quarta-feira, 22 de maio de 2019

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E não é que a Xiaomi voltou mesmo ao Brasil, com loja física e virtual?

Posted: 21 May 2019 03:27 PM PDT

Nesta terça-feira (21), a Xiaomi anunciou a volta oficial ao mercado brasileiro. Apesar da parceria com a DL, que fará toda a questão de distribuição, a empresa chinesa inaugurará uma loja oficial e um e-commerce.

A loja ficará no shopping Ibirapuera em São Paulo e tem inauguração marcada para o dia 1º de junho. Lá, estarão expostos os produtos que a companhia deve comercializar no país.

A empresa também terá um e-commerce próprio sob o domínio mi.com, mas informações adicionais serão compartilhadas posteriormente. Enquanto isso, os interessados poderão comprar em varejistas online, como MagazineLuiza, Lojas Pernambucanas e Ricardo Eletro.

Patinete da XiaomiPatinetes da Xiaomi deverão ser vendidos em loja oficial; já a bike, não sabemos ainda. Crédito: Guilherme Tagiaroli/Gizmodo Brasil

No evento de anúncio, além dos smartphones, a empresa disse que trará vários dispositivos da marca para o Brasil. Aqui no evento, por exemplo, deu para ver MiBands, relógios Amazfit, patinete elétrico, lâmpada de cabeceira, mochilas e os set-top-box MiBox.

Xiaomi Mi Band 3As MiBands chegarão ao mercado brasileiro de forma oficial. Crédito: Divulgação

Outro detalhe importante dessa volta ao Brasil é a questão da assistência técnica. Apenas aparelhos comprados nos meios oficiais (portanto, não valem marketplaces) terão suporte oficial da companhia chinesa, que será feito localmente pela mineira DL.

A Xiaomi volta ao Brasil após deixar o país de fininho no 1º semestre de 2016. Enquanto isso, a empresa estreou em vários mercados da região, com o o colombiano e o mexicano. Resta saber se a marca conseguirá romper a bolha de usuários que já conhecem a empresa e costumam importar produtos da companhia chinesa.

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Xiaomi traz ao Brasil Mi 9 e o Redmi Note 7, custando R$ 3.999 e R$ 1.699

Posted: 21 May 2019 03:13 PM PDT

Finalmente, há mais opções de smartphones Xiaomi no mercado brasileiro. A marca chinesa juntamente com a brasileira DL apresentaram nesta terça-feira (21) alguns modelos que estarão disponíveis no varejo. São eles: Mi 9, Redmi 7, Redmi Note 7, Mi 8 Lite, Mi 9 e Redmi Go.

Por ora, temos os preços do Mi 9, que custará R$ 3.999 (64 GB), e o Redmi Note 7, que custará R$ 1.699 — segundo a empresa, eles ainda estão negociando com canais de venda os preços dos outros dispositivos. Eles serão vendidos no varejo online e na loja física oficial da empresa, que será aberta em junho no Shopping Ibirapuera, em São Paulo.

Esta é, digamos, a segunda leva de aparelhos da Xiaomi lançados oficialmente no Brasil. No início do ano, a marca trouxe, também em parceria com a DL, o Pocophone F1 e o Redmi Note 6 Pro.

"Estes lançamentos são uma parceria da Xiaomi e da DL, e as empresas estão trabalhando com margens mínimas e trazendo os produtos da forma mais correta, respeitando a legislação do país", disse Luciano Barbosa, head do projeto Xiaomi no Brasil, durante a apresentação realizada em Sao Paulo.

A empresa também deu alguns teasers de produtos que quer trazer ao mercado brasileiro. Aqui no evento, vimos expostos MiBands, relógios Amazfit, patinete elétrico, lâmpada de cabeceira, mochilas e o set-top-box MiBox.

Patinete da XiaomiPatinete elétrico e bicicleta da Xiaomi. Crédito: Guilherme Tagiaroli/Gizmodo Brasil

Com a volta ao Brasil, a empresa oferecerá assistência técnica para os produtos comprados aqui. Quem comprou via marketplace, não será atendido pelo suporte oficial da companhia chinesa.

Abaixo, um pouco das características dos aparelhos que começarão a ser vendidos por aqui, do mais simples para o mais sofisticado.

Redmi Go

É o smartphone da marca com Android Go, uma versão simples do sistema do Google, voltada para aparelhos simples. Como outros dispositivos Go, ele vem com apenas 1 GB de RAM, pouco armazenamento e um chip Snapdragon modesto.

Xiaomi Redmi Go

  • Sistema operacional Android 8.1;
  • Processador Snapdragon 425;
  • Bateria: 3.000 mAh;
  • Armazenamento e memória RAM: 8 GB/16 GB e 1 GB de RAM
  • Câmeras: 8 megapixels f/2.0 e 5 MP (frontal)
  • 
Tela: 5 polegadas HD;
  • Portas: microUSB e 3,5 mm (P2).

Redmi 7

O Redmi 7 será o modelo mais básico da Xiaomi a ser vendido por aqui. O aparelho tem tela HD+ de 6,26 polegadas e processador Snapdragon 632. Há diferentes configurações de RAM e armazenamento: 2 GB + 16 GB; 3 GB + 32 GB e 3 GB + 64 GB – ainda não está claro qual será trazida para cá.

