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- Pesquisadores discutem o futuro do Facebook como um cemitério digital
- Vazamento mostra que smartphone dobrável da Motorola tem visual parecido com o do clássico Razr V3
- SpaceX recebe sinal verde para enviar constelação de satélites que fornecerão acesso à internet
- Metrô do Rio de Janeiro agora aceita cartões de crédito Visa e celular direto na catraca
- Vocês amam tanto vídeos na vertical que a Samsung lançou uma TV que vira de lado
- Pescadores noruegueses encontram baleia com coleira, e ela pode estar a serviço do exército russo
- Dezenas de apps chineses populares são banidos da Play Store por maracutaia com anúncios
- Medições do Hubble confirmam que há algo estranho sobre como o universo se expande
- Na corrida pelo pioneirismo, a Samsung derrapou feio
- É necessário um antivírus para o seu telefone?
Pesquisadores discutem o futuro do Facebook como um cemitério digital Posted: 29 Apr 2019 03:01 PM PDT Não é loucura pensar que a adoção do Facebook vai diminuir drasticamente ao longo do tempo. Embora um certo membro da diretoria da empresa esteja determinado a enganar a morte, a nossa própria mortalidade é ainda mais inevitável do que o declínio da rede social. Pesquisadores agora estão investigando o cruzamento dessas duas realidades, fazendo a pergunta: será que o Facebook vai se tornar, em breve, mais um cemitério do que uma rede social? E qual é nossa responsabilidade como sociedade para documentar essa vida digital após a morte? O estudo — “Os mortos estão tomando conta do Facebook? Uma abordagem de Big Data para o futuro da morte online” — foi publicado neste mês no Big Data & Society por pesquisadores do Instituto de Internet de Oxford. O artigo explora dois cenários possíveis, um em que o crescimento do Facebook para completamente a partir do ano passado e outro em que ele segue crescendo a uma taxa de 13% ao ano até atingir totalmente seu mercado alvo nas categorias de país, ano e idade. Como os pesquisadores observaram no artigo, nenhuma dessas situações hipotéticas é suscetível de se desenvolver exatamente como ilustrado, mas eles apontaram que “o verdadeiro número” de perfis mortos “quase certamente cai” entre esses cenários, que servem como um teto e um piso para como a morte online pode se desdobrar. De qualquer forma, os pesquisadores concluíram que, até 2060 ou mais cedo, “o Facebook terá indubitavelmente centenas de milhões de usuários mortos”. Os pesquisadores usaram dados da ONU para previsão das taxas de mortalidade por idade e nacionalidade, de acordo com o artigo. Eles também fizeram raspagem de dados na página Audience Insights, do Facebook, usando um script Python para dados sobre os usuários ativos mensais da rede social por idade e nacionalidade. Mas, como os pesquisadores apontaram no estudo, há algumas ressalvas para suas conclusões, considerando a prática obscura anterior do Facebook de inflar suas métricas, assim como o fato de que os dados acessíveis publicamente da rede social excluem usuários menores de 18 anos, agrupam usuários maiores de 65 anos e excluem usuários que já morreram e que têm seus perfis ainda em serviço. Dito isso, o estudo descobriu que “um mínimo de 1,4 bilhão de usuários falecerão antes de 2100, em um cenário em que o Facebook deixasse de atrair novos usuários a partir de 2018”. Esta hipótese é declaradamente improvável, a menos que um escândalo totalmente desastroso ocorra, visto que, mesmo depois da Cambridge Analytica, o Facebook ainda conseguiu novos usuários e muito dinheiro. Se a rede social continuar em seu ritmo atual, o número de usuários que falecerão até 2100 “ultrapassará 4,9 bilhões”. E o estudo também descobriu que esses perfis póstumos estarão concentrados principalmente no sul da Ásia e na África. “Em um nível social, apenas começamos a fazer essas perguntas e temos um longo caminho a percorrer”, disse o autor principal Carl Öhman à Universidade de Oxford, referindo-se a quem tem direito aos dados daqueles que faleceram e como eles devem ser mantidos eticamente. “A gestão de nossos restos mortais digitais acabará afetando todos que usam as redes sociais, já que todos nós um dia morreremos e deixaremos nossos dados para trás. Mas a totalidade dos perfis dos usuários falecidos também equivale a algo maior do que a soma de suas partes. Ela é, ou pelo menos se tornará, parte da nossa herança digital global.” Essa discussão está no centro do que os pesquisadores estão explorando em suas tentativas de entender o quão grave será a amplitude dos mortos em redes sociais nas próximas décadas. Não se trata simplesmente de apontar que, sim, é provável que muitos perfis existam apenas para atender às necessidades da empresa e dos entes queridos vivos em luto. Trata-se também de começar uma conversa sobre o significado dessa riqueza de dados e a quem eles pertencem. Principalmente, que não devem pertencer exclusivamente a uma corporação com fins lucrativos, ainda mais uma atolada em polêmicas. “É importante que os dados historicamente significativos sejam preservados de forma que sirva a toda a humanidade, e isso não pode ser feito atribuindo a curadoria de registros sociais históricos a qualquer agente que opere em seu próprio interesse racional”, escreveram os pesquisadores