segunda-feira, 27 de maio de 2019

Gizmodo Brasil

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Este vídeo dos satélites da SpaceX parece coisa de extraterrestre

Posted: 26 May 2019 01:29 PM PDT

Satélites da SpaceX em órbita capturados por astrônomo

Na semana passada, a SpaceX fez o lançamento de satélites de internet para compor a constelação Starlink – uma série de satélites interconectados desenvolvidos com o objetivo de fornecer internet de alta velocidade para clientes ao redor do mundo. Um astrônomo na Holanda capturou imagens dos satélites orbitando a Terra.

Os 60 satélites da Starlink, cada um pesando 227 quilos, foram lançados na órbita terrestre baixa (LEO, em inglês) na quinta-feira (23) por volta das 23:32 (horário de Flórida, Orlando). O astrônomo Dr. Marco Langbroek publicou em seu blog que calculou onde os satélites iriam orbitar e apontou sua câmera para capturar o momento.

No vídeo é possível ver um satélite atrás do outro voando pelo céu. Parecem até OVNIs. Segundo o astrônomo, foi utilizada uma câmera de vigilância WATEC 902H com sensibilidade à baixa iluminação, equipada com uma lente Canon FD 1.8/50 mm. O material exibe pelo menos 56 objetos.

Os satélites foram colocados a uma altitude de 400 quilômetros pelo foguete Falcon 9 que foi lançado do Cabo Canaveral, na Flórida. Assim que estiver completa, a constelação de satélites Starlink vai transmitir sinais para que clientes tenham acesso à internet de alta velocidade. A empresa espacial privada precisará conduzir pelo menos uma dúzia ou mais de lançamentos antes que isso se torne realidade.

[The Verge via SatTrackCam Leiden Blog]

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Enxerto de pele de peixe ajuda salvar vida de uma cachorrinha queimada nos EUA

Posted: 26 May 2019 11:26 AM PDT

Enxerto de pele de peixe colocado em cachorro com queimadura

Veterinários da Universidade do Estado de Michigan, nos Estados Unidos, conseguiram salvar a vida de uma Rottweiler de um ano de idade chamada Stella que havia sofrido sérias queimaduras, graças a uma tecnologia que utiliza pele de peixe para ajudar a pele a se recuperar. O método utilizado tem como base uma pesquisa brasileira, desenvolvido por médicos no Ceará.

Stella ficou presa em um incêndio dentro de casa em fevereiro (seus donos não estavam no local quando o fogo começou). Embora tenha sobrevivido, ela teve queimaduras de segundo e terceiro grau em 10% de seu corpo, além de problemas respiratórios causados pela inalação de fumaça e laceração ocular. Desde sua chegada no Centro de Medicina Veterinária da Universidade do Estado de Michigan, a condição era crítica.

Normalmente, cães que chegam nessa situação são colocados sob anestesia geral para que enxertos de pele possam ser facilmente colocados nas áreas afetadas. Mas essa não era uma opção realista para ela, de acordo com os veterinários.

“Tivemos que ser criativos com as queimaduras por causa do trauma significativo que os pulmões de Stella haviam sofrido”, disse Brea Sandness, veterinária e residente cirúrgica da universidade, em um comunicado que detalhava o caso. “Ela não era uma boa candidata para a anestesia por causa de suas lesões respiratórias”.

Rottweiler Stella, que sofreu sérias queimadurasRottweiler Stella, que sofreu sérias queimaduras

Os veterinários da universidade utilizaram enxertos de pele de peixe doados pela empresa Kerecis.

A pele de peixe tem sido explorada como uma substituta para a pele para pessoas e animais nos últimos anos. O que torna essa solução atraente é que, comparado aos enxertos de pele feitos de mamíferos, o risco de contaminação viral é muito menor.

Diversos produtos de enxerto de pele de peixe, muitas vezes feitos de tilápia, estão sendo testados e implantados em hospitais. O método foi utilizado durante as crises de emergência, como os incêndios florestais na Califórnia no verão passado.

A Kerecis afirma que o seu produto – derivado do bacalhau islandês – é ainda mais eficiente na regeneração da pele devido à forma como é processado. A pele do peixe é descalcificada, para torná-lo mais parecido com tecido vivo, enquanto ainda está cheio de ácidos graxos ômega-3, que são conhecidos por reduzir a inflamação e promover a cicatrização de feridas.

Com Stella, a pele do peixe foi aplicada e substituída conforme necessário com relativa facilidade.

“Conseguimos colocá-los sobre ela com o mínimo de sedação, o que não só nos permitiu curá-la sem estresse adicional aos pulmões, mas melhorou a forma como as queimaduras dela cicatrizavam,” disse Sandness.

Stella passou duas semanas no centro veterinário da universidade, e outro mês de recuperação em casa. Embora ela ainda esteja em recuperação e provavelmente precisará de cuidados de longo prazo para os seus problemas respiratórios e de visão, ela também está saudável o suficiente para se mover e andar novamente.

A equipe credita os enxertos de pele de peixe por a terem ajudado a passar pela pior fase. Tanto que decidiram discutir seu caso na convenção anual da Society of Veterinary Soft Tissue Surgery no mês que vem.

“O caso de Stella é uma inspiração, e os enxertos têm o potencial de ser uma nova e altamente eficaz ferramenta de tratamento na veterinária”, disse Sandness.

No início de abril, a Kerecis também anunciou resultados preliminares positivos para seus enxertos de pele sendo usados em pacientes humanos.