Xiaomi Redmi 7

  • Sistema operacional Android 9 com MIUI;
  • Processador Snapdragon 632;
  • Bateria: 4.000 mAh;
  • Armazenamento e memória RAM: 2 GB + 16 GB ou 3 GB + 32 GB ou 3 GB + 64 GB;
  • Câmeras: 12 megapixels f/2.2 e 2 megapixels com sensor de profundidade (traseiras) e 8 megapixels f/2.0 (frontal);
  • Tela: 6,26 polegadas HD+ 19:9;
  • Portas: microUSB e 3,5 mm (P2);
  • Segurança: desbloqueio via digital.

Redmi Note 7

O Redmi Note 7 é um pouco mais parrudo e apesar do nome sugerir ser maior, a diferença no tamanho é pouca se comparado com o Redmi 7. O celular tem tela FullHD+ de 6,3 polegadas e processador Snapdragon 660.

Xiaomi Redmi Note 7

  • Sistema operacional Android 9 MIUI;
  • Processador Snapdragon 660;
  • Bateria: 4.000 mAh;
  • Armazenamento e memória RAM: 4 GB + 64 GB;
  • Câmeras: 48 megapixels f/1.8 e 6 megapixels com sensor de profundidade (traseiras) e 13 megapixels f/2.2 (frontal);
  • Tela: 6,3 polegadas Full HD+ 19:9;
  • Portas: USB-C e 3,5 mm (P2);
  • Segurança: desbloqueio via digital.

Mi 8 Lite

A ideia do Mi 8 Lite é ser um intermediário que pode concorrer bem com os Moto G7 da vida. A diferença é que a opção da Xiaomi é um pouco mais generosa com as especificações. Então, aqui temos memória maior e um conjunto de câmeras mais caprichado.

Xiaomi Mi 8 Lite

  • Sistema operacional Android 8.1 com MIUI;
  • Processador Snapdragon 660 AIE;
  • Bateria: 3.350 mAh;
  • Armazenamento e memória RAM: 128 GB + 6 GB de RAM; 64 GB e 4 GB de RAM;
  • Câmeras: 12 megapixels f/1.9 e 5 megapixels com sensor de profundidade (traseiras) e 24 megapixels f/2.2 Sony IMX 576 (frontal);
  • Tela: 6,26 polegadas Full HD+ 19:9;
  • Portas: USB-C e 3,5 mm (P2);
  • Segurança: desbloqueio via digital.

Mi 9

O Mi 9 é o aparelho mais avançado entre os que a Xiaomi está trazendo para o Brasil. Ele conta com câmera tripla — sendo que a principal tem um sensor Sony IMX586 de 48 megapixels –, processador Snapdragon 855, tela AMOLED de 6,39 polegadas e resolução FullHD+, 6 GB de RAM e leitor de digitais na tela.

  • Sistema operacional Android 9 com MIUI;
  • Processador Snapdragon 855;
  • Bateria: 3.300 mAh;
  • Armazenamento e memória RAM: 128 GB + 6 GB de RAM; 64 GB + 6 GB de RAM;
  • Câmeras: 48 megapixels f/1.75, 12 megapixels com zoom ótico de 2x e 16 ultra grande angular (traseiras) e 20 megapixels f/2.0 (frontal);
  • Tela: 6,39 polegadas Full HD+ 19:9;
  • Portas: USB-C;
  • Segurança: desbloqueio via digital na tela.

Correção: uma versão anterior deste post se referia ao Redmi Note 7 como Redmi Note 7 Pro. A informação foi corrigida no texto e no título

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Huawei talvez já tenha sua própria loja de aplicativos para contornar a proibição de fazer negócios com o Google

Posted: 21 May 2019 12:40 PM PDT

O Departamento de Comércio concedeu às empresas de tecnologia dos EUA uma prorrogação de 90 dias para continuarem trabalhando com a Huawei. Mas devido ao aumento das preocupações com segurança e à ameaça de serem proibidos de usar a tecnologia americana, a Huawei está sendo forçada a se preparar para um futuro sem acesso ao Google ou a aplicativos hospedados na Play Store.

No entanto, caso a Bloomberg esteja correta, a Huawei pode estar muito mais perto de ter sua própria loja de aplicativos independente do que imaginávamos. Isso porque o App Galery, que, como a Play Store do Google, funciona como um meio alternativo de baixar aplicativos em telefones Huawei, está pré-instalado em quase todos os modelos de celulares da marca.

Crédito: Sam Rutherford/Gizmodo

A grande diferença é que o App Gallery exige uma conta de ID da Huawei em vez de uma conta do Google e não tem vínculos diretos com o Google ou a Play Store. Por isso, a Huawei deve continuar usando o App Gallery para distribuir aplicativos para seus usuários depois que o prazo atual de 90 dias expirar.

Alguns podem pensar que isso é apenas coincidência, mas como as ameaças de proibir a Huawei de usar a tecnologia e software norte-americanos já vem de vários anos, um futuro sem a Play Store é algo para o qual a Huawei teve tempo de se preparar. E embora o clima político atual nos EUA possa ter pressionado a empresa, a surpresa seria se ela não tivesse nenhuma carta na manga.

