sexta-feira, 22 de fevereiro de 2019

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Falha no WhatsApp para iOS permite furar o bloqueio por biometria e acessar mensagens

Posted: 21 Feb 2019 02:12 PM PST

Tela do iOS mostrando o ícone do WhatsApp ao lado de outros três (Facebook, Mensagens e Câmera)

No começo deste mês, o WhatsApp para iOS ganhou proteção por Face ID ou Touch ID — basicamente, uma camada extra para ninguém bisbilhotar suas mensagens mesmo que pegue o telefone já desbloqueado. Só que um bug recém-descoberto permite contornar essa proteção e ter acesso ao app mesmo sem desbloqueá-lo.

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A falha foi publicada na página dedicada à Apple no Reddit pelo usuário u/de_X_ter. Ele explica como é possível ter acesso às mensagens sem precisar passar pela verificação facial ou por impressão digital. O erro acontece se, nas opções do WhatsApp, o usuário selecionou alguma opção que não "Imediatamente" no menu para escolher qual intervalo de tempo sem acessar o app é necessário para que a opção seja ativada.

De acordo com o usuário, estes são os passos para acessar a brecha de segurança:

  1. Abra a página de compartilhamento do iOS por qualquer método;
  2. escolha o WhatsApp entre as opções;
  3. se a opção "Imediatamente" não foi escolhida, o app não exigirá a confirmação de identidade para abrir o app;
  4. saia para a tela inicial;
  5. clique no ícone do WhatsApp e, pronto, ele abrirá.

O usuário do Reddit diz que, em alguns casos, o app exige a verificação de face ou digital, mas que, ao tentar mais vezes, é possível acessar o aplicativo sem essa confirmação.

À Reuters, um porta-voz do WhatsApp confirmou a falha e disse que a empresa está trabalhando para corrigi-la — até lá, a recomendação é que os usuários escolham a opção "Imediatamente" nas opções de intervalo para bloqueio.

[Reddit, Reuters]

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O Galaxy Fold, smartphone dobrável da Samsung, parece ser um tijolinho

Posted: 21 Feb 2019 01:30 PM PST

Imagem do smartphone dobrável Galaxy Fold

Após meses de espera, o Samsung Galaxy Fold foi oficializado. E parece que ele tem um defeito bem aparente.

Smartphone dobrável, smartphone que dobra, smartphone flexível — nós já sabíamos desde o último ano pelo menos que ele viria e agora ele é real. Em breve, você poderá comprar um smartphone dobrável por quase US$ 2.000 de uma das maiores empresas de eletrônicos de consumo do mundo.

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Baseado nas demonstrações que vimos na tarde desta quarta-feira (20), há muito que se admirar da engenharia empregada no Galaxy Fold, da Samsung — até porque já vimos conceitos desastrosos nessa categoria.

A julgar pelas aparências, a Samsung refinou alguns dos problemas de interface que podem acontecer em um dispositivo com uma tela que "se desdobra" para revelar uma outra maior. O recurso "App Continuity" parece fazer a transição perfeita do que você está vendo na tela pequena para a tela maior ao "abrir" o aparelho. Embora usar múltiplos apps em uma única tela não seja algo que eu curta fazer em dispositivos sensíveis ao toque, as pessoas (alguns dos meus colegas, inclusive) parecem legitimamente impressionadas com o recurso da Samsung que permite abrir três apps simultaneamente.

Durante a tradicional demonstração do aparelho após o evento, no entanto, a Samsung não permitiu que ninguém visse o Fold. Às vezes as companhias são hesitantes em mostrar para a imprensa um novo hardware quando seu lançamento ainda está distante, pois o design ainda não foi completamente finalizado. Mas como este aparelho deve estar disponível em dois meses, eu achei bem esquisito a companhia não ter pelo menos uma unidade protegida por alguma redoma de vidro para a imprensa ver. E, olha, 26 de abril está quase aí.

Se eu fosse a Samsung, tentaria fomentar o máximo de empolgação possível sobre o Galaxy Fold, sem dar a ninguém a oportunidade de um olhar crítico sobre o aparelho. Criar vídeos chamativos e apresentações impressionantes é bem simples. Você pode fazer uma apresentação no palco durante o evento e não revelar como o dispositivo de fato é.

Não sei por que a Samsung está escondendo o Galaxy Fold de blogueiros de tecnologia, mas suspeito que seja pelo fato de que, quando comparado com os aparelhos que usamos ultimamente, as pessoas podem achá-lo um tijolinho. Isso não é óbvio? A Samsung revelou poucos detalhes sobre as dimensões do Galaxy Fold durante o anúncio. Contatado pelo Gizmodo, um porta-voz da marca disse que a espessura do aparelho não foi divulgada. Alguns dizem que aberto o telefone terá 6,9 mm de espessura, e quando estiver dobrado ele tem 17 mm. Infelizmente, não conseguimos confirmar essa informação.

Vamos dar uma interpretação generosa nas possibilidades. O Galaxy S10 tem 7,8 mm de espessura. Digamos que o novo dispositivo seja mais fino que dois Galaxy S10. Mesmo com 14 mm, seria considerado um aparelho com mais espessura que a primeira versão da série Samsung Galaxy lançada em 2009 (com 11,9 mm de espessura) ou a primeira geração do iPhone (11,6 mm de espessura). No fundo, o aparelho parece ter quase a mesma profundidade de um Nintendo Switch. Vou esperar você pegar seu Nintendo Switch da mochila e decidir se você quer um telefone desse tamanho em seu bolso.

Pelo menos na minha cabeça, o Galaxy Fold é um pouco mais "gordinho" que os 14 mm sugeridos. Como a Samsung não confirmará a informação, por ora, só nos resta tentar adivinhar.

Smartphones dobráveis são o futuro? Vai saber. Eu não tenho bola de cristal. Mas como dispositivos de primeira geração, é bastante seguro afirmar que o aparelho não corresponderá às expectativas, não importa quão grosso ele seja.

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Laptop gamer Alienware Area-51m tem hardware de desktop e parte de R$ 17.899

Posted: 21 Feb 2019 12:43 PM PST

Quando nos deparamos com o laptop gamer Alienware Area-51m na CES 2019, curtimos bastante. Para começar, ele tem um visual bacana e é uma espécie de Frankestein de tudo que tem de mais avançado para quem curte uma jogatina e não quer andar com seu desktop por aí. A boa notícia é que ele começa a ser vendido nesta quinta-feira (21) no Brasil. A má notícia é que ele é para poucos, pois custa a partir de R$ 17.899 — a título de comparação, em dólar ele custa a partir de US$ 2.500.

