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- Zuckerberg diz que “privacidade é o futuro”, mas o Facebook vai continuar sendo o Facebook
- LED capaz de alterar a própria cor pode abrir o caminho para telas com resoluções incrivelmente altas
- Nova pesquisa liga 13 Reasons Why a aumento de suicídios, e Netflix mostra estudo que diz o contrário
- As vendas de iPhones estão caindo, mas os serviços da Apple estão crescendo
- Julian Assange é condenado a 50 semanas de prisão por não se apresentar à justiça do Reino Unido depois de pagar fiança
- Google vendeu menos smartphones Pixel no começo de 2019 em comparação com ano passado
Zuckerberg diz que “privacidade é o futuro”, mas o Facebook vai continuar sendo o Facebook Posted: 01 May 2019 01:32 PM PDT No começo desta década, Mark Zuckerberg anunciou de forma desafiadora que a era da privacidade havia acabado. Agora, perto do fim dos anos 2010, o fundador e CEO do Facebook diz que está reconstruindo a maior rede social do mundo em torno da privacidade. Ninguém acredita de verdade em Zuckerberg, que chegou a fazer uma piadinha irônica sobre a reputação de privacidade da empresa no palco da conferência anual de desenvolvedores do Facebook no Vale do Silício, na terça-feira (30). A mensagem do CEO, dita com o tom otimista meio dissociado da realidade que ele adotou recentemente, é que, com o tempo, o Facebook adotará a privacidade e provará que ela não é completamente oposta aos negócios de sua empresa. Todo o evento foi criado para ajudar o Facebook a começar um novo capítulo da maneira mais explícita possível, encerrando a era em que a rede social se tornou praticamente sinônimo de falhas de privacidade, desinformação, movimentos políticos extremistas, genocídio e, bem… Você entendeu. Mas o Facebook também continua a ser a maior rede social do mundo, lar de movimentos democráticos e um ator crucial no futuro da internet. A tentativa agora é colocar esse discurso na parte da frente e ver se dá para esconder a sujeira por trás do papo de “privacidade”.
A nova mudança mais importante do Facebook para um futuro focado na privacidade é oferecer mensagens criptografadas de ponta a ponta por padrão no WhatsApp (que já o possui), Messenger (Zuckerberg diz que está chegando) e Instagram. Isso significa que nem os funcionários da empresa nem seus algoritmos poderão mais ver o que é dito em mensagens particulares. Esse processo parece estar apenas nos estágios iniciais e envolverá uma consulta de um ano com especialistas, governos e agentes da lei sobre como implementá-lo. “Há um dilema real entre proteger suas mensagens ao máximo, por um lado”, disse Zuckerberg, “e manter nossa capacidade de impedir que as pessoas façam coisas ruins, por outro lado. Eu realmente me importo em conseguir fazer a escolha certa entre essas duas coisas. " Aqui seria um bom momento para responder a uma série de perguntas importantes. Quem exatamente está sendo consultado? Onde estamos nesse cronograma? O que exatamente está sendo discutido? O que acontece se o FBI, a maior organização de aplicação da lei nos Estados Unidos e dona de um longo e barulhento histórico de combater e criticar a disseminação de mensagens criptografadas, disser que os planos do Facebook devem parar ou diminuir ou serem enfraquecidos ou enfraquecidos? O processo terá alguma transparência? Dado o histórico do Facebook, eu continuo cético. A empresa contratou muita gente em pouco tempo no Vale do Silício e em Washington, D.C. ao longo do último ano. Os tecnólogos, especialistas em privacidade e veteranos da indústria que entram no Facebook normalmente ficam calados quando estão dentro da caixa preta da empresa. Todo o modelo de negócios do Facebook nos últimos 15 anos tem sido de vigilância. Mesmo no primeiro trimestre deste ano, US$ 14,9 bilhões de sua receita de US$ 15,1 bilhões vieram de publicidade, e são os dados que tornam esse