no artigo. O estudo serve como um guia útil para onde os especialistas podem focar suas atenções, tanto em termos do escopo da tarefa em questão quanto geograficamente, onde esses dados estão mais concentrados — o que, como mencionamos, ocorrerá em países não ocidentais. Mas as questões permanecem: como esses dados podem ser coletados de forma a proteger a privacidade do usuário individual e quem são os melhores guardiões e coletores para esse tipo de dados que é do interesse das gerações futuras? David Watson, coautor do artigo, apresentou a ideia de historiadores, arquivistas, arqueólogos e especialistas em ética como os peritos que o Facebook deveria considerar para curar esses dados. “E, como Orwell tão habilmente observou no livro 1984, aqueles que controlam nosso acesso ao passado também controlam como percebemos o presente”, escreveram os pesquisadores. “Assim, a fim de evitar um futuro possivelmente distópico de assimetrias de poder e narrativas históricas distorcidas, a tarefa diante de nós é projetar uma solução sustentável e digna que leve em conta múltiplos interessados e valores. Isso inevitavelmente requer uma descentralização do controle e da propriedade de nossa herança digital coletiva.” The post Pesquisadores discutem o futuro do Facebook como um cemitério digital appeared first on Gizmodo Brasil. |
Vazamento mostra que smartphone dobrável da Motorola tem visual parecido com o do clássico Razr V3 Posted: 29 Apr 2019 02:28 PM PDT A era dos smartphones dobráveis teve um início difícil. Então, quando rumores começaram a dar conta de que a Motorola estava revivendo a linha Razr com um display que dobra, pareceu uma proposta no mínimo arriscada. Mas só recentemente um vazamento de uma atualização do Razr apareceu na web, e alguns dos medos iniciais foram rapidamente deixados de lado por causa de uma imagem. Tudo isso porque o aparelho parece bem bacana. A imagem vazada, que foi descoberta pelo SlashLeaks, mostra um telefone que parece uma recriação muito fiel do Razr V3, um dos telefones mais populares do início dos anos 2000. A diferença é que este novo, em vez de um teclado T9, o interior conta com um display flexível que abrange todo o comprimento do telefone. Bateu a nostalgia aí? Este é o Moto Razr V3 clássico. Crédito: Sam Rutherford/Gizmodo Parece que a Motorola manteve até o queixo volumoso do V3. Enquanto isso, na parte de cima do display, há um novo recorte do novo fone de ouvido do Razr. No entanto, não parece ter uma câmera selfie dentro do telefone — ou, se tem, ela está escondida. Não ter a câmera seria uma escolha ousada. Baseado no que ouvimos, há uma boa chance de que este seja mesmo o produto final. A Motorola não retornou imediatamente um pedido do Gizmodo para comentários sobre o aparelho. As dimensões da tela interna da nova versão do Razr parecem ser bem equilibrados entre a dobra e o tamanho do telefone, mantendo-o próximo a uma proporção 19:9 ou possivelmente 21:9. Isso poderia tornar o novo Razr menos complicado de usar do que outros telefones dobráveis, como o Galaxy Fold, com um formato 4,2:3, e o Huawei Mate X, que apresenta um aspecto mais quadrado com formato 8:7,1. Mas talvez a coisa mais interessante neste vazamento do Razr, considerando os problemas enfrentados pela Samsung com o Fold, é a dobradiça no meio do telefone, que parece substancialmente mais fina do que qualquer coisa que já vimos em um smartphone dobrável até agora. Não só existe preocupação quanto à durabilidade de telefones dobráveis, mas também de que o Razr conte com uma dobradiça com um espaço, como a do Galaxy Fold. Se tiver, poderá influenciar nas dimensões finas e compactas do telefone. Dito isso, como demonstrado em uma apresentação da Sharp no início deste mês, é possível, pelo menos para esconder a lacuna para criar um design mais elegante e simplificado. O V3 tinha uma tela externa e uma câmera. Sam Rutherford/Gizmodo Isso porque, diferente do Galaxy Fold ou do Huawei Mate X, a versão atualizada do Razr não está realmente tentando ser um dispositivo que ofereça uma tela extra grande. Em vez disso, ele está indo em outra direção, oferecendo algo significantemente menor e mais portátil do que os aparelhos de vidro que temos hoje, mas que podem ser dobrados para oferecer algo parecido com uma tela de "tamanho normal". Outro recurso importante que esta imagem vazada não mostra é se o novo Razr tem alguma tela na parte de fora do telefone, como rolava com o original. Como o design deste novo é muito parecido com o V3 que a gente já conhece, então parece ser uma aposta bastante segura que tenha algum display menor na parte exterior. No entanto, com os rumores anteriores dando conta de que a nova versão do Razr V3 custaria cerca de US$ 1.500, parece que é uma quantia muito alta por um aparelho cuja principal vantagem é caber tranquilamente no seu bolso. Mas, baseado no que vimos com este vazamento, se (e este é um "se" muito grande") a Motorola conseguir fazer um Razr V3 que se pareça com este da foto e funcione como anunciado, mesmo com um preço caro, é provável que haja pessoas interessadas em um telefone Flip reimaginado e atualizado com a melhor tecnologia de 2019. The post Vazamento mostra que smartphone dobrável da Motorola tem visual parecido com o do clássico Razr V3 appeared first on Gizmodo Brasil. |
