quinta-feira, 28 de março de 2019

Gizmodo Brasil

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Reino Unido e UE vão exigir que carros novos incluam dispositivos que impeçam excesso de velocidade

Posted: 27 Mar 2019 03:03 PM PDT

É provável que a União Europeia promulgue novos regulamentos que exigirão que todos os automóveis novos vendidos na Europa e no Reino Unido após maio de 2022 venham equipados com tecnologia que obrigue os veículos a desacelerar ou a frear quando excederem o limite de velocidade. A expectativa é de que essa medida salve milhares de vidas todos os anos, mas os críticos receiam que ela possa ter consequências indesejáveis.

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Além da novidade, os carros teriam que ter bafômetros embutidos, sistemas de reconhecimento de distração que avisam os motoristas se eles parecem estar ficando sonolentos ou sem foco na direção e gravadores de dados que documentam o que acontece durante um acidente.

A BBC e o Guardian noticiaram que as novas regras, conhecidas como Regulamento Geral de Segurança, foram provisoriamente acordadas pela União Europeia e que o Departamento de Transportes afirmou que o Reino Unido estaria sujeito às regras independentemente do Brexit.

(“Todos os anos, 25 mil pessoas perdem a vida nas nossas estradas. Isso tem que acabar! Com as novas e avançadas funcionalidades de #segurançadocarro que se tornarão obrigatórias, podemos ter o mesmo tipo de impacto que quando os cintos de segurança foram introduzidos pela primeira vez.”)

As novas regras ainda precisam ser aprovadas pelo Parlamento Europeu, o que deverá acontecer em setembro.

Como aponta a Fortune, alguns veículos de luxo de Honda, Ford e outros fabricantes já possuem tecnologia de assistência de velocidade de inteligência (ISA, na sigla em inglês). A tecnologia detecta o limite de velocidade em uma área por meio de câmeras de reconhecimento de sinais e GPS. Se o sistema vê que o carro está viajando acima desse limite, ele alerta o motorista e desacelera o veículo.

Quando a ISA entra em ação, os motoristas podem ignorar os freios acelerando.

“Houve apenas alguns momentos nos últimos 50 anos que podem ser descritos como grandes avanços para a segurança rodoviária na Europa”, disse Antonio Avenoso, diretor executivo do Conselho Europeu de Segurança dos Transportes, em um comunicado. “A introdução obrigatória do cinto de segurança foi uma delas, e as primeiras normas mínimas de segurança contra acidentes da União Europeia, acordadas em 1998, foram outras.”

“Se o acordo de ontem à noite (26) receber a aprovação formal, representará mais um desses momentos, evitando 25 mil mortes dentro de 15 anos após a entrada em vigor”, afirmou Avenoso, referindo-se ao acordo provisório da UE.

Segundo a BBC, Edmund King, presidente da Associação Automobilística, do Reino Unido, disse que não tem dúvida de que a nova regulamentação salvaria vidas, mas alertou para as consequências inesperadas da aplicação da ISA. “A velocidade certa está muitas vezes abaixo do limite de velocidade — por exemplo, em frente a uma escola com crianças —, mas, com a ISA, pode haver uma tentação de ir na velocidade máxima permitida”, ponderou King à BBC.

[Guardian, BBC]

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A Microsoft merece os parabéns por banir as batidas pegadinhas do Dia da Mentira

Posted: 27 Mar 2019 01:44 PM PDT

Logotipo da Microsoft

De todos os dias comemorativos da internet, o Dia da Mentira, celebrado quase que mundialmente em 1º de abril, é um dos mais chatos. Após algumas empresas começarem uma tradição de fazer brincadeiras bem humoradas com a data, o fato é que ficou chato para caramba ver todo ano as mesmas baboseiras. No entanto, neste ano da graça de 2019, a Microsoft aparece como uma heroína nesse cenário ao banir pegadinhas corporativas por meio de um memorando interno.

O memorando, obtido pelo Verge, foi escrito por Chris Capossela, o chefe de marketing da Microsoft. Ele diz o seguinte:

Ei, pessoal,

Chegou aquela época do ano quando empresas de tecnologia tentam mostrar sua criatividade durante o Dia da Mentira. Às vezes, os resultados são impressionantes, e outras vezes, não. De qualquer forma, dados dizem que este tipo de iniciativa tem impacto positivo limitado e podem resultar em ciclos de notícia indesejados.

Considerando as repercussões que as empresas de tecnologia estão enfrentando atualmente, estamos pedindo para todas as equipes da Microsoft não fazerem nenhum tipo de iniciativa pública para o Dia da Mentira. Agradeço o fato de as pessoas dedicarem tempo e recursos para essas atividades, mas acredito que temos mais a perder do que ganhar ao tentar sermos engraçados neste dia.

