segunda-feira, 25 de fevereiro de 2019

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Este minigame de cubo mágico te ensina a jogar caso você seja iniciante

Posted: 24 Feb 2019 12:48 PM PST

frente do minigame. ele é um pouco maior que a palma da mão que o segura na foto. ele é branco, retangular, e tem decorações coloridas nas laterais. no meio, uma pequena tela mostra um cubo mágico em 3d.

Será que o cubo mágico, um dos jogos de quebra-cabeças mais enganosos do mundo, precisa ser transformado em um videogame portátil? Primeiro, eu pensei que o novo Rubik’s Tilt, da Super Impulse, fosse um gadget desnecessário, mas há um recurso que me deixou bastante feliz: dicas.

A tela é pequena, mas esse é um dos motivos para ele custar só US$ 25. Foto: Andrew Liszewski/Gizmodo

De tamanho semelhante ao do Game Boy Advance original, o Rubik's Tilt apresenta uma tela muito menor e apenas um único jogo pré-carregado: uma versão digitalizada do Cubo de Rubik, que parece flutuar em um enorme vazio preto.

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Em um momento da história em que seu smartphone tem acesso a milhões de jogos, incluindo versões não oficiais do cubo mágico, é difícil entender por que alguém compraria algo tão específico. Mas, com o preço de US$ 25, a Super Impulse conseguiu colocá-lo como uma ótima isca para quem compra coisas por impulso. Na próxima vez que você estiver preso em uma longa ligação, talvez fique feliz em ter um desses guardado em uma gaveta da sua mesa.

O Rubik’s Tilt não tem tela sensível ao toque. Em vez disso, ele usa um acelerômetro e uma série de botões para manipular o cubo digital. O aparelho pode ser girado de um lado para o outro, torcido e inclinado para a frente ou para trás. Ao fazer isso enquanto pressiona um dos três botões na parte de trás, você gira a fileira correspondente. Segurar todos os três ao mesmo tempo permite girar e estudar todo o cubo. É um pouco complicado de explicar, mas, com o dispositivo na mão, demorou apenas dez segundos para eu descobrir os controles, que parecem bastante intuitivos quando você brinca com o aparelho.

parte de trás do minigame. há três botões vermelhos na borda direita e um na borda esquerda.

Os três botões na direita são usados para escolher que fileira do cubo virtual você quer girar. O botão da esquerda é usado para navegar por menus e opções. Foto: Andrew Liszewski/Gizmodo

Além de ser um pouco mais fácil de colocar no bolso do que um cubo mágico de tamanho padrão, o Rubik's Tilt apresenta algumas outras melhorias para nós que somos terríveis na solução desses pesadelos multicoloridos.

Para começar, há uma opção nas configurações do brinquedo que ativa dicas sobre qual fileira girar. Ela aparece se você não fizer nenhum movimento depois de um tempo. Pode ser uma trapaça, mas é melhor pensar nisso como uma ferramenta de aprendizado para jogadores que buscam melhorar sua capacidade de resolver esses quebra-cabeças. É melhor do que ficar frustrado por não conseguir e desistir completamente.

Com o cubo de verdade, há basicamente dois resultados: você resolve ou não. Não há meio termo, o que pode ser desencorajador para iniciantes que não sabem se estão mais perto de resolver o quebra-cabeça do que durante a última tentativa.

Para oferecer mais incentivos, o Rubik's Tilt não apenas avalia quanto tempo leva para resolver um quebra-cabeça — dando aos jogadores uma métrica para ver como estão progredindo —, mas também fornece conquistas ao longo do caminho. Assim, mesmo que um jogador não resolva o cubo inteiro, ele ainda terá uma ideia de seu progresso e se está mais perto de resolvê-lo.

O Rubik’s Tilt transformou o clássico cubo mágico em um game e, no processo, criou uma ferramenta de aprendizado melhor para aqueles que querem dominar o icônico quebra-cabeça. À medida que os jogadores melhoram e se tornam mais confortáveis ​​com o esquema de controle do aparelho, eles podem até mesmo ajustar a capacidade de resposta e a velocidade do dispositivo para corresponder ao estilo de jogo.