SpaceX recebe sinal verde para enviar constelação de satélites que fornecerão acesso à internet Posted: 29 Apr 2019 12:41 PM PDT A FCC (Federal Communications Commission), órgão de telecomunicações dos EUA equivalente à Anatel, aprovou os planos da SpaceX de colocar uma frota de satélites transmissores de internet, chamada de Starlink, em "uma órbita menor do que era originalmente planejado". A SpaceX tinha planos de lançar 4.425 satélites Starlink (o plano de longo prazo é lançar quase 12 mil) em faixas entre 1.100 a 1.325 km. Esse plano ganhou a aprovação da FCC no início de 2018, mas a empresa decidiu mais tarde que gostaria que 1.584 desses satélites fossem colocados em órbita a uma altura muito menor do que 550 km. A SpaceX argumentou que uma altitude menor permitiria reduzir a latência para 15 milissegundos e reduzir o número total de satélites em 16 sem interferir na cobertura, diz o Verge. Também foi dito que altitudes menores permitiriam que qualquer satélite em órbita menor começasse a queimar rápido em vez de entupir a órbita da Terra com lixo espacial, assunto que despertou preocupação da NASA em um estudo recente. A OneWeb, uma empresa competidora no ramo de satélite, e a Kepler Communications, uma operadora de satélites, se opuseram à iniciativa, alegando que o Starlink poderia causar interferência de sinal na elevação mais baixa e, potencialmente, representar um risco de colisão. Em seu documento, a FCC diz que "a modificação proposta pela SpaceX não apresenta problemas significativos de interferência e é de interesse público". A FCC informa ainda que a SpaceX diz que "como seus satélites têm propulsão e são manobráveis para prevenir colisões, eles são considerados de risco zero para qualquer outro satélite que esteja nesta região orbital", além de a empresa afirmar que "operar satélites a 550 km de altitude garantirá uma taxa de sucesso de 100% de descarte após a missão em 5 anos, mesmo imaginando as piores condições". O órgão também concluiu que os riscos estimados de colisão da SpaceX no caso dos sistemas de propulsão ficarem inoperáveis "está bem dentro dos limites aceitos (…) mesmo com as premissas da pior das situações, que vão muito além de qualquer cenário realista". Gwynne Shotwell, presidente da SpaceX, disse ao Verge em um comunicado que "esta aprovação ressalta a confiança da FCC nos planos da SpaceX de fazer uma constelação de satélites da próxima geração e conectar pessoas ao redor do mundo dom serviço de banda larga confiável e acessível". Não é tão fácilEmbora a internet via satélite pareça uma boa ideia no papel, muitas outras empresas enfrentaram problemas com projetos semelhantes. O projeto Aquila, do Facebook, não deu certo após drones não funcionarem bem, depois a empresa passou a se preocupar com satélites com o objetivo de em algum momento conseguir fornecer acesso. O Google estava trabalhando no Project Loon, que tem como objetivo transmitir internet 4G para regiões remotas do mundo usando balões de ar quente, mas enfrentou vários acidentes e ainda está enfrentando um processo por violar patente. A Amazon recentemente anunciou sua própria iniciativa, que lembra bastante a ideia da SpaceX. Não há garantia de que esses projetos atendam as expectativas tão cedo. Como o Gizmodo já observou antes, um resultado possível, mesmo que tenha sucesso, é que as empresas de tecnologia aproveitarão a oportunidade de criar monopólios nos países com menos infraestrutura de internet, gerando uma série de externalidades negativas no processo. A SpaceX tem um cronograma apertado. Como o Verge escreveu, "a aprovação da FCC da constelação de satélites está condicionada à SpaceX ser capaz de lançar pelo menos metade deles nos próximos seis anos". Da parte da SpaceX, a empresa disse que já produziu um monte de satélites Starlink e que deve começar a lançá-los em maio. [Verge] The post SpaceX recebe sinal verde para enviar constelação de satélites que fornecerão acesso à internet appeared first on Gizmodo Brasil. |
Metrô do Rio de Janeiro agora aceita cartões de crédito Visa e celular direto na catraca Posted: 29 Apr 2019 12:07 PM PDT Cariocas e visitantes da Cidade Maravilhosa terão mais comodidade na hora de usar o metrô. O MetrôRio, empresa de metrô do Rio de Janeiro, começou a aceitar pagamentos por aproximação nas catracas. Assim, a tarifa é cobrada diretamente na fatura do cartão de crédito, eliminando a necessidade de ter um cartão próprio para o transporte ou mesmo de passar na bilheteria para comprar tíquetes de transporte. A iniciativa é uma parceria entre o MetrôRio, a Visa, a Cielo, o Banco do Brasil e o Bradesco. De acordo com o comunicado de imprensa, neste primeiro momento, apenas cartões de crédito Visa serão aceitos. Dá para usar o próprio cartão, caso ele tenha tecnologia de pagamento contactless, ou pulseiras de pagamento. Também são aceitos celulares e smartwatches com Apple Pay, Samsung Pay e Google Pay — não é preciso ter sinal da operadora para concluir a transação, inclusive. O valor da tarifa continua o mesmo — não há qualquer cobrança adicional de tarifas para quem optar por essa nova forma de pagamento. Outros modos de pagamento usados atualmente no metrô, como cartões de transporte e dinheiro, continuam