terça-feira, 29 de janeiro de 2019

Gizmodo Brasil

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As imagens mais recentes do asteroide Bennu são belas e incrivelmente detalhadas

Posted: 29 Jan 2019 12:48 PM PST

A espaçonave OSIRIS-REx divulgou algumas de suas imagens mais detalhadas já feitas do seu alvo, o asteroide Bennu. E elas são de tirar o fôlego.

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A espaçonave tirou as fotos em 17 de janeiro apenas 1,6 quilômetro acima da superfície do Bennu, usando sua câmera de navegação NavCam 1, segundo um comunicado da NASA. Essa câmera, como o nome sugere, é usada para rastrear a órbita da OSIRIS REx em torno do Bennu.

Abaixo, as imagens registradas, com duas vistas do polo sul do Bennu, capturadas com uma velocidade de obturador de 1/700 segundo. Clique na imagem abaixo para vê-la em alta resolução.

Imagem: NASA/Goddard/Universidade do Arizona/Lockheed Martin

A OSIRIS-REx foi lançada em 2016 com o objetivo de estudar e coletar amostras de um asteroide próximo à Terra. A espaçonave chegou ao Bennu no começo de dezembro de 2018 e começou sua órbita em torno do asteroide em janeiro. O asteroide, com apenas 518 metros de diâmetro, agora é o menor objeto já orbitado por uma espaçonave. De cima a baixo, o asteroide tem por volta do tamanho da Willis Tower, de Chicago, ou da Freedom Tower, de Nova York.

Orbitar algo tão pequeno é um grande desafio, já que o objeto tem um campo gravitacional ligeiro. A espaçonave usa essas imagens para ajudar a calibrar essa difícil órbita.

Mas a missão OSIRIS-REx não se resume apenas a belas imagens. Ela tem também uma importante função de analisar o Bennu para saber como a gravidade e o efeito Yarkovsky — quando o aquecimento desigual do Sol em um corpo leve como esse asteroide pode causar mudanças em sua trajetória — podem aumentar as chances do corpo celeste colidir com a Terra (modelos sugerem que, durante sua aproximação à Terra entre os anos 2175 e 2196, ele terá uma chance de 1 em 2.700 de se chocar conosco).

Existem várias outras imagens do local do Bennu, que têm sido atualizadas conforme a missão avança. Mas essas são, definitivamente, as imagens mais claras já registradas.

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Facebook dá mais detalhes sobre futuro conselho de supervisão de conteúdo

Posted: 29 Jan 2019 12:03 PM PST

O Facebook completa 15 anos na semana que vem. A rede social ainda não descobriu como moderar sua plataforma, que está cada vez mais destrutiva. Em novembro, a empresa anunciou que tinha planos de estabelecer um conselho independente. Esta instância ajudaria a supervisionar alguns dos assuntos mais contenciosos e complexos. Na segunda-feira (28), a empresa divulgou mais detalhes relativos a esse futuro corpo de tomada de decisão.

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O rascunho — intitulado "Um conselho de supervisão para decisões de conteúdo" — aborda detalhes mais específicos sobre quantas pessoas comporiam o conselho, como o Facebook garantiria que o processo de revisão permanecesse imparcial e como os membros seriam escolhidos, entre outras coisas.

"O conselho será formado por especialistas com experiência em conteúdo, privacidade, liberdade de expressão, direitos humanos, jornalismo, direitos civis, segurança e outras disciplinas relevantes", escreve o Facebook na proposta. A empresa afirma que haverá um "conjunto diversificado de até 40 especialistas globais" no conselho. Cada um trabalhará em tempo parcial durante um mandato de três anos. O mandato só poderá ser renovado uma vez. Eles receberão uma remuneração fixa. As identidades dos membros do conselho serão públicas.

O Facebook escreve que o conselho analisará as "decisões de conteúdo mais desafiadoras da empresa — concentrando-se em casos importantes e disputados". Isso inclui questões levantadas por usuários e pelo próprio Facebook, seja alguém à procura de um recurso sobre uma decisão da qual discorda ou uma decisão da empresa que seja "especialmente difícil de resolver", entre outros possíveis casos.

Cada caso será designado para um painel — um grupo aleatório de membros do conselho, em vez de todo o conselho — que tem duas semanas para explicar como eles chegaram à sua decisão. Embora as explicações sejam públicas, os membros individuais que supervisionaram o caso não serão.

O primeiro grupo de membros do conselho será escolhido pelo Facebook, com os membros sucessivos a serem escolhidos pelo conselho existente. Embora a empresa possa aventar nomes possíveis para a diretoria, os membros ainda precisam aprovar novos participantes, e o Facebook não terá o poder de afastar um membro de seu assento no conselho, a menos que o contrato seja violado.

E, embora o Facebook consiga escolher os membros originais e propor os futuros, funcionários atuais ou antigos da rede social não podem participar do conselho, incluindo trabalhadores contingentes e funcionários do governo. A proposta elaborada também observa que os membros do conselho devem revelar quaisquer conflitos de interesse a que estejam sujeitos.

Isso não significa que o conselho ficará totalmente protegido da influência do Facebook — a proposta afirma que eles serão assistidos por uma equipe em tempo integral. Esses membros da equipe não são tecnicamente parte do conselho e não têm poderes de decisão, mas espera-se que trabalhem com os integrantes de alguma forma. A proposta afirma que seu papel é "servir ao conselho e garantir que suas decisões sejam implementadas".

A proposta oferece um vislumbre sobre o que este conselho vai moldar e os tipos de conteúdo que vai analisar. No entanto, como o Facebook aponta, isso é apenas "um ponto de partida" e não inclui toda a gama de questões e preocupações levantadas em relação a esse novo órgão externo. A rede social diz na proposta que publicará uma carta final incluindo os valores que guiarão esta instância de decisão — que são, sem dúvida, um fator crucial para entender melhor a influência que esses indivíduos terão na plataforma.