O único recurso que o Rubik’s Tilt não tem e que alguns podem sentir falta: não dá para trapacear descascando e colando de novo os adesivos coloridos.

[Super Impulse]

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Com suas cinco câmeras, o Nokia 9 PureView é um afago na alma dos fotógrafos

Posted: 24 Feb 2019 10:49 AM PST

Rumores têm sido espalhados sobre um misterioso smartphone da Nokia com uma estrutura de câmera multilente na traseira há mais de seis meses. Alguns pensaram que ele seria anunciado na CES, ou durante o período devagar de smartphones do começo do primeiro trimestre do ano. Porém, enfim, no Mobile World Congress 2019, a longa espera acabou.

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Olhando a parte frontal, o Nokia 9 PureView não poderia parecer mais comum. Isso não quer dizer que seja feio, mas com bordas de tamanho comum, tanto acima como abaixo da tela, sem entalhe ou “olho” para a câmera de selfie e com uma moldura relativamente quadrada, ele não vai exatamente chamar sua atenção em comparação com algo como o novo Galaxy S10. O Nokia 9 PureView sequer vem com o processador mais recente da Qualcomm, já que a empresa optou por usar um chip Snapdragon 845, de 2018.

Mas há uma boa razão para essa última parte, e logo que você vira o telefone dá pode ver por que. Com um total de cinco câmeras de 12 MP, incluindo três sensores preto e branco e dois sensores de cor (juntamente com flash), o Nokia 9 PureView oferece o que pode ser o módulo de câmera mais sofisticado de qualquer smartphone no mercado.

Foto: Sam Rutherford (Gizmodo)

Entretanto, para fazer todas essas câmeras funcionarem juntas, a Nokia teve que personalizar o chip Snapdragon 845 do 9 PureView especificamente para a tarefa, um processo em que a empresa vem trabalhando desde antes mesmo do anúncio do Snapdragon 855. Então, a Nokia recrutou a Light — fabricante da câmera de 16 lentes L16 —, que criou um ASIC (circuito integrado de aplicação específica) especial para o aparelho, a fim de coletar e gerenciar melhor todas as informações fotográficas.

Mas o que é ainda mais impressionante é que o Nokia 9 PureView não oferece qualquer tipo de teleobjetiva ou captura de imagem ultra grande angular. Em vez disso, todas as cinco lentes são focadas em uma coisa: a qualidade final da imagem.

Por causa do arranjo vagamente hexagonal das cinco câmeras, cada lente consegue ter uma visão ligeiramente diferente do mundo. Isso deve permitir que o Nokia 9 PureView capture imagens com mais de mil níveis de sensibilidade de profundidade (pelo menos é o que afirma a Nokia), de modo que, em vez de obter apenas duas ou três zonas de bokeh como você vê em um monte de fotos de outros smartphones (especialmente aqueles com bokeh simulado), as áreas borradas e fora de foco no Nokia 9 PureView fazem uma transição suave da frente para trás. E, com base em amostras iniciais, a Nokia parece entregar um dos melhores bokeh encontrados em qualquer aparelho que não seja uma câmera DSLR tradicional ou uma mirrorless.

A Nokia também alega que os sensores monocromáticos do Nokia 9 PureView capturam 2,9 vezes mais luz do que um sensor RGB tradicional, então a imagem do smartphone também deve apresentar detalhes significativamente melhores. E, para se certificar de que esses detalhes sejam preservados durante todo o processo de edição, a Nokia trabalhou com a Adobe para criar um perfil RAW DNG especial para o Photoshop, tanto no desktop quanto no aplicativo móvel.

No caso de você um dia se deparar com uma situação em que perceba que o foco de uma imagem não está muito bom depois que você a tirou, a Nokia também fez uma parceria com o Google para se certificar de que as imagens do Nokia 9 sejam compatíveis com o padrão de mapeamento de profundidade GDepth. Isso significa que, mesmo dias ou semanas depois de tirar uma foto, você ainda será capaz de ajustar o foco de uma imagem diretamente no Google Fotos, que serve como aplicativo de galeria padrão do Nokia 9 PureView.