É uma situação semelhante para o próprio Android — ou pelo menos a versão do Android nos EUA, que vem com o amplo portfólio de aplicativos e serviços do Google. O sistema é outra coisa que a Huawei pode abandonar caso a proibição de tecnologia do DOC entre em vigor. Embora o Android seja um sistema de código aberto, a versão do sistema operacional do Google vem com muitos recursos com os quais os usuários já estão acostumados, incluindo o acesso à loja do Google Play.

Mas, assim como a Play Store, a Huawei também tem um plano para esse possível desdobramento. O South China Morning Post informou recentemente que a Huawei afirma ter seu próprio sistema operacional para smartphones e computadores e que ele já está em desenvolvimento. Esta alegação da Huawei data de abril de 2018, quando a ZTE, fabricante chinesa de equipamentos de telecomunicações e telefones, foi proibida de usar a tecnologia dos EUA depois de violar as sanções dos EUA.

Segundo o The Information, no entanto, o sistema operacional, conhecido internamente como "Project Z", estaria "longe de estar pronto", passando por um processo de desenvolvimento turbulento. Além disso, a empresa pode encontrar dificuldades em convencer desenvolvedores a criarem apps para a nova plataforma.

De qualquer forma, mesmo que a Huawei já tenha em mente substitutos criados para o Android e para a Google Play Store, a proibição de usar os EUA será uma grande dor de cabeça para a empresa e para as pessoas que usam seus dispositivos.

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Esta hipótese sobre como o oceano escondido de Plutão se mantém líquido é bem interessante

Posted: 21 May 2019 10:55 AM PDT

Resultados de pesquisas recentes sugerem que Plutão possui água líquida enterrada de baixo de uma camada congelada da superfície. Mas como algo assim seria possível em um local tão inóspito do sistema solar? Cientistas do Japão e dos Estados Unidos podem ter a resposta.

Em um artigo publicado nesta segunda-feira (20), na revista Nature Geoscience, esses pesquisadores especulam que, talvez, o oceano de Plutão se mantém protegido por uma camada de gás que fica abaixo do gelo. Se essa hipótese se provar verdadeira, então esse mecanismo pode ser o que mantém outros mundos glaciais de congelarem completamente.

“Se esse mecanismo for comum, então os oceanos podem ser comuns em outros grandes objetos [do Cinturão de Kuiper]”, disse o co-autor do estudo Francis Nimmo, da Universidade da Califórnia em Santa Cruz, ao Gizmodo.

O artigo é principalmente uma inferência baseada na combinação de outras evidências. A missão New Horizons passou por Plutão em 2015 e descobriu que ele é bem complexo, geologicamente falando. Em 2016, modelos criados por cientistas sugeriram que a Planície Sputnik, o lado esquerdo do “coração” do planeta anão, poderia ter um oceano subterrâneo, parcialmente líquido, como os das luas glaciais de Júpiter ou Saturno.

É um negócio bem doido de se pensar: algo tão distante e pequeno como Plutão não é um objeto totalmente congelado, e talvez possa ter água de baixo de sua superfície. Os cientistas se questionarem se isso realmente seria possível.

Plutão não possui a energia gravitacional de um planeta enorme e mais próximo para manter ondas e ajudar a aquecer a água. Nem o aquecimento do decaimento radioativo de seus elementos ajudaria a evitar um congelamento completo, de acordo com o novo artigo. E não parece que haja amônia suficiente em Plutão para se dissolver na água e aumentar seu ponto de fusão.

Descartando essas hipóteses, os cientistas propõem que a tal casca de gelo tenha uma camada de tanques de água que mantém alguns gases como o metano preso lá dentro, como se estivesse em uma gaiola. Sem essa camada, o gelo removeria o calor do interior de Plutão.

A camada com “hidrato de clatrato” dessa gaiola de gás teria propriedades térmicas diferentes que diminuiriam a capacidade do gelo de retirar calor da água. E o aprisionamento de metano também explicaria por que os cientistas não observaram a abundância desse elemento na atmosfera de Plutão, disse Nimmo.

O artigo é “bem interessante”, segundo J. Hunter Waite, diretor do Southwest Research Institute, que não estava envolvido nesse estudo. “Entender o papel de processos como a formação de clatrato aumenta a base de conhecimento para a exploração de mundos de oceanos e de seus papéis na formação do sistema solar e evolução e, assim, aumentando nossos horizontes sobre o quê constitui ambientes habitáveis”, disse ele via e-mail.

Mas ele alertou que os cientistas ainda sabem muito pouco sobre a composição geral de Plutão e que é preciso pesquisar outros objetos como cometas e meteoritos para guiar essa hipótese.

É algo interessante, mesmo assim. “Os nossos resultados sugerem que um oceano de longa vida pode existir mesmo sem o aquecimento por ondas, o que é importante para manter oceanos em satélites congelados”, disse o autor principal do estudo, Shunichi Kamata, da Universidade Hokkaido no Japão, ao Gizmodo.

