terça-feira, 19 de março de 2019

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Homem de 18 anos é preso na Nova Zelândia por compartilhar vídeo do atentado a mesquitas

Posted: 19 Mar 2019 02:38 PM PDT

Um homem de 18 anos que compartilhou um vídeo do ataque terrorista de sexta-feira (15), em Christchurch, na Nova Zelândia, foi acusado de distribuir o vídeo e incitar à violência. O homem teria postado uma foto de uma das mesquitas atacadas na sexta-feira com as palavras “alvo alcançado”. Ele enfrentará até 28 anos de prisão, segundo o Nine News Australia.

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O homem, que, por ordem judicial, não pode ser identificado, não esteve envolvido no ataque terrorista, mas está sendo alvo de uma acusação por compartilhar vídeo obsceno e de outra por incitação à violência. Além de compartilhar o vídeo e uma foto com conteúdo de ódio, o homem teria praticado a incitação por meio de mensagens de texto. A plataforma de rede social que o homem usou não foi revelada, e não está claro quem viu as mensagens.

O acusado teve a fiança rejeitada pelo juiz Stephen O’Driscoll na segunda-feira (18) e voltará ao tribunal em 8 de abril, de acordo com a News Corp Australia.

O vídeo terrorista foi originalmente transmitido pelo atirador de 28 anos no Facebook e então rapidamente disseminado em plataformas como YouTube e Twitter. O perpetrador do ataque, um supremacista branco que citou Donald Trump como “um símbolo de identidade branca renovada” em seu manifesto, matou 50 e feriu dezenas de pessoas em duas mesquitas antes de ser capturado pela polícia.

As leis de censura da Nova Zelândia permitem ao governo tornar ilegal a visualização, a posse e a distribuição de certos vídeos. O censor-chefe do país, David Shanks, classificou o vídeo de 17 minutos como “oficialmente censurável” durante o fim de semana.

“Estamos cientes de que, durante algum tempo após os ataques, esse vídeo esteve amplamente disponível nas redes sociais e de que muitos neozelandeses o viram, às vezes sem querer”, disse Shanks em um comunicado. “É importante que as pessoas saibam agora que elas não devem ver, baixar ou compartilhar o vídeo.”

As autoridades da Nova Zelândia têm o poder de banir certos vídeos e imagens com base na Lei de Classificação de Filmes, Vídeos e Publicações de 1993. O Facebook não respondeu imediatamente a um pedido de entrevista do Gizmodo sobre se a empresa recebeu pedidos de informações sobre pessoas que compartilharam o vídeo em sua plataforma. De acordo com seu mais recente relatório de transparência, a companhia produziu ao menos “alguns dados” a pedido do governo da Nova Zelândia em 61% dos casos. Em comparação, o Facebook obedeceu a 86% dos pedidos enviados pelo governo dos Estados Unidos.

A Nova Zelândia está longe de ser o único país a proibir o compartilhamento de certos vídeos. A Índia recentemente baniu alguns críticos políticas das redes sociais no período que antecede as eleições do país em 11 de abril, enquanto a Rússia anunciou nesta semana que estava proibindo “fake news”, além de críticas a funcionários do governo, e o Egito afirmou nesta terça-feira (19) que iria aplicar uma censura mais rigorosa a contas de redes sociais com mais de cinco mil seguidores.

Shanks admitiu que é difícil policiar as redes sociais na Nova Zelândia, mas insistiu que tornar a visualização do vídeo ilegal com sorte ajudaria a evitar que ele se espalhasse ainda mais.

“O argumento que as plataformas de rede social têm em torno disso é que elas operam como uma companhia telefônica, que não são responsáveis pelo que é colocado em suas plataformas e entregue por meio de suas plataformas”, disse Shanks na rádio local, em comentários semelhantes ao que a primeira-ministra da Nova Zelândia, Jacinda Ardern, disse nesta manhã. Ardern afirmou que as empresas de rede social não podem simplesmente se preocupar apenas com o lucro, sem ter “nenhuma responsabilidade”.

“É uma questão de fazer um balanço do que temos”, disse Shanks sobre a proibição. “Porém, há uma ação que pode ser tomada para aqueles que estão postando, denunciando e publicando este material.”

No Brasil, também há punição para os crimes supostamente cometidos pelo neozelandês de 18 anos. Divulgar fotos ou vídeos de pessoas mortas em acidentes ou crimes violentos pode dar de um a três anos de reclusão e multa, com a prática sendo enquadrada no artigo 212 do Código Penal. Já o artigo 286 do Código Penal prevê detenção de três a seis meses ou multa para quem  cometer incitação ao crime publicamente.

[Perth Now e 9 News]

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Apple atualiza iMac com novos processadores e o mesmo design

Posted: 19 Mar 2019 02:35 PM PDT

A Apple acaba de anunciar que sua linha iMac terá uma atualização significativa, com direito a processadores Intel Core i9 octa-core de nona geração e a placas de vídeo AMD Radeon Vega. Isso é importante para usuários avançados do iMac, mas, para mim, que não estou nesse grupo, é um pouco constrangedor. A Apple vai continuar a enfiar novos chips em seu desktop principal e ignorar inovações de design?

