segunda-feira, 4 de fevereiro de 2019

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Criaram um travesseiro antirronco e com cancelamento de ruído

Posted: 03 Feb 2019 12:18 PM PST

Fones de ouvido com cancelamento de ruído, como o excelente WH-1000XM3, da Sony, fazem um serviço impressionante de silenciar o mundo ao seu redor — presumindo que você de fato consiga usá-los. Colocar fones de ouvido na hora de ir dormir para silenciar um roncador ao seu lado não é prático e nem confortável. Então, pesquisadores da Universidade Northern Illinois estão integrando uma tecnologia parecida em um travesseiro customizado para reduzir os sons perturbadores dos roncos. Efetivamente, estão criando um travesseiro antirronco.

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Travesseiros inteligentes não são uma ideia nova: se alguma tecnologia pode ser enfiada em um objeto aleatório, você pode ter certeza que alguém já pensou em fazer isso. Porem, embora as ofertas atuais, como o Zeeq, da Rem-fit, consigam detectar o ronco próximo e tentar afogá-lo, bombeando ruído branco por meio de caixas acústicas integradas, um travesseiro inteligente que simplesmente aumenta o ruído perturbador em seu quarto está longe de ser a solução ideal.

Desta vez, conforme detalhado em um artigo publicado no IEEE/CAA Journal of Automatica Sinica, pesquisadores da Universidade Northern Illinois fizeram algo diferente. Eles criaram um travesseiro com caixas acústicas que usa algoritmos adaptativos para ajudar a minimizar os sons do ronco da mesma forma que um par de fones de ouvido com cancelamento de ruído pode ajudar a silenciar os sons aleatórios de um ônibus lotado, mas ajustado em tempo real para uma frequência e padrão de som específicos. Um microfone próximo captura os sons de alguém roncando, enquanto outros dois captam os sons do ambiente em um cômodo, que são então todos processados por um algoritmo adaptativo.

Todo roncador tem um som diferente, e, durante a noite, os padrões de respiração e a posição variável de um dorminhoco podem mudar drasticamente os sons de seu ronco ou chiado. Bufadas rápidas podem eventualmente se estender até os sons de uma motosserra atravessando um espesso tronco. Usar um algoritmo que é capaz de ajustar e adaptar suas capacidades de cancelamento de ruído aos roncos, que se tornam mais longos e mais curtos de repente, pode oferecer um melhor desempenho em relação a um filtro único que é, em vez disso, projetado para silenciar todas e quaisquer frequências que chegam.

Técnicas mais antigas de cancelamento de ruído envolvem o uso de cabeceiras com alto-falantes que não direcionam efetivamente os sinais de cancelamento de ruído para a pessoa que está sofrendo. Foto: Universidade Northern Illinois

Em seus testes, os pesquisadores descobriram que o travesseiro conseguiu reduzir o barulho dos sons de ronco em até 31 decibéis. Isso é uma queda suficiente para fazer um aspirador barulhento soar como um murmúrio em escritório silencioso. É uma melhoria notável, considerando que a pessoa fazendo todo o barulho está bem do seu lado, em um cômodo silencioso. Mas será que algum dia o ruído dessas pessoas será completamente silenciado?

Vai saber o quanto as técnicas de cancelamento de ruído vão evoluir. Porém, se essa tecnologia um dia for transformada em um produto pronto para o consumidor, as filas nos supermercados e lojas especializadas por um produto que promete melhorar seu sono e salvar seus relacionamentos serão bem longas.

[IEEE/CAA Journal of Automatica Sinica via IEEE Spectrum via BoingBoing]

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Cigarros eletrônicos realmente podem te ajudar a parar de fumar, diz novo ensaio amplo

Posted: 03 Feb 2019 11:00 AM PST

Imagem aproximada de uma pessoa fumando cigarro eletrônico

O debate sobre os perigos e benefícios potenciais do cigarro eletrônico (ou vaping) já dura anos. Porém, os resultados de um grande ensaio clínico no Reino Unido oferece ao lado pró-cigarro eletrônico sua maior vitória até agora. Ele descobriu que pessoas tentando parar de fumar tinham quase duas vezes mais chance de ter sucesso ao longo de um ano usando cigarros eletrônicos do que pessoas que escolheram a terapia de substituição de nicotina comum.