Por favor, encaminhe isso para suas equipes e colaboradores internos para assegurar que as pessoas estejam cientes deste pedido para que não façamos atividades externas referentes ao Dia da mentira.

Entramos em contato com a Microsoft para confirmar o memorando, mas ainda não recebemos uma resposta. No entanto, conseguimos confirmar que a Microsoft baniu as pegadinhas de Dia da Mentira neste ano.

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Na real, senhor Capossella, a comunidade blogueira deveria celebrar a sua decisão. É claro, uma ou outra brincadeira pode até gerar uma risada ali ou acolá, mas as gafes que rolam nesse dia podem ser desproporcionalmente ruins.

Você deve se lembrar de 2016, quando o Google pensou que seria legal usar gifs de "mic drop" com Minions no Gmail. Em vez de risadas, o recurso causou certa ansiedade nas pessoas e fez com que a empresa voltasse atrás. Aplataforma prometia enviar gifs com um Minion deixando o microfone cair, como se estivesse saindo da conversa, mas algumas pessoas acabaram mandando para quem não deviam mandar, causando problemas. O próprio Google precisou se desculpar.

Nos EUA, a operadora T-Mobile inventou um par de tênis inteligente chamado Sidekick Smartshoe, que era muito sem graça. A repercussão foi que as pessoas começaram a pensar no tempo e dinheiro gastos para a concepção dessa ideia.

Talvez, apenas talvez, este seja uma boa época para questionar as empresas sobre por que elas continuam a fazer essas pegadinhas. Lógico, as versões modernas dessas brincadeiras são tranquilas comparadas com as de antigamente, mas esta é uma tradição que poderia ser levada adiante sem necessidade de gerar algo que mostre como a marca é "cool".

Apenas imagine se as empresas de tecnologia em vez de usarem seus orçamentos e tempo para criar pegadinhas, passassem a dedicar mais tempo para resolver problemas de seus produtos.

E, Microsoft, por puxar o bonde entre as empresas de tecnologia, os nossos mais sinceros parabéns a vocês.

[The Verge]

Colaborou Guilherme Tagiaroli

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Facebook enfim proíbe nacionalismo e separatismo brancos em suas plataformas, mas ainda está longe do ideal

Posted: 27 Mar 2019 12:56 PM PDT

Facebook e Instagram finalmente irão banir nacionalismo e separatismo brancos em suas redes em uma medida a ser implementada já na próxima semana. A decisão, noticiada inicialmente pelo Motherboard e agora anunciada pelo Facebook em seu site, vem depois de a gigante das redes sociais passar anos fazendo uma divisão desnecessária entre nacionalismo branco e supremacia branca. E ainda existe a questão de quão bem o Facebook conseguirá policiar conteúdo de nacionalismo branco em meio a seus dois bilhões de usuários.

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“Nossas políticas há muito tempo proíbem tratamento de ódio às pessoas com base em características como raça, etnia ou religião — e isso sempre incluiu supremacia branca”, disse o Facebook em um comunicado publicado em seu site.

Porém, a empresa acrescentou uma racionalização bizarra de suas decisões passadas, invocando o “orgulho americano” e o separatismo basco, movimento separatista na Espanha por parte da minoria basca que remonta à década de 1950.

“Inicialmente, não aplicamos a mesma lógica a expressões de nacionalismo e separatismo brancos porque estávamos pensando em conceitos mais amplos de nacionalismo e separatismo — coisas como o orgulho americano e o separatismo basco, que são parte importante da identidade das pessoas”, afirmou a companhia.

O Facebook proibiu oficialmente conteúdo de supremacia branca no ano passado, mas a empresa considerava o nacionalismo e o separatismo brancos como perfeitamente aceitáveis. O nacionalismo branco é a crença de que pessoas brancas deveriam estar no comando de uma determinada nação, enquanto o separatismo branco é um desejo de estabelecer uma nação só de brancos, banindo pessoas de minorias étnicas e restringindo fortemente a imigração.

Ambas as ideologias se sustentam bastante sobre o conceito de supremacia branca, a ideia de que pessoas de minorias étnicas são inferiores aos brancos, apesar do fato de que a questão básica de quem é considerado “branco” seja algo sobre o qual os próprios racistas não conseguem entrar em um acordo. O Facebook aparentemente decidiu que não vale a pena ficar tentando distinguir entre supremacia branca e outras formas de racismo.

“Decidimos que a sobreposição entre nacionalismo, separatismo e supremacia brancos é tão extensa que não podemos fazer uma distinção significativa entre eles”, Brian Fishman, diretor de políticas de contraterrorismo do Facebook, disse ao Motherboard. “E isso porque a linguagem e a retórica que são usadas, e a ideologia que representa, se sobrepõem em um grau que não é uma distinção significativa.”