Sei lá. Essa nova atualização do MacBook é legal, já que os processadores i9 da Intel são ótimos componentes de hardware. Agora você pode comprar um iMac de 27 polegadas com um display Retina de 5K, processador i9 da nona geração de 3,6GHz e uma GPU Radeon Pro Vega 48 por US$ 3.150. Se você escolher as configurações máximas, colocando 64 GB de RAM e uma unidade SSD de 2 TB, o iMac custará US$ 5.250.

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Essa não é a opção mais barata, claro. A Apple está oferecendo uma série de novas configurações para seus iMacs de 27 e 21,5 polegadas, a partir de US$ 1.300.

No Brasil, o computador ainda não está disponível na loja online da Apple, e apenas os preços das configurações básicas foram divulgados. O mais barato, com tela Retina 4K de 21,5 polegadas, processador i3 quad-core de oitava geração, 8 GB de RAM e placa de vídeo Radeon Pro 555X custa R$ 11.699,00

Já o modelo mais caro tem tela Retina de 27 polegadas e resolução 5K, processador i5 hexa-core de nona geração, 8 GB de RAM, placa gráfica Radeon Pro 580X e Fusion Drive de 2 TB. Essa configuração começa em R$ 20.199. Só saberemos quanto ela custa com as especificações completas quando o computador começar a ser vendido por aqui.

Em todos os casos, os novos iMacs são parecidos com os antigos, mas eles têm novidades por dentro. Eles também estão a par da linha Mac Mini, que foi atualizada recentemente. O fato de o Mac Mini ter passado cinco anos sem uma atualização pode levar você a se perguntar se a Apple ainda se preocupa com esses computadores de mesa. Afinal, o futuro da empresa está nos serviços.

Sempre parece estranho que a Apple goste de colocar novos chipsets em computadores antigos e chamá-los de novos. “Atualizado” é a palavra que as equipes de relações públicas gostam que usemos. Como alguém que trabalhou em um iMac de 2012 desde que ele era novo, também tenho que admitir que não tenho muitas reclamações sobre o design do computador. Parecia um clássico instantâneo sete anos atrás, embora as notícias de hoje me deixem imaginando o que estou perdendo com tantas inovações no design de desktop.

Leve em consideração o Microsoft Surface Studio 2, por exemplo. Esse também é um computador bonito que consegue simplesmente fazer coisas que um iMac não consegue. O Surface Studio 2 é como seria se a Apple criasse um iPad gigante, colocasse um suporte perfeito, desse os mesmos tipos de gráficos e poder de computação e o chamasse de desktop. Um iPhone gigante em um suporte seria, honestamente, mais interessante do que o design atual do iMac.

Ao mesmo tempo, não estou disposto a jogar meu iMac pela janela. É um ótimo computador da mesma forma que um iPhone 5 é um ótimo telefone que provavelmente ainda pode fazer chamadas telefônicas.

As pessoas que são fãs da inovação da Apple podem se sentir desapontadas com o fato de a empresa continuar a reciclar designs antigos, acrescentando novos componentes — muitos dos quais estão longe de serem os melhores — e chamando o produto final de “última geração”. É isso que a nova linha iMac parece.

Claro, você pode comprar um ótimo computador de mesa por pelo menos R$ 10 mil. Se você quer muito o melhor hardware possível, pode comprar um iMac Pro com 256 GB de memória por quase R$ 100 mil. Ele ainda terá a mesma cara do iMac 2012 que está na minha mesa, no entanto.

Claro, design não é tudo em um computador, e eu sou o primeiro a admitir isso. Porém, depois de muitos anos de designs de desktop estagnados, é preciso imaginar o que a Apple está querendo evitar. A empresa está tentando extrair o máximo de receita de um design famoso? Ou simplesmente tem medo de arriscar ao criar algo absolutamente novo e verdadeiramente revolucionário?

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Propaganda da Netflix é removida por sugerir roubo de Wi-Fi dos vizinhos

Posted: 19 Mar 2019 01:24 PM PDT

No ano passado, a Netflix começou a veicular uma propaganda que dizia: "Hoje é dia de roubar o Wi-Fi do vizinho para maratonar". Apesar de a propaganda ser inofensiva e fazer uma brincadeira com uma ação comum dos brasileiros, o Conar (Conselho Nacional de Autorregulamentação Publicitária) recomendou a remoção da peça publicitária.

Tudo começou com a denúncia de uma pessoa que viu a propaganda em um desses monitores presentes em elevadores e denunciou ao Conselho. Em primeira instância, o colegiado do órgão votou majoritariamente por recomendar a remoção da propaganda.

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De acordo com o órgão, "é compreensível que existe sim uma brincadeira baseada numa realidade brasileira, mas isso reforça o estereótipo de o brasileiro tentar levar vantagem em tudo, inclusive, em roubar o [sinal de internet] Wi-Fi do vizinho". O problema, ainda segundo a entidade, é a sugestão de brincadeira é extrapolada e pode levar ao seguinte pensamento: "se é razoável roubar o Wi-Fi, outras coisas também podem ser entendidas como compreensíveis."

