segunda-feira, 25 de fevereiro de 2019

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Estranha alergia à carne causada por carrapatos pode ser mais fácil de se pegar do que pensávamos

Posted: 25 Feb 2019 01:53 PM PST

Um dos efeitos colaterais mais estranhos de uma picada de carrapato — o desenvolvimento de uma alergia à carne vermelha — pode ser ainda mais fácil de se pegar do que se pensava anteriormente. Uma nova pesquisa publicada neste fim de semana sugere que picadas de certos carrapatos podem causar a alergia, não importa o que eles tenham mordido recentemente. A descoberta pode derrubar uma teoria comumente aceita de que os carrapatos precisam ter ingerido recentemente o sangue de outros mamíferos antes que possam espalhar a alergia à carne para humanos.

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A alergia é causada por uma resposta imune a uma molécula de açúcar chamada alfa-gal. A maioria dos mamíferos tem alfa-gal em seus músculos, mas humanos e outros primatas, não. Por alguma razão, a picada de certos carrapatos pode, às vezes, provocar uma hipersensibilidade contínua a coisas que contêm alfa-gal, mais notavelmente carne vermelha, que inclui carne bovina, suína e até mesmo, em alguns casos, laticínios.

Essa hipersensibilidade atua quase exatamente como uma alergia alimentar comum, com sintomas como urticária, problemas respiratórios ou mesmo um choque anafilático potencialmente fatal. Mas ela é a única alergia alimentar a um açúcar conhecida, em vez de a uma proteína, e seus sintomas levam horas para aparecer após a exposição. Por vezes, a alergia só parece fazer efeito anos após a picada inicial.

Sabemos da síndrome de alfa-gal, como é chamada, há muito tempo. Na verdade, é uma das principais razões pelas quais os grandes transplantes de órgãos de animais não-humanos, como porcos, são um desafio de se fazer. Os primeiros casos de alfa-gal transmitida por carrapatos foram documentados no final dos anos 1980, mas somente depois de décadas os cientistas oficialmente fizeram a relação entre a doença e as picadas. E ainda há muita coisa que não entendemos sobre isso.

Um desses mistérios é por que, exatamente, os carrapatos podem causar a síndrome. O autor principal da nova pesquisa, Scott Commins, professor associado de medicina e pediatria da Faculdade de Medicina da Universidade da Carolina do Norte, foi um dos primeiros médicos a relatar casos de alergia à carne vermelha, há uma década. Uma teoria comum que ele e outros tiveram é que os carrapatos “pegam” o alfa-gal de uma refeição de sangue anterior, como um cão, veado ou camundongo. Sua saliva, agora cheia de alfa-gal, então torna a pessoa picada mais sensível à carne.

Para testar essa teoria, Commins e sua equipe fizeram um experimento simples. Primeiro, eles pegaram amostras de sangue humano e filtraram sua imunoglobulina nativa E (IgE), que são os anticorpos que protegem contra certos tipos de invasores estranhos e também causam uma reação alérgica a um alérgeno. Em seguida, eles dosaram o sangue com plasma doado (cheio de anticorpos IgE) de pessoas com e sem a síndrome. Por último, introduziram saliva de quatro espécies de carrapatos: o estrela solitária, o de veado, o da Costa do Golfo e o do cão americano. As amostras de saliva eram tanto de carrapatos que tinham quanto de outros que não tinham se alimentado de sangue contendo alfa-gal.

Até agora, o carrapato mais associado à alergia à carne vermelha nos Estados Unidos era o estrela solitária. Sem surpresas, a saliva desse carrapato foi capaz de causar uma reação imune (baseada no nível de um determinado glóbulo branco chamado basófilo) 40 vezes maior do que o normal no sangue sensibilizado ao alfa-gal. Mas a saliva do carrapato de veado, o vetor primário da doença de Lyme e outras doenças transmitidas por carrapatos nos Estados Unidos, também causou uma reação. O mais preocupante foi que a saliva de carrapatos não alimentados de ambas as espécies também causou uma reação no sangue sensibilizado.

As descobertas, que foram apresentadas no último fim de semana na conferência anual da Academia Americana de Alergia, Asma e Imunologia (AAAAI), são preliminares — e ainda não foram publicadas em uma revista revisada por pares. Mas elas fornecem evidências para outra teoria importante que sustenta que é o carrapato em si, e não sua última refeição, que está causando a síndrome.

“Esses novos dados sugerem que a última (teoria) pode estar correta: algo está na saliva intrinsecamente”, disse Commins ao Gizmodo. “Todos os humanos dão uma resposta existente ao alfa-gal, e esses dados seriam consistentes com um modelo em que as picadas de carrapatos simplesmente redirecionam a resposta imune existente a uma resposta alérgica.”

Commins disse que é quase certo que as probabilidades de uma única picada de carrapato estrela solitária ou outro carrapato estar causando alergia são muito baixas. Mas não sabemos o quão baixo é esse risco neste momento (de acordo com uma estimativa anterior de Commins, pode haver cinco mil vítimas só nos Estados Unidos). E se os carrapatos são a causa raiz, independentemente da sua dieta, então a janela de oportunidade para uma picada que provoque a alergia será obviamente maior.

A alergia à carne vermelha é apenas um dos problemas de saúde causados por carrapatos — problemas que, pelo menos nos EUA, são suscetíveis a se intensificarem à medida que o clima aquece. Houve quase 60 mil casos registrados de doença de Lyme no país em 2017, por exemplo, contra 22 mil em 2004. Mas o verdadeiro número anual de casos de Lyme, de acordo com o Centro de Controle e Prevenção de Doenças, está em torno de 300 mil.

Portanto, embora a alergia à carne vermelha possa ser uma complicação rara transmitida por carrapatos, é uma das várias que provavelmente estão se tornando mais comuns. E, atualmente, não há tratamento ou cura para a síndrome. Alguns doentes podem uma hora vir a comer carne novamente, mas não todos. Isso significa que só há realmente uma maneira de evitar que isso aconteça, de acordo com Commins, embora nem todos que se expõem a carrapatos estejam em risco.

