quinta-feira, 14 de março de 2019

Gizmodo Brasil

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WhatsApp acha que colocar busca reversa de imagens no app ajudará a combater notícias falsas

Posted: 13 Mar 2019 02:38 PM PDT

A disseminação de notícias falsas é um dos grandes problemas potencializados pelo WhatsApp. Para tentar combatê-las, o aplicativo já apelou para diversas e variadas soluções, desde financiar pesquisas sobre o tema até limitar o número de destinatários ao encaminhar mensagens. Agora, a empresa quer atacar mais um lado e colocar uma busca reversa de imagens no aplicativo.

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De acordo com o WABetaInfo, o recurso funcionaria nos seguintes moldes: o aplicativo mostraria um botão junto a toda imagem recebida. Ao clicar nele, a imagem seria enviada para o serviço de busca reversa do Google, que procura por arquivos semelhantes na rede. Isso, teoricamente, ajudaria usuários a descobrirem se uma foto é real ou montagem, por exemplo, e permitiria descobrir um pouco mais sobre o contexto daquela imagem.

Falamos “teoricamente” porque, sinceramente, isso não deve funcionar tão bem assim. Apesar de ser uma ferramenta útil, ela não é lá muito amigável, e é difícil imaginar que todo mundo vai conseguir usá-la para descobrir montagens e entender contextos. Lógico, é melhor do que nada, mas não dá para esperar que isso terá um impacto muito relevante.

O compartilhamento de desinformação é um dos mais graves problemas envolvendo o WhatsApp. Na Índia, ele teve consequências terríveis: pessoas foram linchadas e mortas após a disseminação de notícias falsas no ano passado. De lá para cá, o aplicativo chegou a criar uma espécie de central de reclamações no país para tentar conter o problema. No Brasil, segundo a Folha de S.Paulo, a plataforma foi utilizada para tentar manipular o processo eleitoral, com disparos de centenas de milhões de mensagens contra o PT.

No resto do mundo, medidas como limitar encaminhamentos, notificar empresas responsáveis por spam e banir contas de robôs foram tomadas. A batalha, no entanto, parece estar longe de chegar ao fim.

[WABetaInfo via Mashable]

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Adware destrutivo infectou mais de 200 aplicativos na loja do Android

Posted: 13 Mar 2019 02:04 PM PDT

Pesquisadores descobriram um novo tipo de adware que, até recentemente, estava à solta, desenfreadamente, na loja de apps Google Play. Mais de 200 aplicativos supostamente estão com o malware de anúncios.

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Em um post nesta quarta-feira (13), a empresa de segurança israelense Check Point disse que apps que continham essa estirpe particular de adware — chamada de SimBad — haviam sido baixados quase 150 milhões de vezes, principalmente por gamers.

“Acreditamos que os desenvolvedores foram vítimas de um golpe para usar esse kit de desenvolvimento de software, sem saber de seu conteúdo, levando ao fato de que essa campanha não estava visando um país específico e nem foi criada pelo mesmo desenvolvedor”, disse a empresa. “O malware foi chamado de ‘SimBad’ devido ao fato de que grande parte dos aplicativos infectados é de jogos de simulador.”

Os apps não estão mais disponíveis para download, conforme o Gizmodo pôde averiguar.

O Check Point disse que o malware reside dentro de um kit de desenvolvimento de software de publicidade aparentemente bastante usado, fornecido pelo “addroider[.]com”. Uma vez instalado, o SimBad recebe instruções de um servidor de comando e controle, como uma ordem para fazer seu ícone desaparecer, de forma a dificultar a remoção do app. Ele então começa a mostrar anúncios de pano de fundo e pode abrir qualquer URL no navegador do telefone.

“Com a capacidade de abrir uma determinada URL em um navegador, o agente por trás do ‘SimBad’ pode gerar páginas de phishing para várias plataformas e abri-las em um navegador, então realizando ataques de spear phishing contra o usuário”, disse o Check Point. “O agente pode até mesmo levar suas atividades maliciosas a um outro patamar, instalando um aplicativo remoto de um servidor designado, permitindo então a instalação de um novo malware quando necessário.”

Os pesquisadores apontaram que, embora o SimBad pareça ser construído para servir a anúncios por ora, ele tem a infraestrutura para virar uma “ameaça muito maior”.

