sexta-feira, 31 de maio de 2019

Gizmodo Brasil

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Parece que o Google vai arruinar mesmo os bloqueadores de propaganda do Chrome

Posted: 30 May 2019 03:35 PM PDT

Em outubro do ano passado, o Google havia anunciado que planejava implementar algumas mudanças nas extensões do Chrome. Uma dessas alterações incluía limitar bloqueadores de propaganda. Os desenvolvedores que trabalham nessa área obviamente não ficaram muito satisfeitos, ameaçando inclusive tomar providências legais.

Apesar do descontentamento, parece que o Google manteve sua decisão e esclareceu alguns pontos de como será essa mudança. Segundo a empresa, o projeto, chamado Manifest V3, tem como objetivo oferecer mais privacidade e segurança aos usuários, além de melhorar a performance das extensões. Mas, para isso, a gigante de tecnologia vai limitar como essas extensões poderão examinar os sites.

Simeon Vincent, funcionário do Google, argumentou que o atual sistema de instalação de extensões permite que os desenvolvedores declarem que precisam acessar uma série de informações e o usuário deve escolher entre permitir esses acessos ou cancelar a instalação. Com a mudança, o usuário terá maior controle sobre essas permissões.

O Google ainda revelou que considera abrir uma exceção em relação a essas mudanças para usuários corporativos.

De acordo com o ZDNet, a mudança do API webRequest vai impedir que os adblockers interceptem requisitos da rede para modificar, redirecionar ou bloquear requisitos API. Assim, ele seria reduzido a uma função "observacional", tornando-se uma ferramenta de interações passivas em vez de ativas.

Desenvolvedores de extensões como uBlock e Ghostery insistem que a mudança será extremamente prejudicial aos bloqueadores e até mesmo para os usuários. Eles ainda acusam o Google de utilizar o discurso de que se preocupam com a privacidade dos usuários para justificar ações que garantem a dominação do mercado pela empresa.

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IBM vende sistema de reconhecimento facial para ditaduras, diz reportagem

Posted: 30 May 2019 02:24 PM PDT

Presidente dos Emirados Árabes Unidos, Xeique Khalifa bin Zayed Al Nahyan

Os Emirados Árabes Unidos são um dos estados mais avançados no quesito vigilância do século 21.

Uma das economias mais fortes do Oriente Médio, os EAU investiu pesadamente por anos para estar na crista da tecnologia de vigilância e repressão. O governo gastou milhões de dólares comprando e desenvolvendo capacidades de invasão digital que foram utilizados para atacar vítimas proeminentes como o ativista dos direitos humanos nascido nos EUA Ahmed Mansoor que agora está em uma prisão secreta por criticar o regime.

E qual seria o próximo passo da máquina de vigilância dos EAU? Para um vendedor sagaz a resposta é fácil: vigilância com reconhecimento facial.

E a titã tecnológica americana IBM, junto com as gigantes chinesas Huawei e Hikvision estão vendendo sistemas de vigilância biométrica para a polícia e agências de espionagem dos Emirados Árabes, de acordo com uma extensa reportagem do BuzzFeed.

A ditadura dos EAU é famosa pela opressão de dissidentes, violação dos direitos humanos, abuso de trabalhadores e migrantes. O país tem banido trabalhadores internacionais defensores dos direitos humanos e lutado contra a liberdade de expressão. Fora que os Emirados Árabes também são um regime autoritário e extremamente rico do Golfo Pérsico, o que o torna um baita cliente para empresas dispostas a fazer negócios com ditaduras.

Nos Estados Unidos, a vigilância com reconhecimento facial é ponto de séria controvérsia. São Francisco se tornou a primeira cidade americana a banir completamente o uso dessa tecnologia por entidades governamentais, apesar da resistência da polícia local. Pesquisadores apontaram problemas com vieses e, mais fundamentalmente, como o reconhecimento facial pode expandir os poderes a um escopo sem precedentes.

Para os fãs de longa data da IBM, notícias de que a empresa está aparentemente envolvida com ditaduras pode soar familiar. Certamente trará à memória as críticas que a companhia recebeu com um suposto envolvimento com os nazistas durante a Segunda Guerra Mundial.

“As autoridades dos EAU lançaram um ataque contínuo à liberdade de expressão e associação desde 2011″, diz a Human Rights Watch. “Os residentes dos EAU que falaram sobre questões de direitos humanos correm sérios riscos de detenção arbitrária, prisão e tortura. Muitos estão cumprindo longas penas de prisão ou deixaram o país sob pressão”.

Nenhuma das empresas envolvidas respondeu aos pedidos de comentário do Gizmodo. A IBM disse ao BuzzFeed que a empresa tem “processos robustos em vigor para garantir que os potenciais compromissos dos clientes sejam consistentes com os nossos valores, bem como com as leis locais e dos EUA”.

As leis locais de que estamos falando, é claro, permitem a repressão brutal da dissidência.