“Essas descobertas enfatizam muito a importância de evitar as picadas de carrapatos e as precauções para evitar picadas de carrapatos”, afirmou Commins. “As pessoas no oeste e no noroeste dos Estados Unidos parecem ter pouco ou nenhum risco. Além dessas áreas, as pessoas devem estar atentas e cuidadosas com as precauções de picadas de carrapatos. Então, estamos mais preocupados com as áreas sul e leste dos EUA.”

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O mistério da baleia jubarte que foi parar no meio da mata no Pará

Posted: 25 Feb 2019 01:06 PM PST

Uma baleia jubarte foi encontrada morta na sexta-feira (22) em um local inusitado: em uma região de mata próxima à Praia do Araruna, no município de Soure, na Ilha de Marajó, no Estado do Pará. O acontecimento deixou muita gente se perguntando como o animal foi parar lá, e as primeiras hipóteses para este mistério começam a aparecer.

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De acordo com pesquisadores do instituto Bicho D’Água ouvidos pela reportagem do UOL, o animal era um macho filhote recém-emancipado da mãe, e media 8,4 metros de comprimento.  O mamífero foi encontrado sem sinais de ferimentos.

Mas como o bicho foi parar lá? A oceanógrafa Maura Elisabeth Moraes de Souza, do projeto Bicho D’Água, comentou uma das possibilidades na reportagem do UOL:

“Uma das hipóteses é que foi a primeira vez que o filhote iria migrar sozinho, mas não conseguiu. Ele deve ter entrado em uma corrente forte, já que tivemos dois dias de ‘super-maré’. Ele pode ter sido carregado e não conseguiu voltar.”

A especialista também comenta que existe uma rota conhecida de migração de baleias jubarte. Elas saem da Antártida, onde se alimentam, e vão para o Arquipélago de Abrolhos, na Bahia, onde se reproduzem. Essa migração se dá entre julho e novembro — agora é a época dos animais voltarem ao Sul. Pode ser que a baleia, ainda um filhote, tenha se perdido e tomado o caminho contrário — em vez de ir ao Sul, foi rumo ao norte.

Em sua página no Facebook, o projeto Bicho D’Água diz que o acontecimento é “totalmente compreensível”:

Ontem (24), uma equipe da Secretaria Municipal de Saúde, Saneamento e Meio Ambiente de Soure começou a necropsia do animal. Pesquisadores do instituto Bicho D’Água e do Museu Emílio Goeldi também participam dos trabalhos.

Como o local é de difícil acesso e impede que a baleia seja removida, a necropsia está sendo feita onde o animal foi encontrado. De acordo com cientistas ouvidos pelo G1, pedaços do corpo foram colhidos e enviados para Belém e para o Rio de Janeiro, onde serão avaliados e analisados.

A ideia é entender melhor por que e como o animal morreu e, se possível, usar as informações para entender o que aconteceu antes de ele acabar no meio da mata.

[UOL, G1]

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Instagram está de olho em recurso de coleções públicas de imagens usado no Pinterest

Posted: 25 Feb 2019 12:56 PM PST

A história parece que está para se repetir novamente. Depois de se apropriar com maestria do formato de vídeos e fotos efêmeras do Snapchat, novos vazamentos dão conta que a próxima vítima do Instagram pode ser o Pinterest.

Segundo códigos encontrados no app do Instagram para Android, a rede tem feito testes para a criação de coleções de imagens públicas e para permitir a contribuição de outros usuários, numa mecânica que lembra bastante a utilizada pelo Pinterest. No caso, a opção de coleção ganha um botão que permite que ela seja pública e uma área em que é possível adicionar contribuidores.

Captura de tela de recurso que permite tornar coleções de imagens públicas no InstagramCaptura de tela do TechCrunch que mostra a funcionalidade de tornar uma coleção de imagens públicas. Crédito: Reprodução/TechCrunch

Consultado pelo TechCrunch, o Instagram disse que "não está testando o recurso", mas o fato de estar no código do app para Android indica que a companhia está pelo menos fazendo testes internos com a funcionalidade.

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Para ser justo com o Instagram, a rede implementou há dois anos essa funcionalidade de criar coleções de fotos. Se você nunca reparou, ela fica num ícone ao lado direito inferior de cada postagem que lembra uma bandeira de festa junina. No entanto, ao permitir que outras pessoas contribuam para a composição dessas coleções, a rede dará mais opções de interação dentro do seu app e, talvez, reduzir o apelo do Pinterest.

Atualmente, as pessoas só podem seguir hashtags ou verificar alguns conteúdos segmentados — como Estilo, Compras e Arquitetura — na guia Explorar. Disso para poder seguir coleções de imagens públicas é um pulo.

No fundo, essa ideia de coleções pode aumentar ainda mais a monetização dentro do Instagram. Ainda que já seja possível comprar itens na rede, o recurso ajudaria a organizar ainda mais itens para serem adquiridos. As utilidades disso podem ser inúmeras, mas o exemplo mais óbvio seria que influenciadores poderiam criar coleções públicas de determinados itens.

O TechCrunch observa ainda que o movimento do Instagram pode ser bem prejudicial ao Pinterest. O site cita como exemplo o que ocorreu com o Snapchat. Seis meses antes de abrir o capital, a rede de imagens do Facebook passou a oferecer o recurso Stories, o que prejudicou bem o app do fantasminha. Pesa ainda o fato de que o Instagram tem quatro vezes mais usuários que o Pinterest, que tem planos de abrir o capital ainda neste ano.

Como sabemos, o Facebook não costuma brincar em serviço ao tentar tornar seus produtos cada vez mais engajantes para os usuários, e a rede não é conhecida por ter muito dó da concorrência. Devemos ver em breve os próximos passos do Instagram em tentar reduzir a relevância do Pinterest.

