Gizmodo Brasil |
- Cientistas criam revestimento para carro que remove riscos sozinho usando calor
- Huawei diz que EUA têm “atitude de perdedor” porque não conseguem competir com ela
- Apple cancela AirPower por impossibilidade de carregador sem fio atingir “altos padrões” da empresa
- Instagram testa recurso para avançar ou retroceder vídeos do feed
- O Oppo Reno tem uma espécie de sobrancelha na câmera frontal
- Pesquisadores revelam um monte de falhas no 4G, inclusive uma que facilita manipular tráfego de usuário
- Finalmente o eSim está chegando ao Brasil e vamos nos livrar dos chips de telefonia
- Resolvido mistério que fazia telefones do Garfield aparecerem no mar da França
- Após anos sem grande avanço, cientistas estão cautelosos mas otimistas com nova estratégia contra o Alzheimer
- Cachorros conseguem farejar crises epilépticas antes de elas acontecerem, sugere novo estudo
Cientistas criam revestimento para carro que remove riscos sozinho usando calor Posted: 29 Mar 2019 03:22 PM PDT É fácil dar de ombros para alguns arranhões leves no seu carro, mas e na touchscreen do seu celular que você olha todos os dias? Para alguns, um arranhão no smartphone é como ser ferido pessoalmente, e isso gerou uma sub-indústria inteira vendendo capinhas e protetores para proteger seu equipamento. Mas e se da próxima vez que seu smartphone fosse riscado, tudo o que ele precisasse fosse de um pouco de calor para ficar novinho em folha? [foo_related_posts] Pesquisadores do Instituto Leibniz de Novos Materiais, em Saarbrücken, na Alemanha, e da Universidade do Sarre, passaram a prestar atenção no amido de milho para ajudar a desenvolver um novo revestimento de verniz capaz de se recuperar de danos pequenos. O amido de milho foi usado para criar ciclodextrinas, que são importantes devido à estrutura em anel fechado da molécula. Essa característica permite que elas sejam amarradas em moléculas de polímero de cadeia longa, como colocar pipoca em uma corda para que sua árvore de Natal pareça ter sido decorada no século 19. Isso resulta na criação de um polirotaxano, uma molécula complexa feita de correntes e anéis que deslizam para cima e para baixa sobre sua extensão, mas nunca caem, graças a moléculas-tampas fixadas em cada ponta. Outra reação química é usada para conectar várias dessas correntes, resultando em uma rede de moléculas capazes de se esticarem e flexionar como um tecido elástico. Ela pode ser aplicada como uma tinta ou um verniz para acrescentar uma outra camada de proteção a superfícies irregulares. Porém, o material vai além: quando é aplicado calor, esses anéis de ciclodextrina se mexem e migram ao longo de suas correntes de polímero, preenchendo quaisquer lacunas criadas por um arranhão. As primeiras amostras do revestimento conseguiram se autorreparar depois de serem tratadas com calor por algumas horas, porém, à medida que os pesquisadores começaram a acrescentar outros ingredientes para fazer o verniz resistir ao intemperismo e a outros desgastes, eles enfim conseguiram acelerar radicalmente o tempo necessário para a reparação. Em sua forma atual, arranhões desaparecem depois de serem expostos a temperaturas de 100ºC em apenas um minuto. Então, por que é que você não pode esguichar este material notável em seu iPhone e nunca ter que se preocupar em não colocá-lo no mesmo bolso que sua chave? Os pesquisadores ainda estão trabalhando em maneiras de aumentar a produção, já que atualmente apenas pequenas quantidades foram criadas no laboratório. Aplicá-lo em carros será simples — o revestimento poderia ser incorporado diretamente na própria tinta na fábrica —, e, presumivelmente, o mesmo vale para os polímeros de plástico usados para fazer protetores de tela, supondo que a camada extra não reduza a visibilidade de uma tela ou dificulte a capacidade de um smartphone de detectar dedos. Mas a aplicação é apenas metade do problema. Os 100 ºC necessários para acionar os efeitos de autorreparação são cerca de duas vezes mais quentes do que os disparos de ar do secador de cabelo normal, e atirar seu telefone em um forno tão quente, mesmo que por apenas um minuto, seria catastrófico para todos os componentes internos. Você poderia levar uma pistola de calor para um carro, mas outra solução precisaria ser desenvolvida para eletrônicos mais sensíveis. [Instituto Leibniz de Novos Materiais via New Atlas] The post Cientistas criam revestimento para carro que remove riscos sozinho usando calor appeared first on Gizmodo Brasil. |