A Nokia exibiu algumas fotos de amostra, e, embora elas fossem claramente escolhidas para mostrar o melhor que o telefone pode fazer, os resultados ainda são bastante convincentes. Fiquei particularmente impressionado com algumas das fotos de paisagem que capturavam vários detalhes em algumas das rochas, o que ajuda a adicionar uma sensação extra de detalhe e emoção à imagem.

Quanto ao restante das características do smartphone, ele oferece uma lista bastante robusta de componentes, incluindo 6 GB de RAM, 128 GB de armazenamento, carregamento sem fio Qi, sensor de impressão digital na tela e desbloqueio facial integrado. Ao contrário de um monte de telefones anteriores da Nokia, o 9 PureView ainda traz uma tela FHD+ POLED em vez do display mais comum de LCD.

Mas, no fim, tudo vai se resumir ao quão boas serão as fotos do aparelho. E, se os resultados do mundo real forem quase tão bons quanto as fotos de amostra da empresa, o Nokia 9 PureView pode ser o melhor exemplo até agora de por que é melhor ter mais câmeras do que apenas uma. Não há efeitos engraçados, ou truques bobos; o aparelho parece querer apenas entregar imagens super detalhadas e de alta qualidade para agradar até mesmo o mais exigente dos entusiastas de fotografia. É um telefone que busca ser a solução quando uma grande DSLR ou uma mirrorless não é uma opção.

O Nokia 9 PureView estará disponível por US$ 700 em algum momento deste segundo trimestre, embora não haja nenhuma informação ainda se ele estará disponível apenas desbloqueado ou se irá também para lojas de operadoras. Evidentemente, por ora, também não há informações de preço e lançamento para o Brasil.

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Huawei entra na onda de smartphones dobráveis com o finíssimo Mate X

Posted: 24 Feb 2019 09:19 AM PST

Caso você tenha pensado que o Galaxy Fold, da Samsung, de quase US$ 2.000, fosse a única tentativa de smartphone dobrável, pensou errado. No Mobile World Congress 2019, feira de tecnologia realizada em Barcelona, o Huawei Mate X mostra quão sério é o movimento das telas dobráveis. Equipado com o que a Huawei chama de dobradiça de asa de falcão e uma tela exterior flexível, o design do Mate X é quase o oposto do que a Samsung apresentou com o Fold. E, graças ao layout alternativo da Huawei, o Mate X tem algumas vantagens notáveis sobre o aparelho da Samsung.

Smartphone Huawei Mate X de frenteComo o Mate X possui uma tela flexível que se abre para fora em vez de ser para dentro, a Huawei não precisou adicionar uma terceira tela como a Samsung fez com o Galaxy Fold. Crédito: Sam Rutherford/Gizmodo

A primeira é que a Huawei não precisou equipar o Mate X com uma terceira tela, como vimos no Galaxy Fold fechado. No smartphone da chinesa quando a tela de 8 polegadas (2480 x 2200) do Mate X está fechada, ele simplesmente se transforma em duas telas na frente e atrás, medindo 6,6 polegadas e 6,38 polegadas, respectivamente. Isso é muito se posto em comparação com a tela exterior de 4,6 polegadas do Galaxy Fold, que é a única tela que você consegue usar com o telefone fechado.

Trocando em miúdos, a situação das "telas" é a seguinte:

6,6 polegadas (19.5:9) é a tela principal, quando dobrado.
6,4 polegadas (25:9) é tela traseira, quando dobrado.
8 polegadas é a tela principal, quando aberto.

Além disso, diferentemente do Galaxy Fold, o Mate X não tem notch (entalhe) em nenhuma parte de seu corpo, e como ele tem tela dos dois lados quando fechado, a Huawei conseguiu reduzir o número de câmeras, usando quatro em vez das seis do Galaxy Fold, com duas na traseira independentemente de ele estar dobrado ou aberto.

No entanto, o display de 8 polegadas também tem um pequeno problema. Como sua proporção é 8:7.1 quando está totalmente expandida, a tela do Mate X é quase um quadrado, o que significa que você verá aquelas faixas pretas para fazer um vídeo horizontal caber na tela.