É um bom sistema para ter em vigor — ele serviria para garantir a supervisão e a responsabilização que são cada vez mais necessárias para a rede — mas ainda não aborda alguns dos mais notórios problemas cotidianos que assolam a plataforma, como assédio, desinformação e violência direcionada.

Além disso, é difícil não ver a criação desse conselho independente como um veículo para o Facebook evitar os desastres de relações públicas — afinal de contas, a responsabilidade passa para uma equipe externa. Novamente, isso não é inerentemente ruim, mas o Facebook ainda precisa indicar que prioriza a solução de seus problemas mais danosos e não apenas a limpeza de sua imagem pública.

Por exemplo, como o Motherboard revelou na segunda-feira, a empresa direciona seus moderadores para sinalizar postagens que possam fazer mal à imagem da empresa antes de eleições, ou o que a empresa internamente chama de "PRFireRisk". Esse julgamento incorreto serve como um ótimo exemplo de por que os especialistas independentes devem ter a última palavra quando se trata de conteúdo controverso. No entanto, ele também mostra que o problema é mais amplo, e inclui problemas do dia a dia que certamente não chegarão até este órgão.

[TechCrunch]

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Astronautas da Apollo podem ter trazido uma amostra antiga da Terra que estaria na Lua

Posted: 29 Jan 2019 10:29 AM PST

Uma reanálise dos materiais lunares coletados durante a missão Apollo 14 resultou em uma conclusão bastante surpreendente: uma das rochas trazidas de volta parece conter um pequeno pedaço da Terra que remonta a cerca de quatro bilhões de anos. Incrivelmente, ela está agora entre as rochas terrestres mais antigas conhecidas.

• Anéis de Saturno podem desaparecer em apenas 100 milhões de anos, sugere pesquisa
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Uma nova pesquisa publicada nesta semana no periódico Earth and Planetary Science Letters afirma que um fragmento de rocha incrustado na amostra lunar 14321 — uma rocha de 0,9 quilo conhecida como Big Bertha — é de origem terrestre. O fragmento provavelmente atingiu a superfície da Lua depois que um asteroide ou cometa colidiu com a Terra, jogando detritos no espaço. Os principais autores do novo estudo, Jeremy Bellucci, do Museu Sueco de História Natural e Alexander Nemchin, da Universidade de Curtin, na Austrália, dizem que isso aconteceu há cerca de quatro bilhões de anos, durante o éon Hadean — uma época em que a Terra era regularmente atingida por grandes objetos.

A Big Bertha foi coletada pelos astronautas da NASA Alan Shepard e Edgar Mitchell em 1971, durante a missão Apollo 14 até a formação Fra Mauro. Essa rocha, juntamente com outras amostras lunares, está armazenada na Instalação de Curadoria Lunar, no Centro Espacial Johnson em Houston, no Texas. A amostra 14321 é especial por ser uma brecha de matriz cristalina rica em clastos.

“Em termos leigos, significa que essa é uma rocha feita de uma mistura de pedras e fragmentos de rochas previamente existentes, assim como material de fusão e impactador formado durante um grande impacto ou série de impactos na Lua”, disse James Day, professor do Instituto Scripps de Oceanografia e que não esteve envolvido no novo estudo, ao Gizmodo. “A amostra foi descrita como um ‘tesouro’, contendo uma infinidade de clastos de rochas.”

Amostra lunar 14321 com uma seta indicando o local do aparente fragmento da Terra. Imagem: USRA/NASA

Katie Robinson, pós-doutoranda do Centro LPI-JSC de Ciência e Exploração Lunar e coautora do estudo, disse que a amostra 14321 foi reconhecida como incomum por um longo tempo e que só agora estamos apreciando o quão incomum ela realmente é. Dentro dessa brecha lunar está um clasto de felsito de dois gramas — rocha vulcânica de grão fino — com fragmentos de felsito, incluindo quartzo, feldspato e zircônio. Esses materiais são normalmente encontrados na Terra, mas são muito incomuns na Lua. E, de fato, uma análise química da amostra sugere que ela se formou sob condições terrestres, ao invés de lunares.

“O que fizemos foi usar a composição de minerais no fragmento para mostrar que ele se formou sob condições que só ocorrem na Terra”, contou Robinson ao Gizmodo. “Por exemplo, a composição de certos minerais é sensível a temperatura e pressão; eles contêm mais ou menos vários elementos se cristalizarem em ambientes quentes ou frios, e/ou ambientes profundos ou rasos. Outros minerais podem indicar se a rocha se formou na presença de muito oxigênio ou em um ambiente muito pobre em oxigênio. Nossos dados mostram que esse fragmento se formou em um ambiente com maior pressão, mais rico em oxigênio e menor temperatura do que ocorre na Lua. Basicamente, ele tinha que vir de um ambiente semelhante ao da Terra.”

Obviamente, acontece que a Lua tinha um ambiente semelhante ao da Terra logo ao lado, mais especificamente na… Terra! A ideia de que um antigo impacto de asteroide possa ter lançado pedaços de detritos terrestres no espaço e na superfície da Lua não é ridícula. Durante o éon Hadeano, os asteroides produziam regularmente crateras de milhares de quilômetros de diâmetro. Impactos dessa magnitude foram capazes de extrair materiais das profundezas da superfície da Terra. O aparente fragmento terrestre encontrado dentro da Big Bertha se formou cerca de 20 quilômetros abaixo da superfície da Terra — uma profundidade não fora do alcance desses asteroides antigos.

Versão de um artista para uma Terra golpeada por asteroides durante o éon Hadeano. Imagem: Simone Marchi

Outra possibilidade, de acordo com a pesquisa, é que o fragmento tenha se cristalizado na Lua. Mas, para que isso aconteça, o material tinha que ter se formado profundamente dentro da Lua, próximo ao seu manto lunar, e não há razão para que ele chegue à superfície. A explicação mais simples, disseram os pesquisadores, é que ele tenha vindo da Terra.