sendo aceitos. “É como se a nossa maquininha estivesse dentro [da catraca]”, disse Paulo Caffarelli, presidente da Cielo. Cláudio José Oliveira, superintendente regional do Banco do Brasil, disse que o objetivo é ter, “em um curto espaço de tempo”, 100% dos cartões emitidos com a tecnologia de pagamento por aproximação. O comunicado diz que o Rio de Janeiro é a primeira cidade a adotar a tecnologia Visa Secure Access Module (SAM), que, nas palavras do texto divulgado, “permite a aceitação de qualquer cartão, celular ou dispositivo com a tecnologia de pagamento por aproximação, sem a necessidade de trocar sua atual infraestrutura de validadores”. Demais bandeiras precisarão manifestar interesse em aderir ao sistema para serem aceitas nos validadores, segundo Fernando Teles, country manager da Visa. O executivo também diz diz que a tecnologia é escalável e já está homologada. Isso significa que ela pode ser instalada em outras cidades e em outros modais de transporte, com barcas e ônibus. The post Metrô do Rio de Janeiro agora aceita cartões de crédito Visa e celular direto na catraca appeared first on Gizmodo Brasil. |
Vocês amam tanto vídeos na vertical que a Samsung lançou uma TV que vira de lado Posted: 29 Apr 2019 10:59 AM PDT Estava destinado a acontecer em algum momento. Percebendo que os jovens gostam de ver redes sociais em seus telefones, a Samsung está lançando uma nova TV na Coreia do Sul que pode passar do modo paisagem para o modo retrato. Isso significa que os millennials podem transmitir os Stories, do Instagram, para uma tela grande, e vai saber se isso é uma boa ideia. O presidente da Samsung, Jang Hee Han, dá uma ideia do tamanho da TV The Sero na vida real. Foto: Samsung A nova Samsung Sero é uma tela QLED de 43 polegadas que vem em um suporte de chão. Ela também pode se conectar a um smartphone usando NFC para que você possa transmitir o que estiver em sua tela móvel para a TV quando estiver no modo vertical. Imagine só os millennials sentados assistindo a stories enormes do Instagram. Isso é exatamente o que a Samsung quer que as pessoas façam, de acordo com o comunicado de imprensa divulgado com a nova TV. A Sero também vem com suporte para Bixby, microfones embutidos e um alto-falante de 60 watts com 4.1 canais, para que você possa ouvir seus tuítes também. “A Samsung vai continuar lançando telas que respeitam os gostos pessoais do consumidor”, disse Jang Hee Han, presidente da divisão de display visual da Samsung Electronics, ao Korean Herald. Por ora, a Sero só está disponível na Coreia do Sul. Ela chega no final de maio e custará 18,9 milhões de won, ou seja, mais de R$ 64 mil. [Samsung] The post Vocês amam tanto vídeos na vertical que a Samsung lançou uma TV que vira de lado appeared first on Gizmodo Brasil. |
Pescadores noruegueses encontram baleia com coleira, e ela pode estar a serviço do exército russo Posted: 29 Apr 2019 10:12 AM PDT Pescadores noruegueses descobriram, na costa norte do país, uma beluga usando uma coleira. Os pescadores ficaram fascinados com o quão mansa ela era, mas pode haver uma boa razão para que o animal ficasse tão à vontade em meio aos humanos. Cientistas do Instituto de Pesquisa Marinha da Noruega suspeitam que a baleia e seu arreio possam fazer parte de uma operação preparada por militares russos. Os cientistas rastrearam a baleia perto da cidade de Ingoy e tentaram remover sua coleira. Conforme relataram os pescadores, o acessório parecia muito apertado, segundo a agência de notícias norueguesa NRK. A baleia branca foi atraída com petiscos de peixe, mas provou ser evasiva a todo momento, forçando-os a entrar na água para tentar remover o arreio. Quando os cientistas finalmente conseguiram retirá-lo, viram que estava escrito na parte de dentro: “Equipamento de São Petersburgo”. "Eu tenho estado em contato com alguns pesquisadores russos, e eles podem confirmar que não estão fazendo nada disso. Eles me disseram que o mais provável é que seja alguma coisa da Marinha Russa em Murmansk", disse Audun Rikardsen, professor da Universidade Ártica Norueguesa em Tromsø, ao site de notícias norueguês VG. Curiosamente, o arreio também tinha um acessório onde uma câmera GoPro poderia ser colocada, de acordo com a VG. Nenhuma câmera foi descoberta. Há uma longa história de militares americanos e russos usando animais para experimentos. Em 2017, a TV do Ministério da Defesa da Rússia, a Zvezda, informou que golfinhos, focas e baleias brancas estavam sendo treinados para fins militares. Como o Guardian aponta, esses animais são treinados para fazer de tudo, desde carregar equipamentos para mergulhadores até vigiar bases militares. Os militares dos EUA usam golfinhos para caçar minas submarinas no Programa de Mamíferos Marinhos da Marinha dos EUA, e os animais também são bastante úteis para encontrar pessoas desaparecidas. De acordo com os relatos mais sensacionalistas, alguns dos animais treinados pelos militares russos são ensinados a matar inimigos em potencial. Mas as criaturas aquáticas assassinas ainda estão no campo da ficção científica, pelo menos por enquanto. Há um filme exuberante de 1973, chamado Day of the Dolphin, sobre um golfinho treinado para assassinar o presidente dos Estados Unidos. E é tão bobo quanto você imagina. The post Pescadores noruegueses encontram baleia com coleira, e ela pode estar a serviço do exército russo appeared first on Gizmodo Brasil. |
