terça-feira, 5 de fevereiro de 2019

Gizmodo Brasil

Gizmodo Brasil


CEO do Twitter comenta como funcionaria recurso de edição

Posted: 04 Feb 2019 01:01 PM PST

O CEO do Twitter, Jack Dorsey, concedeu uma entrevista ao canal do humorista e comentarista Joe Rogan no YouTube. Ele comentou sobre como funcionaria o recurso de edição de tuítes na rede social. A função, que é desejada por muitos usuários, é controversa, uma vez que poderia se tornar mais uma forma de desinformar o público.

[foo_related_posts]

Para evitar esse problema, o executivo do Twitter pensa em sempre manter disponível a versão original acessível (como a visualização de comentários editados no Facebook, por exemplo) e permitir a edição dentro de um curto período após a publicação – entre 5 e 30 segundos.

Dessa forma, a função seria mais parecida com a possibilidade de cancelar o envio da mensagem, assim como acontece no Gmail. Essa janela de tempo poderia mudar de acordo com o contexto do tuíte, mas não ficou claro como seria feita essa leitura.

Dorsey não deu detalhes sobre a novidade, nem quando planeja disponibilizá-la. O pessoal do 9to5 Mac fez a transcrição do trecho em que o CEO do Twitter comenta a edição de tuítes:

Rogan: A possibilidade de editar, tipo quando você comete um erro de digitação ou algo assim. Mas também a possibilidade de as pessoas verem o original.

Dorsey: Estamos pensando exatamente nisso. O motivo pelo qual não temos a edição em primeiro lugar é que desenvolvemos com base no SMS, nos desenvolvemos sobre a mensagem de texto. Uma vez que você manda uma mensagem, você não pode cancelar. Então quando você envia um tuíte, ele vai para o mundo instantaneamente. Você não pode ter ele de volta para você.

Você poderia desenvolver algo de um jeito em que possamos ter um delay de cinco a 30 segundos no envio. E dentro dessa janela, você poderia editar. O problema de deixar a função disponível por mais tempo do que isso é que você tira a natureza em tempo real do fluxo de conversa.

Rogan: A clareza não é mais importante? Você ainda vai ter a possibilidade de se comunicar rapidamente.

Dorsey: Depende do contexto. Se você está no contexto de um jogo de NBA, você vai querer ser rápido e estar naquele momento. Você quer ser direto. Mas se você está em um contexto de considerar o que o presidente acabou de fazer ou escrevendo um comunicado em particular, então provavelmente você vai precisar de mais tempo. E podemos ser dinâmicos nisso.

Para celebrar a possibilidade da edição, não tem nada melhor do que a imagem abaixo:

Tuíte do jornalista Roberto Avallone: Retificando: o nome do jogdor é Palulo HENRIQUE Sanso e não Paulo Roberto Ga Ganso, como, por ato falho, saiu publicaso. Obrigado pela compreensão. ABS! (sic)

[9to5 Mac]

The post CEO do Twitter comenta como funcionaria recurso de edição appeared first on Gizmodo Brasil.

Microsoft quer levar Xbox Live para Nintendo Switch, iOS e Android

Posted: 04 Feb 2019 11:52 AM PST

Telas de smartphone com acesso à Xbox Live

A Microsoft quer levar o seu serviço Xbox Live para outros lugares, possibilitando crossplay com diferentes plataformas — mais especificamente, PC, Android, iOS e Nintendo Switch. A intenção da empresa deverá ser revelada durante apresentação na Game Developers Conference 2019, que acontece em março.

[foo_related_posts]

Alguns jogos já contam com suporte para Xbox Live em outras plataformas. Minecraft é um exemplo de destaque: com o serviço, o jogo pode ser acessado em iOS, Android e Switch. Uma porção de títulos nos sistemas operacionais móveis também apresentam conquistas de Xbox Live, mas eles são da Microsoft Studios e estão em pequeno número. A intenção é fazer isso crescer bastante.

A descrição da apresentação que será feita na GDC 2019 diz que "o Xbox Live está expandindo de 400 milhões de dispositivos de jogos e um alcance de mais de 68 milhões de jogadores ativos para mais de dois bilhões de dispositivos com o lançamento do nosso novo XDK (Xbox Development Kit, ou Kit de Desenvolvimento Xbox) multiplataformas".

O Verge aponta que a novidade da Microsoft permitirá que os desenvolvedores integrem listas de amigos, funcionalidade multiplayer e conquistas em jogos já existentes para dispositivos móveis.

O lançamento faz parte de um esforço maior da empresa para expandir seus tentáculos para fora dos mercados de PC e Xbox — e que inclui, entre outras coisas, o projeto xCloud, um serviço de games por streaming que deverá levar títulos do console da companhia para diferentes dispositivos ainda em 2019. CEO da Microsoft, Satya Nadella, está confiante ao descrever o futuro serviço de assinatura, chamando-o de "Netflix dos games".

[Forbes]

The post Microsoft quer levar Xbox Live para Nintendo Switch, iOS e Android appeared first on Gizmodo Brasil.

Se você tem mais de 1.000 fotos no Flickr, é melhor fazer o backup delas agora

Posted: 04 Feb 2019 10:31 AM PST

Logotipo do serviço de fotos Flickr.

O Flickr, que foi uma das melhores redes sociais de 2000, começará a deletar um monte de fotos nesta terça-feira (5). Se você quer manter as fotos que você fez upload e talvez tenha esquecido delas por lá, agora é tempo de tomar uma atitude. Mas vê se não embaça muito.

Ao ser comprado por uma companhia chamada SmugMug no ano passado, o Flickr anunciou que todas as contas grátis teriam limite de 1.000 fotos. Você pode comprar uma licença Flickr Pro por US$ 50 por ano, mas, com tantas opções grátis e de baixo custo de armazenamento atualmente, fica até esquisito alguém querer pagar essa licença.