Falando da superfície lunar, parece surpreendente que os astronautas da Apollo tenham sido capazes de encontrar essa brecha tão facilmente. De fato, bilhões de anos de poeira lunar em acumulação constante, conhecida como regolito, deveriam ter obscurecido os vestígios dessa rocha. Mas, como Robinson explicou, a Big Bertha estava coberta de regolito, mas não o suficiente para enterrá-la completamente. Para explicar sua presença na superfície lunar, ela disse que a brecha já foi enterrada, mas voltou à superfície após um impacto que formou a Cone, uma cratera de 300 metros perto do local de pouso da Apollo 14 — um “processo muito comum na Lua”, acrescentou Robinson.

Um aspecto fascinante dessa descoberta é que essa amostra lunar de aparente origem terrestre é verdadeiramente antiga. Com uma estimativa de quatro bilhões a 4,1 bilhões de anos de idade, o mineral de zircônio terrestre encontrado na amostra está agora entre os mais antigos conhecidos. Um comunicado de imprensa da Associação de Pesquisa Espacial das Universidades (USRA, na sigla em inglês) chegou ao ponto de proclamá-la “a rocha mais antiga da Terra“, mas isso não é totalmente exato, como explicou Matthew Dodd, geólogo da University College, em Londres.

“A idade do mineral de zircônio encontrado na amostra lunar é citada como tendo cerca de 4,01 bilhões de anos, o que a torna uma peça muito antiga da Terra (se esta pesquisa estiver correta), mas não é a mais antiga”, disse Dodd ao Gizmodo. “Há zircônios na Terra de 4,4 bilhões a 4,3 bilhões de anos de idade que vêm da Austrália ocidental.”

Os autores do novo estudo apresentaram duas possibilidades para explicar a amostra anômala: ou ela se formou na Terra (muito provavelmente) ou no fundo da Lua (muito improvável). Mas James Day disse que os pesquisadores deixaram passar uma terceira possibilidade.

“(Essa terceira possibilidade) É que essas características incomuns sejam o resultado de processos de impacto na Lua, sem a necessidade de essas rochas terem chegado da Terra”, afirmou Day ao Gizmodo. “Durante a formação de derretimentos por impactos, podem ser obtidas condições para gerar a química incomum de vestígios de elemento dos zircônios, mas essa possibilidade não é considerada pelos autores, mesmo que esses clastos de felsito tenham texturas consistentes com o fato de serem rochas derretidas, incluindo derretimento e brecciação.”

Day disse que seu cenário parece mais plausível em comparação com a “cadeia de eventos necessária de (quebra de) felsito da Terra em pressões de impacto muito elevado para que ela possa escapar da órbita da Terra, em seguida se incorporando em uma rocha de derretimento de impacto lunar”. Os clastos de felsito, disse ele, têm quase a idade certa para estar entre “uns dos primeiros grandes impactos registrados na Lua, tornando a origem lunar mais provável”.

Para os autores do novo estudo, esse tipo de reação ou crítica não é inesperado. Como observado no comunicado de imprensa da USRA, os pesquisadores estavam prevendo que “a conclusão de uma origem terrestre para o fragmento de rocha seria controversa”.

Quando contatado para comentar, Bellucci disse que alguns de seus colegas são susceptíveis ao ceticismo simplesmente porque as amostras foram encontradas na Lua. Mas ele disse que a “melhor explicação para nossos dados apresentados no artigo é uma origem terrestre para o clasto que analisamos”, acrescentando que, pelo que ele e seus colegas sabem, “nós fizemos o melhor trabalho que poderíamos ter feito para confirmar uma origem terrestre”.

Complementando isso, Robinson detalhou: “Sabemos por cálculos dinâmicos que amostras da Terra definitivamente foram ejetadas durante impactos e chegaram à Lua, mas o desafio está em reconhecê-las”, disse ela. “Essa é apenas a primeira rocha identificada como meteorito terrestre. Quanto mais encontrarmos, melhor conseguiremos identificá-las!”

Apesar das ressalvas de Day, ele disse que o novo estudo é importante por destacar a necessidade de missões futuras para estudar a formação da Lua.

“Voltar à Lua para entender como ela se formou e como nosso próprio planeta se formou seria um estímulo científico, assim como as missões Apollo, dos EUA, e Luna, da União Soviética, à Lua foram durante o fim dos anos 1960 e início dos anos 1970”, ponderou Day. “Afinal, como esse artigo mostra em 2019, ainda estamos fazendo descobertas sobre a Lua a partir de rochas coletadas 48 anos atrás.”

[Earth and Planetary Science Letters]

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Correios agora têm serviço para comprar nos EUA e enviar para o Brasil

Posted: 29 Jan 2019 09:49 AM PST

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Os Correios anunciaram nesta semana a chegada do serviço Comprar Fora, uma maneira de fazer compras online em lojas dos Estados Unidos e enviar para o Brasil. O negócio foi lançado em parceria com a Visa e os Correios prometem “cuidar de toda a burocracia”. A criação de uma conta é gratuita e não há taxas de manutenção.

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Esse tipo de serviço facilita a aquisição de itens que não são enviados para o País diretamente pela loja – basicamente, os Correios servem como intermediários nesse processo, com um endereço físico nos EUA para onde você pode enviar o produto.

O consumidor paga pelo produto, impostos locais, impostos de importação e taxa de envio pelos Correios. O site do Compra Fora tem uma calculadora para que os interessados possam saber quanto devem pagar por um produto.

Vale a pena?

Fizemos uma simulação de compra de um Google Pixel 3 pelo site da Amazon, que oferece o envio para o Brasil e é vendido por US$ 749. Usando o sistema da Amazon.com, o produto sai por R$ 5.876,42 com todos os custos, incluindo impostos:

R$ 2.968,23 pelo produto;
R$ 43,47 pelo envio e manuseio;
R$ 2.864,72 pelas taxas de importação.

Para chegar a esses valores, a Amazon converte US$ 1 a R$ 3,96.