De acordo com o Motherboard, o Facebook irá proibir frases como “sou um nacionalista branco orgulhoso”, mas “nacionalismo e separatismo brancos implícitos e codificados” ainda serão permitidos. O Facebook não respondeu imediatamente a um pedido de entrevista do Gizmodo para esclarecer o que especificamente seria banido.

O Facebook irá lançar também um novo programa no site para redirecionar pessoas que estejam procurando por conteúdo de extremismo branco e até centros de ajuda. Quem estiver buscando palavras-chave supremacistas será incentivado a visitar a Life After Hate, uma organização sem fins lucrativos de Chicago (EUA) que tenta mostrar aos supremacistas brancos que eles não precisam estar envolvidos em ideologias tão odiosas.

O nacionalista branco Richard Spencer foi expulso do Facebook em abril de 2018, mas também não está claro em que situação isso deixa figuras de alto escalão cujas visões muitas vezes se alinham com o nacionalismo branco, como o apresentador Tucker Carlson, da Fox News, e o político de Iowa Steve King. Ambos expressaram explicitamente pontos de conversa de nacionalismo branco sobre a “substituição de pessoas brancas na sociedade americana.

Esses tópicos de conversa também foram centrais ao manifesto do terrorista australiano de 28 anos que matou 51 pessoas em duas mesquitas em Christchurch, na Nova Zelândia, neste mês. O atirador transmitiu seu massacre ao vivo no Facebook, e desde então as empresas de redes sociais foram alvo de fortes críticas por não fazer o suficiente para policiar conteúdos extremistas em suas plataformas.

A empresa diz que está tentando melhorar a identificação de extremismo, utilizando inteligência artificial e aprendizado de máquina.

Também precisamos melhorar e ficar mais rápidos na descoberta e remoção de ódio de nossas plataformas. Nos últimos anos, melhoramos nossa capacidade de usar aprendizado de máquina e inteligência artificial para encontrar materiais de grupos terroristas. No último trimestre do ano passado, começamos a usar ferramentas parecidas para estender nossos esforços a uma gama de grupos de ódio globalmente, incluindo supremacistas brancos. Estamos progredindo, mas sabemos que temos muito mais trabalho a fazer.

Bom, pelo menos agora o Facebook reconhece que não existe nenhuma diferença de verdade entre as ideologias de supremacia branca e nacionalismo branco. Antes tarde do que nunca, né?

[Motherboard e Facebook]

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Com automação, sindicato no Reino Unido quer menos horas de trabalho sem perda salarial

Posted: 27 Mar 2019 12:01 PM PDT

Trabalhadores com bandeiras e balão do sindicato Unite, no Reino Unido

Nesta segunda-feira (25), a Agência de Estatísticas e Dados do Reino Unido liberou um relatório que mostra que 1,5 milhão dos trabalhadores do país têm “alto risco” de perder seus trabalhos para a automação.

“Em 2017, dos 19,9 milhões de empregos analisados na Inglaterra, 7,4% das pessoas estavam desempenhando funções com alto risco de automação”, destaca o relatório. Mulheres e trabalhadores de meio período são os mais vulneráveis.

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Durante a última década, caixas, trabalhadores de lavanderias e do campo viram seus números serem reduzidos, por razões previsíveis: o trabalho manual de rotina é o mais fácil de automatizar.

Embora o relatório tenha ganhado destaque na mídia britânica, a maioria das reportagens se encaixam em um modelo que ficamos acostumados a ver: “robôs irão tomar os nossos empregos, a educação é importante, insira o seu modo preferido de lamentação aqui”.

O Unite, segundo maior sindicato do Reino Unido, no entanto, resolveu aproveitar essa oportunidade para fazer algo relativamente novo: pedir por uma semana mais curta de trabalho.

“A nova tecnologia vai gerar muita riqueza”, disse Sharon Graham, diretora executiva do Unite e responsável por assuntos de automação, em um comunicado. “Vamos lutar para garantir que essa riqueza seja usada para fazer coisas que ajudem os trabalhadores e suas famílias, como reduzir o tempo de trabalho sem perda salarial. A automação precisa entregar benefícios para as pessoas comuns, não somente gerar mais lucros para as corporações”.

“Uma semana de trabalho mais curta sem redução salarial pode ajudar a manter empregos, mesmo quando a tecnologia reduzir o número de tarefas que precisam ser feitas por pessoas. […] Os ganhos da tecnologia devem ser usados para mudar a vida dos trabalhadores, incluindo melhores aposentadorias e menor tempo de trabalho”.

O fato de essa proposta poder parecer radical mostra que nos afastamos da promessa centenária de automação, articulada por pessoas como John Maynard Keynes, que acreditava que as máquinas fariam com que tivéssemos uma sociedade com mais tempo para o lazer.

E faz bastante sentido; se as máquinas estão aumentando a produtividade a ponto de dispensar a necessidade de trabalhadores em tempo integral, diminua o tempo de trabalho de cada um. É o que uma sociedade sã e preocupada com todas as pessoas faria.