[foo_related_posts]

Infelizmente, não existe uma opção de um clique para baixar todas suas fotos do Flickr. Mas há algumas formas diferentes de baixar seu conjunto de fotos. Você pode baixar o rolo da câmera, que contém todas suas fotos, em lotes de 500 fotos. Ou você pode baixar álbuns, que contêm imagens ordenadas em grupos, em lotes de 5.000 fotos.

Como baixar as fotos do Flickr usando o rolo da câmera

1) Faça login no Flickr, coloque o mouse sobre "Minhas coisas" e clique em rolo de câmera.

2) Clique em "Selecionar todas" para cada data até você checar ao total de 500 fotos. Infelizmente, não tem uma forma de contar de forma automática.

3) Clique em "Baixar" na parte de baixo da tela.

4) Clique em "criar um arquivo zip".

5) Quando seus arquivos estiverem prontos para serem baixados, eles estarão disponíveis na seção "FlickrMail", que é acessível no ícone de sino no lado direito superior da tela.

6) Pode levar um tempo para as fotos serem disponibilizadas, dependendo do tamanho das imagens e de quantas você selecionou. Mas, assim que estiverem prontas, a única coisa que você deve fazer é clicar em "baixar arquivo zip", e as imagens serão baixadas no disco rígido.

Como baixar suas imagens do Flickr usando álbuns

1) Faça login no Flickr e coloque o cursor sobre "Minhas coisas" e clique em álbuns.

2) Coloque o cursor sobre um álbum que você queira baixar e clique no botão "baixar".

3) Clique para criar um "arquivo ZIP".

4) Quando seus arquivos estiverem prontos para serem baixados, eles estarão disponíveis na seção do FlickrMail, acessível em um ícone de sino que fica no lado direito superior da tela.

5) Pode levar um tempo para as fotos estarem disponíveis para download. Tudo depende do tamanho das fotos e quantas compõem o álbum. Mas uma vez que tudo estiver pronto, basta clicar em "baixar o arquivo zip" e vai baixar as imagens no seu disco rígido.

Algo legal que o SmugMug fez foi manter as fotos compartilhadas sob a licença Creative Commons, mesmo se as contas tiverem mais de 1.000 fotos. Felizmente, isso significa que bibliotecas institucionais e contas de governos que oferecem imagens de domínio público não serão afetadas. Mas você não consegue tapear o sistema licenciando suas fotos agora. O prazo final para isso foi novembro de 2018.

No fim das contas, uma das melhores histórias sobre o Flickr foi feita pelo ex-jornalista do Gizmodo Mat Honan, em que ele relata a tragédia da falta de gerência da companhia. E se você, como eu, entrou no Flickr durante os anos 2000, antes de haver outras plataformas para armazenar fotos, é muito triste ver no que a rede se transformou. Mas é isso o que acaba acontecendo. É um grande lembrete de que nada na internet dura para sempre.

As pessoas costumam rir quando eu digo que locais como o Facebook estão perpetuamente a 18 meses de se tornarem uma cidade abandonada, mas acho que mais gente está começando a entender isso agora. Nenhum conteúdo está seguro a ponto de não ser apagado — talvez não totalmente, mas pelo menos deletado da esfera pública. É melhor começar a acreditar que o Facebook vai manter seus dados pelas próximas décadas só para, então, poder vendê-los para seus netos.

The post Se você tem mais de 1.000 fotos no Flickr, é melhor fazer o backup delas agora appeared first on Gizmodo Brasil.

Google derruba 29 apps maliciosos de fotografia que já tinham sido baixados por milhões de usuários

Posted: 04 Feb 2019 09:58 AM PST

O Google derrubou cerca de 29 aplicativos de fotos da Play Store nesta semana. A decisão veio depois de serem descobertos códigos maliciosos que colocam anúncios em tela cheia, coletam informações de usuários, induzem a acreditar que ganharam um concurso e, em alguns casos, roubam fotos dos aparelhos para enviar aos criadores do malware.

[foo_related_posts]

As informações foram publicadas pelo Engadget neste fim de semana. De acordo com um post do serviço de segurança cibernética Trend Micro, alguns dos aplicativos (categorizados como AndroidOS_BadCamera.HRX) foram baixados milhões de vezes, com um grande número de downloads na Ásia e "particularmente na Índia".

Alguns destes apps ficavam escondidos na lista de aplicativos, aparentemente para que os usuários se esquecessem de que estavam instalados. Nenhum deles trazia qualquer indicação de estar carregando anúncios nos dispositivos dos usuários, segundo a Trend Micro. Todos usavam vários truques para impedir a análise, incluindo empacotadores (arquivos com compressão) e servidores remotos que eram "codificados com BASE64 duas vezes no código".

O aplicativo que simulava um concurso levava os usuários a clicar em uma série de telas antes para poder acessar a competição — enquanto isso, o software obtinha informações pessoais. A Trend Micro descobriu que outro lote de aplicativos na Play Store, supostamente programas com filtros "embelezadores", continha código que permitia aos desenvolvedores roubar fotos:

Esses aplicativos aparentemente permitiam que os usuários "embelezassem" suas fotos. Para isso, era preciso fazer o upload delas para o servidor designado. No entanto, em vez de obter um resultado final com a foto editada, o usuário recebia uma foto com um falso aviso de atualização em nove idiomas diferentes. Os autores podiam coletar as fotos enviadas no aplicativo e, possivelmente, usá-las para fins maliciosos, como, por exemplo, fotos de perfil falsas nas mídias sociais.

A Trend Micro diz que todos esses aplicativos se esforçavam para parecerem legítimos. As avaliações na Play Store, portanto, eram a principal forma de descobrir que se tratava de um golpe. Em pelo menos em um caso, logo apareceram usuários xingando o app e alertando outras pessoas.

captura de tela de avaliação de aplicativo na play store. a média do app é 2,9 de 5 estrelas. há um gráfico com o número de usuários que deram 1, 2, 3, 4 ou 5 estrelas. o número de usuários que deram 1 estrela é o maior, mas há um número considerável de avaliações 5 estrelas. na parte de baixo da imagem, quatro avaliações feitas por usuários não identificados ou anônimos. eles dão 1 estrela para o app, xingam e falam que é uma fraude.

