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- Uber vai banir passageiros mal avaliados no aplicativo
- Relatório confirma o que já sabíamos: 4G não é grande coisa para ver vídeos e internet brasileira deixa a desejar
- Depois de fazer você andar com o Pokémon Go, Nintendo quer que você durma para jogar Pokémon Sleep
- O iOS pode finalmente ter um modo escuro para sua interface
- MediaTek anuncia chip 5G e finalmente a Qualcomm tem um competidor
- Huawei processa EUA alegando que lei que proíbe sua atuação no país é inconstitucional
- Câmara aprova recriação de órgão para proteção de dados pessoais e adia vigência da lei
- Ao avistarem drones, macacos emitem mesmo alerta de quando avistam águias
- Por que o reconhecimento facial não deveria ser usado pela polícia
- Homem só queria arrumar um sintetizador antigo, mas teve uma bad trip de ácido de nove horas
Uber vai banir passageiros mal avaliados no aplicativo Posted: 29 May 2019 03:08 PM PDT Se você costuma desrespeitar o motorista da Uber, deixar lixo no carro e ficar mandando acelerar e desobedecer leis de trânsito porque você está com pressa, saiba que agora você pode ser banido do aplicativo por mau comportamento. A Uber anunciou que, a partir desta quarta-feira (29) nos EUA, os passageiros poderão perder seu acesso à plataforma caso eles mantenham uma nota abaixo da média. Para evitar que isso aconteça, a empresa diz que vai enviar dicas de como o usuário pode melhorar sua avaliação e terá diversas oportunidades de aumentar sua nota antes de ser banido. Os passageiros já recebiam avaliações antes, mas não havia essa possibilidade de eles serem banidos do aplicativo. Isso, de certa forma, era um sinal verde para fazerem o que quiserem sem pensar nas consequências. A Uber não divulgou qual será a nota necessária para um passageiro ser desativado, apenas informou que a empresa vai enviar essas dicas para que os usuários tenham várias oportunidades antes de uma medida mais drástica. Como parte do processo de implementação dessa novidade, a Uber está lançando uma campanha para "educar" sua comunidade. A ideia é conscientizar motoristas e passageiros de que respeito é uma via de mão dupla. Para comunicar essas diretrizes, a empresa vai enviar mensagens pelo aplicativo, por e-mail e colocar placas em Greenlight Hubs (Centro de Ajuda a Parceiros). Uber vai enviar mensagens para “educar” passageiros e motoristas. Crédito: Uber O comunicado foi divulgado oficialmente pela Uber nos Estados Unidos. No Brasil, por enquanto, nada deve mudar e ainda não há informações se a medida será implementada por aqui também. The post Uber vai banir passageiros mal avaliados no aplicativo appeared first on Gizmodo Brasil. |
Posted: 29 May 2019 01:42 PM PDT Já faz um tempo que falamos de 5G, mas isso é para o futuro. A realidade, hoje e nos próximos anos, será mesmo a do 4G. E como ele está? A OpenSignal, empresa britânica especializada em cobertura de internet, fez um levantamento em 87 países e compilou os dados em um relatório. Uma conclusão da pesquisa chama a atenção: em nenhum lugar do mundo você terá uma experiência considerada excelente ao fazer streaming de vídeos. A OpenSignal dá uma pontuação de 0 a 100 para a internet 4G oferecida em cada país para avaliar a experiência de ver vídeos por streaming. Nenhum país chegou nos 75 pontos em que a faixa Excelente começa. Os que chegaram mais perto foram Noruega e Hungria, com 74 pontos. Ao todo, dez ficaram acima dos 70 pontos. A Europa dominou a faixa Muito Boa (entre 65 e 75 pontos), com 19 entre os 25 países. A América Latina tem apenas quatro países na faixa Boa, e o Brasil, com 52,1 pontos, não é um deles — a saber, os quatro são Bolívia (58,9), Argentina (58,5), México (58,3) e Paraguai (57,6). Ainda falando sobre a América Latina, o Brasil tem a segunda melhor velocidade de download da América Latina, com 13 Mbps de média, atrás apenas do México, que marca 14,9 Mbps. O problema é que a internet da região é muito mais lenta do que a do resto do mundo: a Coreia do Sul, que lidera esse ranking, tem uma velocidade de download que marca, em média, 52,4 Mbps. A internet da América Latina também não se destaca em disponibilidade ou em latência. No primeiro quesito, como destaca o comunicado da OpenSignal, quase todos os países da região têm disponibilidades entre 70% e 80%, com o Brasil com 72%. São valores até razoáveis, mas estão bem atrás dos 97,5% da Coreia do Sul. Obviamente, temos que levar em consideração as diferenças territoriais entre o país asiático e os latino-americanos. Por outro lado, outros países com extensão territorial semelhantes aos daqui, como EUA, Índia e Austrália, têm disponibilidades acima dos 90%. Por fim, a latência da região também não é boa. O melhor colocado no ranking global é Singapura, com 30,7 milissegundos de tempo de resposta. Quase todos os países da América Latina têm o dobro disso. A exceção é o Chile, com 52,2 ms. Se você ficou desanimado lendo tudo isso sobre a internet do nosso pedaço do planeta, não fique. A OpenSignal coloca um pouco de suas perspectivas para o futuro no relatório:
