Gizmodo Brasil |
- Mais potente, novo Google Glass reforça aposta da empresa em óculos inteligentes para ambientes corporativos
- Sensor wearable promete prever período fértil das mulheres com 90% de precisão
- Sony XB900N são fones de ouvido com cancelamento de ruído mais baratos
- Amazon cria armazéns para itens perigosos após incidente com repelente de urso
- Inteligência artificial pode aumentar em até 5% o desemprego entre menos qualificados nos próximos 15 anos
- Executivos do Facebook acham que dividir a empresa não resolveria nenhum problema
- Separamos tudo o que você precisa saber para ser um desenvolvedor web de front-end completo
- Por que fazemos cocô depois de tomar café?
- Huawei não poderá mais usar Android com apps do Google graças à veto de Trump
- OnePlus 7 Pro: uma tela impressionante sem recorte que vale cada centavo
Posted: 20 May 2019 03:12 PM PDT Há pouco menos de dois anos, a Alphabet, controladora do Google, lembrou ao mundo que o Google Glass não estava morto — ele simplesmente não era para consumidores comuns. Reposicionar os óculos inteligentes como uma ferramenta corporativa para operários e médicos foi um movimento esperto, que deu nova vida ao gadget. Hoje, a Alphabet dando um novo passo nesse caminho, além de passar de vez o Glass de sua divisão experimental X para o Google. Chamado de Glass Enterprise Edition 2, os óculos inteligentes agora são equipados com o chipset Qualcomm Snapdragon XR 1. Um post no blog explica que a CPU mais robusta permitirá, ao menos em teoria, mais duração de bateria e melhor desempenho para tarefas que envolvem visão computacional e aprendizado de máquina. Os novos óculos também têm uma câmera que promete melhores gravações e transmissões ao vivo. Além disso, o aparelho ganhou uma porta USB-C para carregamento rápido. O que é mais notável, no entanto, é que os novos óculos são construídos sobre o Android e suportam o Android Enterprise Mobile Device Management. Isso tornará mais fácil para as empresas criar novos aplicativos e integrar os óculos a serviços ou APIs existentes. Continua desajeitado. Imagem: Google Como mencionado anteriormente, a Alphabet está tirando a equipe do Glass da divisão X, sua autodenominada "fábrica moonshot", destinada a desenvolver projetos antes inimagináveis, mais próximos da ficção científica do que da vida real. Agora, ela ficará no Google, que é uma empresa bem mais tradicional. A mudança pode indicar que a o Glass se deu bem no mundo corporativo, e que a Alphabet espera por um sucesso ainda maior com o Glass Enterprise Edition 2. As novidades, mais iterativas que revolucionárias, também confirmam que a empresa parece estar apostando forte nessa seara. Fazer um par de óculos inteligentes para o consumidor é difícil, como o próprio Google descobriu quando o Glass original deu de cara no chão. Enquanto isso, outra empresa de óculos inteligentes, a North, recentemente demitiu 150 funcionários, um número substancial de sua força de trabalho. Da mesma forma, no ano passado, a Intel fechou completamente sua divisão de óculos inteligentes Vaunt apenas dois meses depois de apresentar um novo protótipo. Se o Google tentará ou não fazer óculos inteligentes voltados ao consumidor é discutível. Isso dependeria da solução de problemas como estilo, funcionalidade e privacidade. Esses fatores condenaram o Glass original, mas não são tão letais no espaço corporativo. The post Mais potente, novo Google Glass reforça aposta da empresa em óculos inteligentes para ambientes corporativos appeared first on Gizmodo Brasil. |
Sensor wearable promete prever período fértil das mulheres com 90% de precisão Posted: 20 May 2019 01:54 PM PDT A menos que você seja uma mulher que goste de tecnologia e queira engravidar, você provavelmente nunca ouviu falar da Ava. Fino e discreto, é um rastreador wearable de US$ 300 que, junto com um aplicativo, monitora sua frequência cardíaca, temperatura corporal e respiração enquanto você dorme para prever quando você está ovulando. Nada disso é particularmente impressionante por si só — afinal, existem muitos wearables ou aplicativos de rastreamento de fertilidade disponíveis. A Ava lançou seu primeiro dispositivo em 2016. A novidade é que a Ava divulgou nesta segunda-feira (20) um estudo clínico detalhando como os wearables podem oferecer às mulheres uma maneira mais precisa e não invasiva de prever dias férteis durante o ciclo menstrual. Quando se trata de "femtech", o termo usado para descrever qualquer tecnologia específica para mulheres, independentemente de ser um aplicativo ou uma bomba de tirar leite, a novidade é muito relevante, considerando que as opções são sempre limitadas. Entre os milhares de aplicativos gratuitos de monitoramento de menstruação e fertilidade, quase nenhum deles conduziu ou participou de pesquisas clínicas. O aplicativo contraceptivo Natural Cycles teve algumas iniciativas, mas foi fortemente criticado por ser invasivo além de ser acusado de imprecisão. Enquanto isso, um estudo de 2016 da Columbia University Medical Center descobriu que, entre os 1.116 aplicativos de menstruação gratuitos na App Store da Apple, apenas 20 eram confiáveis. Para piorar, apenas 5% citavam um envolvimento profissional ou uma literatura médica. Isso é preocupante, dado o cenário atual em relação à saúde reprodutiva das mulheres. Independentemente de como você se posicione no debate sobre o aborto, fica claro que nem todos são igualmente informados sobre em que estágio uma menstruação atrasada pode ser um indício de gravidez, anovulação regular (quando os ovários não liberam um óvulo durante um ciclo menstrual) ou um sintoma de uma condição não relacionada à gravidez. Dados os avanços significativos da tecnologia nos últimos 20 anos, era de se esperar que haveria opções melhores do que versões reformuladas dos antigos calendários e diários em papel que as mulheres vêm usando há séculos. O estudo da Ava, intitulado “Sensores wearable revelam mudanças na fisiologia com base na menstruação e permitem prever o período fértil”, é animador. O estudo fez com que 237 mulheres usassem um rastreador Ava por um ano ou até elas engravidarem para medir cinco parâmetros diferentes: frequência de pulso em repouso, frequência respiratória, variação da frequência cardíaca, perfusão da pele e temperatura corporal basal. No total, o estudo analisou mais de 1.000 ciclos para tentar encontrar novos padrões que pudessem ser usados para prever com precisão o período fértil de seis dias, o que pode ajudar as mulheres que estão tentando engravidar. A partir disso, a Ava concluiu que os wearables não só eram capazes de rastrear de maneira precisa e simultânea vários parâmetros