O documento da decisão, inclusive, cita o estereótipo de Lei de Gérson — se não é da sua época, Gérson era um jogador de futebol que fez uma propaganda de cigarro em que dizia: "o importante é levar vantagem em tudo, certo?".

A Netflix removeu, mas entrou com um recurso no Conar, que só foi julgado no último dia quinta-feira (14). Mesmo apresentando seus argumentos, a entidade de autorregulamentação concordou com a primeira votação, mantendo a decisão anterior.

A decisão do Conar foi o que eles chamam de uma "medida profilática", no caso, para evitar que outros anunciantes procedam dessa forma.

Apesar de o Conar não ter poder para aplicar penas pecuniárias (como multas), geralmente o mercado costuma acatar o que é recomendado pelo órgão. Segundo o Conselho, que foi fundado em 1977, não há registro de desrespeito às recomendações no mercado publicitário.

Entramos em contato com a Netflix para comentar o assunto, e a plataforma disse que não iria se pronunciar.

[Meio & Mensagem 1 e 2]

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Centenas de artefatos de famoso massacre nazista são descobertos na Alemanha

Posted: 19 Mar 2019 12:54 PM PDT

Arqueólogos na Alemanha descobriram cerca de 400 artefatos que remontam a um massacre nazista em que centenas de trabalhadores forçados foram executados durante as fases finais da Segunda Guerra Mundial.

Os últimos estágios da Segunda Guerra Mundial na Europa englobaram algumas das piores atrocidades vistas durante todo o conflito, incluindo um episódio sombrio em que tropas alemãs foram ordenadas a atirar em 208 prisioneiros poloneses e soviéticos entre 20 e 23 de março de 1945. Os massacres ocorreram em três locais distintos na floresta de Arnsberg, em Vestefália, na Alemanha, todos eles sujeitos a uma nova investigação arqueológica liderada pela Landschaftsverband Westfalen-Lippe (LWL).

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Entre as centenas de artefatos descobertos estavam sapatos, botões, um estojo de óculos, uma bíblia e uma gaita — as escassas mas provavelmente preciosas posses dos trabalhadores forçados. As descobertas “não só testemunham as últimas horas de vida dos assassinados, mas também fornecem informações sobre o curso dos atos cruéis”, de acordo com um comunicado de imprensa da LWL. Os resultados do trabalho foram apresentados em uma entrevista coletiva realizada em Warstein, no início do mês, conforme noticiado na Deutsche Welle.

O local do massacre perto de Suttrop logo após ter sido descoberto pelas forças aliadas em 1945. Um soldado americano pode ser visto de pé, de guarda, no canto direito. Imagem: Arquivos Nacionais e Administração de Documentos, Washington

Os soldados e oficiais alemães que cometeram o massacre eram membros da Divisão de Represálias, um nome que fala por si. Com o resultado da guerra quase certo, e enquanto as forças alemãs estavam se retirando em duas grandes frentes, a liderança nazista trabalhou ativamente para evitar que o maior número possível de prisioneiros de guerra e trabalhadores forçados caísse nas mãos dos Aliados, além de tentar encobrir os vários crimes cometidos pelos nazistas durante a guerra. O regime de Hitler usou mais de 13 milhões de estrangeiros como trabalhadores forçados durante o conflito de seis anos.

Durante o massacre na floresta de Arnsberg, em março de 1945, membros das Waffen-SS e do exército alemão (o Wehrmacht), sob ordens de Hans Kammler, general das Waffen-SS, executaram sumariamente 208 poloneses e soviéticos fora dos campos de concentração e prisões, segundo a LWL, que o descreveu como “um dos maiores crimes nas fases finais da guerra na Alemanha”. A guerra na Europa terminou menos de dois meses depois, em 8 de maio de 1945. Até hoje, apenas 14 das vítimas foram identificadas.

Dois dos três locais foram descobertos pelas tropas americanas logo após o massacre. Os cadáveres foram exumados e alinhados, e membros das comunidades vizinhas foram levados ao local e forçados a testemunhar as atrocidades nazistas, relatou a LWL. Os corpos foram então enterrados no Cemitério Fulmecke, em Meschede. O terceiro local só foi descoberto em 1946, quando um informante anônimo alertou as forças de ocupação britânicas. Esses restos mortais foram exumados e enterrados ao lado das outras vítimas do massacre no mesmo cemitério em 1947.

Esses relatos históricos estão bem documentados, mas sabe-se menos sobre as vítimas em si. O trabalho recente nos três locais, que começou no ano passado e terminou em janeiro passado, está lançando uma nova luz sobre esse triste episódio e seus envolvidos.

Joias, pérolas, sapatos e tigelas encontradas em Warstein-Langenback. Imagem: LWL/Thomas Poggel

“As inspeções com detectores de metais e as escavações arqueológicas seguintes … forneceram mais informações sobre as cenas do crime, com um grande número de descobertas”, disse o arqueólogo da LWL Manuel Zeiler, em um comunicado de imprensa. “Essas pesquisas interdisciplinares e sistemáticas têm sido únicas em até agora em cenas de crime nazistas na Alemanha.”