Huawei diz que EUA têm “atitude de perdedor” porque não conseguem competir com ela Posted: 29 Mar 2019 01:55 PM PDT A Huawei informou que teve mais de US$ 100 bilhões em vendas anuais pela primeira vez em 2018. E o presidente rotativo da empresa, Guo Ping, deu uma “volta olímpica” na frente dos repórteres hoje, com algumas palavras particularmente duras sobre o governo americano. "O governo dos EUA tem uma atitude de perdedor. Eles querem difamar a Huawei porque não podem competir conosco", disse Guo segundo o Financial Times. “Os EUA abandonaram todas as regras de etiqueta.” A Huawei viu seu lucro líquido crescer 25% em 2018 em relação ao ano anterior. A empresa é a maior vendedora de equipamentos de telecomunicações do mundo. [foo_related_posts] Guo insistiu que a Huawei não tem backdoors tecnológicos, apesar das dúvidas levantadas por países como os Estados Unidos e a Austrália. Ambos proibiram a Huawei de concorrer a contratos de infraestrutura 5G devido a preocupações com segurança nacional. A Huawei tem laços estreitos com o governo chinês, mas Guo diz que seria “suicídio” para os negócios da gigante de tecnologia comprometer sua segurança em nome do país. Guo disse aos repórteres que a Huawei “não tem intenção de cometer suicídio”. “Temos mais de 90 mil funcionários que também são acionistas”, disse Guo a Tom Mackenzie, da Bloomberg, em uma entrevista publicada no YouTube hoje cedo. "Quaisquer ações ruins feitas por nós prejudicariam os acionistas e iriam contra os interesses da gerência.” “A Huawei nunca faria isso”, continuou Guo. “Nós nunca iríamos contra nossos princípios básicos de negócios.” O Departamento de Justiça dos EUA anunciou em janeiro que o governo americano está processando a Huawei por fraude, obstrução de justiça e roubo de segredos comerciais. A Huawei rebateu com seu próprio processo no início deste mês sobre a proibição que impede que produtos Huawei sejam usados por funcionários do governo federal dos EUA. As tensões estão crescendo desde dezembro de 2018, quando autoridades canadenses prenderam a diretor financeira da Huawei, Meng Wanzhou, que também é filha do bilionário fundador da empresa, Ren Zhengfei. Meng foi presa a pedido de autoridades americanas e enfrenta a possibilidade de extradição para os EUA por violar sanções contra o Irã. A China acusou dois cidadãos canadenses de espionagem, Michael Kovrig e Michael Spavo, após a prisão de Meng. As prisões ajudaram a aumentar a tensão entre nações alinhadas com a rede de espionagem Five Eyes (como os EUA, Reino Unido e Canadá) e, do outro lado, a China, a Rússia e a Coreia do Norte. Os EUA até ameaçaram outros aliados, como a Alemanha, dizendo que, se usarem a tecnologia da Huawei, os EUA deixarão de compartilhar informações sensíveis de seus serviços de inteligência com o país. A Huawei, que vendeu mais de 200 milhões de telefones em todo o mundo em 2018, está a caminho de se tornar a maior vendedora de smartphones do mundo até 2020, possivelmente superando a Samsung. A empresa chinesa aposta em um forte crescimento em regiões como Europa, Oriente Médio e África. Ao contrário dos países da Five Eyes, muitos países da África não se preocuparam com as questões geopolíticas envolvendo a disputa entre EUA e China. Eles vêm comprando smartphones da Huawei, que são consideravelmente mais baratos que o iPhone da Apple. O governo chinês também está investindo pesado em infraestrutura no continente por meio de sua ambiciosa Iniciativa do Cinturão e Rota. Guo causou um rebuliço no Mobile World Congress 2019, que ocorreu na Espanha em fevereiro. No evento, ele confrontou críticas contra sua empresa na tática mais agressiva empregada até hoje. “Prisma, prisma na parede, quem é o mais confiável de todos?”, disse Guo. Ao fundo, um logotipo do programa PRISM da NSA era exibido. "É uma questão importante. E se você não entende isso, pode perguntar a Edward Snowden.” O delator da NSA, Edward Snowden, revelou o programa PRISM da NSA em junho de 2013, que era apenas uma das muitas ferramentas usadas para obter informações de todo o mundo. “A ironia é que a lei americana US CLOUD Act permite que suas entidades governamentais acessem dados através das fronteiras”, disse Guo, apontando que as empresas de tecnologia americanas estão alinhadas com os interesses de segurança nacional de seu próprio governo tanto quanto quaisquer outras no mundo. Guo tornou o discurso ainda mais explícito em um editorial para o Financial Times, explicando que, "quanto mais equipamentos da Huawei estiverem instalados nas redes de telecomunicações do mundo, mais difícil será para a NSA coletar tudo". Acho que a questão é escolher dos males o menor. Nenhuma empresa de tecnologia está garantindo que está livre de espiões. A única escolha real é por qual lado você quer ser espionado. [Financial Times e CNBC] The post Huawei diz que EUA têm “atitude de perdedor” porque não conseguem competir com ela appeared first on Gizmodo Brasil. |