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O estudo, publicado no New England Journal of Medicine na quarta-feira (30), recrutou quase 900 fumantes no Reino Unido. Todos eles haviam passado por centros dedicados a ajudar a largar o vício. Lá, eles foram aleatoriamente encaminhados a uma das duas intervenções — cigarro eletrônico ou terapia tradicional.

Um grupo recebeu um suprimento de três meses do tratamento de cessação padrão de sua escolha, como goma de mascar de nicotina, adesivos ou pastilhas. O outro grupo recebeu um kit de cigarro eletrônico para iniciantes, completo com alguns frascos de essência, e essas pessoas foram incentivadas a continuar fumando o cigarro eletrônico. Ambos os grupos também receberam um mês de sessões de aconselhamento semanais. Para medir objetivamente seu progresso, eles também tiveram seus níveis respiratórios de monóxido de carbono (uma toxina comum na fumaça do cigarro que permanece no ar exalado) monitorados.

A altura da primeira e da quarta semana, as pessoas que receberam cigarros eletrônicos tiveram menos probabilidade de sentir uma vontade forte de fumar. Elas também se sentiam menos irritadas ou incapazes de focar mesmo após apenas uma semana de tentativa de parar de fumar. E, mais importante, em todos os momentos do estudo, esses usuários tiveram maior probabilidade de se abster completamente de fumar cigarro. Na 52ª semana, 18% do grupo do cigarro eletrônico ainda estava sem fumar cigarros, em comparação com 9,9% do grupo do tratamento padrão.

Isso pode não parecer uma taxa de sucesso enorme, mas é notoriamente difícil parar de fumar. Mesmo a taxa de sucesso usando a terapia de reposição de nicotina observada nesse estudo é na verdade muito elevada em comparação com outros estudos que medem a sua eficácia. Os usuários de cigarros eletrônicos também estiveram mais propensos a reduzir seu consumo de cigarros em 50% ou mais, mesmo que não parassem completamente.

“Este é um estudo bem projetado e muito necessário que pode ter implicações clínicas e políticas importantes para o uso de cigarros eletrônicos como um auxílio à cessação”, disse ao Gizmodo Scott Weaver, epidemiologista da Escola de Saúde Pública da Universidade Estadual da Geórgia e que não esteve envolvido com a pesquisa.

Testes e estudos anteriores tentaram descobrir o quão bem os cigarros eletrônicos podem ajudar os fumantes a parar de fumar. Mas alguns estudos (incluindo um de Weaver) não mostraram nenhum benefício real em comparação com outras opções de cessação. De acordo com os autores, porém, o deles é o primeiro estudo clínico a testar os cigarros eletrônicos modernos em pessoas que tentam ativamente parar de fumar. Esses dispositivos agora geralmente têm mais nicotina e vêm de uma forma mais conveniente do que os dispositivos de vaping da primeira geração.

“Algo que as pessoas muitas vezes não reconhecem é como os produtos de fumo eletrônico se tornaram substitutos muito melhores para os cigarros ao longo do tempo. Portanto, os resultados não são tão surpreendentes assim”, afirmou David Levy, professor de oncologia do Centro Médico da Universidade de Georgetown, não envolvido na pesquisa, em entrevista ao Gizmodo.

Outra consideração importante, de acordo com Sven-Eric Jordt, anestesiologista, farmacologista e biólogo de câncer da Universidade Duke, que estudou os potenciais riscos à saúde do vaping, é como esses pacientes foram tratados.

“O estudo foi realizado sob supervisão médica e com apoio comportamental médico dos fumantes que tentaram parar de fumar”, disse Jordt, que não é afiliado à pesquisa. “Ele não considera a disponibilidade ilimitada de cigarros eletrônicos.”

Weaver acrescentou: “Os resultados desse estudo indicam que, nessas condições, os cigarros eletrônicos melhoraram a probabilidade de parar de fumar. No entanto, particularmente nos EUA, os fumantes não estão, em geral, usando cigarros eletrônicos sob tais condições”.

Por exemplo, disse Weaver, a maioria dos fumantes aqui não fuma cigarros eletrônicos todos os dias, ou então eles o fazem enquanto ainda fumam regularmente. A cultura no Reino Unido em torno do fumo e dos cigarros eletrônicos também é diferente da dos EUA.