Fora isso, a Huawei equipou o Mate X com especificações impressionantes, incluindo uma bateria de 4.500 mAh, processador Kirin 980, um combo de botão de ligar com um leitor de digital e um novo modem Balong 5000 5G (porque, é claro, tem 5G) que a Huawei diz que pode baixar um filme de 1 GB em menos de três segundos. Isso significa taxas de download de 4 Gbps, um número que a Huawei diz ser o dobro da velocidade do modem 5G Snapdragon X50, da Qualcomm.

Smartphone Huawei Mate X de frenteQuando dobrado, o Mate X fica com uma tela frontal de 6,6 polegadas, como um telefone convencional, diferentemente do Galaxy Fold que tem uma tela reduzida de 4,6 polegadas. Crédito: Sam Rutherford/Gizmodo

Essas velocidades impressionantes vêm como resultado de a Huawei ter expertise em fazer tanto modems de celular quanto dispositivos móveis, além dos equipamentos de rede em que essas redes celulares funcionam. Embora várias agências de segurança já tenham alertado, este também é um dos motivos por que legisladores dos EUA ficaram tão preocupados com a empresa nos últimos dias.

Para recarregar sua bateria gigante, a Huawei inclui no Mate X um carregador de 55W, que pode carregar o aparelho de zero a 85% em apenas 30 minutos. A título de comparação, isso é o dobro do Quick Charge 4.0, da Qualcomm, de 27W e que está disponível por aí em vários aparelhos.

Lateral do smartphone Huawei Mate X
Sem contar esta barra à direita, o Mate X tem 5,4 mm de espessura quando está completamente aberto. Crédito: Sam Rutherford/Gizmodo

E embora a Samsung ainda tenha de revelar as dimensões e espessura do Galaxy Fold, com base no que vimos até o momento, é difícil imaginar que o Fold seja tão fino quanto o Mate X, que tem 11 mm de espessura quando fechado e apenas 5,4 mm quando aberto

No entanto, há um recurso que aparentemente pode arruinar a elegância no Mate X: uma barra exagerada acoplada ao lado direito do telefone. Para esse recurso, a Huawei pode ter se inspirado no Kindle Oasis, que também conta com um design assimétrico que a Amazon utiliza em seu leitor eletrônico topo de linha para tornar fácil segurá-lo com apenas uma mão.

Infelizmente, como a Huawei não deixou ninguém tocar o Mate X durante o seu evento de imprensa no MWC 2019, é difícil opinar sobre a eficácia desse tipo de design. No fundo, isso faz com que pensemos sobre outras coisas que ainda não sabemos sobre o Mate X , como a disponibilidade.

Detalhe da tela do Smartphone Huawei Mate X que tem uma leve dobra no meioEsta leve ondulação na parte central da tela levanta muitas perguntas. Crédito: Sam Rutherford/Gizmodo

Mas, bem, já sabemos o preço, e ele consegue ser mais caro que o Galaxy Fold. No caso, ele tem preço sugerido de € 2.300 (R$ 9.827 convertido para o câmbio atual) na versão com 8 GB de RAM e 512 GB de armazenamento.

Para mim, a grande questão sobre o Mate X é uma leve ondulação que você pode ver em sua tela quando olhado de ângulos agudos. Vendo de frente, essas rugas são quase imperceptíveis, mas isso destaca uma das maiores preocupações de dispositivos com tela dobrável: a durabilidade. E por mais caprichados que o Galaxy Fold e o Mate X possam parecer em comparação com o Royole Flexpai, é difícil imaginar que, por mais elegante que esses aparelhos sejam, tanto Samsung quanto Huawei tenham sucesso em sua tela flexível logo na primeira tentativa.

Mas não deixe minhas ponderações tirarem o brilho da audácia do Huawei Mate X. Mesmo que seja tanto uma peça de exibição quanto uma prova de conceito, devo admitir, como meu colega do Gizmodo, que eu adoro a leva de smartphones esquisitos que têm surgido recentemente. Quero saber muito mais sobre esses dispositivos estranhos dobráveis e espero que não demoremos muito para ter uma experiência real com eles.

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Apps populares teriam compartilhado informações pessoais delicadas de usuários com o Facebook

Posted: 24 Feb 2019 08:03 AM PST

Às vezes, o Facebook não é o único responsável pelas violações de privacidade que envolvem o site. Por exemplo, uma investigação do Wall Street Journal encontrou 11 aplicativos populares que transmitem rotineiramente dados pessoais potencialmente delicados, como peso corporal e ciclos menstruais, para o Facebook, às vezes violando as diretrizes da própria rede social.