Captura de tela: Check Point

Uma lista completa dos aplicativos infectados pode ser encontrada aqui.

Como detalhou uma reportagem da Wired em 2017, hackers encontraram maneiras engenhosas de contornar softwares de varredura feitos para manter os malwares longe das prateleiras do Google Play. Um dos principais métodos inclui a execução atrasada do código malicioso. Os esforços da empresa para ficar à frente do problema muitas vezes não dão resultado.

Dois meses atrás, os sistemas de detecção da loja de apps foram contornados por uma leva de 85 apps que, na hora que o Google conseguiu os deletar, já haviam infectado cerca de nove milhões de usuários. Alguns dias antes, usuários em 196 países foram infectados por uma série de apps capazes de acessar listas de contatos e mensagens de texto e até de gravar áudios.

Conforme destacado pelo ZDNet em janeiro, um dos problemas parece ser que se torna mais fácil para os distribuidores de malware se esquivarem do Google uma vez que seus apps ganham um número respeitável de downloads e parecem ser seguros.

“Normalmente, o Google faz checagens mais rigorosas em apps novos”, Bharat Mistry, da Trend Micro, disse ao site. “Porém, conforme atualizações são feitas no aplicativo ao longo do tempo, e elas não são maliciosas, o nível de checagem pode ser reduzido.”

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Agora você pode jogar Carmen Sandiego no Google Earth

Posted: 13 Mar 2019 01:06 PM PDT

Você deve se lembrar dos clássicos jogos de computador da série Carmen Sandiego. Os games eram bem educativos: você encarnava um detetive e precisava desvendar pistas geográficas, como moedas, capitais e cores de bandeira, para seguir e prender criminosos. Agora, o jogo está de volta em uma plataforma bem mais moderna: o Google Earth.

A parceria foi anunciada hoje, no blog oficial do Google. Para jogar, basta acessar o Google Earth usando o Chrome ou os aplicativos de Android e iOS e clicar no ícone com a silhueta clássica da personagem.

Diz o post do Google:

Para celebrar a aventureira mundial que existe em todos nós, apresentamos hoje O roubo das jóias da Coroa, o primeiro de uma série de jogos da Carmen Sandiego no Google Earth. Criado em colaboração com Houghton Mifflin Harcourt, a Casa de Carmen Sandiego, nosso jogo é uma homenagem ao original. É para todos aqueles que cresceram como detetives e para a próxima geração que sente aquela vontade de explorar o mundo pela primeira vez.

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O game une o antigo e o moderno. No Chrome, um painel na direita mostra uma interface inspirada nas primeiras versões do jogo, lançadas ainda na década de 1980. Na esquerda fica a interface 3D do Google Earth. Ao clicar na lupa para ir ouvir uma testemunha, o mapa mostra aquele ponto da cidade. A mesma coisa acontece quando você coleta pistas suficientes e decide viajar para outro local atrás de Carmen.

Claro, talvez não seja tão difícil dizer qual o país cuja moeda é o iene ou em que lugar do mundo se dança tango agora que somos adultos e conhecemos o mundo um pouco melhor do que nas nossas infâncias. Mesmo as crianças não precisarão mais ficar folheando uma enciclopédia para descobrir as informações que não sabe, já que o Google está a alguns cliques de distância. Mesmo assim, não deixa de ser divertido brincar com isso — ainda mais com mapas 3D.

[Google]

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Com desenho conceitual de buraco negro, moeda comemorativa homenageia Stephen Hawking

Posted: 13 Mar 2019 11:29 AM PDT

A Royal Mint, como é conhecida a casa da moeda do Reino Unido, homenageará o trabalho de Stephen Hawking com uma moeda comemorativa com o nome do físico acima de círculos concêntricos representando um buraco negro. O visual é bem bacana.

O famoso cientista, que morreu no ano passado, tem como um de seus trabalhos mais conhecidos entre a comunidade científica o estudo dos buracos negros, que trouxe a ideia de que  eles podem evaporar pela “radiação Hawking”. Leigos, por sua vez, o conhecem através de suas obras de divulgação científica, como Uma Breve História do Tempo, e suas várias aparições na cultura pop.

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Edwina Ellis desenhou a moeda, informa a BBC. É incrível pensar que desenho conceitual de um buraco negro está em uma moeda. Além disso, eu aposto que é a equação física mais avançada a aparecer no dinheiro.