Você pode ver todos os detalhes do relatório da OpenSignal neste link. The post Relatório confirma o que já sabíamos: 4G não é grande coisa para ver vídeos e internet brasileira deixa a desejar appeared first on Gizmodo Brasil. |
Depois de fazer você andar com o Pokémon Go, Nintendo quer que você durma para jogar Pokémon Sleep Posted: 29 May 2019 11:52 AM PDT O Pokémon Go ficou conhecido justamente por servir de incentivo para as pessoas saírem por aí caminhando. Agora, a Niantic juntamente com a Nintendo anunciou um app chamado Pokémon Sleep, cuja premissa tem relação com o tempo que o jogador dorme. O game deve ser lançado apenas em 2020. Não temos muitos detalhes, mas, por ora, o que sabemos é o que as próprias empresas disseram no anúncio:
Em um comunicado enviado ao TechCrunch, a única coisa que fica clara é que o sistema do game tem relação com cultivar bons hábitos de sono. "Na Niantic, amamos explorar o mundo a pé. E isso não pode ocorrer a menos que tenhamos energia para embarcar nessas aventuras", disse John Hanke, CEO da Niantic. "Estamos animados de encontrar formas de recompensar bons hábitos de sono no Pokémon Go como parte de um estilo de vida mais saudável. Vocês saberão mais detalhes [sobre o jogo] no futuro". Junto com o app, a empresa anunciou juntamente com a Nintendo um novo dispositivo chamado Pokémon Go Plus+. De acordo com a companhia, o aparelho contará com um acelerômetro que ajudará a monitorar o sono da pessoa e enviará as informações para o smartphone via Bluetooth. Se for ver bem, o que a Niantic quer é que, de dia, as pessoas joguem Pokémon Go e, à noite, usem o Pokémon Sleep. É curioso, pois parece que a ideia da empresa é gamificar um aspecto íntimo da vida das pessoas, que é o sono. Por outro lado, existe toda uma discussão sobre como os aparelhos, sobretudo smartphones, têm influenciado negativamente na qualidade do sono das pessoas. Então, se a iniciativa ajudar minimamente alguns usuários do game a dormir direito e ter uma qualidade de vida melhor, já deve ser de grande proveito. Como o app e o dispositivo só estarão disponíveis no ano que vem, para comemorar os novos recursos, a Niantic afirmou que colocou um monte de Snorlax dormindo pelo jogo Pokémon Go. Lógico, para quem ainda joga o game, após capturá-lo, ele estará pronto para o combate quando acionado. [Kotaku] The post Depois de fazer você andar com o Pokémon Go, Nintendo quer que você durma para jogar Pokémon Sleep appeared first on Gizmodo Brasil. |
O iOS pode finalmente ter um modo escuro para sua interface Posted: 29 May 2019 11:06 AM PDT É um pouco vergonhoso que um dos elementos mais legais do macOS Mojave tenha sido a opção de modo escuro? Provavelmente sim. É igualmente vergonhoso que um dos elementos do iOS 13 para o qual estou mais animada seja um modo escuro? Também. Estou menos encantada com essas imagens do modo escuro por causa disso? Nem um pouco. De acordo com 9to5Mac, o novo modo escuro será acessível via Ajustes ou como uma opção na Central de Controle. Embora alguns elementos serão simplesmente pretos em vez de brancos, outros obterão um efeito escuro de esmaecimento, substituindo o efeito branco brilhante encontrado agora. Imagem: 9to5Mac Esse novo recurso, que deve fazer parte da atualização iOS do iOS 13, provavelmente será anunciado na WWDC na próxima segunda-feira (3). Não será a primeira vez que o iOS fez algo do tipo — será apenas a versão mais bonita. Atualmente, o iOS tem um recurso fácil de ativar, semelhante ao modo escuro. Vá para Ajustes, Geral e Acessibilidade. Se você rolar para baixo até Adaptações de Tela e escolher Inversão Inteligente, tudo o que estiver branco em um iPhone ou iPad ficará preto. Outras cores também irão inverter — o azul ficará laranja, por exemplo. As únicas coisas que não mudam de cor são a maioria das imagens, que mantêm o tom original. (Se você escolher Inverter Cores em vez disso, tudo será invertido e ficará bem feio.) A Inversão Inteligente não pode ser ativada na Central de Controle, mas você pode programar o botão liga/desliga para ativá-la com três pressionamentos rápidos. Isso é bem útil, porque o Smart Invert não é um modo escuro ideal. Primeiro, tudo é preto como breu, em vez de simplesmente um cinza profundo como encontrado na maioria dos modos escuros. Portanto, o texto branco em um campo preto fará com que