Dezenas de apps chineses populares são banidos da Play Store por maracutaia com anúncios Posted: 29 Apr 2019 08:46 AM PDT O Google começou a remover da Play Store aplicativos feitos pela DO Global, uma empresa chinesa que desenvolve aplicativos Android e é parcialmente endossada pelo Baidu, depois que uma reportagem do BuzzFeed News indicou que ela estava cometendo uma enorme fraude de anúncios. De acordo com uma reportagem do BuzzFeed publicada na última sexta-feira (26), dezenas de aplicativos da DO Global tinham desaparecido da Play Store (46 no momento do artigo), e seus aplicativos também “não oferecem mais anúncios para compra via a rede AdMob, do Google, sugerindo que a proibição também foi estendida para os produtos de anúncios do gigante da internet”. Diz o BuzzFeed:
A DO Global tinha cerca de 100 aplicativos na Play Store, com mais de 600 milhões de instalações antes dos banimentos começarem, e afirma ter mais de 250 milhões de usuários ativos por mês, de acordo com o BuzzFeed. Esse é, portanto, um uma das maiores medidas de repressão que o Google já lançou contra um desenvolvedor de aplicativos. A empresa enviou ao BuzzFeed uma declaração em que reconheceu “irregularidades” no seu negócio de publicidade e disse que “compreende e aceita totalmente a decisão do Google”:
Pesquisadores das empresas de segurança e fraude publicitária CheckPoint e Method Media Intelligence disseram inicialmente ao BuzzFeed que descobriram que pelo menos seis dos aplicativos da DO Global continham código projetado para clicar fraudulentamente em anúncios (como os populares aplicativos Selfie Camera e Total Cleaner), que poderiam consumir bateria e o plano de dados dos usuários. A maioria desses aplicativos também escondeu a identidade do desenvolvedor dos usuários finais, mostrando que eles foram desenvolvidos pelo “Pic Tools Group (Photo Editor& Photo Grid&Collage)”. De acordo com o BuzzFeed, os pesquisadores também disseram que o aplicativo Selfie Camera tinha um código que poderia permitir a fraude de atribuição de anúncios do aplicativo, o que permitiria que os desenvolvedores reivindicassem falsamente pagamentos por permitir downloads de outros aplicativos, e uma série de outras funções não relacionadas não reveladas aos usuários. O BuzzFeed havia alegado anteriormente que as empresas chinesas Cheetah Mobile e Kika Tech, que coletivamente alegavam ter mais de 700 milhões de usuários móveis ativos mensais, estavam envolvidas em esquemas de fraude de anúncios em uma escala gigantesca. Outra de suas investigações descobriu o que chamou de um sofisticado esquema de fraude de anúncios “envolvendo mais de 125 aplicativos Android e sites conectados a uma rede de empresas de fachada em Chipre, Malta, Ilhas Virgens Britânicas, Croácia, Bulgária e outros lugares”, com perdas potenciais de centenas de milhões de dólares. Em março de 2019, cerca de 200 aplicativos na Play Store foram infectados por uma variedade de malware chamada “SimBad” pela Check Point, com mais de 150 milhões de downloads relatados. The post Dezenas de apps chineses populares são banidos da Play Store por maracutaia com anúncios appeared first on Gizmodo Brasil. |
Medições do Hubble confirmam que há algo estranho sobre como o universo se expande Posted: 29 Apr 2019 07:27 AM PDT Novos dados do telescópio espacial Hubble agravaram um dos maiores mistérios da astronomia. Os astrônomos sabem que o universo está se expandindo, e a expansão está se acelerando. Às vezes você vai encontrar notícias que dizem que o universo está se expandindo “mais rápido do que pensávamos”. Mas isso não é exatamente isso o que está acontecendo. A taxa de expansão, chamada de constante de Hubble, é o tema de uma discrepância importante: seu valor muda com base na forma como os cientistas tentam medi-la. Novos resultados do telescópio espacial Hubble agora “elevaram a discrepância além de um nível plausível”, de acordo com um artigo a ser publicado no Astrophysical Journal. À medida que o espaço entre as estrelas e as galáxias cresce, os cientistas inventaram várias maneiras de medir a taxa de expansão. Um método calcula a expansão com base na radiação mais distante que nossos experimentos podem ver, chamada de fundo de microondas cósmicas. Outros usam informações de supernovas para calcular a taxa. Ambos os métodos mediram uma taxa de expansão de cerca de 67,7 quilômetros por segundo por megaparsec – significando para cada 3,26 milhões de anos-luz, o universo está expandindo outros 67,7 quilômetros por segundo mais rapidamente. Mas outras fórmulas de medidas não batem. Os cientistas que usam o telescópio espacial Hubble recalcularam a constante de Hubble com a ajuda de uma recente medição de alta precisão da distância até uma galáxia satélite próxima, chamada Grande Nuvem de Magalhães, bem como novas observações de 70 variáveis de Cefeidas, uma espécie de estrela pulsante. A taxa de pulsação e o brilho das cefeidas estão suficientemente próximos para que sua distância possa ser calculada. Combinados com outras refinamentos, eles calcularam a expansão do Universo em 74 quilômetros por segundo por megaparsec. Basicamente – quando os