Apple cancela AirPower por impossibilidade de carregador sem fio atingir “altos padrões” da empresa Posted: 29 Mar 2019 01:22 PM PDT Aparentemente, os rumores sobre os problemas do AirPower, o gadget da Apple que carregaria múltiplos dispositivos simultaneamente, eram reais. Nesta sexta-feira (29), a empresa confirmou que não vai mais produzir o aparelho, citando como justificativa a inabilidade de cumprir altos padrões de hardware da empresa. Caso você não se recorde, o AirPower foi anunciado no evento de lançamento do iPhone X, lá em setembro de 2017. Na ocasião, foi dito que o dispositivo carregaria toda a linha de novos produtos da empresa. Nele, você iria conseguir carregar seu iPhone X, seus AirPods e seu Apple Watch. A empresa disse que ele seria disponibilizado em 2018. [foo_related_posts] Em e-mail ao TechCrunch, primeiro site a divulgar a desistência, a Apple, em resumo, fala que eles não conseguiram tornar possível o que tinham prometido. "Após muito esforço, concluímos que o AirPower não atenderia nossos altos padrões e cancelamos o projeto. Pedimos desculpas aos consumidores que estavam aguardando este lançamento. Continuamos a acreditar que o futuro é sem fio e estamos comprometidos em melhorar a experiência de produtos sem fio", disse Dan Riccio, vice-presidente sênior de hardware da Apple, ao site. O TechCrunch nota que existe grande possibilidade de o cancelamento do AirPower ter ocorrido recentemente, pois nas caixas dos AirPods de segunda geração, lançados na semana retrasada, havia menções ao AirPower. Mesmo no ano passado, no lançamento da nova linha de iPhones, a companhia nem citou o AirPower durante a apresentação, o que levantou dúvidas sobre a viabilidade do produto. A Apple não deu muitos detalhes sobre o que deu errado. No entanto, no ano passado, um blogueiro de tecnologia, que teve acesso a fontes ligadas ao acessório, afirmou que havia um problema de gerenciamento de calor. Isso fazia com que os aparelhos ficassem muito quentes enquanto carregavam, além de causar bugs em indicadores de nível de bateria entre dispositivos e interferências mecânicas entre as bobinas usadas para transmitir carga para aparelhos próximos. Carregar dispositivos sem fio não é nenhum mistério. A questão aqui é que a Apple havia prometido carregar múltiplos dispositivos em apenas uma almofada e ainda fazer com que eles mostrassem nível e taxa de carregamento. Então, a empresa meio que tentou fazer algo que ninguém nunca fez direito, mas, pelo jeito, também não conseguiu. A inviabilidade do AirPower mostra que a Apple tem tido alguns problemas na área de hardware. Recentemente, falamos da questão dos teclados borboleta, presente em MacBooks, que param de funcionar de forma apropriada por acumularem sujeira. A Apple não costumava pedir desculpas, mas, na gestão de Tim Cook, parece que a empresa tem se habituado mais a isso. Em 2012, foi a questão do Apple Maps — que, inclusive, resultou em demissão na empresa. Mesmo na questão dos teclados borboleta, houve em um momento no ano passado em que a empresa pediu desculpas e prometeu trocar os MacBooks com teclados danificados. The post Apple cancela AirPower por impossibilidade de carregador sem fio atingir “altos padrões” da empresa appeared first on Gizmodo Brasil. |
Instagram testa recurso para avançar ou retroceder vídeos do feed Posted: 29 Mar 2019 12:17 PM PDT Uma das maiores frustrações que tenho ao consumir vídeos no Instagram é não poder pular ou voltar para um determinada parte do conteúdo. Isso está prestes a mudar. A rede social está testando um player de vídeo mais tradicional, que permitiria esse controle. [foo_related_posts] Usuários que ganharam acesso à novidade mostraram no Twitter como ela funciona. Basta apertar e segurar sobre o vídeo e, em seguida, arrastar o dedo para a esquerda ou direita. Uma barrinha de progresso na parte de cima do conteúdo é exibida para você controlar.