Essa equação descreve a entropia de um buraco negro — a entropia pode ser entendida como o número de diferentes configurações microscópicas que poderiam se somar às qualidades macroscópicas que você observa, ou como a energia de um sistema se dispersa a uma determinada temperatura.

É interessante pensar na entropia de um buraco negro, porque sabemos que nem a luz consegue escapar deles. Ao mesmo tempo, as leis da física dizem que a entropia de um sistema não pode diminuir espontaneamente. Assim, no início dos anos 1970, físicos como Hawking começaram a se perguntar sobre o que acontecia com a entropia total do sistema quando as coisas caem em buracos negros.

O trabalho de Hawking levou à ideia da radiação de Hawking, a teoria de que buracos negros devem irradiar matéria de suas superfícies, também conhecidos como horizontes de eventos. A ideia representa um importante marco na física, e a equação é uma importante combinação das leis da gravidade, chamada relatividade geral, com as leis das menores partículas, chamada mecânica quântica.

Cópias de colecionador da moeda estão à venda no site da Royal Mint.

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Spotify cansa de pagar taxa de 30% à Apple e faz queixa contra a empresa na UE

Posted: 13 Mar 2019 10:27 AM PDT

Depois de uma década de agravamento das relações com a Apple, a gigante do streaming de música Spotify deu nesta quarta-feira (13) o passo extraordinário de apresentar uma queixa formal antitruste à Comissão Europeia, “após tentar, sem sucesso, resolver as questões diretamente” com a empresa, segundo o CEO da companhia sueca, Daniel Ek (foto que abre o post).

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A Apple controla o que é permitido em sua loja de aplicativos e como esses programas podem interagir com seus usuários, mas também compete com provedores de streaming de música diretamente, com o seu Apple Music. Essa tensão central dá ao gigante da tecnologia o que Ek chama de “uma vantagem injusta” — seja proibindo aplicativos de promover descontos ou impondo a chamada “taxa da Apple”.

A receita gerada pelos usuários premium que pagam pela versão sem anúncios do Spotify por meio da App Store, de acordo com Ek, estava subsidiando a Apple com 30% dessa taxa. A escala da “taxa Apple”, segundo ele, forçou sua empresa a aumentar os preços acima dos US$ 9,99 por mês pretendidos, ao mesmo tempo em que a própria Apple estava lançando um serviço concorrente a esse preço. Ele ainda alega que esse imposto não é aplicado nem mesmo em toda a loja —destacando a Uber e a Deliveroo como exemplos de empresas isentas do pagamento.

Desde o lançamento em outubro de 2008, o Spotify cresceu sua base de usuários para estimados de 207 milhões, embora só tenha atingido lucratividade no mês passado.

Spotify e Apple já entraram em conflito anteriormente sobre a falha da empresa da maçã em aprovar uma atualização do aplicativo de música. Um caso antitruste semelhante sobre um possível alcance excessivo no jardim murado (conceito de um espaço online em que o usuário tem liberdade limitada sobre o que pode acessar e como) da Apple — Apple v. Pepper — ainda está pendente na Suprema Corte dos EUA.

Entramos em contato com ambas as empresas e atualizaremos a publicação se tivermos uma resposta.

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Preso por ameaçar Google, homem não sabia que foi sua mulher quem deletou conta do YouTube

Posted: 13 Mar 2019 08:51 AM PDT

Um youtuber foi preso do último domingo (10), pela polícia de Mountain View, Califórnia, por suspeitas de ameaçar funcionários do Google. Ele viajou de carro de Waterville, Maine para confrontar a equipe do YouTube por ter encerrado a sua conta – o que ele não sabia, no entanto, é que foi sua esposa quem deletou o canal, conforme mostra a reportagem do BuzzFeed News publicada nesta terça-feira (12).

De acordo com o BuzzFeed, Kyle Long, 33, tinha “um histórico de problemas de saúde mental”. Ele foi diagnosticado com transtorno bipolar após ser condenado em 2002 pela morte de seu amigo, Michael Butler, em um acidente de trânsito no qual ele dirigia embriagado. A pena foi de cinco anos de prisão, segundo a NBC News. Houve ainda outro incidente em 2015, com uma perseguição policial em baixa velocidade em uma rodovia interestadual, conforme relata o seu pai, Kevin Long.