Um dos três locais está em Langenbach, perto da cidade de Warstein. Lá, 71 pessoas foram mortas, incluindo 60 mulheres, uma criança e dez homens. Sob um falso pretexto, os trabalhadores foram levados para a orla da floresta e instruídos a deixar temporariamente seus pertences na beira da estrada. Eles foram então levados para a floresta e fuzilados. As roupas dos trabalhadores foram distribuídas aos cidadãos alemães próximos, e seu dinheiro foi embolsado pela Divisão de Represálias. Durante as escavações, os arqueólogos encontraram o que não foi levado — um livro de oração, um dicionário polonês, sapatos, peças de roupa, botões coloridos e contas de costura. Alguns objetos de cozinha, como utensílios, panelas e talheres, também foram encontrados.

Como o comunicado de imprensa da LWL também apontou, os arqueólogos descobriram ainda sinais dos próprios criminosos:

Os estojos de cartuchos encontrados provam que os trabalhadores forçados foram levados para uma encosta de um riacho e abatidos lá. No entanto, alguns dos projéteis também foram espalhados na floresta ao redor, o que significa que alguns dos trabalhadores forçados aparentemente tentaram escapar e foram executados. Os assassinos também deixaram para trás pás com as quais enterraram cadáveres e pertences.

Em um segundo local de massacre, em Suttrop, perto de Warstein, os alemães fizeram um trabalho melhor cobrindo seus rastros, mas os pesquisadores ainda conseguiram encontrar cerca de 50 itens. Como uma artimanha, os trabalhos forçados foram convidados a cavar trincheiras em forma de ziguezague para o exército, mas na realidade eles estavam cavando suas sepulturas. Os 57 trabalhadores foram instruídos a entrar nas trincheiras, onde foram fuzilados e enterrados.

Alguns dos artefatos descobertos no local de Meschede. Imagem: LWL/Thomas Poggel

No terceiro local, em Eversberg, perto da cidade de Meschede, foram encontrados uma gaita, um estojo de óculos, moedas soviéticas, um pente e uma colher. Os soldados alemães usaram granadas para explodir um poço, dentro do qual os trabalhadores foram baleados. Mais tarde, seus corpos foram escondidos sob um cercado de vacas, sendo descobertos em 1946 após a denúncia do informante.

“A LWL assume conscientemente uma responsabilidade social com sua pesquisa”, disse o diretor do órgão, Matthias Löb, em um comunicado. “Temos vivido a banalização e a crescente negação dos crimes da Segunda Guerra Mundial e da ditadura nazista há vários anos, mas os assassinatos são um exemplo dessa parte da nossa história que temos que enfrentar.”

De fato, o trabalho arqueológico que remonta à Segunda Guerra Mundial nunca pareceu tão urgente. Descobertas como essa servem como um lembrete sombrio do que nunca mais deveria acontecer.

[Landschaftsverband Westfalen-Lippe via DW]

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Google anuncia Stadia, sua plataforma de games por streaming

Posted: 19 Mar 2019 10:31 AM PDT

O Google anunciou nesta terça-feira (19) na Game Developers Conference sua aguardada plataforma de games por streaming. A novidade se chama Stadia e promete que será possível jogar qualquer título de topo de linha em laptops através do navegador Chrome, tablets e smartphones Android e TVs com Chromecast Ultra.

O Stadia funciona em qualquer dispositivo que suporta o protocolo Chromecast. Ou seja, é compatível com iOS, Android, ChromeOS, macOS, Windows e aparelhos Chormecast. Todos eles conversam com os 7.500 nós de data center (espalhados por todo o mundo) e reconhecem uma conta em específico, permitindo que você vá de um dispositivo para outro sem complicações entre os diferentes sistemas, pois o jogo está sendo todo rodado no datacenter.

A ideia, de acordo com a apresentação, é disponibilizar instantaneamente os jogos — sem downloads, sem atualizações, sem instalações. O exemplo dado no evento foi o de Assassin’s Creed Odyssey: você pode ver o trailer do jogo no YouTube e, se gostar, clicar em jogar. O game começaria a rodar em no máximo seis segundos.

“A plataforma não é uma caixa”, diz Phil Harrison, vice-presidente e diretor-geral do Google. “A plataforma é um datacenter.” Os números mostrados pela empresa são impressionantes e jogam as expectativas lá no alto — os datacenters do Stadia disponibilizaria para cada jogador um poder de processamento gráfico de 10,7 teraflops, contra 6 teraflops do Xbox One X, da Microsoft, e 4,2 teraflops do PS4 Pro, da Sony.

Todo este processamento prometido pelo Google fará com que o Stadia na estreia possa realizar streaming de jogos em 4K a 60 quadros por segundo (fps). A empresa diz ainda que seus sistemas poderão ser atualizados para 8K a 120fps no futuro.

No entanto, os jogos não poderão ser simplesmente migrados de outras plataformas pelos desenvolvedores. Os games precisarão ser desenvolvidos especificamente para essa nova plataforma. Bethesda e Ubisoft foram alguns dos parceiros presentes na apresentação e parecem estar comprometidos com a novidade do Google.