[TechCrunch]

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O MateBook X Pro da Huawei ganhou uma atualização e uma versão mais barata

Posted: 25 Feb 2019 11:26 AM PST

Quando a Huawei lançou o MateBook X Pro no ano passado, ela me pegou de surpresa, pois vinha de uma empresa mais conhecida por fabricar smartphones do que por computadores. Mesmo depois de testar vários outros laptops, continuei considerando o MateBook X Pro como meu ultraportátil favorito do ano.

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É por isso que fiquei feliz em saber que, no MWC 2019, a Huawei deu ao Matebook X Pro uma atualização de especificações e um novo irmão, um pouco mais acessível. Agora, no que diz respeito ao chassis, o modelo de 2019 permanece praticamente inalterado em relação ao do ano passado — a única mudança é o logo da Huawei: sai o tradicional ícone de flor da empresa, entram a nome da empresa por extenso.

Teclado do notebook Huawei MateBook X Pro. Uma das teclas da fileira mais próxima ao monitor está saltada e tem uma webcam.

A webcam parece um farol de carro esportivo. Foto: Sam Rutherford/Gizmodo

No entanto, o X Pro ainda tem uma elegante webcam pop-up escondida em seu teclado, um dos melhores chassis unibody de alumínio entre notebooks Windows e o mesmo touchscreen vibrante e fino de 14 polegadas e resolução de 3000 x 2000 pixels.

As novidades do MateBook X Pro deste ano estão do lado de dentro. A Huawei atualizou seu principal notebook com as opções de CPU: agora, ele pode vir com Core i5-8265U ou i7-8565U de 8ª geração, ambos da Intel. Além disso, tem mais espaço para armazenamento, suporte para Thunderbolt 3 para um de suas portas USB-C e conexões de rede melhores, graças ao Bluetooth 5.0 e ao Wi-Fi 802.11ac.

Notebook com um smartphone apoiado sobre ele. O notebook está aberto. Sua tela mostra uma imagem que está na galeria do smartphone.

O compartilhamento de arquivos One Hop em ação. Foto: Sam Rutherford/Gizmodo

A Huawei também adicionou o que está chamando de compartilhamento de arquivos One Hop. Ele permite que você coloque seu telefone na pequena etiqueta NFC que fica no apoio para as mãos do X Pro e transfira arquivos do PC para o smartphone (ou vice-versa) usando o Huawei Share 3.0. A única ressalva é que isso só funciona com os telefones da Huawei, o que pode acabar com o apelo do recurso para muita gente.

Mas para mim, a maior atualização para o MateBook X Pro é a nova GPU Nvidia MX250, que é opcional. A MX250 foi anunciada na CES 2019, e deve dar ao X Pro ainda mais flexibilidade para editar fotos e vídeos em um dispositivo portátil. No entanto, até agora, a nova GPU não estava disponível em muitas das configurações dos laptops à venda no mercado.

Detalhe de dois notebooks lado a lado. O da esquerda, cinza-escuro, é o Huawei MateBook X Pro. O da esquerda, cor prata, é o MateBook 14. O da direita é um pouco mais alto na espessura que o da esquerda.

A diferença de tamanho entre o X Pro e o MateBook 14 existe, mas é muito pequena. Foto: Sam Rutherford/Gizmodo

Em termos de software, o X Pro apresenta alguns ajustes que permitem tirar uma captura de tela simplesmente arrastando três dedos para baixo a partir da borda superior da tela. A imagem pode ser copiada para a área de transferência e colada diretamente em um projeto em seu smartphone. No entanto, mais uma vez, você precisará de um telefone Huawei para fazer essa última parte funcionar.

A Huawei também fez uma versão um pouco mais acessível de seu laptop de 14 polegadas, o novo MateBook 14.

O corpo dele é quase idêntico, mas, quando posto lado a lado com o MateBook X Pro, fica fácil ver que o MateBook 14 é um pouco maior e mais gordinho.

Nas laterais, a Huawei aumentou um pouco sua conectividade, instalando duas portas USB-A, uma porta USB-C e uma HDMI. (O X Pro oferece dois USB-C e um USB-C.) Isso deve tornar o MateBook 14 um pouco mais fácil de usar se você não gosta de carregar dongles.

Além disso, as principais diferenças entre o MateBook 14 e o MateBook X Pro são que o MateBook 14 tem dois alto-falantes Dolby Atmos em vez de quatro, sua tela touchscreen é ligeiramente menor (2.160 x 1.440 pixels e 14 polegadas) e não há suporte para o Thunderbolt 3. Não é uma grande mudança, mas pode ser uma boa opção para pessoas menos preocupadas com o tamanho e a espessura do seu laptop e mais preocupadas com o bolso. Dois notebooks empilhados um sobre o outro, de maneira torta. Um é prata e outro é cinza escuro.

Os dois modelos estarão disponíveis em duas cores: cinza espacial e prata místico. Foto: Sam Rutherford/Gizmodo

Independentemente de qual deles se adapte melhor ao seu estilo, caso você tenha perdido o modelo original — ele se tornou tão popular que a Huawei teve problemas para mantê-lo em estoque — é bom ver um dos melhores laptops tradicionais do ano passado preparado para 2019. Embora não haja nenhuma palavra sobre preços ou disponibilidade nos Estados Unidos, e apesar dos problemas da empresa com o governo dos EUA, a probabilidade de esses laptops chegarem aos EUA continua bastante alta.

O MateBook 14 tem preço a partir de 1.200 euros para sua versão com processador Core i5, 8GB de RAM, 512GB SSD e Nvidia MX 250 GPU. Já o modelo i7 com 16GB de RAM sai por 1.500 euros.

Enquanto isso, o novo Matebook X Pro começará em 1.600 euros para a versão i5 com 8GB de RAM, 512GB SSD e MX 250 GPU. O modelo i7 com 16GB de RAM e 1TB custará 2.000 euros. Não há nenhuma palavra sobre o preço oficial dos EUA nem de valor e disponibilidade no mercado brasileiro.