Samantha Long, esposa de Kyle, contou ao BuzzFeed que ela apagou a conta por se preocupar com ele. Ela disse posteriormente que não queria que “ele perdesse a cabeça na frente dos filhos” por causa do YouTube. O canal continha apenas um guia “desconexo” e “bizarro” sobre como ficar rico rapidamente.

Durante a viagem de carro na qual Kyle praticamente atravessou o país, a polícia de Waterville e um policial estadual de Iowa relataram ao Departamento de Polícia de Mountain View preocupações sobre as declarações dele.

O BuzzFeed escreveu que a polícia de Mountain View não identificou uma ameaça específica contra a equipe do Google, mas sabiam que o homem havia feito ameaças generalizadas, aludindo à violência, caso sua conta não fosse restaurada:

“Ele tinha boas intenções – ele queria acabar com a fome no mundo e isso e aquilo”, disse Kevin Long sobre seu filho, que achava que seus vídeo resolveriam os problemas do mundo. “Era algo bizarro, que não ia acontecer”.

Kyle Long foi preso no domingo pela polícia de Mountain View por suspeitas de ameaças contra o Google. Um porta-voz das autoridades disse ao BuzzFeed News que Kyle Long não ameaçou indivíduos específicos do Google: “ele fez ameaças gerais de violência a pessoas desconhecidas, caso sua demanda referente ao seu canal do YouTube não fosse atendida”.

O Google não comentou o caso.

Kyle Long foi apreendido a cerca de três quilômetros da sede do Google em Mountain View. Esses escritórios ficam separados da sede do YouTube, localizada a cerca de 40 quilômetros, em San Bruno. Três tacos de beisebol foram encontrados no veículo, embora Kevin Long tenha dito ao BuzzFeed que seu neto pratica beisebol

De acordo com a NBC, registros do condado de Santa Clara mostram que o suspeito está preso aguardando o pagamento de uma fiança de US$ 25 mil.

No ano passado, uma mulher de San Diego chamada Nasim Najafi Aghdam entrou nos escritórios do YouTube em San Bruno e abriu fogo com uma pistola semi-automática, ferindo três pessoas antes de se matar.

A polícia concluiu que era foi motivada pela frustração com as “políticas e práticas do YouTube” e os rastros de sua presença em mídias sociais indicavam que ela estava particularmente zangada com as alterações nas exigências para monetização dos vídeos, bem como com restrições de idade impostas a seu conteúdo. O YouTube, posteriormente, disse que aumentaria as medidas de segurança em todos os seus escritórios pelo mundo.

[BuzzFeed News/NBC News]

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CPF vira documento único para acesso a informações e serviços do governo federal

Posted: 13 Mar 2019 08:16 AM PDT

O governo brasileiro fala sobre o DNI (Documento Nacional de Identidade) já há um tempo, e nesta terça-feira (12) tivemos mais um passo em direção a isso: um decreto presidencial instituiu o CPF (Cadastro de Pessoa Física) como o documento "suficiente e substitutivo" para obtermos informações e serviços públicos em âmbito federal.

Na prática, o CPF, conforme aponta a Agência Brasil, "substituirá o PIS/PASEP, carteira de trabalho (CTPS), carteira nacional de habilitação (CNH) e identificação do trabalhador (NIT)".

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O documento também substituirá números de matrícula em instituições públicas federais de ensino superior e em documentos, como certificado de alistamento militar, reservista, dispensa de incorporação ou de isenção de serviço militar. O mesmo se aplica a programas sociais do governo federal (CadÚnico) e todo o restante de números de inscrição existentes.

O decreto assinado pelo presidente Jair Bolsonaro é um ato preparatório para a implementação do DNI (Documento Nacional de Identidade). Apesar de já estar no Diário Oficial da União, os órgãos federais terão três meses após a assinatura do decreto para se adequar às novas medidas.

A ideia do governo é que o DNI no futuro reúna RG, CPF e título de eleitor e que o documento esteja disponível via aplicativo de smartphones. Antes de mudar do nada para este novo sistema, o governo precisa unificar bases de dados, pois, da maneira como está, uma pessoa pode ter uma identidade em diferentes estados, por exemplo.

Por enquanto, o DNI tem sido implementado em caráter de teste no Paraná e, gradualmente, será expandido para o Brasil.