Para complementar a experiência, o Stadia contará com um controle que funciona Wi-Fi e que entenderá em qual tela o usuário quer jogar. Além dos botões direcionais convencionais, o controle conta com um um para salvar o jogo e outro com o Google Assistant, que poderá oferecer informações do game — sim, existe um microfone no controle que permitirá esse tipo de interação. O Google diz que o controle se conecta diretamente ao servidor da empresa para tentar reduzir o lag nos jogos.

O Stadia também terá recursos especiais para transmitir partidas pelo YouTube e compartilhar imagens e status em redes sociais. A integração com o Google Assistant e com o YouTube vai um pouco além disso. Na apresentação, Harrison diz que será possível perguntar “como eu passo dessa fase?” — o Google Assistant entende o jogo que você está jogando e em que fase você está e encontra o tutorial no YouTube mais apropriado para te ajudar.

O Google não é o primeiro a entrar na onda do streaming de games — a Nvidia tem trabalho nisso com o GeForce Now desde 2015, enquanto a startup europeia Shadow lançou seu serviço nos EUA em 2018. Um dos rivais mais óbvios do Google, a Microsoft planeja lançar seu sistema de streaming de games ainda neste ano.

De acordo com Harrison, o Stadia será lançado ainda este ano, nos EUA, Canadá e grande parte da Europa. Ainda não há uma data, nem detalhes sobre preço ou velocidade de conexão necessária para rodar bem a plataforma. O executivo prometeu dar mais detalhes em um evento a ser realizado no segundo semestre, provavelmente o Google I/O.

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Em meio à enxurrada de vídeos do ataque na Nova Zelândia, YouTube vê que não está preparado para um novo tipo de viral

Posted: 19 Mar 2019 09:05 AM PDT

A crescente realidade para as redes sociais é que elas serão perpetuamente exploradas de maneiras novas e aterrorizantes, e pode não haver uma solução abrangente para os usuários mal-intencionados. A esperança é que as soluções superem os abusadores. Essa corrida pôde ser vista de forma perturbadora durante o fim de semana, quando um vídeo horrível de um terrorista abrindo fogo contra adoradores em duas mesquitas na Nova Zelândia viralizou, e o principal serviço de compartilhamento de vídeos do mundo lutou para eliminar o dilúvio de uploads das imagens.

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O atirador está agora sob custódia, pelo menos 50 pessoas estão mortas, e muitas outras estão hospitalizadas com ferimentos. Mas outra faceta fundamental do massacre foi a divulgação de um manifesto de 74 páginas cheio de ódio e de imagens em primeira pessoa dos tiroteios que foram capturados em uma câmera usada pelo perpetrador. As imagens perturbadoras começaram imediatamente a se espalhar, e o YouTube foi removendo todas as imagens que encontrava.

Tradicionalmente, o conteúdo viral se espalha por pessoas que o compartilham de sua fonte original e, se for capturado cedo o suficiente, cortar a cabeça da cobra pode ser muito importante para pará-la. Mas, nesse caso, trolls e aliados ideológicos do terrorista começaram imediatamente a encher os servidores do YouTube com novos uploads das fortes imagens.

“Toda vez que uma tragédia como essa acontece, aprendemos algo novo, e neste caso foi o volume sem precedentes” de vídeos, disse Neal Mohan, diretor de produtos do YouTube, ao Washington Post. Afirmando o óbvio, Mohan disse que eles “gostariam de ter um controle sobre isso antes”.

Mohan também disse ao jornal que o ataque de Christchurch “foi uma tragédia que quase foi projetada com o propósito de se tornar viral”, acrescentando que o YouTube “fez progressos, mas isso não significa que não tenhamos muito trabalho pela frente, e esse incidente mostrou que, especialmente no caso de vídeos mais virais como este, há mais trabalho a ser feito”.

O vídeo publicado durante o fim de semana não foi único em suas filmagens de um tiroteio em massa, mas, sim, em seu ponto de vista: o terrorista transmitiu o vídeo a partir de uma câmera corporal. E Mohan disse que o vídeo teve um upload por segundo instantes após o tiroteio. O YouTube não divulgou números exatos sobre quantos uploads houve do ataque, mas os números que foram disponibilizados em outras plataformas sociais são surpreendentes — o Facebook disse que derrubou 1,5 milhão de vídeos do ataque nas primeiras 24 horas após o massacre.

Mohan está correto em sua afirmação de que o YouTube é a plataforma modelo para uma viralidade horrível como essa. O site é a plataforma de compartilhamento de vídeos mais poderosa do mundo. A plataforma também tem uma reputação muito forte de sugerir vídeos centrados em teorias da conspiração e supremacia branca. Para os nazistas, que melhor maneira de espalhar suas ideologias e incitar a violência odiosa do que explorar essa plataforma facilmente explorada e potente?

O YouTube tem certos sistemas em vigor para sinalizar e remover conteúdos de ódio e violência. Ele pode usar um sistema de hashing para identificar vídeos que correspondam ao conteúdo original, detectando e apagando automaticamente quaisquer cópias que sejam posteriormente carregadas. Infelizmente, esse sistema não é eficaz quando se trata de todos os tipos de manipulações sutis feitas em um vídeo. Como o Washington Post apontou, os usuários que subiram vídeos da filmagem de Christchurch fizeram alguns ajustes no conteúdo original, incluindo marcas d’água, logos, alterações de tamanho e animações.

