quinta-feira, 7 de fevereiro de 2019

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Cuidado com apps maliciosos se passando por CNH digital e IPVA 2019 no Android

Posted: 06 Feb 2019 12:54 PM PST

Cibercriminosos agem onde quer que encontrem uma brecha, e a da vez é a busca das pessoas por serviços relacionados ao carro. Um relatório da Kaspersky Lab afirma que aplicativos maliciosos se passando pela Carteira Nacional de Habilitação (CNH) digital e por ferramenta de pagamento do IPVA 2019 foram baixados mais de 17 mil vezes por brasileiros.

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Foram identificados dois aplicativos usando o nome de IPVA para levar os usuários a acreditarem que se tratava de canais para pagamento do imposto anual. A Kaspersky conta que, ao todo, viu cinco variantes falsas usando o nome do imposto e da CNH digital, somando mais de 17 mil downloads e disponíveis desde dezembro. Todos eles estão disponíveis na Play Store, publicados por uma conta identificada como "Ministério da Tecnologia" — a pasta correta é o MCTIC (Ministério da Ciência, Tecnologia, Inovações e Comunicações).

Imagem: Divulgação/Kaspersky Lab

De acordo com Fabio Assolini, analista sênior de segurança da Kaspersky Lab, os apps no máximo trazem instruções de obtenção da CNH digital, feita no site do DETRAN, e de pagamento do IPVA nos canais oficiais. Entretanto, instalados, é ativado um adware, que exibe propagandas invasivamente, sem sua permissão, além da possibilidade de que invasores danifiquem o dispositivo ou explorem dados pessoais, destaca a empresa de segurança em um comunicado.

"Um adware consome banda de internet, bateria, além de dar para o dono da versão fraudulenta o direito de executar scripts no aparelho do usuário, que poderão inclusive minerar criptomoedas", explica Assolini.

Para baixar aplicativos referentes a serviços públicos, é importante sempre buscar acessar o site oficial das instituições e verificando a versão correta dos aplicativos. A CNH digital, por exemplo, está no site da SERPRO e também pode ser encontrada na App Store neste link e na Play Store neste link.

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Satélite chinês captura imagem rara do lado oculto da Lua e a Terra juntos

Posted: 06 Feb 2019 11:28 AM PST

O satélite Longjiang-2, da China, capturou uma vista única da Lua, com o seu lado mais distante virado para a câmera e uma Terra minúscula à espreita, no fundo, no domingo (3).

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O Longjiang-2, juntamente com a sonda de comunicações Queqiao, encontra-se em órbita lunar desde junho de 2018. O Longjiang-1, satélite irmão do Longjiang-2, não conseguiu sair da órbita da Terra após o seu lançamento no final de maio, mas esse foi o único ponto negativo de uma missão bem-sucedida para a Administração Espacial Nacional da China (CNSA) e seu esforço para estudar o lado oculto da Lua.

No início de Janeiro, a sonda lunar Chang’e-4, lançada em dezembro de 2018, pousou com sucesso no lado mais distante da Lua, posicionando seu pequeno robô, fazendo imagens panorâmicas impressionantes, medindo a temperatura do regolito de cinzas da Lua e até fazendo um pouco de jardinagem lunar pioneira. Mas nada disso seria possível sem Longjiang-2 e Queqiao, que servem como satélites de retransmissão essenciais, permitindo que os controladores da missão permaneçam em contato com a Chang’e-4 enquanto ela trabalha no lado oculto da Lua.

O Longjiang-2 é um microssatélite de apenas 50,8 centímetros de diâmetro e está equipado com uma câmera óptica construída na Arábia Saudita. O pequeno satélite tirou belas fotos da Lua depois de chegar à órbita lunar em junho de 2018, mas, no início de janeiro de 2019, quando a CNSA monitorava cuidadosamente o pouso da Chang’e-4, ele entrou em um período de silêncio para minimizar a interferência, segundo o CAMRAS, que administra o telescópio Dwingeloo Radio, no nordeste da Holanda. Esse radiotelescópio rotativo de 25 metros — o mais antigo do seu tipo a ainda estar em serviço — está ajudando a CNSA em suas radiocomunicações para a missão lunar.,

(“Esta foto da Terra e do lado distante da Lua, talvez a melhor já feita, foi tirada ontem pelo satélite lunar chinês DSLWP-B (Longjiang-2). O telescópio Dwingeloo baixou a foto do satélite nesta manhã.”)