[Agência Brasil]

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A Adobe finalmente vai matar o Shockwave

Posted: 13 Mar 2019 06:06 AM PDT

ilustração de peça de quebra-cabeça com uma carinha triste, típica de mensagens de erro de carregamento em navegadores

Uma era da rede mundial de computadores chegará ao fim no mês que vem: a Adobe oficialmente descontinuará sua plataforma multimídia Shockwave. Talvez você queria jogar uma última partida do seu game de navegador preferido, mas, mais do que qualquer coisa, você deve usar esse momento para excluir o Shockwave do seu computador de uma vez por todas.

A Adobe começou a notificar os clientes corporativos sobre o iminente desaparecimento da Shockwave por e-mail no mês passado. Ela publicou um aviso em seu site informando que a plataforma, usada para interfaces interativas e jogos, será descontinuada em 9 de abril de 2019.

A empresa disse que o surgimento de tecnologias como O HTML5 Canvas e o WebGL foram o motivo de sua decisão de encerrar o suporte ao Shockwave. Segundo a Adobe, este desligamento está sendo feito há anos.

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No seu auge, o Shockwave foi usado por designers para criar páginas de abertura para websites, CD-ROMs interativos e jogos na web. Como seu software irmão, o Flash, foi desenvolvido pela Macromedia antes de a empresa ser adquirida pela Adobe em 2005. Ambos os aplicativos definiram uma era de interfaces animadas excessivamente complicadas e jogos simples e viciantes.

Nos últimos anos, os programas outrora onipresentes tornaram-se uma questão de segurança, já que as atualizações deixaram de ser prioridade. O player Shockwave para macOS já foi descontinuado em 2017 e não estará mais disponível para o Windows no próximo mês.

O Shockwave estava mais para TurboGrafx-16 do que para Super Nintendo, e a maior parte do conteúdo que foi feito para a plataforma provavelmente cairá na obscuridade. Sites especializados em jogos da Web gratuitos migraram para tecnologias mais recentes e é cada vez mais raro encontrar um drive de CD nos computadores mais novos.

Organizações como o Internet Archive certamente aumentarão seus esforços para preservar o que puderem da era do Shockwave, mas aquele período especial em que cada botão tinha um rollover animado e três sons distintos para interação com o mouse será amplamente esquecido pela nova geração.

A Adobe diz que continuará com o suporte Shockwave até 2022 para clientes corporativos que têm contratos. Qualquer outra pessoa pode simplesmente se antecipar e remover o aplicativo do computador. Em janeiro, pesquisadores de segurança da Avast descobriram que o Shockwave era o programa mais comumente desatualizado nos computadores dos usuários, de acordo com dados coletados pelo antivírus. Um software que não é constantemente atualizado apresenta um risco muito maior de possuir falhas de segurança que podem ser aproveitadas por agentes mal-intencionados.

[Adobe via Ghacks]

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[Review] Galaxy Watch: visual sóbrio para quem não abre mão de ser fitness

Posted: 13 Mar 2019 05:24 AM PDT

Relógio Galaxy Watch

O mercado de smartwatches ainda não explodiu por aqui, mas as marcas estão por aí lançando aparelhos para o público que que curte os relógios inteligentes. A Samsung, que disponibiliza aparelhos por aqui desde 2013, trouxe no fim de 2018 o Galaxy Watch, lançado junto com o Galaxy Note 9.

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Passamos as últimas semanas com o Galaxy Watch que, inclusive, deve ficar mais barato em breve com a chegada do recém-lançado Galaxy Watch Active. Antes de dar os detalhes, já lhe aviso que ele tem um visual mais sóbrio, apesar de ser esportivo, e ele traz boa parte dos recursos disponíveis em relógios anteriores.

Mexendo

De cara, o visual mais sóbrio do Galaxy Watch chama a atenção. Quando a tela estava acesa, várias pessoas perguntavam para mim qual relógio era aquele, pois nunca tinham visto. Essa pinta de relógio mais convencional ocorre pelo fato de a caixa ser de metal. Sem contar que ele conta com bisel ou catraca (aquela região em volta do relógio) móvel, o que é uma boa adição para navegar entre os menus. Para completar o kit que faz o smartwatch parecer um relógio convencional, em volta dele há os múltiplos dos minutos para facilitar a leitura.