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Microsoft apresenta o HoloLens 2 e dá indícios de que um dia ele pode sair do mundo corporativo

Posted: 25 Feb 2019 10:05 AM PST

Quando a Microsoft apresentou o HoloLens há quatro anos, supostamente ela mudou a indústria. Mas será que realmente mudou? Quer dizer, você não pode realmente comprar um HoloLens, e seus aplicativos têm sido, em grande parte, relegados a um conjunto de propósitos de empresas de nicho e potencialmente aos militares. Para mim, o HoloLens era uma tecnologia incrivelmente promissora que sempre parecia estar à beira da grandeza, mas faltava um ou dois elementos críticos para que isso acontecesse. O Hololens 2 parece estar consertando isso, e a Microsoft passou uma boa hora falando sobre como ele será a ferramenta empresarial do futuro próximo, mas algumas mensagens estranhas destinadas a nos seduzir certamente confundiram a nós, pessoas que não são empresas.

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Mas, primeiro, falemos da parte da mensagem que não foi confusa. O HoloLens 2, o ambicioso headset de realidade mista da Microsoft, pode ser a segunda chance de que a empresa precisa. Desde o início, com o HoloLens 2, a Microsoft espera atender a três das maiores críticas que as pessoas tinham sobre seu headset de primeira geração: imersão, conforto e valor.

Captura de tela: Microsoft

Para a imersão, a Microsoft diz que dobrou o campo de visão do HoloLens 2 sem diminuir sua resolução de 47 pixels por grau de visão (ppd), que é muito perto do cobiçado 60ppd que alguns afirmam ser o ponto em que os pixels individuais não podem mais ser distinguidos pelo olho humano. Mas, além disso, o HoloLens 2 tem agora rastreamento ocular e escaneamento de íris, de modo que você pode entrar no seu headset apenas o colocando, enquanto o headset acompanha sua visão a fim de identificar o que você está olhando.

Mas a maior atualização das habilidades de imersão do HoloLens 2 é o rastreamento manual totalmente articulado que permite que você interaja com os hologramas como se fossem reais. No que diz respeito à usabilidade, o HoloLens 2 também apresenta microfones melhorados para que você possa fazer coisas como chamar aplicativos ou objetos distantes para perto de você sem precisar caminhar fisicamente e pegá-los.

Quanto ao conforto, a Microsoft diz que, para criar o HoloLens 2, a empresa primeiro escaneou as cabeças de milhares de pessoas de várias raças e etnias para criar um headset projetado para ser confortável em praticamente qualquer um. A companhia afirma que colocar o HoloLens 2 deve ser tão confortável quanto colocar o seu chapéu favorito.

Captura de tela: Microsoft

O HoloLens 2 é construído a partir de uma mistura de plástico e fibra de carbono, de forma que o pouco peso na sua cabeça permaneça uniforme, sem comprimir ou empurrar os pontos de pressão. Dito tudo isso, a Microsoft destaca o HoloLens 2 como três vezes mais confortável do que o original.

No entanto, o maior obstáculo do HoloLens 2 é se tornar economicamente atraente para potenciais clientes. Atualmente, a Microsoft diz que as empresas precisam dentre três a seis meses apenas para desenvolver o software necessário para que seu headset valha a pena ser usado. Porém, com a experiência da empresa na implantação do HoloLens nos últimos quatro anos, a Microsoft afirma que usou o feedback dos clientes e ferramentas desenvolvidas durante esse tempo para criar pacotes de software adequados aos funcionários dos setores de medicina, arquitetura e outras indústrias.

Captura de tela: Microsoft

Outra forma de o HoloLens 2 poder fornecer valor é que ele também pode servir como uma máquina de telepresença, permitindo que trabalhadores de todo o mundo colaborem entre si em um espaço virtual compartilhado.

No evento de imprensa da Microsoft no MWC 2019, a empresa exibiu uma demonstração em que os funcionários da Mattel puderam ver modelos 3D de brinquedos no espaço virtual que estavam visualizando, para entender melhor e melhorar seu design sem precisar estar fisicamente na mesma sala. A Microsoft afirma até mesmo oferecer a possibilidade de simplesmente dizer uma palavra e fazer com que o HoloLens 2 crie um holograma daquele objeto. Esses objetos podem então ser agrupados, compartilhados e organizados como quiser.

Para todas as empresas que anteriormente eram forçadas a personalizar seus headsets para atender às suas necessidades individuais de negócios, a Microsoft está lançando um pacote de personalização que permite que as empresas ajustem o HoloLens 2 às suas necessidades. Portanto, para indústrias como a de construção, a Microsoft conseguiu estabelecer uma parceria com a Trimble para criar um headset HoloLens 2 com um capacete de segurança certificado para local de trabalho integrado.

E, claro, com a Microsoft investindo pesado em computação na nuvem por meio de sua plataforma Azure, o HoloLens 2 deve ter a capacidade de se conectar a servidores para construir e compartilhar hologramas com facilidade.

No entanto, no final do evento do domingo (24), a Microsoft começou a confundir sua própria mensagem, falando sobre algo que pode deixar os clientes da empresa apreensivos — um ecossistema aberto. A empresa apresentou alguns fundamentos para governar como funciona e opera o software do HoloLens 2 e prometeu que a loja de aplicativos do headset estará aberta a todos os tipos de desenvolvedores, terá navegação aberta na web e será baseada em uma plataforma aberta acessível a todos os níveis de usuários e desenvolvedores.

Em seguida, a companhia trouxe o chefe da Epic Games, criadores do Fortnite, que falou sobre o quanto estava feliz pela plataforma de aplicativos do HoloLens 2 ser aberta e prometeu que a Epic Games estaria comprometida com um ecossistema aberto também.

Ecossistemas abertos e desenvolvedores de jogos geralmente não são o que associamos a plataformas focadas em empresas como o HoloLens 2 parece ser. Todos esses comentários pareceram destinados ao restante de nós, indícios de que um dia o HoloLens poderia sair do espaço corporativo e entrar em nossas casas.