Três dos aplicativos maliciosos, Pro Beauty Camera, Cartoon Art Photo e Emoji Camera, tiveram mais de um milhão de downloads. Outros 11 foram baixados pelo menos 100.000 vezes. Isso é uma enorme quantidade de malware se espalhando pela Play Store, embora não seja novidade.

Como observou a Wired em 2017, os hackers podem usar vários truques para burlar as medidas de segurança automatizadas do Google. Algumas das técnicas mais usadas são executar códigos maliciosos com auxílio de um timer para que só funcionem depois da verificação, criptografar as funções para que não possam ser detectadas ou tentar baixar malware adicional diretamente dos servidores do invasor.

[Trend Micro via Engadget]

The post Google derruba 29 apps maliciosos de fotografia que já tinham sido baixados por milhões de usuários appeared first on Gizmodo Brasil.

Hacker que aplicou golpes de SIM Swap é condenado a 10 anos de prisão nos EUA

Posted: 04 Feb 2019 08:42 AM PST

SIM cards amontoados

Um estudante universitário que roubou mais de US$ 5 milhões em criptomoedas ao aplicar a técnica de SIM Swap – que consiste em transferir a linha do chip de um usuário para um chip em branco – em mais de 40 pessoas foi condenado a 10 anos de prisão nos Estados Unidos.

[foo_related_posts]

A reportagem do Motherboard afirma que o hacker, Joel Ortiz, fez um acordo com a justiça da Califórnia e se declarou culpado das acusações. As autoridades acreditam que Ortiz seja a primeira pessoa condenada por aplicar golpes de SIM Swap – método que tem crescido no mundo todo, inclusive no Brasil.

Os procuradores e agentes que investigam casos como esse nos EUA celebraram a condenação e disseram que esperam que o caso sirva de exemplo para outros hackers que têm aplicado a técnica.

Ainda segundo o Motherboard, Ortiz é apenas um dos diversos hackers que utilizaram SIM Swap que foram presos no ano passado. Outros presos incluem Xzavyer Narvaez, acusado de roubar US$ 1 milhão em Bitcoin; Nicholas Truglia, também acusado de roubar milhões em Bitcoin e Joseph Harris, que pode ter roubado mais de US$ 14 milhões em criptomoedas.

O que é SIM Swap

A técnica do SIM Swap consiste em comprar um chip em branco e ativar o número da vítima – isso é feito por meio de engenharia social ou em conluio com funcionários de operadoras.

Em posse da linha, o criminoso consegue recuperar senhas de contas e receber códigos de autenticação de dois fatores enviados por mensagem de texto. Se o atacante conseguir acesso ao e-mail da vítima, ele amplia o leque de possibilidades de invasões, usando o recurso de recuperação de senha de sites.

Nos EUA, muitos sites de corretoras de criptomoedas possuem mecanismos que permitem o acesso a contas e recuperação de senhas por meio do número de celular. Deste modo, os atacantes conseguem fazer transferências facilmente.

No Brasil, a técnica tem sido utilizada principalmente para aplicar golpes a parentes das vítimas por meio do WhatsApp – o invasor se passa pelo dono da linha e pede dinheiro emprestado, enviando os seus dados bancários. Há ainda relatos de fraudes em cartões de crédito que já causaram prejuízos na casa dos R$ 10 mil.

Confira neste texto algumas dicas para se proteger do SIM Swap.

The post Hacker que aplicou golpes de SIM Swap é condenado a 10 anos de prisão nos EUA appeared first on Gizmodo Brasil.

Agora você pode bloquear seu WhatsApp com Face ID ou Touch ID no iPhone

Posted: 04 Feb 2019 08:10 AM PST

Aplicativo WhatsApp na tela inicial

O aplicativo do WhatsApp para iOS acaba de ganhar mais uma camada de proteção. A última versão do software permite que os usuários coloquem uma identificação biométrica para acessar o app.

[foo_related_posts]

A nova opção está disponível no menu de privacidade do aplicativo, nas configurações. Agora, é possível selecionar a exigência do Face ID ou do Touch ID para entrar no app de mensagens. Nem todos os aparelhos oferecem suporte à nova proteção, é claro. Enquanto o Touch ID foi introduzido a partir do iPhone 5S, o Face ID chegou apenas com o iPhone X, em 2017.

Para utilizar a nova funcionalidade, basta abrir Configurações, ir em Contas e, então, selecionar Privacidade. Você verá a opção Bloqueio de Tela, e, acrescentando a barreira, toda vez que for abrir o app será necessário fazer a autenticação biométrica escolhida, seja com seu rosto ou suas digitais.

Por ora, a nova opção não está disponível para usuários de smartphones Android, e não há informações sobre a chegada do recurso para o sistema operacional do Google.

[TechCrunch]

The post Agora você pode bloquear seu WhatsApp com Face ID ou Touch ID no iPhone appeared first on Gizmodo Brasil.

As pessoas congeladas criogenicamente vão voltar a viver?

Posted: 04 Feb 2019 06:46 AM PST

Ilustração de pessoas congeladas em sorvetes tipo picolé.

O congelamento de cadáveres não se tornou exatamente popular, mas a maioria das pessoas já está familiarizada com o conceito: você arruma uma tonelada de dinheiro, assina alguns papéis e passa algumas décadas de pós-morte em um congelador, aguardando calmamente as condições para o seu eventual retorno dos mortos.

Mais de 300 americanos congelados e mortos – ou cérebros americanos congelados e mortos, dependendo de qual procedimento eles optaram (corpo inteiro ou somente cérebro) – podem ser encontrados atualmente em instalações de armazenamento em todo o país. Todos eles fizeram uma aposta – de pouco risco no sentido metafísico: o pior cenário seria apenas a continuação da sua morte.