A CNSA encerrou o período de silêncio do Longjiang-2 em janeiro, permitindo que o satélite voltasse a tirar fotografias. Em 3 de fevereiro, a agência fez o satélite capturar um timelapse da Lua com a Terra em segundo plano, que foi posteriormente transmitido para o telescópio Dwingeloo no dia seguinte, informou o CAMRAS. Essa é a primeira foto tirada pelo Longjiang-2 que mostra todo o lado distante da Lua e a Terra juntos no mesmo quadro.

O CAMRAS espera receber mais fotos lunares na próxima semana, então há mais por vir. É importante ressaltar que o Longjiang-2 fará mais do que apenas tirar fotos legais — ele também está programado para conduzir um trabalho de radioastronomia de baixa frequência e experimentos de rádio amadores, graças à sua separação da ionosfera do nosso planeta.

[CAMRAS via Verge]

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Detector de terremotos marcianos da sonda InSight ganha cúpula de proteção em Marte

Posted: 06 Feb 2019 10:30 AM PST

Uma cúpula colocada sobre o sismômetro da sonda InSight agora protegerá o dispositivo sensível contra o vento marciano e as flutuações extremas de temperatura do planeta.

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Desde que o lander estacionário InSight, da NASA, chegou a Marte em 19 de Dezembro, os controladores de missão têm utilizado constantemente seus vários instrumentos. Durante as últimas semanas, a equipe tem ajustado o Seismic Experiment for Interior Structure (“Experimento Sísmico para Estrutura Interior”), também conhecido como SEIS. Na segunda-feira (4), a agência espacial emitiu um comunicado destacando a mais recente realização da missão — a colocação de uma cobertura protetora em forma de cúpula, chamada de Escudo Térmico e Eólico, sobre o detector de terremotos marcianos.

Na Terra, os sismômetros estão enterrados a cerca de um metro de profundidade para se protegerem dos elementos. A sonda InSight não é capaz de cavar um buraco suficientemente grande, mas possui um braço robótico, que usou para colocar a cobertura protetora sobre o SEIS. O escudo agora protegerá o equipamento contra interferências externas que poderiam impedir a coleta de dados precisos, como temperaturas extremamente flutuantes e ventos fortes. A cúpula foi projetada de tal forma que nem mesmo uma forte rajada de vento será capaz de derrubar a estrutura.

Porém, embora os ventos sejam definitivamente uma preocupação, são as flutuações malucas de temperatura que representam a maior ameaça para o SEIS. Da noite para o dia, as temperaturas em Marte podem oscilar em 94º C.

“A temperatura é um dos nossos maiores temores”, apontou o investigador principal da InSight, Bruce Banerdt, em um comunicado de imprensa. “Pense no escudo como colocar uma proteção sobre sua comida em uma mesa. Ele evita que o SEIS aqueça muito durante o dia ou esfrie muito à noite. Em geral, queremos manter a temperatura o mais estável possível.”

Para complementar a barreira, o SEIS está equipado com instrumentos capazes de suportar as oscilações de temperatura. Seus componentes internos possuem tolerâncias que permitem que o dispositivo funcione após a contração ou expansão de suas partes, e o próprio instrumento é armazenado dentro de uma esfera de titânio selada a vácuo para isolamento ainda maior. Mas, como a NASA explica, há ainda mais proteção para o SEIS:

A esfera é fechada dentro de mais um recipiente isolante — uma caixa hexagonal de cor cobre visível durante a implantação do SEIS. As paredes dessa caixa são compostas por células que prendem o ar e impedem que ele se mova. Marte fornece um excelente gás para esse isolamento: sua fina atmosfera é composta principalmente de dióxido de carbono, que, em baixa pressão, é especialmente lento para conduzir calor.

Com essa conquista mais recente, a NASA está se aproximando da linha de chegada da implantação, do início da coleta de dados reais e da detecção de atividade sísmica sob a superfície marciana. Com essa etapa encerrada, a equipe da InSight está se preparando para instalar sua sonda de calor — o Heat Flow and Physical Properties Package. Isso pode acontecer já na próxima semana.

Até agora, essa missão marcante tem ocorrido sem problemas. Cruzemos os dedos para que as coisas permaneçam assim.

[NASA]

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Apple lança vale-presentes no Brasil para comprar apps e filmes sem cartão de crédito

Posted: 06 Feb 2019 08:53 AM PST

Cartão vale-presente da Apple

Quem não tem cartão de crédito muitas vezes fica sem opção para fazer compras de serviços pela internet. A Apple, inclusive, era uma das poucas empresas que ainda não ofereciam uma opção de vale-presente como alternativa para esses usuários (Google, Netflix, Uber e diversas outras já disponibilizam gift cards). Isso mudou nesta semana, com a chegada do Cartão da App Store.