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Sim, é um valor exorbitante e provavelmente é mais um desses modelos para atrair gamers MUITO entusiastas. Aí você pode perguntar, mas por que tudo isso?

A Dell argumenta que eles tentaram reunir num laptop o melhor hardware de desktop possível. Se você não acompanha muito o ramo de games, a maioria dos notebooks tem itens específicos para eles: processador e placa gráfica, por exemplo, costumam ser menos potentes quando comparados com os de computadores de mesa. O Alienware Area-51m é praticamente um desktop dentro de um laptop.

Crédito: Sam Rutherford/Gizmodo

Para quem quer se arriscar a comprar um desses, ele conta com opções de processador Intel Core i7 (9700K) ou i9 (9900K) ambos de 9ª geração. A placa de vídeo pode ser Nvidia GeForce RTX 2070/2080 (as mesmas usadas em desktops). O display é Full HD de 17,3 polegadas com um painel antirreflexivo e taxa de atualização de 144 Hz.

A bateria é de 90Wh. Na prática, isso dá uma autonomia de umas 4 horas de uso normal. Com games, isso cai para 1,5 hora/2 horas, dependendo do game. Sim, meus caros, este é o preço por ter um hardware de desktop em um laptop. Quem comprar um desse talvez não vá querer ficar muito tempo longe da tomada.

Com toda essa potência, o laptop também facilita a vida do usuário que quiser fazer upgrades. Dando uma olhada na placa do notebook, que é presa por poucos parafusos, dá para ver que tudo é soquete. Então, não tem muito malabarismo para desplugar um SSD ou um chip de memória.

Para fazer os upgrades, os usuários terão que procurar por componentes que sejam compatíveis com o chipset Intel Z390. Os consumidores poderão brincar com o overclock via Alienware Command Center, um software da Dell para facilitar o controle de potência da máquina.

Laptop Alienware por baixo. Crédito: Guilherme Tagiaroli/Gizmodo Brasil

Voltando à questão da conveniência, este é um laptop para entusiastas mesmo. Durante o evento de lançamento em São Paulo, estava o nesk, jogador de Rainbow Six, da Team Liquid. Segundo ele, este tipo de laptop pode ser uma boa para jogadores profissionais, pois enquanto estão no hotel, não conseguem praticar (nas competições são sempre usados desktops) e que tal equipamento possibilitaria isso.

Então, se você não for um jogador profissional de e-sports, talvez esta não seja a máquina para você — a não ser que você tenha muito dinheiro sobrando e a paciência com seu desktop tenha terminado.

Alienware Area-51m

Tela FHD (1920 x 1080) 17,3" com painel antirreflexivo (300 nits) e opção com taxa de atualização de até 144 Hz (G-Sync);
Rastreamento ocular Tobii Eye-tracking (modelos selecionados);
Processador da 9ª geração Intel Core i7 (9700K) ou i9 (9900K);
Placa de vídeo NVIDIA GeForce RTX 2070 / 2080;
Memória RAM de até 16 GB, expansível até 64GB (vendido separadamente);
Armazenamento em combo até HD (1 TB) e SSD (256 GB PCIe M2);
Porta Thunderbolt™ 3 com DisplayPort (1),  Porta USB 3.1 (2), Porta USB 3.1 com PowerShare (1), HDMI 2.0, Porta Mini-display 1.4, Porta Ethernet RJ-45 Realtek de 2,5 Gbit/s, Porta do Amplificador Gráfico Alienware e conexão para fone de ouvido e microfone;
Webcam Alienware com resolução HD (1280×720);
Dimensões: Espessura: 27.6 mm a 42 mm / Largura: 410 mm / Profundidade: 402 mm/ Peso: a partir de 3,87 kg;
Preço: a partir de R$ 17.899.

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Facebook deixa mais fácil desativar a localização em segundo plano no Android

Posted: 21 Feb 2019 11:48 AM PST

Logo do Facebook em azul sobre uma parede cinza.

O Facebook anunciou que seu app para Android terá uma opção mais detalhada para escolher como compartilhar (ou não) sua localização com a rede social. Antes, havia uma única opção para ativar o Histórico de Localização e permitir o rastreamento em segundo plano, com o app fechado. Agora, você ativa ou desativa cada uma dessas duas coisas separadamente.

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De acordo com um comunicado divulgado pelo Facebook, a partir de hoje, a opção de acesso à localização no app de Android terá a opção de desativar ou ativar os Serviços de Localização e, logo abaixo, permitir ou proibir o acesso à localização em segundo plano.

Imagem de duas capturas de tela do app do Facebook para Android. Na esquerda, um texto de alerta sobre a nova configuração de localizações. Na direita, a tela de configurações de localização com as opções Location Services e Background Location.

A rede social diz que vai alertar os usuários do aplicativo que ativaram o Histórico de Localização para rever esses ajustes. Isso acontecerá tanto no Android, em que eles são novidade, quanto no iOS, em que eles estão disponíveis separadamente há mais tempo, por característica do sistema operacional.

No mesmo comunicado, a rede diz que dará aos usuários acesso a sua localização principal aproximada, "em nível municipal ou pelo CEP". A rede diz que tem essa informação a partir de várias outras fontes além de rastrear a localização do seu smartphone, como a cidade que você colocou ao preencher seu perfil, o seu IP ao acessar o Facebook e check-ins em locais.

Esse é um recurso bastante criticado. Em resumo, ele permite que a rede saiba sua localização, ainda que de maneira não tão precisa, mesmo que você opte por não aceitar o monitoramento do aplicativo no smartphone. Ao que tudo indica, essas informações são usadas para segmentar anúncios na rede.

Portanto, é bom que você tenha isso em mente: mesmo com as novas opções e mesmo que você diga que não quer ter sua localização rastreada, o Facebook ainda sabe mais ou menos onde você mora e vai usar essa informação para ganha dinheiro.

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Novos laptops da Dell vão de modelo de R$ 2.760 até topo de linha levinho por R$ 10 mil

Posted: 21 Feb 2019 11:13 AM PST

Pouco tempo após a CES 2019, a Dell resolveu já trazer boa parte do portfólio apresentado na feira de Las Vegas ao mercado brasileiro. Os destaques ficam por conta da linha XPS (foto que abre este post), série topo de linha marca, e a linha Inspiron, com dispositivos mais acessíveis, mas com uma gama imensa de variedades de configuração e preços. O preço dos aparelhos varia entre R$ 2.759 e R$ 10.448.