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Agora, se fôssemos usar o Correios Compra Fora, esse mesmo produto sairia por R$ 4.642,01:

R$ 2.821,93 pelo produto;
R$ 122,40 pelo envio e manuseio;
R$ 1.697,68 de impostos

Para chegar a esses valores, os Correios levaram em consideração a cotação atual do dólar comercial, que está em R$ 3,76.

A calculadora detalha o custo do frete. Nos EUA são cobrados R$ 22,61 pelo manuseio e R$ 7,54 pelo frete internacional. No Brasil, ainda há R$ 15 pelo despacho postal e R$ 77,25 pela distribuição nacional.

Em nenhuma das simulações foi incluído do IOF, cobrado em transações internacionais com cartão de crédito. Utilizamos um CEP de São Paulo e entrega standard (mais lenta).

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Fizemos também uma simulação de compra de um iPhone XR pelo site oficial da Apple nos Estados Unidos. Por lá, o modelo mais básico com 64GB de armazenamento custa os mesmos US$ 749 – logo, os números são iguais aos do Pixel XL: R$ R$ 4.642,01.

O exemplo do iPhone XR é interessante para mostrar que nem sempre compensa comprar fora usando esse serviço. Nos Estados Unidos não há parcelamento de compras e, se for para comprar à vista, o celular sai por R$ 4.679,10 na Apple Store brasileira. É melhor comprar por aqui mesmo.

Como enviar produtos para o Correios Comprar Fora

Para fazer compras em lojas online nos Estados Unidos e usar o serviço dos Correios, é preciso enviar o produto para o endereço deles.

Ao criar a conta no Comprar Fora, você receberá um endereço de entrega nos EUA, em Miami, com seu respectivo número de telefone. Há também um número de suíte — igual ao seu CPF — para identificar que a encomenda é para você.

Ao realizar uma compra em algum site gringo, você coloca esse endereço fornecido pelo site do Comprar Fora.

Você pode usar esse endereço receber jornais, revistas e catálogos de lá. A calculadora do site tem uma opção para simular esse tipo de envio, que costuma ser bem barato e inclui apenas impostos locais.

Não é preciso fazer avisos aos Correios de que você enviou algo para o endereço em Miami. No entanto, as encomendas só são enviadas para o seu endereço após pagamento dos impostos e serviços. Há duas opções de frete para o Brasil: standard (padrão) e express (mais rápido e mais caro).

Não é necessário preencher a declaração aduaneira, o serviço dos Correios se encarregarão disso.

Juntar pacotes

O comunicado dos Correios à imprensa diz que é possível fazer “a junção de pacotes de diferentes lojas para economizar no envio e, ainda, armazená-los nos EUA por mais alguns dias para aguardar o recebimento de outras encomendas e formar um único pacote”.

Neste caso, você pode fazer compras em diferentes sites e recebê-las de uma só vez. É uma possibilidade para pagar menos no envio e, segundo os Correios a economia pode chegar a 50%. Porém, há uma cobrança adicional para isso e o valor só é informado antes de confirmar o pedido no site Correios Comprar Fora.

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O pacote inteiro não pode passar de 105 cm de comprimento, largura e altura e a soma dessas dimensões não pode ultrapassar 200 cm. O peso máximo é de 30 kg e no máximo cinco encomendas podem ser colocadas juntas. O limite de valor aduaneiro é US$ 3.000.

Além disso, há um prazo de até 15 dias corridos de armazenamento grátis para realizar o pagamento. Só há um método disponível: cartão de crédito das bandeiras Visa, MasterCard, American Express, Diners Club International e Elo.

Cobranças adicionais

A seção de perguntas frequentes do site destaca que, apesar de resolver os trâmites para o envio, a Receita Federal ainda pode fazer cobranças adicionais: “Quando o pacote chegar ao Brasil, ele passará pelo processo de desembaraço aduaneiro, a Receita Federal do Brasil poderá arbitrar um valor diferente para o seu produto e, consequentemente, haverá alteração relativa à cobrança de impostos. Caso isso ocorra, você será comunicado e orientado a como proceder para realizar o pagamento adicional para receber seu produto”.

Extravio e avarias

Os Correios pagam uma indenização caso haja extravio da encomenda. Os pacotes de envio standard poderão ser indenizados em até R$3.000,00 e de envio express poderão ser indenizados em até R$10.000,00. A estatal destaca ainda que eventuais impostos e serviços já pagos também poderão ser ressarcidos.

Em casos de avaria parcial ou total, é preciso registrar uma reclamação.

Aumento no preço do frete

Coincidência ou não, os Correios também anunciaram nesta segunda-feira (28) que irão reajustar o valor dos fretes em 8,03%, em média, a partir do dia 6 de março. O reajuste deve variar dependendo da localidade. A companhia prometeu ainda PAC mais barato.

Em agosto do ano passado, a companhia havia anunciado ainda que cobrariam uma taxa de R$ 15 para todas as encomendas internacionais – a medida impactava, principalmente, importações vindas de sites de e-commerce chineses.

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Credicard Zero não cobra mais tarifa de avaliação emergencial de crédito

Posted: 29 Jan 2019 08:29 AM PST

O crescimento de fintechs com serviços financeiros mais baratos tem feito grandes empresas do ramo se mexerem para não perder terreno. Lançado em 2017, o Credicard Zero é a resposta da Credicard para os vários cartões de crédito sem anuidade que invadiram o mercado nos últimos anos. Ele acabou de ganhar mais um ponto interessante para o consumidor: não há mais taxa para avaliação emergencial de crédito.

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Avaliação emergencial de crédito é um aumento no seu limite do cartão quando ele já estourou, ou quando uma compra não caberia no limite disponível. Isso pode ser bastante útil, levando em conta que fintechs não costumam dar limites de crédito muito altos a seus clientes.

É uma forma de oferecer mais conforto e menos constrangimento, mas isso geralmente tem um preço. Em dois bancos grandes que consultei, Banco do Brasil e Bradesco, essa taxa fica em torno de R$18. Já o Nubank, na outra ponta, não cobra nada pelo serviço. A tarifa só pode ser cobrada uma vez no mês, quando o serviço é usado.