A New Horizons já está muito longe de Plutão e ainda não há uma missão atual que possa verificar a existência desses hidrato de clatrato. Mas Nimmo e Kamata esperam que no futuro alguma missão possa verificar suas descobertas. E talvez exista outros oceanos congelados no sistema solar que se mantêm aquecidos da mesma maneira.

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Huawei diz que sanção dos EUA não irá prejudicar seus principais negócios

Posted: 21 May 2019 09:46 AM PDT

Estande da Huawei em feira de eletrônicos.

A Huawei está muito confiante em seus negócios e não abaixou a cabeça em nenhum momento durante a disputa com os Estados Unidos. Desta vez, o fundador da companhia, Ren Zhengfei, disse que a sanção imposta pelo presidente americano Donald Trump não fará tão mal à companhia e salientou que seus principais negócios permanecerão intactos.

Ele aproveitou para elogiar as empresas americanas, dizendo-se grato pela contribuição ao desenvolvimento da Huawei e pela consciência sobre o assunto. “Até onde sei, as empresas americanas estão fazendo esforços para persuadir o governo dos EUA para que permitam a cooperação com a Huawei”, comentou durante uma entrevista, segundo o Global Times.

O Departamento de Comércio dos EUA disse na segunda-feira (20) que garantirá uma licença de 90 dias – até 19 de agosto – para a Huawei. Isso vai garantir que empresas de telecomunicações façam outros acordos e garantam a operação das redes de banda larga rurais que utilizam a infraestrutura da companhia chinesa.

Na última quarta-feira (15), Donald Trump assinou uma ordem executiva que dá ao governo a prerrogativa de proibir que empresas comprem equipamentos de comunicações de empresas consideradas um risco à segurança nacional. Isso significa que companhias americanas precisam da aprovação dos EUA para fazerem negócios com determinadas parceiras.

A ordem não mencionava a Huawei, mas desde então empresas anunciaram que irão suspender negócios com os chineses – entre elas, Google, Intel, Qualcomm, Broadcom e Western Digital.

Esse impasse vinha sendo ensaiado há muito tempo – o governo americano tem dito para aliados que a Huawei representa um risco à segurança dos países. A empresa chinesa, por sua vez, nega essas acusações.

Ren Zhengfei, um senhor asiático aparentando algo em torno de 70 anos de idade. Ele veste um blazer cinza e uma camisa azul claro e segura óculos escuros fora do seu rosto. Ele está levemente virado para a esquerda.Ren Zhengfei, fundador da Huawei. Créditos: Vincent Yu/AP

Em fevereiro, Zhengfei disse que os "EUA não conseguem nos destruir". Na ocasião, ele disse que os países não poderiam deixá-los de lado pelo fato de estarem muito avançados em tecnologias como o 5G. "Se a luz se apagar no Ocidente, no Oriente ela continuará a brilhar. E se as coisas de apagarem no Norte, ainda temos o Sul. Os Estados Unidos não representam o mundo. Eles representam apenas uma parte”, disse.

Na entrevista concedida nesta segunda-feira na sede da empresa em Shenzhen, Zhengfei adotou uma postura um pouco mais cautelosa e afirmou que a empresa “sempre precisa de chipsets desenvolvidos nos EUA” e que eles não podem excluir os produtos americanos “com uma mente fechada”.

Em uma outra ocasião, o presidente rotativo da empresa, Guo Ping, chegou a dizer que os EUA têm "atitude de perdedor" por não conseguirem competir com a Huawei. A companhia chegou a processar o governo dos EUA por proibir o uso seus produtos.

A Huawei vinha tendo bons resultados no mercado de celulares e já figurava como segunda maior fabricante de smartphones do mundo, colada na líder Samsung. As imposições americanas devem impactar na presença global da companhia – metade de suas vendas acontece fora da China. Além disso, a empresa tem um braço de tecnologia de telecomunicações muito forte no mundo todo.

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Dona do TikTok vai lançar streaming de música para concorrer com Spotify em países emergentes

Posted: 21 May 2019 08:44 AM PDT

fone de ouvido sobre fundo amarelo

O TikTok é um app que está em alta, com uma popularidade especialmente alta entre adolescentes e uma marca expressiva de 1 bilhão de downloads. A empresa responsável pelo app, a chinesa ByteDance, quer aproveitar isso para crescer em outro setor: o de streaming de música. De acordo com a Bloomberg, a companhia deve lançar um serviço do tipo até julho.

Segundo a publicação, a ByteDance já teria fechado acordos com duas das maiores gravadoras da Índia, a T-Series e a Times Music. O país, vale dizer, é o maior mercado do TikTok, apesar de o app ter enfrentado problemas legais por lá recentemente.

A ideia é ganhar terreno em países em desenvolvimento, onde streamings mais estabelecidos, como Spotify e Apple Music, ainda não contam com muitos assinantes.

A empresa quer arrumar uma outra fonte de renda além de propaganda e tentará provar que é viável oferecer um serviço pago em mercados emergentes. Como observa a matéria, Ásia, África e Oriente Médio têm a maioria da população do planeta, mas apenas 10% dos usuários do Spotify.

Segundo pessoas da indústria fonográfica ouvidas pela Bloomberg, o streaming de música do TikTok não é uma cópia dos seus concorrentes, e terá também uma biblioteca de vídeos musicais.