A desenvolvedora Jane Manchun Wong foi a primeira a publicar no Twitter. Foi ela quem revelou a chegada de outras características no Instagram e outros apps, como o recurso de paquera do Facebook e as mensagens criptografadas no Twitter. O controle do player é uma funcionalidade básica em qualquer plataforma que contenha vídeos, e o próprio Instagram já chegou a testá-lo em 2017, mas não levou o projeto para frente. A única gambiarra com vídeos no Instagram nesse sentido funciona no MacBook Pro com TouchBar: no Safari, a barrinha sensível ao toque do computador mostra um controlador. [Mashable] The post Instagram testa recurso para avançar ou retroceder vídeos do feed appeared first on Gizmodo Brasil. |
O Oppo Reno tem uma espécie de sobrancelha na câmera frontal Posted: 29 Mar 2019 11:07 AM PDT Na missão de esconder a câmera de selfie, vimos diversos designs de smartphones com mecanismos de pop-up, sliders mecânicos (automáticos ou manuais) e até mesmo o emprego de duas telas. No Oppo Reno, que está para ser lançado, a fabricante adotou uma espécie de sobrancelha para a câmera. [foo_related_posts] Esse design lembra o logo da No Fear, marca popular dos anos 1990. Para ser claro, o Reno ainda não foi anunciado oficialmente e as imagens são do pessoal do Slashleaks, que descobriu as fotos a partir do vazamento de um material promocional. Combinado com o vídeo que havia vazado anteriormente e os rumores de que a Oppo faria um lançamento para o próximo mês, parece bem provável que o Reno e sua câmera com sobrancelha será apresentado ao mundo em abril. A aparência do Reno pode parecer agressiva, mas ela não resolve o principal problema dessas câmeras pop-up motorizadas: a durabilidade. Não é impossível que a Oppo adicione uma maneira de acionar a câmera de maneira manual, puxando-a com o dedo ou algo assim caso o motor falhe. Mas, de qualquer maneira, não é um jeito muito confortável, nem uma solução ideal. Mas talvez o destaque aqui é que, pelo menos por enquanto, a câmera selfie motorizada não deve desaparecer no curto prazo, como algumas pessoas, inclusive eu, pensaram que poderia acontecer após a chegada do Oppo Find X. Alguns rumores apontam que a um sistema similar a esse pode ser adicionado no OnePlus 7, então toda essa tendência pode ganhar tração. The post O Oppo Reno tem uma espécie de sobrancelha na câmera frontal appeared first on Gizmodo Brasil. |
Posted: 29 Mar 2019 09:29 AM PDT Enquanto as operadoras continuam trabalhar na infraestrutura das redes 5G, um time de pesquisadores do Instituto de Tecnologia e Ciência Avançada da Coreia (KAIST, na sigla em inglês) vem procurando por falhas nas redes 4G LTE já disponíveis. E utilizando uma ferramenta batizada de “LTEFuzz”, o time conseguiu encontrar 50 diferentes vulnerabilidades – 36 delas que não haviam sido documentadas ainda. [foo_related_posts] O LTEFuzz funciona com um software LTE open-source controlável que consegue gerar dinamicamente casos de testes e injetá-los nas redes disponíveis. Deste modo, o time do KAIST conseguiu visualizar como diferentes dispositivos específicos respondiam a potenciais ataques. O que a equipe descobriu é um pouco alarmante, porque dependendo do tipo de ataque e dispositivo é possível desconectar vítimas de uma célula da rede, manipular tráfego de dados e até mesmo interceptar clandestinamente a ligação de uma pessoa ou seu uso da rede. O KAIST também encontrou uma série de irregularidades no comportamento de diferentes dispositivos, incluindo equipamentos de rede de um mesmo vendedor que respondia de forma diferente dependendo da célula da rede em que estava operando. Em muitos países, o uso de sinal não autorizado é ilegal devido ao risco potencial à segurança. Então, para se assegurarem de que a pesquisa seria conduzida eticamente, os cientistas se juntaram com duas grandes operadoras para minimizar os riscos. Em troca, irão entregar as descobertas para tentar ajudar a resolver as vulnerabilidades descobertas. O KAIST também liberou o LTEFuzz para que as operadoras façam mais testes. O software não se tornará público devido ao potencial de abuso por agentes maliciosos. Essa pesquisa é importante pelo fato de muitos negócios e empreendimentos ofereceram aos seus funcionários hotspots pessoais ou celulares corporativos com a ideia de que os dados estarão mais seguros se transmitidos pelo 4G LTE em vez de correr o risco de transmitir informações por meio de redes de Wi-Fi gratuitas como a da Starbucks. Espera-se que as descobertas do time sejam usadas para consertar as brechas, e até mesmo alertar as operadoras sobre potenciais vulnerabilidades similares que possam aparecer no 5G. Você pode dar uma olhada no relatório completo do KAIST neste link. [ITPro] The post Pesquisadores revelam um monte de falhas no 4G, inclusive uma que facilita manipular tráfego de usuário appeared first on Gizmodo Brasil. |