O comunicado à imprensa da Credicard também lembra que os clientes que têm o cartão Credicard Zero "contam com a opção de fazer o pagamento antecipado, que possibilita liquidar a fatura ou abater qualquer valor antes do dia do vencimento".

Assim, pouco a pouco, nós clientes vamos ganhando opções melhores e mais baratas de serviços financeiros. Já era hora.

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A Apple entrou em parafuso quando levou a fabricação do Mac Pro para os EUA

Posted: 29 Jan 2019 07:10 AM PST

Há muitos anos, "Designed by Apple in California" tem sido o mais próximo que a Apple pode chegar de reivindicar o título "Made In USA". Mas, em 2012, a empresa decidiu montar o Mac Pro no Texas. De acordo com uma nova reportagem, esse plano teve um início difícil devido a um pequeno parafuso.

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A Apple é a jóia da coroa da tecnologia americana. Ela tem sido um foco simbólico para os políticos que esperam trazer de volta para os EUA empregos industriais. Em 2011, o presidente Obama perguntou a Steve Jobs o que seria necessário para que a Apple construísse o iPhone no país. O CEO respondeu com naturalidade: "Esses empregos não vão voltar".

Mesmo assim, a Apple decidiu fazer um agrado para os americanos. Com um anúncio espalhafatoso, ela anunciou que o Mac Pro seria parcialmente fabricado e depois montado em Austin, Texas, a partir de 2013.

O modelo redesenhado do computador mais potente da Apple acabou sendo adiado por meses, e nunca tivemos certeza do motivo. Na segunda-feira, o New York Times informou que o problema era um parafuso personalizado.

Citando três fontes que trabalharam no projeto, o Times afirma que o atraso aconteceu quando a Apple descobriu que a oficina de usinagem contratada para fabricar parafusos personalizados para o Mac Pro só seria capaz de fornecer um máximo de mil parafusos por dia. As fontes afirmaram que o parafuso foi ilustrativo de uma série de questões que a Apple encontrou com o setor manufatureiro dos EUA.

Na China, oficinas para a construção de peças personalizadas na hora são comuns e nada caras, e a mão de obra é abundante e barata. Algumas peças para o Mac Pro foram enviadas da China para o Texas, mas as fontes do Times afirmam que sua equipe de repente se viu precisando de parafusos especiais, que não estavam nos planos originais.

Ao procurar oficinas do tipo, eles acabaram na Caldwell Manufacturing. Stephen Melo, dono da Caldwell, disse ao Times que as máquinas necessárias para fazer o que a Apple precisava foram substituídas por causa da demanda limitada. Ele não foi capaz de fazer o parafuso exato que era necessário, mas chegou perto o suficiente. Com apenas 20 funcionários, Melo produziu lentamente os parafusos e os levou pessoalmente para a fábrica ao longo de 22 viagens.

Mas, uma vez que os parafusos estavam garantidos, o recrutamento continuou a ser um problema. Diz a reportagem:

O gerente disse que os empregos similares da Apple na China incluiriam uma sala cheia de pessoas trabalhando para garantir que todos os materiais estivessem prontos para produção. No Texas, era só um trabalhador, que muitas vezes parecia sobrecarregado. Como resultado, os materiais estavam regularmente fora do lugar ou atrasados, contribuindo para atrasos.

Não é nenhum segredo que a China oferece mão de obra qualificada barata e não tem escrúpulos ao lidar com a equipe de trabalho. Mas, depois de anos montando seus produtos no exterior, a realidade local da produção foi preocupante para os executivos.

Em 2012, o CEO da Apple, Tim Cook, disse à NBC News que era mais do que apenas o custo do trabalho que impedia a empresa de fabricar seus produtos em casa. "Não se trata muito de preço, tem mais a ver com as habilidades", disse ele.

Cinco anos depois, ele estava batendo na mesma tecla em uma conferência na China. Na ocasião, ele disse: "Nos Estados Unidos, você poderia fazer uma reunião de engenheiros industriais especializados em ferramentas e não tenho certeza se poderíamos ocupar a sala. Na China, você pode preencher vários campos de futebol."

Isso não significa que a China é o único lugar que pode atender às necessidades de produção da Apple. Com o presidente Trump travando uma guerra fiscal contra a China e a inteligência dos EUA ficando cada vez mais nervosa com as cadeias de suprimentos do país asiático representando um risco para a segurança, a Apple supostamente está procurando uma nova base. Um executivo da Apple disse ao Times que a Índia e o Vietnã são os principais candidatos. Esses dois países foram mencionados frequentemente como os destinos mais prováveis ​​para a Apple no último ano.

Dito isso, essa reportagem vem em um momento conveniente para a Apple. Importantes negociações comerciais entre os EUA e a China começam esta semana. O presidente Trump estabeleceu um prazo para o dia 1º de março para chegar a um acordo, ou as taxas sobre as importações chinesas aumentarão dramaticamente. Uma história peculiar e anônima que explica por que é difícil para a Apple montar seus produtos nos EUA certamente deve inspirar um pouco de ceticismo no leitor.

O Mac Pro "lixeira", apelido dado por causa de seu formato, deixou a desejar por vários motivos, mas ainda é construído no Texas. Um redesenho do computador de topo de linha da Apple está agendado para lançamento em 2019. Veremos se corre tudo bem com o lançamento dessa vez.

[New York Times]

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Robôs podem assumir 54% dos trabalhos formais no Brasil até 2026, diz estudo

Posted: 29 Jan 2019 05:57 AM PST

Depois de tanto vermos estudos sobre o possível impacto dos robôs e da automação no mercado de trabalho mundial, enfim temos uma pesquisa que visa especificamente o Brasil — e as notícias não são boas. Segundo levantamento feito pelo Laboratório de Aprendizado de Máquina em Finanças e Organizações (LAMFO) da Universidade de Brasília, robôs e programas de computador poderiam assumir 54% dos trabalhos formais no mercado brasileiro até 2026.