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De modo geral, todos têm tela com bordas pequenas e contam com uma série de recursos interessantes de software. Um deles é o que a companhia chama de Dell Cinema, que consiste numa série de funcionalidades de imagem e som.

O Cinema Color, por exemplo, otimiza o display dependendo do conteúdo que você quiser ver — ele conta com quatro modos de configuração: movie, evening, animation e sports. Na parte de som, o Cinema Sound promete melhoria significativa no áudio, oferecendo graves mais profundos e agudos mais nítidos. Tem ainda a função de som tridimensional — segundo a marca, a câmera do laptop rastreia o rosto da pessoa, fazendo o sistema de som acompanhar o usuário do computador.

Por fim, os laptops contam com o Dell Media Connect, que nada mais é que uma forma de integrar seu laptop e smartphone. O usuário deve instalar o app da marca, estar na mesma rede Wi-Fi e ainda parear os dispositivos via Bluetooth. Isso permitirá a troca de arquivos ou até mesmo atender telefonemas recebidos pelo smartphone.

Para organizar melhor, vamos falar das linhas conforme o preço:

Inspiron

A linha Inspiron compreende laptops com bom custo benefício e especificações interessantes. Começando pelo que eles têm em comum: todos têm processador Intel Core i5 ou i7 de 8ª geração e com telas com 14 ou 15 polegadas HD ou Full HD.

Os computadores têm modelos com opções de só HD, SSD e SSD e HD — vai da necessidade do consumidor e do quanto ele está disposto a pagar.

A maioria deles tem suporte à Optane, a memória da Intel que possibilita aumentar bastante o desempenho de alguns programas e do sistema operacional. Dessa forma, mesmo alguém com um HD pode ter um desempenho de inicialização que se assemelha ao SSD.

Um dos destaque é o 2 em 1 Inspiron 14 5000 Special Edition. Dentre os modelos, é um dos poucos que conta com placa de vídeo dedicada Nvidia Geforce.

Notebook 2 em 1 Inspiron 14 5000

Crédito: Guilherme Tagiaroli/Gizmodo Brasil

Tela LED 14" com resolução HD (1366 x 768)
Processador da 8ª geração Intel Core i5 (8265U) ou i7 (8565U)
Placa de vídeo integrada Intel UHD Graphics 620
Memória RAM de até 8 GB (DDR4 2666MHz*) (8 GB x1)
Armazenamento em HD de 1 TB
Compatível com Acelerador de Sistemas Intel Optane Memory
Porta USB 3.1 Gen 1 (1), Porta USB 3.1 Gen 1 com PowerShare (1), Porta USB 2.0 (1), leitor de cartão SD, HDMI 1.4b e conexão para fone de ouvido e microfone (1);
Webcam com resolução HD (720p)
Dimensões: Espessura: 20.23 mm / Largura: 335.9 mm / Profundidade: 232.8 mm/ Peso: a partir de 1,74 kg
Preço: a partir de R$ 2.759.

Notebook 2 em 1 Inspiron 14 5000 Special Edition

Tela IPS LED 14" com resolução FHD (1920 x 1080)
Processador da 8ª geração Intel Core i5 (8265U) ou i7 (8565U)
Placa de vídeo dedicada NVIDIA GeForce MX130 2GB GDDR5
Memória RAM de até 16 GB (DDR4 2666MHz*) (16 GB x1)
Armazenamento em SSD (256 GB) ou HD (1 TB)
Opção com Acelerador de Sistemas Intel Optane Memory (Core i5)
Leitor de impressão digital (Windows Hello)
Caneta Ativa Dell – PN338M inclusa (Windows Ink)
Porta USB Tipo-C 3.1 (1), Porta USB 3.1 Gen 1 (1), Porta USB 3.1 Gen 1 com PowerShare (1), Porta USB 2.0 (1), leitor de cartão SD, HDMI 1.4b e conexão para fone de ouvido e microfone (1);
Webcam com resolução HD (720p)
Dimensões: Espessura: 19.95 mm / Largura: 328 mm / Profundidade: 232.8 mm/ Peso: a partir de 1,75 kg
Preço: a partir de R$ 4.829.

Notebook Inspiron 14 5000

Laptop Dell Inspiron 14 5000Crédito: Guilherme Tagiaroli/Gizmodo Brasil

Tela IPS LED 14" com resolução FHD (1920 x 1080)
Processador da 8ª geração Intel Core i5 (8265U) ou i7 (8565U)
Placa de vídeo dedicada NVIDIA GeForce MX150 (2 GB GDDR5)
Memória RAM de até 16 GB (DDR4 2666MHz*) (8 GB x2)
Armazenamento com opções somente HD (1 TB), somente SSD (256 GB) e híbrido (1 TB + 128 GB SSD)
Compatível com Acelerador de Sistemas Intel Optane Memory
Porta USB Tipo-C 3.1 (1), Porta USB 3.1 Gen 1 (2), Porta USB 2.0 (1), leitor de cartão SD (SD/SDHC/SDXC), RJ45, HDMI 1.4b e conexão para fone de ouvido e microfone (1);
Webcam com resolução HD (720p)
Dimensões: Espessura: 19.1 mm / Largura: 324.3 mm / Profundidade: 232 mm/ Peso: a partir de 1,48 kg
Preço: a partir de R$ 4.259.

Notebook Inspiron 15 7000

Lembra um pouquinho o jeitão do Macbook Pro, não? Crédito: Guilherme Tagiaroli/Gizmodo Brasil

Tela IPS LED 15" com resolução FHD (1920 x 1080)
Processador da 8ª geração Intel Core i5 (8265U) ou i7 (8565U)
Placa de vídeo dedicada NVIDIA GeForce MX150 2GB GDDR5
Memória RAM de até 16 GB (DDR4 2666MHz*)
Armazenamento com opções somente HD (1 TB), somente SSD (256 GB) e híbrido (1 TB + 128 GB SSD)
Compatível com Acelerador de Sistemas Intel Optane Memory
Porta USB Tipo-C 3.1 (1), Porta USB 3.1 Gen 1 (2), Porta USB 3.1 Gen 1 com PowerShare,  Porta USB 2.0 (1), leitor de cartão SD 3:1 (S, SDHC, SDXC), RJ45, HDMI 2.0 e conexão para fone de ouvido e microfone (1);
Webcam com resolução HD (1280 x 720)
Dimensões: Espessura: 18.81 mm / Largura: 361.36 mm / Profundidade: 244.5 mm/ Peso: a partir de 1,87 kg
Preço: a partir de R$ 4.359.