[foo_related_posts]

Por enquanto, esse também é o único cenário possível. Só o tempo dirá se esses otimistas extremamente mortos voltarão um dia para ficarem de novo presos no trânsito ou vagar pelo ciberespaço com seus cérebros de inteligência artificial. Mas podemos pelo menos começar a imaginar quando – ou se – esse dia chegará. Para o Giz Pergunta desta semana, nós contatamos vários neurocientistas, bioeticistas, defensores da criogenia e céticos para ter uma noção do que acontecerá aos humanos congelados. Honestamente, ainda não parece que está na hora – mas uma das principais coisas do futuro é que ele mostra como o passado pode estar errado, então, quem sabe!

Dr. João Pedro de Magalhães

Biólogo da Universidade de Liverpool e coordenador da Rede de Pesquisa de Criotomia e Criopreservação do Reino Unido.

Eu diria que, com a tecnologia de hoje, a criônica danifica gravemente as células do corpo. Mesmo sob condições ótimas (isto é, o procedimento começando logo após a morte), há vários problemas. Em particular, os agentes crioprotetores têm efeitos tóxicos nos tecidos humanos na exposição prolongada. Vitrificar grandes órgãos como o cérebro também pode resultar em fraturas devido a diferentes taxas de resfriamento em diferentes partes. Em condições não ideais (ou seja, se um tempo significativo transcorrer entre a morte e ser criopreservado) muito mais danos podem ocorrer porque as células começam a morrer, e as células cerebrais em particular começam a morrer minutos após a parada cardíaca, devido à falta de nutrientes e oxigênio (isso chama isquemia). Portanto, serão necessários enormes avanços científicos em áreas como engenharia de tecidos e medicina regenerativa para deixar os indivíduos criopreservados vivos e saudáveis ​​novamente.

Além disso, o reparo no nível molecular usando a nanotecnologia será necessário, mas isso permanece no reino da ficção científica. Dito isso, é impossível prever como a tecnologia irá progredir nas próximas décadas ou séculos. No momento, eu diria que as chances de indivíduos criopreservados serem revividos é baixa, mas não impossível. Então a resposta é que o pior resultado possível de ser criopreservado é permanecer morto, então a criônica nos dá uma chance de reviver no futuro que não existe se você for enterrado ou cremado.

Além disso, a criopreservação humana reversível e segura seria uma tecnologia revolucionária no campo dos cuidados críticos. Pacientes com doenças terminais, incluindo crianças, podem optar por ser colocados em crioestase até que uma cura seja descoberta. Em certo sentido, teríamos uma alternativa à morte, o que carrega profundas implicações filosóficas, éticas e médicas.

"As chances de indivíduos criopreservados serem revividos é baixa, mas não impossível".

Mark Kline

Cofundador e CTO da X-Therma Inc., empresa que está melhorando o armazenamento a frio de células-tronco, tecidos e órgãos inteiros.

Existem duas maneiras diferentes de congelar criogenicamente pessoas. Uma envolve congelar apenas o cérebro ou a cabeça – a ideia nisso é que há uma quantidade menor de tecido e você deve preservar a essência da pessoa. Também é mais barato e mais fácil. Mas armazenar a estrutura fundamental do cérebro e as conexões entre as células provavelmente será muito mais difícil. O outro método envolve o congelamento de todo o corpo, na esperança de que você possa ser revivido um dia, quando a tecnologia certa estiver disponível para curar suas doenças e reparar os danos do processo.

Há uma infinidade de problemas aqui, em ambos os casos. A coisa mais difícil de resolver é: como congelar as coisas sem danificá-las? Nós misturamos vários crioprotetores – como o anticongelante usado em carros, mas voltados para a biologia – em um esforço para evitar a formação de gelo dentro das células e dos tecidos. Mas você precisa reduzir drasticamente a temperatura – até cerca de -196 graus celsius, a temperatura do nitrogênio líquido. Evitar a formação de gelo a essa temperatura, através de um tecido muito grande, é muito, muito difícil. Quando o gelo se formar, ele vai cortar as células como uma faca – basicamente, vai passar uma lâmina pelos órgãos que você está tentando preservar. E depois há a dessecação: uma vez que você coloca esses produtos químicos em um órgão ou célula, faz com que a água deixe as células e as resseque, o que danifica as conexões entre as células. Quando esse dano é causado, o reparo se torna quase impossível, já que as células não parecem reconstruir essas conexões adequadamente após serem congeladas. Pelo menos os pesquisadores enxergam muito pouco reparo da matriz.

Portanto, há o problema da química (prevenção do gelo), o problema da biologia (dano nos tecidos, dano na conexão), o problema da física (como você esfria uniformemente algo tão grande quanto um órgão? E como aquecê-lo uniformemente depois, sem danificá-lo?).

Eu acho que existem aplicações muito mais iminentes para a criopreservação, como a preservação de órgãos. Preservar órgãos tem um impacto de alto valor para o sistema médico, e também é muito mais viável do que preservar todo o corpo. Você pode salvar muitas vidas com a preservação de órgãos.

"A coisa mais difícil de resolver é: como congelar as coisas sem danificá-las?"

Nick Bostrom

Professor da Universidade de Oxford e diretor do Future of Humanity Institute e do programa Governance of AI.

Tecnicamente parece que provavelmente funcionaria. O congelamento (melhor: vitrificação ou plastinação) e armazenamento nós somos capazes de fazer agora. A parte de retorno pode, contudo, precisar da assistência da superinteligência da máquina para reparar o extenso dano celular que ocorre durante o processo de suspensão.

Dennis Kowalski

Presidente, Cryonics Institute.

A resposta cientificamente correta é que não sabemos, pois ninguém conhece o futuro e o que será possível. No entanto, é por isso que algumas pessoas se inscreveram para preservar seus corpos na temperatura do nitrogênio líquido, na esperança de que a futura tecnologia e medicina sejam capazes de responder a essa pergunta.

Assim como era impossível ressuscitar os mortos há 100 anos, eles acreditavam que novas técnicas como a ressucitação cardiorespiratória e a desfibrilação cardíaca, mudariam a definição do que significa estar morto.

