sábado, 27 de abril de 2019

Gizmodo Brasil

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Ex-designer do Gmail lança extensão que simplifica totalmente o visual do e-mail

Posted: 26 Apr 2019 02:40 PM PDT

Visual do Gmail com a extensão Simplify

Quinze anos de amontoado de funcionalidades deixou o Gmail meio desorganizado e sobrecarregado para alguns usuários, incluindo Michael Leggett, que foi líder de design de produto do e-mail entre 2008 e 2012. Então, quem seria melhor para ajudar o Gmail a voltar para suas raízes simples? Sua extensão gratuita para o Chrome, Simplify, faz exatamente isso, tirando todo o excesso do Gmail e mantendo apenas o mais básico e as funções importantes – além de atalhos mais diretos.

Alguns devem amar a aparência minimalista, enquanto outros irão sentir falta de todas as funcionalidades extras que o Google lançou com o passar dos anos.

Leggett, que também cofundou o aplicativo Inbox, decidiu lançar o Simplify no dia seguinte do aniversário de 15 anos do Gmail, quando o Google anunciou a chegada do agendamento de e-mails.

Com o Simplify ativado, as barras laterais da direita e esquerda ficam escondidas, enquanto o botão para novas mensagens é realocado para o lado inferior esquerdo da sua janela. Uma barra de atalhos fica na parte de cima da interface, acima das suas mensagens, dá acesso rápido a todas as funções básicas de e-mail que você não quer ficar procurando, e a estética limpa é auxiliada pela remoção do logo do Gmail – que não fica mais no lado superior esquerdo da janela.

Dá para ver alguns problemas de formatação em telas de alta resolução, incluindo grandes lacunas brancas dos dois lados da lista de mensagens. O layout, de fato, fica mais limpo, facilitando o foco na navegação dos e-mails, mas me tornei dependente de outros serviços do Google desde o lançamento do Gmail – na prática, senti falta de acessá-los rapidamente a partir da minha caixa de entrada.

Mas vale a pena testar, afinal, o gosto de cada um é diferente – pode ser que você tenha odiado as novas funcionalidades que o Gmail lançou, e essa extensão remove tudo de uma vez.

[Simplify]

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O iPhone XR é a verdadeira estrela da Apple

Posted: 26 Apr 2019 12:20 PM PDT

Quando estamos falando da atual linha de smartphones da Apple, o iPhone XS e o XS Max ganhar maior parte da atenção graças a recursos como câmeras duplas, designs mais luxuosos e telas vívidas de OLED. Mas o iPhone XR é a verdadeira estrela da companhia. Isso porque, pelo segundo trimestre seguido ele segue como o telefone mais vendido feito pela Apple.

Isso segundo a empresa de pesquisa de mercado CIRP (Consumer Intelligence Research Partners), que coletou os dados mostrando que de 1º de janeiro de 2019 até o fim de março, o iPhone XR foi responsável por 38% de todos os iPhones vendidos nos Estados Unidos.

Superficialmente, esses números podem parecer óbvios, já que o iPhone XR de US$ 750 é significativamente menos caro que um iPhone XS, de US$ 1 mil. Mas isso também ressalta certas tendências interessantes sobre as vendas de iPhone.

Isso porque, embora o iPhone XR tenha representado 38% das vendas de iPhones nos Estados Unidos, o iPhone XS foi responsável por menos de 10%, segundo os dados da CIRP. Essa é uma grande queda em comparação com os mais de 15% de venda que o iPhone X conseguiu no primeiro trimestre de 2018.

Enquanto isso, apesar de um preço levemente mais alto, começando em US$ 1.100, o iPhone XS Max teve vendas aproximadamente três vezes maiores do que as do iPhone XS, algo que poderia confirmar a sensação de que os fãs da Apple vinham esperando ansiosamente pela chegada de um iPhone com tela verdadeiramente grande.

Além disso, as vendas de iPhone 8 e iPhone 8 Plus caíram em cerca de 50%, o que sugere que as pessoas talvez estejam se acostumando com a ideia de abandonar o Touch ID em favor de um design renovada e de telas com bordas menores.