cientistas olham para mais longe, o universo parece estar se expandindo mais lentamente do que quando olham para o universo local. A nova medição torna a discrepância suficientemente significativa para que seja implausível que ela surja de flutuações estatísticas aleatórias nos dados. Além disso, outros testes parecem mostrar que a discrepância não é causada por erros em nenhuma das medições. Isso significa que os experimentos podem estar medindo uma característica do universo não explicada pela teoria mais aceita da cosmologia. É difícil dizer o que está realmente acontecendo, mas o próximo passo é claro. “A busca contínua pela precisão na determinação da [constante de Hubble] é necessária para a transição da descoberta de uma diferença para um diagnóstico de sua fonte”, escrevem os autores do estudo. Os cientistas já estão buscando novas maneiras de medir a constante de Hubble, principalmente ao usar colisões de estrelas de nêutrons e as ondas gravitacionais que produzem no próprio espaço. Ao calcular a distância até a colisão usando as ondas gravitacionais e a velocidade que as estrelas estão recuando usando a luz da colisão, os físicos terão outra maneira de calcular o valor da constante de Hubble. Então, novamente, não é que o universo esteja se expandindo mais rápido ou mais devagar do que pensávamos anteriormente. Em vez disso, a discrepância nessas medições pode revelar um aspecto inteiramente novo do universo que os cientistas ainda não sabem. The post Medições do Hubble confirmam que há algo estranho sobre como o universo se expande appeared first on Gizmodo Brasil. |
Na corrida pelo pioneirismo, a Samsung derrapou feio Posted: 29 Apr 2019 05:40 AM PDT O Samsung Galaxy Fold pode ser um passo incrível na engenharia de celulares, mas é um produto inacabado. Isso ficou claro quando a Samsung anunciou que adiaria o lançamento do aparelho. O que foi disponibilizado para analistas, jornalistas, influenciadores e parceiros selecionados era um dispositivo beta – e essas pessoas estavam testando o modelo para a empresa. O Galaxy Fold nem deveria ter visto a luz do dia – pelo menos não nesse momento. Eram muitos dispositivos, é claro, e uma boa amostragem de público. Você tinha pessoas com pouco entendimento sobre o design de celulares testando o produto junto com pessoas que têm analisado esses eletrônicos por uma década. E aí algumas dessas pessoas removeram uma película que não deveria ser removida, enquanto outros notaram que a Samsung deixou um vão entre a tela e a dobradiça que deixava espaço para sujeira. O produto não estava pronto para ser avaliado como um dispositivo totalmente funcional, mas até a manhã da última segunda-feira (22), se colocou a frente, pronta para lançar um smartphone não finalizado como se fosse um jogo defeituoso que pudesse ser atualizado posteriormente. Essa prática já é detestável no mercado de softwares, e nunca deveria ter sido cogitado no mercado de hardware. A Samsung se colocou à frente porque queria ser vista como a primeira – a primeira grande fabricante de celulares a lançar um belo smartphone dobrável. Ser a primeira é importante. Mesmo que não seja tecnicamente a primeira, fazer com que o mundo se lembre como se fosse pode ser algo grandioso. A Apple é reconhecida como a primeira a fazer um smartphone, e esse selo ajudou a impulsionar a companhia a ser uma das mais lucrativas da história. Para uma empresa como a Samsung, que sofreu duros baques de relações públicas graças aos problemas com o Note 7 e a prisão de executivos na Coreia, ser a primeira poderia representar uma vitória imensa. Mas ser a primeira também é uma aposta cara. Se você é o primeiro no mercado, mas o produto é uma droga, isso pode arruinar a perspectiva da companhia na área, além da própria categoria do produto em si. O Google se apressou a lançar um Google Glass desajeitado para o mercado e provavelmente arruinou as expectativas do público para os óculos inteligentes por uma década. A Nintendo lançou rapidamente o Virtual Boy em 1995 porque queria acelerar no desenvolvimento de seu próximo grande console e, além de ter sido um fracasso comercial, envenenou a realidade virtual da imaginação dos games por praticamente 20 anos. A Samsung dizer que lançaria um smartphone dobrável atrativo e de alta qualidade antes de todo mundo também foi uma aposta cara para a companhia. Eu não consigo fazer outra coisa senão pensar que isso foi impulsionado pela rivalidade com a Huawei, que tem pisado no calcanhar da Samsung, tanto nessa área de dispositivos dobráveis quanto no mercado geral de smartphones. A Huawei é gigantesca na China – e forte o suficiente para se tornar a segunda maior vendedora de celulares no mundo, ficando atrás somente da companhia sul-coreana. A Samsung precisava de uma vitória contra a Huawei, que anunciou seu próprio celular dobrável pouco depois da Samsung mas não espera lança-lo até o final desse ano. Ao mesmo tempo, o desastre do Galaxy Note 7 aconteceu há menos de três anos e, portanto, não seria possível arcar com outro fracasso desse tipo. Foto: Gizmodo/Sam Rutherford Acho que tanto os admiradores quanto os detratores da Samsung podem concordam que a decisão de adiar o lançamento e reavaliar o aparelho foi uma decisão acertada. Mas, honestamente, eu ainda estou