapura que já foi chefe da Unidade de Saúde Pública Nacional.

Citando uma instituição de caridade local, a CNN noticiou na segunda-feira (28) que embora a lei que proíbe turistas HIV positivos de entrarem em Singapura tenha sido relaxada, eles ainda não podem receber vistos de emprego nem status de residente permanente.

Os registros expostos pertencem a 5.400 cidadãos de Singapura diagnosticados com HIV antes de janeiro de 2013 e 8.800 estrangeiros diagnosticados antes de dezembro de 2011, conforme as informações do Ministério da Saúde.

“Embora o acesso a informações confidenciais tenham sido desabilitadas, elas ainda estão em posse de uma pessoa não autorizada, e ainda podem ser reveladas publicamente no futuro”, diz o site. “Estamos trabalhando com parceiros relevantes para fazer uma varredura pela internet por sinais de outras publicações das informações”.

[CNN]

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Samsung promete embalagens de smartphone mais sustentáveis para linha de 2019

Posted: 30 Jan 2019 05:37 AM PST

O nosso problema de poluição plástica está absolutamente fora de controle. Sabemos que é ruim, e as empresas que nos vendem coisas sabem que é ruim. No domingo (27), a Samsung Electronics anunciou que se juntará a um número crescente de empresas que estão largando as embalagens plásticas à medida que viram suas atenções para opções mais sustentáveis.

A companhia disse que, entre outras iniciativas, irá substituir o plástico reciclado ou biológico e materiais de papel em embalagens de eletrônicos de consumo a partir de 2019, usando, em vez disso, celulose modelada e bioplásticos no lugar de sacos e bandejas plásticas. Além disso, a empresa apontou que podemos esperar uma mudança em seu design de carregador de telefone: eles não serão mais brilhantes, mas, sim, foscos, e a empresa deixará de usar filmes plásticos de proteção.

A Samsung diz que criou uma força-tarefa dedicada a idealizar e executar suas metas para uma maior sustentabilidade.

“Estamos comprometidos com a reciclagem de recursos e a minimização da poluição proveniente de nossos produtos”, disse a chefe do Centro Global de Satisfação do Consumidor da Samsung, Gyeong-bin Jeon, em um comunicado. “Vamos adotar materiais mais ambientalmente sustentáveis, mesmo que isso signifique um aumento no custo.”

Só reforçando, a Samsung Electronics ainda é um dos fabricantes mais prolíficos de gadgets e componentes no mundo; e eletrônicos, por meio da inovação tecnológica, assim como o nosso apetite insaciável por coisas, criam sua própria forma de resíduos. Porém, considerando que cerca de 91% dos plásticos não são reciclados, e certamente porque a Samsung é um gigante global, qualquer esforço para se afastar das embalagens de plástico é uma mudança bem-vinda.

Como o Engadget apontou, a empresa tem estado sob pressão de grupos como o Greenpeace há anos para se organizar e se tornar uma empresa mais ecológica. Em um relatório de 2017 do Greenpeace sobre as empresas de eletrônicos de consumo e seus efeitos de sustentabilidade (ou a falta deles), a Samsung ficou muito mal posicionada em comparação a empresas como Apple, HP e Microsoft, particularmente no que diz respeito à energia renovável.

No ano passado, a Samsung Electronics anunciou que estava comprometida em mudar completamente para fontes de energia renováveis em suas fábricas e instalações até 2020 nos Estados Unidos, Europa e China.

[Samsung via Engadget]

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Apple tem trimestre com queda nas vendas de iPhones e considera reduzir preços

Posted: 30 Jan 2019 04:37 AM PST

O que praticamente todo o mercado financeiro esperava se concretizou ontem. A Apple divulgou seus resultados no trimestre que acabou em dezembro de 2018, e as receitas da companhia caíram 5% quando comparadas ao mesmo período de 2017, de US$ 88,3 bilhões para US$ 84,3 bilhões. As receitas de iPhones caíram ainda mais: um tombo de 15% em relação ao trimestre setembro-dezembro de 2017, indo de US$ 61,1 bilhões para US$ 52 bilhões. O CEO Tim Cook já admite reduzir os preços dos iPhones em mercados emergentes.

Os números só não foram piores porque Macs, dispositivos vestíveis e serviços representaram recordes de receitas. As categorias trouxeram, respectivamente, US$ 6,7 bi, US$ 7,3 bi e US$ 10,9 bi para a companhia. Faz sentido, portanto, a informação de que a Apple vai investir em um serviço de streaming de séries e filmes.