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A Apple passará a vender em diversas lojas os gift cards de R$ 20, R$ 50 ou R$ 100 ou uma versão que pode ser carregada com até R$ 200,00.

Após comprá-lo, é preciso fazer uma ativação na App Store em seu aparelho com iOS ou no seu Mac, clicar ou tocar em "Resgatar" e inserir o código da parte de trás do cartão. Em iPhones e iPads, é possível escanear o cartão com a câmera para que esse preenchimento seja automático. O valor é creditado à sua conta na hora.

O crédito pode ser utilizado para comprar aplicativos e jogos na AppStore, livros no Apple Books, comprar ou alugar filmes na iTunes Store e assinar serviços como iCloud e o Apple Music.

O site da Apple mostra que os vale-presentes serão vendidos em 11 redes diferentes. São elas: Lojas Americanas, Extra Hiper, Extra Mini, Pão de Açúcar, Minuto Pão de Açúcar, Fast Shop, Magazine Luiza, Walmart, COOP, Le biscuit e Angeloni.

O lançamento me fez lembrar da época que eu cheguei a comprar gift cards no MercadoLivre para poder gastar em apps e jogos que só estavam disponíveis na App Store americana. E eu aprendi parte do esquema aqui no Gizmodo Brasil.

[Apple]

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Snap apresenta melhora nas receitas, mas espectro do Facebook ainda atormenta a empresa

Posted: 06 Feb 2019 07:38 AM PST

A Snap Inc., empresa por trás do aplicativo Snapchat e de uma linha fracassada de câmeras vestíveis, está um pouco menos ferrada do que estava antes, de acordo com os resultados do quarto trimestre de 2018 divulgados na terça-feira (5).

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Segundo a CBS News, a publicação da Snap mostra que ela perdeu impressionantes US$ 192 milhões, menos que os US$ 350 milhões que havia perdido no quarto trimestre de 2017. No entanto, a companhia ainda bateu um recorde de receita de US$ 390 milhões para o trimestre — e parou de perder usuários do Snapchat, relatando que estava se mantendo estável em 186 milhões de usuários ativos diários.

A CBS escreveu que o relatório do quarto trimestre é um pequeno impulso para a empresa, que tem estado em um momento de instabilidade há um bom tempo conforme o Instagram, de propriedade do Facebook, segue crescendo (e roubando todos os melhores recursos do Snapchat):

Os resultados superaram as previsões dos analistas, e as ações da Snap saltaram mais de 17% nas negociações fora do horário comercial.

O relatório mais forte oferece um estímulo muito necessário para a Snap, que, junto com fracos resultados financeiros, enfrentou turbulência na gestão. Mais recentemente, Tim Stone, o ex-executivo poderoso da Amazon que assumiu o cargo de diretor financeiro em maio passado, partiu repentinamente depois de ter supostamente agido pelas costas de Evan Spiegel para pedir ao conselho um aumento salarial.

Mas este é, na maior parte, um bom quarto trimestre para a Snap no contexto de um terrível 2018, que atingiu o pico de 191 milhões de usuários ativos diários de Snapchat no primeiro trimestre antes de despencar para uma marca menor que os 187 milhões do quarto trimestre de 2017. De acordo com o Business Insider, a Snap teve em 2018 um fluxo de caixa livre negativo de US$ 810 milhões, apenas um pouco abaixo do seu fluxo de caixa livre negativo de US$ 819 milhões em 2017.

“A empresa terminou o ano com US$ 1,3 bilhão em caixa e títulos negociáveis, abaixo dos mais de US$ 2 bilhões do ano anterior”, escreveu o Business Insider.

Ainda assim, os lucros do quarto trimestre não descartam a possibilidade de a Snap alcançar lucratividade antes que gaste sua pilha de dinheiro restante e seja forçada a aceitar mais investimentos ou a ser adquirida, escreveu o TechCrunch, embora qualquer resultado positivo desse tipo seria uma vitória apertada. A Snap está alcançando 70% do total de americanos de 13 a 34 anos com vídeo mobile premium e aumentou a audiência para a sua seção Histórias de Publicações e Shows em 30%, acrescentou o site.

Como a Snap ganhou usuários no iOS, isso significa que ela ainda está perdendo usuários no Android. O Recode informou que o CEO da empresa, Evan Spiegel, disse aos analistas na terça-feira que uma próxima remodelação de seu aplicativo para Android, aparentemente destinada em parte a fazer o app funcionar melhor em telefones “de menor porte”, é agora a maior prioridade da companhia. No entanto, essa nova versão para o sistema operacional do Google está sendo preparada desde 2017.