XPS

A linha XPS é a série topo de linha da Dell e que, goste ou não da comparação, é uma espécie de MacBook Air da marca, por ser super portátil e leve, mas que adotou bordas finas muito antes dos laptops da Apple. Uma mudança física importante no modelo é a volta da câmera sobre o display — no modelo anterior da série, a câmera ficava próxima ao teclado, mostrando a papada da pessoa em videoconferências.

Laptop Dell XPS 13Crédito: Sam Rutherford/Gizmodo

Além de contar com as características de software citadas anteriormente, o laptop de 13 polegadas é compatível com vídeos HDR Dolby Vision que, na prática, deve melhorar a exibição de conteúdos nesse formato, tornando o preto mais preto e com reprodução de cores com alta fidelidade.

Notebook XPS 13

Tela Infinita LED 13,3" com resolução FHD (1920 x 1080) ou UHD 4K (Touchsreen) (3840 x 2160)
Processador da 8ª geração Intel Core i7 (8565U)
Nova Webcam reduzida de 2,25 mm com resolução HD (720p)
Placa de vídeo integrada Intel UHD Graphics 620
Memória RAM de até 16 GB
Armazenamento em SSD de até 512 GB
Leitor de impressão digital (Windows Hello)
Porta Thunderbolt 3 com fornecimento de energia e Display Port (2), Porta USB Type-C com fornecimento de energia e Display Port (1), leitor de cartão Micro SD e conexão para fone de ouvido e microfone (1);
Dimensões: Espessura: 7.8 mm a 11.6 mm / Largura: 302 mm / Profundidade: 199 mm/ Peso: a partir de 1,23 kg
Preço: a partir de R$ 10.448.

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Espaçonave japonesa Hayabusa2 irá disparar projétil no asteroide Ryugu nesta semana

Posted: 21 Feb 2019 10:42 AM PST

O primeiro pouso da espaçonave Hayabusa2 no asteroide Ryugu está previsto para esta semana. Se for bem-sucedida, a nave irá disparar uma bala contra a rocha para capturar amostras e trazê-las de volta à Terra.

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A Agência Japonesa de Exploração Aeroespacial (JAXA) está no meio da preparação para a aterrissagem da sonda e recriou o asteroide e a bala aqui na Terra para praticar, de acordo com um comunicado de imprensa. Isso vem depois de um atraso no pouso planejado, após os cientistas perceberem que a composição do asteroide era diferente de suas expectativas.

Os cientistas japoneses esperavam encontrar um “regolito em pó” no asteroide, segundo o comunicado. Porém, quando os rovers MASCOT e MINERVA-II1 lançados pela Hayabusa2 rondaram a superfície, descobriram que ela estava, na verdade, coberta por pedaços de cascalho de um centímetro de tamanho. A equipe atrasou o pouso da sonda para garantir que o seu mecanismo de coleta ainda funcionasse nos grãos maiores do que o esperado.

Cascalhos projetados para simular o Ryugu. Foto: JAXA

Os testes dos pesquisadores envolveram atirar um projétil semelhante de cinco gramas feito do elemento tântalo em uma pilha de cascalho dentro de uma câmara de vácuo a 300 metros por segundo. Felizmente, esses testes revelaram que a bala se partiria e liberaria material suficiente do tamanho certo para a Hayabusa2 recolher amostras.

O comunicado da JAXA aponta que a equipe realizou os testes sob gravidade terrestre e que, nas condições de microgravidade do asteroide, ainda mais rocha seria liberada.

A Hayabusa2 foi lançada em 2014 para ir até o asteroide Ryugu coletar amostras da rocha. Ela é a sucessora da problemática — mas, em última análise, bem-sucedida — missão Hayabusa e se junta à OSIRIS-REx, da NASA, como uma das duas missões que atualmente exploram asteroides próximos à Terra.

Se tiver sucesso, a Hayabusa2 irá recolher três amostras da superfície de Ryugu e trazê-las numa cápsula à Terra em Dezembro de 2020.

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Este dispositivo de realidade virtual tem uma tela com a “resolução do olho humano”

Posted: 21 Feb 2019 09:10 AM PST

Frente do Varjo VR-1

A realidade virtual (VR) ainda está em seus primórdios. A tecnologia está no mesmo estágio das TVs antes das cores, ou dos computadores antes de se tornarem pessoais. É fácil esquecer que trata-se de algo novo e pouco desenvolvido, já que há muitos headsets (e caixas de papelão) disponíveis por aí.

O VR-1, da Varjo, é um headset bonitão, destinado para os profissionais que produzem conteúdo para esses dispositivos, além de ser um bom lembrete de que estamos dando os primeiros passos nessa área. Esse é um dos primeiros headsets com uma grande quantidade de pixels por polegada.

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A Varjo é uma startup finlandesa que quer produzir os melhores headsets VR do mercado. Originalmente, o plano era criar um dispositivo VR com uma câmera para que ele pudesse funcionar como um headset de realidade aumentada (AR) também. A ideia não foi deixada totalmente de lado, e a companhia planeja lançar um módulo com uma câmera para o VR-1 ainda neste ano.

No entanto, quando a Varjo começou a mostrar a sua tecnologia a potenciais clientes do setor empresarial, percebeu que esses clientes, neste momento, queriam uma resolução maior, não realidade aumentada. Então, a companhia apostou na criação de um headset VR com a “resolução do olho humano”, que é uma forma elegante de dizer que os pixels na tela são tão pequenos e densos a ponto de serem invisíveis para o olho humano.

Hoje em dia, os headsets VR basicamente possuem um display com uma espécie de lupa por cima. Ao vesti-los, há uma percepção do espaço em três dimensões, mas a ampliação destaca cada pixel da tela, como se você estivesse com o nariz colado na sua TV.

A Varjo reduz esse efeito, usando uma tela híbrida “biônica”. O display exterior é o mesmo encontrado no HTC Vive Pro – um AMOLED com resolução de 1.440 x 1.600 pixels para cada olho.

É um número extremamente alto, mas não se compara com os 1.920 x 1.080 pixels do display central de microLED que, segundo a empresa, entrega 3.000 pixels por polegada. De acordo com a startup, essa é a mesma resolução encontrada em visores das principais câmeras de transmissão que são fabricadas por empresas como a Sony.

Embora cada pixel não desapareça completamente, eles são menores do que em qualquer headset que eu já testei, e o resultado nos dá uma visão impressionante do futuro da realidade virtual. Sem a distração com os pixels, o conteúdo VR parece mais realista. Não há bordas irregulares ou texto difuso. Tudo é nítido e claro, como um jogo de videogame em uma TV 4K de ponta.