“Muitos grupos extremistas violentos, como o Estado Islâmico, usam filmagens e imagens comuns”, escreveu o YouTube em um post no Twitter na segunda-feira (18). “Estes também podem ser sinais para nossos sistemas de detecção que nos ajudam a remover conteúdo em escala.” A empresa acrescentou: “No entanto, cada evento de última hora é único, e não há arquivos de referência fornecidos com antecedência. E há também um fluxo constante de novas imagens e inúmeras variações de imagens conhecidas publicadas nas horas imediatamente após um evento. Esses fatores representam um desafio significativo, mas estamos trabalhando continuamente para melhorar nossos sistemas de detecção”.

Quando entramos em contato com o YouTube com algumas perguntas para esclarecer sobre como funciona seu sistema de filtragem, um porta-voz simplesmente nos redirecionou para este post no Twitter que dá as linhas gerais de sua funcionalidade.

No tuíte, o YouTube se refere parcialmente ao seu sistema de Content ID, que permite que os proprietários de direitos autorais enviem preventivamente arquivos para a plataforma. Então, esses arquivos serão cruzados com quaisquer vídeos que sejam enviados para o serviço.

Esses criadores podem então acompanhar quando um vídeo que corresponda ao seu conteúdo é publicado. Embora isso se aplique a um material mais inofensivo, como música e filme, também levanta a questão de se esse mesmo sistema pode se aplicar a vídeos como o de Christchurch. Mas as imagens do massacre inundando as redes sociais durante o fim de semana são diferentes da mídia existente nos bancos de dados do YouTube, e por isso seu sistema é incapaz de sinalizá-lo preventivamente. E, como mencionado anteriormente, ele foi publicado com diferentes variações, de forma a driblar o sistema. Isso, combinado com o volume impressionante de uploads, criou uma espécie de viralidade sem precedentes.

“Como qualquer software de aprendizado de máquina, nossa tecnologia de correspondência segue melhorando, mas, sinceramente, é um trabalho em andamento”, disse Mohan ao Washington Post.

Considerando que o sistema em seu estado atual é incapaz de detectar certas variações, e como mesmo milhares de humanos não são suficientes para olhar com urgência e rever os vídeos sinalizados, Mohan escolheu permitir que a decisão final fosse tomada pelas máquinas. Como já vimos com outras falhas de moderação orientada por inteligência artificial, vídeos inofensivos são frequentemente removidos acidentalmente. Esse foi provavelmente o caso aqui, mas, por fim, a equipe escolheu conveniência em vez de precisão. Criadores cujo conteúdo foi injustamente removido podem fazer uma apelação.

A questão que atormenta o YouTube é que os trolls e extremistas têm um incentivo para aprimorar seus esforços em sua plataforma — seu conteúdo quase certamente terá mais visualizações que outros e, consequentemente, mais compartilhamentos. E o YouTube é conhecido por recomendar conteúdo relacionado a discurso de ódio, o que significa que o site está exacerbando o mesmo problema que está tentando erradicar. O conteúdo está vindo de dentro de casa. Na esteira de uma tragédia filmada, se os extremistas empurrarem esse conteúdo com força para uma plataforma dominante (ao mesmo tempo em que também manipulam ligeiramente algumas das versões), é inevitável que alguns vídeos vão passar pelas rachaduras do sistema e encontrar seu caminho nas recomendações.

Como o YouTube mencionou em seu post no Twitter na segunda-feira, a plataforma está sempre trabalhando em maneiras de detectar melhor o conteúdo violento. E, como mencionamos anteriormente, nossa única salvação é que aqueles que constroem as plataformas podem ficar pelo menos um passo à frente daqueles que tentam abusar delas.

É uma realidade perturbadora e que pode fazer as redes sociais levarem em consideração seu papel como catalisadoras desse novo tipo preocupante de viral.

[The Washington Post]

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Política de sigilo do streaming da Apple estaria estressando diretores e produtores de Hollywood

Posted: 19 Mar 2019 07:59 AM PDT

O novo serviço de streaming de vídeo da Apple deve ser lançado na semana que vem. A gigante de tecnologia está prestes a se tornar também uma criadora de conteúdo, somando esta a outras  atribuições que ela já tem, de fabricante de hardware e gerente de loja de aplicativos. No entanto, nesses primeiros passos como produtora, parece que os velhos hábitos da Apple estão se tornando um incômodo para os veteranos de entretenimento.

De acordo com o New York Times, a aventura da Apple no mundo do conteúdo manteve a forma altamente cautelosa que a empresa usa para manter as coisas em sigilo. No mundo da tecnologia, isso é bastante natural, mas para as pessoas mais livres que trabalham com TV e cinema, essa política de manter tudo em segredo parece ter se tornado uma fonte de frustração.

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Depois de conversar com dezenas de fontes, o jornal norte-americano afirma que muitos players estão acostumados a receber atualizações regulares. Ao trabalhar com a Apple, porém, eles acabam sendo confrontados com uma falta geral de informações ao tentar descobrir como e quando seus programas serão lançados. Se o assunto é o lançamento do serviço de streaming, a coisa é ainda pior e eles têm ainda menos detalhes.