O CIRP também apontou que o iCloud segue sendo o serviço mais popular da Apple, com cerca de 50% de todos os compradores de iPhone optando por algum nível de armazenamento pago na nuvem. O CIRP atribui isso à facilidade de assinatura do iCloud combinada com sua capacidade de funcionar como alternativa para a falta de um armazenamento nativo. Diferentemente de outros telefones topo de linha de preço parecido, como o Samsung Galaxy S10e, com 128 GB de armazenamento de base, o iPhone XR vem com apenas 64 GB de armazenamento básico, sem a possibilidade de adicionar mais por meio de cartão microSD.

Com dados como esses destacando a popularidade do menos caro iPhone XR, será interessante ver como isso afeta o preço de futuros iPhones, especialmente com todos os rumores sobre um possível reboot do iPhone SE chegando neste ano e de que a Apple deve vender iPhones mais baratos.

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Sony deixará de vender smartphones no Brasil

Posted: 26 Apr 2019 10:49 AM PDT

Imagens do Xperia 10 e 10 Plus

A Sony divulgou nesta sexta-feira (25) seus resultados financeiros do quarto trimestre de 2018. No documento, a companhia confirmou que deixará de vender seus smartphones em toda a América do Sul – ou seja, os aparelhos Xperia 1, Xperia 10 e Xperia 10 Plus não chegarão às lojas do Brasil.

"Aceleramos nosso plano de cessar a produção em nossa fábrica de Pequim e saímos de várias regiões, como o Oriente Médio, a América Central e a América do Sul", escreveu a Sony no relatório. Os resultados na divisão de comunicação móvel não são positivos: houve queda nas vendas e o prejuízo quadruplicou em 2018.

Em 2018, a Sony vendeu 6,5 milhões de smartphones no mundo – em 2017, foram 13,5 milhões de unidades. A presença é fraca mundialmente e, para efeitos de comparação, a Apple vendeu 208 milhões de iPhones e a Samsung 292 milhões de celulares.

Conforme apurou o ZTOP, a saída do Brasil já vinha sendo ensaiada. A empresa não exibia mais informações sobre smartphones em seu site oficial no Brasil, além de ter removido a página Sony Mobile no Facebook.

O último lançamento da Sony por aqui foi o Xperia XZ2 – os celulares foram anunciados com preços entre R$ 3.299 e R$ 3.799.

Sai uma e entra outra, né? A retirada da Sony pode abrir um filão de mercado para a Huawei, que estreará seus smartphones premium no mercado brasileiro na semana que vem, com o P30 Pro.

Nesta semana, a IDC liberou um relatório que apontou que os brasileiros estão comprando menos celulares, mas gastando mais com eles. Dos 44,4 milhões de smartphones no País, 4% são aparelhos high-end, entre R$ 2 mil e R$ 3 mil e 6,5% são aparelhos premium, acima de R$ 3 mil.

[Manual do Usuário, via Twitter / Tecnoblog]

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NASA fará simulação de impacto de asteroide com a Terra na próxima semana

Posted: 26 Apr 2019 10:29 AM PDT

A NASA e a FEMA (Agência Federal de Gestão de Emergências), juntamente com outras agências nacionais e internacionais, estão novamente se preparando para um cenário de preparação para um impacto de hipotético de um asteroide. Eles esperam descobrir as melhores estratégias para responder a um possível impacto, desde o momento em que um asteroide ameaçador é detectado pela primeira vez por astrônomos.

A semana que vem marca o início da Conferência de Defesa Planetária da Academia Internacional de Astronáutica. Como parte dessa conferência, o Gabinete de Coordenação de Defesa Planetária da NASA irá se juntar com outros parceiros para realizar um “exercício de mesa” sobre como eles poderiam lidar com a notícia de um asteroide (fictício) em rota de colisão com a Terra.

Repetindo: o que você lerá a seguir é fictício.

Em 26 de março de 2019, astrônomos descobrem um asteroide no céu noturno, mais escuro que Plutão até para seus telescópios. Eles o nomeiam como 2019 PDC. Inicialmente, parece que a órbita excêntrica do asteroide o leva a aproximadamente 18 vezes a distância da Lua para a Terra, com uma chance de atingir a Terra de um em 50 mil em 2027.