Além de um número altíssimo de pixels por polegada, a tela “biônica” encontrada no Varjo VR-1 tem 60 pixels por grau (PPG), e é esse número que baseia a afirmação da "resolução do olho humano".

O PPG de um display é o número usado ao levar em consideração a distância de visualização quando estamos falando de densidade de pixels. Essa é a fórmula para o seu cálculo: 2dr tan(0.5°) – onde “d” é a distância, e “r”, a resolução da tela (há calculadoras disponíveis na internet se você preferir ignorar a matemática).

Um iPhone Xs, visto a uma distância de 10 polegadas (ou 25,4 centímetros), tem um PPG de 82,6. Já uma TV 4K vista a 1,2 metro tem PPG de 55,7, mas um PPG de 67,5 quando vista a 1,5 metro de distância.

Frente do dispositivo de realidade virtual Varjo VR-1Foto: Alex Cranz/Gizmodo

Um olho humano com acuidade visual normal não deve conseguir enxergar os pixels com um PPG de 60 ou mais. Portanto, o PPG de 60 do VR-1 significa que os pixels são praticamente invisíveis – o que te faz esquecer que você está vestindo uma tela a poucos centímetros de seus olhos.

Na prática, não achei o VR-1 tão mágico. A quantidade menor de pixels por polegadas do visor externo distraiu um pouco, e, em mais de uma demonstração, houve uma clara diferença na forma como as duas telas manipularam o conteúdo.

Um representante da Varjo me disse que isso se devia ao fato de o conteúdo original ter uma resolução mais baixa, que foi criado para um HTC Vive Pro ou para um display de resolução menor. Consequentemente, a exibição na tela central de altíssima resolução causou falhas na programação.

Em uma demonstração que mostrava um carro, os reflexos pareciam fundamentalmente diferentes nas duas telas, enquanto que, em um simulador de vôo, as estrelas pareciam normais na exibição externa, mas desapareciam na tela central de maior resolução.

Foi apenas em uma demonstração do Unity que as coisas pareciam perfeitas. O Unity tem suporte para resoluções mais altas, de modo que as estrelas e os reflexos pareciam iguais em todos os visores.

Abaixo estão as capturas de tela fornecidas pela Varjo comparando um mesmo conteúdo exibido em um VR-1 e em um Vive Pro. As imagens mostram bem a discrepância que acontece entre as duas telas do VR-1 também.

Captura de tela: Varjo

Captura de tela: Varjo

Captura de tela: Varjo

Captura de tela: Varjo

Sim, a diferença às vezes é gritante.

Mas, de vez em quando, eu reparava que nem estava ligando para isso, e faz bastante sentido se você considerar o público-alvo da companhia: designers, engenheiros e produtores de conteúdo em VR. Trata-se de um display de referência, com o objetivo de oferecer as melhores imagens possíveis neste momento, para que o conteúdo não precise ser manualmente reconfigurado para telas de maiores resoluções no futuro.

É como se editores de vídeo colocassem uma TV 4K enorme para ver como o conteúdo vai ficar para os consumidores, ao mesmo tempo que possuem um display de referência caríssimo para que eles vejam como eles querem que o conteúdo fique.

E, considerando isso, o preço do Varjo VR-1 não é astronômico. A companhia diz que o dispositivo será vendido por US$ 5.995 (R$ 22.350, na cotação atual), com uma licença adicional que custa US$ 995 (R$ 3.700) por ano.

Um representante da empresa reafirmou que o VR-1 não é voltado para mim ou para você. O objetivo é atingir os profissionais que estão criando as coisas que você irá consumir. É um monitor de referência, não uma TV 4K.

Ainda é um produto interessante, porque ele mostra como a tecnologia pode melhorar. Um dia, quando os preços caírem, talvez tenhamos telas tão bonitas como essa. E, depois de uma hora usando o Varjo VR-1, posso dizer que estou animada. Uma boa tela faz muita diferença na realidade virtual.

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Empresas interrompem anúncios no YouTube após denúncia de rede de comentaristas pedófilos no site

Posted: 21 Feb 2019 07:07 AM PST

Empresas estão retirando suas campanhas publicitárias do YouTube em meio a relatos de que uma rede de pedófilos está operando abertamente nas seções de comentários de vídeos de crianças pequenas, informou a Bloomberg na quarta-feira (20). Disney e Nestlé estão entre as companhias que supostamente retiraram seus gastos no site depois que um vídeo publicado no próprio site revelou o problema atual.

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Um vídeo compartilhado pelo youtuber Matt Watson no domingo (17) apresentou o que ele descreveu como uma “rede de pedofilia branda”, viabilizada por comentaristas em vídeos de crianças, particularmente de meninas jovens. Esses vídeos, que são monetizados pela empresa, são inundados por comentários de aparentes pedófilos que trocam informações de contato e links para pornografia infantil. Eles também marcam o tempo nos vídeos, que Watson disse que são “pontos no vídeo em que as meninas estão em posições comprometedoras, posições sexualmente implícitas”.

Watson chamou o algoritmo do YouTube de “buraco de minhoca” de conteúdo de exploração, por causa do sistema por trás da recomendação desses vídeos. Quando um usuário do YouTube clica em vários desses vídeos, sua coluna de conteúdo sugerido fica inundada principalmente por vídeos de crianças.

A revista Wired conseguiu replicar as afirmações de Watson e disse que os vídeos que encontrou frequentemente incluíam meninas brincando, nadando ou chupando picolés e, em alguns casos, conteúdo mais explícito. Uma vez que alguns desses vídeos são vistos, a Wired disse que o algoritmo do YouTube traz à tona conteúdos que parecem ser populares entre outros pedófilos. Em muitos casos, o site relatou que vídeos de crianças pequenas aos quais são anexados anúncios pre-roll acumulavam centenas de milhares e até mesmo milhões de visualizações.

As empresas estão agora optando por se distanciar da polêmica, entrando em contato com o YouTube sobre o problema ou retirando completamente as campanhas publicitárias do ar.

“Posso confirmar que todas as empresas da Nestlé nos Estados Unidos pausaram a publicidade no YouTube”, disse um porta-voz da companhia ao Gizmodo em um comunicado por e-mail. A Bloomberg citou fontes que afirmaram que a Disney seguiu o exemplo, embora a empresa não tenha respondido imediatamente a um pedido de comentário do Gizmodo.

Um porta-voz da Epic Games, desenvolvedora por trás de Fortnite, disse à Wired que, por meio de sua agência de publicidade, a empresa “procurou o YouTube para determinar as ações que tomaria para eliminar esse tipo de conteúdo de seu serviço”. O Grammarly contou à revista que também entrou em contato com o YouTube sobre o assunto.