Dado o domínio corporativo sobre as economias modernas, alcançar esse equilíbrio e permitir que a classe média se beneficie igualmente da automação, provavelmente vai exigir um forte movimento político e uma grande quantidade de leis.

Há algum barulho sendo feito em defesa da adoção de uma semana de trabalho de 4 dias no Reino Unido, e o Unite está reforçando a ideia agora. O sindicato representa 1,2 milhão de trabalhadores.

“A Unite realizou uma análise aprofundada das ameaças que a automação representa para os 21 setores da economia britânica e irlandesa onde o sindicato está organizado”, disse Graham ao Gizmodo.

O sindicato consultou três mil representantes de todos esses setores para obter informações sobre como lidar com os planos de automação. Eles identificaram os 10 maiores empregadores em cada um desses setores, diz Graham, bem como os 10 maiores empregadores de mulheres e pessoas de minorias étnicas que estão em risco de perder seus trabalhos para a automação ou sofrer algum tipo de maus-tratos causados por sistemas de inteligência artificial tendenciosos.

O Unite convidará os principais empregadores a adotar um “contrato de novas tecnologias”, que incluirá as políticas citadas. “Ao conduzir os acordos nas dez principais corporações, pretendemos elevar os padrões em todos os setores”, diz Graham.

“Uma previsão da PWC sugere que a automação poderia impulsionar o PIB do Reino Unido, somando £ 232 bilhões à economia até 2030. Não podemos ter uma repetição da década de 1980. Na época, perdemos empregos e salários para a tecnologia, enquanto os conselhos administrativos lucraram”, acrescentou.

“Desta vez, a riqueza e os benefícios gerados pela Indústria 4.0 devem ser compartilhados com os trabalhadores. Para este fim o Unite está desenvolvendo um Manifesto do século 21, onde o trabalho continua a ser um pilar central da sociedade e que a automação fortalece os trabalhadores com uma semana de trabalho mais curta e flexível, sem redução salarial. Também deve haver programas de aprendizado de alta qualidade, treinamento e melhores políticas de aposentadoria”.

O movimento para conectar a automação com menos trabalho para a classe média será uma articulação importante a ser observada.

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Aprovação dos Artigos 11 e 13 foi ajudada por erro bobo na votação do Parlamento Europeu

Posted: 27 Mar 2019 10:55 AM PDT

O Parlamento Europeu aprovou na terça-feira (26) uma revisão massiva e abrangente das regras de direitos autorais online, deixando intocados os polêmicos Artigos 11 e 13, com a Diretiva de Direitos Autorais da União Europeia passando pelo corpo legislativo. De acordo com uma reportagem no TechDirt, eles podem ter feito isso em parte porque vários membros do Parlamento Europeu votaram incorretamente em um pleito chave para permitir emendas.

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O Artigo 11, por vezes chamado por seus detratores de “imposto sobre links”, exige que as plataformas web obtenham uma licença para redirecionar links ou extrair citações de artigos de notícias. Aparentemente, o objetivo é garantir que as publicações obtenham uma fatia da receita que grandes serviços como o Google News obtêm, mas os críticos dizem que isso poderia prejudicar a capacidade dos usuários de compartilhar conteúdo na web.

O Artigo 13 exige que as plataformas façam seus “melhores esforços” para obter licenças para material protegido por direitos autorais antes que ele seja carregado em seus servidores, mudando o padrão atual no qual elas respondem ao pedido de remoção de direitos autorais dos detentores desses direitos.

O receio é que as plataformas se transformem em filtros opressivos que impeçam os usuários de subir qualquer coisa que possa potencialmente violar os direitos autorais ou — considerando o estado lamentável dos filtros de conteúdo atuais — que bloqueiam arbitrariamente o conteúdo gerado pelo usuário que, por engano, é filtrado como uma violação de um ou outro direito autoral. O custo da criação de tal tecnologia pode também aumentar, em vez de afrouxar, o domínio de grandes empresas como o Facebook e o Google na internet, já que concorrentes menores podem não ser capazes de implantá-la.

Como Mike Masnick, do TechDirt, apontou, a votação de terça-feira não foi sobre toda a Diretiva de Direitos Autorais, que foi amplamente apoiada, exceto por esses dois artigos. Trata-se de permitir ou não alterações, que poderiam ter resultado em mudanças aos Artigos 11 e 13 ou sua exclusão da diretiva final de direitos autorais. Essa votação perdeu por 317 a 312, embora talvez isso tenha acontecido devido a alterações na ordem de votação que fizeram 13 membros do Parlamento Europeu votarem incorretamente:

Essa votação falhou por apenas cinco votos, 317 a 312. Infelizmente, logo após a votação ter sido finalizada, alguns dos eurodeputados que votaram contra o plano de alterações — Peter Lundgren e Kristina Winberg — disseram que votaram incorretamente e que queriam ter votado a favor das alterações para se livrarem dos Artigos 11 e 13. Aparentemente, alguém mudou a ordem de votação, o que os confundiu…

… Algumas horas depois, a União Europeia publicou o registro oficial da votação, que inclui 13 eurodeputados que afirmaram ter votado incorretamente. Dez deles disseram que pretendiam votar a favor das alterações. Dois deles disseram que queriam votar contra. E um deles não queria votar.