Investidores já esperavam um desempenho mais fraco desde que a Apple anunciou que pararia de detalhar as vendas de produtos, o que foi entendido como um sinal de que as vendas não estavam indo bem. O próprio CEO da empresa, Tim Cook, escreveu uma carta no começo deste mês avisando que as receitas seriam mais fracas do que o esperado no último trimestre.

Em entrevista à Reuters, Cook disse que questões macroeconômicas atrapalharam a venda de iPhones, pois o dólar se valorizou demais frente a outras moedas, principalmente em mercados emergentes. "Decidimos voltar e ser mais condizentes com nossos preços locais de um ano atrás, na esperança de ajudar as vendas nessas regiões", disse o executivo.

De fato, os números mostram que vendas na Europa e no Japão caíram e na China despencaram — o que faz sentido, já que há uma guerra comercial em curso entre os EUA e o gigante asiático.

O The Next Web, porém, chama a atenção para outros fatores: há 900 milhões de iPhones ativos ao redor do mundo, e os altos preços parecem ainda mais desajustados em países emergentes. O iPhone XS Max que custa US$ 1.110 nos EUA, por exemplo, não sai por menos de US$ 1.500 na Índia. Aqui no Brasil, ele custa a partir de R$ 7.999, o que dá, pela cotação de hoje, US$ 2.152.

Com tantos iPhones ainda sendo usados e com preços cada vez maiores, fica mesmo difícil vender novos celulares.

[Apple via Mashable e The Next Web]

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Facebook paga adolescentes para usarem app que via tudo o que faziam em seus celulares

Posted: 30 Jan 2019 03:53 AM PST

O Facebook lançou na surdina um serviço similar ao Onavo Protect. Se você não se lembra, ele era um sistema de VPN adquirido pelo Facebook que prometia proteger a privacidade dos usuários, mas que na verdade coletava e analisava dados dessas pessoas. Só que, desta vez, é pior: o Facebook estava encorajando pessoas, especialmente adolescentes, a instalarem um app parecido por meio de um de serviço de teste de terceiros, em uma possível violação das regras da Apple para desenvolvedores corporativos.

Em sua defesa, como você poderá ver mais adiante, o Facebook diz que o app tem objetivos claros e que não infringe regras. No fundo, argumenta a rede, o aplicativo é como um sistema de pesquisa de mercado, como os feitos por outras empresas.

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De acordo com uma reportagem publicada nesta terça pelo TechCrunch, o Facebook usou pelo menos três companhias para atingir indivíduos com idade entre 13 e 35 anos para o serviço, que foi originalmente chamado de "Facebook Research" quando foi lançado em 2016. No entanto, foi convenientemente "renomeado como Project Atlas desde 2018", quando houve grande repercussão negativa contra o Onavo — na época, o Facebook removeu o Onavo da App Store após a Apple dizer que o app violava as regras de coleta de dados.

O app requer permissões que permitiriam que a companhia possa ter acesso a praticamente todos os dados possíveis em dispositivos Android ou iOS, como mensagens, fotos particulares ou mesmo padrões de navegação. Em troca, o Facebook estava oferecendo pequenos pagamentos aos participantes da pesquisa (US$ 20 mensais em forma de cartões de presente) para manter o serviço rodando em seus dispositivos e, ocasionalmente, fornecer algumas informações ao fazer uma captura de tela do histórico de pedidos deles da Amazon.

O TechCrunch concluiu que o Facebook está trabalhando com os serviços de teste Applause, BetaBound e uTest por meio de propagandas no Instagram, Snapchat e em outros meios para recrutar participantes. Usuários com menos de 18, aparentemente, precisavam do consentimento dos pais para fazerem parte dos testes.

Algumas das propagandas solicitavam indivíduos com idade entre 13 e 17 anos para serem "pagos para um estudo de mídias sociais", enquanto em outros anunciavam oportunidades para usuários com "idade entre 13 e 35 anos (consentimento dos pais é requerido para idades entre 13 e 17 anos)". Parece que o Facebook fez de forma com que não estivesse claro que a rede estava por trás do programa — o TechCrunch relata que em alguns métodos de inscrição o nome do Facebook só era mencionado durante as instruções de instalação.