Comentários perturbadores e predatórios em vídeos de crianças no YouTube resultaram em uma resposta semelhante dos anunciantes em 2017. A empresa disse na época que estava trabalhando para corrigir o problema, mas parece que isso segue sendo uma questão generalizada no site.

Um porta-voz do YouTube reforçou que a companhia está trabalhando para resolver o problema e que desativou comentários em milhões de vídeos de crianças. A empresa também removeu mais de 400 contas de alguns comentaristas desses vídeos, assim como alguns conteúdos que acreditava estarem colocando jovens em risco. O porta-voz acrescentou que o YouTube está denunciando quaisquer comentários ilegais ao Centro Nacional para Crianças Desaparecidas e Exploradas, organização dos EUA.

“Qualquer conteúdo — incluindo comentários — que coloque em risco menores de idade é repugnante, e temos políticas claras proibindo isso no YouTube”, disse um porta-voz da empresa em uma declaração por e-mail. “Tomamos medidas imediatas, apagando contas e canais, denunciando atividades ilegais às autoridades e desativando comentários em dezenas de milhões de vídeos que incluem menores de idade. Há mais a fazer, e continuamos a trabalhar para melhorar e apanhar o abuso mais rapidamente.”

[Bloomberg]

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Viaje de volta para 1990 com o navegador original da World Wide Web

Posted: 21 Feb 2019 05:58 AM PST

A World Wide Web completa 30 anos em 2019, e, para celebrar três décadas de caos e brilho, os desenvolvedores e designers da Organização Europeia para a Pesquisa Nuclear, ou CERN, criaram uma versão do navegador original WorldWideWeb que pode ser executada dentro de um navegador moderno. Como será navegar na web original? Bem, experimente aqui. Já avisamos que pode ser meio que um saco.

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Sinceramente, navegar na web com a tecnologia de antigamente é uma porcaria em comparação com o uso do navegador extravagante que você provavelmente tem aberto agora.

O software que alimenta essa grande ferramenta de comunicação está em constante evolução e melhoria, tornando fácil esquecer que as primeiras versões online eram caixas de texto cinzas e sem brilho. A proposta original para a World Wide Web, publicada pelo cientista do CERN Tim Berners-Lee em março de 1989, estabeleceria as bases para uma “rede” rudimentar de documentos de hipertexto que poderiam ser visualizados por meio de um “navegador”. O primeiro aplicativo de navegador, chamado “WorldWideWeb”, foi desenvolvido em uma máquina NeXT e lançado em dezembro de 1990, poucos meses antes do projeto se tornar público. Esse é o navegador que você pode testar por si mesmo, novamente, aqui mesmo.

Como você perceberá rapidamente, não há barra de endereços. Também não há cores, uma vez que o computador NeXT que Berners-Lee usou para construir o WorldWideWeb só oferecia suporte a imagens em escala de cinza na época. E, na verdade, também não há imagens. A primeira foto só apareceu na web em 1992. Foi uma foto promocional para uma banda de comédia chamada Les Horribles Cernettes, cujos membros eram amigos de Berners-Leeq (eles têm um canal no YouTube agora, e você definitivamente deve assistir ao clipe “Surfing the Web“, de 1993). No entanto, não há músicas, imagens ou cores no simulador original do WorldWideWeb, apenas um monte de hipertexto e alguns menus confusos.

Se tudo isso te parece fascinante, você deveria conferir o projeto de aniversário completo no site do CERN. Lá, você encontrará muito da história inicial da web, incluindo esta útil linha do tempo de marcos da internet e a proposta original para a World Wide Web escrita pelo próprio Berners-Lee há cerca de 30 anos. Você também pode ter um vislumbre de como era a configuração do navegador Berners-Lee no passado, graças a algumas capturas de tela que ele fornece. Quase escondido em todos esses documentos está também um escaneamento da proposta original da World Wide Web com uma simples anotação rabiscada no topo dizendo: “Vaga, mas empolgante…“.

Mas se você não for fazer mais nada depois de ler este post, então deveria clicar aqui para experimentar o WorldWideWeb original. Vai levar alguns minutos para descobrir como abrir o Gizmodo ponto com e depois mais alguns para descobrir como ler um post de blog. E, assim, você pode começar a desfrutar da glória dos velhos tempos da web sem um anúncio à vista.

[CERN via Engadget]

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Tênis que se amarra sozinho da Nike para de funcionar no Android com a última atualização

Posted: 21 Feb 2019 04:46 AM PST

Foto dos pés do jogador de basquete Jayson Tatum. Eles estão vestindo meias verdes e calçando os tênis da Nike, que são pretos, com a sola branca, e sem cadarços. O chão da quadra também é verde, cor do Boston Celtics.

Nossa, a tecnologia. Aplicativos papais. Moedas eletrônicas especulativas que gastam tanta energia quanto um pequeno país. Carrinhos de compras que espionam você. E agora, um par de tênis da Nike de US$ 350, equipado com motores e engrenagens, que se conecta a um aplicativo para se ajustar ao seu pé e que, segundo relatos, pode "brickar" se você usar o aplicativo para Android.

Não, leitor, não estou aqui para tirar sarro da sua cara por gastar US$ 350 em calçados eletrônicos que se amarram sozinhos. Pelo menos você está se esforçando para ser fitness, em vez de gastar em uma máquina de cerveja ou algo assim. Estou aqui apenas para informá-lo que a era dos calçados que travam finalmente chegou.

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De acordo com a CNET, os usuários relataram que o aplicativo Android para o tênis Nike Adapt BB (não a versão para iOS) está passando por falhas técnicas sérias após uma atualização recente de firmware. As avaliações postadas na página de download do aplicativo informam que ele não consegue se conectar a nenhum dos dois pés do tênis, e que a atualização do firmware parece ter "brickado" os tênis. Em alguns casos, eles podem ser resetados manualmente por meio de um processo irritante. O Verge, entretanto, relata que alguns usuários disseram que os motores do tênis pararam de funcionar totalmente, independentemente do que fizessem.

A CNET prestativamente observa que os tênis continuam a ser tênis, independentemente do funcionamento do aplicativo, e que os botões da lateral continuam a operar:

Você ainda pode usar os tênis e andar por aí com eles, mas todos os recursos inteligentes do aplicativo pararam de funcionar com a atualização, dizem usuários frustrados.

"A primeira atualização de software para o tênis gerou um erro durante a atualização e travou o tênis do pé direito", escreveu Asa Domolky em uma avaliação do aplicativo.