O registro oficial da votação da União Europeia foi então atualizado para refletir os 13 membros que votaram incorretamente, embora essa correção só vá ficar no papel. É tarde demais para pedir uma segunda chance.

Os sinais de mais e menos indicam votos que, respectivamente, deveriam ter sido emitidos a favor ou contra a autorização de alterações, enquanto o 0 indica um representante que não pretendia votar. Captura de tela: Parlamento Europeu/TechDirt

Masnick classificou como “frustrante para além de qualquer crença que acabamos matando a internet aberta, enganando um grupo de eurodeputados e alterando a ordem de votação”. No entanto, não parecia haver qualquer indicação sobre o que motivou a mudança na ordem de votação (o fato de que isso pode ter acontecido por um erro estúpido, e não uma malícia, é uma fraca consolação). Também não há como dizer com certeza se os artigos teriam sido efetivamente modificados ou retirados no processo de alteração. A versão não alterada foi aprovada esmagadoramente, com 348 votos a favor e 274 contra.

O erro pode ter garantido que os Artigos 11 e 13 tenham chegado à versão aprovada pelo Parlamento Europeu, mas resta saber se o pior cenário temido pelos defensores da internet livre se materializará. Como a CNN observou, há um “alto grau de incerteza sobre como a lei será aplicada”, já que os Estados-membro implementarão seus próprios esquemas de acordo com a diretiva e já que os tribunais terão um papel importante na interpretação de como ela deve ser aplicada.

Cory Doctorow, da Electronic Frontier Foundation, que se opôs à diretiva relativa de direitos autorais, apontou em um post de blog no início deste mês que muitas partes da lei são ambíguas.

Por exemplo, o Artigo 11 “permite que os Estados-membro proíbam links para notícias que contenham mais de uma ou duas palavras da história ou de seu título, mas apenas exige que eles proíbam links que contenham mais do que ‘trechos curtos'”, escreveu Doctorow. Essa ambiguidade funciona nos dois sentidos; enquanto os Estados-membro podem individualmente optar por implementar regimes mais flexíveis em torno das regras, as empresas de tecnologia podem optar por projetar seus produtos fora do Estado-membro da UE com implementações mais rigorosas, de forma a minimizar os custos de conformidade à legislação.

[TechDirt]

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LG K12+ tem câmera inteligente e certificação militar de resistência por R$ 1.199

Posted: 27 Mar 2019 09:48 AM PDT

A LG apresentou nesta quarta-feira (26) em São Paulo seu novo smartphone. O LG K12+ tem preço sugerido de R$ 1.199.

As especificações já eram conhecidas há alguns dias, quando o smartphone começou a aparecer antes da hora em algumas lojas online. Ele parece uma versão nacional do K40 que foi anunciado no MWC 2019, com 1 GB de RAM a mais.

O aparelho vem com processador octa-core da MediaTek rodando a 2 GHz, 3GB de RAM e 32 GB de armazenamento. O sistema operacional embarcado é o Android 8.1.

O display TFT tem 5,7 polegadas na diagonal e conta com resolução HD+. São 720 x 1440 pixels dispostos em uma proporção 18:9, como já se tornou padrão ao longo dos últimos anos. Por outro lado, não há recortes na tela.

O aparelho tem uma câmera de 16 megapixels na traseira — nada de sensores duplos aqui. A câmera selfie é de 8 megapixels.

O aparelho aposta bastante na inteligência artificial para identificar a cena das fotos e ajustar o processamento de imagem para obter resultados melhores. E não é só isso: há também um botão físico dedicado ao Google Assistente, para acessar com mais facilidade o ajudante virtual do buscador.

Assim como seu antecessor, o LG K11+, o K12 Plus conta com certificação militar MIL-STD de resistência. Ele também vem com som 3D DTS de cinema, o que deve dar um reforço na hora de curtir vídeos e músicas nos alto-falantes do aparelho.

Na mão, o aparelho parece bem leve e prático de usar. Nas demonstrações no estande do evento, a inteligência artificial da câmera identificou bem o flores e frutas. O botão do Google Assistente tem resposta rápida também.

O LG K12+ está à venda a partir desta quarta-feira (27) em lojas físicas e varejistas online.