fisiológicos durante um ciclo menstrual, mas também desenvolveu um algoritmo capaz de prever com 90% de precisão o período fértil de seis dias de uma mulher. Embora tenham sido observadas apenas mulheres com ciclos regulares — até 30% das mulheres experimentam ciclos irregulares durante a idade fértil –, essa taxa de 90% é impressionante. Um outro estudo clínico de 2018 para aplicativos de smartphones pesquisou 73 apps de fertilidade, e menos de um terço deles conseguia prever um ciclo de seis dias ou menos, e com uma precisão variando de 11 a 81%. “Este estudo é apenas o primeiro de vários outros planejados que devem validar o potencial de combinar machine learning, monitoramento contínuo e inovação tecnológica para melhorar o atendimento à saúde da mulher”, disse a Dra. Maureen Cronin, Chief Medical Officer da Ava em comunicado à imprensa sobre o estudo. De acordo com os resultados da pesquisa, a tecnologia wearable também forneceu leituras semelhantes aos métodos de rastreamento de fertilidade mais tradicionais, mas de uma maneira não invasiva e que oferecia mais flexibilidade e conveniência. Por exemplo, muitos métodos atuais exigem que mulheres meçam sua temperatura no mesmo horário todos os dias, urinem em um copo para medir seus níveis de hormônio luteinizante e verifiquem seu muco cervical. Um wearable que prevê com precisão os dias mais férteis de uma mulher teria grandes implicações. Além de ser mais confortável, seria um grande passo para que as mulheres tenham um conhecimento mais profundo sobre seus corpos — e, portanto, mais autonomia. Uma maior compreensão do ciclo também poderia desmistificar quais dias seriam mais eficazes para os casais conceberem. Quem sabe? A longo prazo, isso pode reduzir o número de famílias que tenham que optar por tratamentos caros sem qualquer garantia. É animador ver que o algoritmo resultante do estudo da Ava foi capaz de prever um período fértil de seis dias com 90% de precisão. Ainda há um caminho a se percorrer para atingir os 100%, mas já é um começo. O estudo da Ava tem algumas limitações, no entanto. “A revista em que o estudo foi publicado é uma revista digital de acesso aberto”, afirmou Margaret Long, obstetra e ginecologista da Mayo Clinic, ao Gizmodo. “Essas revistas são geralmente menos rigorosas.” Quando questionada pelo Gizmodo sobre isso, a Dra. Cronin da Ava disse que era uma escolha deliberada, já que revistas de acesso aberto não colocam a pesquisa atrás de paywalls. “Além do nosso dispositivo wearable, queremos ajudar a transmitir o conhecimento científico sobre a saúde reprodutiva das mulheres… não seria correto para nós descobrir essas mudanças de fase e não torná-las acessíveis a todos.” Cronin afirmou que a pesquisa da Ava foi inovadora o suficiente para motivá-la a voltar a trabalhar mesmo tendo se aposentado depois de 20 anos de carreira desenvolvendo vários métodos contraceptivos para a Vifor Pharma e a Bayer Pharmaceuticals. Em segundo lugar, é importante notar que a Ava tem interesse no sucesso de seu produto. Falei com a fundadora e CEO Lea Von Bidder e com a Dra. Cronin, e embora eu acredite que ambas realmente querem promover a saúde das mulheres, seria ingênuo não reconhecer a possibilidade de um certo viés da indústria. Ainda assim, as descobertas podem ser fundamentais para impulsionar a colaboração entre os setores de tecnologia e medicina — caso ganhe força. Essa colaboração é urgentemente necessária, especialmente se considerarmos o Daysy — um termômetro de US$ 330 que afirmava que poderia identificar se uma mulher estava fértil com até 99,4% de precisão. Esse é um número absurdamente alto, visto que vários estudos descobriram que a temperatura corporal basal, por si só, não é confiável. Um pesquisador de saúde reprodutiva do Instituto Guttmacher levantou alguns questionamentos sobre o número divulgado e o estudo acabou sendo retirado devido a falhas fundamentais em sua metodologia. É uma forma pessimista de se pensar, mas estudos publicados podem ser uma forma atraente de marketing. No caso do Daysy, felizmente um pesquisador se deparou com a ciência duvidosa da empresa e decidiu questioná-los. Uma maior colaboração com pesquisadores poderia ter evitado isso, ou, no mínimo, salvado os consumidores de um produto que fez promessas que não poderia cumprir. Afinal, quando se trata de concepção ou femtech contraceptiva, confiança é fundamental — mesmo que isso signifique um marketing menos "sexy". “Eu concordo que a tecnologia no estudo [da Ava] é intrigante e pode ajudar a identificar os dias férteis de um ciclo”, disse Long, da Mayo Clinic. “Este é um estudo exploratório que pode ajudar a orientar futuras pesquisas, mas a interpretação dos dados e possivelmente a tecnologia precisam ser aprimorados antes que esteja pronto para uso geral.” A Dra. Long explicou ainda que para a tecnologia de fertilidade ser confiável, ela deve ser precisa — principalmente quando se trata da possibilidade de wearables serem utilizados como um contraceptivo no futuro. “Um erro para quem quer evitar uma gravidez pode resultar em uma gravidez não planejada”, disse Long. “Um erro para quem quer identificar o período fértil significa tentar engravidar no mês seguinte.” Isso indica um grande obstáculo para os fabricantes de wearables que estão tentando saltar de dispositivos fitness para dispositivos médicos. Foi um grande passo quando a Apple conseguiu a aprovação do FDA (Food and Drug Administration) para o recurso de ECG do Apple Watch. Da mesma forma, o smartwatch de pressão arterial da HeartGuide, Omron, precisou passar por dois anos de testes clínicos antes de chegar ao mercado. Se quisermos ver a aprovação do FDA para um dispositivo como a Ava antes que nossos ovários se encolham e morram, isso significa que serão necessários mais pesquisa clínica, mais financiamento, mais protótipos e, talvez o mais frustrante, um senso de urgência. O estudo da Ava é preliminar e intrigante, mas o fato é que ele não pode fazer muito por si mesmo. A Ava afirmou ao Gizmodo que mais estudos estão a caminho, incluindo uma comparação entre a taxa de rastreamento da Ava em relação a aplicativos de menstruação baseado exclusivamente em dados estatísticos da população, além de como a Ava pode ajudar mulheres com ciclos irregulares. Mesmo assim, vários estudos de uma única empresa não são suficientes. Este é um bom começo, mas, a menos que isso suscite uma maior conversa dentro da indústria, ele sempre será apenas um bom começo. As mulheres merecem alternativas melhores do que as que estão por aí, e não é irracional pedir que as empresas de tecnologia cheias de dinheiro e com interesse no mercado de saúde desempenhem um papel maior nisso. As mulheres merecem receber mais tempo, esforço e financiamento pela sua saúde do que recebem. The post Sensor wearable promete prever período fértil das mulheres com 90% de precisão appeared first on Gizmodo Brasil. |