As ações da Snap dispararam para US$ 7,02 na terça-feira no fechamento (apenas US$ 0,09 a mais), de acordo com o Business Insider, porém, durante as negociações fora do horário comercial, foi de US$ 8,60. Isso ainda está muito abaixo de seu preço de oferta pública inicial de US$ 17, mas é alguma coisa.

Entretanto, a empresa pode enfrentar novos desafios em 2019, principalmente vindo de seu rival gigantesco Facebook. O TechCrunch recentemente noticiou que o Instagram parece estar reforçando sua vinculação de contas de uma forma que poderia fazer dele um sucessor do Facebook Login. O New York Times informou em janeiro que o próprio Facebook está planejando se fundir com o WhatsApp, parte de um esforço para “aumentar a utilidade do Facebook e manter os usuários altamente engajados dentro do ecossistema da empresa”, assim como “reduzir o apetite das pessoas por serviços de mensagens concorrentes”.

[CBS News]

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99 vai usar sistema para identificar automaticamente denúncias de assédio

Posted: 06 Feb 2019 07:13 AM PST

Imagem de motorista dirigindo carro. O ponto de vista é do passageiro do banco traseiro. O motorista tem uma das mãos no volante, e a outra abaixada. Pelo para-brisa, dá para ver o entardecer.

Desde que os aplicativos de transporte passaram a fazer parte do nosso dia a dia, vemos repetidamente casos de assédio contra clientes. Qualquer iniciativa para coibir essa prática, portanto, é mais do que válida. A mais recente vem da 99: a empresa anunciou que usará um rastreador de comentários para identificar possíveis situações desse tipo.

De acordo com a Reuters, o sistema identifica palavras e contextos normalmente ligados a casos de assédio. Para isso, ele lê os comentários deixados após o término da corrida. As mensagens identificadas passam por uma segunda análise. Aí são tomadas as providências cabidas, como bloqueio do motorista no app e encaminhamento do caso para a polícia investigar.

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A 99 também oferece um canal de atendimento exclusivo para incidentes de segurança. É o telefone 0800-888-8999. O suporte oferece direcionamento jurídico e apoio psicológico para clientes. No caso de assédio a mulheres, o atendimento é feito exclusivamente por atendentes femininas.

Casos de violência contra passageiras, infelizmente, acontecem há anos por todo o mundo. Em 2017, em meio a muitos escândalos, a Uber foi acusada inclusive de compartilhar indevidamente os registros médicos de uma mulher estuprada por um motorista. A chinesa DiDi Chixung, dona da 99, viu no ano passado dois assassinatos no país asiático cometidos por motoristas do seu serviço de caronas.

Iniciativas para dar mais segurança a clientes, como botões de pânico e workshops, são mais do que necessárias.

[Reuters]

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Chrome ganha extensão que avisa se uma senha foi exposta em um vazamento de dados

Posted: 06 Feb 2019 06:11 AM PST

O Google lançou duas novas ferramentas para ajudar a reforçar suas senhas. A primeira é uma extensão do Chrome, chamada Password Checkup, que pode identificar se você está usando uma senha que foi exposta em um vazamento de dados de terceiros. O segundo é um recurso chamado Cross Account Protection (em tradução livre, algo como proteção cruzada de conta), que ajuda a proteger os aplicativos com os quais você fez login com sua conta do Google.

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Se você confia no Google o suficiente para instalar a extensão de verificação de senha, ela aparecerá como um ícone na barra do seu navegador. Em seguida, ela poderá detectar se uma combinação de nome de usuário e senha que você está usando é uma das mais de 4 bilhões de credenciais comprometidas. Se for o caso, a extensão avisará você para alterar sua senha.

O Google diz que você deve confiar na empresa porque desenvolveu a extensão com pesquisadores de criptografia da Universidade de Stanford e, de acordo com o blog da empresa, a extensão não compartilhará suas senhas ou nomes de usuários com ninguém no Google.

Para conseguir isso, o Google diz que está usando várias técnicas, incluindo hashing, k-anonymity e blinding para manter suas senhas anônimas. Em seu blog, o Google diz que "não vai incomodar você com senhas desatualizadas que você já redefiniu ou senhas que só são fracas", como as que estão no topo dessa lista absurda. Basicamente, você só será notificado se uma combinação de nome de usuário e senha que você está usando tiver sido exposta em uma violação conhecida.