A órbita do asteroide fictício 2019 PDC

Os astrônomos então continuam monitorando o objeto conforme ele se aproxima. Eles descobrem que ele pode ter entre 100 e 300 metros de largura. Depois de um mês de acompanhamento, a probabilidade de colisão com a Terra é agora de 1%, o limite mínimo sobre o qual organizações internacionais concordaram que devem agir.

Os astrônomos conseguem criar um “corredor de risco”, medindo onde o asteroide pode atingir a Terra. Seus caminhos potenciais intersectam Estados Unidos, parte da África Ocidental e os Oceanos Atlântico e Pacífico.

Cada ponto vermelho é um caminho potencial que o asteroide fictício pode percorrer conforme passa pela Terra em 2027. Claramente, esse seria um asteroide que vale a preocupação. Imagem: NASA

Embora seja apenas uma simulação, esses são os tipos de cálculos que os astrônomos precisam fazer quando um asteroide de verdade chegar perto da Terra. O fictício 2019 PDC é descrito como um “asteroide potencialmente perigoso”, do tipo que orbita a Terra de perto e que poderia ter um impacto catastrófico se de fato atingisse o planeta.

Cientistas recentemente realizaram uma simulação parecida com essa, monitorando um asteroide próximo como se ele fosse uma ameaça de verdade. Esta nova simulação, em vez disso, irá focar menos as questões científicas e mais a resposta governamental.

Essa simulação é o sexto exercício de impacto de Objeto Próximo à Terra de que a NASA participa. Não apenas esses exercícios ajudam a NASA a pensar o que fariam no caso de uma ameaça, como também auxiliam os cientistas a saber quais informações são mais importantes para a FEMA e outros agências.

“O que os gestores de emergências querem saber é quando, onde e como um asteroide impactaria a Terra e o tipo e dimensão de dano que poderia ocorrer”, disse Leviticus Lews, da Divisão de Operações de Resposta da FEMA, no comunicado de imprensa da NASA.

Acompanharemos as notícias da conferência na próxima semana e noticiaremos qualquer novidade interessante.

Você também pode seguir com a gente a simulação por meio de uma conta no Twitter administrada pela Agência Espacial Europeia, a @esaoperations, que compartilhará atualizações em tempo real do exercício.

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Smartphones Xiaomi Redmi 7 e Redmi Note 7 chegam ao Brasil em maio

Posted: 26 Apr 2019 09:10 AM PDT

Xiaomi Redmi 7

A Xiaomi está de volta ao Brasil, mesmo que indiretamente. Desde março, a importadora DL Eletrônicos tem vendido os smartphones Pocophone F1 e Redmi Note 6 Pro em parceria com a varejista Ricardo Eletro. Agora, os aparelhos Redmi 7 e Redmi Note 7 também estarão disponíveis por aqui – a previsão é que cheguem em maio.

As informações são do TechTudo, que diz que ainda não há detalhes sobre os preços dos aparelhos. Em sites chineses de importação, o Redmi 7 (com 3 GB de RAM) é vendido por cerca de R$ 750 e o Redmi Note 7 sai por quase R$ 1.000 – isso sem considerar taxas de entrega e impostos.

Levando em consideração os preços praticados para o Pocophone F1 e Redmi Note 6 Pro, a expectativa é que eles cheguem por aqui custando entre 60% e 70% mais do que em sites chineses.

Ambos já foram homologados pela Anatel e podem ser comercializados no Brasil.

Redmi 7

Xiaomi Redmi 7 nas cores preta, vermelha e azul

O Redmi 7 será o modelo mais básico da Xiaomi a ser vendido por aqui. O aparelho tem tela HD+ de 6,26 polegadas e processador Snapdragon 632. Há diferentes configurações de RAM e armazenamento: 2 GB + 16 GB; 3 GB + 32 GB e 3 GB + 64 GB – ainda não está claro qual será trazida para cá. Essas são as especificações:

  • Sistema operacional MIUI;
  • Processador Snapdragon 632;
  • Bateria: 4.000 mAh;
  • Armazenamento e memória RAM: 2 GB + 16 GB ou 3 GB + 32 GB ou 3 GB + 64 GB;
  • Câmeras: 12 megapixels f/2.2 e 2 megapixels com sensor de profundidade (traseiras) e 8 megapixels f/2.0 (frontal);
  • Tela: 6,26 polegadas HD+ 19:9;
  • Portas: microUSB e 3,5 mm (P2);
  • Segurança: desbloqueio via digital.

