quinta-feira, 7 de março de 2019

Gizmodo Brasil

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NASA captura imagens de ondas supersônicas pela primeira vez na história

Posted: 07 Mar 2019 01:55 PM PST

Uma tecnologia de imagem desenvolvida pela NASA resultou nas primeiras imagens já capturadas de ondas de choque em interação produzidas por jatos supersônicos em voo. As novas imagens, além de serem bonitas, ajudarão a NASA a projetar jatos capazes de produzir ruídos em vez de explosões sônicas barulhentas ao quebrar a barreira do som.

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O projeto, chamado de AirBOS, ou Air-to-Air Background Oriented Schlieren flights, recentemente aconteceu no Centro de Pesquisa de Voo Armstrong, da NASA, em Edwards, na Califórnia, segundo informou a agência em um comunicado de imprensa. O novo sistema de imagens usado durante o teste é agora o primeiro a capturar imagens de alta qualidade de ondas de choque em interação produzidas por duas aeronaves diferentes.

Como qualquer avião, os jatos produzem ondas de som ao viajarem através do ar. Quando o avião viaja mais devagar do que a velocidade do som — normalmente a cerca de 1.126 quilômetros por hora —, as ondas de som se espalham para fora, à frente da aeronave em velocidade. Mas quando um jato ultrapassa a barreira do som, a aeronave começa a se mover mais rápido do que as ondas de som à frente do avião. Uma explosão sônica resulta disso, conforme o jato passa voando pelas ondas de som em propagação. A explosão barulhenta é, basicamente, o som combinado de ondas que normalmente teriam se espalhado na frente da aeronave.

Para capturar as imagens, dois jatos T-39 precisaram voar em formação em velocidades Mach, enquanto um King Air B200 capturava a cena 609 metros acima. Imagem: NASA

Equipamentos de imagem especiais podem ser usados para visualizar essas ondas, que são detectadas como mudanças rápidas na pressão do ar. Nesse caso, as imagens mostram dois jatos T-38 voando em formação a cerca de dez metros de distância de cada um, com o jato que vinha atrás aproximadamente 3,3 metros abaixo daquele que ia na frente. As imagens dos fluxos supersônicos em intersecção são inéditas para a ciência, disse a NASA.

“O interessante é que, se você olha para a traseira do T-38, você vê esses choques meio que interagirem em uma curva”, afirmou Neal Smith, engenheiro de pesquisa da NASA, em um comunicado de imprensa. “Isso porque o T-38 que vem atrás está voando no rastro da aeronave na frente, então os choques serão formados diferentemente. Esses dados vão nos ajudar muito a avançar a nossa compreensão de como esses choques interagem.”

Imagem “ponta de faca” de um T-38 em um voo supersônico. Imagem: NASA

Para capturar as imagens, o King Air voou em um padrão cerca de 9,14 quilômetros acima do solo. Uma vez na posição desejada, a aeronave conseguiu documentar o par de T-38s passando rapidamente abaixo — cerca de 609 metros abaixo do King Air B200. Suas câmeras especiais só conseguiam gravar durante três segundos, então o timing precisava ser perfeito.

“O maior desafio foi tentar acertar o timing para garantir que conseguiríamos essas imagens”, disse Heather Maliska, gerente de projetos do AirBOS. “Estou completamente feliz com como a equipe conseguiu realizar isso. Nossa equipe de operações fez esse tipo de manobra antes. Eles sabem como alinhar a manobra, e nossos pilotos da NASA e das Forças Aéreas fizeram um grande trabalho onde eles precisavam estar.” “Eles foram rock stars”, ela acrescentou.

Concepção artística do X-59 QueSST, que está em desenvolvimento atualmente. Imagem: NASA

Os dados coletados durante o experimento do AirBOS irão ajudar os engenheiros da NASA a desenvolver o X-59 QueSST. Esse avião será capaz de alcançar velocidades supersônicas, porém, em vez de produzir uma explosão sônica, ele irá soltar um ronco quando ultrapassar a velocidade do som. Uma aeronave supersônica com essa capacidade poderia ser aprovada para voar sobre terra, o que atualmente exige uma liberação nos Estados Unidos.

Além de obter essas imagens para pesquisa, o objetivo do exercício da NASA foi realizar testes durante voo do novo equipamento de imagens. Anteriormente, a NASA estudou ondas de choque usando a técnica fotográfica schlieren, mas o novo sistema foi aprimorado de forma a capturar três vezes mais dados durante a mesma quantidade de tempo, e sua taxa de quadros aumentou para 1.400 por segundo, entre outras modificações.

As imagens claras das ondas de som em propagação são boas para a ciência, mas elas são tão impressionantes que poderiam servir também de papel de parede desktop. Como o cientista físico da NASA J.T. Heineck disse no comunicado, “nunca sonhamos que seriam tão claras, tão bonitas”.

[NASA]

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Enfim teremos a primeira caminhada espacial completamente feminina

Posted: 07 Mar 2019 12:57 PM PST

As astronautas da NASA Anne McClain e Christina Koch farão história em 29 de março ao se tornarem as primeiras mulheres a comporem uma equipe completamente feminina a realizar uma caminhada espacial, que elas farão do lado de fora da Estação Espacial Internacional.