Finalmente o eSim está chegando ao Brasil e vamos nos livrar dos chips de telefonia Posted: 29 Mar 2019 07:33 AM PDT Finalmente, vamos começar a nos livrar aos poucos dos chips que conectam nossos smartphones a uma rede móvel. Isso porque a operadora Claro vai iniciar o que a empresa chama de Claro e-Chip, mas que nós sabemos que se trata da tecnologia eSIM (Embedded SIM). As ativações vão começar nesta sexta-feira (20), em lojas próprias da companhia. A boa notícia é que não é só a Claro que está entrando nessa. A Vivo está com planos bem sólidos também e deve oferecer o serviço muito em breve. Já a Oi nos informou, via comunicado, que tem realizado estudos sobre a tecnologia para avaliar a melhor forma de disponibilizá-la”. A TIM, por sua vez, diz que está finalizando seus testes e deve liberar a opção em breve. [foo_related_posts] A tecnologia já vem embarcada em alguns aparelhos recentes e o único trabalho dos usuários vai ser em ativar o serviço de dados e telefonia junto à operadora. Aí, você pode perguntar: ué, mas e o outro chip físico que está no meu telefone? A vantagem é que você poderá usar dois chips em um mesmo telefone. Então, por exemplo, você poderá ter uma linha pessoal e outra do trabalho. Em casos de viagens, você poderá manter seu eSIM habilitado e, caso o roaming não valha a pena, você coloca o chip de uma operadora local. Aí você consegue escolher com qual quer fazer chamadas e se quer usar algum outro apenas para dados móveis. Evolução do SIM Card. Crédito: Claro Como não pode ser removido, o eSIM também dificulta a tarefa de roubo — muitos ladrões após o crime tiram o chip para que o dispositivo fique incomunicável e seja difícil a localização via apps, como o Buscar iPhone ou o Encontrar seu telefone (Android). Além disso, o recurso também deve beneficiar smartwatches que funcionam com a tecnologia. No Brasil, a Claro oferece uma solução para Apple Watches que permitia espelhar o número do smartphone no relógio. Do lado das operadoras, fica mais fácil para elas ativarem as linhas e também deve facilitar a portabilidade. Atualmente, você precisa comprar um chip novo. Por ora, segundo a assessoria de comunicação da Claro, a tecnologia eSIM estará disponível apenas para iPhones no Brasil. Sabemos com certeza que iPhone XS, iPhone XS Max e iPhone XR, que são vendidos localmente, suportam usar o eSIM junto com um chip físico. Aparelhos como o Pixel 3 e o Pixel 2, ambos do Google, também oferecem suporte, mas não devem ser contemplados, até porque não são vendidos por aqui. O processo de ativação é simples. Segundo a operadora, será necessário o cliente adquirir o e-Chip, que é o mesmo preço do chip convencional. Com isso, ele receberá um QR Code que permitirá o download do perfil de acesso à rede da Claro. No início, o serviço só estará disponível em lojas próprias da Claro e aos poucos deve estar presente em outros pontos de venda. The post Finalmente o eSim está chegando ao Brasil e vamos nos livrar dos chips de telefonia appeared first on Gizmodo Brasil. |
Resolvido mistério que fazia telefones do Garfield aparecerem no mar da França Posted: 29 Mar 2019 06:29 AM PDT Por 35 anos, uma comunidade costeira da França tem sido assombrada pelo fantasma de um dos telefones mais icônicos do mundo. Desde a década de 1980, pedaços de telefones do Garfield eram frequentemente vistos em terra firme na Bretanha, deixando moradores e ecologistas intrigados com o fato. Só no ano passado, foram encontradas 200 peças do telefone do Garfield, uma praga de cor laranja que cobria o mar da cidade. [foo_related_posts] Há algumas décadas, este tal telefone era muito popular, até porque o desenho que o inspirava também era um grande sucesso. Adicionando um certo tom de tolice e sarcasmo aos lugares que ocupavam, estes telefones do Garfield ficavam em "sono profundo", apenas abrindo seus olhos quando recebiam chamadas e voltando a dormir assim que acabava a ligação. Colecionadores ainda buscam telefones vintage, mas quem mora na costa de Iroise tem pouca dificuldade em achá-los — ou, pelo menos, os estilhaços desses aparelhos laranja. Os restos dos felinos cansados se tornaram tão onipresentes nas praias da região de Finistère que o grupo antilixo Ar Viltansou recentemente começou usar o telefone como um um emblema da poluição da praia da região, segundo o France Info. Essa campanha e a cobertura da mídia chamaram a atenção de um fazendeiro local que sabia de onde os telefones vinham. René Morvan disse ao France Info que ele tinha entre 19 ou 20 anos quando uma grande tempestade ocorreu na década de 1980. Após o fenômeno, ele e seus irmãos foram explorar cavernas que só podiam ser acessadas durante a maré baixa e encontraram um grande contêiner cheio de telefones. Morvan não retorna à caverna há 30 anos, mas ele conduziu uma equipe de jornalistas e representantes da Ar Vilantsou até o local. A equipe achou peças em um contêiner enterrado num penhasco, além de fragmentos do telefone espalhados pela caverna e presos entre as pedras. "O mistério foi resolvido", disse Dominique, um voluntário da Ar Vilantsou, ao France Info. "Encontramos nosso tesouro." [France Info via BBC] The post Resolvido mistério que fazia telefones do Garfield aparecerem no mar da França appeared first on Gizmodo Brasil. |