Redmi Note 7

Redmi Note 7 nas cores rosa e azul

O Redmi Note 7 é um pouco mais parrudo e apesar do nome sugerir ser maior, a diferença no tamanho é pouca se comparado com o Redmi 7. O celular tem tela FullHD+ de 6,3 polegadas e processador Snapdragon 660. Segundo o TechTudo, a versão que desembarcará no Brasil terá 4GB de RAM e 64 GB de armazenamento. O conjunto de câmeras é bem superior no papel. Essas são as especificações:

  • Sistema operacional MIUI;
  • Processador Snapdragon 660;
  • Bateria: 4.000 mAh;
  • Armazenamento e memória RAM: 4 GB + 64 GB;
  • Câmeras: 48 megapixels f/1.8 e 6 megapixels com sensor de profundidade (traseiras) e 13 megapixels f/2.2 (frontal);
  • Tela: 6,3 polegadas Full HD+ 19:9;
  • Portas: USB-C e 3,5 mm (P2);
  • Segurança: desbloqueio via digital.

Realizando alguma compra pelos links acima, o Gizmodo Brasil ganha uma comissão sobre a venda do produto.

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A semana foi boa para animais cometendo crimes

Posted: 26 Apr 2019 08:47 AM PDT

Os animais são como nós, todos eles querem cometer crimes e lutar contra a opressão estrutural. E, nesta semana, muitos animais parecem estar agindo de acordo com seus impulsos mais sombrios. Embora todo o resta possa não estar dando certo para os animais, eles certamente estão conseguindo realizar crimes.

Não temos certeza de por que tantos animais estão cometendo crimes nos últimos dias. Talvez eles foram inspirados pelo casuar que matou seu dono, um homem da Flórida chamado Marvin Hajos, no início deste mês, saindo impune. Na cobertura do New York Times sobre o leilão da propriedade de Hajos, que inclui o pássaro assassino, o jornal apontou que “não ficou claro por que o pássaro que matou o Sr. Hajos não foi abatido após o ataque”.

Qualquer que seja a razão, os animais estão prontos para zoar com tudo.

Por exemplo, considere este esquilo em Syracuse, Nova York, que foi filmado atacando um policial. O animalzinho se agarrou ferozmente à perna do policial, sem se deixar intimidar pelas armas no cinto a poucos centímetros dele.

O esquilo parece ter fugido do local, evitando a prisão. Enquanto isso, um papagaio em Teresina, capital do Piauí, não teve tanta sorte. O pássaro foi preso na segunda-feira (22) porque quase estragou uma batida policial ao gritar “mamãe, polícia!” para seus donos suspeitos de tráfico de drogas quando as autoridades chegaram para prendê-los.

Desde sua prisão, o pássaro se manteve de bico fechado, recusando-se a falar com as autoridades, apesar de um esforço para convencê-la a dedurar seus donos.

O pássaro ficará preso em um zoológico local por três meses, segundo o Globo. Lá, será ensinado a voar. Depois de reabilitado, espera-se que ele seja liberado.

E não é só a polícia que os animais estão enfrentando. Na quarta-feira (24), um tigre-de-bengala no Arizona, EUA, atacou um de seus capturadores — Jonathan Kraft, um ex-ilusionista de Las Vegas que agora é diretor executivo da organização Keepers of the Wild Nature Park. Em meio a uma tempestade, Kraft tentou mover uns tigres para um local mais seguro, de acordo com um comunicado de imprensa da organização. Durante esse processo, Bowie, o tigre, atacou Kraft, agarrando-se a ele apenas com os dentes, pois suas garras foram removidas anos atrás.

Bowie, o tigre-de-bengala que atacou Jonathan Kraft. Imagem: Keepers of the Wild (Facebook)

Kraft teve seus ossos fraturados e sofreu várias feridas. Ele agora precisará de vários meses até se recuperar completamente.