Sony XB900N são fones de ouvido com cancelamento de ruído mais baratos Posted: 20 May 2019 12:28 PM PDT A Sony, que tirou a Bose do trono de rei dos fones ouvido com cancelamento de ruído, acaba de anunciou um novo par de headphones que são US$ 100 mais baratos do que o modelo topo de linha. Eles se chamam Sony XB900N – a propósito, XB é a sigla para “Extra Bass”. O Sony XB900N custa US$ 250 (cerca de R$ 1.000 na cotação atual), possui cancelamento de ruído e se parece muito com o modelo WH-1000XM3 de US$ 350 (R$ 1.500 na conversão do dólar) – esse modelo é vendido oficialmente no Brasil por R$ 1.750. Os feitos de cancelamento de ruído da Sony já nos impressionaram e agora a companhia ter expandir o alcance de sua tecnologia. Numa primeira olhada, o XB900N tem o mesmo visual do 1000X. O arco, por exemplo, parece ser o mesmo, mas existem algumas diferenças importantes por debaixo do capô – o novo modelo não possui o chip dedicado para o cancelamento de ruído que está presente no modelo mais caro. Os novos fones também não possuem a habilidade de ajuste à pressão atmosférica, que afetará o desempenho em voos. Imagem: Sony A Sony coloca o XB900N como uma opção mais acessível para aqueles que procuram cancelamento de ruído. Embora você tenha um pouco menos de poder de fogo no isolamento dos sons, a marca promete graves mais fortes. Passei aproximadamente 12 minutos experimentando os novos fones em um encontro com a Sony e posso dizer que o som é bem bacana, especialmente os graves. A performance do cancelamento de ruído me pareceu boa, embora eu estivesse em uma sala relativamente quieta com apenas alguns representantes do time da Sony – não é a melhor forma de testar isso, afinal. A Sony claramente quer vender headphones com cancelamento de ruído para aqueles que não podem ou não querem pagar mais de US$ 300 em fones de ouvido. O WH-1000X custa US$ 350, assim como o Bose QuietComfort II e o Beats Studio3 wireless. US$ 250 por um par de fones que se parecem bastante com o modelo mais caro? Parece um bom negócio. Também parece ser um bom marketing. Embora eu tenha passado poucos minutos com o novo XB900N, e tenha gostado dos graves potentes, não sei como eles se saem em comparação com os modelos mais caros. Os novos fones estarão disponíveis no site oficial da Sony no final de junho, nos Estados Unidos. No Brasil, ainda não há previsão para comercialização. The post Sony XB900N são fones de ouvido com cancelamento de ruído mais baratos appeared first on Gizmodo Brasil. |
Amazon cria armazéns para itens perigosos após incidente com repelente de urso Posted: 20 May 2019 11:13 AM PDT Após o episódio envolvendo um vazamento de repelente de ursos em um depósito da Amazon no final do ano passado que afetou dezenas de trabalhadores no local, a empresa planeja armazenar produtos perigosos similares em instalações especializadas. Segundo a Wired, a Amazon já estava desenvolvendo essas instalações antes do incidente que ocorreu em dezembro, embora o evento, sem dúvida, ilustre por que esses espaços são necessários. Um porta-voz da empresa disse ao Gizmodo que esses armazéns serão equipados com sistemas de sprinklers (ou chuveiros automáticos) especiais, bem como áreas de armazenamento para diferentes classificações de produtos, por exemplo, itens inflamáveis e aerossóis. É importante notar, no entanto, que os novos armazéns não substituirão os sistemas existentes em outros centros de atendimento, e os itens perigosos com uma classificação de segurança mais baixa ainda serão atendidos nas outras instalações da Amazon, disse um porta-voz da empresa. Mas os produtos de alta classificação interna de segurança – ou seja, aqueles considerados de maior risco para os funcionários – serão armazenados nas novas instalações, onde a equipe receberá treinamento especial para o manuseio desses produtos, e outros procedimentos adicionais de segurança serão implementados. A primeira unidade desses novos armazéns será aberta no Mississippi. "Embora atualmente armazenamos mercadorias controladas em centros de atendimento equipados com essas áreas de armazenamento específicas em todo o país, e muitos de nossos centros de atendimento têm características semelhantes – como paredes com classificação de incêndio e sistemas de sprinklers complexos – essa instalação exigirá mais treinamento para todos os funcionários, diferentes restrições de recebimento e armazenamento e um padrão muito distinto de excelência operacional", afirmou um porta-voz da Amazon ao Gizmodo. Além disso, o porta-voz disse que “as ordens cumpridas nesta instalação serão transportadas por terra – não por via aérea”. Isso significa que esses pedidos podem levar mais tempo para serem entregues ao cliente, dependendo de sua proximidade com a instalação. Durante o incidente com repelente de ursos em um dos centros de atendimento em Nova Jersey em dezembro – o que, notavelmente, não foi o primeiro – uma lata se soltou da embalagem e vazou. Dezenas de funcionários apresentaram sintomas que vão desde queimação nos olhos e garganta até dificuldades em respirar, e 24 funcionários foram transportados para o hospital, o que na época a empresa alegou ser uma "precaução". Marcy Goldstein-Gelb, diretora executiva adjunta do Conselho Nacional de Segurança e Saúde Ocupacional, disse ao Gizmodo em um comunicado na época que uma empresa como a Amazon "que estabeleceu o padrão da indústria para logística a nível mundial pode e deve executar um trabalho melhor de mover materiais sem ferir as pessoas". Desde o incidente, a Amazon afirma que "fez mudanças consideráveis – incluindo o aprimoramento da tecnologia para nos ajudar a rastrear e detectar riscos à saúde de nossos funcionários, além de implementar verificações manuais quando o produto está sendo recebido ou armazenado em um prédio". De acordo com a Wired, a empresa passou a reclassificar repelentes de urso com um padrão de segurança mais alto, que corresponde aos itens que as novas instalações da Amazon vão receber. Se a Amazon cumprir com sua palavra, essas mudanças são um passo na direção certa. Mas isso não a deixa livre de todos os outros supostos riscos ocupacionais que conferiram à empresa o primeiro lugar na lista anual dos locais mais perigosos para se trabalhar do Conselho Nacional de Segurança e Saúde Ocupacional, no mês passado – pelo segundo ano consecutivo. The post Amazon cria armazéns para itens perigosos após incidente com repelente de urso appeared first on Gizmodo Brasil. |