Galaxy Watch desligadoMostrador fica logo abaixo da catraca, que permite navegar pelas telas do Galaxy Watch. Crédito: Alessandro Feitosa Jr/Gizmodo Brasil

Ah, ele ainda tem ainda um detalhe que talvez ajude a enganar seu priminho de que este é um relógio tradicional: quando ele está no pulso e você o aproxima do ouvido, ele faz o tique toque de um relógio.

Galaxy Watch no braçoApesar de ser a edição de 46 mm, ele não ficou muito grande em meu pulso. Crédito: Alessandro Feitosa Jr./Gizmodo Brasil

A unidade que eu testei foi a de 46 mm com LTE (mais para baixo, explico por que não ativei a função). Ele tem uma tela de 1,3 polegada Super Amoled Gorila Glass DX+. Como os modelos anteriores da marca, ele é à prova d'água até 50 metros de profundidade. Então dá para você nadar tranquilamente com ele.

Para quem é?

Detalhes à parte, este é um relógio para quem quer fazer exercício físico, mas não abre mão de ter um visual que lembra o de um dispositivo convencional. Dentre as adições nesse aparelho comparado com o Gear Sport está o monitoramento de 40 tipos de exercícios, incluindo atividades internas, como fazer agachamentos ou polichinelo.

Funções de exercício físico do Galaxy WatchAlguns dos modos de exercício do Galaxy Watch. Crédito: Alessandro Feitosa Jr./Gizmodo Brasil

No meu caso, o que mais rolava era o relógio detectar automaticamente uma caminhada. Após um tempo andando, ele exibia uma notificação falando sobre o ritmo das passadas.

Em alguns casos esquisitos, quando eu lavava louça ou tomava banho, ele também exibia este tipo de notificação — lógico, segundo a OMS, a definição de atividade física é qualquer movimento produzido pelo corpo que resulte num gasto de energia acima do nível de repouso, porém ainda não temos ainda nenhum caso de alguém que emagreceu de tanto lavar louça (se tiver, por favor, envie pra gente). A título de curiosidade, esta atividade ajuda a gastar até 120 calorias por hora.

Importante salientar que quando o relógio detecta sua atividade automaticamente, ele não dá muitos detalhes de localização. Para ter informações exatas, você precisa navegar pelos menus do Galaxy Watch e escolher, por exemplo, caminhada ou corrida.

Galaxy Watch abertoCrédito: Guilherme Tagiaroli/Gizmodo Brasil

Se o seu objetivo é ser menos sedentário, o relógio vem com recursos para isso. Dependendo do mostrador, ele deixa bem claro o quanto você está perto ou longe de cumprir sua meta de passos por dia. O Galaxy Watch também costuma avisar se você está parado por muito tempo e configurar lembretes para tomar água ou respirar fundo.

Um dos problemas com smartwatches é justamente a duração de bateria. Esses aparelhos são compactos e cada vez mais ganham novos tipos de conexão. A unidade testada tinha suporte a LTE (algo que eu não quis ativar, pois não vi necessidade), então ele tem quase o dobro da bateria da versão apenas Bluetooth. O Galaxy Watch de 42 mm tem bateria de 270 mAh, enquanto o de 46 mm com LTE tem 472 mAh.

Comigo, ele chegava até o início do terceiro dia (ligando o modo de economia de energia). Sem usar o modo econômico, dava dois dias incompletos (um pouco antes de dormir eu carregava um pouco para monitorar o sono e garantir que acordaria). Nesses dois casos, eu o utilizava mais para funções básicas (consultar horas, checar notificações, temperatura e, eventualmente, usando algum tipo de resposta pronta para algum contato do WhatsApp) e detectar atividades físicas (tanto caminhadas como sono).

Apenas lembrando que apesar de suportar LTE, eu o utilizei apenas conectado ao Bluetooth ou eventualmente no Wi-Fi. Acho que se tivesse conectado à rede LTE, as coisas teriam sido bem diferentes no que diz respeito à bateria. A Samsung diz que a autonomia da versão de 46 mm que eu testei é de 80 horas de uso típico ou 168 horas de uso baixo.

O smartwatch da Samsung continua sendo um dos poucos a oferecer suporte ao Spotify. No último relógio que testei da Samsung, apesar da demora, consegui configurar.