Em outra história, um canguru que vivia em cativeiro em um rancho no Texas foi mais bem-sucedido do que Bowie em seu esforço de fuga. De acordo com o jornal Statesman, o marsupial de quase 1,5 metro de altura escapou no início desta semana. O policial local Ray Helm disse ao site que ele não planeja capturar novamente o animal. “Se você conseguisse falar com ele, seria uma viagem ao pronto socorro, isso eu posso prometer”, disse Helm ao Statesman. “Não o estresse. Ele não infringiu nenhuma lei.”

Ele não infringiu nenhuma lei AINDA, você quer dizer.

Um peru em Stillwater, no Minnesota, quase certamente violou uma lei recentemente — invadindo uma propriedade. Uma mulher chegou em casa, na região Norte dos EUA, e encontrou sua janela completamente quebrada. Após uma inspeção mais detalhada, ela descobriu que o culpado era uma ave maníaca que esmagou os vidros duplos, morrendo no ato.

Já na costa oeste dos EUA, algum animal desconhecido também está vandalizando propriedades na área da Baía de San Francisco. Um morador preocupado escreveu uma carta para a coluna de conselhos do jornal Mercury News, perguntando sobre uma série recente de incidentes. “Depois de viver aqui durante quase 40 anos, de repente, estamos vendo buracos de toupeiras surgindo em todas as junções de nossa calçada e saída da garagem”, escreveu o homem. “De vez em quando, nós e alguns vizinhos vemos isso acontecer em nossos gramados, mas essa é a primeira vez que eu vejo isso nas áreas de concreto.” Criminoso? Alguns diriam que sim. Malandro? Certamente.

O que está levando essas criaturas a destruir propriedades públicas com abandono imprudente? O que elas estão conspirando em seus túneis debaixo da calçada?

É melhor ficarmos atentos. Os animais têm esperado, observando — estudando a humanidade e seus sistemas de poder. Agora eles estão finalmente prontos para começar a revidar.

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Crianças com menos de dois anos não devem ficar em frente a telas, diz OMS

Posted: 26 Apr 2019 07:59 AM PDT

Criança segurando um smartphone

A Organização Mundial da Saúde está reforçando os malefícios de deixar crianças assistirem TVs ou brincarem com smartphones, e incentivando que os pais ajudem seus filhos a se manterem ativos e dormirem o suficiente.

Nesta semana, a agência mundial de saúde pública lançou recomendações sobre a quantidade de atividades físicas e de sono que as crianças com menos de cinco anos devem ter para crescerem da forma mais saudável possível. As recomendações incluem limites para o tempo em frente de telas, especialmente para aqueles que não completaram dois anos. Os mais novos devem evitar telas como um todo, segundo a OMS, enquanto as crianças entre dois e cinco anos devem ficar no máximo uma hora por dia.

“Melhorar a atividade física, reduzir o tempo sem atividades e assegurar sono de qualidade para crianças pequenas irá melhorar a saúde física, mental e o bem-estar, além de ajudar a previnir obesidade infantil e doenças associadas a isso no futuro de suas vidas”, disse Fiona Bull, gerente do programa de observação e prevenção de doenças não-comunicáveis da OMS.

As recomendações da OMS são mais restritas do que outras já lançadas por outras agências de saúde pública. Em 2016, por exemplo, a Academia Americana de Pediatras recomendou que crianças com menos de 18 meses não fiquem em frente de telas, enquanto crianças com entre dois e cinco anos podem ficar de uma a duas horas por dia.

Mas mesmo essas recomendações pareciam refletir uma mudança de pensamento sobre o tempo que crianças podem passar em frente de telas, com a AAP ressaltando que a qualidade do que as crianças assistem (como materiais educativos contra desenhos violentos) ou se eles estão interagindo com seus pais durante o tempo que passa em frente a tela são fatores mais importantes do que a quantidade exata que eles passam assistindo TV ou mexendo no celular.

Desde então, pesquisadores argumentaram que mesmo essas diretrizes mais flexíveis estão perdendo o foco, dado que alguns estudos mostraram não existir ligação direta entre mais tempo passado em frente de telas e piores consequências de saúde como depressão, ansiedade e insônia.