Só não espere por isso tão cedo. A segunda geração de headsets de realidade mista da Microsoft estará disponível no final deste ano e terá um preço único de US$ 3.500, também disponível para pagamentos de US$ 125 por mês. Isso é pelo menos US$ 1.500 menos do que o primeiro HoloLens, mas ainda está longe do que um consumidor geral gostaria de gastar.

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Missão New Horizons trouxe as imagens mais nítidas já feitas do misterioso objeto espacial Ultima Thule

Posted: 25 Feb 2019 09:18 AM PST

Após termos nossa primeira imagem do 2014 MU69 em janeiro, a sonda New Horizons enviou suas fotos mais nítidas já feitas até agora do distante objeto espacial. As imagens têm uma resolução de cerca de 33,5 metros por pixel, cumprindo um dos objetivos desafiadores da missão de observar o objeto apelidado de Ultima Thule.

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“Conseguir essas imagens exigiu que soubéssemos com precisão onde estavam tanto o minúsculo Ultima quanto a New Horizons — momento a momento — enquanto passavam uma pela outra a mais de 51,4 mil quilômetros por hora sob a fraca luz do Cinturão de Kuiper, 1,6 bilhão de quilômetros além de Plutão”, disse Alan Stern, do Southwest Research Institute e investigador principal da New Horizons, em um comunicado. “Essa foi uma observação muito mais difícil do que qualquer coisa que tínhamos tentado em nosso sobrevoo de Plutão em 2015.”

Quase um mês depois de seu voo histórico no Ano Novo, a espaçonave New Horizons, da NASA, enviou sua foto mais nítida do objeto localizado no Cinturão de Kuiper. Mas essas novas imagens, captadas com a ferramenta LORRI (Long Range Reconnaissance Imager), da nave espacial, fornecem ainda mais detalhes. Stern apontou que algumas dessas características observadas “que agora vemos na superfície do Ultima Thule são diferentes das de qualquer objeto já explorado antes”.

Como observado pela NASA, elas incluem tanto as regiões de “áreas circulares de terreno” quanto curiosos fossos, cuja causa parece ser motivo de debate entre a equipe da New Horizons. John Spencer, vice-cientista de projetos do Southwest Research Institute, disse que os cientistas de missão estão divididos sobre se elas são “crateras produzidas por impactores, fossos de sublimação, fossos de colapso ou algo completamente diferente”.

Levará vários meses para que a New Horizons envie todos os dados coletados sobre esse objeto localizado a mais de 6,4 bilhões de quilômetros da Terra. E ainda há muito a se descobrir sobre esse mundo distante. No início deste mês, por exemplo, imagens empolgantes pareciam mostrar que os lóbulos do MU69 são muito mais planos do que os cientistas haviam previsto.

“Embora a própria natureza de um voo rápido, em alguns aspectos, limite o quão bem podemos determinar a verdadeira forma do Ultima Thule, os novos resultados mostram claramente que Ultima e Thule são muito mais planos do que se pensava inicialmente e muito mais planos do que o esperado”, disse em um comunicado Hal Weaver, cientista de projeto da New Horizons e do Laboratório de Física Aplicada Johns Hopkins, na época. “Isso irá, sem dúvida, motivar novas teorias de formação planetesimal no início do Sistema Solar.”

[NASA]

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A TCL opta pelo caminho mais longo e mostra conceitos de telas dobráveis no MWC 2019

Posted: 25 Feb 2019 07:38 AM PST

Dispositivo flexível da TCL

Recentemente vimos dois celulares dobráveis que nos impressionaram: o Samsung Galaxy Fold e o Huawei Mate X. São apenas os primeiros. A TCL, por sua vez, pegou o caminho mais longo e exibiu o seu conceito para celular dobrável durante o MWC 2019.

A companhia foi cuidadosa ao dizer que esses dispositivos são apenas protótipos e que não pretende levá-los ao mercado até o meio de 2020. A TCL afirma que há duas grandes razões para isso: embora tenham a tecnologia, eles querem amadurecer a ideia até que isso chegue ao público geral; além disso, os preços ainda giram em torno de US$ 2.000 a US$ 2.700, o que significa que ainda são muito caros para que a maioria das pessoas considerem comprar.

Tela flexível da TCLPense em todas as possibilidades. Foto: Sam Rutherford/Gizmodo

Mas a TCL está na jogada. No Mobile World Congress 2019, a empresa está demonstrando o que chama de DragonHinge. A dobradiça parece ser bem parecida com aquela que a Royole usou em seu FlexPai e possui um conjunto de juntas com nervuras e intertravamento para dobrar o display para fora.

Neste momento, a tela flexível de 7,2 polegadas da TCL oferece uma resolução de 2048 x 1536 pixels, mas isso, como muitas outras especificações, pode mudar no momento em que a TCL estiver pronta para vender o aparelho.

Agora, repare que há um grande vão quando o aparelho está dobrado. Ele parece ser bem maior pessoalmente do que por fotos, inclusive. Mas a TCL sabe disso e, novamente, essa é uma das razões pela qual a companhia diz estar esperando. Eles querem vender algo pronto, e não feito pela metade.

Eu curti o potencial que vi nesse aparelho dobrável, que é basicamente uma versão atualizada dos celulares flip de antigamente. Com um pouco de refinamento, não é difícil ver como algo desse tipo pode se tornar o Razr dobrável que apareceu em rumores há cerca de um mês.

De certa forma, é uma surpresa ver a TCL dando um vislumbre do que está por vir. A estratégia usual da empresa é se concentrar em melhorias incrementais em seus diversos dispositivos de entrada e intermediários.

Com base em alguns dos esboços conceituais da empresa, a TCL não está apenas pensando em celulares, mas em vários outros tipos de dispositivos, como vestíveis, tablets e qualquer outra coisa que possa se beneficiar de uma tela flexível.

A TCL já é classificada como uma das maiores fabricantes de displays do mundo e isso mostra que eles tem a expertise necessária. Estou ansioso para saber como a companhia avançará em sua tecnologia nos próximos 18 meses.