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O problema em questão gira em torno de uma ferramenta de análise que o Facebook oferece aos desenvolvedores chamada App Events. Trata-se de um kit de desenvolvimento de software plug and play que ajuda os desenvolvedores a configurar rastreadores personalizados de atividade do usuário que podem ser traduzidos em dados de direcionamento de anúncios. O Facebook não é a única empresa que oferece esse tipo de ferramenta, mas, de acordo com o Wall Street Journal, ele foi implementado em “milhares” de aplicativos.

Para se ter uma ideia de como esse kit de desenvolvimento de software está sendo usado, o Wall Street Journal utilizou um software para analisar as comunicações na internet de mais de 70 aplicativos. “Os testes encontraram pelo menos 11 aplicativos que enviaram ao Facebook informações potencialmente delicadas sobre como os usuários se comportavam ou dados reais que eles inseriram”, diz a reportagem. Por algum motivo, o jornal decidiu identificar apenas cinco dos aplicativos pelo nome. Aqui estão os seus nomes e o que eles fizeram:

  • Instant Heart Rate: HR Monitor – Transmitiu dados de frequência cardíaca.
  • Flo Period & Ovulation Tracker – Compartilhava quando uma usuária estava tendo sua menstruação.
  • Realtor.com – Transmitiu a localização e o preço das listagens de produto que um usuário visualizou.
  • BetterMe: Weight Loss Workouts – Compartilhou o peso e a altura dos usuários.
  • Meditation app Breethe – Compartilhou o endereço de e-mail usado pelos usuários para fazer login no aplicativo e o nome das meditações que o usuário realizou.

O Flo parece ser o exemplo mais obviamente pessoal de compartilhamento de informações de que os usuários podem não estar cientes, e a resposta da empresa às perguntas não inspirou confiança de que eles estejam levando o problema a sério. Da reportagem:

O Flo disse inicialmente em uma declaração escrita que não envia “dados importantes do usuário” e que os dados que ele envia ao Facebook são “despersonalizados” para mantê-los privados e seguros.

O teste do Wall Street Journal, no entanto, mostrou que informações confidenciais foram enviadas com um identificador de publicidade exclusivo que pode ser associado a um dispositivo ou perfil. Um porta-voz do Flo disse posteriormente que a empresa irá “limitar substancialmente” seu uso de sistemas externos de análise enquanto realiza uma auditoria de privacidade.

O Facebook não respondeu ao pedido de comentários do Gizmodo, mas revelou ao Wall Street Journal que diz para os desenvolvedores não compartilharem “informações de saúde, financeiras ou outras categorias de informações sensíveis”. O Wall Street Journal testou os dez principais aplicativos financeiros na loja de aplicativos da Apple nos EUA e descobriu que nenhum deles parecia estar compartilhando informações confidenciais com o Facebook. Mas informações de saúde como ciclos menstruais, frequência cardíaca e flutuações do peso corporal estavam sendo compartilhadas em aplicativos que foram analisados.

A rede social de Mark Zuckerberg disse que iria informar os desenvolvedores de aplicativos infratores para que parassem de transmitir informações proibidas e que, se eles continuarem a violar suas regras, “pode tomar medidas adicionais”.

Alguns dos desenvolvedores rapidamente mudaram suas políticas depois de serem contatados pelo Wall Street Journal, enquanto outros não responderam.

No mundo dos escândalos relacionados ao Facebook, esse em particular aparece muito baixo no ranking de medição de casos absurdos. Mas, mais uma vez, ele ilustra que você sequer precisa ser um usuário do site para descobrir que está inadvertidamente entregando dados para o gigante da tecnologia.

Também é um lembrete importante de que os usuários devem ter cuidado quando se trata de compartilhar informações de saúde — especialmente em um momento em que empresas de convênio médico estão observando redes sociais e análise de dados para determinar seus valores.