• Fórum Econômico Mundial prevê que robôs farão mais tarefas que humanos em 2025

Ao todo, seriam fechadas aproximadamente 30 milhões de vagas com carteira assinada caso as empresas decidissem empregar tecnologias já disponíveis, e esse número leva em consideração tendências de contratação para áreas mais ameaçadas.

Entre os trabalhadores com carteira assinada no fim de 2017, 57,37%, ou 25 milhões, ocupavam postos com probabilidade de automação muito alta (acima de 80%) ou alta (entre 60% e 80%). Taquígrafos (99,55%), engenheiros químicos (96%), carregadores de armazém (77%) e árbitros de vôlei (71%) são alguns dos profissionais que se encaixam nesse número.

Pedro Henrique Melo Albuquerque, professor da Universidade de Brasília, diz que as estimativas ainda precisam ser aprofundadas e aponta que elas não significam necessariamente que o humano perderia seu lugar — pelo menos no caso brasileiro. Isso porque o aprendizado de máquina precisa de bancos de dados ricos, que dificilmente estão disponíveis em países em desenvolvimento.

Além disso, existe a limitação econômica, já que a compra de robôs para trabalhos físicos, por exemplo em um lava-jato, é muito mais cara do que a implementações de softwares para trabalhos como laudos de exames de laboratório.

A Folha de S.Paulo aponta também que pressões políticas viram empecilho para o emprego de algumas dessas tecnologias. O jornal cita um caso dos Correios, que, no ano passado, estudou acabar com o cargo de operador de triagem e transbordo, que checa manualmente cada pacote ou carta, separando conforme o destino.

Segundo o jornal:

Trabalhadores em greve pressionaram, porém, e o cargo foi mantido, sem prazo para a extinção. Segundo a empresa, ela acontecerá quando os 14 mil operadores ainda em atividade se aposentarem ou "forem migrando para outras atividades compatíveis".

O LAMFO chegou a seus números consultando 69 acadêmicos e profissionais de aprendizado de máquina e, a partir das avaliações desses especialistas, empregaram técnicas de análise das descrições das ocupações.

Uma ressalva necessária ao estudo é que a classificação brasileira lista apenas habilidades necessárias, e algumas profissões contam tanto com funções facilmente automatizáveis quanto com outras em que a presença de um funcionário humano é importante. À Folha, o professor de economia do Insper Sérgio Firpo afirmou que esse é um dos pontos em que as informações disponíveis no Brasil dificultam a análise, o que reforça a necessidade de um refinamento do estudo da Universidade de Brasília.

[Folha de S.Paulo]

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EUA acusam a chinesa Huawei de fraude, obstrução de justiça e roubo de segredos comerciais

Posted: 29 Jan 2019 05:21 AM PST

Atualizado às 17h50 de 29/1

O Departamento de Justiça dos EUA anunciou nesta segunda-feira (28) duas acusações contra a empresa de telecomunicações Huawei por roubo de segredos comerciais, obstrução de justiça e por ter mentido para bancos sobre não cumprir sanções norte-americanas ao Irã. Em comunicado (que você poderá ler na íntegra mais adiante no texto), a companhia chinesa nega as acusações.

O procurador-geral interino Matthew Whitaker disse que um grande júri em Seattle retornou uma acusação alegando dez crimes federais por parte de duas pessoas ligadas à Huawei. A denúncia diz respeito a "esforços conjuntos de roubar informação sobre um robô que a operadora T-Mobile usou para fazer testes de celulares".

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Whitaker disse que os engenheiros da Huawei violaram a confidencialidade dos acordos ao "tirar secretamente fotos do robô, medindo-o e até roubando um pedaço dele". O robô, chamado de "Tappy", é usado para fazer testes de durabilidade nos celulares vendidos pela T-Mobile, segundo uma reportagem do Wall Street Journal.

Separadamente, um grande júri em Nova York retornou uma acusação de outros 13 crimes adicionais cometidos pela Huawei, a subsidiária norte-americana Huawei USA e uma empresa iraniana afiliada (Skycom). Além disso, a diretora financeira da Huawei, Meng Wanzhou — que foi presa no Canadá em dezembro a pedido do governo dos EUA — foi acusada do que Whitaker descreveu como atividade criminal por mais de uma década, com infrações "indo até o topo da companhia".

Especificamente, segundo o Departamento de Justiça, a Huawei e a Skycom são acusadas de fraude bancária e conspiração para cometer fraude bancária, fraude eletrônica e conspiração para cometer fraude eletrônica, violações da IEEPA (International Emergency Economic Powers Act) — a regulação dos EUA que determina sanções — e conspiração para fazer lavagem de dinheiro. Além disso, como parte das investigações do Eastern District de Nova York, a Huawei e sua subsidiária dos EUA ainda são acusadas de conspiração para obstruir a justiça.

Whitaker disse que os Estados Unidos estão buscando um mandado de extradição de Meng, que está no Canadá. A executiva, por sua vez, diz ser inocente das acusações de fraude bancária, fraude eletrônica e conspiração por cometer esses dois tipos de fraudes.

"Já em 2007, funcionários da Huawei supostamente começaram deturpar as relações da companhia com um afiliado iraniano, que se chama Skycom", disse Whitaker. "Empregados da empresa supostamente alegadamente disseram a parceiros bancários que a Huawei tinha vendido sua participação na Skycom. No entanto, isto é falso. Na verdade, a Huawei vendeu a Skycom para si mesma."

A ideia por trás disso era esconder o fato de que a empresa não estava em conformidade com as sanções norte-americanas ao Irã. "Estas supostas alegações falsas fez com que bancos fizessem negócios com a companhia, e violassem as leis inadvertidamente", disse ele, acrescentando que um banco "facilitou mais de US$ 100 milhões em transações da Skycom passando pelos Estados Unidos em quatro anos".