Geralmente, 'brickar' tende a tornar os dispositivos completamente inúteis. O Adapt BB pelo menos vira um par normal de tênis. Você também pode controlar o ajuste através dos botões na lateral do calçado.

Em um comentário na Google Play Store, um usuário detalhou o que ele disse ser o processo irritante de resetar um Adapt BB:

PARA DAR HARD-RESET NOS TÊNIS: 1) Em um deles, segure os dois botões ao mesmo tempo por 5 segundos. Você verá DOIS FLASHES VERMELHOS e, depois, um UMA LUZ VERMELHA ANTES DE APAGAR. 2) Depois, pressione + segure um botão AO LONGO DESTE PROCESSO. Depois que ele se torna BRANCA, pressione + segure o outro botão TRÊS VEZES, UM OU DOIS SEGUNDOS POR CADA VEZ. Primeira vez vai ficar vermelha. A segunda vez ficará AMARELA. Terceira vez vai ficar verde. Solte os botões por 15 segundos; os tênis são totalmente resetados. Repita para o outro pé. A conexão deve funcionar! Pule a atualização de 14 de fevereiro!

A Nike não respondeu ao contato da CNET, embora tenha respondido a um usuário irritado na página da Play Store, dizendo: "Estamos cientes do problema e estamos trabalhando ativamente em uma solução".

A tecnologia é mesmo incrível.

[CNET/The Verge]

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Qual é a pior dor?

Posted: 21 Feb 2019 03:15 AM PST

Algumas pessoas dizem que a vida é dor. Essas pessoas estão sendo otimistas: a vida não é dor, são dores, no plural – dor de dente, dor nas costas, dor de amor, a dor de ver seus pais envelhecerem e morrerem, a dor de ajustar suas expectativas de vida, dor de estômago, dor que você não consegue rastrear até uma fonte única – milhares de diferentes tipos, uma porcentagem não insignificante da qual você quase certamente irá experimentar antes da sua (provavelmente dolorosa) morte.

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Mas qual dessas dores – restringindo apenas ao aspecto físico – é a pior? Para descobrir, no Giz Pergunta desta semana contatamos alguns médicos e pesquisadores da dor, cujas respostas distorceram e problematizaram o próprio conceito de dor, e a função da dor biologicamente.

David C. Yeomans

Professor Associado de Anestesiologia, Perioperatório e Medicina da Dor, Universidade de Stanford

O tipo de dor que algumas pessoas consideram a pior é algo chamado neuralgia do trigêmeo.

O nervo trigêmeo fornece toda a informação da dor da cabeça e do rosto. Se você tem dor de dente, dor no rosto, dor nos olhos, seja o que for, está passando pelo nervo trigêmeo. E o que acontece em algumas pessoas é que um vaso sanguíneo fica dilatado ou hipertrofiado, e empurra o nervo trigêmeo. Freqüentemente, os pacientes descrevem a dor resultante como sendo um relâmpago que atinge o lado do rosto.

Os ataques não duram muito tempo – talvez até dois minutos -, mas alguém pode ter cem deles em um dia, desencadeados por um estímulo muito leve: um sopro de vento frio, por exemplo, ou escovar os dentes ou fazer a barba. Na maioria das vezes, as pessoas com neuralgia do trigêmeo param de escovar os dentes por esse motivo e, assim, têm problemas com os dentes.

Especialistas em dor usam algo chamado escala numérica de dor para avaliar a dor de um paciente. A escala vai de 0 a 10, e praticamente todo mundo com neuralgia do trigêmeo avaliará sua dor como 10 – a pior dor imaginável.

É até certo ponto tratável: existe uma droga chamada tegratol que foi desenvolvida para a epilepsia e ajuda muitas pessoas, pelo menos a princípio. Mas tem efeitos colaterais que as pessoas odeiam: ela diminui seu QI e, faz você viajar um pouco e deixa você um tanto disfórico (instabilidade do humor acompanhada de mal-estar).

Há também dois tipos diferentes de cirurgias que algumas pessoas acabam fazendo. Em um deles, seus crânios são abertos e colocam um "travesseiro" entre o nervo e esse vaso sanguíneo. O alívio é geralmente imediato, mas algo como 50% dos pacientes eventualmente precisam fazê-la mais de uma vez. Ou uma radiação ionizante muito focalizada é usada nos pacientes – direcionada para um local que fica fundo do corpo, frequentemente na cabeça – e meio que cozinha o sistema. Isso geralmente ajuda também, mas demora um pouco para funcionar.

Muitas mães dirão que o parto é a pior dor que já experimentaram, e geralmente é. Mas alguém que teve um bebê, e depois uma nevralgia do trigêmeo algum momento depois, lhes dirá que a neuralgia do trigêmeo é pior.

“Praticamente todas as pessoas com neuralgia do trigêmeo avaliarão sua dor como 10 – a pior dor imaginável”.

Theodore Price

Pesquisador Responsável do Grupo de Pesquisa em Neurobiologia da PAIN e Professor de Ciências Cerebrais e Comportamentais da Universidade do Texas, Dallas

Acho que o pior tipo de dor física é o tipo que você sente que não pode controlar. Este é um enorme problema com pessoas com dor crônica intratável, como a dor muitas vezes foi originalmente o resultado de uma lesão que já foi curada há muito tempo, mas não há nenhum sinal de que a dor vai parar.

Uma maneira comum que esse tipo de dor crônica pode acontecer é quando alguém sofre um acidente de carro e quebra um membro. Essa lesão traumática também pode esmagar um nervo e a compressão nervosa causa dor neuropática. Tudo cura, mas a lesão do nervo causa uma dor neuropática que nunca se resolve.

Outro exemplo cada vez mais comum é na quimioterapia do câncer. Um paciente faz quimioterapia para o câncer e a quimioterapia mata o câncer, mas a toxicidade da quimioterapia causa uma neuropatia que não desaparece depois que a quimioterapia é encerrada. O paciente está curado de câncer, felizmente, mas fica com uma dor que queima nas mãos e pés anos após a quimioterapia.

Esse tipo de dor é devastador para a qualidade de vida e realização de funções básicas. Poucas pessoas notam que de 7 a 10% da população sofrem desse tipo de dor crônica de "alto impacto". Infelizmente, esse tipo de dor também é extraordinariamente difícil de tratar.

“Entre 7-10% da população sofrem deste tipo de dor crônica de ‘alto impacto'”.

Mohab Ibrahim

Professor Associado de Anestesiologia e Farmacologia e Diretor da Clínica de Dor Crônica da Universidade do Arizona

Muitas pessoas, quando apontam certos critérios e não somos capazes de controlar a sua dor, se enquadram na categoria de fibromialgia. E a fibromialgia é notoriamente difícil de controlar. Não é impossível – apenas difícil. Os sintomas podem variar de pessoa para pessoa — dor difusa, principalmente, mas também depressão.