O aplicativo musical será independente do TikTok e terá inclusive outro nome, mas a ideia é usar a audiência da rede de vídeos curtos para conquistar clientes. O TikTok, inclusive, já é uma plataforma relevante para lançamentos musicais. O jovem rapper Lil Nas X, por exemplo, chegou ao topo das listas da Billboard depois de sua música “Old Town Road” viralizar em um meme na rede social.

Além do TikTok, a ByteDance conta com um portfólio que inclui o aplicativo de vídeos Vigo Video e o agregador de notícias Toutiao, entre outros. No ano passado, a startup foi avaliada em US$ 75 bilhões.

[The Next Web, Bloomberg]

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Algoritmo do Google detecta câncer de pulmão melhor que médicos

Posted: 21 May 2019 08:08 AM PDT

Algoritmos já cometeram erros de formas horríveis, hilárias e infelizes, então é ótimo quando um que tenha o potencial de salvar vidas é bem-sucedido. Na segunda-feira (20), pesquisadores de inteligência artificial do Google, juntamente com pesquisadores da área de saúde, publicaram um estudo mostrando que treinaram com sucesso um algoritmo de deep learning para detectar câncer de pulmão com uma taxa de sucesso de 94,4%.

Os resultados foram publicados na revista Nature Medicine na segunda-feira e indicaram que, além de uma alta taxa de precisão, o algoritmo superou os médicos radiologistas sob certas circunstâncias. De acordo com o estudo, o sistema alcançou essa taxa de sucesso em 6.716 casos do National Lung Cancer Screening Trial, com precisão semelhante em 1.139 casos clínicos independentes.

Os pesquisadores conduziram dois estudos – um no qual um exame prévio estava disponível e outro no qual não estava. No primeiro cenário, o algoritmo de deep learning – que foi treinado em tomografia computadorizada de pessoas com câncer de pulmão, sem a doença, e com nódulos que se tornaram cancerosos, conforme relatou o New York Times – teve uma taxa de identificação maior do que seis radiologistas. No segundo cenário, os humanos e a máquina empataram.

“Todo o processo de experimentação é como um estudante na escola”, disse o dr. Daniel Tse, gerente de projetos do Google, ao New York Times. “Estamos usando um grande conjunto de dados para treinamento, dando lições e testes para que ele possa começar a aprender sozinho o que é câncer e o que será ou não câncer no futuro. Nós demos um exame final de dados que nunca tinham sido vistos depois de passarmos muito tempo treinando, e o resultado que observamos nesse exame final foi: ele tirou nota A"

Mas os resultados deste estudo representam apenas os primeiros passos da identificação algorítmica. Ele ainda está longe de ter se mostrado suficientemente preciso para ser implantado de forma generalizada em instituições de saúde que oferecem exames de câncer. Isso sinaliza algo promissor quando se trata de automatizar um processo que lida com falsos positivos e negativos. “A tomografia computadorizada dos pulmões para fumantes é tão ruim que é difícil piorar”, disse o dr. Eric Topol, diretor do Scripps Research Translational Institute, na Califórnia, ao New York Times.

Muitas empresas de tecnologia, incluindo o Google, já estão utilizando algoritmos como uma ferramenta de detecção em suas plataformas em larga escala, principalmente para moderação. E esses sistemas automatizados ainda são profundamente falhos, levando a uma censura equivocada ou, pior, a uma falha em identificar conteúdos violentos espalhados pela internet. Mas os pesquisadores que trabalham com a tecnologia de detecção de câncer de pulmão reconhecem os perigos e riscos de liberar esse sistema sem primeiro confirmar de forma mais abrangente que é eficaz – e também garantir que existam verificações e equilíbrios para regulá-lo continuamente e protegê-lo de maus atores.

“Estamos colaborando com instituições de todo o mundo para entender como a tecnologia pode ser implementada na prática clínica de maneira produtiva”, disse Tse ao New York Times. “Não queremos nos precipitar”.

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Ironhack e Rappi oferecem bolsas de até 100% em cursos tech presenciais

Posted: 21 May 2019 07:45 AM PDT

Sempre quis trabalhar na área de tecnologia, mas nunca teve oportunidade?

Ou já trabalha na área e busca aprimorar seus conhecimentos, mas está sempre adiando? Agora é o momento ideal para retomar esses planos. A Ironhack, escola global de tecnologia presente em mais de oito países, que chegou a São Paulo ano passado e já ajudou milhares de alunos a encontrar vagas de trabalho, vai oferecer, em parceria com a Rappi, mais de R$ 300 mil em bolsas integrais e parciais para seus cursos de Desenvolvimento Web, UX/UI Design, e Data Analytics.

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No total, serão 3 bolsas integrais de R$17.000 e mais de 60 bolsas parciais de até 75% no valor dos cursos. Para participar, basta acessar acessar a página de inscrição, clicar no botão "Inscreva-se para a Bolsa" na página inicial e preencher o formulário de cadastro com seus dados e o curso que tem interesse. Depois disso os cadastrados serão convidados a realizar uma prova de conhecimentos técnicos e participar de entrevistas com a equipe da Ironhack.