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Smartphone de entrada chinês Meizu M6T chega ao Brasil por R$ 699

Posted: 26 May 2019 09:16 AM PDT

Smartphone Meizu M6T

A fabricante chinesa de smartphones Meizu anunciou, nesta sexta-feira (24), a chegada do modelo de entrada Meizu M6T ao Brasil com preço sugerido de R$ 699.

O celular tem tela de 5,7 polegadas com resolução HD, um processador básico de oito núcleos da MediaTek (MT6750), 3 GB de RAM e 32 GB de armazenamento. A bateria tem 3300 mAh e há um conjunto duplo de câmeras traseiras.

O sensor principal tem 13 megapixels com abertura f/2.2 e o secundário tem 2 megapixels com abertura f/2.4 para auxiliar no Modo Retrato. A câmera de selfies tem 8 MP e abertura f/2.0. Um leitor de impressões digitais na traseira completam as características.

O aparelho tem a camada de personalização Flyme OS baseada no Android 7 Nougat – dois anos defasada, já que a maioria dos novos smartphones estão vindo com o Android 9 Pie. Para falar a verdade, a própria chegada do Meizu M6T ao Brasil está meio atrasada: o celular foi anunciado na China há um ano atrás, em maio de 2018.

O Meizu M6T será vendido nas cores preta, vermelha e azul, por meio da Vi, que possui lojas em marketplaces como Americanas, Magazine Luíza e Mercado Livre. A cor dourada, presente no material promocional no site da Vi, não está disponível.

A Vi vende ainda um pacote de acessórios por R$ 100 adicionais. O kit vem com um dispositivo que permite projetar um teclado laser em qualquer superfície plana e opaca além de ser um powerbank com 5.000 mAh – a ideia parece interessante, mas tenho minhas dúvidas sobre a eficiência disso – além de um aparelho que se conecta à porta HDMI da TV para replicar a tela do celular via Miracast.

É opção de smartphone baratinho e que marca mais uma vez a presença de marcas chinesas no Brasil. A Huawei reestreou neste mês com aparelhos caríssimos e a Xiaomi tem colocado seus pés novamente no País graças a importadora DL. Com presença tímida, a Meizu traz seus celulares por meio da representante Vi, num modelo similar ao de Xiaomi e DL.

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Moléculas orgânicas extraterrestres são encontradas em rochas vulcânicas de 3,3 bilhões de anos

Posted: 26 May 2019 07:33 AM PDT

Imagem de satélite do Cinturão de Barberton Greenstone

Geólogos na França e Itália encontraram o que parecem ser moléculas orgânicas vindas do espaço sideral em rochas de 3,3 bilhões de anos presentes na África do Sul.

Até agora sabemos que moléculas orgânicas, desde metano até os aminoácidos, existem no espaço e talvez algumas delas foram trazidas para o nosso planeta por meio de asteroides que continham carbono.

Cientistas que estudavam rochas antigas da África do Sul aparentemente acharam evidências dos exemplos mais antigos já encontrados dessas moléculas extraterrestres.

Um pequeno sistema chamado de Montanhas Barberton Makhonjwa e Cinturão de Barberton Greenstone está situado no leste da África do Sul e na Suazilândia contém um depósito de 7 a 20 metros de rochas vulcânicas de 3,3 bilhões de anos atrás chamada Josefdal Chert, onde o material foi encontrado.

Entre as camadas de cinzas vulcânicas existem camadas cheias de carbono, depositadas durante a época da baixa atividade vulcânica. Toda a região parece ter sido alterada pela presença da água (como em uma região costeira), de acordo com o artigo publicado na revista Geochimica et Cosmochimica Acta.

Os pesquisadores analisaram um par de amostras do tamanho de um selo de cartas durante visitas à campo. Para isso, cortaram-as em algumas dezenas de pedaços e as analisaram um microscópico de elétrons, prótons de um acelerador de partículas e ressonância paramagnética eletrônica de onda contínua (cw-EPR).

Basicamente, os pesquisadores mediram como os elétrons das amostras respondiam a uma mudança lenta de campo magnético. Eles descobriram diferentes tipos de sinais nos pedaços — a maioria deles correspondendo com sinais de carbono encontradas em outros locais da Terra. Em pedaço específico, o sinal encontrado parecia bastante ter vindo de um meteorito que continha carbono.

Encontrar material extraterrestre nos sedimentos não foi uma surpresa para os pesquisadores — os micrometeoritos provavelmente caíram na Terra há muito tempo, trazendo moléculas de carbono orgânico. O que os surpreendeu foi que, de alguma forma, havia materiais o suficiente na área para ainda serem detectáveis 3,3 bilhões de anos depois.

A hipótese dos cientistas é de que a amostra analisada se formou depois que o impacto de um meteoro produziu uma camada de poeira na atmosfera que então se assentou sob uma camada de cinzas vulcânicas.

Esta é apenas uma evidência, e não uma molécula literal que foi depositada há 3,3 mil milhões de anos. Mas ainda é uma coisa importante para se saber. A descoberta corrobora a ideia de que químicos orgânicos, baseados em carbono, que vieram do espaço forneceram alguns dos materiais brutos para a origem da vida na Terra, conforme aponta a New Scientist.

As pesquisas continuam mostrando que as rochas do nosso planeta preservam uma história incrível — não apenas a nossa própria história, mas a história de todo o sistema solar.

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