Posted: 29 Mar 2019 05:42 AM PDT O campo da pesquisa de Alzheimer é repleto de decepção. Ainda na semana passada, mais um medicamento falhou em seu ensaio clínico de Fase 3, continuando os 15 anos de derrotas desde que um tratamento verdadeiramente novo para a doença de Alzheimer foi aprovado pela FDA (órgão norte-americano equivalente à Anvisa). [foo_related_posts] Mas uma equipe de cientistas disse nesta semana que encontrou evidências iniciais — em ratos — de que uma classe de drogas existente pode atacar o Alzheimer e doenças semelhantes a partir de um ângulo diferente daquele das tentativas anteriores fracassadas. A questão do que causa o Alzheimer não tem respostas simples. Sabemos que duas proteínas naturalmente produzidas no cérebro — beta-amiloide e tau — estão intrinsecamente ligadas à doença neurológica. Em um paciente com Alzheimer completo, aglomerados anormais de ambas as proteínas, chamados de placas e emaranhados, respectivamente, se formam e sujam o cérebro (as placas são principalmente encontradas no espaço entre as células nervosas, enquanto os emaranhados se formam majoritariamente dentro das células nervosas). Mas não sabemos se uma ou ambas dessas estruturas são as principais responsáveis pelo dano cerebral progressivo e pelo fim fatal visto no Alzheimer. Como eram os tratamentosA teoria mais amplamente endossada da doença é de que a beta-amiloide é a vilã principal, em parte porque as placas parecem aparecer antes dos emaranhados de tau. Portanto, cientistas e empresas farmacêuticas têm depositado suas esperanças em medicamentos capazes de romper essas placas ou evitar sua acumulação no cérebro. Mas teste após teste dessas drogas antiamiloides falharam em melhorar significativamente os sintomas das pessoas ou diminuir a progressão da doença. Muitas vezes, a falha do medicamento só se torna clara na linha de chegada do teste com humanos.
Os ensaios malsucedidos mais recentes do Aducanumab, que foram interrompidos cedo pela Biogen e pela empresa farmacêutica japonesa Eisai na semana passada, foram especialmente desanimadores. O Aducanumab parecia ser melhor em limpar placas do que as drogas anteriores e foi testado em pacientes nas primeiras fases clínicas do Alzheimer, dois fatores que deveriam ter aumentado suas chances de sucesso. Esses fracassos mais uma vez provocaram apelos da comunidade científica para repensar ou mesmo desviar o foco e os recursos completamente para longe da hipótese amiloide da doença, como é chamada. A nova linha de pesquisa para tentativa de curaOs pesquisadores por trás desse estudo atual, publicado na quarta-feira (27) na Science Translational Medicine, vêm buscando uma dessas alternativas há anos. Sua pesquisa, liderada por Kenneth Kosik, neurologista da Universidade da Califórnia em Santa Bárbara, focou na tau como o principal motor da doença de Alzheimer ao invés do beta-amiloide. Embora os emaranhados de tau apareçam mais tarde no desenvolvimento da doença, algumas pesquisas mostraram que a disseminação anormal de tau se correlaciona melhor com a progressão visível da doença do que o beta-amiloide (em contraste, placas podem ser encontradas no cérebro de pessoas sem demência visível). E já sabemos que existem outros distúrbios neurológicos, como a demência frontotemporal, que são quase certamente conduzidos apenas por emaranhados de tau. Muitas pessoas com demência frontotemporal também herdaram mutações genéticas envolvendo a produção de tau, o que aumenta muito o risco de emaranhamento. “No Alzheimer, você pode debater onde está o problema, mas com esses casos, não há dúvidas sobre isso”, disse Kosik ao Gizmodo. Foi no estudo dessas mutações de tau que Kosik e sua equipe fizeram uma descoberta. Eles afirmam ter encontrado um caminho regulador nunca antes visto nas células que pode desencadear a degradação da proteína tau saudável. Essa via parece operar por meio de uma proteína chamada Rhes, que pertence a uma família maior de proteínas chamadas RAS . A família RAS é regulada por uma enzima chamada farnesiltransferase. E, por