seus olhos doam tanto quanto um texto preto em um campo branco brilhante. Segundo, a inversão de todas as outras cores, particularmente o tom de azul intimamente associado à Apple, faz com que o sistema operacional pareça meio fajuto sem o design polido que tornou a marca tão famosa. E terceiro, ele não funciona direito. Sabe um site ou aplicativo que você já definiu como “dark mode”, como o Twitter? A Inversão Inteligente não é tão inteligente assim, e ele irá invertê-lo para branco. Tem algumas imagens em um site que não foram marcadas corretamente? O recurso também irá inverter as cores delas. É pouco atraente e muito cheio de bugs. Isso impede que seja útil até mesmo para quem é fanática por modos escuros, como eu sou. O suposto modo escuro "real" que deve estar no iOS 13 é, portanto, muito bem-vindo, apesar da demora. O Windows 10 e o MacOS adicionaram modos claros e escuros nos últimos anos. Já o Google mostrou seu próprio modo escuro para o Android no Google I/O deste ano. The post O iOS pode finalmente ter um modo escuro para sua interface appeared first on Gizmodo Brasil. |
MediaTek anuncia chip 5G e finalmente a Qualcomm tem um competidor Posted: 29 May 2019 09:35 AM PDT Ainda estamos dando os primeiros passos com o 5G, mas se você der uma olhada no mundo dos smartphones perceberá que é claro o predomínio e vantagem da Qualcomm sobre outras fabricantes de chips – praticamente todos os celulares 5G do mercado utilizam um modem da empresa. A Qualcomm, no entanto, sofreu condenações por violar leis antitruste e abriu algum espaço para a competição na área. A MediaTek, por sua vez, acaba de lançar um chip topo de linha com suporte à tecnologia. O chip em si ainda não tem um nome oficial, mas a MediaTek afirma que o SoC (sigla em inglês para sistema-em-um-chip, também conhecido como processador) é o “primeiro SoC 5G de 7 nanômetros totalmente integrado do mundo” e, com isso, a empresa espera abaixar os preços dos futuros smartphones 5G. É uma ideia interessante. Se você já deu uma olhada nos preços dos primeiros aparelhos compatíveis com a tecnologia, sabe que os preços são salgados: o Galaxy S10 5G custa US$ 1.300 e o LG V50 5G sai por US$ 1.150. Além disso, o SoC 5G da MediaTek será o primeiro a ter a CPU Cortex-A77 e a GPU Mali-G77 recém anunciadas pela ARM. O Cortex-A77 tem pequenas melhorias em relação ao A76 e uma nova arquitetura. Se seguirem as tradições de lançamentos passados, essa CPU deve ser usada no próximo grande chip da Qualcomm, que está para ser lançado em algum momento deste ano. O SoC 5G da MediaTek também terá suporte para sensores de câmera de até 80 megapixels e processamento de inteligência artificial mais veloz graças a APU de terceira geração. Ainda precisamos ver como o SoC 5G da MediaTek se sairá na vida real, mas no papel ele tem especificações e funcionalidades sólidas. Imagem: MediaTek A MediaTek diz que seu chip pode atingir velocidades contínuas de download de 4,2 Gbps e de upload de até 2,5 Gbps. É importante destacar, no entanto, que o modem integrado neste chip suporta apenas 5G das bandas sub-6GHz e 2,5-GHz. Isso significa que algumas operadoras americanas como a AT&T e especialmente a Verizon (que usa exclusivamente frequências mmWave em sua rede 5G) teriam dificuldades. No Brasil, isso também pode acontecer, já que as frequências aprovadas por aqui são de 2,3 GHz (de 2.300 a 2.400 MHz) e de 3,5 GHz (3.300 a 3.600 MHz). Geralmente, para fornecer velocidades de dados ideais, os modems 5G e suas antenas precisam estar sintonizadas para um conjunto específico de frequências de rádio. Essa restrição pode diminuir o poder de fogo da MediaTek na competição com a Qualcomm. Mas, pelo menos nos Estados Unidos, as operadoras T-Mobile e Sprint planejam lançar suas redes 5G utilizando tanto bandas sub-6GHz e 2,5-GHz – o que deixa a companhia em uma boa posição, pelo menos se mantendo no páreo. No final das contas, o resultado desse jogo será definido pelas fabricantes de smartphones, e não pelos usuários finais. Afinal, as fabricantes que irão escolher o chip mais adequado para seus dispositivos. Pelo menos há uma escolha. Poucas fabricantes de chips possuem a capacidade de produzir SoCs compatíveis com o 5G, então é bom saber que pode haver pelo menos uma alternativa. A MediaTek prevê que os primeiros aparelhos com seu novo processador estejam no mercado até o primeiro trimestre de 2020. The post MediaTek anuncia chip 5G e finalmente a Qualcomm tem um competidor appeared first on Gizmodo Brasil. |