O Reino Unido, por exemplo, já tem sido bastante receptivo à ideia do uso do cigarro eletrônico como uma ferramenta para largar o tabagismo. Em 2015, a agência de saúde pública do governo, a Public Health England, endossou um relatório independente que constatou que os cigarros eletrônicos eram significativamente menos nocivos do que os cigarros de tabaco e deveriam ser abraçados como uma forma de ajudar os fumantes a parar de fumar. E eles estão igualmente de acordo com as últimas descobertas.

“Essa pesquisa marcante mostra que mudar para um cigarro eletrônico pode ser uma das maneiras mais eficazes de parar de fumar, especialmente quando combinado com um suporte presencial”, disse Martin Dockrell, chefe da divisão de Controle de Tabaco do Public Health England, em um comunicado. “Todos os serviços para parar de fumar deveriam dar as boas-vindas aos fumantes que desejam parar com a ajuda de um cigarro eletrônico.”

Mas Jordt apontou que dispositivos mais novos, como a cápsula Juul, só recentemente chegaram ao Reino Unido. Esses dispositivos têm até três vezes mais nicotina do que os dispositivos usados no ensaio clínico. A rápida popularidade da Juul entre os adolescentes nos EUA — que gerou receios de que isso poderia levar mais jovens a fumar tabaco e reverter o sucesso que temos visto com a redução das taxas de fumo entre os adolescentes — pode explicar a atitude mais relutante dos médicos nos EUA em abraçar entusiasticamente os cigarros eletrônicos como uma ajuda para parar de fumar.

Embora algumas pesquisas (incluindo uma feita por Levy) tenham colocado dúvida sobre a ideia de que adolescentes fumando cigarros eletrônicos levarão a mais adolescentes fumando tabaco, agências como a Food and Drug Administration (equivalente norte-americano à Anvisa) estão promovendo políticas que deverão restringir que cigarros eletrônicos aromatizados sejam disponibilizados amplamente em lojas ou online. Alguns estados, incluindo Vermont, estão até sugerindo projetos de lei para proibir a venda de produtos aromatizados completamente.

Outra preocupação que Jordt tem sobre os cigarros eletrônicos é de que muitos usuários simplesmente nunca parem de usá-los. Mesmo no atual estudo, aproximadamente 80% das pessoas ainda estavam fumando cigarro eletrônico regularmente no fim do ano. Idealmente, esperaria-se que as pessoas largassem a nicotina e as toxinas potencialmente nocivas dos cigarros eletrônicos. Mas pode ser um preço que valha a pena.

“É uma preocupação. Mas as pessoas que trocam ainda têm probabilidade de ter menores riscos de saúde”, disse Levy.

Apesar das descobertas, Levy e outros especialistas consultados pelo Gizmodo disseram que é preciso fazer mais pesquisas nos Estados Unidos e em outros países, com dispositivos mais novos, antes que os médicos possam cravar o vaping como um método de cessação superior ao tratamento padrão (provavelmente com aconselhamento regular para começar).

“É necessário cuidado”, disse Levy. “Os fumantes, em particular, precisam reconhecer a importância de mudar completamente para os cigarros eletrônicos. Ainda assim, acho que tem um papel importante que eles podem desempenhar.”

[NEJM via Queen Mary University of London]

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Ex-policial é preso na Austrália por checar dados de mulheres do Tinder em base da polícia

Posted: 03 Feb 2019 09:14 AM PST

Teclado retroiluminado

Um ex-policial australiano foi condenado à seis meses de prisão por usar bancos de dados da polícia para bisbilhotar os registros de dezenas de mulheres com quem ele teve contato por meio de sites de relacionamento como Tinder e PlentyOfFish.

O homem foi identificado como Adrian Trevor Moore, de 48 anos. Ele trabalhou para a Força de Polícia da Austrália Ocidental por 28 anos e chegou a ser indicado para um prêmio de “Policial do Ano” em 2011.

Moore teria usado as bases de dados a partir de 2006 e acessado informações sobre 92 mulheres – algumas delas tiveram seus registros acessados diversas vezes ao longo dos anos.

No total, descobriu-se que ele havia usado as bases de dados para obter informações sobre as mulheres 180 vezes, conforme a reportagem da ABC News. Moore foi preso depois que uma delas decidiu denunciá-lo no início do ano passado.

Ex-policial australiano Adrian Trevor MooreImagem: Ex-policial australiano Adrian Trevor Moore/ABC News

De acordo com a Associated Press, o advogado de Moore argumentou no tribunal que o ex-policial se aproveitou do sistema durante 12 anos pelo fato de ter tido problemas em relacionamentos passados e que ele estava apenas procurando por uma parceira sem antecedentes criminais.