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Em 25 de julho de 1984, a cosmonauta soviética Svetlana Savitskaya se tornou a primeira mulher a participar de uma caminhada espacial. Agora, quase 35 anos depois, mais um capítulo da história será escrito. Neste mês, as astronautas da NASA Anne McClain e Christina Koch serão as protagonistas deste episódio, de acordo com o repórter Gianluca Mezzofiore, da CNN, que confirmou a veracidade da informação com a agência espacial.

Kristen Facciol, da Agência Espacial Canadense, irá fornecer o suporte terrestre necessário a partir do Centro Espacial Johnson, da NASA, em Houston. A julgar por seus tuítes, dá para dizer que Facciol está compreensivelmente animada.

(“Acabei de descobrir que estarei no painel oferecendo suporte para a primeira caminhada espacial completamente feminina, com @AstroAnnimal e @Astro_Christina, e não consigo conter minha empolgação!!!!”)

Das cerca de 500 pessoas que já estiveram no espaço, menos de 11% são mulheres. Todas as caminhadas espaciais até hoje envolveram ou equipes compostas exclusivamente por homens ou equipes envolvendo homens e mulheres, segundo o Guardian. Dizer que uma caminhada espacial completamente feminina já deveria ter sido feita há muito tempo seria um grande eufemismo.

Astronauta da NASA Christina Koch. Imagem: NASA/Beth Weissinger

“Não foi orquestrado para ser assim; essas caminhadas espaciais foram inicialmente marcadas para acontecer no outono (norte-americano)”, disse um porta-voz da NASA à CNN. “Além das duas caminhantes espaciais, a diretora de voo principal é Mary Lawrence, e Jackie Kagey (também uma mulher) é a controladora de voo principal de atividade extraveicular (caminhada espacial).”

A cobertura televisiva da NASA para a caminhada espacial de 29 de março está marcada para começar às 8h30, horário de Brasília, e deverá durar cerca de sete horas. O propósito da caminhada espacial é substituir baterias que foram instaladas no verão norte-americano passado, segundo o Guardian. Para McClain e Koch, ambas selecionadas para serem astronautas em 2013, será sua primeira caminhada espacial.

McClain está atualmente a bordo da Estação Espacial Internacional como membro da tripulação Expedição 58, que chegou em dezembro de 2018. Esse é seu primeiro período de trabalho no espaço. Já Koch deverá servir como engenheira da voo para as futuras Expedição 59 e Expedição 60, com a primeira programada para ser lançada em 14 de março. Koch será acompanhada pelo astronauta da NASA Nick Hague e pelo cosmonauta russo Aleksei Ovchinin.

Se esses dois nomes soam familiares para você, provavelmente você está pensando na falha de lançamento do Soyuz em outubro de 2018, quando Hague e Ovchinin tiveram que fazer um pouso com paraquedas de emergência depois de um problema no foguete. Torçamos por um resultado melhor desta vez.

[CNN, The Guardian]

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Seus amigos poderão moderar tributos no seu Facebook quando você morrer

Posted: 07 Mar 2019 11:57 AM PST

Quando você morre na vida real, suas contas nas redes sociais continuam — frequentemente como um espaço de luto digital para amigos e famílias. O Facebook é um exemplo particular disso, e agora a rede está liberando novos recursos de tributo, que permite que os usuários deixem mensagens em uma seção dedicada de uma conta memorializada (ou seja, de uma pessoa morta) separada da linha do tempo do perfil.

O TechCrunch reporta que alguns usuários responsáveis por contas memorializadas —  eleitos por donos de contas que se tornam memoriais para cuidar dela em caso de morte — foram alertados dos novos recursos nessa semana. Basicamente, a central de ajuda do Facebook descreve a seção de Tributos como um local onde "amigos e familiares podem postar histórias, comemorar o aniversário, compartilhar memórias, e mais". O recurso ainda não está disponível para todo mundo. Parece que depende bastante da área onde que você vive.

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Dependendo das configurações de privacidade, amigos e familiares podem postar na timeline de contas memorializadas, além de comentar em posts feitos antes de a conta ter recebido esse status. A funcionalidade Tributos parece ter sido feita para criar um espaço mais definido para essas mensagens póstumas.

Isso é tudo bacana e útil para o processo de luto, mas também requer que a pessoa esteja viva para pensar o que fazer com o Facebook dela no caso de morte. Tipo, você sabe que pode configurar alguns contatos de confiança que poderão ficar responsáveis pela sua página?

É claro, há limites no que este contato responsável pela sua página pode fazer. Embora ele possa escrever uma mensagem fixa dizendo que você morreu e onde é o funeral, eles não podem ler suas mensagens, logar em sua conta ou adicionar ou remover amigos. Eles podem, no entanto, atualizar sua mensagem de perfil para uma foto qualquer — portanto, escolha bem quem será o responsável por sua conta.

A pessoa responsável pela sua conta terá um pouco mais de controle em posts neste recurso de tributo. Por exemplo, eles poderão destaguear você de posts inconvenientes (porque sempre tem aquele parente ou amigo que perde a mão, né?). Eles também terão o poder de decidir quem pode ver e postar Tributos, ou mesmo deletar posts desta seção. E, se você ativou a Análise da Linha do Tempo, eles também podem desativar.