Huawei processa EUA alegando que lei que proíbe sua atuação no país é inconstitucional Posted: 29 May 2019 09:02 AM PDT Parece que a briga entre Estados Unidos e Huawei avançou mais um capítulo. A empresa de tecnologia chinesa apresentou um pedido à Justiça americana na terça-feira (28) para que a Lei de Autorização de Defesa Nacional (NDAA, em inglês) de 2019 seja declarada como inconstitucional. O decreto, aprovado pelo Congresso americano no ano passado, estabelece na seção 889 que agências governamentais do país estão proibidas de adquirir produtos da Huawei devido à ameaça à segurança nacional que eles representam. Segundo a ZDNet, na moção apresentada pela Huawei, a companhia argumenta que a seção 889 da Lei é claramente direcionada à empresa e que a legislação interfere nos contratos existentes, estigmatiza a empresa e seus funcionários como supostas ferramentas do governo chinês, e ameaça a possibilidade de a empresa fazer negócios com companhias do Estados Unidos. Song Liuping, diretor jurídico da Huawei, teria declarado em comunicado que "eles [Estados Unidos] estão utilizando todos os instrumentos que possuem, incluindo canais legislativos, administrativos e diplomáticos. Eles querem nos eliminar do mercado". A Huawei acusa a seção 889 de declarar a empresa culpada sem um julgamento justo, já que não foram apresentadas provas que comprovem as alegações de espionagem. Ou seja, foi assinado um decreto com base em argumentos que não foram validados judicialmente. Portanto, a moção vai apenas analisar se a lei é constitucional ou não. Ou seja, não haverá uma disputa judicial de fatos, como por exemplo para determinar se a Huawei violou ou não a seção 889 da NDAA. A nova moção é uma atualização da ação movida contra a NDDA em março deste ano. De acordo com a CNBC, o objetivo da Huawei é acelerar o processo. Caso a empresa obtenha uma decisão a seu favor nesse caso, não será necessário realizar um julgamento completo do caso. Apesar de, desde o início, a empresa negar constantemente as acusações de espionagem, os EUA seguiram com a decisão de eliminar essa suposta ameaça à segurança nacional. Em maio deste ano, o presidente Donald Trump assinou uma ordem executiva para proibir que todas as empresas comprem equipamentos de comunicação de empresas consideradas um risco à segurança nacional. Apesar de não citar a Huawei, a medida era claramente direcionada à companhia chinesa. Paralelamente, a guerra comercial entre Estados Unidos e China persiste, com especulações de que isso pode afetar negativamente não apenas a economia chinesa, mas a norte-americana também. The post Huawei processa EUA alegando que lei que proíbe sua atuação no país é inconstitucional appeared first on Gizmodo Brasil. |
Câmara aprova recriação de órgão para proteção de dados pessoais e adia vigência da lei Posted: 29 May 2019 07:43 AM PDT Quando a Lei Geral de Proteção de Dados (LGDP) foi sancionada em agosto do ano passado, o então presidente Michel Temer vetou a criação de um órgão responsável pela aplicação das regras. Nesta terça-feira (28), o Congresso aprovou uma medida provisória que recria a Autoridade Nacional de Proteção de Dados (ANPD) e altera algumas regras sobre o uso de dados pelo poder público. O texto segue para o Senado. A Autoridade Nacional de Proteção de Dados ficará encarregada de elaborar diretrizes para uma Política Nacional de Proteção de Dados Pessoais e Privacidade; fiscalizar e aplicar sanções; promover o conhecimento das normas e das políticas públicas sobre proteção de dados pessoais e as medidas de segurança; e promover ações de cooperação com autoridades de proteção de dados pessoais de outros países, de natureza internacional ou transacional. Esse órgão fará parte da estrutura da Presidência da República e será formado por um Conselho Diretor com cinco membros designados pelo presidente com mandato de quatro anos. O projeto de lei de conversão da MP 869/18 é de autoria do deputado Orlando Silva (PCdoB-SP). O texto prevê uma série de alterações no texto original da LGPD. Caso aprovada, a medida incluirá duas exceções na transferência de dados das bases do poder público para entidades privadas, conforme explica a notícia da Câmara dos Deputados:
Há mudanças nas regras sobre o compartilhamento de dados sensíveis (informações sobre religião; origem racial; opiniões políticas; dados referentes à saúde ou à vida sexual; dados genéticos ou biométricos). Com a aprovação, será permitido que controladores de dados compartilhem informações com objetivo de obter vantagem econômica se essa troca for necessária para a prestação de serviços de saúde e de assistência farmacêutica ou à saúde. Isso significa que esses dados poderão ser compartilhados entre hospitais e clínicas para a realização de um tratamento, por exemplo. Ou para a aprovação de um determinado procedimento pelo plano de saúde a partir de uma solicitação de um prestador de saúde. No entanto, texto prevê