O período de inscrições vai de 24 de abril a 24 de maio, e os vencedores serão anunciados em duas datas diferentes: nos dias 5 e 30 de maio.

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Se ainda está em dúvida se essa oportunidade é para você, reunimos aqui algumas informações sobre os cursos e como eles podem te ajudar.

Primeiramente, os cursos da Ironhack contam com uma metodologia desenvolvida para conciliar o máximo aprendizado do aluno às demandas do mercado de trabalho, oferecendo uma experiência imersiva nesse mundo da programação. Cada sala de aula conta com um apoio integral de um professor principal e um teaching assistant que acompanha os alunos de perto, tirando dúvidas mais pontuais.

As oito horas de aulas diárias são compostas por teoria e prática. Dessa maneira, os alunos concluem o curso não só tendo os fundamentos teóricos mas também as habilidades técnicas para exercer a função.

Após esse período intensivo de aprendizado, você já estará pronto para desbravar o mercado de trabalho, e a Ironhack ainda ajuda nessa empreitada também.

O evento Hiring Week é promovido pela escola ao final dos cursos em parceria com diversas empresas, de startups a multinacionais, em busca de Desenvolvedores Web, UX/UI Designers e Analistas de Dados para que os alunos consigam suas primeiras entrevistas.

A iniciativa é tão bem-sucedida que a média global da taxa de contratação, em até 3 meses depois de o aluno terminar o curso, chega a 85%. Se interessou? Então, dá uma olhada nos cursos que a Ironhack oferece:


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Desenvolvimento Web

O curso de Desenvolvimento Web da Ironhack prepara o estudante para se tornar um desenvolvedor full-stack, ou seja, você estará capacitado para trabalhar tanto com o desenvolvimento front-end como back-end. O conteúdo é distribuído entre as 360 horas totais de aulas presenciais, e 60 horas de aulas preparatórias remotas. Dividido em 3 módulos, o aluno sai do curso conhecendo bem Front-End e Back-End, tornando-se um desenvolvedor Full-Stack. Ao final do curso, o aluno apresenta um projeto a fim de reunir tudo o que aprendeu: HTML, CSS, JavaScript, jQuery, MongoDB, Express.js, Handlebars, React, entre outros.

Oferecido em formato bootcamp, o curso de Desenvolvimento Web da Ironhack permite que você tenha uma experiência de aprendizado totalmente imersiva, garantindo que os alunos se tornem profissionais completos para atender às diferentes demandas do mercado. Essa opção é ideal para quem quer iniciar uma carreira mais técnica, mas também para aqueles que já trabalham com programação, pois no curso o profissional aprenderá as melhores práticas de desenvolvimento, além de trabalhar com ferramentas utilizadas por muitas empresas e startups.

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UX/UI Design

Se você quer fazer parte desse mundo da programação, mas busca algo que seja mais ligado à criatividade, o curso de UX/UI Design da Ironhack pode ser a escolha ideal, pois é líder do ranking mundial do portal SwitchUP que compara cursos técnicos ao redor do mundo. No bootcamp presencial de nove semanas, as aulas são compostas por atividades práticas para que os alunos exercitem habilidades de acordo com demandas reais do mercado. É possível aprender a desenvolver pesquisas e testes, por exemplo, para encontrar diferentes técnicas a fim de garantir a melhor experiência do usuário. Mas, para transformar as ideias em projetos e produtos, é preciso entender diversos conceitos de UX/UI.

Por isso, no curso da Ironhack, os alunos têm acesso a temas como Design Thinking, Usabilidade, Design Visual, além de uma introdução básica a desenvolvimento front-end. Durante as aulas, também é trabalhado um dos softwares mais utilizados pelo mercado, o Sketch App. O projeto final consiste em colocar tudo o que foi aprendido em prática: desenvolver um produto digital para um problema proposto pelo aluno. Ao final do curso, os participantes ainda saem com seu próprio portfólio pronto, que é o cartão de entrada para o mercado de trabalho.  

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Data Analytics

Saber interpretar e utilizar dados é uma habilidade necessária em qualquer profissão. O bootcamp de Data Analytics da Ironhack foi desenvolvido para quem pretende ingressar na indústria de dados e para todos os profissionais que desejam se destacar na carreira. Assim como os outros cursos, o de Data Analytics inicia-se com 60 horas de aulas preparatórias em que o aluno tem o primeiro contato com fundamentos de Git, Python, MySQL e análise estatística.

Após se familiarizar com os temas básicos de programação e estatística, os participantes partem para os módulos presenciais, aprofundando em temas como filtrar dados, API, web scraping, Business Intelligence, Machine Learning, entre outros. Após a conclusão de cada módulo, são realizados projetos para aplicar o conteúdo estudado. O desafio final é construir um pipeline completo de machine learning capaz de processar dados, extrair funções, treinar modelos e guardá-los num disco para que possam ser utilizados para prever dados no futuro.

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Decidiu qual curso tem mais a ver com você? Aproveite a chance para aprender algo novo ou aprimorar seus conhecimentos, concorrendo a bolsas de estudos para o curso que mais tem a ver com você. Basta acessar o botão "Bolsa de Estudos Ironhack" pelo aplicativo da Rappi e participar do processo seletivo. Boa sorte!