Posted: 20 May 2019 10:18 AM PDT Ainda que a gente fale pontualmente de inteligência artificial em aplicações específicas, o fato é que a tecnologia vai influenciar profundamente o mercado de trabalho. Para entender um pouco como isso deve ocorrer no Brasil, a FGV Projetos fez uma pesquisa a pedido da Microsoft sobre o assunto. De cara, podemos falar que a implementação de IA pode causar um desemprego de até 5% entre os menos qualificados nos próximos 15 anos. Antes de falar dos resultados do levantamento, vale explicar um pouco como ele foi feito. A pesquisa tentou considerar o seguinte cenário: e se a inteligência artificial for empregada em determinados setores? Com essa premissa, foram pensados três níveis de implementação (leve, intermediário e intenso, que na tabela são representados pelos cenários 5, 10 e 26, respectivamente) e como isso impactaria o emprego, a produtividade e o PIB (Produto Interno Bruto) do país em 15 anos. Começando pela parte de emprego, a grande questão são as pessoas pouco qualificadas. No cenário de maior implementação, o desemprego entre pessoas menos qualificada pode chegar a 5,14%. Entre os mais qualificados, a mudança deve ser positiva, com crescimento de vagas de 1,56%. Quanto maior o cenário, mais impacto da IA no setor Quando o assunto é salário, tem uma boa notícia, mas acompanhada de uma má. "De modo geral, quanto maior a incorporação de tecnologia, maior a remuneração, tanto em menos qualificados como em mais qualificados, porém a tendência é que haja uma desigualdade maior", disse Felippe Serigatti, professor da Fundação Getúlio Vargas e responsável pelo estudo, durante apresentação na última sexta-feira (17). A desigualdade pode ser vista na tabela acima. Ela mostra que o uso intenso de inteligência artificial aumentará o salário de pessoas menos qualificadas em 7%, enquanto entre os mais qualificados o acréscimo será de quase 15%. Do ponto de vista de geração de riqueza, a implementação da inteligência artificial influenciar no PIB em 6,43% no cenário mais avançado. No mais básico, a variação do PIB seria de 0,64%, e no cenário intermediário, 1,32%. Por fim, sobre a questão da produtividade, entre os setores considerados na pesquisa, os que devem ser mais influenciados nos próximos 15 anos são transporte e comércio, o setor público e mineração e extração. Apesar das conclusões, o estudo faz algumas ressalvas. Primeiro, que os resultados são muito distintos, então os efeitos podem variar muito conforme setores, ocupações, tarefas e características da força de trabalho. Além disso, o estudo mira o "médio prazo" — no curto prazo, pode haver "custos de adaptação" a essas novas tecnologias. Neste cenário em que a inteligência artificial e a automação de diversas tarefas estarão cada vez mais presentes, muitas profissões que conhecemos hoje devem desaparecer ou se transformar. Então, não vai ter jeito, as pessoas deverão ter novas habilidades, e tudo isso passa pelo uso de tecnologia. "Penso que em questão de anos, deveremos ter profissões como planejador de jornada de realidade aumentada, controlador de transportes, analista de cidades inteligentes ou mesmo técnico de inteligência artificial para saúde", afirmou Anthony Salcito, vice-presidente mundial de educação da Microsoft. Junto com o estudo, a Microsoft anunciou o início de um programa de educação online chamado AcademIA, que tem 12 módulos gratuitos de aulas sobre introdução à inteligência artificial e até ensino de linguagem de programação. Curso de introdução à inteligência artificial tem legendas em português A iniciativa é bacana, pois basta um cadastro simples e fácil para ter acesso ao material. O ruim é que, agora no início, parte dos conteúdos ainda está em inglês — então, por ora, deve atender quem conhece a língua estrangeira. No entanto, a empresa informa que até 2020 terá todos os conteúdos traduzidos para o português. The post Inteligência artificial pode aumentar em até 5% o desemprego entre menos qualificados nos próximos 15 anos appeared first on Gizmodo Brasil. |
Executivos do Facebook acham que dividir a empresa não resolveria nenhum problema Posted: 20 May 2019 08:34 AM PDT Com os pedidos de divisão do Facebook começando a ganhar apoio de diversos candidatos à presidência dos Estados Unidos em 2020 – incluindo dos senadores Elizabeth Warren e Bernie Sanders – está ficando difícil para que os líderes da rede social se escondam e não falem sobre o tema. Durante uma viagem à França, Mark Zuckerberg foi questionado sobre o poder de sua companhia. E em uma entrevista concedida à emissora CNBC na última sexta-feira (17), a chefe de operações do Facebook, Sheryl Sandberg, também tocou no assunto. “Poderiam nos dividir, poderiam dividir outras empresas de tecnologia, mas na verdade isso não trataria dos problemas estruturais com os quais as pessoas estão preocupadas”, disse Sandberg. “Elas estão preocupadas com a segurança das eleições, estão preocupadas com conteúdo. Elas estão preocupadas com privacidade e portabilidade de dados. Sabemos no Facebook que temos uma responsabilidade real de fazermos melhor, e ganhar novamente a confiança das pessoas”, concluiu. Eu, particularmente, estou chocada. Quer dizer então que Sandberg não concorda que o Facebook deveria abrir mão de parte do controle abissal que detém? Não me diga… Ela citou pontos importantes, coisas que as pessoas realmente se preocupam. No entanto, em um raciocínio curioso e pouco sólido sobre o porquê o Facebook não deveria ser dividido, Sandberg apontou para uma “preocupação” nos Estados Unidos sobre companhias de tecnologia chinesas que não enfrentariam as mesmas intervenções. A manchete da CNBC, inclusive, destaca esse ponto: “Sheryl Sandberg: Empresas chinesas de tecnologia também são poderosas, e não serão divididas”. Acontece que, na China, a banda toca diferente – por lá, as empresas sofrem um pesado controle estatal. Um exemplo recente foi a restrição à Tencent, que foi proibida de desenvolver jogos devido ao vício. Embora Sandberg tenha apontado que sua empresa está gastando bilhões na tentativa de reposicionar a marca no campo da privacidade, sua declaração foi consideravelmente menos convincente do que as recentes falas de Mark Zuckerberg. Falando à France Info na semana passada sobre o editorial do cofundador do Facebook, Chris Hughes, publicado no New York Times, Zuckerberg disse que acha que dividir a companhia “não fará nada para ajudar a resolver” os maiores problemas do Facebook. Ele comentou que “se a sua preocupação é com a democracia e eleições, então você vai querer uma empresa como a nossa sendo capaz de investir bilhões de dólares todos os anos como estamos fazendo para desenvolver ferramentas avançadas para combater a interferência nas eleições”. Muitos dos problemas causados pelo Facebook se revelaram somente pelo fato de a rede social existir, seja interferência em eleições, desinformação ou escândalos de privacidade e dados como o recente ataque ao WhatsApp. Qualquer outra empresa do tamanho do Facebook faria os mesmos problemas aparecerem. Agora, argumentar que a companhia deve manter-se forte no poder que já detém, mas que ainda não demonstrou ser capaz de lidar, é absurdo. The post Executivos do Facebook acham que dividir a empresa não resolveria nenhum problema appeared first on Gizmodo Brasil. |