O argumento aparentemente não funcionou com o magistrado Geoff Lawrence, que disse que as ações de Moore minaram muito a confiança dos cidadãos.

“Deve haver uma sentença que demonstre o que ocorrerá se os responsáveis pelos dados em nossa era digital simplesmente acessarem informações para seu próprio benefício”, disse Lawrence, conforme a reportagem da ABC News.

Moore admitiu ter usado indevidamente o bancos de dados da polícia 180 vezes. Além da sentença de seis meses de prisão, a WAtoday informou que Moore também será multado em US$ 2.000 por possuir imagens de zoofilia que foram descobertas quando os investigadores revistaram sua residência no ano passado.

Casos como esse, com o uso indevido de bases de dados policiais para descobrir informações sobre mulheres, também têm sido investigados nos Estados Unidos. Em alguns dos casos há acusações de perseguição e chantagem.

Uma investigação realizada em 2016 pela Associated Press descobriu que as autoridades policiais dos EUA acessaram indevidamente bancos de dados para obter informações sobre parceiros, jornalistas e outros indivíduos.

Nesta reportagem, há o relato de Alexis Dekany, que foi perseguida e atacada por seu ex-namorado Eric Paull, ex-policial condenado em 2015. “São coisas pessoais ali. O seu endereço está ali. Todas as suas informações […] tudo sobre você. E quando eles usem isso para cometer crimes – para te perseguir, para te assediar – se torna algo muito perigoso”.

[ABC News, Australian Associated Press]

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Cientistas descobrem origem de montanha em Marte usando uma técnica engenhosa no rover Curiosity

Posted: 03 Feb 2019 07:40 AM PST

perspectiva do monte Sharp. o solo é escuro, rochoso e bastante pontiagudo. o monte, ao fundo, é de uma cor avermelhada, cresce de maneira bastante suave.

Os cientistas que trabalham com o rover Curiosity usaram uma peça de seu equipamento de navegação — um acelerômetro, como o que você tem no seu celular — para fazer uma medida importante sobre a misteriosa geologia de Marte.

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Atualmente, o Curiosity está explorando o planeta perto do monte Sharp, uma montanha de cinco quilômetros de altura no centro da cratera Gale. Mas não está claro se a montanha é o resultado da cratera, que foi sendo preenchida e perdendo matéria para a erosão, ou se é mais como uma grande duna de material depositado. O rover não possui um instrumento científico para determinar a natureza da montanha, mas tem equipamentos de navegação que medem a força. Então, os cientistas foram criativos.

"Eu descobri que você pode baixar um aplicativo em seu telefone e, apesar de não ser muito preciso, pode medir [a força da gravidade da Terra] usando os acelerômetros", disse Kevin Lewis, principal autor do estudo e professor assistente da Universidade Johns Hopkins, disse ao Gizmodo. Ele percebeu que poderia fazer a mesma coisa com os acelerômetros do Curiosity e fazer experimentos científicos bem interessantes.

A gravimetria, nome dado à medição precisa de mudanças no campo gravitacional local, é uma maneira útil de entender as rochas abaixo da superfície, já que a força da gravidade de um objeto aumenta com sua massa. A Apollo 17 fez um experimento de gravimetria para estudar a Lua, por exemplo. O problema é que o Curiosity não tem um gravímetro. Ele tem, entretanto, um sistema de navegação, que inclui giroscópios e um acelerômetro para medir mudanças na velocidade, aceleração e orientação.

O sistema de navegação não é tão sensível quanto um gravímetro seria, mas os cientistas o usaram mesmo assim. Eles coletaram os dados sobre as acelerações experimentadas pelo rover e depois ajustaram-nos para explicar os detalhes da região de Marte onde o veículo está, bem como os possíveis efeitos de temperatura e elevação no equipamento.

gráfico que mostra como a gravidade varia conforme a proximidade do monte Sharp -- ela vai caindo conforme a altitude do monte cresce

Medições da gravidade do monte Sharp usando dados da Curiosity. Gráfico: Kevin Lewis

A análise revelou algo surpreendente — a densidade média das rochas que estavam abaixo do Curiosity foi menor do que o esperado. Isso quer dizer que o solo era muito mais poroso, o que significa que ele tinha mais buracos do que os cientistas esperavam. Eles foram ainda capazes de inferir que o sedimento não era muito profundo, pois, se fosse, estaria mais compactado ou preenchido.