a proibição de seleção de riscos na contratação de qualquer modalidade ou na exclusão de beneficiários de planos de saúde. A LGDP prevê que o tratamento de dados para determinados fins não será submetido às suas regras, caso envolva necessidades de segurança pública; defesa nacional; segurança do Estado; ou atividades de investigação e repressão de infrações penais. Com a MP alterada, a ANPD deverá emitir opiniões técnicas ou recomendações sobre essas exceções e solicitar aos responsáveis relatórios de impacto à proteção de dados pessoais. A medida provisória ainda dispensa o poder público de informar ao titular dos dados (pessoa natural ou jurídica) sobre as situações em que poderá haver tratamento de seus dados para o cumprimento de obrigação legal, como o fisco, ou regulatória. Caso o titular dos dados solicite correções, eliminações ou bloqueio de informações, o responsável pelo tratamento deve informar outros agentes com os quais tenha compartilhado o conteúdo sobre as correções. A MP prevê que, caso seja "comprovadamente impossível" ou implicar em "esforço desproporcional", não será necessário a comunicação de alterações. Por fim, o poder público não poderá mais compartilhar, seja com outros órgãos públicos ou com pessoas jurídicas de direito privado, os dados pessoais de requerente que invocou a Lei de Acesso à Informação. O texto aprovado pela Câmara também prorroga o início da vigência da nova lei, de início de 2020 para agosto de 2020. A matéria segue para análise do Senado e deve ser apreciada até o dia 3 de junho para não perder a validade. [Câmara dos Deputados, Agência Brasil] The post Câmara aprova recriação de órgão para proteção de dados pessoais e adia vigência da lei appeared first on Gizmodo Brasil. |
Ao avistarem drones, macacos emitem mesmo alerta de quando avistam águias Posted: 29 May 2019 06:50 AM PDT Pesquisadores no Senegal recentemente lançaram drones nas proximidades de macacos verdes para ver como os primatas reagiriam. Incrivelmente, eles produziram um alarme instintivo que corresponde à forma como reagem ao avistarem uma águia. Isso até que faz sentido – exceto pelo fato de que macacos verdes não são ameaçados por águias. Uma nova pesquisa publicada na Nature Ecology and Evolution apresentou uma perspectiva sobre como os macacos são capazes de adaptar respostas instintivas a ameaças oferecidas por novos, mas aparentemente familiares, perigos. Neste caso, os macacos verdes da África Ocidental foram observados produzindo um alarme de quando avistam águias ao serem confrontados com "novos objetos voadores", também conhecidos como drones aéreos. O novo artigo, liderado por Julia Fischer, do German Primate Center, em Göttingen, também fala sobre a possível origem precoce da linguagem entre os primatas. Várias espécies de macacos produzem alertas para sinalizar a presença de uma ameaça a seu grupo. Esses alarmes são comportamentos inatos, o que significa que eles são geneticamente programados, ao contrário de respostas culturalmente aprendidas. Um ponto relevante para o estudo é o fato de que macacos vervet da África Oriental têm alertas específicos e distintos em resposta a cobras, leopardos e águias. Os macacos verdes da África Ocidental, uma espécie intimamente relacionada aos macacos vervet, só têm avisos de alerta para leopardos e cobras; esses macacos nunca foram observados produzindo alertas em resposta a aves de rapina. Com isso em mente, Fischer e seus colegas queriam descobrir como os macacos verdes reagiriam a uma ameaça aérea desconhecida: um drone. O objetivo não era aterrorizar os macacos, mas analisar o alcance e a flexibilidade dos ruídos vocais produzidos pelos macacos e avaliar sua capacidade de dar sentido e reagir ao alerta. Os pesquisadores, que estavam trabalhando no Parque Nacional Niokolo-Koba, no Senegal, expuseram 80 indivíduos de três diferentes grupos a drones aéreos de fevereiro a julho de 2016 e depois novamente de junho a julho de 2017. A exposição aos drones variou de uma a três ocorrências. Dispositivos de gravação foram usados para capturar os sons produzidos pelos macacos verdes quando um drone se aproximava. Não demorou muito para que os macacos identificassem a chegada de um drone apenas pelo seu som. Quando um drone se aproximava, os macacos verdes emitiam uma vocalização que os pesquisadores nunca tinham ouvido antes pela espécie. A análise das gravações, no entanto, mostrou que os sons eram praticamente idênticos aos alertas de águia produzidos por seus primos, os macacos vervet. Esta semelhança sugere que os macacos verdes mantiveram esta mensagem de aviso no seu DNA ao longo do tempo evolutivo. Consequentemente, isso pode ser considerado um traço vestigial, em que o alarme de