Aparentemente, a equipe de entretenimento da Apple está atualizando as pessoas individualmente, mas apenas no que diz respeito ao programa específico em que estão trabalhando.

Outra fonte de discórdia parece ser uma sensação de que alguns executivos da Apple têm estado  “reticentes” sempre que um dos produtos da empresa aparece em um programa. Alguns estariam, inclusive, solicitando detalhes específicos sobre como um iPhone ou MacBook seria usado no episódio.

Para a indústria do entretenimento, que historicamente defende com unhas e dentes a independência artística, isso pode ser visto como uma intrusão indesejada no processo criativo.

Isso parece ser uma grande mudança em relação a como outros serviços de streaming, como a Netflix, operam — a empresa de streaming, por exemplo, tende a dar carta branca para os criadores tocarem seus projetos.

Além disso, embora o chamado product placement [inserção de produtos de determinadas marcas em filmes ou séries, por exemplo] e as intromissões corporativas não sejam exatamente uma novidade na indústria do entretenimento, forçar diretores e produtores renomados a trabalharem de acordo com os desejos da Apple pode criar algumas negociações contenciosas em contratos de produção no futuro.

Mas o maior temor é que, se a Apple forçar os produtores a concordarem com várias demandas, isso pode resultar em um conteúdo “água com açúcar”. Segundo o Wall Street Journal, até mesmo alguns funcionários da Apple estão chamando o serviço de “TV aberta, só que cara“.

Outra coisa tem feito a tarefa para acertar tudo antes do lançamento parecer ainda mais frenética. De acordo com fontes ouvidas, ainda na semana passada a Apple estava correndo para fechar acordos com provedores de conteúdo como Starz, Showtime e HBO. Eles serviriam para complementar a programação, junto com os programas originais encomendados pela empresa de Cupertino.

Neste momento, o New York Times lista oito programas como concluídos ou quase concluídos, com a expectativa de que eles sejam apresentados como parte da primeira geração de conteúdo feito pela Apple.

Alguns dos maiores títulos são uma série sem título sobre um programa de TV matinal com Reese Witherspoon e Jennifer Aniston; uma série de fantasia chamada “See”, estrelada por Jason Momoa; um novo projeto secreto de M. Night Shyamalan; e uma nova série de comédia das estrelas de “It’s Always Sunny in Philadelphia”, Rob McElhenny e Charlie Day.

Para uma empresa acostumada a ser uma líder em suas várias divisões, as altas metas da Apple e o orçamento de US$ 1 bilhão podem ter colocado expectativas altas demais para o próximo serviço de streaming. Mas quem manda é o conteúdo — só saberemos se ele vai atender o que se espera dele quando pudermos ver as séries.

[The New York Times]

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Brasil assina acordo para EUA lançarem satélites na Base de Alcântara; Congresso precisa aprovar

Posted: 19 Mar 2019 06:33 AM PDT

Durante viagem aos Estados Unidos, o presidente do Brasil, Jair Bolsonaro, anunciou um acordo com o país pelo uso da Base de Alcântara, no Maranhão, para lançamento de satélites. Apesar do que foi tratado entre as partes, a decisão precisa ainda ser aprovada pelo Congresso Nacional.

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Antes de falar dos detalhes, é importante dizer que essa história da Base de Alcântara e sobre o uso pelos Estados Unidos é negociado há anos. Ainda no governo do presidente Fernando Henrique Cardoso houve uma discussão parecida, mas o Congresso barrou. À época, havia grande preocupação com a soberania nacional e certa desconfiança de que os EUA poderiam usar o local para fins militares.

O interesse na base de lançamentos pelos EUA e outros países tem relação com a localização. Segundo a AEB (Agência Espacial Brasileira), por estar mais próxima da Linha do Equador, lançamentos feitos lá proporcionam uma economia de até 30% de combustível comparado com outros centros de lançamento.

Voltando ao acordo atual, o governo americano deve pagar uma quantia não divulgada ao Brasil pelo uso da base e só poderá usar o local para envio de satélites com fins pacíficos. O Brasil, por sua vez, não poderá ter acesso aos equipamentos norte-americanos, e não haverá transferência de tecnologia.

No fundo, o governo brasileiro assinou um acordo (AST, Acordo de Salvaguardas Tecnológicas) que protege a tecnologia desenvolvida contra o uso ou cópia não autorizados. Sem este acordo, nenhum satélite com tecnologia norte-americana poderia ser lançado de Alcântara sem a garantia de proteção do Brasil.

Ainda que o programa espacial brasileiro não tenha prosperado — há 15 anos, houve uma tentativa de lançamento de um foguete que explodiu e matou 21 pessoas —, o presidente informou que o Brasil procurará fazer acordos com outros países para o uso da Base de Alcântara. Em algum momento, falou-se até em negociação com a SpaceX, de Elon Musk, mas não tem nada confirmado nesse sentido.

Recentemente, a CNI (Confederação Nacional da Indústria) informou que a liberação do uso da base colocaria o Brasil num mercado bilionário de lançamento de satélites e que isso poderia auxiliar na exportação de tecnologia brasileira nesse ramo.