A OMS, por sua vez, vê essas recomendações como um trabalho para assegurar que crianças pequenas desenvolvam hábitos saudáveis desde cedo. Por exemplo, a agência diz que o tempo sedentário, não apenas em frente de telas, deve ser limitado a não mais do que uma hora por vez, e que os cuidadores devem contar histórias e ler para as crianças. Sobre o sono, eles recomendam que crianças com um a dois anos durmam de 11 a 14 horas todas as noites, enquanto aqueles que têm de três a quatro anos durmam por 10 a 13 horas por noite. Crianças com mais de um ano também devem praticar 180 minutos de atividades físicas todos os dias, com pelo menos uma hora de exercícios de moderados para intenso.

“O que realmente queremos é fazer com que as crianças voltem a brincar”, disse Juana Willumsen, funcionária da OMS com foco em obesidade e atividades físicas infantis.

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Vai ser cada vez menos comum ver testes picaretas de personalidade no Facebook

Posted: 26 Apr 2019 06:22 AM PDT

Teste de personalidade de um app do Facebook

Os dados obtidos pela Cambridge Analytics foram coletados por meio de um teste de personalidade que rolava no Facebook, o que levou a rede social a um dos maiores escândalos de sua história. Nesta quinta-feira (25), a companhia anunciou que vai fazer jogo duro contra este tipo de teste da plataforma em um comunicado no blog para desenvolvedores.

Ainda que não tenha citado diretamente o escândalo da empresa britânica, a companhia cita que um escrutínio maior em cima deste tipo de app tem como objetivo remover apps de pouca utilidade da plataforma.

Como lembra o Verge, o problema dos testes de personalidade não são eles em si, mas o tipo de acesso que ele fornecia para os desenvolvedores. Então, quem fez o "thisisyourdigitallife", teste cujos dados pela Cambridge Analytics, acabou cedendo informações de seus amigos, sem entender direito que isto estava em jogo. Diz o anúncio do Facebook:

Nossas políticas da plataforma do Facebook estão sendo atualizadas para incluir provisões que aplicativos com utilidade mínima, como quizzes de personalidade, podem não ser permitidos na plataforma. A atualização também esclarece que os aplicativos não podem solicitar dados que não enriqueçam a experiência do usuário no aplicativo.

Ao navegar nas políticas da plataforma do Facebook, o item sobre aplicativos de personalidade diz que "apps que fornecem (ou dizem fornecer) avaliação de personalidade, atributos pessoais, características de caráter, tendências comportamentais, ou cuja funcionalidade principal envolve previsões sobre quem o usuário é, podem não ser permitidos".

Ao Mashable, um porta-voz do Facebook disse que "os apps de quiz não serão banidos, mas serão alvo de maior escrutínio."

A rede ainda informa que passou a vigorar uma política para aplicativos anunciada no ano passado. No caso, a plataforma vai prevenir que desenvolvedores acessem novos dados de usuários se a pessoa não usou o app nos últimos 90 dias.

O anúncio é significativo, pois há mais ou menos nessa data no ano passado ficamos sabendo de como a Cambridge Analytica obteve dados de usuários que, posteriormente, foram utilizados para moldar narrativas políticas. De qualquer jeito, se for reduzir a quantidade de testes picaretas de personalidade na rede, já vai ajudar bastante.

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Cientistas usam implante para captar ondas cerebrais e transformá-las em voz computadorizada

Posted: 26 Apr 2019 04:48 AM PDT

Pesquisadores criaram um trato vocal virtual computadorizado capaz de criar falas inteligíveis. Ele usa como base sinais cerebrais associados com os aspectos mecânicos da fala, como movimentos da mandíbula, lábios e língua. O sistema poderia eventualmente ser usado por pessoas que perderam a capacidade de falar.

Dispositivos geradores de fala convencionais, como o usado pelo finado Stephen Hawking, costumam usar movimentos não verbais, como pequenas contrações das pálpebras ou da cabeça, para produzir palavras. Os usuários precisam soletrar cada palavra, letra por letra, o que demanda tempo e esforço.