App do Spotify no Galaxy WatchDá para baixar playlists no relógio, mas pode dar algum trabalho. Crédito: Alessandro Feitosa Jr/Gizmodo Brasil

Neste também consegui, mas a experiência ainda não é das amigáveis possíveis. Você precisa conectar o relógio no Wi-Fi, se logar no Spotify (digitando login e senha num teclado minúsculo). Certo dia quis sair para caminhar ouvindo uma playlist que eu tinha baixado no Galaxy Watch. O fato é que tive que continuar a caminhada sem música mesmo, pois apesar de o fone Bluetooth estar conectado, a música não tocava nem ferrando. Pelo que consegui apurar, parece que o app não tinha baixado a coleção, apesar de o app indicar que estava disponível offline. Em um outro momento, apaguei a playlist e voltei a baixar. Aí deu tudo certo.

E aí, vale?

A categoria de smartwatches ainda não deslanchou localmente. Por ora, apenas entusiastas e/ou pessoas que praticam exercício têm aderido a essa categoria. O Galaxy Watch é uma baita dispositivo para quem se enquadra nos perfis que eu comentei anteriormente. E, como já disse lá no início, ele deve ficar mais barato com a chegada do Galaxy Watch Active.

Pessoalmente, ainda prefiro as pulseiras (a própria Samsung tem algumas opções) por serem mais discretas e ajudarem na detecção de atividades físicas, mostrar horas e detectar sono. De qualquer jeito, a Samsung tem crescido consideravelmente no mundo de smartwatches, inclusive fora do Brasil, onde a Apple domina alguns mercados. Na minha cabeça, a categoria só vai se tornar mais atrativa quando os aparelhos forem mais baratos e tiverem funções mais atrativas, que não sejam apenas relacionadas a atividade física.

Especificações
Galaxy Watch 46mm Silver
Tela: 1,3 polegada (33mm) Super Amoled (360×360)
Dimensões: 46 x 49 x 13 / 63 gramas (sem pulseira)
Bateria: 472 mAh
Processador: Dual Core 1,15 GHz
Sistema operacional: Tizen OS 4.0
Memória: 1,5 GB de RAM e 4 GB de armazenamento
Conectividade: 4G LTE, Bluetooth 4.2, Wi-Fi B/G/N, NFC, A-GPS/Glonass
Sensores: acelerômetro, giroscópio, barômetro, de luz ambiente e monitor de frequência cardíaca.
Compatibilidade: Smartphones Android 5.0 ou superior e iPhone 5 ou superior com iOS 9 ou superior.
Preço: R$ 2.199 (mas você acha no varejo por preços que variam entre R$ 1.439 e R$ 1.900)

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Cinquenta anos depois, amostras lunares preciosas serão finalmente abertas

Posted: 13 Mar 2019 04:30 AM PDT

Durante as missões Apollo, a NASA inteligentemente deixou reservados alguns materiais lunares sabendo que futuros cientistas provavelmente estariam melhor equipados para analisá-los. Agora, quase 50 anos depois, a agência espacial está dando a um grupo seleto de pesquisadores a extraordinária oportunidade de estudar essas amostras não abertas e intocadas.

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Nove propostas para estudar as amostras fechadas da missão Apollo foram selecionadas pela NASA em seu programa Apollo Next Generation Sample Analysis, ou ANGSA, de acordo com um comunicado de imprensa do Centro de Voos Espaciais Goddard.

Os materiais lunares foram recolhidos durante a Apollo 15 (a quarta missão lunar, que começou em 26 de julho de 1971) e a Apollo 17 (a sexta e última missão lunar, que começou em 7 de dezembro de 1972). Algumas das amostras coletadas nunca foram abertas, para evitar possíveis contaminações, enquanto outros materiais lunares, depois de certo processamento inicial, foram selados novamente e colocados em câmaras frigoríficas.

O objetivo de tudo isso era garantir a integridade dos materiais lunares para estudo posterior, permitindo que futuros cientistas — equipados com novas tecnologias e novas perguntas — pudessem dar uma olhada. Como nenhum material lunar chegou à Terra desde 1972, esta foi uma ideia prudente.

Entre os vários objetivos do programa ANGSA está a realização de trabalhos que informarão as futuras missões lunares previstas para as próximas décadas. Os pesquisadores procurarão saber se os métodos utilizados para armazenar os materiais da Apollo realmente funcionaram, mantendo-os o mais puros e imaculados possível. O trabalho também será relevante para os cientistas que trabalham na missão OSIRIS-REx, cujas amostras coletadas do asteroide Bennu serão trazidas à Terra em março de 2021.