 

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Google fornecerá atualizações de software e segurança para a Huawei por mais 90 dias

Posted: 21 May 2019 07:03 AM PDT

Campus da Huawei em Dongguan, na China

O Google vai continuar a trabalhar com a Huawei nos próximos 90 dias, revertendo sua decisão do fim de semana de que iria cortar laços com a gigante chinesa devido às sanções impostas pelo governo dos Estados Unidos.

A decisão do Google veio após o Departamento de Comércio dos EUA ter estabelecido uma licença de 90 dias nesta segunda-feira (20) para empresas de tecnologia que precisam trabalhar com a Huawei para assegurar que consumidores tenham acesso a apps e atualizações de segurança. A Huawei continua banida de comprar hardware de empresas como Intel, Broadcom e Qualcomm, que já pararam de fornecer itens para a companhia chinesa.

"Manter os telefones atualizados e seguros é de interesse de todos e esta licença temporária permitirá que continuemos a fornecer atualizações de software e correções de segurança para os modelos existentes pelos próximos 90 dias", disse um porta-voz do Google por e-mail. A Huawei não respondeu ao pedido de comentário do Gizmodo.

O presidente dos EUA, Donald Trump, assinou uma ordem executiva em 15 de maio tendo a Huawei como alvo (mas sem mencionar o nome da companhia) por preocupações com a segurança nacional.

Muitos países ocidentais dizem que a Huawei têm relações muito próximas com o governo chinês e que pode permitir que a China possa espionar usando o hardware da empresa. No entanto, os Estados Unidos nunca mostraram prova disso.

Após a ordem executiva, o Departamento de Comércio dos EUA adicionou a Huawei à chamada "lista de entidades", que define empresas proibidas de fazer negócios com companhias norte-americanas.

A extensão de 90 dias vai expirar em 19 de agosto, e o próprio comunicado do Departamento de Comércio sugere que, embora outra extensão possa ser concedida em agosto, se necessário, o Google terá que cortar completamente os laços comerciais com a empresa. O que significa que essa extensão não é uma jogada política na guerra comercial entre EUA e China. Isto é pra valer mesmo.

"A Licença Geral Temporária concede às operadoras o tempo para fazer outros arranjos e o espaço do departamento para determinar medidas a longo prazo para americanos e provedores de telecomunicações estrangeiros que atualmente confiam nos equipamentos da Huawei para serviços críticos", disse o secretário de Comércio, Wilbur Ross, em um comunicado à imprensa. "Em suma, essa licença permitirá que as operações continuem para os usuários de telefones celulares e redes de banda larga rurais existentes da Huawei".

Com a proibição assinada por Trump, a Huawei lançou uma ofensiva midiática pelo mundo, com a gigante chinesa invocando os princípios liberais dos EUA contra o próprio país.

O vice-presidente da Huawei para a Europa, Abraham Liu, fez um discurso nesta manhã evocando os "pais fundadores dos EUA", dizendo que eles ficariam alarmados com a decisão do atual presidente dos EUA. Ele também ressaltou que se os EUA estão atacando a Huawei agora, eles poderão fazer isso com qualquer empresa de atuação internacional no futuro.

Liu definiu como "sem precedentes" as ações dos EUA e disse que ele espera que os consumidores da Huawei na Europa tomem suas decisões de forma independente sobre usar ou não produtos da marca.

"Os pais fundadores que escreveram a Constituição dos EUA ficariam alarmados quando confrontados com as ações da administração Trump", disse o executivo em um comunicado transmitido no canal do YouTube da TV chinesa CGTN.

"A Huawei está se tornando vítima de bullying da administração dos EUA. Isto não é apenas um ataque contra a Huawei, mas um ataque contra os valores liberais, e isso é perigoso", disse Liu.

A China tem algo em torno de 1 e 3 milhões de muçulmanos vivendo praticamente vivendo em campos de concentração rurais, então fica até um pouco esquisito pregar valores de liberdade, mas enfim…

"Agora, isto está acontecendo com a Huawei. Amanhã poderá ser com qualquer empresas internacional", disse Liu.

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Brasil e países sul-americanos perdem disputa com Amazon sobre domínio

Posted: 21 May 2019 05:44 AM PDT

A briga de mais de sete anos para saber com quem fica o domínio .amazon parece ter chegado ao fim. A ICANN (Corporação da Internet para Nomes e Números), responsável pela atribuição de domínios de internet como .com, .org e outros, decidiu que a empresa americana Amazon poderá utilizar o domínio .amazon, colocando os oito países sul-americanos membros da Organização do Tratado de Cooperação Amazônica (OTCA) para escanteio.

Na semana passada, a ICANN publicou um documento que diz que “o conselho considera aceitável a proposta da corporação Amazon, de 17 de abril de 2019 e, portanto, determina que o presidente e CEO da ICANN, ou seus designados, continue com o processamento de aplicações .AMAZON”.

A Amazon propôs a realização de um compromisso de interesse público aberto a consulta para sugestões por 30 dias. A sugestão foi acatada e, por isso, o domínio foi parar nas mãos da varejista.