Na melhor das hipóteses, esses dispositivos auxiliares produzem palavras a uma velocidade entre seis e dez palavras por minuto. Isso é muito longe da fala natural, que produz de 100 a 150 palavras por minuto.

Para pessoas que perderam a capacidade de falar, seja por Parkinson, ELA, acidente vascular ou outra lesão cerebral, os dispositivos geradores de fala convencionais são bons, mas não ótimos. Em um esforço para criar algo mais eficiente, uma equipe de pesquisa liderada por Gopala Anumanchipalli, da Universidade da Califórnia em San Francisco (UC San Francisco), desenvolveu um sistema que se conecta diretamente ao cérebro e simula os aspectos mecânicos da fala verbal.

O sistema coleta e mapeia os sinais cerebrais que acionam os movimentos da mandíbula, laringe, lábios e língua. Um computador decodifica esses sinais para produzir frases inteligíveis com um sintetizador de fala. Em uma coletiva de imprensa realizada ontem, os pesquisadores descreveram o novo dispositivo como um “trato vocal virtual”. Os detalhes deste trabalho foram publicados nesta quinta-feira (25) na revista Nature.

Este novo dispositivo é o segundo a aparecer este ano que usa sinais cerebrais para produzir fala. Em janeiro, uma equipe liderada pelo neurocientista Nima Mesgarani, da Universidade de Columbia, criou um sistema que captura os sinais cerebrais de uma pessoa ao ouvir palavras. Estes sinais são, então, decodificados usando aprendizagem de máquina para produzir a fala sintetizada.

A abordagem adotada pelos pesquisadores da Universidade da Califórnia em San Francisco é um pouco diferente. Também envolve sinais cerebrais, mas, em vez de decodificar os sons ouvidos, decodifica os sinais cerebrais responsáveis ​​pela fala verbal.

É importante ressaltar que nenhum sistema coleta a fala secreta ou imaginária de uma pessoa — as palavras que dizemos a nós mesmos dentro de nossas cabeças. A ciência e a tecnologia atuais não estão nem perto desse nível de sofisticação. Essas novas abordagens ainda utilizam sinais cerebrais, mas aqueles que têm a ver com atividade neural no córtex sensorial (percepção de fala, como no sistema Mesgarani) ou atividade neural no córtex motor (produção da fala, como no novo dispositivo).

Gopala Anumanchipalli, principal autor do estudo, segurando um eletrodo intracraniano usado para captar atividade cerebral no novo estudo. Imagem: UCSF

Para criar o trato vocal virtual, Anumanchipalli e seus colegas recrutaram cinco pacientes que deveriam passar por uma cirurgia no cérebro para tratar a epilepsia. Nenhum dos participantes tinha problemas com a produção de fala verbal, e todos eram falantes nativos de inglês.

Cirurgiões implantaram matrizes de eletrodos diretamente nos cérebros desses pacientes, especificamente as áreas associadas à produção da linguagem. Os pacientes, então, falavam centenas de frases em voz alta, enquanto os pesquisadores registravam a atividade cortical associada.

Ao longo dos meses que se seguiram, esses dados foram decodificados e ligados a movimentos específicos do trato vocal. De certa forma, os pesquisadores fizeram uma engenharia reversa da mecânica da fala verbal, mapeando as várias maneiras pelas quais os sons são produzidos — por exemplo, pela língua no céu da boca ou pelo aperto das cordas vocais.

Um algoritmo de aprendizagem de máquina decodificou esses sinais, permitindo que um sintetizador de fala inteligente convertesse e expressasse os sinais como fala audível. O resultado foi um trato vocal virtual baseado em computador que, em teoria, poderia ser controlado pela atividade cerebral.

Para transformar a teoria em ação, os pesquisadores, então, testaram o sistema em um voluntário que estava conectado ao sistema, com eletrodos intracranianos e tudo mais. A pessoa foi instruída a falar em voz alta e a fazer os movimentos da fala ou apenas imaginá-los, sem emitir sons. O último método, conhecido como fala subvocal, foi feito para simular uma pessoa que perdeu a capacidade de falar, mas ainda está familiarizada com os aspectos mecânicos da fala.