Todos esses pontos juntos parecem implicar que o monte Sharp não foi o resultado da erosão que criou um pico alto, mas sim através de sedimentos que foram soprados para a cratera já formada, resultando no enorme depósito, de acordo com o artigo publicado na revista Science.

"Minha primeira impressão foi de que usar instrumentos não científicos para fazer ciência era um truque esperto de engenharia", diz Kirsten Siebach, geóloga especialista em Marte e professora assistente da Rice University, ao Gizmodo. Ela nota que o valor de porosidade das rochas era surpreendentemente alto. Siebach afirma que o trabalho parece confirmar algumas observações anteriores da cratera Gale, mas contradiz outras.

"Isso nos leva a entender melhor como as rochas de baixa porosidade poderiam se comportar em Marte", diz a professora.

Medições como essas vêm com limitações inerentes, como a introdução de possíveis vieses ao tentar identificar quais dados usar e as incertezas de recorrer a um instrumento que não foi para uma determinada tarefa.

Mas isso é ciência, e o artigo revela novas informações que nos aproximam de saber o que realmente pode estar acontecendo dentro da cratera. Eles devem ser considerados juntamente com outros experimentos, simulações e dados. E há mais experimentos para construir o corpo de evidências: o Mars InSight será capaz de dar mais informações aos cientistas sobre a geologia do planeta, baseando-se mais em como o calor flui através do planeta, enquanto o Marte 2020 o terá um radar que penetra o solo para coletar informações de subsuperfície em seu local de desembarque, a cratera Jezero.

Não é a primeira vez que vemos cientistas reutilizando equipamentos de navegação para fazer ciência — mas essa foi particularmente engenhosa.

"Uma das coisas que realmente adoro neste estudo é que é o meu tipo de ciência — encontrar novas maneiras de usar os dados existentes e o fazer um novo instrumento científico de um jeito bem MacGyver", diz Lewis.

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Estudo mostra que passar um mês fora do Facebook melhora seu bem-estar

Posted: 03 Feb 2019 05:33 AM PST

Mais um estudo buscando entender os impactos das redes sociais em nosso bem-estar reforçou a influência negativa dos sites em nossa vida. Pesquisadores das Universidades de Nova York e Stanford descobriram que usuários que passam um mês fora do Facebook se sentem mais felizes.

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Os pesquisadores recrutaram 2.488 pessoas que passavam, em média, uma hora por dia na plataforma de Mark Zuckerberg, separadas em um grupo que desativaria suas contas e um grupo de controle que permaneceria as acessando. Para se certificar de que os usuários estavam obedecendo ao "jejum", os pesquisadores checavam constantemente o perfil dos participantes.

Para medir o impacto na vida dos usuários, os pesquisados responderam a uma série de perguntas de bem-estar, medindo felicidade, solidão e qual emoção eles haviam sentido nos dez minutos anteriores. O resultado, segundo os pesquisadores, foi de melhorias nas medições de bem-estar.

Algumas das consequências observadas pelo grupo que desativou suas contas no Facebook foi um menor tempo gasto também em outras redes sociais e mais tempo dedicado a atividades offline, como ficar com família e amigos ou assistir à televisão.

Uma outra observação pertinente foi a da aparente ligação entre rede social e polarização política. Se, por um lado, os usuários que desativaram suas contas consumiram menos notícias, por outro eles também mostraram menos evidências de estarem politicamente polarizados.

É importante apontar que os usuários ainda podiam utilizar o Messenger, então eles ainda tinham o Facebook presente em suas vidas digitais, ainda que na forma de uma de suas funções que não necessariamente vem com os efeitos mais nocivos de se estar na rede.

Em última análise, o grupo que desativou seu Facebook também relatou passar menos tempo na rede mesmo após o experimento, o que, para os pesquisadores, sugere que a rede de fato é formadora de hábitos.

"O uso reduzido pós-experimento se encaixa com nossa descoberta de que a desativação melhorou o bem-estar subjetivo e também é consistente com a hipótese de que o Facebook forma hábitos… ou que as pessoas descobriram que curtem a vida sem o Facebook mais do que esperavam", escreveram os autores do estudo.

[Universidade Stanford via TechCrunch]

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