Novas tecnologias avançando podem significar terapias avançadas de células-tronco guiadas por IA que regeneram tecidos que foram danificados pelo envelhecimento, pelo congelamento ou pela própria morte. A teoria das mudanças aceleradas de Ray Kurzweil sugere que, tecnologicamente, estamos avançando a um ritmo exponencial, e isso significa que coisas consideradas impossíveis há algumas décadas se tornarão realidade. Por exemplo: o celular no bolso que permite que você se comunique em todo o mundo em tempo real, sendo capaz de acessar todo o conhecimento humano ao seu alcance. No passado, esse dispositivo era chamado de bola de cristal e era considerado um mito. Parece provável, mas só o tempo dirá.

"Não sabemos, pois ninguém conhece o futuro e o que será possível".

Cathal O’Connell

Pesquisador em bioimpressão 3D e biofabricação na BioFab3D e pesquisador do hospital St Vincent, Melbourne.

Todos os sinais apontam para não. O processo de congelamento é crítico. Fazer isso de uma maneira que preserve a função das células – especialmente em relação à conectividade no cérebro humano – está muito além das nossas capacidades atuais. Infelizmente, todo mundo que já foi congelado até agora foi basicamente transformado em mingau. Essas pessoas nunca serão revividas.

A criônica em sua forma atual é mais uma religião do que uma ciência. Em vez de uma entidade divina, seus seguidores depositam sua fé no progresso tecnológico – acreditando que os avanços futuros compensarão os terríveis danos causados pelas atuais técnicas de congelamento. Não há evidência ou indicação de que isso seja possível. Embora eu não duvide que seus profetas sejam bem intencionados, a criogenia contemporânea é essencialmente um sistema de crenças que proporciona conforto contra o medo da morte.

A capacidade de alguns organismos sobreviverem ao congelamento é um sinal da natureza que o que a criônica promete um dia poderia ser possível. Mas chegar lá exigirá um investimento maciço – bilhões de dólares, milhares de cientistas, décadas de pesquisa. Sem um claro incentivo econômico, esse investimento não está disponível. Como meu antigo professor dizia, uma visão sem financiamento é alucinação.

Pense que hoje em dia são necessárias algumas décadas e algumas centenas de milhões de dólares para desenvolver um novo tratamento médico. Os problemas enfrentados pela criogenia são pelo menos uma ordem de grandeza mais complexa. No momento que a humanidade os resolver, todos nós poderemos ser imortais.

“…imensamente desafiador e muito além do que é atualmente possível…”

Ralph Merkle

Diretor da Alcor Life Extension Foundation, a principal organização de criônica do mundo

A versão curta é: muitos dos pacientes da Alcor provavelmente serão revividos em algum momento deste século.

Se você tivesse perguntado a uma pessoa qualquer em 1940 se o voo para a lua era possível, você provavelmente teria ouvido “não”. Uma resposta típica era “porque não há ar para voar no espaço”. Esta objeção totalmente falsa, mas por ter fundamento científico era comum entre cientistas, foi a base para o editorial do New York Times de 1920 denunciando Robert Goddard. Ele foi corrigido em 17 de julho de 1969, um dia após o lançamento do vôo espacial Apollo 11.

No entanto, aqueles que conheciam o voo espacial previam voos para a Lua décadas antes do evento. Da mesma forma, conhecedores da nanomedicina também prevêem o renascimento de pacientes criopreservados há décadas, e essas previsões também são baseadas em uma avaliação sólida da lei física.

Enquanto ainda ouvimos declarações céticas sobre a criogenia, a óbvia falta de qualquer argumento técnico sólido contra a viabilidade da criônica está se tornando cada vez mais óbvia. Até que as estruturas no cérebro que codificam nossas memórias e personalidade tenham sido tão destruídas que não possam, em princípio, ser inferidas e restauradas a um estado funcional, vocês não estão mortos. Este critério teórico informacional da morte é obviamente muito mais difícil de encontrar do que as definições legais ou médicas atuais, daí a crença de que os pacientes criopreservados não estão realmente mortos.

“Este critério teórico informacional da morte é obviamente muito mais difícil de encontrar do que as definições legais ou médicas atuais, daí a crença de que os pacientes criopreservados não estão realmente mortos.”

Michael Hendricks

Membro da Canada Research Chair especializado na área de neurobiologia e comportamento no Canadá e professor assistente de biologia na Universidade McGill, autor de "The False Science of Cryogenics" para a MIT Technology Review.

Se você quer dizer pessoas que já tiveram seus cérebros, cabeças ou corpos armazenados criogenicamente após a morte (ou estão fazendo isso com a tecnologia atual): não, eles nunca serão revividos . Eles estão mortos e permanecerão mortos para sempre.

Será que alguma vez será possível armazenar uma pessoa morta (ou o cérebro de uma pessoa morta) de tal forma que ela possa ser revivida? Quase certamente não. Será que alguma vez será possível criogenicamente "suspender" uma pessoa viva por algum período de tempo? Quase certamente. Por quanto tempo? Impossível dizer. Alguma vez será possível "carregar" – transferir – a consciência de alguém para uma forma digital? Não. Consciência não é apenas uma coisa, é um monte de coisas diferentes que os cérebros produzem. Teoricamente, você poderia criar uma simulação digital distinta da pessoa, e a pessoa ainda pode estar viva ou morta. De qualquer forma, a novidade não são eles. Uma pessoa é um sistema causal físico particular, não uma abstração computacional.

Será que vai ser possível criar uma simulação ou versão digital de uma pessoa morta com base no exame de seu cérebro? Isso não é teoricamente impossível, mas está tão longe de nossa tecnologia (tanto biológica quanto computacional) que qualquer um que diga que sabe responder se acontecerá, provavelmente, está vendendo alguma coisa. A crença de que uma tecnologia teoricamente possível se tornará realidade se desejarmos forte o bastante que ela aconteça é de um delírio quase religioso.

Olhe para o mundo. A única coisa boa que ainda fazemos de forma confiável para as gerações futuras é sair do caminho deles. Não vamos tirar até isso deles… eles já terão muito trabalho com todos os terríveis problemas que deixamos por causa do nosso egoísmo e ganância. Nós não deveríamos responsabilizá-los por manter nossos corpos gelados também.