águia foi adquirido e utilizado por um ancestral comum aos macacos verdes e vervet. Em uma segunda fase do experimento, os pesquisadores reproduziram gravações do alerta de águia/drone emitido pelos macacos verdes alguns dias antes. Os macacos “imediatamente examinaram o céu e correram para se esconder”, apesar de nenhum drone estar voando na área, escreveram os autores no novo estudo. Para Fischer, essas observações “nos dizem que a produção vocal é ainda mais fortemente conservada geneticamente do que imaginávamos, e que a aprendizagem, por outro lado, é mais rápida e flexível do que pensávamos”, disse ela ao Gizmodo. “Enquanto o primeiro diferencia claramente a comunicação entre macacos e humanos, o segundo enfatiza as continuidades cognitivas”, disse Fischer. De fato, essas descobertas apontam para uma possível origem da linguagem humana. Algumas das primeiras "palavras" usadas por nossos ancestrais distantes foram provavelmente alertas de perigo, que então se tornaram mais sofisticados e com nuances ao longo do tempo e conforme as habilidades cognitivas permitiram, resultando em termos culturalmente compartilhados que foram transmitidos de uma geração para outra. No novo estudo, os três grupos de macacos verdes, que antes não utilizavam o alarme de águia, passaram a usá-lo e rapidamente aprenderam a mensagem por trás do sinal, adicionando-o ao seu repertório de alertas. Essas capacidades e comportamentos, portanto, podem ser interpretados como precursores da linguagem produzida culturalmente. No futuro, Fischer afirma que gostaria de conduzir o experimento com um número maior de macacos de outras espécies. The post Ao avistarem drones, macacos emitem mesmo alerta de quando avistam águias appeared first on Gizmodo Brasil. |
Por que o reconhecimento facial não deveria ser usado pela polícia Posted: 29 May 2019 05:35 AM PDT Especialistas em reconhecimento facial foram chamados para dar seus pareceres em uma consulta do Congresso dos Estados Unidos, na última quarta-feira (22), e eles tinham muitas ideias em comum: citando uma infinidade de abusos, todos pressionaram os parlamentares federais a dar uma resposta ao uso generalizado e desregulado desse tecnologia para a aplicação da lei. No entanto, a ideia de que deveríamos simplesmente proibir a polícia de usar essa tecnologia problemática e, atualmente, comprovadamente racista, não era o único argumento a ser ouvido. Alguns dos especialistas sugeriram de fato que, talvez, com a quantidade certa de regulamentação, os Estados Unidos não irão se transformar em um estado policial repressivo apenas porque seus cidadãos têm seus rostos escaneados toda vez que estão na rua. Os especialistas falaram diante do Comitê de Supervisão e Reforma da Câmara dos EUA. Entre eles advogados, cientistas, acadêmicos e uma autoridade da segurança. Todos falaram sobre o potencial de abuso, enquanto ofereciam uma lista de exemplos do mundo real em que o reconhecimento facial já havia sido usado para desrespeitar os direitos dos cidadãos americanos. Com poucas exceções, a tecnologia, que cada especialista descreveu como profundamente falha e intrinsecamente tendenciosa, tem sido mal empregada pelos policiais não treinados que a utilizam – que muitas vezes ocultam o fato de ter usado a tecnologia justamente por saberem com os algoritmos podem conter defeitos. “Usar a inteligência artificial para conferir uma impressão visual altamente subjetiva que possui uma auréola de certeza não é algo que se baseia em um fato, nem é justo”, disse o Dr. Cedric Alexander, ex-chefe de polícia e ex-diretor de segurança da Transportation Security Administration (TSA). “Porém”, lamentou ele, “não é ilegal”. Apesar de oferecer alguns dos argumentos mais poderosos a favor da proibição – pelo menos temporária, do uso da tecnologia, observando, por exemplo, que não existem normas que regulem os tipos de imagens incluídas no banco de dados de reconhecimento facial de “qualquer” agência – “Quem está incluído nele? Quem sabe?”– Alexander discordou que seja a hora de “pausar” o uso de reconhecimento facial, uma opinião unanimemente compartilhada por seus colegas especialistas presentes. Andrew Ferguson, que é professor da Universidade do Distrito de Columbia, por exemplo, não pegou leve em seus comentários iniciais: “Construir um sistema com o potencial de examinar e identificar arbitrariamente indivíduos sem qualquer suspeita criminal e descobrir informações pessoais sobre sua localização, interesses ou atividades pode e deve simplesmente ser proibido por lei”.Fim do reconhecimento facial na segurança pública?Porém, em uma sala em que republicanos e democratas pareciam concordar em geral com os especialistas – com o fato de que o reconhecimento