A companhia chinesa também é acusada de mentir para o governo norte-americano e por obstruir a justiça, inclusive escondendo e destruindo evidências, além de levar possíveis testemunhas de volta à China, onde poderão ficar fora do alcance das autoridades dos EUA.

"Como ressaltado na acusação, a Huawei e sua diretora financeira descumpriram leis norte-americanas e estiveram engajados em um esquema financeiro fraudulento que é prejudicial à segurança dos Estados Unidos", disse Kirstjen Nielsen, do Departamento de Segurança Interna dos EUA. "Eles fizeram deliberadamente transações de milhões de dólares em transações que foram violações diretas dos Regulamentos de Transições e Sanções Iranianas, e tal comportamento não será tolerado."

Após a publicação deste post, a assessoria de comunicação da Huawei no Brasil enviou o seguinte comunicado para nós:

A Huawei está desapontada ao tomar conhecimento das acusações feitas contra a empresa hoje. Após a detenção da Sra. Meng, a empresa procurou uma oportunidade para discutir a investigação do Distrito Leste de Nova York com o Departamento de Justiça, mas a solicitação foi rejeitada sem explicação. As alegações do Distrito Ocidental de Washington sobre o indiciamento do sigilo comercial secreto já foram objeto de uma ação civil que foi resolvida pelas partes depois que um júri de Seattle não encontrou danos nem conduta intencional e maliciosa na alegação de segredo comercial.

A empresa nega que ela ou sua subsidiária ou afiliada tenha cometido qualquer das violações declaradas da lei dos EUA estabelecidas em cada uma das acusações. A empresa reitera que não tem conhecimento de qualquer delito cometido pela Sra. Meng e acredita que os tribunais dos EUA chegarão à mesma conclusão.

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Bug no FaceTime permite que pessoas espionem câmera e áudio da outra pessoa

Posted: 29 Jan 2019 04:59 AM PST

Uma falha de software do FaceTime, da Apple, permite que usuários deem uma olhada na câmera e ouçam o áudio dos outros enquanto a chamada ainda está tocando, de acordo com o site 9to5Mac. O bug é noticiado justamente numa época em que a Apple e seus executivos estão em uma campanha de destacar vantagens da empresa, ressaltando o quanto investem e se importam com a privacidade dos usuários.

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O bug acontece ao ligar para algum usuário, arrastar para cima e inserir o número originário da chamada usando "Adicionar pessoa" antes de responder à chamada. Aparentemente, o FaceTime entende que está rolando uma conferência, transmitindo áudio da pessoa que está recebendo a ligação, independente de ter aceitado ou rejeitado.

O Gizmodo conseguiu replicar o bug em questão de segundos ao seguir os passos descritos acima.

O problema é que não rola só a transmissão de áudio: embora apareça na tela que está acontecendo uma "chamada de conferência", se o recebedor da chamada tocar o botão de ligar ou o botão de volume para ignorar a chamada, os dispositivos envolvidos começam enviar áudio e vídeo da câmera frontal — tudo isso sem nenhum tipo de notificação visual — embora, neste exemplo, seja ativado também o áudio do autor da chamada. A falha foi confirmada pelo Mashable e o BuzzFeed News, com este último site notando que ao ativar o modo "Não perturbe", pelo menos, o acesso ao microfone é bloqueado.

De acordo com o 9to5Mac, o problema é ainda maior em computadores Mac:

Nós também reproduzimos o problema com um iPhone ligando para um Mac. Por padrão, o Mac fica mais tempo tocando que um smartphone, de modo que o bug dura ainda por mais tempo.

A Apple disse ao BuzzFeed News que está "ciente do problema e que vai liberar uma atualização de software ainda nesta semana para corrigi-lo". No entanto, considerando que qualquer usuário do FaceTime com um dispositivo que suporte as chamadas FaceTime em grupo (iOS 12.1/MacOS Mojave 10.14.1 ou posterior) pode potencialmente transmitir áudio ou vídeo de qualquer pessoa sem o consentimento delas — e os passos necessários para isso estão disponíveis por toda a internet — todo mundo deveria desativar o FaceTime até a Apple consertar este bug.

Para desativar o FaceTime no iPhone, vá até Ajustes e desative o item FaceTime. No Mac, abra o app do FaceTime, então clique na barra de menu e selecione "Desligar o FaceTime".

De acordo com a Mark Gurman, da Bloomberg, parece que a Apple está em processo de desativar temporariamente a possibilidade de se fazer chamadas em grupo no FaceTime.

[9to5Mac/The Verge/BuzzFeed News]

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Você pode ficar doente por causa do ar-condicionado?

Posted: 29 Jan 2019 04:21 AM PST

No auge do verão, quando você precisa tomar um banho e trocar de roupa depois de uma simples caminhada até a lojinha na esquina, o ar-condicionado pode parecer quase bom demais para ser verdade. É um dos poucos itens básicos da modernidade sem desvantagens severas mais óbvias: tudo o que ele faz, ou tudo o que parece fazer, é deixar tudo mais frio, gerando um ruído suave e tranquilizador das tardes de infância passadas dentro de casa assistindo desenhos animados. Qual é o truque? Como exatamente essas coisas estão nos matando lentamente, como todas as outras coisas boas no mundo?

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Para o Giz Pergunta dessa semana, procuramos vários biólogos e cientistas do trabalho e da saúde para descobrir se o ar condicionado pode fazer você ficar doente. O que, por sua vez, é muito possível – embora raramente aconteça, e a análise de custo-benefício aqui sugere que você pode seguramente manter o seu por perto, desde que ele não esteja cheio de mofo.

Dr. Scott Meschke
Presidente Assistente e Professor de Ciências do Trabalho e da Saúde da Universidade de Washington

É raro. A grande questão se resume à condensação e ao potencial de desenvolvimento de biofilmes dentro do ar-condicionado, e se o ventilador dissemina essas bactérias para o ar. Há também um problema por causa da umidade: alguns dos aparelhos de ar-condicionado mais antigos tinham panelas de condensação, onde a água apenas se acumulava e ficava ali. O mofo é outro problema – a exposição a ele pode desencadear uma reação alérgica e, potencialmente, uma infecção respiratória. Mas a grande maioria dos casos documentados não são surtos: são casos isolados de bactérias ou biofilmes.