preocupada com o fato de a Samsung ter considerado vender um produto em fase beta. Embora a unidade de análise do Gizmodo tenha segurado bem os dias de uso, meu colega Sam Rutherford apontou que o aparelho tinha alguns defeitos, e acho que testes bem feitos deveriam ter sido feitos pela Samsung antes do dispositivo chegar em nossas mãos. Mas a Samsung ou não reconheceu os problemas ou decidiu ignorá-los. O que passa a sensação de que não aprenderam muito com o Note 7. O Galaxy Fold é um aparelho esperto que mostra um design bem pensado e uma engenharia criativa. Por enquanto, não está claro se a Samsung irá mesmo vender o dispositivo com defeitos, mas algum dano já foi feito aqui. Seria sábio para a companhia dar uma segurada, e talvez valha a pena escolher ser atingida pela má reputação de um lançamento cancelado do que de um produto defeituoso. Você precisa saber a hora de esperar, e parece que a Samsung aprendeu essa lição nesta semana que passou. The post Na corrida pelo pioneirismo, a Samsung derrapou feio appeared first on Gizmodo Brasil. |
É necessário um antivírus para o seu telefone? Posted: 29 Apr 2019 04:21 AM PDT Embora você provavelmente use algum tipo de proteção contra malware e vírus em seu computador, ferramentas de segurança são menos comuns em smartphones. Você deveria instalar apps de antivírus no seu smartphone? Ou as ferramentas nativas são o suficiente para tornar seu dispositivo seguro? Não é das perguntas mais simples de responder, até porque as principais plataformas — Android e iOS — são bem distintas. Do lado do Android, existem várias ferramentas antivírus, enquanto no iOS quase não há opções — os apps não têm muito acesso ao sistema, o que impede de um antivírus funcionar corretamente na plataforma móvel da Apple. Instalar aplicativos fora da loja oficial é algo mais fácil de ser fazer no Android. Por essa razão, a Epic Games conseguiu seguir adiante ao distribuir o jogo Fortnite diretamente para os usuários, sem ser pela loja Google Play. As questões são se usuários Android precisam das muitas ferramentas gratuitas e pagas disponíveis, e se os usuários de iOS podem ficar tranquilos com o posicionamento da Apple de manter sistemas indesejados e maliciosos longe dos seus aparelhos. Risco baixo…sem risco, não existeA boa notícia é que se você mantém seu smartphone atualizado com os últimos pacotes de segurança, usa aplicativos conhecidos disponíveis no Google Play (que, convenhamos, não é 100%) e da App Store e evita clicar em links suspeitos que chegam ao seu smartphone, você está protegido. "Assumindo que você fique apenas com opções de lojas de app oficiais e não faça root no seu telefone, dizemos que o risco de o smartphone ser infectado em países ocidentais é relativamente baixo", disse Andreas Clementi, CEO da empresa de teste de antivírus AV-Comparatives, ao Gizmodo por e-mail. "No entanto, nós devemos pontuar que o 'nível baixo de risco' não é o mesmo que 'sem risco'. Além disso, o ambiente de ameaça pode mudar rapidamente." A distinção de "países ocidentais" que Clementi fez tem relação com o grande número de aparelhos com root e lojas de apps de terceiros disponíveis na Ásia, onde tentativas de roubar dados bancários, por exemplo, são frequentes. Lá, a ameaça de apps perigosos é "muito maior", segundo Clementi. Fortnite não está disponível na Play Store, do Google Se você for instalar um app de fora da Play Store no Android — seja para teste ou para jogar Fortnite — tem que ter muito cuidado para checar que vem de uma fonte confiável e verificada (no caso do Fortnite, é o site da Epic Games). Supondo que você siga as diretrizes que mencionamos, a segurança integrada do Android é "tão boa ou melhor que a maioria das ferramentas de terceiros", segundo Craig Young, pesquisador principal de segurança da Tripwire Vert, ao Gizmodo por e-mail. "Desde que os usuários sigam boas práticas de segurança ao instalar atualizações em temo hábil e não autorizem os aplicativos a serem 'administradores de dispositivos', é bem difícil que o dispositivo seja infectado", acrescentou Young. Preste atenção nas qualificações. Quanto mais tempo o fabricante aguarda para lançar os patches de segurança mais recentes, mais você corre risco. Embora o risco de malware seja baixo, instalar uma ferramenta de segurança competente no Android pode reduzir ainda mais o risco. Andreas Clementi, da AV-Comparatives, ainda recomenda a instalação de "softwares de segurança apropriados" no Android, especialmente para ajudar a lidar com as novas ameaças que o Google não consegue lidar ou ainda não corrigiu. Em geral, isso significa uma ferramenta que vem de uma dessas grandes empresas de segurança e que não seja excessivamente agressiva quando se trata de acompanhar os aplicativos do seu smartphone. AVG, Norton, Kaspersky, Avast, Bitdefender e Avira são alguns nomes de segurança que você pode confiar com os produtos Android — caso você queira mais detalhes, pode acessar o relatório mais recente feito pela AV-Comparatives. Bitdefender é uma das opções de antivírus disponíveis para Android Kirsty Edwards, diretor de segurança móvel da Lookout, concorda que algum tipo de proteção é necessária, especialmente para uso empresarial e em comércios. "Como todos sistemas operacionais, Android e iOS