Separamos tudo o que você precisa saber para ser um desenvolvedor web de front-end completo Posted: 20 May 2019 06:53 AM PDT Não há dúvidas de que vivemos em uma era tecnológica e cada vez mais digital. Isso é comprovado empiricamente em (arrisco eu) quase todas as áreas de nossas vidas: na forma como nos locomovemos, relacionamos, aprendemos, relaxamos e por aí vai. Com essas mudanças, o mercado profissional também se transforma, claro. E é por isso que a demanda por desenvolvedor web de front-end e back-end e programação no geral, por exemplo, é cada vez maior. O desenvolvedor web de front-end, responsável por "dar vida" à interface, ou seja, que trata da parte da aplicação que o usuário vê estampada na tela, é um desses profissionais mais requisitados atualmente. Mas, você sabe quais linguagens são essenciais para se tornar um especialista na área e onde aprendê-las de forma completa e satisfatória? Em parceria com a Udemy, maior plataforma de cursos online do mundo, nós fizemos uma lista para lhe ajudar nessa jornada. Vamos nessa? LinguagensHTML e CSSSe você quer aprender a programar na web, precisa conhecer HTML. É o primeiro passo. Afinal, essa é a linguagem usada para estruturar todo o conteúdo de um site. Aprenda os fundamentos e as teorias, coloque o seu conhecimento em prática criando uma página na web e fique atento à semântica, que simplifica a leitura do código e o SEO, e à acessibilidade. O segundo passo é a linguagem CSS (Cascading Style Sheets). Ela pode ser considerada um complemento para o HTML. Por isso, é tão importante que um programador front-end domine essa também. Com ela, você irá conseguir organizar melhor as linhas e adicionar novas possibilidades ao código, sendo possível até mudar praticamente todo o visual de um site. Com o curso "Crie sites do zero com HTML5 & CSS3", da Udemy, você irá aprender basicamente tudo o que é necessário para construir um site com essas duas linguagens. E o melhor: da teoria à prática, com muitos exemplos e projetos. Saiba mais! JavaScriptNo universo do desenvolvimento web, muito se fala em JavaScript. Essa linguagem também pode ser considerada um complemento ao HTML e ao CSS, portanto, essencial ao profissional de front-end. De forma geral, ela é responsável por algumas funções e comportamentos que tornam os sites mais dinâmicos. Com o curso "JavaScript Completo – Com 6 Projetos Reais", da Udemy, você irá aprender primeiro sobre a linguagem JavaScript, desde o básico da estrutura, orientação a objetos e recursos avançados; e depois como utilizá-la na prática construindo projetos passo a passo com dois especialistas na área. Veja mais! Essa é a tríade de tecnologias mínimas que um desenvolvedor web de front-end precisa ter. Contudo, a caminhada não para por aqui. É preciso ir além! E é aí que entram as bibliotecas e frameworks. BibliotecasO mercado de trabalho adora padronização. Por isso, ter contato com bibliotecas populares aumenta o seu índice de empregabilidade, além de dar subsídios para criar mais facilmente aplicações. Entre as mais conhecidas, temos a jQuery. Ela é uma biblioteca que permite que o programador front-end realize mais facilmente modificações na página através das ações do usuário, como o clique de um botão que ocupa uma barra lateral, por exemplo. Além disso, ela ajuda a sintetizar o código, reduzindo suas linhas e mantendo a mesma função. Com o curso "jQuery Completo + 10 Projetos Práticos", da Udemy, você irá aprender tudo sobre essa biblioteca: do básico ao avançado e com projetos práticos para fixar os seus conhecimentos. Conheça! FrameworksUma biblioteca resolve um problema bem específico, já um framework pode ser considerado um conjunto de bibliotecas que visa resolver um problema maior. O Bootstrap é um framework muito popular. Seus recursos são muito usados por programadores front-end porque a ferramenta oferece componentes e recursos que simplificam e tornam mais ágil o desenvolvimento web. É importante destacar que o Bootstrap é gratuito, oferece modelos e estilos editáveis e que facilitam a criação de layouts responsivos. Em "Bootstrap – Completo, Prático, Responsivo + 2 Projetos", da Udemy, você irá conhecer as principais ferramentas deste framework, criar templates personalizados, trabalhar com temas do Bootstrap e mais. Tudo isso de forma prática. Confira! Este é o que chamamos de caminho das pedras para se tornar um desenvolvedor de front-end. Precisa de um curso que reúna todos estes itens? A Udemy possui o "Curso Desenvolvedor Web Completo 2018 + 10 Projetos". É um pacote de treinamento para você sair do nível iniciante e ir ao profissional. Ao todo, são 14 cursos juntos em um só e mais dez projetos para você colocar os conceitos em prática. Veja os detalhes! E o melhor: os leitores do Gizmodo, acessando o site da Udemy por meio deste link, ganham um baita desconto. Todos os cursos a R$23,99 neste mês de maio. Aproveite! A UdemyCom sede em São Francisco, a Udemy já é conhecida por ser a maior plataforma de cursos online do mundo. São mais de 100 mil cursos disponíveis e 30 milhões de alunos. Boa parte deste catálogo está disponível em português e foi desenvolvido por especialistas brasileiros das mais diversas áreas de conhecimento. Vale ressaltar que os conteúdos são práticos, diretos e para diferentes níveis de conhecimento (iniciante, intermediário e avançado). Além disso, na Udemy, não há sistema de mensalidade ou mesmo data de início ou prazo para a matrícula. Basta um pagamento único, por meio de boleto ou cartão, e você tem acesso vitalício ao conteúdo. Por fim, os cursos dão certificado de carga horária e ainda há garantia de satisfação de 30 dias. Ou ou o aluno recebe o dinheiro de volta. Entre já no site e escolha os seus cursos a este preço promocional de R$23,99 para os leitores do Gizmodo! The post Separamos tudo o que você precisa saber para ser um desenvolvedor web de front-end completo appeared first on Gizmodo Brasil. |
