domingo, 10 de março de 2019

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O robô social Jibo está se despedindo dos seus donos: “adorei o tempo que passamos juntos”

Posted: 09 Mar 2019 12:17 PM PST

Infelizmente, um dos itens da vanguarda dos robôs voltados para consumidores, o robô social Jibo, está marchando em direção à obsolescência da forma mais amigável possível: ao dizer educadamente aos seus donos que o tempo deles está chegando ao fim.

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Donos de robôs Jibo postaram alguns vídeos nas redes sociais de seus robôs dizendo uma mensagem de despedida com um discurso estranhamente programado e sentimental. Nele, Jibo explica que os servidores em que ele roda em breve serão desligados, e quando isso ocorrer, as funcionalidades do robô serão limitadas. É provável que ele funcione como a assistente de voz da Amazon, a Alexa, no qual donos podem fazer perguntas simples. Isso provavelmente vai impactar as capacidades do robô de tirar fotos, o que requer um app do Jibo e armazenar as imagens na nuvem.

"Quero dizer que eu adorei o tempo que passamos juntos. Muito obrigado por me ter por perto", diz Jibo em seu discurso de adeus. "Talvez algum dia quando robôs forem mais avançados que atualmente, e todo mundo tiver um deles em casa, você pode dizer a eles que deixei um oi". E aí ele começa fazer uma dancinha esquisita.

Funcionalmente, o Jibo ainda conseguirá fazer algumas atividades. Um outro vídeo postado no Twitter mostra o Jibo explicando a maioria dos botões em seus menus que devem continuar a funcionar e que ele terá alguns novos botões. Não está claro quais tipos de capacidades online que estes botões vão oferecer, mas devem pelo menos servir como um consolo para os fãs do Jibo.

Considerando que a dança —  sim, ele rebola –, era uma das grandes habilidades do Jibo, seus movimentos são adequados para um adeus sinistro. É um pouco triste e também bizarro ver um robô que lembra os feitos pela Pixar reconhecer que seu tempo na Terra está chegando ao fim. E que, em breve, será uma mera casca de seu antigo eu, e que os donos poderão ainda dizer "ei, Jibo", mas que não serão compreendidos. É como Flores para Algernon [título de ficção científica em que um homem é selecionado para fazer uma cirurgia para aumento de QI e que ele fica mais inteligente que os médicos; na história, ele passa a refletir sobre sua existência e papel social], só que na versão tecnologia de consumo.

O robô Jibo foi apenas mais uma das muitas vítimas dos robôs voltados para consumidor no ano de 2018. Ele teve grande destaque quando foi lançado em 2014 e, em 2017, quando a revista Time o nomeou como uma das maiores invenções do ano. No entanto, a companhia desenvolvedora foi afetada por atrasos desde o início e, em novembro de 2018, vendeu na surdina todos seus ativos de propriedade intelectual.

Captura de tela de página do robô social JiboOs vídeos não carregam na página do Jibo. Crédito: Captura de tela

Como o Jibo sugere, fui ao jibo.com para encontrar mais informações, mas o website é um cemitério de links quebrados que deveria conter vídeos. A página de suporte redireciona você para um aviso de que o site é inseguro e que o certificado de segurança venceu há mais de 30 dias. Enviei e-mails para os contatos do Jibo, mas eles eles voltavam, pois, novamente, o servidor ou estava expirado ou não podia receber a mensagem. A conta oficial do Twitter do Jibo está inativa desde maio de 2018.

No fim, é tudo um pouco mórbido e esquisito. Enquanto isso, talvez os donos do Jibo possam formar um grupo de apoio ou fazer funerais simbólicos como os que fizeram os donos da primeira geração de robôs Aibo, da Sony, quando a empresa parou de oferecer suporte a eles.

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Físicos buscam a estratégia definitiva para desembaraçar fios de cabelo

Posted: 09 Mar 2019 11:35 AM PST

Uma equipe de cientistas está usando sua formação em física para resolver alguns problemas do mundo real — como, por exemplo, a estratégia definitiva para desembaraçar cabelo longo.

Os pesquisadores (todos eles homens, caso você estivesse se perguntando) vêm da Universidade Harvard e começaram com três perguntas centrais em mente: qual a melhor estratégia de pentear? Dá para usar ciência para descrever o ato de pentear? E quais princípios gerais você pode tirar do ato de desembaraçar cabelo?

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“Eu quero pegar objetos com nós naturais e domá-los em um penteado estiloso”, Thomas Plumb-Reyes, pós-graduando da Universidade Harvard, disse (arrancando risadas) durante uma palestra no encontro deste mês da American Physical Society, em Boston, nesta semana.