Então, se você não elegeu as pessoas que vão cuidar de sua conta em casa de morte, talvez valha já pensar em seus amigos mais leais e que manjem de redes sociais, que não vão te apunhalar pelas costas quando você não puder mais se defender.

Como definir quem vai cuidar de sua conta do Facebook após você morrer

Se no meio dessa conversa, você quer saber como definir seu contato herdeiro (que vão cuidar de sua conta no Facebook após sua morte), é fácil: vá ao canto superior direito do Facebook e selecione Configurações. Na sequência, vá em Gerenciar conta. Digite o nome de um amigo e clique em adicionar. Para informar seu amigo de que ele é um contato herdeiro, clique em enviar para ele ser notificado.

Se você quer desativar a conta de um ente querido, o Facebook tem um passo a passo aqui que ensina o processo.

[TechCrunch]

Colaborou Guilherme Tagiaroli

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Nintendo lança kit Labo de realidade virtual para Switch

Posted: 07 Mar 2019 10:21 AM PST

Nintendo Labo VR

O Nintendo Switch já parecia fazer parte da uma experiência de realidade virtual com seus controles Joy-Con. Agora, a companhia decidiu que o videogame pode ser, de fato, um dispositivo VR. Nesta quarta-feira (6), foi anunciado o Nintendo Labo: VR Kit, um pacote de US$ 80 (R$ 305, na cotação atual) que permite que usuários montem um headset VR com uma caixa de papelão.

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É a primeira aposta da Nintendo em VR (pelo menos desde o Virtual Boy, de 1995). O Labo é uma ideia bem esperta, que permite que pessoas criem diversos tipos de periféricos para o Switch que não são usados frequentemente. A ideia dos kits é permitir que os usuários montem e desmontem seus acessórios quando for necessário. Ele abre um leque de criatividade para jogadores e programadores, além de ser uma ferramental bacana par aprender como programar ou montar coisas.

Usar o conceito para transformar o Switch em um headset VR portátil é uma ideia muito óbvia. Tanto que eu fiquei me perguntando “por que não pensei nisso antes?”. O conceito é muito similar ao do Google Cardboard, que usou a mesma ideia para transformar smartphones em dispositivo de realidade virtual.

Assim como no Cardboard, o Labo VR Kit não terá nada para deixá-lo preso no seu rosto e provavelmente você não jogará grandes títulos com ele. A intenção é reproduzir experiências de VR feitas para um dos seis projetos do Toy-Con encontrados no kit.

Entre esses projetos estão os óculos de realidade virtual em si, o Toy-Con Blaster, Toy-Con Camera, Toy-Con Bird, Toy-Con Wind Pedal e Toy-Con Elephant.

O kit de US$ 80 junto com o software Labo estarão disponíveis a partir de 12 de abril. Um “Starter Set” mais barato, que inclui o papelão necessário para os óculos e para o Toy-Con Blaster estará disponível por US$ 40, e haverá ainda dois pacotes de extensão, cada um por US$ 20 – um deles inclui o Elephant e Camera; o outro o Wind Pedal e Bird.

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Nova linha de pulseiras e smartwatches da Fitbit não é melhor, mas é mais barata

Posted: 07 Mar 2019 10:06 AM PST

Um relógio roxo e uma pulseira branca dentro de um tênis laranja. À esquerda, lê-se a palavra "hands-on".

A Apple tem o domínio do mercado de smartwatches, mas a Fitbit está de olho em um pedaço dessa liderança. Esta semana, ela lançou quatro novos dispositivos: o Fitbit Versa Lite Edition, o Inspire, o Inspire HR, e o Ace 2.

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Como o próprio nome sugere, o Versa Lite é uma versão simplificada do seu popular smartwatch Versa. Enquanto isso, o Inspire e o Inspire HR substituirão os monitores de atividade física da linha de entrada da marca, e o Ace 2 é uma versão atualizada de seu rastreador voltado para crianças. Mas o verdadeiro atrativo é que nenhum deles custa mais de US$ 160 — menos da metade do preço de um Apple Watch Series 4 somente com GPS.

Versa Lite

O carro-chefe é o Fitbit Versa Lite Edition. É basicamente a mesma coisa que o popular Fitbit Versa: basta subtrair alguns recursos, reduzir em US$ 40 o preço (ele custa US$ 160) e acrescentar algumas novas opções de cores.

Funcionalmente, você ainda obtém a maior parte do que torna o Versa original bom — bateria que dura quatro ou mais dias, acompanhamento de atividades físicas e de fases do sono, acompanhamento de saúde feminina, monitoramento contínuo da frequência cardíaca, notificações inteligentes, aplicativos e mostradores de relógio, GPS conectado (o que significa que você tem que usar o seu telefone), e medições VO2 max para avaliar a sua forma física durante exercícios aeróbicos. Faltam recursos mais avançados, como degraus subidos, rastreamento de natação, treinos na tela, armazenamento de músicas e pagamentos NFC.

Um smartwatch azul visto pela lateral. Na tela dele, está escrito "139", possivelmente significando batimentos cardíacos. Ao fundo, mais relógios.