Especificações técnicas — LG K12 Plus

  • 3 GB de RAM
  • 32 GB de armazenamento (expansível até 2 TB por microSD)
  • processador MediaTek Hélio P22, octa-core 2 GHz
  • tela TFT de 5,7 polegadas, resolução HD+ (720×1440) e proporção 18:9
  • câmera principal de 16 megapixels
  • câmera selfie de 8 megapixel
  • bateria de 3.000 mAh
  • dimensões: 7,19 x 13,77 x 1,03 cm
  • 137 g
  • rádio FM, Bluetooth 5.0, Wi-Fi 802.11b/g/n

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Pesquisadores criam inteligência artificial capaz de prever a vida útil de uma bateria em poucas cargas

Posted: 27 Mar 2019 09:07 AM PDT

Em comparação com todos os componentes eletrônicos que alimentam o computador minúsculo que é o smartphone no seu bolso, a tecnologia de bateria é completamente decepcionante. Não só o seu telefone precisa de carga todos os dias, como também, em poucos anos, a sua bateria dificilmente será capaz de manter uma carga. Então, quanto tempo vai durar o seu dispositivo? Pesquisadores da Universidade Stanford e do MIT criaram uma inteligência artificial capaz de prever a vida útil potencial de uma bateria após apenas algumas cargas.

Quando comparada com a tecnologia de bateria recarregável que existia há apenas 20 anos, a bateria de íons de lítio dentro do seu telefone, tablet e quase qualquer dispositivo móvel é uma melhoria significativa. Elas agora são relativamente baratas de se fabricar e tendem a fornecer um desempenho sólido até o final de seu ciclo de vida. Mas prever quando esse fim está chegando tem sido geralmente muito difícil, o que também tornou a pesquisa e o desenvolvimento de novas tecnologias de baterias muito demorados.

Será que uma combinação diferente de produtos químicos e materiais resultará numa variante de bateria de íons de lítio que dura muito mais do que as suas antecessoras? Essa nova abordagem de carregamento rápido tem consequências a longo prazo para a vida útil da bateria?

A única maneira de dizer é recarregar e descarregar repetidamente uma amostra até que ela atinja o fim do seu ciclo de vida, que é definido quando ela chega a 20% da sua capacidade de carga original. Esse é um processo demorado, e, em parte, é por isso que parece que as inovações na tecnologia de baterias não acompanharam o ritmo da tecnologia eletrônica.

Para ajudar potencialmente a acelerar a pesquisa e o desenvolvimento de baterias, os investigadores da Universidade Stanford e do MIT trabalharam com o instituto de pesquisa da Toyota e usaram o aprendizado de máquina para desenvolver um algoritmo que pode prever com grande precisão o desempenho de uma bateria. Treinado com centenas de milhões de medições coletadas enquanto as baterias estavam sendo carregadas e descarregadas — incluindo capacidade de energia, tempos de carga e até mesmo as temperaturas das células da bateria —, o algoritmo pode prever por quantos ciclos uma bateria pode ser efetivamente carregada e descarregada, com resultados reais de carga dentro de 9% da previsão.

O algoritmo não substitui completamente as amostras realmente testadas até que elas morram, mas pode ajudar os engenheiros a determinar rapidamente se as mudanças que estão testando têm o potencial de melhoria.

Mesmo com tolerâncias de fabricação rigorosas, a vida útil de uma bateria pode ser diferente daquela que saiu da linha de montagem. Usando o mesmo algoritmo de aprendizado de máquina, os pesquisadores viram que conseguiram prever com precisão, em 95% do tempo, se uma bateria teria uma vida útil maior ou menor depois de coletar dados de amostra de apenas cinco ciclos de carregamento.

Essa abordagem não prevê exatamente quanto tempo uma bateria durará, mas poderia permitir que os fabricantes classificassem as baterias de forma mais eficiente à medida que elas saem da linha de montagem, de modo que aquelas com uma vida útil prevista muito mais longa poderiam ser reservadas para smartphones ou carros elétricos com demandas de energia muito maiores.

[Nature Energy via EurekAlert!]

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Preço médio da banda larga fixa no Brasil é de R$ 3,50 por cada Mbps

Posted: 27 Mar 2019 07:27 AM PDT

A Anatel divulgou um relatório sobre o mercado de banda larga brasileiro no começo desta semana. O documento tem dados sobre a posição do País no cenário global, média de velocidade no território, disponibilidade de fibra ótica, entre outros dados – um dos mais significativos mostra que o preço médio por 1 Mbps é de R$ 3,50, o que representa uma redução de 83% nos últimos oito anos.

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Em termos de acessos totais, o Brasil é o sexto país do mundo, com 2,8% do mercado global. Quem lidera é a China, com 38,5% de participação, seguida por Estados Unidos (10,7%), Japão (4%), Alemanha (3,2%) e Rússia (3%).