estão continuamente sendo atualizados, e essas atualizações incluem patches de segurança", disse Edwards ao Gizmodo por e-mail. "De fato, um dos updates mais recentes da Apple, o iOS 12.2, inclui a correção de 51 falhas de segurança". E todo mês o Android tem pacotes de segurança que corrigem vulnerabilidades críticas de segurança que ninguém conhecia". Todos os especialistas de segurança que conversamos concordaram que o iOS é mais seguro que o Android. E, como já explicamos, donos de iPhones não têm a opção de ter ferramentas de antivírus. No entanto, isso não significa que o iOS não pode ser alvo de ataques — ser infectado por spywares em um iPhone é difícil, mas não é impossível. Nós também já vimos fornecedores de software inescrupulosos usarem certificados de desenvolvedores para hackear apps para iOS — os mesmos certificados que colocaram Google e Facebook em apuros. A Apple diz que está tomando medidas para interromper o uso inapropriado de certificados empresariais, mas é mais uma evidência de que os usuários de dispositivos Apple não devem cochilar. Minimizando riscos de segurançaEntão, se o risco de infecção de apps com malware em seu smartphone é baixo, quais os outros perigos potenciais que você deve se preocupar? Phishing é o principal — hackers tentam fazer enganar as pessoas com pop-ups ou links escondidos em e-mails ou SMS. "Para ficar comprometido, basta clicar num prompt errado, seguir um lnk malicioso ou simplesmente receber uma mensagem de texto com código malicioso", disse Craig Young. "Usuários devem estar cientes do que eles estão clicando e se as senhas estão sendo inseridas em sites legítimos." Às vezes, pode haver uma solicitação para instalar um app não verificado ou a conceder permissões que você não deveria liberar — ou ceder senhas e nomes de usuários de suas principais contas. "Phishing se tornou um das ameaças mais frequentes para smartphones, um ambiente em que os usuários são mais aptos a clicar por causa da pequena tela, uso em trânsito e incapacidade de passar o mouse sobre um link antes de clicar nele", acrescenta Kirsty Edwards. Até o Twitter tem verificação em duas etapas Há algum tempo, ficamos sabendo de um golpe de phishing que exibia uma página falsa de suporte da Apple para enganar usuários a cederem suas informações pessoais. Seu smartphone pode não ser infectado com malware, mas você pode conceder acesso aos seus dados importantes. As regras gerais são sempre as mesmas: fique esperto com links incorporados em textos ou e-mails em seu telefone, e se você suspeitar que não está no site oficial de um serviço, acesse-o digitando a URL correta em seu navegador antes de fazer login. Como já recomendamos anteriormente, ative a autenticação em dois fatores em todos os serviços possíveis. Isso interrompe muitos ataques de phishing, como o que foi descoberto há alguns meses em alguns aplicativos do Android. Por fim, tenha cuidado com solicitações de permissão excessivas feitas pelos aplicativos: os apps podem não ser um malware em si (por isso, eles estão em lojas oficiais de aplicativos), mas podem estar tentando coletar dados que você não quer ceder. "Um app que conta passos que uma pessoa dá todos os dias não tem necessidade de acessar os contatos ou os registros de chamada", disse Andreas Clementi, dando um exemplo de cessão de dados desnecessários. "É claro que, mesmo em um aplicativo que se comporte assim, isso não significa necessariamente que ele é malicioso, mas faz sentido considerar se ele é genuíno e digno de uso." Hoje em dia, todos nós deveríamos nos ater a aplicativos estabelecidos e reconhecidos, em vez de experimentar dezenas de novos aplicativos todos os meses, o que diminui as chances de ser surpreendido por um aplicativo de coleta de dados. Dito isso, fique atento: jogos e aplicativos utilitários costumam ser usados como cobertura para atividades maliciosas. Verificar as permissões dos apps (neste caso, o Dropbox) está mais fácil do que nunca Se você estiver instalando um app que você nunca experimentou antes — nenhum problema com isso —, fique de olho aberto nas avaliações, no histórico do desenvolvedor de software por trás dele e pense como aquele app ganha dinheiro. As permissões de aplicativos ficaram progressivamente mais fáceis de gerenciar no iOS e no Android: vá em algum app em Ajustes no iOS para ver as permissões relacionadas a ele, ou escolha Apps e Notificações em Configurações, se você tiver um smartphone com Android. Manter seus dados protegidos e privados é um problema um pouco diferente de manter o malware fora do seu telefone, mesmo se os dois estiverem vinculados — nós já escrevemos anteriormente sobre as formas para limitar a coleta dos seus dados por terceiros. No entanto, quando se trata de software de segurança para o smartphone, todos nossos especialistas concordam que manter o sistema operacional atualizado junto com algum bom senso de só instalar apps conhecidos e evitar que permissões esquisitas sejam concedidas é o suficiente — só fique esperto com quem faz phishing e desenvolve códigos personalizados, pois eles estão agora desenvolvendo táticas mais sofisticadas. The post É necessário um antivírus para o seu telefone? appeared first on Gizmodo Brasil. |
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