Matthew I. Gibson

Professor de química da Warwick Medical School, cuja equipe pesquisa novos crioprotetores para ajudar a armazenar produtos biológicos.

A criopreservação de células sustenta uma enorme gama de ciências fundamentais e médicas; da mesma forma que com a comida, não podemos deixar as células por aí na temperatura ambiente e esperar que fiquem bem, então temperaturas baixas são essenciais para nos deixar armazenar (ou trazer de volta) as células.

O armazenamento bem sucedido de células requer cuidadosa adição e remoção de crioprotetores, assim como o controle preciso das taxas de congelamento e descongelamento. Em pequenos volumes (para células) isso pode ser simples, mas se torna muito mais difícil à medida que o volume aumenta e é um dos muitos problemas do congelamento de uma pessoa. Devemos lembrar que um humano é uma comunidade de células ligadas entre si e essas ligações precisam ser mantidas para que um tecido seja viável, especialmente para órgãos complexos como o cérebro.

É interessante pensar que só porque células, ou alguns tecidos, são rotineiramente criopreservados que o mesmo pode ser aplicado a uma pessoa inteira, mas isso é realmente uma simplificação exagerada. Ninguém pode prever tecnologias futuras, mas eu não vejo como isso seria possível, e dizer que a nanotecnologia irá “recompor” as partes danificadas do cérebro/corpo não está de acordo com a realidade científica no momento.

Simon Woods

Professor de bioética da Universidade de Newcastle.

Em primeiro lugar, acredito que qualquer cadáver ou cérebro preservado criogenicamente que já esteja congelado (ou vai ser em um futuro próximo) tem zero chance, porque os indivíduos em questão já estão mortos e sua morte foi causada por doenças fatais atualmente incuráveis. Acordar esses cadáveres envolveria muitos avanços importantes muito além do que é possível agora, descongelando complexos sistemas de órgãos e tecidos em um estado viável, aplicando tecnologias regenerativas para reparar o dano dos tecidos, curando a doença fatal que os matou e finalmente revivendo a pessoa morta. Cada um destes passos é individualmente um desafio gigante e está muito além do que é atualmente possível (e lembre-se que na maioria das definições a morte é uma condição irreversível).

O que está em aberto como uma possibilidade é se a pessoa criogênica não estava morta ou terminalmente doente para começar – então isso poderia envolver a criopreservação com a eutanásia (aumentando assim as questões morais, especialmente se a pessoa não estava terminalmente doente, uma exigência na maioria das jurisdições que permitem a eutanásia). Suponho que esta técnica possa ser usada para permitir a exploração do espaço profundo onde a pessoa seria colocada em uma animação suspensa [cessão temporária de funções vitais] – embora neste caso a preservação criogênica possa não ser a melhor coisa porque, usando tecnologias atuais, as técnicas são muito prejudiciais às células.

Para tocar em alguns dos problemas sociais mais amplos – se uma pessoa fosse criopreservada por centenas de anos, qual seria o seu status na futura comunidade – acordada sozinha sem amigos ou parentes vivos, como um sobrevivente de naufrágios lançado em algum costa estrangeira.

The post As pessoas congeladas criogenicamente vão voltar a viver? appeared first on Gizmodo Brasil.

Corretora de criptomoedas diz que não consegue pagar clientes após fundador morrer e não compartilhar senha

Posted: 04 Feb 2019 05:02 AM PST

Representação física de uma moeda de 25 bitcoins

A corretora canadense de criptomoedas QuadrigaCX informou que não consegue repagar mais de US$ 190 milhões de créditos de clientes após o fundador da empresa Gerald Cotten, 30, a única pessoa que sabia as senhas de "armazenamento frio" das moedas, morrer de forma inesperada na Índia em dezembro de 2018, noticiou o site Coindesk, especialista na cobertura de criptomoedas, na última sexta-feira (1).

[foo_related_posts]

Em um anúncio à Suprema Corte de Nova Scotia, no Canadá, a viúva Jennifer Robertson disse que a Quadriga CX deve cerca de US$ 190 milhões aos seus clientes em criptomoedas e moeda fiduciária (moeda corrente).

A QuadrigaCX entrou com um pedido de proteção do credor, porque a companhia diz que não pode acessar os fundos guardados em "armazenamento frio", apenas uma quantidade menor de uma "carteira quente" usada para transferências. Diz o Coindesk:

A corretora tem cerca de 26.500 bitcoins (US$ 93,2 milhões), 11.000 bitcoins cash (US$ 1,3 milhão), 11.000 bitcoins cash SV (US$ 707 mil), 35.000 bitcoins gold (US$ 352 mil), quase 200.000 litcoins (US$ 6,5 milhões) e cerca de 430.000 ethers (US$ 46 milhões), totalizando US$ 147 milhões, de acordo com o depoimento.

Não ficou claro quanto dos fundos da corretora foi mantida em armazenamento refrigerado comparado com a carteira quente. No depoimento, a viúva explicou que "apenas uma quantidade mínima de moedas" foi armazenada nesta carteira quente, mas detalhes específicos não foram fornecidos.

Robertson também disse que Cotten era "o único responsável pelo manuseio dos fundos e das moedas" e que nenhum outro membro da equipe podia acessar os fundos armazenados. A QuadrigaCX anunciou a morte de Cotten no início de janeiro, dizendo que ele havia morrido "devido a complicações com a doença de Crohn em 9 de dezembro de 2018, enquanto estava na Índia, onde ele estava abrindo um orfanato para fornecer casa e um refúgio seguro para crianças carentes".

Embora Robertson tenha o laptop de Cotten, diz o CoinDesk, ela disse que não sabe a senha, e um especialista técnico da empresa não conseguiu burlar a criptografia. Ela também diz que Cotten não deixou registros sobre os negócios.

Algumas outras matérias sobre o caso sugerem que é possível que alguns dos fundos em questão tenham sido movidos depois que o caso foi divulgado, e, embora as evidências não sejam definitivas, as circunstâncias estranhas da morte de Cotten geraram acusações de que seu falecimento foi forjado ou um pretexto para um golpe operado por terceiros que tenham acesso às moedas, como noticia o CCN. No entanto, a viúva incluiu o atestado de óbito em seu depoimento à Justiça, informa o Coindesk.