É extremamente azul. Foto: Victoria Song/Gizmodo

Em termos de design, é quase idêntico ao Versa também. A única grande mudança é que ele opta por uma interface de botão único, ao contrário dos três botões do Versa original. Ele também vem em algumas novas cores de arregalar os olhos, incluindo marina blue e mulberry (um jeito delicado de falar para AZUL REALMENTE BRILHANTE e EXTREMAMENTE ROXO), bem como opções mais brancas e lilás mais suaves.

Inspire e Inspire HR

Seguindo em frente, se o Inspire e Inspire HR parecerem familiar, é porque eles são mesmo. A forma fina e a tela LED estreita são muito parecidas com as do Alta e do Alta HR. A principal diferença é que o corpo de aço inoxidável do Alta foi substituído por plástico e, no geral, ele não parece tão elegante. Parte disso se deve às molduras gigantescas do Inspire — elas são literalmente a largura do dedo mindinho na parte superior e inferior da tela.

Um porta-voz da Fitbit no evento da empresa em NYC me disse que as grandes molduras eram para que ela pudesse abrigar mais componentes e, ao mesmo tempo, manter os custos baixos. E, embora eu questione a escolha em relação ao design, do ponto de vista do orçamento, ela funcionou: o Inspire custará meros US$ 70, enquanto o Inspire HR é um pouco mais caro, a US$ 100. Em comparação, o Alta sai por US$ 100, enquanto o Alta HR tem preço de US$ 130.

Uma pulseira branca com aparelho preto sobre um chão de madeira.

O Inspire HR parece o primo pobre do Alta HR. Foto: Victoria Song/Gizmodo

Esses preços são competitivos quando você considera o conjunto de recursos. Ambos os dispositivos Inspire têm uma duração estimada de cinco dias de bateria, rastreamento de sono e reconhecimento automático de exercícios. Eles também são à prova d’água para natação e têm tela sensível ao toque. Como sugere a nomenclatura “HR”, o dispositivo de US$ 100 tenha um acréscimo extra com monitoramento da frequência cardíaca, métricas em tempo real por GPS conectado e acompanhamento de sono mais avançado.

Ace 2

Completando a nova linha de produtos está o Fitbit Ace 2, voltado para crianças, que ajusta e melhora ligeiramente o Ace. O que mais chama a atenção é uma moldura grossa ao redor da tela para proteção adicional, porque, você sabe, crianças brincam e podem danificar ou quebrar suas pulseiras. O Ace 2 também expande sua faixa etária,: agora crianças de seis anos ou mais podem usá-lo. Mais uma vez, a Fitbit reduziu o custo de US$ 100 para US$ 70.

O que é interessante, porém, é que a empresa disse que parte do charme do Ace 2 é que, quando seus filhos ficarem "velhos demais" para o design reconhecidamente infantil, eles podem tirar o rastreador e escolher entre pulseiras e acessórios do Inspire. Suponho que esta é uma tentativa de comercializar o Ace 2 como um investimento a longo prazo, embora seja difícil imaginar que um adolescente não queira ganhar um relógio novo a cada ano.

Mercado e estratégia

Como você pode perceber, o lema aqui é “mais por menos”. Ao olhar para esses dispositivos, realmente não há nada novo em termos de recursos — já vimos tudo isso antes. O que é “novo” aqui é a clara mudança de estratégia da Fitbit para atingir a extremidade inferior da escala de preços. E isso é realmente uma jogada inteligente, especialmente no que diz respeito aos smartwatches.

De acordo com um recente relatório da IDC, os smartwatches cresceram 54% em 2018 e representaram 29% de todas as vendas de produtos vestíveis. Mas mesmo que mais pessoas comprem em wearables, há muito mais concorrência no mercado de ponta, e a Fitbit entrou muito mais tarde no jogo do que seus principais concorrentes, Apple e Samsung.

O Fitbit OS ainda está correndo para alcançar o Watch OS, o Tizen (sistema operacional da Samsung) e o Wear OS em termos de design e ofertas de aplicativos de terceiros. Além disso, ao contrário dos concorrentes, ele não possui um ecossistema de hardware extenso.

Isso pode ser bom porque todos os Fitbits são independentes da plataforma de smartphones, mas também significa que nenhum possível relógio de luxo da Fitbit será tão bom quanto, digamos, um Apple Watch Series 4 ou Samsung Galaxy Watch no que diz respeito a uma integração perfeita com o celular.

Esse é basicamente o problema com o smartwatch de ponta da Fitbit, o Ionic. Ao mesmo tempo em que supera a concorrência em recursos de fitness e duração da bateria — eu consegui usá-lo por cerca de uma semana com uma única carga — seu design é desajeitado, não há 4G autônomo e o sistema operacional ainda não está tão desenvolvido.

Mesmo que ele esteja saindo por um pouco menos do que o preço original de varejo de US$ 300, você pode gastar um pouco mais para comprar o elegante Galaxy Watch ou o Apple Watch Series 4.

Na extremidade inferior, no entanto, seus principais concorrentes são Xiaomi e Huawei, que têm um alcance bastante limitado nos EUA e nem de longe o mesmo nível de reconhecimento da marca.

Uma pulseira rosa, uma pulseira branca e um smartwatch roxo em um suporte de madeira.