negócio valioso. Claro, lá no Menlo Park eles encontraram alguns eufemismos mais palatáveis para embalar isso, mas no final o Facebook ganhou dinheiro vendo o que você faz e depois vendendo o que ele sabe sobre você. O resultado final é algum tipo de pagamento por manipulação: esperamos que você compre alguma coisa, acredite em algo ou, ao menos, dedique sua atenção a algo por tempo suficiente para este investimento valer a pena. Agora o Facebook diz que está mudando dramaticamente. Dentro da sala onde Zuckerberg anunciou o redesenho, houve aplausos para pessoas como funcionários e desenvolvedores que estão criando produtos na promessa do Facebook de “conectar” com “usuários” de uma maneira “personalizada”. Em todo lugar, as pessoas encaravam com ceticismo e perplexidade. Apenas alguns momentos depois de Zuck terminar seu pronunciamento de privacidade e sair do palco, a diretora da equipe de produtos de consumo do Messenger, Asha Sharma, disse que "as empresas aprenderão sobre seus clientes de maneira personalizada em escala". Ou seja, parece que nada mudou. Como eles estão aprendendo sobre seus clientes se a privacidade é o novo foco? Debaixo de todos os anúncios de novos produtos feitos este ano – Novas cores! Novas formas de comprar coisas! Novas maneiras de conseguir encontros! – esteve o silêncio de Zuckerberg sobre iniciativas de privacidade anunciadas anteriormente, e uma em particular. Há um ano, na F8 de 2018, a empresa anunciou uma função de “Limpar histórico” que daria aos usuários mais controle sobre os dados. Ela abordaria algumas preocupações importantes sobre uma empresa que está construindo um cache de dados pessoais tão grande que seu tamanho real é difícil de visualizar. Zuckerberg falou algumas vezes este ano sobre a importância da “permanência reduzida” para o futuro do Facebook, mas ele não disse nada sobre “Limpar histórico”, um recurso que iria entregar as chaves da privacidade para o usuário. O F8 deste ano prometeu o maior redesign do Facebook em meia década, além de uma mudança fundamental na forma como a empresa entende o que ela faz. É uma reação a três anos de intensos escândalos de privacidade e mais de uma década de críticas fervilhantes contra a rede social. O fundador da empresa disse que os Grupos estarão no centro do redesenho do Facebook. Esta decisão traz à tona a tensão inerente ao que a rede social está tentando fazer: se os grupos se tornarem mais privados, como eles lidarão com desinformação, hackers, criminosos e spammers? Afinal de contas, foram eles que tornaram os grupos do Facebook um terreno fértil para o abuso. Como a maior parte do que vimos na terça-feira, o anúncio foi embalado como uma promessa, mas deixou os espectadores com mais perguntas do que respostas.
"Privacidade é o futuro" é uma frase forte. Um sistema de mensagens criptografadas de ponta a ponta por padrão seria importante. Mas o Facebook ainda rastreia sua localização física o tempo todo, ainda o segue pela internet, e ainda assim ganha dinheiro capturando sua atenção e torcendo que você abra sua carteira mais do que qualquer coisa. Portanto, embora grandes declarações sobre o futuro sejam um ótimo golpe de marketing, o fato é que, mesmo que todas essas promessas sejam cumpridas, a próxima versão do Facebook ainda será muito parecida com a última. Durante o momento de abertura da apresentação, Zuckerberg declarou que “privacidade é o futuro”, enquanto as palavras apareciam na tela, causando um sentimento que remete ao livro 1984, algo bem comum nos lançamentos de produtos de tecnologia nos dias de hoje. A frase se encaixa totalmente na tradição: guerra é paz, liberdade é escravidão, Facebook é privacidade. Ajustar essas duas ideias obviamente contraditórias é o maior desafio que o jovem CEO já enfrentou. Ou talvez seja apenas uma jogada de marketing. Como quase todo o resto do discurso de Zuckerberg, essa é apenas outra questão para a qual ainda não temos respostas concretas. The post Zuckerberg diz que “privacidade é o futuro”, mas o Facebook vai continuar sendo o Facebook appeared first on Gizmodo Brasil. |