Os participantes do programa com sistema iOS eram solicitados a instalar o app usando o Apple Enterprise Developer Certificate, em uma provável violação das regras da Apple. Diz o TechCrunch:

Parece que o Facebook evitou de propósito o Test Flight, a ferramenta de teste oficial da Apple, que requer que os apps sejam avaliados pela Apple e é limitado a 10 mil participantes. Em vez disso, os manuais de instrução revelam que os usuários devem baixar o app em r.facebook-program.com e são instruídos a instalar o Enterprise Developer Certificate, uma VPN e "confiar" ao Facebook o acesso root aos dados que o smartphone transmite. A Apple exige que os desenvolvedores apenas usem o sistema de certificado para distribuir apps internamente dentro de uma corporação para seus próprios funcionários. Recrutar aleatoriamente testadores e pagá-los mensalmente parece violar as regras da Apple.

"Se o Facebook fizer uso total do nível de acesso que eles pedem aos usuários para instalar o certificado, eles terão a possibilidade de coletar os seguintes tipos de dados: mensagens privadas em apps de mídias sociais, conversas de apps de mensagens — incluindo fotos/vídeos enviados por outros, e-mails, pesquisas na web, atividade de navegação e até informações de localização ao explorar apps que usem este tipo de dado que você tenha instalado", disse Will Strafach, pesquisador de segurança da Guardian Mobile Firewall, ao TechCrunch.

"A parte que pede para 'instalar nosso certificado root' é chocante", acrescentou Strafach. "…não existe uma forma boa de articular o quanto de poder é dado ao Facebook quando você faz isso."

O site da Applause contém termos indicando que a quantidade de dados que o Facebook coleta é imensa, mas isso é colocado de forma amena.

A Applause diz que, ao instalar o app de pesquisa, dá ao seu "cliente" [no caso, o Facebook] a permissão para "coletar informações como quais apps estão no seu smartphone, como e quando você os utiliza, dados sobre atividades e conteúdos dentro desses apps, assim como a forma com outras pessoas interagem com você e seus conteúdos dentro desses apps", além de "informações sobre sua atividade de navegação na internet". Em alguns casos, a Applause fala que coletará dados "mesmo que o app use criptografia ou em sessões seguras de navegação."

Além de indicar como o Facebook vê o comportamento humano e privacidade, de modo geral, este programa coloca um preço em quanto custa os seus dados pessoais.

No caso, US$ 20 por mês para fazer um colonoscopia em sua vida digital

Strafach disse ao TechCrunch que o app de pesquisa parece ser uma "versão pobremente repaginada do app banido Onavo", já que contém grande parte do código da Onavo, envia dados para endereços IP associados ao Onavo e contém várias partes de códigos que parecem ter sido tiradas diretamente do Onavo. No entanto, ele admitiu que é impossível dizer que o Facebook de fato está baixando dos usuários de fora da empresa.

Em sua defesa, o Facebook disse que o app de pesquisa não viola as regras da Apple (sem dar maiores explicações), e que o site tem aspectos em comuns com o Onavo, pois foi desenvolvido pela mesma equipe — a rede comparou o programa com pesquisas de mercado feitas por empresas como a Nielsen.

Está clara a razão por que o Facebook está trabalhando num clone do Onavo. Em um artigo de 2017 do Wall Street Journal, foi detalhado como o app, adquirido em 2013, foi crucial em decisões de design de produto do Facebook e até na compra do WhatsApp em 2014. Da mesma forma, fica claro por que o Facebook quer saber mais sobre os adolescentes, pois pesquisas recentes indicam que eles estão deixando a plataforma em grande número e se envolvendo mais com o Instagram, além de concorrentes como o YouTube e o Snapchat.

No entanto, se a Apple decidir que o Facebook está violando as regras, a gigante de tecnologia pode revogar os certificados corporativos do app de pesquisa — e começar outra batalha de relações públicas que o Facebook provavelmente sairia como perdedor. A reputação da gigante das redes sociais não está em sua melhor fase após escândalos envolvendo compartilhar dados com terceiros, espalhar difamações sobre críticos e até alegações de cumplicidade com um genocídio. Recentemente, Mark Zuckerberg, CEO do Facebook, publicou um artigo dizendo que as pessoas não confiam no Facebook, pois elas não entendem o modelo de negócio da rede.