Por que fazemos cocô depois de tomar café? Posted: 20 May 2019 06:35 AM PDT Muitas pessoas que tomam café regularmente sabem que ele não é apenas ótimo para acordá-las de manhã, mas também faz com que elas se levantem e façam cocô. Embora os poderes laxativos do café já sejam bem conhecidos, não está claro por que exatamente isso acontece. Para desvendar esse mistério, alguns cientistas decidiram fazer exatamente o que você esperaria que eles fizessem: eles deram café a ratos de laboratório. Os resultados preliminares, apresentados neste final de semana em uma conferência de pesquisa chamada de Digestive Disease Week, parecem reafirmar a suspeita de que a habilidade do café de nos fazer ir ao banheiro não tem nada a ver com a cafeína. O café também pode matar as bactérias encontradas em nosso intestino. Pesquisadores da Faculdade de Medicina da Universidade do Texas, em Galveston, deram uma pequena xícara de café por três dias seguidos aos ratos, com diferentes grupos tomando café descafeinado e cafeinado. Em seguida, eles realizaram exames físicos e mais detalhados, observando os músculos que se contraem e ajudam a guiar os alimentos (e eventualmente eliminá-los) pelo intestino. Por fim, eles também estudaram como os tecidos musculares do intestino reagiam diretamente ao café no laboratório. Os resultados foram claros: os músculos do intestino delgado e grosso tinham maior facilidade de contração após a ingestão do café, o que significa que os alimentos poderiam se mover mais rápido ao longo do intestino. "O café tem esse efeito estimulante na motilidade intestinal (capacidade que certos órgãos apresentam de realizar movimentos autônomos), e isso não está relacionado à cafeína. Observamos os mesmos com café descafeinado, por isso é independente da cafeína", afirmou o autor principal do estudo, Xuan-Zheng Shi, professor associado de medicina interna da universidade, ao Gizmodo. Este estudo não é o primeiro a sugerir que os músculos do intestino são diretamente afetados pelo café. Já em 1990, pesquisadores descobriram que pessoas saudáveis que afirmavam fazer cocô após tomar café tinham mais movimento nos músculos do cólon depois de ingerir a bebida do que aqueles que disseram que nunca sentiram vontade. Como no estudo atual, os efeitos puderam ser observados mesmo quando as pessoas bebiam café descafeinado. E, considerando o pouco tempo que foi necessário para ver essas contrações – em quatro minutos – os pesquisadores do estudo de 1990 especularam que o café poderia estar atuando indiretamente no cólon por meio do intestino delgado ou do estômago. Foi esse mesmo estudo que estabeleceu que nem todos sentem a necessidade de fazer cocô após o café; apenas cerca de 30% das pessoas. Shi e sua equipe não se limitaram a estudar apenas o intestino diretamente, no entanto. Eles também examinaram as fezes dos ratos. Eles descobriram que havia menos bactérias totais no cocô dos que haviam bebido café em comparação aos que não ingeriram. E quando colocaram em uma placa de Petri e expuseram as fezes a uma solução feita com 1,5% de café, as bactérias pararam de crescer tanto; o mesmo efeito, mas mais forte, pôde ser visto quando eles expuseram a 3% de café. Assim como antes, o café descafeinado produziu resultados semelhantes. “Isso é realmente interessante, porque significa que o café poderia ser um agente antibacteriano, e observamos isso novamente com o café descafeinado”, disse Shi. “Mas precisamos estudar mais – por que o café pode ter esse efeito de supressão no microbioma.” No momento, ainda é cedo para dizer com que precisão o café poderia estar afetando o ecossistema microbiano em nosso intestino, conhecido como o microbioma intestinal. Sabemos que o microbioma intestinal é um ambiente delicado e, se o café estiver se livrando ou retardando o crescimento de bactérias consideradas saudáveis, isso seria ruim. Por outro lado, outra pesquisa sugeriu que o café pode afetar positivamente a saúde geral do cólon e diminuir o risco de câncer de cólon (como em todas as pesquisas sobre dieta, no entanto, é difícil ter certeza de qualquer coisa). Outros estudos mostraram uma associação entre o microbioma intestinal e um intestino saudável em movimento. Mas não está totalmente claro como o primeiro afeta o segundo, nem Shi e sua equipe estão dizendo que os efeitos do café no intestino estão definitivamente trabalhando no microbioma – apenas que eles encontraram uma relação interessante para continuar pesquisando. Mesmo que as bactérias do intestino desempenhem um papel na capacidade do café de nos fazer evacuar, provavelmente não é o único mecanismo envolvido. Portanto, é preciso realizar mais pesquisas para desvendar todas essas influências variadas. Independentemente de como, os autores também disseram que vale a pena explorar se o café deve ser usado como uma maneira relativamente fácil de ajudar pessoas com prisão de ventre ou obstrução intestinal, duas complicações que podem acontecer após algumas cirurgias. Shi e sua equipe também planejam ter seu atual estudo publicado em um periódico revisado por especialistas nos próximos meses. Enquanto isso, para aqueles que estão se perguntando – ainda há poucas evidências de que tomar café pelo outro lado do corpo, também conhecido como enema de café, proporciona quaisquer benefícios à saúde ou “desintoxica” você em qualquer sentido. The post Por que fazemos cocô depois de tomar café? appeared first on Gizmodo Brasil. |
Huawei não poderá mais usar Android com apps do Google graças à veto de Trump Posted: 20 May 2019 05:27 AM PDT A tensão entre a Huawei e os Estados Unidos atingiu um pico na semana passada, quando o presidente Donald Trump decretou restrições à companhia. Seguindo essas imposições o Google impôs um duro golpe à Huawei: foram suspensos os negócios que exigem a transferência de produtos de hardware e software para a empresa chinesa. Isso significa que novos produtos da Huawei poderão utilizar somente a versão de código aberto do Android – o Android Open Source Project (AOSP). A versão licenciada pelo Google, que conta com aplicativos como Chrome, Gmail, YouTube e a loja de apps Play Store, não estará mais disponível nos smartphones da marca. A Huawei também perde o suporte técnico e colaboração do Google para atualizações. A informação foi revelada pela Reuters e confirmada posteriormente em um tuíte na conta oficial do Android. Os atuais celulares continuarão funcionando normalmente, com acesso à Play Store e demais aplicativos – apenas novos modelos enfrentarão a restrição. A Huawei ainda poderá utilizar o Android, mas numa versão capada, sem os produtos do que exigem licença do Google. Para o mercado chinês, a medida pouco importa, já que esses produtos do Google são restritos no país e existem alternativas locais de empresas como Tencent e Baidu. Ao Verge, a Huawei enviou o seguinte comunicado:
Conforme o comunicado, os aparelhos em estoque nas lojas continuarão com a versão tradicional do Android com aplicativos do Google – modelos fabricados a partir de agora já não contarão com essa opção. A companhia reestreou no mercado brasileiro na última sexta-feira. Apesar da restrição às empresas chinesas, o Departamento de Comércio dos EUA estabeleceu 19 de agosto como a última data para pessoas e companhias com equipamentos da Huawei para manter operante as redes de comunicação e dispositivos de acordo com a Reuters, citando uma porta-voz do governo. A Huawei vinha tendo bons resultados e já figurava como segunda maior fabricante de smartphones do mundo, colada na líder Samsung. As imposições americanas devem impactar na presença global da companhia – metade de suas vendas acontece fora da China. A empresa chinesa revelou em março que havia desenvolvido um sistema operacional próprio como um plano B. Um porta-voz da Huawei disse à Reuters que os advogados da empresa estão estudando o impacto das ações do Departamento de Comércio dos EUA. A Bloomberg publicou neste domingo (19), que Intel, Qualcomm, Broadcom, Western Digital e outras fabricantes de chips devem embarcar nessas restrições, impondo maiores desafios à Huawei. De acordo com as fontes da reportagem, funcionários de grandes fabricantes de chips dos EUA foram informados que suas companhias irão congelar o fornecimento de chips com a Huawei até segunda ordem. A Huawei ainda deve enfrentar problemas de licenciamento com o Windows em seus notebooks. Na última quarta-feira (15), o presidente dos Estados Unidos, Donald Trump, proibiu que empresas norte-americanas utilizem equipamentos de telecomunicações estrangeiros que, segundo ele, coloquem em risco a segurança nacional. O texto declara estado de emergência pelos riscos que os equipamentos importados de telecomunicações representam ao país, como sabotagem, riscos para a segurança nacional e efeitos catastróficos para a infraestrutura e a economia digital dos EUA. Na prática, isso dificulta que a Huawei faça negócios com empresas americanas. Um porta-voz do Ministério do Comércio da China disse que o país se opõe às medidas, destacando que essas iniciativas devem prejudicar ainda mais as relações comerciais entre os dois países. Na sexta-feira (17), o Departamento de Comércio dos EUA disse que estava considerando redimensionar as restrições para “prevenir a interrupção de operações de redes e equipamentos existentes”. Ainda não está claro qual será o próximo passo. The post Huawei não poderá mais usar Android com apps do Google graças à veto de Trump appeared first on Gizmodo Brasil. |
OnePlus 7 Pro: uma tela impressionante sem recorte que vale cada centavo Posted: 20 May 2019 04:19 AM PDT Por anos, a OnePlus tem incomodado gigantes como Samsung e Huawei com smartphones despojados com boas especificações e designs sólidos. E para muitas pessoas, isso é totalmente ok, pois o OnePlus oferece ótimo desempenho por algumas centenas de dólares a menos que os competidores. Mas no OnePlus 7 Pro, estamos vendo um novo tipo de equilíbrio. A partir de US$ 670, o Oneplus 7 Pro não é apenas o mais caro OnePlus já lançado, mas também é o mais luxuoso. Com recursos como câmera selfie pop-up, um display impressionante sem recortes, câmera tripla e preço alto, toda a narrativa de David contra Golias da OnePlus tentando derrubar outras fabricantes de aparelhos topo de linha não cola mais. Então, mas e o aumento de preço? Vale a pena mesmo após a OnePlus conquistar seu espaço entre os intermediários? Resumindo, sim, vale a pena. Embora o preço tenha aumentado, o crescimento de “aparelhos top de linha de entrada”, com o Galaxy S10e, iPhone XR e Honor View 20, criou um campo de batalha na faixa de US$ 700. Esta é uma guerra para tentar conquistar as pessoas que lembram da época que telefones topo de linha custavam entre US$ 600 e US$ 650 em vez de US$ 1.000, mas também pessoas que simplesmente não querem gastar tanto num aparelho. E entre o preço parecido desses competidores, o OnePlus 7 Pro é o dispositivo que eu compraria.
Basta dar uma olhada de perto nele para curti-lo. Na frente, ele tem uma tela gigante de 6,7 polegadas (3120 x 1440) fornecida pela Samsung, que além de exibir cores ricas e vibrantes, suporta taxa de atualização de 90 Hz. Isso faz da tela do OnePlus 7 Pro uma das mais bacanas do mercado. Na prática, fazer coisas mundanas, como navegar pelos menus ou aplicativos, se torna uma pequena alegria, enquanto você observa os itens passando por seus olhos com movimentos puros e fluídos. Aí, seus olhos se acostumam com tudo isso, e você percebe que o OnePlus 7 Pro não tem nenhum entalhe, furos ou outras distrações neste belo display. Esse sentimento é quase o suficiente para transportá-lo para o futuro, para uma época em que os telefones já não têm mais recortes (notches), e isso faz você se perguntar: por que alguém suportou esses recortes na tela? A tela do OnePlus 7 Pro tem até um filtro de luz azul mais forte para não prejudicar os raios que impedem o sono. Dito isso, a tela do OnePlus 7 Pro é tão boa por si só que quase já justifica o acréscimo de US$ 100 em comparação com o One Plus 6T. Mas, claro, o OnePlus não parou por aí. O One Plus 7 Pro não tem nenhum recorte na tela Logo abaixo da tela tem um queixo fino com um speaker, que funciona como um conjunto com outro alto-falante montado no fundo do telefone para oferecer um som estéreo real, algo que os telefones da OnePlus nunca tiveram. O OnePlus 7 Pro também aumentou seu carregador de 22,5 W para 30 W e agora ele se chama Warp Charge. Estamos falando da habilidade de carregar um aparelho de 0 a 50% em coisa de 15 ou 20 minutos. E com uma bateria de 4.000 mAh que durou 13 horas e 36 minutos em nossos testes (15 minutos a mais que os 13h20m do Galaxy S10e), dá para usar tranquilamente durante um dia de trabalho. Dito isso, acho que o fato de o OnePlus não ter carregamento sem fio no OnePlus 7 Pro algo decepcionante. Em aparelhos anteriores, o custo adicional para ter o carregamento sem fio tornava a decisão compreensível. Enquanto isso, o OnePlus disse que as velocidades de carregamento sem fio atualmente são muito inferiores à proporcionada pelo carregador Warp Charge, e eles estão certíssimos nisso. No entanto, o carregamento sem fio não é necessariamente sobre velocidade, mas sobre conveniência, e em um telefone que custa US$ 700 e com a palavra Pro eu sem nome, o carregamento sem fio é algo que eu ainda acho que o OnePlus 7 Pro deveria ter. Se tivesse, o telefone seria quase intocável nessa faixa de preço. Esta é a