A ICANN havia dado um ultimato em abril, quando disse que se não houvesse acordo até o dia 7 de abril, a companhia deveria apresentar uma proposta, que seria analisada pelo conselho.

O órgão determina ainda que a Amazon cumpra um compromisso de não causar danos a países da OTCA. Isso significa que a varejista americana não poderá usar termos tenham um significado primário e reconhecido para a cultura e o patrimônio da região da Amazônia.​

A disputa liderada pelo Brasil com mais sete países sul-americanos, Bolívia, Colômbia, Equador, Guiana, Peru, Suriname e Venezuela, girava em torno da soberania cultural dos povos das regiões e do poder comercial sobre o domínio .amazon.

O OTCA defendia que endereços como hotel.amazon poderiam prejudicar empresas locais, embora não se opusesse completamente ao uso do endereço pela empresa americana.

Em nota, o Ministério das Relações Exteriores mostrou insatisfação:

O Ministério das Relações Exteriores lamenta a decisão da Corporação da Internet para Atribuição de Nomes e Números (ICANN), adotada em 17 de maio de 2019, de atribuir o nome de domínio de primeiro nível .Amazon à empresa Amazon Inc., em regime de exclusividade e na ausência de uma solução mutuamente aceitável entre a empresa e os países da região amazônica.

[…]

O Brasil tem sido um firme defensor da abordagem multissetorial para a governança da Internet, com a participação plena das múltiplas partes interessadas – governos, sociedade civil e setor privado – em seus papeis e responsabilidades respectivos. A decisão da ICANN debilita aquela abordagem, na medida em que não se funda no princípio de que Estados soberanos têm direitos e responsabilidades em temas de política pública relacionados à Internet.

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Drones da DJI podem ser o próximo alvo dos EUA na guerra comercial contra a China

Posted: 21 May 2019 04:16 AM PDT

Drone da DJI voando

A briga entre Estados Unidos e China baniu a gigante das telecomunicações Huawei do país, mas ela não deve ser a única empresa asiática afetada. O Departamento de Segurança Interna dos EUA alertou companhias sobre riscos de segurança de dados se elas usarem drones feitos na China, segundo reportagens dos sites CyberScoop e Politico. A companhia chinesa DJI é a maior fabricante de drones do mundo. Então, já viu, né?

A CISA, agência de cibersegurança do Departamento de Segurança Interna, alertou companhias a serem "cautelosas" com drones fabricados na China, "pois eles podem conter componentes que podem comprometer seus dados e compartilhar suas informações em um servidor acessado além da própria companhia".

Em 2017, o Departamento de Segurança Interna dos EUA emitiu um memorando similar dizendo que tinha "confiança moderada" de que os drones e softwares da DJI estão "fornecendo infraestrutura crítica para os EUA e dados de aplicação de lei para o governo chinês", citando uma fonte com acesso "primário e secundário" aos componentes.

A DJI negou este relato de 2017. Não existe evidência pública disponível para dar aval à alegação dos EUA de que há espionagem chinesa sendo feita por meio da DJI. A empresa emitiu um comunicado negando veementemente as afirmações após começaram a aparecer relatos sobre a acusação do Departamento de Segurança Interna.

"Na DJI, a segurança está no núcleo de tudo que fazemos, e a segurança de nossa tecnologia já foi independente verificada pelo governo dos EUA e por empresas americanas líderes de mercado", disse o porta-voz da DJI Adam Lisberg ao Gizmodo. "Damos aos nossos consumidores controle total e completo sobre os dados que são coletados, armazenados e transmitidos. Para clientes de infraestrutura e governos que requerem garantias adicionais, fornecemos drones que não transferem dados para a DJI ou pela internet, e nossos consumidores podem ativar todas as precauções."

Em 2018, a DJI contratou uma empresa norte-americana para conduzir uma análise independente das práticas de segurança e de dados. O relatório, feito pala Kivu Consulting, defendeu a forma como a companhia lida com dados, histórico de voos e informações pessoalmente indefiníveis. O Departamento de Segurança Interna passou boa parte do ano de 2019 falando sobre o medo de espionagem dos chineses.

"A Rússia está tentando destruir o sistema", disse Chirs Krebs, diretor da CISA, no início do ano. No entanto, "a China está tentando manipular o sistema para sua vantagem definitiva em longo prazo".

Esta nova pressão contra a DJI ganha nova importância pois ocorre alguns dias após o presidente Donald Trump ter forçado Google, Intel e Qualcomm a cortar alguns serviços essenciais da Huawei, a maior fabricante chinesa de smartphone, por causa de preocupação com a segurança nacional. Na segunda-feira, os mercados de todo o mundo se tornaram um caos, com investidores vendo ações de empresas de tecnologia caírem drasticamente, enquanto todo mundo tentava entender as repercussões à longo prazo dos acontecimentos recentes.

A ordem contra a Huawei e o aviso contra a DJI são parte do que pode se tornar uma "guerra fria da área de tecnologia". As decisões dos EUA anos depois de a China ter banido empresas norte-americanas — Google e Facebook são alguns exemplos.

O conflito tecnológico é apenas uma dimensão de uma batalha maior, que agora está caracterizada pela guerra comercial entre Estados Unidos e China.

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