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O primeiro smartphone 5G da LG pode se transformar num sanduíche de duas telas

Posted: 25 Feb 2019 06:38 AM PST

LG V50 5G de frente

A LG não é de se deixar ficar para trás por sua rival sul-coreana. Por isso, logo depois do lançamento do Galaxy S10 5G, a companhia anunciou no MWC 2019 (feira de tecnologia realizada em Barcelona) o seu próprio smartphone 5G: o V50 ThinQ 5G.

Por fora, o V50 5G tem o mesmo chassi do V40 lançado no ano passado, mas com novos componentes. Entre eles o processador Qualcomm Snapdragon 855 com modem X50 5G, suporte para o Wi-Fi 6 e uma bateria maior de 4.000 mAh.

A companhia ainda incluiu um logo 5G amarelo na traseira do aparelho que acende quando você toca a tela. A escolha da cor tem a ver com a parceria com a operadora norte-americana Sprint.

No entanto, ao contrário do LG G8, o V50 5G não tem câmera frontal com sensor de profundidade, nem a tela Crystal OLED. Eles optaram por serem mais tradicionais e incluíram um par de alto-falantes estéreos, display OLED de 6,4 polegadas e câmera dupla na traseira (um sensor principal de 12 megapixels e outro de 16 megapixels com lente grande angular).

O V50 5G também oferece câmera de selfie dupla. E a funcionalidade do modo retrato para vídeos funciona no aparelho também, não importa se você está usando os sensores frontais ou traseiros.

Para lidar com o aquecimento gerado pelos modems 5G, a LG aumentou o tamanho do sistema de resfriamento por câmara de vapor em 40%.

A coisa mais esquisita do V50 5G é seu acessório de Tela Dupla. Basicamente, você encaixa uma tela OLED adicional de 6,2 polegadas na lateral do aparelho. A LG diz que a tela pode ser utilizada para multitarefas e possui uma interface de usuário que facilita mover aplicativos de uma tela para a outra. O acessório também pode ser usado como um controle dedicado para games.

A Tela Dupla transforma o V50 em um sanduíche 5G. E acho que esse é um jeito de dar uma resposta à concorrência que tem ostentado telas dobráveis, como o Samsung Galaxy Fold ou o Huawei Mate X.

Ainda não há informações de disponibilidade e preços para o V50 5G. A LG diz que o modelo estará disponível na operadora Sprint ainda na primeira metade de 2019.

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Nova linha Xperia, da Sony, aposta em smartphones fininhos para facilitar pegada

Posted: 25 Feb 2019 05:37 AM PST

Os smartphones estão ficando novamente esquisitos. Em poucos dias, vimos um smartphone dobrável caro para caramba, um telefone que pode ler a palma da sua mão e um aparelho com cinco câmeras na traseira. E embora a última leva de dispositivos Xperia não seja lá muito estranha, há algo inegavelmente intrigante nos novos smartphones da Sony apresentados no MWC 2019, feira de tecnologia realizada em Barcelona (Espanha)

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Com destaque para o topo de linha Xperia 1, de 6,5 polegadas, que vem acompanhado por seus irmãos de gama intermediária — Xperia 10, de 6 polegadas, e Xperia 10 Plus, de 6,5 polegadas —, esses smartphones se diferenciam pelo display de proporção 21:9. Esses smartphones podem ter se inspirado em latões de bebida, mas o propósito real dessas telas wide é entregar uma experiência mais útil no modo retrato para enviar mensagens ou navegar por websites, além de uma melhor experiência de visualização de filmes.

Smartphone Xperia 1 rodando game AsphaltSony tem trabalhado com desenvolvedores de games, como a Gameloft, que faz o Asphalt 9, de modo que os títulos tirem proveito dos displays 21:9 do Xperia 1, 10 e 10 Plus. Crédito: Sam Rutherford/Gizmodo

Um benefício adicional dessas telas é que elas também acabam sendo "mais finas" que o normal, de modo que sua mão se encaixa bem ao aparelho, proporcionando uma melhor pegada. Honestamente, fiquei impressionado com como uma mudança tão pequena pode significar tanto. Além disso, graças às suas telas longas, usar o modo multitarefas enquanto vê algum vídeo do YouTube é surpreendentemente mais agradável, pois parece que o modo picture-in-picture (quando o vídeo da plataforma roda num pequeno quadro no display) obstrui menos a tela.

Agora, o que mais me deixou animado com o Xperia 1 é que, baseado em seus recursos, finalmente parece que a Sony está pegando as melhores funcionalidades de outras categorias de produtos e fundindo em único dispositivo portátil. Pense comigo: quando se fala de câmeras, a Sony A7RIII é uma das melhores mirrorless full-frame mesmo com grandes competidores. O mesmo vale para a linha de TVs Bravia, que costuma ser elogiada pela excelente qualidade de imagem há anos. Além disso, o Sony WH-1000M3 é um dos melhores fones de ouvido com cancelamento de ruído do mercado.

Da esquerda para a direita: Xperia 10, Xperia 10 Plus e Xperia 1.Da esquerda para a direita: Xperia 10, Xperia 10 Plus e Xperia 1. Crédito: Sam Rutherford/Gizmodo

No que diz respeito à fotografia, o smartphone da Sony conta com três câmeras na traseira, e a companhia pegou emprestado o sistema de autofoco de rastreamento ocular e o modo de disparo de 10 frames por segundo das câmeras da Series A e colocou no Xperia 1. Enquanto isso, para o áudio, tanto o Xperia 1 e os Xperia 10/10 Plus contam com o sistema de alta resolução de som da Sony e a tecnologia LDAC encoding, que a empresa diz possibilitar o enriquecimento do som — mesmo quando o áudio é escutado em fones Bluetooth. A Sony também incluiu a tecnologia DSEE HX, que automaticamente melhora áudios em formatos comprimidos quando você ouve streaming de músicas de apps como Spotify. A ideia é tentar recuperar um pouco da fidelidade original das canções.