Posted: 01 May 2019 11:57 AM PDT Pesquisadores de diversas universidades ao redor do mundo descobriram uma maneira diferente de produzir LEDs, o que pode abrir o caminho para telas com resoluções incrivelmente altas. Pela primeira vez, um único LED pode mudar sua própria cor. O atual design e composição dos LEDs limitam a tecnologia a produzir luz em uma única cor. “Mas cara, como assim? E minha lâmpada de LED que muda de cor?”. Na real, essas lâmpadas se valem de um conjunto de LEDs, em que cada uma produz a luz vermelha, verde ou azul. Quando suas intensidades individuais são ajustadas, as cores que cada uma produz são misturadas para gerar um tom específico. TVs LCD com backlight de LED funcionam de maneira similar. Para produzir um pixel de uma cor, são necessários três LEDs filtrados. Até mesmo os MicroLEDs, último grande avanço em telas de TV, exigem um trio de diodos minúsculos que produzem luz para se ter um único pixel – o que, no final das contas, limita a quantidade de pontinhos que podem ser inseridos em uma determinada área e geram a resolução. Em um artigo publicado recentemente no ACS Photonics Journal, pesquisadores da Universidade Lehigh e West Chester University na Pensilvânia; Universidade de Osaka, no Japão e da Universidade de Amsterdã, na Holanda, detalham uma nova técnica para produzir LEDs. Essa técnica utiliza um raro íon chamado európio que, quando combinado com nitreto de gálio (uma alternativo ao silício que já está presente em eletrônicos), permite que a cor de um LED seja ajustada a qualquer momento. A receita secreta envolve a forma como a energia é utilizada para excitar o európio e o nitreto de gálio – diferentes proporções e intensidades de corrente podem ser aplicadas seletivamente para produzir a emissão das três cores primárias: vermelho, verde e azul. Utilizando essa técnica, as lâmpadas de LED com temperaturas de cor específicas poderiam ser produzidas e vendidas a preços menores, uma vez que as cores de múltiplos LEDs não precisariam ser misturadas. A tecnologia poderia oferecer benefícios similares para TVs e telas de dispositivos móveis. Em vez de três LEDs (um vermelho, outro verde e outro azul) necessários para gerar cada pixel, um único LED de Európio poderia fazer todo o trabalho. Mais animador do que produtos mais baratos é o fato de que substituir três LEDs por um poderia resultar em telas com o triplo de resolução. Seus olhos provavelmente não seriam capazes de distinguir quantos pixels têm na tela de um celular, mas em displays menores, como os utilizados em câmeras digitais, esse avanço representaria uma melhoria notável. The post LED capaz de alterar a própria cor pode abrir o caminho para telas com resoluções incrivelmente altas appeared first on Gizmodo Brasil. |
Posted: 01 May 2019 10:29 AM PDT A série 13 Reasons Why, da Netflix, que explora a razão pela qual a sua protagonista morreu por suicídio, provocou um debate entre a comunidade de pesquisadores para saber se a produção contribuiu para um aumento das taxas de suicídio. O CEO da Netflix, Reed Hastings, respondeu a essa acusação após a primeira temporada, afirmando simplesmente que “ninguém é obrigado a assistir“. Entretanto, depois de outro estudo ligando um aumento nos índices de suicídio de adolescentes ao programa ser notícia nesta semana, o serviço de streaming assumiu uma postura ligeiramente mais comedida. “Acabamos de ver este estudo e estamos analisando a pesquisa, que entra em conflito com o estudo da semana passada da Universidade da Pensilvânia”, disse um porta-voz da Netflix ao Gizmodo em um e-mail na terça-feira (30). “Este é um tópico extremamente importante, e temos trabalhado duro para garantir que lidemos com