facial representa uma ameaça clara e presente aos direitos civis e liberdades civis dos americanos – havia duas conversas acontecendo ao mesmo tempo. Enquanto a solução de Ferguson era proibir completamente os algoritmos policiais de obter acesso irrestrito às (frequentemente citadas) “50 milhões” câmeras de vigilância em todo o país, outras propostas sugeriram que, talvez, exista um futuro no qual as faces de todos os americanos sejam vigiadas, mas apenas sob um sistema justo e bem regulado, transparente e responsável perante o povo. O exemplo mais claro disso foi nas declarações sobre os preconceitos inerentes ao reconhecimento facial, que estudos têm demonstrado repetidamente serem dramaticamente menos precisos quando se trata de rostos de mulheres e pessoas negras. “Nossos rostos podem muito bem ser a fronteira final da privacidade”, testemunhou Joy Buolamwini, fundadora da Algorithmic Justice League, cuja pesquisa sobre ferramentas de reconhecimento facial no MIT Media Lab identificou uma taxa de erro de 35% para fotos de mulheres de pele mais escura, em oposição às buscas em bancos de dados usando fotos de homens brancos, que se mostraram precisas 99% do tempo. “Em um teste, o software de reconhecimento da Amazon falhou até no rosto de Oprah Winfrey, rotulando-a como se fosse um homem”, disse. “Particularmente, eu tive que recorrer a literalmente usar uma máscara branca para ter meu rosto detectado por essa tecnologia. A codificação no rosto branco é a última coisa que eu esperava fazer no MIT, um epicentro americano de inovação”. O viés comprovado dos sistemas de reconhecimento facial foi apresentado por Buolamwini, entre outros especialistas, como um dos motivos para declarar uma “moratória” sobre o uso do reconhecimento facial. Ou seja, proibir temporariamente seu uso até que a tecnologia seja aperfeiçoada, ou “amadurecida”, como disse um deles. Clare Garvie diz que uma moratória é apropriada e necessária. Ela é autora de um estudo recente no Georgetown Law Center on Privacy and Technology, que descobriu que a polícia usou fotos de celebridades e desenhos policiais para tentar identificar suspeitos. “Pode ser que possamos estabelecer regras de senso comum que distingam entre usos apropriados e inapropriados – usos que promovem a segurança pública e usos que ameaçam nossos direitos e liberdades civis”, acrescentou. Espaço para abusosEsses argumentos deixam pelo menos algum espaço de manobra para os parlamentares alimentarem a noção de que há um futuro em que uma inteligência artificial projetada para uso policial possa escanear os rostos dos americanos sempre que eles saírem de suas casas. É uma visão de um estado policial que é “bom”, na medida em que a própria polícia é ética só pelo fato de poder ser responsabilizada por regras e regulamentos; um futuro em que os procedimentos policiais serão abertos e transparentes, e os réus tenham a sua disposição toda a história sobre como acabaram ficando sob suspeita. Essa é uma fantasia absurda que ignora o que é já sabemos sobre os abusos cometidos pelas agências de aplicação da lei dos EUA durante o último meio século. Só nos últimos dois anos, uma investigação da Associated Press revelou que policiais de todo o país usaram indevidamente as bases de dados de aplicação da lei “para obter informações sobre parceiros românticos, parceiros de negócios, vizinhos, jornalistas e outros por razões que nada têm a ver com o trabalho diário da polícia…”. A realização desse abuso generalizado por parte da polícia não fez o Congresso agir. Nem sequer dissuadiu o tipo de perseguição policial que os repórteres expuseram. Em março deste ano foi noticiado que um policial da Flórida fez “várias centenas de consultas questionáveis de banco de dados procurando por mulheres”. Pelo menos 150 mulheres foram procuradas no sistema. Empregados de agências federais cujo trabalho é altamente confidencial também tiveram esse comportamento revelado. Um relatório de 2013 do Escritório de Inspetor-Geral da Agência Nacional de Segurança, por exemplo, detalhou como um funcionário da NSA – no seu primeiro dia de trabalho – “consultou seis endereços de e-mail pertencentes a uma ex-namorada, uma pessoa americana, sem autorização”. Em cada um destes casos, já havia regulamentos para proibir o tipo de abuso cometido. Eles simplesmente não tiveram efeito algum. Os especialistas que falaram ao Congresso dos EUA alimentaram a noção de que pode existir alguma solução legislativa que permita o uso do reconhecimento facial por parte das autoridades policiais, mas também explicaram por que qualquer solução desse tipo seria essencialmente inconstitucional. Caso algo assim fosse aprovado, o Congresso poderia também dar à polícia a