O recurso tecnológico mais importante do Xperia 1 é a tela, que a Sony diz ser o primeiro display 4K HDR OLED. E, olha, ela é bonita demais. E, embora não tenha tido a chance de ter comparado essa tela do Xperia 1 com a do Galaxy S10 lado a lado, ambas parecem ser as melhores disponíveis em smartphones atualmente. Para quem manja bastante de vídeos em smartphones, o Xperia 1 conta com uma série de novas configurações de gerenciamento de cor, com tecnologia da divisão CineAlta, da Sony, que devem dar aos seus vídeos um visual mais Hollywoodiano.

De verdade, a única herança que está faltando no Xperia 1 é algo da família Playstation, pois, embora o telefone tenha um recurso Game Enhancer, que desliga notificações e melhora a performance, além de facilitar a tarefa de gravar a tela enquanto joga, não tem muita ligação entre o Xperia 1 e o console da Sony. Dito isso, espero que essa omissão signifique secretamente que a Sony vai finalmente revisitar o Xperia Play de 2011 e atualizá-lo de forma apropriada em um futuro próximo.

Sobre as especificações, o Xperia 1 vem bem equipado. Conta com o processador Snapdragon 855, 6 GB de RAM, 128 GB de armazenamento, cartão microSD e bateria de 3.330 mAh. Embora o Xperia 10 e o 10 Plus ofereçam componentes mais conservadores, para smartphones que custam US$ 350 e US$ 430, eles estão até que mandando bem. Os dois aparelhos de gama intermediária têm câmera dupla, com o Xperia 10 com chip Snapdragon 630, 3 GB de RAM e 32 GB de armazenamento; o Xperia 10 Plus vem com Snapdragon 636, 4 GB de RAM e 64 GB de armazenamento.

Se você está sentindo falta do sensor de impressão digital, todos os três contam com o recurso na lateral, junto com o botão para ligar o aparelho. Infelizmente, o Xperia 1 não tem a entrada convencional de fone de ouvido, mas o 10 e o 10 Plus, sim. Ainda que eu pessoalmente não ligue muito para isso, posso imaginar que algumas pessoas possam não gostar do design de moldura de três lados da Sony, que conta com bordas finas na parte de baixo, no lado esquerdo e no lado direito, mas com um moldura mais grossa na parte de cima.

Infelizmente, a Sony não anunciou o preço do smartphone mais bacana, no caso, o Xperia 1. No entanto, se o aparelho for tão bom quanto parece ser, o novo Xperia 1 pode ser o primeiro smartphone a trazer a Sony Mobile de volta ao seu auge, quando aparelhos como o Xperia Z3 estavam entre os melhores do mercado. O Xperia 10 e o 10 Plus começam a ser vendidos nos EUA em 18 de março, com o Xperia 1 sendo lançado durante a primavera no hemisfério norte (entre março e junho).

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O LG G8 pode ser desbloqueado e controlado remotamente com a palma da mão

Posted: 25 Feb 2019 04:29 AM PST

LG G8 de frente

Os smartphones topo de linha da LG ocupam um espaço esquisito no mercado há algum tempo. Vamos pegar o G7 como exemplo: é um celular equilibrado e competente, mas não tem funcionalidades ou um visual bonito o suficiente para bater de frente com os principais modelos da Samsung ou Huawei. Ele também é caro para competir com dispositivos como o OnePlus 6T. Então, para o G8, a LG decidiu apimentar as coisas com um novo método de biometria, que ao mesmo tempo tenta reviver o que poderia ser considerado um truque do passado.

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Ambas funcionalidades estão relacionadas com as câmeras frontais do G8. Há um sensor tradicional de 8 megapixels para selfies e uma “Z Cam” ToF (time-of-flight). Geralmente, essas câmeras ToF são utilizadas para obter informações de profundidade de campo mais precisas do que uma câmera comum é capaz, mas para o G8 a LG decidiu utilizá-la para ler a palma da sua mão.

Tecnicamente, ela serve para ler os vasos sanguíneos da sua mão ao utilizar luz infravermelho – com isso, você pode desbloquear o seu celular não com o seu rosto ou com suas digitais, mas ao mostrar a sua mão para as câmeras frontais do G8, mesmo na escuridão total.

Pode parecer meio bobo, mas é algo único e que te faz se sentir como um mágico. Com um simples gesto e um “Abra Kadabra” opcional existe mais uma forma segura de se acessar o aparelho.

Tela de configuração de biometria da palma da mão do LG G8É assim que se configura a biometria da palma da mão no G8. Foto: Sam Rutherford/Gizmodo

Não é só essa a capacidade da Z Cam. A câmera utiliza os seus poderes de leitura de profundidade de campo para rastrear o movimento das suas mãos para que você abra aplicativos, dê pause ou play em músicas e até ajuste o volume com alguns gestos com seus dedos. Quem se lembra do Galaxy S4, com Air Gestures? A LG chama essa interface de Air Motion.

Ao contrário do reconhecimento da palma da mão do G8, acostumar-se com o Air Motion requer um pouco de paciência. Primeiro, você tem que colocar a palma da mão sobre o sensor para ativá-lo. Depois, você precisa ajustar a posição alguns centímetros para trás até acertar o ponto ideal. A partir daí, você precisa fingir que sua mão está segurando um arco imaginário enquanto deixa seus dedos balançarem em direção ao telefone.

Depois de entender a mecânica por trás dos movimentos, é possível mexer a mão para a esquerda ou para a direita para abrir vários aplicativos (que podem ser personalizados nas configurações), girar a mão para ajustar o volume ou até pular faixas ou tocar a próxima faixa de uma playlist de música ou do YouTube.

Assistir outras pessoas tentando entender o Air Motion é bem engraçado, mas o propósito dessa funcionalidade é ajudar em situações em que você não pode pegar o celular – como quando você está lavando a louça e não quer parar o que está fazendo, nem deixar tudo com sabão só para atender o telefone. E embora pareça meio ridículo usar o Air Motion, é preciso manter a mente aberta para entender o seu potencial.