essa questão sensível de forma responsável.” O porta-voz enviou um link para um artigo que detalhava um estudo publicado na revista científica Social Science and Medicine deste mês. Esse estudo constatou que, dos adultos de 18 a 29 anos entrevistados, aqueles que terminaram a segunda temporada da série, lançada em maio de 2018, tiveram efeitos benéficos. Mas os adultos pesquisados que não terminaram a temporada tinham um risco maior de suicídio. Não é exatamente a descoberta mais tranquilizadora dada a segunda opção, mas ela enfraquece ligeiramente o novo estudo, revigorando o debate sobre se o programa está ou não ligado a um aumento nos suicídios. A pesquisa desta semana foi publicada no Journal of the American Academy of Child and Adolescent Psychiatry. Ela descobriu que, nos nove meses seguintes ao lançamento do programa, houve 195 suicídios a mais entre jovens americanos de 10 a 17 anos do que o esperado com base em dados históricos. Especificamente, em abril de 2017, um mês depois do lançamento da série, 190 jovens americanos morreram por suicídio, o que é cerca de 30% maior do que as taxas de suicídio de cinco anos antes, informou o USA Today. Mas essas descobertas dificilmente são conclusivas, já que outros possíveis fatores ou eventos que ocorreram por volta da mesma época do lançamento do programa podem estar ligados a essas mortes. Ainda não está claro como exatamente a Netflix responderá às inquietações dos pesquisadores e críticos. Porém, se o histórico for alguma indicação do futuro, é improvável que cancelem a série completamente por causa dessa preocupação. Se você ou alguém que você conheça esteja tendo pensamentos suicidas, por favor, ligue para o Centro de Valorização da Vida em 188 ou acesse o site da associação, que oferece outros canais de contato, como conversa por chat ou mesmo e-mail. The post Nova pesquisa liga 13 Reasons Why a aumento de suicídios, e Netflix mostra estudo que diz o contrário appeared first on Gizmodo Brasil. |
As vendas de iPhones estão caindo, mas os serviços da Apple estão crescendo Posted: 01 May 2019 09:28 AM PDT Tudo mundo tem uma teoria. Talvez seja porque o iPhone seja muito caro. Talvez o controle de qualidade da Apple tenha enfraquecido ou eles afastaram os consumidores ao remover características valorizadas, como a entrada para fones de ouvido. Pode ser que os iPhones tenham ficado cada vez mais caros numa época em que os consumidores perceberam que essa faixa de preço de modelos premium não valem a pena, principalmente com tantas boas opções de intermediários. Ou, sei lá, as pessoas estão trocando de celular menos vezes. Talvez seja tudo isso, ou nenhuma dessas coisas. Independente da teoria, o relatório financeiro do segundo trimestre fiscal de 2019 da Apple mostra que a marca “iPhone” enfraqueceu. O documento divulgado nesta terça-feira (30) mostrou que da receita trimestral de US$ 58 bilhões, que caiu 5% em relação ao mesmo período do ano anterior, incluiu US$ 31 bilhões de vendas de iPhones – menos do que os US$ 37,5 bilhões do mesmo período fiscal de 2018. Ah, e não estranhe: nos EUA, as empresas podem escolher a data de início do seu ano fiscal, o que faz com que o período de janeiro a março seja o segundo trimestre fiscal de 2019 da Apple, ao contrário de outras empresas. Apesar da queda no iPhone, outras unidades de negócio da Apple foram muito bem: as vendas de iPads cresceram de US$ 4 bilhões no segundo trimestre de 2018 para US$ 4,8 bilhões neste ano. Enquanto isso, as divisões de dispositivos vestíveis, itens de casa conectada e acessórios viu sua receita pular de US$ 3,9 bilhões para US$ 5,1 bilhões. De acordo com o Verge, a empresa gerou receita “recorde” de cerca de US$ 11,5 bilhões em sua divisão de serviços. No geral, a Apple se saiu bem na projeção de US$ 55 a 59 bilhões que havia sido apontada para esse trimestre fiscal – um upgrade considerável em relação aos resultados decepcionantes do último período. A Apple também citou a força de seus programas de trocas e financiamento. A companhia disse que teve um volume de trocas “quatro vezes maior do que teve em março de 2018”, após lançar novos programas nos Estados Unidos, Espanha, Itália, Reino Unido, China e Austrália. No entanto, a ênfase foi no número de consumidores da Apple que podem trazer mais receitas, em vez do volume de vendas de hardware:
Segundo o Wall Street Journal:
A fatia de vendas de iPhone caíram de cerca de 61% da receita da Apple no segundo trimestre de 2018 para 54% no segundo trimestre de 2019. Na China, onde a empresa tem tido dificuldade em vender celulares (em grande parte devido a concorrentes como a Huawei), a Apple registrou US$ 10,2 bilhões em vendas, abaixo do valor do segundo trimestre de 2018, de US$ 13 bilhões. O CEO Tim Cook, no entanto, disse que a Apple teve um “melhor desempenho ano após ano [na China] nas últimas semanas do trimestre”. No entanto, a Apple também teve um forte crescimento global na divisão wearables (incluindo produtos como Apple Watch e AirPods). A CNBC aponta que o crescimento foi de quase 50% ano após ano. A divisão do Mac atingiu US$ 5,5 bilhões de receitas, abaixo da projeção de US$ 5,85 bilhões, mas Cook disse que esse foi um tropeço temporário devido a “restrições na área de processadores” e que não indica projeção de queda na receita de longo prazo. A categoria de serviços teve um destaque. No segundo trimestre de 2018, essa divisão representou 16,1% das receitas, e agora chegou a quase 20% do dinheiro gerado – uma afirmação de que a companhia está, aos poucos, pavimentando seu caminho nessa área e deixando de lado a dependência dos iPhones. O chefe financeiro da Apple, Luca Maestri, disse que a companhia obtém cerca de um terço de seu lucro líquido nessa divisão, enquanto Cook afirmou que a Apple possui 390 milhões de assinantes em todos os seus serviços (30 milhões a mais que no trimestre passado). A Apple também estimou que irá ultrapassar meio bilhão de assinantes entre seus serviços até 2020, provavelmente com base nas projeções com o lançamento do streaming de vídeo e de jogos. O seu evento para desenvolvedores, WWDC 2019, está programado para junho. Lá, a empresa terá a oportunidade de reforçar o investimento dos consumidores em iPhones, possivelmente revigorar sua linha de Macs e promover ainda mais os negócios de vestíveis e acessórios. De acordo com a CNBC, os investidores pareceram bem felizes com esse relatório. As ações subiram mais de 4% e a companhia está se reaproximando do valor de mercado de US$ 1 trilhão. [Apple] The post As vendas de iPhones estão caindo, mas os serviços da Apple estão crescendo appeared first on Gizmodo Brasil. |
Posted: 01 May 2019 08:02 AM PDT O fundador do WikiLeaks, Julian Assange, foi sentenciado a 50 semanas de prisão, pouco mais de um ano, por não se apresentar a um tribunal em Londres em 2012 depois de pagar fiança. Assange compareceu ao julgamento em uma corte do Reino Unido nesta manhã e recebeu quase a sentença máxima, mas pode cumprir apenas metade após outros fatores como "tempo de prisão" sejam levados em consideração. O advogado de Assange leu uma carta ao tribunal que alegava que o editor do WikiLeaks “se encontrava lutando com circunstâncias aterrorizantes” em 2012 e pediu desculpas àqueles que “consideram que eu os desrespeitei”. Não está claro por que o próprio Assange não leu a carta. “Eu fiz o que eu achava melhor na época, ou talvez a única coisa que eu poderia ter feito”, dizia a carta, segundo a BBC. Apoiadores de Assange supostamente gritaram “vergonha” para a juíza enquanto ela deixava a sala do tribunal. Assange foi acusado de crimes relacionados a agressão sexual na Suécia em 2010, o que levou à sua prisão em Londres em 2012. Na ocasião, ele pagou fiança à justiça do Reino Unido para não ser extraditado