capacidade de coletar DNA, impressões digitais ou histórico de localização de telefones celulares por capricho, sem intimação, mandado ou ordem judicial de qualquer tipo. “Este poder levanta questões sobre as nossas proteções garantidas pela Quarta e Primeira Emenda”, disse Garvie. “A polícia não é capaz de coletar secretamente as impressões digitais de uma multidão de pessoas que estão na rua. Eles também não conseguem andar pela multidão exigindo que todos apresentam a carteira de motorista. Mas eles podem escanear seus rostos remotamente e, em segredo, e identificar cada pessoa graças à tecnologia de reconhecimento facial”. Um programa de reconhecimento facial que apresente viés racial continua sendo um dos usos mais assustadores da tecnologia para a aplicação da lei. Um sistema desses não deveria simplesmente ser colocado “em pausa” até que a Amazon descubra como identificar impecavelmente moradores de comunidades negras, onde, supõe-se, a maioria dessas câmeras equipadas com IA serão inevitavelmente instaladas. Na verdade, esse uso não deveria ocorrer de maneira nenhuma. E no BrasilA discussão sobre o uso de reconhecimento facial pela polícia e para a aplicação da lei está só começando. Os EUA já estão se movimentando no sentido de regulamentar a tecnologia, mas em muitos países, como o Brasil, essa discussão não veio à tona e chega a ser difícil imaginar que congressistas irão dedicar algum tempo para discutir o tema. Isso porque a solução é vendida como bala de prata para a segurança pública, que é justamente um dos maiores desafios do País. Por aqui, sistemas de inteligência artificial em câmeras de vigilância estão sendo testadas em Campinas e na Bahia. A tecnologia já ajudou, inclusive, a polícia a prender um homem durante o carnaval. 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Homem só queria arrumar um sintetizador antigo, mas teve uma bad trip de ácido de nove horas Posted: 29 May 2019 04:28 AM PDT Há um monte de rumores e histórias esquisitas do mundo da música, incluindo uma lenda de que sintetizadores feitos pelo pioneiro da música da eletrônica Don Buchla continham um pouco de LSD. No entanto, como o engenheiro Eliot Curtis recentemente descobriu, alguns desses rumores podem ser verdadeiros. Curtis, um gerenciador de operações de transmissão na KPIX 5, afiliada da CBS em San Francisco (EUA), se ofereceu para consertar e restaurar um sintetizador modular Buchla Model 100, que era de propriedade da Universidade Estadual da Califórnia. Eliot Curtis só queria consertar o sintetizador, mas teve uma bad trip de LSD de nove horas. Crédito: Kpix 5/CBS O departamento de música da universidade, que era liderado pelos professores Glenn Glasow e Robert Basart, tinha originalmente comprado o instrumento na década de 60 para ajudar a instituição a manter-se atualizada com as mudanças radicais da indústria musical. No entanto, com o tempo o sintetizador caiu em desuso, quebrou e ficou armazenado num canto de uma sala de aula. Conforme Curtis desmontava um módulo que parece ter sido adicionado ao Buchla Model 100 após ele ter sido entregue na escola, ele notou um resíduo que parecia de cristal que estava abaixo de um dos botões do instrumento. Ao tentar remover, ele usou um solvente e tentou esfregar com seu dedo. Após 45 minutos, ele começou a sentir uma sensação de formigamento, que, na verdade, era o início de uma viagem de ácido que duraria 9 horas. Três testes químicos separados identificaram posteriormente a substância como dietilaminada de ácido lisérgico, também conhecido como LSD, que pode ser absorvida por meio da pele e pode sobreviver por décadas. Dada a idade do sintetizador e as décadas que ele foi comprado pela escola, não se sabe de onde veio o módulo adicionado. Infelizmente, os dois professores que eram responsáveis pelo departamento já faleceram e não há registros indicando quais atualizações foram feitas no Buchla Model 100 nos anos seguintes à primeira instalação na escola. Será que colocaram a droga no sintetizador na década de 1960, como dizem as lendas sobre aquela época? Provavelmente, não. San Francisco foi o epicentro da cultura das drogas na década de 1960, e os músicos costumavam usar substâncias como o LSD. O dono anterior pode simplesmente ter derramado acidentalmente no módulo adicional ou teve de escondê-lo rapidamente, sem pensar muito nas mãos de quem iria parar o instrumento. Fica, então, a lição: se for mexer em algum sintetizador e vir algo com formato de cristal, existe a chance de dar um barato de longa duração. The post Homem só queria arrumar um sintetizador antigo, mas teve uma bad trip de ácido de nove horas appeared first on Gizmodo Brasil. |
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