De acordo com a CBC, o governo confirmou que um canadense morreu na Índia, mas que não pode oferecer mais detalhes por causa de leis de privacidade.

Como observado pela CBC, o Banco Imperial do Canadá congelou US$ 26 milhões dos bens da QuadrigaCX em janeiro de 2018 "após encontrar irregularidades com o processamento de pagamentos", e um documento da Corte de Ontário de 2018 concluiu que "US$ 67 milhões em transações acabaram sendo transferido indevidamente para a conta pessoal da Costodian Inc, uma processadora de pagamentos. "A questão foi resolvida, embora, segundo o CoinDesk, a QuadrigaCX afirme que a batalha judicial e os problemas com os processadores de pagamentos" "comprometeram gravemente" sua capacidade de acessar dezenas de milhões de dólares em ativos detidos pelos processadores.

Em um artigo publicado no Wall Street Journal em 2017, foi apontado que, diferentemente de bolsas de valores, que apenas facilitam transações, as corretoras de criptomoedas são vulneráveis porque elas também armazenam as criptomoedas de seus consumidores. No entanto, normalmente, as ameaças associadas a essa prática são de hackers e cibercriminosos — dificilmente ocorre perda de senhas.

Nos registros, Robertson escreveu que a corretora "precisa urgentemente de uma suspensão de procedimentos que permitirão à Quadriga e a seus contratados ter mais tempo para encontrar outras lojas de criptomoedas disponíveis para negociar os saques bancários disponíveis para a Quadriga", informou o CoinDesk.

"Esta é uma dura lição aprendida", disse Elvis Cavalic, cliente da QuadrigaCX, à CBC, acrescentando que não conseguiu retirar US$ 15 mil em outubro de 2018.

"Eu provavelmente evitaria [criptomoedas] no futuro", disse Cavalic. "Eles nos deixaram completamente no escuro. Estou me preparando para o pior."

[CoinDesk/CBC via The Verge]

The post Corretora de criptomoedas diz que não consegue pagar clientes após fundador morrer e não compartilhar senha appeared first on Gizmodo Brasil.

[Hands-on] Tello: um drone divertido para principiantes e bom para fotos

Posted: 04 Feb 2019 04:15 AM PST

Drone Tello

Os drones não são gadgets necessariamente baratos e que você encontra em qualquer canto por aí. Sabendo dessa necessidade de ter um produto mais acessível e que tente educar as pessoas sobre qual é a de um drone, para quê ele serve e como é controlar um, as chinesas Ryze e DJI fizeram o Tello.

[foo_related_posts]

Ele é um droninho quadricóptero que pesa pouco menos de 100 gramas equipado com a bateria. O Tello vem equipado com uma câmera de 5 megapixels com estabilização eletrônica que capta fotos e vídeos em HD. A velocidade de voo dele pode chegar a 8 m/s e a altitude máxima atingida por ele é de 30 metros; a distância máxima, 100 metros.

câmera do drone Tello

O dispositivo conta com uma bateria removível de 1,1 ah (ampére-hora), o que dá a ele um autonomia de 13 minutos. Para carregar a bateria, basta conectá-la ao drone e usar qualquer carregador micro-USB.

Ok, mas como que é essa belezinha na prática? Bem, configurar e começar a usar o Tello é bem fácil. Dá para controlá-lo por meio de um sistema de programação em bloco — aliás, este é um dos usos recomendados do gadget, pois pode ajudar crianças a criarem instruções para o drone. É possível, usando o app droneblocks, programar o dispositivo para executar algumas funções — pode ser uma forma divertida de aprender o básico da programação; em vez de só executar códigos no computador, dá pra ver na prática um drone “obedecendo” as tarefas.

No meu caso, instalei o app do Tello no smartphone (tem app para iOS e Android), me conectei via Wi-Fi ao aparelho e já comecei ver a câmera do droninho ativa.

A tela do smartphone vira um console de controle. À esquerda, você ajusta a altura do voo e para qual lado ele deve girar. No lado direito, há direcionais (pra frente, pra trás, esquerda e direita). Até aí parece videogame a parada, né? Mas o controle pode ser um pouco complicado — ou eu sou um verdadeiro bração na condução de drones.

Captura de tela da interface do drone Tello

Bom, após fazer ele voar, leva um tempo até se acostumar com os controles. Tanto é que minha primeira experiência foi brincar com ele no escritório. Em um ambiente controlado, deu para fazer uns pequenos vídeos, tirar algumas fotos e não destruí-lo na parede.

Agora no ar livre, as coisas começam a ficar mais difíceis. Acabei usando o drone em dias com bastante vento, e aí devemos lembrar que este é um drone de 100 gramas. Então, em qualquer rajada ele fica instável — em alguns casos, o vento era tanto que o drone ia indo para o lado sozinho. O que me restava era tentar estabilizá-lo com o console via app no smartphone.

Fora o controle, os comandos para foto e vídeo são super simples. Ao voar com ele, basta tocar no disparador e ele capta a imagem. De modo geral, as fotos em ambientes claros são bem boas, com definição aceitável e cores bem vivas. Aliás, o Tello teve uma boa serventia para mim. Durante o teste, rolou uma baita ventania e quis checar se a tampa da caixa d'água de casa tinha voado. Aí fui lá com o drone, voei até a altura da caixa d'água e tirei uma foto. Um gasto a menos com uma possível queda da escada.

Com vídeo a coisa fica um pouco mais difícil. Lógico, ele grava vídeos, mas a qualidade não é das melhores. A culpa parece ser pelo fato de estar usando a conexão Wi-Fi. Em alguns momentos, alguns quadros geralmente se perdiam. Suspeito que seja interferência, pois a gravação ocorreu em locais com muitas redes ao redor — mais especificamente no Largo da Batata, na região de Pinheiros, em São Paulo

Bem, controlar o drone para filmar apenas no console pode ser complicado por causa da estabilização ou mesmo pela falta de habilidade em conduzí-lo para cima ou para baixo. O bacana é que o app do Tello conta com uma série de modos de voo. O mais legal é o "Up and away". Nele, o drone simplesmente vai se afastando para trás enquanto sobe. Dá um efeito bem interessante e não exige nenhum esforço: só selecionar o modo de voo e ele faz tudo sozinho.