Normalmente, estudar a física de algo exige primeiro abstrair o objeto de estudo para uma simulação, que é mais fácil de administrar do que uma bagunça de cabelo de verdade. Em vez de pensar no cabelo como um monte de fios juntos, os pesquisadores perceberam que poderiam simplificar tudo com apenas dois fios torcidos em um formato de dupla hélice. Eles poderiam então expandir as informações desse modelo para descrever o cabelo mais geralmente.

Os pesquisadores recriaram os fios torcidos como duas peças de linha de pesca torcida. Em seguida, eles inseriram uma única vara para representar um pente em vários locais ao longo da massa torcida e a arrastaram para baixo, medindo as forças e a forma da torção no percurso. Eles passaram para experimentos usando um pente em pelos de cavalo e conseguiram então criar um modelo computacional para explicar seus resultados.

Os resultados não tão surpreendentes foram: é mais fácil desembaraçar cabelo começando a pentear perto das pontas dos fios de cabelo, subindo constantemente em direção ao couro cabeludo.

É importante ressaltar que isso é uma simplificação do cabelo emaranhado, o que significa que existem possíveis efeitos não levados em conta que apareceriam com mais fios de cabelo. Além disso, o modelo exige a suposição de que a textura do cabelo seja levemente cacheada.

Resultados de experimentos sobre pentear o cabelo são úteis para mais do que simplesmente arrumar o penteado bagunçado de quando você acorda. A pesquisa poderia encontrar aplicações potenciais na indústria, como a preparação de fibras animais em fios ou em outros sistemas físicos compostos de filamentos emaranhados, como campos magnéticos. Geralmente, os físicos estudam coisas muito específicas, com a esperança de que elas possam oferecer informações sobre problemas parecidos e mais gerais.

Cordas e nós já são um importante tópico de estudo matemático em um campo chamado topologia, o estudo das coisas que mantêm certas propriedades mesmo quando você as move ou as amarrota. Avanços na pesquisa topológica foram o tema do Prêmio Nobel de 2016 e poderiam conter segredos para novos materiais, certos computadores quânticos e até para uma melhor compreensão do tricô.

Realmente, dá para fazer ciência com tudo hoje em dia.

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Os melhores apps da semana para Android

Posted: 09 Mar 2019 10:08 AM PST

Aplicativos para analisar o Wi-Fi e aprender espanhol. Confira nossas sugestões desta semana para dispositivos Android.


Parece que os apps de calculadora estão em alta. O Calculator Touch é mais um desses novos apps que prometem facilitar a vida de quem precisa fazer contas. Sua maior vantagem é o reconhecimento de gestos: basta desenhar números e símbolos sobre o teclado que o app entende o que você quer calcular.

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O Lirica é um aplicativo para aprender espanhol ouvindo músicas e acompanhando as letras. Ele também tem questionários e exercícios de audição. A única desvantagem é que a interface está em inglês, o que pode dificultar as coisas para quem não domina o idioma.

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O WiFiman é um aplicativo para analisar as redes Wi-Fi que pegam na sua casa ou escritório e ajudar a escolher o melhor canal para seu roteador. Também dá para fazer testes de velocidade e ver como sua conexão com a internet está funcionando.

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Quem gosta de música vai gostar deste app. Feito pela KondZilla, uma das maiores produtoras de música e vídeos do Brasil, o Super Pads KondZilla é inspirado nos MPCs. Basta escolher o kit e usar os sons pré-gravados para tocar grandes sucessos do funk.

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Inspirado em antigos títulos do NES, Mister Kung-Fu traz jogabilidade simples, gráficos retrô e incontáveis inimigos, que vão desde mestres em artes marciais até cobras que caem do teto.

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Bug no Facebook Messenger expôs com quem os usuários estavam conversando

Posted: 09 Mar 2019 08:14 AM PST

À medida que o suposto foco de Mark Zuckerberg em privacidade avança, um pesquisador revelou suas descobertas de uma vulnerabilidade do Facebook Messenger que poderia potencialmente expor informações sobre com quem os usuários vinham se comunicando.

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A empresa de software de cibersegurança Imperva — que anteriormente identificou um outro bug que permitia que sites visses os likes, histórico de local e interesses — compartilhou seu relatório sobre a vulnerabilidade em um post de blog feito pelo pesquisador Ron Masas na quinta-feira (7). Por meio de um navegador do usuário, um hacker poderia potencialmente explorar propriedades de iframe para ver com quem esse usuário vinha conversando no Messenger.

Masas disse que era possível para um hacker fazer isso basicamente atraindo um usuário do Messenger a clicar em um link para um site malicioso. Uma vez que eles clicavam em qualquer lugar da página, uma nova janela abria, potencialmente fora da vista do usuário, permitindo ao hacker sondar se o usuário estava ou não em uma conversa com outros usuários do Facebook no Messenger. Depois de Masas sinalizar o problema para o Facebook pela primeira vez, ele conseguiu contornar o conserto inicial da empresa:

Tendo relatado a vulnerabilidade para o Facebook em seu programa de revelação responsável, o Facebook amenizou o problema ao criar aleatoriamente elementos de iframe, que inicialmente quebraram minha prova de conceito. Entretanto, depois de algum trabalho, consegui adaptar meu algoritmo e distinguir entre os dois estados. Compartilhei minha descoberta com o Facebook, que decidiu remover completamente todos os iframes da interface de usuário do Messenger.