Da esquerda para a direita: Fitbit Ace 2, Inspire HR e Versa Lite Edition. A proteção em volta da tela do Ace 2 é patética. Foto: Victoria Song/Gizmodo

“Os dispositivos são um pilar importante do que estamos tentando fazer”, disse o CEO da Fitbit, James Park, no evento de lançamento. "Os wearables continuam a crescer, especialmente em smartwatches. Nós somos o segundo player nos EUA. Uma grande parte do que estamos tentando fazer este ano é tornar nossos dispositivos acessíveis."

"[Compradores de primeira viagem] podem não ter centenas de dólares disponíveis para comprar um smartwatch", acrescentou Melanie Chase, vice-presidente de marketing de produtos.

A tentativa de atrair mais compradores de primeira viagem também é reforçada pelo foco da Fitbit em priorizar sua comunidade. No evento, a marca também anunciou que planeja dar a seu aplicativo uma grande reformulação que destaca insights sobre os dados, facilita a visualização dos desafios e estimula um maior engajamento com o feed da comunidade de mídias sociais. Isso está no mesmo nível da estratégia de aplicativos da empresa.

O aplicativo Fitbit sempre foi um dos melhores aplicativos de fitness, com um painel simplificado e atualizações regulares para refletir as necessidades de seus usuários. Adicionando mais contexto de dados, como pretende fazer com o redesenho, é uma boa jogada para manter os usuários motivados.

A empresa está se preparando para entrar em 80 novos mercados com seu Feed da Comunidade, juntamente com nove novos idiomas. Ele também anunciou o lançamento de um programa de recompensas, ainda em fase de testes, que permitirá aos usuários trocar pontos ganhos de atividades por descontos e recompensas de parceiros do programa como Adidas, Blue Apron e Deezer.

Tudo isso, porém, depende de como os consumidores receberão os novos preços, e se vale a pena abrir mão de design e de alguns dos recursos. Se os altos números de vendas do Versa original servem como referência, há uma chance grande de a estratégia dar certo. Nos EUA, o Versa Lite Edition quanto o Inspire e o Inspire HR já estão disponíveis para pedidos antecipados, enquanto o Ace 2 está previsto para o segundo semestre de 2019. A Fitbit não tem representação oficial no Brasil, então quem quiser um desses vai ter que importar.

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Cientistas talvez tenham descoberto por que alguns icebergs são verdes

Posted: 07 Mar 2019 08:37 AM PST

Na balada inglesa do século 18 “The Rime of the Ancient Mariner”, uma tempestade conduz um navio de marinheiros em direção ao Polo Sul, onde eles encontram todo tipo de paisagens fantásticas, incluindo icebergs flutuantes “tão verdes quanto esmeralda“. Pode parecer que o autor Samuel Coleridge estava tomando alguma licença poética, mas os icebergs coloridos de esmeralda são uma coisa real — e mais de 200 anos depois de a balada ter sido escrita, cientistas talvez saibam o que os causa.

Um estudo publicado recentemente no Journal of Geophysical Research: Oceans revisita o mistério de longa data dos icebergs verdes, que os capitães do mar vêm relatando há quase um século, se não mais. Embora os primeiros trabalhos dos mesmos autores sugerissem que os icebergs verdes obtinham sua coloração a partir do carbono, novos dados os fizeram revisar seu pensamento. Agora, eles suspeitam que os minerais de óxido de ferro são responsáveis por tingir os icebergs para parecer que eles estão prontos para uma festa do Dia de São Patrício.

Se isso for verdade, esses icebergs ricos em ferro podem representar uma fonte importante de um nutriente crucial para o vasto Oceano Antártico, que circunda a Antártida.

“Há muito interesse em saber de onde vem o ferro (no Oceano Antártico)”, disse ao Gizmodo o autor principal do estudo, Steve Warren, geofísico e professor emérito da Universidade de Washington. “Se ele pode entrar no gelo marinho, esses icebergs podem viajar centenas de quilômetros.”

A experiência de Warren com icebergs verdes data de 1988, quando ele se juntou a uma expedição australiana à Antártida como parte de seu primeiro período sabático. Por “sorte”, quando a tripulação chegou à estação de pesquisa Mawson, no lado oeste da Plataforma de Gelo Amery, da Antártida Oriental, eles atracaram bem perto de um iceberg bastante impressionante que tinha ficado preso no gelo marinho.

Um iceberg parcialmente virado, incluindo gelo marinho azul profundo e gelo glacial branco. Foto: Collin Roesler

O iceberg, explicou Warren, era verde jade e notavelmente claro. Sua clareza revelou aos pesquisadores que eles estavam lidando com gelo marinho, ou seja, gelo que se forma a partir da água do mar congelada no fundo de uma plataforma de gelo flutuante. Embora o gelo glacial que se forma sobre a terra por meio da compactação da neve seja opaco graças à presença de inúmeras bolsas de ar, o gelo marinho não contém bolhas de ar que refletem a luz, tornando-o transparente.

Normalmente, o gelo marinho assume uma cor azul profundo, refletindo a distância que os fótons de luz devem percorrer antes de serem absorvidos. Claramente, havia algo a mais presente neste iceberg de cor jade. Amostras do iceberg foram coletadas, analisadas em laboratório, e descobriram que elas continham matéria orgânica dissolvida (DOM, na sigla em inglês), que pode produzir cores verdes e amarelas ao longo das costas enquanto os rios despejam minúsculos pedaços de matéria orgânica no mar. Assim, os pesquisadores levantaram a hipótese de que a DOM era a responsável.