Passo a passo em inglês mostra funcionamento do Password CheckupFuncionamento do Password Checkup: após instalar a extensão, ela verificará suas senhas e dizer se elas são seguras. Crédito: Google

Quanto ao recurso Cross Account Protection, ele é mais direcionado aos desenvolvedores de aplicativos. Em suma, se sua conta for invadida, o Google informará que enviará essas informações para os aplicativos e websites nos quais você fez login com sua conta do Google. O Google diz que só compartilhará informações básicas sobre o evento em si.

Os novos serviços do Google podem ajudar os usuários a manterem suas informações de login seguras. Mas, como há sempre mais o que fazer, também vamos bater de novo nesta tecla: use um gerenciador de senhas. A configuração de um não demora muito e há muitas opções gratuitas por aí. E para aproveitar que você já está mexendo com isso, não se esqueça de também ativar a autenticação de dois fatores em contas importantes.

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Estes são os novos emojis que devem ser liberados ainda em 2019

Posted: 06 Feb 2019 05:27 AM PST

Novos emojis que devem chegar em 2019

Até o final desse ano ficará um pouco mais fácil para se comunicar só com emojis – na real, ainda estamos longe desse feito, mas já vai dar para zoar alguns caras inconvenientes. A Unicode Consortium liberou nesta terça-feira (5), os 230 novos emojis que devem ser liberados ainda em 2019. Esse será o conjunto 12.0, que já tem quase três mil opções de ilustrações (a conta inclui as variações de cores e gênero).

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Como de costume, a Emojipedia divulgou uma prévia de como devem ser esses emojis. No entanto, os artistas que os produzem para grandes empresas como Apple, Google, Microsoft e Samsung ainda irão lançar as próprias versões – ou seja, o desenho que você deve ver em seu celular pode ser um pouco diferente.

O blog da Emojipedia publicou um pôster com alguns destaques. Muitos deles têm o tema de acessibilidade, incluindo a orelha com aparelho auditivo, pessoas surdas, pessoas em cadeiras de rodas, pessoas cegas, cão guia e braço e perna mecânicos. Eu curti também a adição do pipa e do planeta com anéis.

Pôster mostra os destaques dos novos emojis para 2019

O vídeo abaixo mostra em detalhe todas as novas opções:

O grande destaque mesmo foi outro: a “mãozinha de pinça”(ou “pinching hand”, em inglês). Mas a gente sabe o contexto em que ele será usado:

[Emojipedia]

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Facebook expulsa da rede grupos rebeldes armados de Mianmar

Posted: 06 Feb 2019 03:56 AM PST

Mark Zuckerberg, CEO do Facebook, em um ambiente externo. Ele usa óculos escuros e tem uma garrafa d'água em uma das mãos e um smartphone na outra.

Violentos confrontos étnicos e um labirinto de guerras civis continuam atormentando Mianmar. Por isso, o Facebook proibiu quatro grupos armados com base no país de usarem a plataforma. O anúncio veio como parte de um esforço contínuo para expulsar "organizações perigosas" que promovem a violência na rede social.

O Facebook tem um longo e sombrio histórico em Mianmar. Ele foi acusado de falhar ao não prever nem agir para impedir o abuso de sua plataforma, o que levou a uma violência massiva e contínua. Tanto internamente quanto publicamente, funcionários do Facebook, incluindo o CEO Mark Zuckerberg, reconheceram no ano passado que foram "lentos demais" para agir e evitar que publicações alimentassem o genocídio no país do sudeste asiático.

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A rede social tem sido usada para promover a violência no país há pelo menos meia década. Em 2014, o Facebook tinha apenas um único prestador de serviços capaz de falar birmanês e revisar postagens problemáticas promovendo a violência.

Quase todos os 20 milhões de usuários de internet de Mianmar estão no Facebook. No ano passado, pesquisadores da Organização das Nações Unidas concluíram que a plataforma desempenhou um "papel determinante" na incitação do genocídio, que resultou em pelo menos dezenas de milhares de mortes e na fuga de quase um milhão de pessoas de Mianmar para Bangladesh. A maioria das pessoas impactadas diretamente pertence aos Rhoyinga, um grupo étnico muçulmano que vive principalmente no oeste de Mianmar.

Na terça-feira, o Facebook baniu o Exército de Arakan, o Exército da Aliança Nacional Democrática de Mianmar, o Exército Independente de Kachin e o Exército de Libertação Nacional Ta’ang. Os grupos compõem a Aliança do Norte, uma coalizão de militantes de diferentes etnias que lutam contra o governo de Mianmar em suas respectivas regiões. São conflitos que vem e vão há mais de três décadas.