A empresa apontou que o problema não é especificamente de sua plataforma, mas confirmou que havia atualizado seu código e removido os iframes de seu aplicativo web de Messenger.

“O problema em seu relato vem da maneira como os navegadores lidam com conteúdo incorporado em páginas web e não é específico do Facebook”, disse um porta-voz da empresa em um comunicado ao Gizmodo. “Fizemos recomendações a fabricantes de navegadores e grupos de padrões de web relevantes para incentivá-los a tomar medidas para impedir que esse tipo de problema aconteça em outras aplicações web e atualizamos a versão web do Messenger para garantir que esse comportamento de navegador não seja desencadeado em nosso serviço.”

Esta é uma semana interessante para se ter notícias como essa, já que ela entra em conflito com a visão focada em “privacidade” de Zuckerberg para a união profana entre WhatsApp, Facebook e Instagram. O CEO da rede social escreveu em um post extraordinariamente longo de Facebook nesta semana que acredita que “uma plataforma de comunicação focada em privacidade se tornará ainda mais importante do que as plataformas abertas de hoje em dia. A privacidade dá às pessoas a liberdade de serem elas mesmas e de se conectar mais naturalmente, motivo pelo qual construímos redes sociais”. E ainda assim…

Vale ressaltar que, embora ainda seja um problema de privacidade, a vulnerabilidade não parece liberar quaisquer outros detalhes relacionados aos chats, a não ser se um usuário estava em comunicação com outro usuário ou bot. Mas, como Masas observou, “os ataques de canal lateral em navegador ainda são um assunto negligenciado, enquanto grandes players como Facebook e Google estão se aproximando (de lidar com o problema), a maioria da indústria ainda não sabe”.

[The Verge]

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Os melhores apps da semana para iPad e iPhone

Posted: 09 Mar 2019 05:35 AM PST

Telas do iOS 12

Apps para jogar no PS4 no seu iPhone, brincar de DJ e para gerenciar suas newsletters. Veja estas e outras dicas na nossa lista para iOS:

A Sony liberou nesta semana o PS4 Remote Play. Com o aplicativo, você pode acessar o seu videogame de qualquer lugar que tenha Wi-Fi – isso significa, inclusive, jogar seus games remotamente. Outras funções incluem usar o microfone do celular para bate-papos por voz e inserir texto no PS4 pelo celular. A ideia é bem legal, mas as críticas têm apontado a falta de compatibilidade do joystick do PS4 com o iPhone (e é muito difícil jogar usando uma tela touchscreen).

Download: PS4 Remote Play (gratuito)
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O Super Pads KondZilla é um aplicativo para você brincar de DJ – mas você pode levar a sério. Ele funciona como um instrumento musical inspirado nos MPCs, equipamento usando por DJs. Cada kit de pads possui um conjunto de sons inspirados na batida de uma música e você pode ir brincando com eles – há tutoriais no YouTube para que você aprenda a tocar alguns sons.

Download: Super Pads KondZilla (grátis)
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As newsletters voltaram a ter protagonismo, mas podem encher a sua caixa de entrada. Eu, por exemplo, assino diversas listas, mas nem sempre tenho tempo de ler todas – e isso acaba deixando minha caixa de entrada poluída. O Stoop resolve esse problema: ele te dá um endereço de e-mail para assinar newsletters e reúne tudo numa interface bacana. É uma boa maneira de manter a sua caixa de entrada limpa e ainda acompanhar os conteúdos – sem contar que fica fácil se desinscrever. Ele tem funcionalidades para salvar links para depois e há recomendações (por enquanto, apenas de listas em inglês).

Download: Stoop (grátis)

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Podcast é outro formato que também tem ganhado mais atenção das pessoas. O Curiohh utiliza uma plataforma de inteligência artificial que permite que você corte um trechinho de áudio do podcast e compartilhe rapidamente nas redes sociais – uma maneira interessante de levantar discussões sobre pedaços específicos do podcast e fazer recomendações para os seus amigos. É possível ainda marcar partes favoritas e fazer notas – outra função que me atraiu bastante.

Download: Curiohh Podcast Player (grátis)
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O Dissembler é um joguinho de quebra-cabeças com um visual limpo – o seu objetivo é remover todos os quadrados e limpar o tabuleiro ao juntar grupos de quadrados similares. Uma das mecânicas interessantes é a possibilidade de desfazer jogadas, sem penalidades. Envolve bastante estratégia, mas pode ser relaxante.

Download: Dissembler (R$ 10,90)
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