Porém, em 1996, surgiu um pequeno problema nessa história, quando Warren retornou a uma parte diferente da Plataforma de Gelo Amery para seu segundo período sabático, mais uma vez se vendo confrontado com uma geleira de tonalidade incomum. Esta era uma mistura de gelo marinho azul, verde e verde-amarelado, coberta de gelo glacial branco. Quando o iceberg foi analisado, descobriu-se que ambos os gelos verde e azul tinham níveis semelhantes de matéria orgânica dissolvida, sugerindo que algo mais havia sido responsável pela diferença de cor.

“Foi uma preocupação irritante sobre a qual não sabíamos o que fazer, até que, dois anos atrás, um estudo foi publicado na Tasmânia mostrando grandes quantidades de ferro” em gelo marinho coletado do fundo de um buraco de perfuração, explicou Warren.

Warren e seus colegas agora supõem que os minerais de óxido de ferro são os culpados por trás dos icebergs verdes encontrados. Se for verdade, esses minerais com ferro são provavelmente o resultado da “farinha glacial”, basicamente poeira formada pela erosão do leito rochoso.

A glacióloga do Instituto Scripps de Oceanografia, que estudou a camada de gelo marinho da Plataforma de Gelo Amery como parte de seu trabalho de doutorado e responsável por encontrar os icebergs cor de esmeralda, disse que o novo estudo oferecia um “mecanismo possível e plausível” para explicar a sua coloração.

“A água da plataforma de gelo (que forma o gelo marinho) veio da linha de aterramento”, disse Fricker, referindo-se ao ponto em que uma geleira salta da rocha a que está ligada e se torna uma plataforma de gelo flutuante. “Muito dele provavelmente ainda tem sedimentos.”

Ainda assim, é preciso investigar mais para ter certeza de que esses picolés gigantes têm sabor de ferro. Warren disse que ele e seus colegas apresentaram uma proposta para viajar de volta para a Plataforma de Gelo Amery em busca de mais icebergs cor de jade na próxima primavera norte-americana. Ele tem esperança de que seu valor potencial — como uma espécie de suplemento dietético de apoio à cadeia alimentar do Oceano Antártico — ajude o grupo a garantir uma doação.

Afinal, se esse palpite estiver correto, uma alteração induzida pela mudança climática no número de icebergs verdes existentes poderia ter consequências de longo alcance.

“A razão pela qual talvez possamos obter o financiamento é que eles (os icebergs verdes) podem realmente ser importantes”, disse Warren.

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Mark Zuckerberg quer mudar o rumo do Facebook com privacidade e mensagens efêmeras e criptografadas

Posted: 07 Mar 2019 05:59 AM PST

Mark Zuckerberg em conferência

Se alguém te dissesse que o Facebook passará a priorizar a privacidade, você acreditaria? O CEO da rede social, Mark Zuckerberg, quer que você acredite. E, por isso, ele escreveu um post de 3.200 palavras destacando sua “visão e (seus) princípios” para criar uma plataforma de mensagens e rede social focada em privacidade.

“Quando eu penso no futuro da internet, acredito que plataformas de comunicações focadas em privacidade se tornarão ainda mais importantes do que as atuais plataformas abertas”, diz o executivo. “Hoje já vemos que as mensagens privadas, histórias efêmeras e pequenos grupos são, de longe, os que mais crescem na comunicação online”.

Depois de inúmeros escândalos e vazamentos de dados, Zuckerberg percebeu que estava na hora de mudar alguma coisa. Não bastasse o descrédito da empresa, principalmente nos Estados Unidos, o crescimento de usuários foi freado. Está na hora de arranjar mais jeitos de fazer dinheiro.

O próprio CEO admite a desconfiança: “Entendo que muitas pessoas não pensem que o Facebook pode ou sequer queira construir esse tipo de plataforma focada em privacidade – porque, francamente, nós não temos uma reputação forte na construção de serviços de proteção à privacidade”, escreveu Zuckerberg.

Que bom que ele sabe.

A reação imediata ao grandioso plano é, naturalmente, questionar para onde vai o modelo de negócios do Facebook. A companhia lucra horrores graças à coleta de dados em massa de seus usuários, que permite criar perfis para o direcionamento altamente preciso de publicidade. Praticamente todas as suas receitas foram com anúncios publicitários. No terceiro trimestre de 2018, US$ 13,5 bilhões foram arrecadados com anúncios, enquanto pagamentos e outras taxas representaram apenas US$ 188 milhões da arrecadação.

O modelo de negócios pode mudar, mas a decisão do Facebook parece ter mais a ver com um esgotamento desse modelo do que com uma boa ação. Quando Zuckerberg diz que “as mensagens privadas, histórias efêmeras e pequenos grupos são, de longe, os que mais crescem na comunicação online”, ele está se referindo a produtos que já são da casa.

WhatsApp já oferece mensagens privadas e em grupos, além de ter Stories que desaparecem após 24 horas da publicação – bem como o Instagram. A solução já está nas mãos da empresa, e o que devemos ver em um futuro próximo é a adição de recursos de interoperabilidade entre Facebook Messenger, WhatsApp e Instagram – como já havia sido anunciado.