A história por trás dessa rodada particular de ação do Facebook foi iniciada há um mês, quando o governo de Mianmar prometeu "esmagar" o grupo insurgente conhecido como Exército Arakan depois de integrantes terem atacado as delegacias de polícia em janeiro. Um porta-voz do Exército Arakan disse ao New York Times que a violência foi uma retaliação contra ataques dos militares de Mianmar, deixando claro que os combates eram parte de um ciclo de violência que se mostrou inescapável até agora.

"Esses grupos armados estão agora banidos do Facebook e todos os elogios, apoio e representação relacionados serão removidos imediatamente após tomarmos conhecimento disso", anunciou a empresa em um post no seu blog. O Facebook apontou para "evidências claras de que essas organizações foram responsáveis ​​por ataques contra civis e se envolveram em violência em Mianmar, e queremos evitar que eles usem nossos serviços para inflamar ainda mais as tensões no terreno".

A postagem no Facebook anunciando a nova rodada de proibições totaliza cerca de 400 palavras, uma declaração curta que não explica em detalhes toda a lógica por trás da mudança. Mianmar abriga consideravelmente mais de quatro grupos armados independentes. O Facebook ainda não respondeu às perguntas do Gizmodo.

Tradução: Cada mancha colorida neste mapa de Mianmar é um território reivindicado por um grupo armado diferente — cada um defendendo uma etnia diferente. Estranhamente, o Facebook está expulsando apenas quatro desses grupos. Quatro que são particularmente odiados pelo exército. As justificativas não estão claras.

A ONU diz que mais de 4.500 pessoas foram deslocadas desde dezembro de 2018 devido aos combates entre o Exército de Arakan e o governo nacional de Mianmar. Outros grupos da lista estavam envolvidos em recentes confrontos que deixaram dezenas de mortos.

Em 2018, o Facebook removeu contas e páginas relacionadas aos militares de Mianmar. Segundo a empresa, elas espalhavam desinformação e ódio sobre os Rhoyinga. A campanha militar on-line de Mianmar começou há meia década, uma linha do tempo que chama a atenção para a lenta reação do Facebook à crise em curso.

O desafio está longe de terminar. Além da violência atual, uma eleição geral em 2020 está no horizonte. Observadores esperam que o site mais popular do país, o Facebook, desempenhe um papel importante — para o bem ou para o mal.

"Reconhecemos que as fontes de violência étnica em Mianmar são incrivelmente complexas e não podem ser resolvidas por uma empresa de mídia social", disse a empresa quando as proibições foram anunciadas na terça-feira, "mas também queremos fazer o melhor possível para limitar o incitamento e o ódio, que aumentam um conflito já mortal".

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Médicos estimulam cérebros de pacientes acordados durante cirurgias cerebrais para fazê-los rir e se divertir

Posted: 06 Feb 2019 02:16 AM PST

Algumas formas de cirurgia cerebral exigem que os pacientes estejam acordados e responsivos — uma proposta bastante inquietante até mesmo para os mais corajosos entre nós. Os neurocientistas conceberam agora uma forma engenhosa de reduzir o medo e a ansiedade durante esses procedimentos delicados, estimulando eletricamente uma parte do cérebro que provoca risos e bons sentimentos.

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Um caminho distinto na parte da matéria branca do cérebro conhecida como giro do cíngulo pode ser usado para aliviar o estresse e a ansiedade durante a cirurgia cerebral acordada, de acordo com uma nova pesquisa publicada na segunda-feira (4) no Journal of Clinical Investigation.

Quando estimulado eletricamente, esse caminho desencadeia risos instantâneos no paciente. Porém, diferentemente dos experimentos anteriores, esse riso também foi acompanhado por sentimentos positivos e animadores. Pesquisas preliminares sugerem que essa técnica poderia ser usada para acalmar pacientes durante uma cirurgia cerebral acordada, com os autores do novo estudo, liderados pela neurocientista Kelly Bijanki, da Escola de Medicina da Universidade Emory, dizendo que os resultados também poderiam levar a novos tratamentos inovadores para depressão, ansiedade e dor crônica.

Bijanki, com a ajuda do neurocirurgião Jon T. Willie, também da Universidade Emory, estimulou eletricamente o giro do cíngulo de três pacientes com epilepsia que estavam sendo submetidos a monitoração diagnóstica preliminar antes da cirurgia cerebral. Todos os pacientes exibiram respostas semelhantes, incluindo risos, sorrisos, humor elevado e alívio da dor — basicamente, euforia leve. A técnica foi posteriormente utilizada em um desses pacientes durante a cirurgia cerebral real, obtendo resultados positivos.