Como dissemos, o Congresso Nacional ainda deve votar a liberação desse acordo. No Twitter, o presidente argumentou que o não chancelamento deste acordo fará com que o Brasil "perca muito dinheiro por não explorar esta área privilegiada para realização de tal manobra".

Na mesma oportunidade, o governo brasileiro também anunciou abrir mão do princípio da reciprocidade e liberar cidadãos do Canadá, Austrália, Estados Unidos e Japão a entrarem no País sem a necessidade de visto. A medida, que entrará em vigor em 90 dias, tem como objetivo facilitar a vinda de turistas desses países para o Brasil.

[UOL 1 e 2 e Agência Brasil]

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Google deve lançar versões mais baratas do Google Pixel 3

Posted: 19 Mar 2019 06:03 AM PDT

Traseiras dos Google Pixel 3 e 3 XL

O lançamento da primeira versão beta do Android Q levantou rumores e informações sobre novos smartphones do Google. O código do sistema operacional contém menções a um “Google Pixel 3a” e “Google Pixel 3a XL”, que supostamente seriam versões mais baratas dos modelos disponíveis no mercado americano atualmente.

O pessoal do 9to5 Google conversou com fontes que confirmaram que a companhia pretende lançar esses celulares e obteve algumas pistas de especificações. Como o nome indica, os aparelhos devem ter aparência similar ao Google Pixel 3, além de funcionalidades já presentes na linha como o chip de segurança Titan M, suporte ao eSIM e bordas apertáveis.

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As fontes afirmaram que o Google Pixel 3a terá tela OLED de 5,6 polegadas, com resolução de 2220 x 1080 pixels, processador Snapdragon 670, 4 GB de RAM e bateria de 3.000 mAh. A câmera frontal terá lente grande angular e resolução de 8 megapixels, enquanto a traseira terá resolução de 12 megapixels. Essas especificações batem com as que noticiamos no ano passado sobre um possível Pixel 3 Lite.

Há menos informações sobre o Google Pixel 3a XL. O site afirma apenas que o modelo também deve ter tela OLED, mas de 6 polegadas. Especula-se que o processador presente no modelo será o Snapdragon 710.

Aparentemente, os sensores de câmeras terão a mesma qualidade dos Pixel 3 originais – porém, a fonte afirmou que o aplicativo de câmera tem uma performance pior.

A expectativa é que esses modelos sejam pelo menos US$ 100 mais baratos do que os modelos já disponíveis, que começam em US$ 599. Ainda não há informações que indiquem a data de lançamento dos novos Google Pixel.

[9to5 Google]

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Explosão de meteoro a 25 km da Terra passou despercebida — mesmo superando bomba de Hiroshima em dez vezes

Posted: 19 Mar 2019 04:41 AM PDT

O segundo maior asteroide a atingir a Terra nos últimos 30 anos passou despercebido. Até agora. Ele explodiu acima do Mar de Bering, liberando uma energia equivalente a dez bombas de Hiroshima, segundo a NASA.

A BBC escreveu:

Por volta do meio-dia, horário local, do dia 18 de dezembro, o asteroide atravessou a atmosfera a uma velocidade de 32 km/s, em uma trajetória íngreme de sete graus.

Medindo vários metros de tamanho, a rocha espacial explodiu 25,6 km acima da superfície da Terra, com uma energia de impacto de 173 quilotons.

“Isso foi 40% da liberação de energia do (asteroide de) Chelyabinsk, mas foi sobre o Mar de Bering, então não teve o mesmo tipo de efeito nem apareceu nas notícias”, disse Kelly Fast, gerente do programa de observação de objetos próximos à Terra da NASA.

A Força Aérea dos Estados Unidos informou pela primeira vez que havia detectado uma bola de fogo em seus satélites no ano passado, de acordo com a reportagem da BBC. A cientista da NASA Kelly Fast deu a notícia na 50ª Conferência de Ciência Lunar e Planetária, no Texas, nesta semana.

(“Algumas imagens coloridas do #meteoro que sobrevoou o Pacífico Norte em dezembro de 2018, tiradas pelo satélite #Himawari, do Japão. O meteoro está bem claro aqui – bola de fogo laranja brilhante contra o fundo azul + branco!”)

Até 2020, a NASA pretende rastrear 90% dos objetos próximos à Terra com mais de 140 metros de diâmetro, mas é com as rochas menores que devemos nos preocupar. Não só elas são mais frequentes, como também podem ocorrer sem aviso prévio, como aconteceu com os eventos de 18 de dezembro e na cidade russa de Chelyabinsk. Rochas menores podem não ameaçar o globo inteiro, mas podem causar danos e ferimentos se atingirem áreas povoadas.

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Ainda há muito mais trabalho a se fazer nesta frente, e existem várias soluções possíveis. A Near-Earth Object Camera (Câmera de Objetos Próximos à Terra), ou NEOCam, é uma missão espacial proposta para pesquisar objetos menores, mas ela não foi selecionada pela NASA para lançamento. Entretanto, caso algum dia os telescópios detectem um asteroide que ameace a Terra, os astrônomos já têm praticado qual seria o protocolo.

É um negócio perigoso, viver em um planeta em um Sistema Solar cheio de rochas e detritos.

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