O que diz o Facebook

Em um comunicado enviado ao Gizmodo, um porta-voz do Facebook diz que o programa de teste está sendo deturpado e que nunca houve falta de transparência sobre ele:

Fatos importantes sobre este programa de pesquisa de mercado estão sendo ignorados. Apesar dos primeiros relatos, não há nenhum "segredo" sobre isso; ele é chamado Facebook Research App. Não foi feito para "espionar" todas as pessoas que participam dele, que são perguntadas se querem participar e que são pagas por isso. Por fim, menos de 5% das pessoas que escolheram participar desta pesquisa de mercado são adolescentes. Todos eles com formulários de consentimento dos seus pais.

A versão do programa para iOS foi descontinuada.

Horas antes de ser divulgada a notícia deste programa pelo TechCrunch, espalhou-se no Twitter que o Facebook havia contratado três importantes especialistas e críticos do Facebook. Robyn Green, do Open Technology Institute, e Nathan White, da Access, agora fazem parte da gerência de políticas de privacidade da rede. Nate Cardozo, que era assessor jurídico da EFF (Electronic Frontier Foundation), instituição que defende liberdades civis na internet e que já disse que o Facebook "depende de nossa confusão coletiva e apatia sobre privacidade", agora faz parte da equipe de privacidade do WhatsApp.

A companhia informou que os três profissionais foram contratados para oferecer novas perspectivas e melhor a abordagem de privacidade.

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Apple deve lançar serviço de streaming de vídeo até abril, diz site

Posted: 30 Jan 2019 01:53 AM PST

São meses de rumores sobre o possível serviço de streaming de vídeo da Apple, que parece nunca sair do papel. Uma reportagem do Information, no entanto, diz que a companhia deve lançar o serviço de vídeos por assinatura até abril deste ano.

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O novo produto será estratégico para a companhia expandir a sua divisão de serviços que inclui Apple Music, Apple Pay e iCloud – e que tem demonstrado crescimento saudável, conforme os últimos balancetes divulgados.

O serviço deve competir com a Netflix, Amazon Prime Video e Hulu com produções originais e de outras produtoras – modelo adotado por toda a indústria, via licenciamento.

A competição é boa para aumentar o número de séries e filmes disponíveis para os espectadores, mas deve reforçar a fragmentação de conteúdo em mais plataformas (talvez para acompanhar duas de suas séries favoritas você terá que assinar mais de um serviço).

Como lembra o Gizmodo US, a Apple tem assinado no sapatinho com diversos produtores e criadores de conteúdo, incluindo uma série dramática sobre um programa de TV matinal estrelando Reese Witherspoon, Jennifer Aniston e Steve Carell e Defending Jacob, um suspense jurídico com Chris Evans baseado no best seller de William Landay.

Neste momento, ainda não está claro quanto o serviço de streaming da Apple deve custar, mas se seguirem os preços da concorrência, como a Netflix (que recentemente aumentou o preço nos EUA), provavelmente teremos algo entre US$ 10 e US$ 15, com potenciais descontos para assinantes de outros serviços da Apple.

Geralmente, a precificação desse tipo de serviço em outros países não é feita somente com a conversão do dólar – leva-se em conta a concorrência, o que foi acordado em contratos de licenciamento, entre outros itens. O Apple Music, por exemplo, custa nos EUA US$ 9,99/mês pelo plano individual; no Brasil, esse mesmo plano sai por R$ 16,90/mês.

No ano passado, reportagens indicavam que a Apple considerava criar um acessório de streaming de baixo custo, nos moldes do Chromecast e Fire Stick TV. A ideia seria expandir a família de hardware da Apple TV e a compatibilidade com o seu novo produto.

Para efeitos de comparação, a Apple TV tradicional custa a partir de R$ 1.099 (US$ 180 nos EUA) e a versão com suporte para 4K sai por R$ 1.299 (US$ 200 nos EUA). Um Chromecast 2 sai por R$ 279 no varejo autorizado e um Fire Stick TV por R$ 289 direto da Amazon.

Esse dispositivo mais barato parece ser parte chave da estratégia da Apple, porque as reportagens indicam que o aplicativo de streaming da companhia só estará disponível em hardware da Apple – ou seja, a adoção seria muito mais restrita se comparada aos competidores. O fato de a Apple ter adicionado suporte ao AirPlay e HomeKit em novas TVs da Samsung, Sony e TCL reforçam essa ideia.

A Amazon adotou uma estratégia similar para o Prime Video com Fire Stick TV. O aplicativo do Prime Video não tem suporte ao Chromecast, por exemplo.

[The Information]

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