Na carta, Zuckerberg reforça a ideia: “Queremos dar às pessoas a escolha para que elas possam falar com seus amigos em todas essas redes, a partir do aplicativo que elas preferirem. Planejamos possibilitar que você mande mensagens para seus contatos usando qualquer um dos nossos serviços”.

Juntar tudo isso construindo um verdadeiro império de chat poderia atrair muitas críticas. A tentativa de dourar a pílula é justificar a decisão prometendo criptografia ponta a ponta para toda e qualquer comunicação realizada dentro do castelo do Facebook.

O novo modelo de negócios passaria a ser, como o próprio post esclarece, a criação de novas ferramentas para negócios, envolvendo principalmente sistemas de pagamento (como já é utilizado por empresas chinesas como o WeChat) e e-commerce (como já tem sido disponibilizado no Instagram e no Facebook Market). Outro teste que a rede social tem realizado é a criação de um serviço de assinatura de fãs que aparentemente vai abocanhar 30% das receitas dos criadores de conteúdo. Mais recentemente, começou a se falar sobre uma criptomoeda lastreada em uma cesta de moedas nacionais a ser usada no WhatsApp.

Para convencer que a privacidade se tornou um princípio de Zuckerberg do dia para a noite, ele promete “não armazenar dados sensíveis em países com fraco histórico em direitos humanos como privacidade e liberdade de expressão”. O CEO admitiu, inclusive, que pode deixar de operar em alguns países – a Rússia é um dos exemplos mais proeminentes na exigência de armazenamento local de dados de empresas de tecnologia. Manter essa promessa de pé pode significar nunca entrar na China, um dos mercados com mais potencial de expansão para a rede que já não tem mais para onde crescer.

Por fim, há planos de armazenar menos metadados de mensagens e torná-las mais efêmeras. Isso significa que usuários poderão escolher apagar o histórico de chats com alguma periodicidade.

Nenhuma dessas mudanças impõe um fim ao Facebook como conhecemos hoje. O Feed de Notícias, as publicações disponíveis para todos e a coleta de dados devem continuar, mas haverá um movimento para plataformas ligeiramente mais fechadas. É importante destacar, inclusive, que em nenhum momento do seu enorme texto Zuckerberg mencionou o objetivo da coleta de dados ou deu uma pista de qual será a proposta para a veiculação de publicidade em seus diversos produtos.

Quando tudo isso vai acontecer? Não sabemos. Zuckerberg diz apenas que as mudanças devem ocorrer “nos próximos anos” – a última vez em que o executivo falou sobre integrar seus aplicativos, a resposta foi: só em 2020.

Dado o histórico da empresa em cumprir promessas, ainda estou muito cético.

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Huawei anuncia processo contra o governo dos EUA por proibir o uso seus produtos

Posted: 07 Mar 2019 05:09 AM PST

presidente rotativo da Huawei, Guo Ping. Foto em close. Ao fundo, está o logo da Huawei, em branco, sobre uma projeção azul.

Como já adiantava uma matéria do New York Times publicada no começo desta semana, a empresa chinesa de telecomunicações Huawei anunciou que está processando o governo dos Estados Unidos por restringir as agências federais de usar seus produtos. Este movimento é mais uma das respostas da empresa às alegações de que ela representa um risco à segurança nacional dos EUA.

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Como esperado, o anúncio parece ser uma tentativa de forçar o governo dos EUA a mostrar o que ele tem de concreto para barrar a tecnologia da empresa. O processo tem como objetivo contestar a "constitucionalidade" da Seção 889 da Lei de Autorização de Defesa Nacional, assinada pelo presidente Donald Trump em agosto e que restringiu a tecnologia da Huawei e da ZTE para funcionários públicos.

Vários executivos da Huawei subiram ao palco durante uma coletiva de imprensa na sede da empresa em Shenzhen nesta quinta-feira (7) para falar sobre a medida, que disseram ser “não apenas ilegal, mas prejudicial tanto aos consumidores da Huawei quanto aos dos EUA”. O processo foi aberto na quarta-feira no Distrito Leste do Texas. onde fica a sede da empresa nos EUA, de acordo com o Wall Street Journal:

Em seu processo, a Huawei também argumenta que a lei viola seu direito ao devido processo e é uma violação da separação de poderes entre o Congresso e outros ramos do governo. Na noite de quarta-feira, a Casa Branca fez perguntas sobre o processo da Huawei para o Departamento de Justiça, que não quis comentar.

Em seu processo, a empresa está solicitando uma liminar e pedindo uma declaração de que as provisões são inconstitucionais.

A empresa afirmou que possuía um "histórico sólido em segurança cibernética" e contestou as alegações feitas pelo governo dos EUA de que a Huawei representa uma ameaça à segurança nacional como braço de espionagem da China. A empresa acusou o governo dos EUA de uma campanha de difamação destinada a derrubar sua concorrência pela rede 5G nos mercados internacionais e afirmou que os EUA haviam “hackeado nosso servidor e roubado nossos e-mails e nosso código-fonte”.

“Talvez o governo dos EUA acredite incorretamente que se beneficiaria com a supressão da Huawei”, disse o presidente rotativo da empresa, Guo Ping, durante a coletiva de imprensa. "Mas a verdade é que restringir a contribuição da Huawei para as redes 5G dos EUA e de outras nações só prejudicará seus interesses nacionais. A implantação mais rápida do 5G pode beneficiar todos os países."