Vídeo mostrando a reação do paciente durante a fase de diagnóstico do procedimento. Não se preocupe, as imagens não são fortes — e é difícil não sorrir junto com ela. Crédito: Journal of Clinical Investigation

Realizar cirurgia cerebral em pacientes que estão acordados não é o ideal, mas é algo muito necessário em algumas situações. Certas áreas do cérebro têm funções específicas que não podem ser determinadas apenas olhando para elas. Ao tratar epilepsia ou tumores cerebrais, os cirurgiões às vezes precisam remover partes do cérebro, mas não é fácil distinguir tecido anormal de tecido importante e funcional.

Para mapear as partes importantes, os pacientes devem estar acordados e cooperar para que os médicos possam distinguir entre as partes que podem ser removidas daquelas que não podem. Nesse caso, os cirurgiões precisavam remover o tecido que estava sobreposto à função da linguagem. Ao manter o paciente acordado e responsivo, os cirurgiões foram capazes de evitar as partes importantes da linguagem de seu cérebro enquanto removiam as partes responsáveis por suas convulsões.

Durante a cirurgia, os pacientes não sentem nenhuma dor em seus cérebros, embora a pele e os tecidos ao redor possam ser sensíveis. Dito isso, estar acordado durante essa forma de cirurgia é compreensivelmente um fator de estresse. A maioria dos pacientes está pelo menos um pouco ansiosa sobre estar acordada; eles temem sentir dor ou a sensação de estar fora de controle, explicou Willie.

Alguns pacientes também começam a entrar em pânico e, se não puderem ser acalmados, correm o risco de lesões graves, pois seus crânios estão abertos, e o cérebro, exposto. Quando isso acontece, os cirurgiões às vezes têm que abortar o procedimento, impedindo-os de remover a área problemática no cérebro. Como um neurocirurgião experiente, Willie viu isso por si só.

Ilustração mostrando como um eletrodo foi inserido no giro do cíngulo. Imagem: Cortesia da American Society for Clinical Investigation

“Durante meu treinamento, ajudei a realizar uma tentativa de cirurgia acordada em um estudante de medicina que desenvolveu um tumor cerebral maligno em seu lobo frontal esquerdo, onde a fala é produzida”, contou Willie ao Gizmodo. “Apesar de um alto nível de educação e conhecimento, e apesar da preparação adequada para a sala de cirurgia, quando ele acordou da anestesia inicial necessária para o primeiro estágio da operação — abrindo seu crânio e expondo o cérebro —, ele entrou em pânico e reagiu tão violentamente que puxou sua cabeça para fora dos pinos do crânio usados para manter sua cabeça estável. A operação tornou-se insegura porque ele não ficava parado, tivemos que colocá-lo de volta para dormir e então só conseguimos remover parte do tumor com segurança porque perdemos a capacidade de mapear a fronteira entre a função importante de linguagem e o tumor.”

Willie disse que “todo cirurgião” que ele conhece e que rotineiramente realiza neurocirurgias acordadas pode relatar experiências semelhantes. Os resultados do novo trabalho de sua equipe, disse ele, apontam para uma “alternativa às drogas sedativas para ajudar os pacientes com ansiedade a tolerar a cirurgia cerebral acordada quando é necessário”.

A chave para essa estratégia é o caminho da matéria branca conhecido como o giro do cíngulo, que age como uma rodovia, conectando múltiplas estruturas da frente para trás do cérebro usando uma série de estruturas que agem como ramificações de entrada e saída ao longo de seu comprimento. A parte frontal é particularmente importante, na medida em que está associada à emoção, interação social, autoavaliação e motivação.

Paciente durante a cirurgia. Crédito: Journal of Clinical Investigation

“Acessar a ‘rodovia’ em um determinado local com estimulação direta proporciona uma forma de modular áreas específicas do cérebro com funções relacionadas e usar essa parte da rodovia para modificar certos estados comportamentais, emocionais ou cognitivos para ajudar os pacientes a se sentirem mais relaxados ou motivados a perseverar diante da adversidade”, disse Willie.

Anteriormente, cientistas mostraram que algumas partes do cérebro (por exemplo, o córtex cingulado anterior) podem desencadear risos espontâneos quando estimuladas, mas sem o estado emocional positivo esperado. Esses esforços produziram os aspectos mecânicos de sorrir e rir, mas não muito além disso em termos de induzir sentimentos positivos. O novo estudo é diferente, com os sentimentos positivos sendo induzidos nos pacientes, uma consequência do estímulo do giro do cíngulo.