Jamie Elsila no Laboratório Analítico de Astrobiologia do Centro de Voos Espaciais Goddard, da NASA, em Greenbelt, Maryland. Imagem: NASA/Goddard/Tim Childers

A astroquímica Jamie Elsila, do Laboratório Analítico de Astrobiologia de Goddard, liderará uma das equipes selecionadas para o programa.

“Estamos procurando por moléculas orgânicas pequenas que estão provavelmente presentes em concentrações muito baixas nas amostras lunares,” Elsila disse ao Gizmodo. “Nos últimos 50 anos, nossa sensibilidade analítica melhorou muito, e métodos novos foram desenvolvidos para isolar as combinações em que estamos interessados, dando-nos uma capacidade para detecção que não era possível 50 anos atrás. É realmente uma questão de instrumentação e métodos mais avançados que nos permitem encontrar e medir essas moléculas agora.”

A equipe de Elsila vai estudar compostos orgânicos voláteis — os precursores dos aminoácidos — nas amostras, que, sabe-se, existem nos materiais, com base em estudos anteriores. Os pesquisadores querem descobrir se os compostos orgânicos existem em maiores quantidades nas regiões sombreadas da Lua e se a abundância desses compostos varia de acordo com a profundidade, entre outras coisas.

“Isso vai nos ajudar a entender melhor a química lunar”, disse Elsila. “Cientistas estavam fazendo perguntas sobre compostos orgânicos quando as amostras da Apollo foram trazidas, mas nossos novos instrumentos nos ajudarão a respondê-las de maneiras que não estavam disponíveis na época.”

Além disso, a equipe de Elsila examinará como as amostras podem ter sido afetadas pelos procedimentos de curadoria utilizados. Por exemplo, eles gostariam de saber se o armazenamento dos materiais em vácuo ou em câmaras frigoríficas preservou os compostos voláteis melhor do que as condições normais, especificamente o armazenamento em temperatura ambiente sob nitrogênio limpo e fluindo. As respostas ajudarão na concepção de planos de curadoria para futuras amostras coletadas, disse ela.

Jessica Barnes, pesquisadora do Laboratório Lunar e Planetário da Universidade do Arizona, participará desta investigação de curadoria. Para esse fim, ela terá acesso a materiais coletados durante a Apollo 17, especificamente a amostra 71036, que contém quase 0,11 kg de rocha.

“A pergunta que queremos responder é: estamos medindo a verdadeira assinatura da Lua? Ou há influências terrestres que afetaram as amostras durante o armazenamento?”, disse Barnes em um comunicado de imprensa. “A beleza de uma amostra congelada é que ela tem sido preservada diferentemente das amostras armazenadas em temperatura ambiente. Não poderíamos fazer essa pesquisa sem abrir as amostras congeladas.”

Natalie Curran trabalhando com um espectrômetro de massa. Imagem: NASA

Com seus colegas da Universidade do Arizona, Barnes incorporará a rocha em resina e a cortará em seções microscopicamente finas para análise química. Essas fatias também serão disponibilizadas para futuros pesquisadores.

Outra equipe do Goddard selecionada para o projeto ANGSA será liderada por Natalie Curran e Barbara Cohen, do Laboratório de Pesquisa de Gás Nobre do Meio-Atlântico (MNGRL). Eles serão auxiliados por pesquisadores do Museu Nacional de História Natural Smithsonian e da Instituto Carnegie. Usando gases nobres, Curran e Cohen esperam aprender mais sobre a história geológica da Lua, como o período de tempo em que as amostras — e possivelmente compostos orgânicos — estiveram expostos na superfície. Elas também estão planejando estudar eventos como impactos e deslizamentos de terra.

“Ter a chance de trabalhar nessas amostras é como participar de uma missão completamente nova à Lua”, disse Curran em um comunicado de imprensa. “Apesar de serem amostras da Apollo, elas nunca foram abertas, e não sabemos que surpresas nos esperam. Estou empolgada por fazer parte da era de exploração da Lua da nossa geração.”

Faz quase 50 anos que os astronautas não vão à Lua, porém, devido a uma excelente previsão, a investigação científica sobre a Lua pode continuar. Aguardamos ansiosamente pelos resultados.

[NASA, Universidade do Arizona]

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