O País, no entanto, não figura na lista que mede a densidade da internet banda larga fixa, ou seja, o número de acessos para cada 100 habitantes. Quem lidera esse ranking é Gibraltar (50,25%), mas o seu total de acessos é baixo. A França, por exemplo, é um país com número total de acessos considerável (7º lugar) e que aparece com 43,75% dos habitantes atendidos. A densidade do Brasil é de apenas 13,7%.

Preço médio do Mbps

O relatório detalha o preço médio do megabit por segundo no Brasil e mostra, inclusive, quais operadoras são as mais baratas. O documento revela que em 2010, 1 Mbps custava, em média, R$ 21,20; em 2018, o preço passou para R$ 3,50. A redução no preço foi de 83%.

Este é o ranking por operadora:

  1. Claro/NET – R$ 2,70;
  2. Oi – R$ 2,90;
  3. TIM – R$ 3,10;
  4. Vivo – R$ 3,30;
  5. Sercomtel – R$ 5,50.

Velocidade média pelo País

A Anatel diz que o Brasil tem velocidade média de 24,62 Mbps. No entanto, os números são bastante diferentes de acordo com cada estado: São Paulo lidera a média de velocidade, com 30,39 Mbps; em seguida vem Distrito Federal, com 27,61 Mbps, e Ceará, com 27,23 Mbps.

Os donos dos piores resultados são Roraima, com 7,88 Mbps; Amapá, com 8,70 Mbps; e Rondônia, com 11,13 Mbps.

Apesar das médias, há uma grande proporção de usuários de banda larga fixa com velocidades mais baixas:

  • acima de 34 Mbps: 26,1% das conexões de banda larga;
  • 12 Mbps a 34 Mbps: 26%;
  • 2 Mbps a 12 Mbps: 31,5%;
  • 512 Kbps a 2 Mbps: 15,1%;
  • inferior a 512 Kbps: 1,3%.

Presença de fibra ótica

A presença da fibra ótica também é tímida em algumas regiões. O documento mostra que 35,6% dos municípios brasileiros ainda não possuem a tecnologia. No Piauí, apenas 17,9% dos municípios têm a tecnologia, seguido pelo Amazonas (37,1%) e pela Paraíba (39,5%).

Distrito Federal, Rio de Janeiro, Paraná e Santa Catarina possuem 100% das cidades com fibra ótica. São Paulo fica em 5º lugar, com 90,5% de seus municípios fibrados.

Satisfação dos consumidores

A Anatel também faz um ranking de satisfação dos consumidores, separado por temas.

O cliente deu a menor nota para o cancelamento de serviços e pacotes (5,09 de 10), seguido por tempo de espera para falar com atendente (5,48) e resolução de problema de cobrança (5,56).

As melhores avaliações foram para qualidade da instalação do serviço (7,65), cumprimento do prazo para instalação (7,43) e tempo de espera entre solicitação de instalação e a visita do técnico (7,28).

Para a surpresa de ninguém, contratar é fácil. Cancelar que é difícil.

Você pode baixar o relatório completo neste link.

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Este app mostra o nível de bateria ao redor da câmera frontal do Galaxy S10

Posted: 27 Mar 2019 06:17 AM PDT

O principal propósito do posicionamento da câmera de selfie do Galaxy S10, que fica em um “olho”, um buraquinho na tela, é diminuir as bordas e evitar a necessidade de um notch chamativo no centro. Porém, menos de um mês depois do lançamento do aparelho, os usuários já estão descobrindo novos usos para a elegante câmera de selfie da Samsung.

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O desenvolvimento mais óbvio a partir da posição da câmera são os papéis de parede que aproveitam o olho para adicionar um pouco de estilo extra à sua tela inicial ou esconder a câmera dentro de elementos de design como o olho de um pinguim. Mas o novo aplicativo Energy Ring, da IJP, leva essa ideia ainda mais longe, acrescentando um pouco de utilidade extra que permite que você veja o nível da bateria do S10 apenas olhando para sua câmera frontal.

O Energy Ring, que está disponível gratuitamente na loja Google Play, é uma evolução dos aplicativos indicadores de bateria anteriores da IJP e te dá a capacidade de colocar um pequeno anel colorido ao redor da parte externa da câmera frontal. Por padrão, o Energy Ring é definido para ir de verde para vermelho conforme o seu telefone fica sem bateria, mas dá para deixá-lo com a aparência que você quiser.

Configurei o aplicativo na espessura máxima só para torná-lo mais fácil de ver, mas você pode personalizá-lo como quiser. Também é possível rolar para baixo para opções adicionais. Captura de tela: Sam Rutherford/Gizmodo

Ele permite até que você customize o gradiente e a espessura do anel, a direção para a qual você quer que o anel se mova, além de contar com uma opção de esconder o anel quando você está vendo conteúdo em tela cheia. E, quando você recarrega o celular, dá até mesmo para definir o aplicativo para animar o anel usando uma série de predefinições diferentes (linear, aceleração, salto etc).