Mas do ponto de vista físico, a pior dor provavelmente é a dor sem um diagnóstico conhecido – quando você faz todos os testes e todos dão negativo.

A psicologia desempenha um papel significativo nesse tipo de dor – e os problemas psicológicos também podem se manifestar como dor. Uma maneira de tratá-la é abrir os pacientes para a ideia de que sua dor pode estar vindo de uma fonte não física. Outra é envolver a psiquiatria nos tratamentos. Mas é difícil tratar algo quando você não sabe o que tratar.

"Do ponto de vista físico, a pior dor provavelmente é a dor sem um diagnóstico conhecido".

James McAuley

Cientista de Pesquisa Sênior e Líder de Grupo na Neuroscience Research Australia e atual presidente do grupo de dor nas costas do STREAM Health

Bem, depende de quem está sentindo. Muitas vezes, quando as pessoas pensam sobre o pior tipo de dor, esperam ouvir algo como "enfiar uma agulha embaixo da unha" – algo traumático. Esses tipos de coisas podem ser muito dolorosas, mas muitas vezes não duram muito tempo, e tendemos a medir a dor tanto pela intensidade quanto pela duração. É difícil para nós dizer que algo assim é mais doloroso do que uma dor crônica nas costas, por exemplo.

Mas tentar determinar o pior tipo de dor também depende do que pensamos ser a dor e do que pensamos ser o propósito da dor.

O propósito da dor é nos alertar sobre algo que está ameaçando nosso corpo: as células nervosas são estimuladas, e elas nos avisam que há uma ameaça para o nosso corpo, e elas alertam a medula espinhal e o sinal vai para o cérebro, e então nosso cérebro tem que interpretar isso, com base no contexto.

Alguns anos atrás, havia um mergulhador da marinha na Austrália que estava praticando mergulho no porto de Sydney, e quando ele estava vindo de um deles, ele sentiu um pedaço de madeira bater do seu lado e contra uma perna. Isso o incomodou um pouco então ele a afastou. Mas ele percebeu que não conseguia usar a sua mão. Ele pensou então que poderia não ser um pedaço de madeira. Então ele olhou para baixo e viu que toda a sua perna estava dentro da boca de um tubarão. Sua mão também estava dentro da boca do tubarão. E ele disse que uma vez que ele viu isso, ele teve a dor mais intensa que você poderia imaginar.

Suas terminações nervosas estavam gritando "perigo!" em seu cérebro, mas ele ainda não achou que tivesse sido mordido por um tubarão. Isso nos diz um pouco sobre a dor: como ela está relacionada não apenas com o que vem do seu corpo, mas com o modo como seu cérebro processa esse sinal. Se processar esse sinal como muito ameaçador, isso determinará a quantidade de dor que você sente.

A maioria das pessoas pensa que a dor nos diz sobre o que está acontecendo em nossos corpos – pessoas que têm dor nas costas, por exemplo, podem pensar que têm um disco fora do lugar ou que suas vértebras estão rachando. Mas, na verdade, a dor que eles estão sentindo é porque eles se sentem inseguros, e muitas vezes muitos desses pensamentos alimentam isso, o que piora a dor. E é onde estamos na ciência moderna da dor, em termos de pensar sobre por que as pessoas experimentam dor por um longo tempo quando ela já deveria ter desaparecido: não é que elas estejam em perigo, é que seus cérebros mudaram o processamento da informação.

“Na verdade, a dor que eles estão experimentando é porque eles se sentem inseguros, e muitas vezes muitos desses pensamentos alimentam isso o que piora a dor”.

Erin Young

Professora Assistente e Diretor Assistente do Centro de Avanço no Gerenciamento da Dor na Universidade da Escola de Enfermagem de Connecticut

Na minha opinião, o pior tipo de dor é a dor crônica. Dor aguda, digamos, de um osso quebrado ou parto, ou dor pós-cirúrgica, pode ser grave, mas a dor aguda geralmente oferece informações sobre a condição do corpo e é transitória, o que significa que quando a lesão ou dano é resolvido ela vai embora.

A dor crônica, por outro lado, é a dor que não vai embora quando a lesão é curada. É muito mais difícil de tratar do ponto de vista médico – os opióides e outras medicações tradicionais são amplamente ineficazes e a dor crônica está associada a altos índices de depressão, ansiedade e incapacidade, além da redução da qualidade de vida. A dor aguda é desagradável (até o extremo), mas a dor crônica é sofrimento.

Steven Harte

Diretor de Ciência Sensorial no Centro de Pesquisa de Dor e Fadiga Crônica da Universidade de Michigan em Ann Arbor, onde estuda os mecanismos cerebrais da dor crônica

Esta questão parece relativamente simples e direta, mas na verdade é bastante complexa e não existe uma resposta correta.

A dor é subjetiva, e como a dor é experimentada difere muito entre os indivíduos. Algo que pode ser doloroso para uma pessoa pode não ser doloroso para outra pessoa. Portanto, a resposta mais precisa para a pergunta “Qual é o pior tipo de dor física?” pode ser que dependa de para quem você pergunta.

Nós vemos essas diferenças individuais quando medimos a sensibilidade à dor em laboratório. Por exemplo, muitos indivíduos acham que imergir a mão em água gelada é muito doloroso e a retiram quase imediatamente, mas outros mantém a mão debaixo d’água por muito mais tempo.

Muitos fatores contribuem para essa variabilidade, incluindo a genética, funcionamento do sistema nervoso, história de uso de drogas e experiências dolorosas anteriores, assim como expectativas sociais e culturais. O contexto em que ocorre um evento doloroso também é crítico, pois o contexto ajuda a definir os significados e as consequências associados à dor. Por exemplo, dores de parto e dor decorrentes de um acidente traumático podem ser graves, mas o primeiro é um aspecto esperado da gravidez e tipicamente associado a um resultado positivo, tornando a dor mais tolerável e menos desagradável do que o segundo na maioria dos casos.

Diferenças individuais à parte, foram identificadas certas características que amplificam o processo da dor. A dor prolongada, inescapável e imprevisível está associada a mais sofrimento e menor qualidade de vida do que a dor que é breve, evitável e antecipada. Por essas razões, a dor crônica mal controlada, que pode durar muitos anos, como a associada à artrite ou lesão nervosa, e a dor associada à tortura, são exemplos do que muitos consideram os piores tipos de dor.

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