Uma situação já complicada ficou ainda mais complicada.

[YouTube, CNN]

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Trump faz elogios ao seu grande amigo da Apple, o CEO Tim Apple

Posted: 07 Mar 2019 04:21 AM PST

Imagem de Tim Cook, CEO da Apple, ao lado de Donald Trump, presidente dos EUA

Dê uma olhada na foto acima. "Por que será que Donald Trump e Tim Cook, CEO da Apple e um dos executivos mais conhecidos do mundo, estão juntos?", você pode pensar.

Nesta quarta-feira (6), houve uma reunião do Conselho Consultivo de Políticas de Força de Trabalho, que é basicamente uma grande conversa com gente importante dando pitacos para Trump tentar aumentar o nível de emprego nos Estados Unidos. Este é o motivo que fez os dois estarem na mesma sala.

Dado o contexto, dê uma olhada no vídeo abaixo para ver como Trump chamou o CEO da Apple:

"Nós agradecemos muito a você, Tim Apple", disse Trump. A menção ao executivo veio um pouco antes de o presidente dos EUA dizer sobre como a empresa da maçã estava investindo no país. Num momento anterior no encontro, o mandatário dos EUA fez questão de dizer que o senhor Apple se tornou "um amigo meu".

Estamos ansiosos para ouvir mais sobre as produtivas conversas das iniciativas futuras de emprego discutidas pelos outros executivos presentes no encontro, como Jeff Amazon, Marilyn Lockheed e Marc Salesforce. Uma pena o Bill Microsoft já ter deixado o comando da sua empresa, pois com certeza seria uma grande adição ao encontro.

[h/t Sean O'Kane]

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Samsung patenteia conceito de TV completamente sem fios

Posted: 07 Mar 2019 03:39 AM PST

Existem algumas maneiras de esconder ou camuflar o monte de cabos que ficam pendurados na maioria das TVs montadas na parede — cabos de energia, HDMI etc. —, mas nenhuma é tão verdadeiramente invisível quanto a tecnologia sem fio que foi recentemente revelada em uma patente que a Samsung registrou no Escritório Mundial de Propriedade Intelectual em março do ano passado. Ele elimina os cabos completamente, usando uma variação da tecnologia de energia sem fio que atualmente permite que você carregue seu telefone sem um cabo.

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De todas as empresas que fabricam TVs, a Samsung parece estar mais dedicada à tarefa de minimizar e eliminar cabos esteticamente desagradáveis pendurados por baixo do aparelho que, de outra forma, costuma ser um dos eletrônicos mais elegantes em sua casa. Na CES 2017, a Samsung revelou um recurso inovador para a sua TV Q9 de pontos quânticos: todas as portas AV que você normalmente encontraria na parte de trás de uma TV foram movidas para uma caixa externa, deixando um único cabo fino voltando para a tela plana montada na parede que poderia ser facilmente colado na parede e pintado por cima.

Porém, eliminar completamente esses cabos ainda é a solução ideal. Formatos como WirelessHD, WHDI e WiGig permitem que você envie feeds de vídeo HD e até 4K para sua TV sem a necessidade de cabos conectando os dois, contanto que você esteja disposto a gastar o dinheiro extra nesse equipamento — mas os dias do cabo de força da sua TV podem finalmente estar contados também. Como observado pelo LetsGoDigital, a patente da Samsung detalha uma configuração que funciona de forma semelhante a como o seu smartphone é capaz de carregar sem fio quando colocado em uma plataforma de carregamento indutivo, mas a uma distância um pouco maior.

A tecnologia detalhada na patente difere de outras soluções de energia sem fio que estão finalmente chegando ao mercado, como os chips e transmissores Cota, da Ossia, que permitem que um dispositivo sugue a energia do ar a distâncias de até 3,65 metros.

A solução da Samsung ainda usaria bobinas e eletromagnetismo para induzir um movimento de corrente em distâncias curtas. O receptor, uma caixa que, nos documentos de patente, parece com uma barra de alto-falante, seria montado na parte inferior da TV, enquanto um transmissor correspondente seria localizado poucos metros abaixo dela, idealmente como parte de um centro de entretenimento em que seu cabo de alimentação poderia ser facilmente escondido.

De certa forma, é risível que seja necessário tanto equipamento adicional para substituir um arame fino com apenas alguns metros de comprimento. Mas também não há dúvida de que muitas pessoas estão felizes em gastar quantias exorbitantes de dinheiro aperfeiçoando suas instalações de TV, e isso poderia ser potencialmente mais barato do que pagar um pedreiro para perfurar buracos em sua parede para esconder os horrores dos fios.

Evidentemente, não há informações sobre quando poderemos ver esse recurso introduzido nas TVs mais importantes da Samsung — é apenas uma patente, o que significa que a Samsung pode também não construir esse negócio —, mas, sem dúvida, se for para ser lançado, ele faria sua primeira aparição em alguma CES futura, um desses eventos em que as fabricantes gostam de lançar as últimas, maiores e mais caras inovações em televisores.

[World Intellectual Property Office via LetsGoDigital via Slashgear]

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