melhor cor de smartphone já lançada neste ano Estou menos incomodado com o fato de o OnePlus 7 Pro não ter uma classificação de proteção contra água e poeira. A empresa diz apenas que o OP7 Pro deve ser mais do que o suficiente se seu aparelho pegar alguma chuva ou cai um ou outra vez na água. Espero que eles façam um trabalho melhor explicando quão boa é essa resistência à água, e talvez disponibilizem algum tipo de garantia. É preciso também mencionar que a versão azul do OnePlus 7 Pro (que a companhia chama de Nebula Blue). Sua parte traseira de vidro usa várias camadas que absorvem a luz de diferenes maneiras, dando ao telefone uma aparência fosca, que o suga como um buraco negro. Assim, embora a Huawei ainda tenha a melhor seleção de cores no mundo dos smartphones, o OnePlus 7 Pro em azul é a única opção de cores que mais me encantou até o momento. A OnePlus não economizou nas pequenas coisas e em corrigir problemas das versões anteriores ao equipar o OnePlus 7 Pro com um motor de vibração mais robusto. O smartphone conta com um útil gravador de tela integrado para que você possa salvar seus vídeos nativamente, um recurso que o Google ainda não adicionou ao Android. A empresa também aumentou o tamanho e a velocidade do leitor óptico de impressões digitais na tela do aparelho, por isso não há praticamente nenhuma diferença entre ele e os sensores de toque encontrados nos telefones de última geração. Câmeras triplas são tendência em aparelhos top de linha e a OnePlus a seguiu com o OnePlus 7 Pro. Crédito: Sam Rutherford/Gizmodo Na parte de trás, o OnePlus 7 Pro conta com três câmeras, com o sensor primário com resolução de 48 MP, além de uma grande angular de 16 MP e uma teleobjetiva de 8 megapixels com zoom 3x. Este conjunto adiciona uma nova dimensão fotográfica ao OnePlus 7 Pro, o que é ótimo para aqueles momentos que você não quer carregar uma câmera grande por aí. No entanto, comparado com outros aparelhos topo de linha, como Pixel 3, Galaxy S10 e S10e (que tem um conjunto parecido, com a diferença que o S10 não tem uma lente telefoto), o OnePlus ainda não consegue entregar a mesma qualidade de imagem oferecida por estes aparelhos. Em uma comparação lado a lado, descobri que o OnePlus 7 Pro fica um pouco atrás em nitidez, constraste e saturação quando comparado com o Pixel 3 e o Galaxy S10. Não é algo gritante a ponto de eu querer considerar esses outros telefones (que são bem mais caros por sinal), mas a diferença está lá, mesmo que você não consiga ver quando as pessoas postarem no Instagram. O maior problema do OnePlus 7 Pro em termos de fotografia é na captação de cenas com pouca luz. Sem ligar o modo Nightscape, as imagens captadas em ambientes escuros ficam mais suaves e granuladas comparados com a dos seus competidores. Esta é uma daquelas situações que o conhecimento do Google e da Samsung com HDR e inteligência artificial faz toda a diferença. Mesmo assim, graças ao modo Nightscape, o OP7 Pro pode se dar bem em alguns cenários, e chegar bem próximo de resultados que obtive com um Pixel 3 quando tirei foto de uma paisagem noturna. Às vezes, parece que o modo Nightscape dava uma exagerada no brilho em fotos com pouca luz, como evidenciado por uma foto que tirei de um graffitti em que as bordas estão muito claras. Crédito: Sam Rutherford/Gizmodo Também gostei da lente teleobjetiva de 3x do OnePlus 7 Pro, pois ela só não tem mais alcance que o Huawei P30 Pro. O zoom óptico de 3x é uma boa adição para um smartphone, e mesmo com um pouco menos de resolução para trabalhar, as fotos são bem nítidas. No entanto, quando se trata de selfies, os fãs de longa data da OnePlus podem ter problemas com a câmera do OP7 Pro, não porque ele tira fotos ruins (na verdade, as fotos são boas), mas porque parece sair da filosofia da empresa de "essentials only" (de oferecer somente o essencial). Essa câmera evita a presença de um notch, e se você é alguém que gosta de tirar muitas selfies, acho que é uma concessão inteligente. Crédito: Sam Rutherford/Gizmodo E se você preferir usar o reconhecimento facial em vez do seu dedo para desbloquear o telefone, isso também funcionará, e quando estiver ativado, você terá a chance de ver e ouvir aquela pequena câmera motororizada aparecer toda vez que quiser acessar o aparelho. Todo o processo é um pouco mais lento que o FaceID , da Apple, mas não é irritante. O OnePlus até instalou um recurso complicado que retrai automaticamente a câmera ao detectar que o dispositivo está caindo (você pode ver isto em ação estendendo a câmera pop-up e, em seguida, jogando o telefone no ar, mas não chore se cair no chão e se espatifar, então fique esperto). Ao mesmo tempo, a OnePlus afirma que a câmera selfie deve sobreviver pelo menos 300 mil ciclos, o que significa cerca de 150 utilizações por dia durante cinco anos. Para muitas pessoas, essa câmera pop-up pode ser um problema, mas, para melhorar a tela eliminando a necessidade de um corte, acho que vale a pena. Aqui na lateral, a OnePlus facilitou a tarefa de colocar no modo silencioso. Crédito: Sam Rutherford/Gizmodo Como você deve esperar de um telefone OnePlus, o OnePlus 7 Pro oferece ótimo desempenho graças ao seu processador Qualcomm Snapdragon 855 e ao suporte ao armazenamento UFS 3.0, 6 GB de RAM e 128 GB de armazenamento. E se isso não for suficiente, existem configurações mais bem equipados com 8 GB de RAM e 256 GB de armazenamento por US$ 700, e uma outra com 12 GB de RAM por US$ 750. A OnePlus adicionou inclusive até um sistema de resfriamento líquido para manter o desempenho consistente, além de um novo modo para otimizar a memória RAM para gamers que exigem mais do telefone. Só estou um pouco chateado, pois a única forma de ter o modelo na cor azul é comprando a versão de 8 GB de RAM e 256 GB de armazenamento. Considerando o preço, o OnePlus 7 Pro é facilmente um dos melhores smartphones disponíveis no momento, o que é bem impressionante, considerando que este telefone tem uma lista mais caprichada de recursos que a companhia já fez. O único outro telefone que chega perto é o Pixel 3a, que consegue oferecer a mesma experiência de câmera fantástica do Pixel 3, mas com um preço inicial de US$ 400 e hardware bem mais modesto. Mas quando penso na tela gigantesca do OnePlus 7 Pro, nas três câmeras na traseira e este novo design estiloso, há muitas coisas que me atraem nesse aparelho. A OnePlus, em vez de ser um "matador de aparelhos topo de linha", resolveu adotar uma abordagem diferente, com o objetivo de mirar um segmento de "topos de linha de entrada", e bater seus concorrentes num setor que eles atuam há mais tempo. Direto ao ponto
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