Fora os dois novos truques do G8, seu design é bem elegante. Na traseira, a câmera principal de 12 megapixels e o sensor de 16 megapixels grande angular estão completamente alinhados com o seu corpo. Na frente, em vez de incluir um alto-falante tradicional para chamadas, a companhia optou por usar a tela Crystal Sound OLED, que usa um motor piezoelétrico para fazer a tela vibrar e emitir sons.

É um truque interessante. Quando tentei fazer uma ligação, não percebi grandes diferenças entre essa tecnologia e um alto-falante convencional. Ao ouvir músicas ou assistir vídeos sem fone de ouvido, o display Crystal Sound emite som junto com o alto-falante dedicado na parte de baixo do dispositivo para oferecer uma experiência estéreo.


Mesmo na escuridão total, a tecnologia biométrica de leitura de mãos do G8 permite que você desbloqueie seu telefone sem realmente tocá-lo. Foto: Sam Rutherford/Gizmodo

A LG também fez melhorias nas habilidades de foto e vídeo do G8 com um novo modo noturno que dispara o obturador para 10 imagens, juntando-as ao final. Além disso, há a possibilidade de gravar clipes com o efeito do modo retrato – é possível ajustar o efeito de profundidade de campo no meio da filmagem.

Por dentro, o G8 não tem especificações capadas. Ele vem com um processador Snapdragon 855, 6GB de RAM, 128GB de armazenamento interno com slot para microSD, entrada para fone de ouvido e bateria de 3.500 mAh, que é ligeiramente maior do que a bateria de 3.400 mAh do Galaxy S10.

LG G8 sendo controlado pela palma da mão por meio da Air MotionÉ tecnomágica. Foto: Sam Rutherford/Gizmodo

A questão é: as novas funcionalidades do G8 serão o suficiente para competir com o Galaxy S10? Neste momento, estou meio cético já que as novidades não são naturais de se usar. Mas elas não interessantes, e mesmo sem considerar a biometria da palma da mão e os controles Air Motion, o G8 ainda é um aparelho parrudo.

Com alguns refinamentos e um hardware aprimorado, a LG pode estar no caminho certo para descobrir uma nova identidade para o seu portfólio de celulares.

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Estamos a apenas 140 anos do mesmo clima que causou uma extinção em massa mundial

Posted: 25 Feb 2019 03:13 AM PST

Os humanos levaram o dióxido de carbono atmosférico a níveis nunca vistos em nossa curta existência (geologicamente falando). Mas nos dê mais algumas gerações, e nosso impacto geológico no planeta será cada vez mais claro.

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Novas descobertas divulgadas recentemente mostram que, com os atuais índices de emissões, estamos a apenas cinco gerações de criar uma atmosfera que não é vista há 56 milhões de anos. Na última vez que os níveis de dióxido de carbono foram tão altos quanto estamos a caminho de atingir, isso ajudou a criar uma das maiores mortandades da história recente da Terra.

O Máximo Térmico do Paleoceno-Eoceno (MTPE) é um período da história planetária tão sinistro quanto o nome sugere. Os cientistas o estudam há anos, observando isótopos de carbono, fósseis e outras pistas enterradas na Terra. Suas descobertas mostram que o dióxido de carbono disparou rapidamente, fazendo com que a Terra aquecesse de 5 ºC a 8 ºC. O Atlântico Tropical tinha provavelmente 36 ºC, metade dos foraminíferos microscópicos que habitavam os mares morreram, animais em terra pereceram ou tiveram suas populações encolhidas, e levou 150 mil anos para a Terra se recuperar do choque. Não é exatamente um clima dos sonhos. No entanto, ele parece oferecer o análogo mais próximo ao que os seres humanos estão fazendo com o clima hoje em dia.

A nova pesquisa, publicada na revista científica Geophysical Research Letters, mostra o quanto estamos perto de chegar aos extremos do MTPE e, de certa forma, como já o superamos. Com base em um conjunto de estudos sobre quando o MTPE começou e o quão rapidamente o dióxido de carbono se acumulou na atmosfera, Philip Gingerich, professor emérito do Departamento de Ciências da Terra da Universidade de Michigan, usou modelos para projetar as emissões humanas de carbono no futuro.

Embora o pulso de dióxido de carbono do MTPE tenha sido rápido em termos geológicos, ele mal se compara com o que os humanos estão fazendo com a atmosfera. As taxas atuais de emissão são até dez vezes mais rápidas do que eram durante o MTPE. Porém, enquanto as emissões do MTPE foram provavelmente o resultado de uma mistura de vulcanismo, incêndios e metano que saíram do permafrost e do fundo do mar, a situação atual acontece quase que inteiramente por causa das emissões de carbono da atividade humana. E essas emissões ainda estão aumentando, com o mundo estabelecendo novos recordes de poluição por carbono no ano passado. Com base nessa tendência sombria, Gingerich projetou emissões para o futuro e descobriu que, em apenas 140 anos, no ritmo atual, teremos criado o início da atmosfera do MTPE versão 2.0. Daqui a 259 anos, devemos atingir o pico do MTPE.

Esse é claramente o pior dos cenários, o que faz com que pareça improvável que cheguemos a esse ponto. No entanto, estamos vivendo esse quadro desde que os registros das emissões de dióxido de carbono começaram a sério, em 1959, data de partida que Gingerich usou para calcular as tendências futuras.

“É como se estivéssemos deliberada e eficientemente fabricando carbono para emissão para a atmosfera a uma taxa que, em breve, terá consequências comparáveis a grandes eventos de muito tempo atrás na história da Terra”, disse Gingerich ao Earther.

Como o estudo aponta, o avô de Gingerich nasceu há 140 anos, enquanto que, 259 anos atrás, Ben Franklin estava inventando um relógio com ponteiros de horas, minutos e segundos, o que ajuda a dar uma perspectiva histórica sobre o tempo que temos. Embora o mundo tenha mostrado pouco apetite para reduzir as emissões, tem havido muita conversa sobre como devemos provavelmente fazer isso logo. Essas novas descobertas são um forte lembrete do que nossos netos terão pela frente se não mudarmos.

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