Também podemos descobrir que o abuso do kit de desenvolvimento de software do Facebook é mais difundido do que imaginávamos. O gabinete do governador de Nova York, Andrew Cuomo, anunciou na sexta-feira (22) que está instruindo o Departamento de Serviços Financeiros e outras agências estatais a abrir imediatamente uma investigação sobre as práticas do Facebook com terceiros.

[Wall Street Journal]

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Polêmica dos comentaristas pedófilos no YouTube coloca criadores de conteúdo em posição delicada

Posted: 24 Feb 2019 05:48 AM PST

Enquanto o YouTube luta para combater uma rede de exploração infantil na seção de comentários de sua plataforma, alguns criadores expressaram preocupação sobre o que acontecerá se seus vídeos forem desmonetizados em meio à repressão ao conteúdo e à retirada de publicidade por parte dos anunciantes. O Verge informou na sexta-feira (22) que um tuíte da conta do Team YouTube deixou os criadores ainda mais preocupados depois que a empresa anunciou uma medida que estava tomando contra “comentários inapropriados”.

“Nos últimos dias, tomamos uma série de medidas para proteger melhor a comunidade do YouTube de conteúdo que põe em perigo menores de idade”, tuitou a conta. “Com relação às ações que tomamos, mesmo que o seu vídeo seja adequado para anunciantes, comentários inapropriados podem resultar no seu vídeo recebendo poucos ou nenhum anúncio.”

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Os anunciantes começaram a retirar seus gastos com anúncios do site depois que o youtuber Matt Watson compartilhou no domingo (17) um vídeo em que destacava os métodos usados por possíveis pedófilos em comentários em vídeos para explorar crianças, incluindo compartilhar informações de contato, descrever vídeos de maneira inadequada e identificar partes específicas dos vídeos em que crianças apareciam em posições constrangedoras. Confrontado com a perda de grandes clientes de anúncios como Nestlé, Epic Games e Hasbro, o YouTube tomou medidas extremas para garantir que os anúncios não apareçam em conteúdos que possam ser um ímã para gente mal-intencionada.

Um porta-voz do YouTube disse que a empresa limitou os anúncios em vídeos que podem colocar jovens em risco desse tipo de atividade predatória por meio de comentários. O site também está fechando os comentários de milhões de vídeos de menores para conter o problema por enquanto.

(“Quanto ao tuíte do @TeamYouTube que está fazendo a comunidade perder a cabeça agora mesmo. Entrei em contato com o YT. Ainda não tenho uma declaração oficial, mas: 1. Parece que isso não é política para todos os vídeos do YT; e 2. é provável que a desabilitação de comentários seja preferível à desmonetização.”)

Para criadores cujos vídeos incluem seus filhos, por exemplo, anúncios limitados ou vídeos desmonetizados podem ser um problema. Alguns criadores tuitaram que sentiam que estavam sendo punidos por comentários fora de seu controle. Outros se preocupam que o sistema temporário do YouTube possa ser abusado por comentadores mal-intencionados que queiram prejudicar os criadores.

“Embora os criadores desses vídeos possam não ter feito nada de errado, estamos indo além de nossas proteções existentes no curto prazo sobre conteúdo que pode incluir ou colocar em perigo menores de idade”, escreveu o Team YouTube em um post de blog na sexta-feira (22) sobre as mudanças. “Nosso objetivo é proteger os criadores e o ecossistema mais amplo enquanto melhoramos nossos sistemas.”

Além das mudanças mencionadas acima, um porta-voz do YouTube disse no início desta semana que a empresa removeu centenas de contas ligadas a indivíduos que estavam fazendo o que a empresa entendeu como comentários predatórios em vídeos de menores. O YouTube também está denunciando quaisquer mensagens ilegais ao Centro Nacional para Crianças Desaparecidas e Exploradas dos EUA, para colaborar com as autoridades.

“Qualquer conteúdo — incluindo comentários — que coloque em risco menores de idade é abominável, e temos políticas claras proibindo isso no YouTube”, afirmou um porta-voz da empresa em um comunicado. “Tomamos medidas imediatas, apagando contas e canais, denunciando atividades ilegais às autoridades e desativando comentários em dezenas de milhões de vídeos que incluem menores de idade. Há mais a ser feito, e continuamos a trabalhar para melhorar e apanhar o abuso mais rapidamente.”

[The Verge]

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