Richard Bentham
Professor Associado, Biologia, Universidade Flinders, com foco no controle da Legionella e da Doença dos Legionários.

Depende da doença e do condicionador de ar. Qual doença? E qual ar condicionado?

Em primeiro lugar, ‘ar condicionado’ é um termo bastante amplo. Provavelmente, estamos mais conscientes dos condicionadores de ar “secos”. Os condicionadores de ar de ciclo reverso nas residências não usam água e liberam ar seco. Do ponto de vista da doença, isso dificulta a sobrevivência de microrganismos. Os microorganismos fazem todos as suas "operações" na água – então, as doenças bacterianas do ar condicionado “seco” nunca acontecem de fato. O sistema em si é muito hostil para eles sobreviverem. Portanto, os condicionadores de ar secos não causam doenças.

Os condicionadores de ar úmidos são menos conhecidos. Principalmente eles usam água para resfriar o ar por evaporação. O condicionadores de ar de telhado são bons exemplos disso. Mas edifícios maiores usam um sistema mais complexo que recicla a água através de um dispositivo e usa a água resfriada para resfriar um refrigerante que, por sua vez, resfria o ar. É muito parecido com o ar-condicionado de carro, que usa o radiador para resfriar o refrigerante que fornece ar frio. Estes são chamados de torres de resfriamento, e quase todos os grandes edifícios têm um (ou mais) que fornecem o ar condicionado.

Claro, quando você tem um sistema ‘úmido’, bactérias e outros organismos irão crescer. Isto é principalmente onde o problema ocorre. A água utilizada para o resfriamento aquece e capta a sujeira do ar externo (leia-se “alimento para microorganismos”), o que a torna ideal para o seu crescimento. Como esses sistemas precisam ter exaustão, o ar úmido é soprado para o meio ambiente. Os organismos são então transportados no ar úmido.

Dependendo do microorganismo e da pessoa que respira o ar úmido, isso pode causar doenças. A doença dos legionários (causada pela bactéria Legionella) é provavelmente o melhor exemplo disso. Ar de sistemas de ar condicionado úmido é inalado e causa infecção em pessoas suscetíveis. Nem todo mundo fica doente – apenas aqueles cuja saúde está debilitada. Surtos de “torres de resfriamento” podem afetar centenas de pessoas, porque o ar úmido pode percorrer quilômetros longe da fonte antes de ser inalado. Curiosamente, a maioria das pessoas que ficam doentes está fora do prédio. As pessoas com ar-condicionado dentro do prédio não estão infectadas, porque não respiram a exaustão da torre de resfriamento.

Dr. Arthur Frank
Professor de Saúde Ambiental e Ocupacional da Drexel University

O clássico, é claro, é a doença do legionário [ou legionelose, um tipo de pneumonia causada pela bactéria legionella], que você pega de grandes sistemas de ar condicionado.

Foi descrita pela primeira vez na Filadélfia, no que foi chamado de Hotel Bellevue – o sistema de água estava contaminado com organismos Legionella, muitas pessoas adoeceram e várias morreram.

Mas os aparelhos de ar-condicionado individuais também podem causar problemas às pessoas.

Quando eu era um estudante de medicina do quarto ano, fazendo uma aula eletiva no Instituto Nacional do Câncer, aprendi sobre um jovem com leucemia que estava sendo tratado lá. Ele chegava ao hospital com febre, havia a preocupação de que ele tivesse uma infecção, eles a trataram vigorosamente por alguns dias com antibióticos, e então sua temperatura baixava. Eles não conseguiam encontrar nenhum organismo, então eles o mandavam para casa, onde ele rapidamente adoecia novamente. Finalmente alguém fez uma visita à sua casa e descobriu que o sistema de ar condicionado estava carregado de bactérias e fungos, e ele respondia a isso toda vez que ia para casa com um pico de febre.

Portanto, unidades individuais em quartos podem criar bactérias e fungos que podem adoecer as pessoas – mas é bastante incomum. Se fosse comum, considerando todos os sistemas de ar condicionado que temos nos Estados Unidos, muito mais pessoas ficariam doentes com isso.

E você tem que equilibrar os riscos. Há uma taxa de mortalidade normal e previsível nos Estados Unidos, mas as duas coisas que vão aumentar são um surto de gripe particularmente ruim no inverno ou uma onda de calor prolongada no verão. Os condicionadores de ar podem proteger as pessoas, e também deixá-las doentes.

George Gray
Professor e Presidente Interino de Saúde Ambiental e Ocupacional da Universidade George Washington

Sim: sistemas de ar condicionado podem deixar você doente. Principalmente por causa do crescimento de microorganismos, incluindo Legionella, nos sistemas de água que são usados nestes equipamentos. Isso pode ocorrer com outras fontes de água também – os surtos de Legionella têm sido associados a muitas fontes, incluindo spas e aquários.

A questão que realmente importa é: qual a probabilidade de você ficar doente com ar condicionado? Existem centenas de milhões de condicionadores de ar residenciais e comerciais nos EUA. Pense em quantas vezes você entra em um prédio refrigerado. Em 2016, os Centros de Controle e Prevenção de Doenças (CDC) relataram cerca de 6.100 casos de doença dos legionários (embora as autoridades de saúde pública achem que ocorreram muitos mais casos) na população americana de cerca de 320 milhões de pessoas. Isso sugere que o risco de uma pessoa aleatória ficar doente é muito pequeno.

É importante notar que o CDC diz que o risco não é distribuído uniformemente, com pessoas com mais de 50 anos, fumantes atuais ou passados, e aqueles com sistema imunológico enfraquecido ou doença crônica, estando na zona de maior risco.

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