para o país escandinavo. As acusações suecas foram retiradas enquanto Assange estava na embaixada do Equador em Londres, mas podem ser apresentadas novamente. Assange foi fisicamente arrastado para fora da embaixada em 11 de abril depois de reivindicar asilo e morar lá por quase 7 anos. A maior preocupação dele ao fugir para a embaixada era ser extraditado para os Estados Unidos, algo que ainda é bastante provável. O Departamento de Justiça dos EUA acusou Assange de conspirar para hackear um computador confidencial. Assange supostamente instruiu Chelsea Manning, uma ex-soldado do Exército, a quebrar a senha de um computador do Departamento de Defesa que, segundo os promotores americanos, estava conectado aos documentos confidenciais do governo, a Secret Internet Protocol Network (SIPRNet). A tentativa de quebra de senha falhou, mas Manning ainda vazou documentos para Assange obtidos de outras fontes. Assange pode pegar até cinco anos de prisão pela acusação atual nos EUA. The post Julian Assange é condenado a 50 semanas de prisão por não se apresentar à justiça do Reino Unido depois de pagar fiança appeared first on Gizmodo Brasil. |
Google vendeu menos smartphones Pixel no começo de 2019 em comparação com ano passado Posted: 01 May 2019 05:55 AM PDT O Google não parece ter tido bons resultados nas vendas de sua linha de smartphones Pixel neste primeiro trimestre de 2019. Em parte, o recuo nas vendas se dá pela alta competição na gama de aparelhos premium – pelo menos de acordo com os destaques feitos por Ruth Porat, chefe financeira da Alphabet, durante o balancete da empresa. De acordo com o Verge, Porat disse que as vendas do Pixel foram menores no primeiro trimestre de 2019 comparadas com o mesmo período do ano passado, citando especificamente “algumas das pressões recentes no mercado de smartphones premium”. Como apontado pelo 9to5Google, a companhia “não detalha resultados de hardware no balancete”, mas os combina com a seção “outras receitas” que incluem a Play Store e serviços de nuvem – a receita, inclusive, cresceu de US$ 4,3 bilhões para US$ 5,4 bilhões neste ano.
De acordo com o 9to5Google, Porat e o CEO do Google, Sundar Pichai, estavam animados com a linha de produtos Google Home. O Home Hub e Home Mini foram colocados como sucesso de vendas. Mas no geral, parece que o último trimestre foi duro com a divisão de smartphones da empresa – provavelmente porque o Pixel 3 e Pixel 3 XL estrearem no final de 2018 com preços a partir de US$ 800 e US$ 900, respectivamente, em um mercado já cheio de opções caras. Segundo o Verge, um analista apontou que o hardware não parece ter muito impacto nas receitas gerais do Google e questionou se o Pixel estaria caminhando na mesma direção do saudoso Windows Phone. Seria uma pena, porque o Pixel 3 e seu irmão maior são ótimos celulares com destaques no software e na câmera. Mas existem bons sinais: um relatório recente da Counterpoint Research descobriu que o Google alcançou a terceira posição entre smartphones premium vendidos nos Estados Unidos, durante o quarto trimestre de 2018, batendo a LG. Isso indica que o Pixel fez algum progresso, mesmo que o segmento de modelos premium tenha sofrido alguma queda. Além disso, os Pixel estão ficando mais baratos: a companhia tem dado US$ 200 de desconto até o dia 6 de maio, e há outros descontos com operadoras como a Verizon. Ainda tem o Pixel 3a e 3a XL, de gama média, que devem ser anunciados no dia 7 de maio durante o Google I/O 2019. Esses celulares devem ter especificações mais básicas, com exceção do poderio da câmera, um dos grandes atrativos dos modelos – talvez essa seja uma oportunidade para que a empresa tenha sucesso em outros segmentos do mercado. The post Google vendeu menos smartphones Pixel no começo de 2019 em comparação com ano passado appeared first on Gizmodo Brasil. |
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