Outro bacana é o "circle" em que o drone fica circulando ao redor da pessoa com o controle. Tem uns modos que eu não entendi muito, com o "bounce mode", que ficava alterando a altitude entre 0,5 m e 1,5 m. Tem ainda um que modo curioso que é o "throw & go" que, como sugere o nome em inglês, você o aciona o comando, pega o drone na mão e o "atira", fazendo com que ele fique parado no local.

De modo geral, foi divertido usar o Tello. Eu nunca tinha mexido num drone antes, então deu para entender um pouco a lógica do aparelho e seu funcionamento. No meu caso, serviria para tirar algumas fotos e para diversão — perto de casa, tem uns crápulas que usam drone para cortar a linha de pipas (!!!). Nos EUA, ele sai por US$ 100; por aqui, em varejistas, você pode achar com preços que variam entre R$ 499 e R$ 715.

Aliás, se for comprar, é legal adquirir algumas baterias extras— lembre-se dura um pouco mais de 10 minutos e isso é pouco; a título de comparação, um drone Spark, da DJI, tem autonomia de 15 minutos, com a vantagem de ter estabilização óptica e ser mais parrudo. Assim que acaba, o app começa a notificar o usuário e, em alguns casos, diz que o drone não pode mais voar; ter alguma bateria extra ajuda a não estragar o barato da diversão. Cada um sai por em média R$ 100, mas, em alguns lojas os itens são vendidos em um bundle junto com o Tello.

Se você precisar de vídeo de boa qualidade, o jeito é recorrer a algum aparelho da DJI com melhor estabilização e que seja mais parrudo — se for o caso, tem o Spark, que já citamos anteriormente, que é parrudo e pode render boas imagens, inclusive em vídeo. Com o Tello, a ideia é introduzir as pessoas no mundo dos drones e curtir adoidado.

The post [Hands-on] Tello: um drone divertido para principiantes e bom para fotos appeared first on Gizmodo Brasil.

Apple diz que correção para o bug do FaceTime deve ser lançada nesta semana

Posted: 04 Feb 2019 02:22 AM PST

Tela do aplicativo FaceTime em uma chamada em grupo

Depois de surgirem notícias sobre o bug que permitia usuários ouvirem o outro lado da linha em uma chamada em grupo do FaceTime mesmo antes da ligação ser atendida na última segunda-feira (28), a Apple desabilitou o recurso temporariamente. Uma atualização para resolver a falha deve ser lançada nesta semana.

Na sexta-feira (1º), a Apple disse que consertou o problema em seus servidores, mas que a atualização que reativaria o recurso de chamadas em grupo no FaceTime não viria até a próxima semana.

[foo_related_posts]

Em um comunicado enviado ao 9to5 Mac, a companhia agradeceu a família do adolescente que descobriu o bug e se desculpou “com os consumidores que foram afetados e com todos aqueles que ficaram preocupados com esse problema de segurança”. A empresa também comentou sobre as alegações de que o problema não teria sido resolvido de imediato, uma vez que a família afirmou ter realizado repetidas tentativas de reportar o bug:

Queremos assegurar aos nossos clientes que assim que a nosso time de engenharia tomou conhecimento dos detalhes necessários para reproduzir o bug, eles rapidamente desativaram o FaceTime em Grupo e começaram a trabalhar na correção. Estamos comprometidos em melhorar o processo pelo qual nós recebemos e encaminhamos estes relatos, a fim de levá-los às pessoas certas o mais rápido possível. Levamos a segurança dos nossos produtos extremamente a sério e estamos empenhados em continuar a ganhar a confiança que os clientes da Apple depositam em nós.

Grant Thompson, de 14 anos de idade, aparentemente descobriu o bug acidentalmente quando tentou iniciar uma chamada com mais dois amigos. Ao deslizar para cima e adicionar o segundo amigo antes de o primeiro atendê-lo, ele descobriu que estava instantaneamente conectado ao telefone do primeiro contato, embora este não tivesse aceito a chamada ainda.

O adolescente mostrou o problema para a sua mãe, Michele Thompson, que disse à NBC News que tentou encaminhar o erro à Apple por meio de diversos canais, incluindo e-mail e telefone, mas que não conseguiu falar com ninguém responsável.

Grant Thompson disse ao MarketWatch que a descoberta aconteceu há mais de uma semana antes de conseguirem falar com a Apple, adicionando que sua mãe “tentou contato quase todos os dias por e-mail, telefone e fax”. Michele Thompson, que é advogada, disse ao site que deveriam existir sistemas melhores para que “o cidadão médio relatasse coisas como essa”.

O bug poderia ser explorado por usuários com suporte ao FaceTime em grupo, o que inclui aqueles que possuem o iOS 12.1 e o macOS Mojave 10.14.1 (ou superiores). A Apple já está sendo processada pelo incidente.

Após o bug ser noticiado, o governador de Nova York, Andrew Cuomo, emitiu um alerta aos consumidores, e descreveu o problema como “uma violação flagrante da privacidade que coloca os nova-iorquinos em risco”. Cuomo e a Procuradora Geral Letitia James anunciaram posteriormente que o estado de Nova York iria abrir uma investigação sobre o incidente.

“Os nova-iorquinos não deveriam ter que escolher entre suas comunicações privadas e seus direitos de privacidade”, disse James em um comunicado. “Esta brecha do FaceTime é uma séria ameaça à segurança e privacidade de milhões de nova-iorquinos que depositaram sua confiança na Apple e em seus produtos ao longo dos anos”.

[9to5Mac]

The post Apple diz que correção para o bug do FaceTime deve ser lançada nesta semana appeared first on Gizmodo Brasil.

Nenhum comentário:

Postar um comentário