sorte, já existem drogas conhecidas por inibir a farnesiltransferase. Esses inibidores de farnesiltransferase (FTIs, na sigla em inglês) foram originalmente desenvolvidos como drogas anticancerígenas, já que a proteína RAS mutada também é comumente encontrada em tumores, e algumas até chegaram a ensaios em humanos. Porém, embora fossem considerados seguros o suficiente para as pessoas usarem, os medicamentos não foram aprovados como tratamentos de câncer. Kosik e sua equipe, entretanto, teorizaram que os FTIs poderiam ser redirecionados para tratar distúrbios do cérebro relacionados à proteína tau, incluindo a doença de Alzheimer. Até agora, o trabalho inicial em ratos e neurônios humanos (cultivados a partir de células-tronco de pessoas com demência frontotemporal geneticamente ligada) parece confirmar o palpite. Quando eles deram um FTI, chamado Lonafarnib, a ratos criados com uma forma de demência frontotemporal, a progressão dos sintomas da demência diminuiu visivelmente. Os cérebros dos ratos tratados também tinham menos tau anormal e inflamação do que os ratos do grupo de controle. E, em uma placa de petri, os neurônios humanos danificados foram mais capazes de produzir tau saudável quando expostos ao Lonafarnib. É claro que essa não seria a primeira vez que estudos em animais dão uma pequena esperança de um potencial novo tratamento para demência. Mas Kosik observou que uma vantagem do lonafarnib, em comparação com outras drogas experimentais, é que ele já foi bem estudado. “Essa é uma droga que é segura em humanos. Isso significa que ela pode ser redirecionada para uso em indivíduos que contraem doenças relacionadas a emaranhados [no cérebro]”, disse Kosik. “Uma vez que você esteja fazendo testes em humanos, eles devem ser feitos com pessoas com doenças muito leves ou mesmo antes de apresentarem sintomas. E eu acho que esse deve ser um dos próximos passos.” Apesar desse otimismo, a equipe de Kosik enfrentou alguns obstáculos para continuar estudando a droga. O Lonafarnib está também sendo estudado para a sua utilização no tratamento da rara doença progéria, que causa o envelhecimento rápido, com ensaios clínicos promissores que irão provavelmente abrir caminho para a sua aprovação pela FDA. Mas Kosik diz que a fabricante do medicamento, a Eiger BioPharmaceuticals, se recusou a fornecer mais do medicamento à sua equipe para uma pesquisa contínua em humanos. Se o Lonafarnib já não puder ser usado, acrescentou, a sua equipe teria que encontrar outros inibidores de farnesiltransferase. Tirando a logística, Kosik está bem ciente dos desenvolvimentos sombrios recentes na busca de um novo tratamento para doenças neurológicas como o Alzheimer. Mas ele espera que ele e outros tenham aprendido e continuem a aprender com os erros do campo, seguindo suas próprias pesquisas. "Este medicamento vai atrás de um alvo diferente da maioria destes ensaios de alto nível. Mas talvez até mesmo a proteína tau pode não ser o alvo correto. Talvez tenhamos que analisar outros aspectos da doença, como a inflamação”, disse. Apesar de sua própria teoria, Kosik não endossa a ideia de se afastar totalmente da beta-amiloide, mas sim de ser mais inteligente sobre como realizamos a pesquisa de Alzheimer em geral e buscar múltiplos caminhos potenciais de tratamento que são fortemente apoiados pela pesquisa básica. “As lições que devemos aprender com esses ensaios não é fechar um aspecto do estudo da doença, mas, sim, reavaliar a forma como abordamos esses ensaios clínicos em primeiro lugar”, disse Kosik. “Também sou clínico e entendo que, quando você tem um paciente implorando por algo, qualquer coisa que possa ajudar, a tentação é muito forte para tentar algo. Mas muitas dessas tentativas são um ato desesperado que passa. O que nós realmente precisamos, mais do que qualquer outra coisa agora, é de uma compreensão mais profunda da biologia celular que está por trás dessa doença.” The post Após anos sem grande avanço, cientistas estão cautelosos mas otimistas com nova estratégia contra o Alzheimer appeared first on Gizmodo Brasil. |