A única permissão que o Energy Ring exige é o acesso a notificações, para que o anel possa utilizar parte do espaço que de outra forma seria desperdiçado dentro dessa área. Não há rastreamento de localização e nem pedido de acesso à câmera, embora dentro do menu de configurações do aplicativo haja espaço reservado para um anúncio.

Foto: Sam Rutherford/Gizmodo

Ainda que o Energy Ring não seja uma ideia revolucionária, é uma forma elegante de ajeitar a câmera de selfie no seu telefone. E, como você não consegue se livrar da câmera dentro do olho do S10, é melhor se divertir com ela. Vai saber, você pode até mesmo acabar contando com o Energy Ring em vez de ficar à mercê do chato (e menos personalizável) ícone de bateria antigo.

[Android Police]

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China alega ter clonado cachorro policial para “economizar tempo e dinheiro” no treinamento

Posted: 27 Mar 2019 04:04 AM PDT

No início deste mês, um departamento de polícia do sudoeste da China recebeu seu mais novo estagiário canino. Normalmente, isso não seria notícia, exceto que esse filhote foi o primeiro cachorro policial clonado da China, de acordo com a mídia estatal chinesa.

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A cadela de dois meses de idade se chama Kunxun e é um cão-lobo de Kunming clonado de um cão policial veterano de sete anos de idade chamado Huahuangma. Kunxun foi clonada por meio de uma amostra de pele somática em 12 de setembro do ano passado, sendo então levada de volta para Pequim, onde um embrião foi então implantado num beagle fêmea.

O programa em si foi criado pelo Ministério de Segurança Pública da China e liderado pela base de cães policias de Kunming, pela Universidade Agrícola de Yunnan e pela Beijing Sinogene Biotechnology Co Ltd. A Sinogene não é nenhuma novata nesse negócio de clonagem de cães — na verdade, ela foi a primeira empresa de biotecnologia na China a fornecer serviços de clonagem de animais de estimação. No ano passado, também clonou um filhote de cachorro famoso chamado Juice — e cobra cerca de R$ 220 mil para clonar animais de estimação.

Embora Kunxun não seja a primeiro cadela clonada, é um pouco preocupante ouvir que a principal razão para sua criação tenha sido o objetivo de reduzir o tempo e os custos envolvidos no treinamento de cães policiais, de acordo com a agência de notícias Xinhua. Segundo o China Daily, jornal de língua inglesa dirigido pelo Partido Comunista da China, o treinamento de cães policiais no país leva entre quatro e cinco anos, custando em torno de R$ 290 mil.

“A clonagem de cães policiais está em fase experimental. Espera-se que possamos produzir em massa cães policiais clonados de bom desempenho à medida que as técnicas amadurecem nos próximos dez anos”, disse Wan Jiusheng, pesquisador da base de cães policiais de Kunming, ao China Daily. “O programa também planeja estabelecer um banco de células somáticas de cães policiais de bom desempenho que podem ser preservadas por 50 anos e um grupo de cães policiais de bom desempenho para a procriação rápida de bons cães policiais”.

Hum… Legal. Isso não parece nem um pouco com eugenia canina de algum filme de ficção científica, não mesmo… Exceto que há pouca razão para acreditar que o clone de um cachorro se comportará exatamente como seu progenitor, mesmo que eles compartilhem a mesma genética. E os clones não retêm, aliás, memórias de seus antecessores.

A cantora Barbra Streisand notoriamente clonou sua cadela, Samantha, só para depois descobrir que os cães resultantes tinham personalidades diferentes. Em um artigo publicado no New York Times, Streisand admitiu que “você pode clonar a aparência de um cachorro, mas não pode clonar a alma”. Ainda assim, é possível que o clone do cachorro possa vir a ser mais receptivo ao treino do que outros.

Outro problema em potencial com a ideia de clonagem de animais “geneticamente superiores” por razões industriais ou de serviço é que não está exatamente claro se os animais clonados sofrem de envelhecimento acelerado. Dolly, a primeira ovelha clonada, morreu aos seis anos de idade, o que, segundo o Smithsonian, é metade da idade média de uma ovelha normal. Porém, mais tarde, os cientistas descobriram que suas origens de clonagem não contribuíram para sua morte prematura. Entretanto, o primeiro cão clonado, Snuppy, viveu durante dez anos, mas acabou morrendo do mesmo câncer que matou seu pai. Existe atualmente um estudo que monitora os descendentes do Snuppy para acompanhar a saúde e a vida útil dos animais clonados.

Quanto à Kunxun, ela acabou de entrar no treinamento e, supostamente, se você acredita em mídia estatal, tem mostrado “boa aptidão” em testes para farejar, detectar e se adaptar a ambientes desconhecidos. Boa garota?

[Xinhua, China Daily via Motherboard]

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