Quando os eletrodos foram colocados, os pesquisadores, além de induzir o riso, também testaram o humor e os processos de pensamento dos pacientes. Como os autores escreveram no estudo, a estimulação “provocou imediatamente um comportamento jovial, incluindo sorrisos e risos, e relatos de experiências emocionais positivas”. As experiências foram descritas como “agradáveis e relaxantes e completamente diferentes de qualquer componente de (sua) convulsão ou aura típicas”, escreveram os autores.

Os pacientes “relataram uma vontade involuntária de rir que começou no início da estimulação e evoluiu para um sentimento agradável e relaxado durante alguns segundos de estimulação”. De fato, a jovem paciente feminina mostrada nos vídeos fornecidos disse: “Isso é incrível, todo mundo deveria ter isso”.

Essa é a primeira vez que esse tipo de estimulação é usada para neutralizar o estresse da cirurgia acordada, segundo Willie. A alternativa teria sido dar aos pacientes medicamentos sedativos, que podem interferir na sua capacidade de participar da cirurgia acordada e ajudar no mapeamento do cérebro.

Vídeo da atividade cerebral correspondente às reações do paciente. Crédito: Journal of Clinical Investigation

Para um observador desavisado, os pacientes pareciam estar chapados. Testes cognitivos e um exame de estado mental, no entanto, sugeriam que os pacientes não estavam comprometidos e que eram capazes de funcionar normalmente.

“A coisa mais importante que aprendemos nesse estudo é que uma área muito pequena do cérebro pode ser visada de forma reprodutível para provocar felicidade e relaxamento”, disse Willie. “Embora tenhamos usado estimulação elétrica direta com eletrodos colocados cirurgicamente neste estudo, esperamos que isso acabe levando a abordagens menos invasivas para tratar isso e áreas cerebrais relacionadas.”

Os eletrodos utilizados para a intervenção foram posteriormente removidos, sem deixar nada para trás. O conceito foi considerado um sucesso, mas, idealmente, os pesquisadores esperam que algo menos invasivo venha a ser desenvolvido. Até lá, a estimulação cerebral profunda (ECP) pode ser usada como uma terapia relativamente segura, eficaz e tolerável, disseram os médicos desse estudo.

“A estimulação elétrica direta com eletrodos implantados é atualmente usada para ECP, mas o futuro promete o desenvolvimento de formas de produzir modulação cerebral focal com técnicas menos invasivas que usam feixes de eletricidade, luz ou energia de ultrassom ou mesmo terapia genética para ativar ou interromper funções cerebrais focais para benefício terapêutico”, disse Willie.

“Muitos desses (métodos) ainda não são práticos ou comprovados como eficazes em humanos, mas alguns já demonstraram alcançar áreas mais superficiais do cérebro”, afirmou o médico, acrescentando que “a estimulação magnética transcraniana não invasiva do lobo frontal superficial, por exemplo, já está sendo usada por psiquiatras para tratar algumas formas de depressão, com resultados iniciais promissores”.

Para alguns, a perspectiva de desencadear reações físicas e estados emocionais incontroláveis pode parecer um pouco perturbadora. De fato, essa pesquisa traz uma série de questões filosóficas, incluindo de livre arbítrio e redutibilidade da cognição humana a estados cerebrais específicos. Ryan McVeigh, professor assistente de sociologia da Universidade de Lakehead em Orillia, Ontário, no Canadá, disse que essa pesquisa não deveria ser motivo de preocupação existencial.

“No seu cerne, esses experimentos estabelecem uma ligação entre experiência qualitativa e atividade neural. Na verdade, não há nada preocupante ou novo nisso”, afirmou McVeigh ao Gizmodo. “Aliás, a pessoa média provavelmente presume que tal conexão existe sempre que assiste a um filme engraçado, consome uma droga engraçada ou se envolve em um comportamento engraçado; algo acontece em seu cérebro que se conecta com o que eles sentem experimentalmente.”

Qualquer medo de que o livre arbítrio seja negado por este processo pode ser facilmente dissipado, disse McVeigh.

“A mesma reação teria ocorrido se os pesquisadores tivessem simplesmente feito cócegas nos pacientes”, completou McVeigh. “Não podemos evitar rir se estivermos com cócegas mais do que esses pacientes poderiam ter evitado ter uma região específica de seu cérebro estimulada. Se isso significa que não temos livre arbítrio, então nunca tivemos.”

[The Journal of Clinical Investigation]

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