Cachorros conseguem farejar crises epilépticas antes de elas acontecerem, sugere novo estudo Posted: 29 Mar 2019 04:25 AM PDT Cães-guias treinados mostraram que conseguem farejar uma série de doenças, mas a capacidade canina de cheirar convulsões nunca foi completamente examinada — nem a existência de um cheiro distinto de convulsão jamais foi comprovada. Um novo e promissor estudo sugere que os cachorros são realmente capazes desse feito — e eles são realmente incríveis nisso. [foo_related_posts] Estudos anteriores mostraram que os cachorros conseguem cheirar níveis baixos de açúcar no sangue em seus donos diabéticos, junto com certos tipos de câncer. Eles conseguem até farejar malária em meias gastas. Seu sentido aguçado de olfato lhes permite detectar as alterações associadas ao odor corporal de uma pessoa resultantes de uma doença ou condição de saúde, um odor específico a que os cientistas se referem como “perfil olfativo”. Evidências anedóticas sugerem que os cães são capazes de detectar crises epilépticas antes que elas aconteçam — às vezes até cinco horas antes de um ataque —, mas os cientistas não conseguiram provar isso conclusivamente ou descobrir como nossos amigos de quatro patas podem ser capazes de fazer isso. Os cães podem estar pegando pistas além do cheiro, como detectar certos comportamentos, movimentos ou posturas em seus donos epilépticos antes do início de uma crise. Ao mesmo tempo, um perfil olfativo para convulsões não parece inteiramente plausível, dado o quão variáveis são as convulsões na natureza, e as maneiras específicas como cada indivíduo é afetado. Se um cheiro específico para uma crise epiléptica de fato existir, ou melhor ainda, se um cheiro específico para o período anterior a uma crise existir, ele pode levar ao uso de cães-guia ou ao desenvolvimento de dispositivos especiais de diagnóstico — o chamado “nariz eletrônico” — para alertar a pessoa epiléptica e outros para a chegada de uma crise a caminho. O objetivo do novo estudo — publicado nesta quinta-feira (28) na Scientific Reports e de coautoria de Amélie Catala, da Universidade de Rennes, na França — era ver se os cachorros são de fato capazes de detectar um odor geral de ataque epiléptico. Os resultados dessa pesquisa preliminar foram inegavelmente promissores. Em experimentos, Catala e seus colegas testaram três fêmeas e dois machos de várias raças, que receberam treinamento prévio como cães farejadores de doenças. Os cachorros foram inicialmente treinados para selecionar um odor retirado de uma pessoa que estava tendo uma convulsão. Mais tarde, os caninos foram expostos a odores da respiração e do corpo capturados de outros cinco indivíduos epilépticos durante uma convulsão (os indivíduos tinham diferentes formas de epilepsia). Para os controles, os pesquisadores captaram odores dos mesmos indivíduos quando não estavam tendo convulsões e após uma sessão de exercícios. Foram entregues aos cães sete latas, apenas uma das quais continha o odor específico da convulsão. Cada cão foi testado nove vezes durante o experimento. Esse protocolo experimental em particular é o mesmo usado para testar a capacidade canina de cheirar câncer e outras doenças. Os resultados foram muito bons. Todos os cães foram capazes de identificar positivamente o recipiente da convulsão, com taxas de sucesso variando de 67% a 100% (três dos cinco cães tiveram resultados perfeitos em todos os nove testes). Sua capacidade de identificar negativos, ou seja, amostras não epilépticas, foi ainda melhor, variando de 95% a 100%. Tempo médio que os cães passaram explorando (em segundos) cada tipo de odor, divididos em convulsão, exercícios físicos 1 e 2, atividades calmas 1, 2, 3 e 4. Imagem: Amélie Catala et al., 2019/Scientific Reports “Desde o primeiro teste, eles responderam ao odor ‘certo’ e o exploraram por mais tempo do que qualquer outro odor. Isso demonstra claramente, pela primeira vez, que existe de fato um odor específico de convulsão entre indivíduos e tipos de convulsões”, escreveram os autores no novo estudo. “A sensibilidade e especificidade obtidas estavam entre as mais elevadas até agora demonstradas para a discriminação de doenças.” A nova pesquisa sugere que um perfil olfativo generalizado para convulsões epilépticas é real. No futuro, os pesquisadores gostariam de validar ainda mais os resultados, usando mais cães e pacientes, mas “o tamanho da amostra de cães esteve de acordo com os da maioria dos estudos sobre detecção de odores médicos”, escreveram os autores. Outro próximo passo importante será determinar se um odor é emitido por um indivíduo epiléptico antes de uma convulsão. Idealmente, cães-guias ou dispositivos de diagnóstico seriam capazes de detectar um sinal de pré-convulsão, caso ela exista, e soar o alarme antes de um ataque iminente. E, de fato, é para essa direção que a pesquisa está indo a seguir. Um resultado muito animador — e mais um exemplo de como os nossos companheiros caninos são incrivelmente úteis. The post Cachorros conseguem farejar crises epilépticas antes de elas acontecerem, sugere novo estudo appeared first on Gizmodo Brasil. |
You are subscribed to email updates from Gizmodo Brasil. To stop receiving these emails, you may unsubscribe now. | Email delivery powered by Google |
Google, 1600 Amphitheatre Parkway, Mountain View, CA 94043, United States |
Nenhum comentário:
Postar um comentário