Alimentado com esses dados, o trato vocal virtual foi capaz de produzir fala verbal com uma clareza surpreendente. Ambos os métodos resultaram em fala inteligível, embora a fala verbal fosse um pouco melhor que a fala subvocal.

Nos testes de acompanhamento, um painel de várias centenas de falantes nativos de inglês foi recrutado para decifrar a fala sintetizada. Os participantes do painel receberam um conjunto de palavras para escolher e disseram para selecionar a melhor combinação. Nos testes, cerca de 70% das palavras foram transcritas corretamente. Muitas das palavras que os participantes erravam eram termos próximos, como, por exemplo, "rodent" (roedor) com "rabbit" (coelho).

“Ainda há muito caminho a percorrer até chegar a uma imitação perfeita da linguagem falada”, disse Josh Chartier, coautor do novo estudo, em um comunicado. "Somos muito bons em sintetizar sons de fala mais lentos como ‘sh’ e ‘z’, bem como manter os ritmos e entonações da fala, o gênero e a identidade do locutor, mas alguns dos sons mais abruptos como ‘b’ e’ p’ ainda ficam um pouco confusos. Ainda assim, os níveis de precisão que produzimos aqui seriam uma melhoria incrível na comunicação em tempo real em relação ao que está atualmente disponível."

Como observado, o sistema é projetado para pacientes que perderam a capacidade de falar. Na conferência de imprensa realizada nesta quarta-feira (24), Edward Chang, coautor do estudo, disse que ainda é “uma questão em aberto” se o sistema pode ser usado por pessoas que nunca foram capazes de falar, como pacientes com paralisia cerebral. É “algo que terá que ser estudado no futuro”, disse ele, “mas estamos esperançosos”, acrescentando que “a fala teria que ser aprendida de baixo para cima”.

Uma limitação importante deste trato vocal virtual é a necessidade de cirurgia cerebral e implantes cranianos para personalizar o sistema para cada pessoa. Até onde os cientistas conseguem prever, isso continuará sendo invasivo, já que não existem atualmente dispositivos tecnológicos capazes de coletar a resolução necessária fora do cérebro.

“Este estudo representa um passo importante para a atualização das tecnologias de neuroprótese de fala”, disse Mesgarani ao Gizmodo por e-mail. Ele é o autor do estudo que noticiamos em janeiro e não esteve envolvido na nova pesquisa.

"Uma das principais barreiras para esses dispositivos tem sido a baixa inteligibilidade do som sintetizado. Usando os avanços mais recentes em métodos de aprendizado de máquina e tecnologias de síntese de fala, este estudo e o nosso mostram uma melhora significativa na inteligibilidade da fala decodificada. Ainda não sabemos qual abordagem será melhor para decodificar a fala imaginada, mas é provável que um híbrido dos dois seja o melhor."

De fato, um aspecto interessante deste campo é a grande velocidade de desenvolvimento e a aplicação de diferentes técnicas. Como Mesgarani apontou, é possível que várias abordagens sejam combinadas em um único sistema, levando potencialmente a resultados de fala mais precisos.

Como um comentário especulativo final, essas interfaces cérebro–computador poderiam ser usadas, algum dia, para produzir uma forma de telepatia tecnológica, ou comunicação mente a mente.

Imagine, por exemplo, um dispositivo como o desenvolvido pelos pesquisadores da UC San Francisco, mas com o sintetizador de fala conectado diretamente ao córtex auditivo de uma pessoa receptora, semelhante a um implante coclear (o córtex auditivo está associado à audição).

Com os dois elementos interligados através da rede sem fio, duas pessoas interconectadas poderiam teoricamente se comunicar apenas fazendo a mímica silenciosa dos movimentos de fala ou até mesmo só imaginando esses movimentos. Somente elas seriam capazes de ouvir as palavras uma da outra.

Mas estou indo muito adiante em relação a essa pesquisa mais recente. O mais importante é que o novo sistema poderia eventualmente ser usado para ajudar pacientes com esclerose lateral amiotrófica, esclerose múltipla, acidente vascular cerebral e traumatismo cranioencefálico a recuperar a capacidade de falar. E, como os pesquisadores sugeriram, poderia até mesmo dar voz a indivíduos que nunca tiveram essa possibilidade.

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