Os valores que constam no site da IBM falam menos sobre ética do que sobre vitórias nos negócios.

Grandes empresas de tecnologia americanas experimentaram recentemente uma onda de ativismo vinda de seus trabalhadores e até mesmo de alguns executivos que falaram sobre os riscos inerentes à vigilância de reconhecimento facial.

O presidente da Microsoft, Brad Smith, pediu a regulamentação federal de reconhecimento facial no ano passado e disse que se recusou a vender a tecnologia a pelo menos uma agência de aplicação da lei dos EUA. Outras empresas, incluindo a Amazon, também pediram regulamentação.

Trabalhadores da Amazon protestaram quando souberam que a empresa vende softwares de vigilância com reconhecimento facial à polícia. Na semana passada, especialistas foram a uma audiência no Congresso americano para expor as armadilhas e perigos da tecnologia.

Enquanto o ruído em torno de vigilância de reconhecimento facial vai esquentando, a IBM se mantém silenciosa. Quando ela diz alguma coisa, está tentando desviar do problema.

A IBM alegou ao BuzzFeed que sua plataforma PowerAI Vision não poderia “reconhecer rostos individuais”, como a reportagem colocava, e apenas identificar “objetos” em vídeo. Porém, no próprio site da IBM é dito que a tecnologia pode ser utilizada não apenas para reconhecimento de rostos, mas também para análise de sentimentos. “Demonstrações do produto mostram rótulos em objetos e seres humanos”, escreveu o BuzzFeed.

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BBC faz primeiro ao vivo com 5G, mas pacote de dados acaba no meio da transmissão

Posted: 30 May 2019 01:11 PM PDT

Repórter da BBC Rory Cellan-Jones durante transmissão ao vivo via 5G

Existe um segredo por trás de todos os benefícios das redes 5G que estão, aos poucos, começando a funcionar ao redor do mundo: toda essa velocidade extra e banda irão tornar muito difícil não estourar os pacotes de dados, como a BBC descobriu recentemente durante sua primeira transmissão ao vivo usando 5G.

Hoje, a EE, uma operadora do Reino Unido, lançou sua rede 5G em seis cidades do país, incluindo Belfast, Birmingham, Cardiff, Edimburgo, Londres e Manchester. Para ajudar a ilustrar uma das maiores vantagens do 5G em relação a outras gerações de redes móveis — principalmente a habilidade de entregar velocidades de banda larga sem usar fios –, a BBC colocou o repórter Rory Cellan-Jones para fazer uma reportagem ao vivo durante o programa BBC Breakfast que seria transmitida pela rede 5G da EE.

 


Tradução: A primeira rede 5G comercial da Grã-Bretanha foi lançada hoje e estamos a utilizando para a nossa transmissão. Momento histórico @BBCNews @BBCRoryCJ @BBCBreakfast

Você pode assistir ao trecho do programa aqui. A qualidade da imagem é excelente, sem interferências de compressão, engasgos ou congelamentos aleatórios que acontecem com frequência quando transmissões ao vivo são feitas via redes 4G ou 3G. Mas a primeira rede 5G da EE não é perfeita. Enquanto testavam um dos primeiros smartphones 5G disponíveis no mercado atualmente, Jones descobriu que a velocidade aumentava ou diminuía dependendo de onde ele ficava — um problema que deve ser aliviado depois que as torres 5G se tornem mais predominantes e ofereçam cobertura ampla e confiável.

No entanto, o quadro do BBC Breakfast foi adiado em 15 minutos quando o equipamento de celular (oferecido pela Huawei) que estavam usando para fazer a transmissão parou de funcionar repentinamente. Mas não era um problema com a rede 5G em si; o chip SIM utilizado para a transmissão ao vivo simplesmente tinha atingido o limite de dados, o que será um problema que os usuários enfrentarão quando inevitavelmente começarem a assistir filmes 4K na Netflix pelo smartphone enquanto vão para o trabalho.

As operadoras já estão cobrando valores adicionais para permitir que os smartphones atuais utilizem as redes 5G. Prepare-se para contas de celular ainda mais caras, principalmente com um consumo maior de dados.

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Planeta similar a Netuno é encontrado onde não deveria existir

Posted: 30 May 2019 11:38 AM PDT

Uma equipe internacional de astrônomos relatou a descoberta de um planeta semelhante a Netuno localizado a cerca de 920 anos-luz da Terra. Apelidado de “Planeta Proibido” pelos pesquisadores, este objeto celestial está preso a uma órbita estranhamente próxima com a estrela hospedeira em uma configuração raramente vista.

Uma nova pesquisa publicada na quarta-feira (29) na Monthly Notices da Royal Astronomical Society descreve a descoberta de um planeta parecido com Netuno que é tão próximo de sua estrela hospedeira que uma única órbita leva apenas 1,34 dias. Um planeta semelhante a Netuno nunca foi encontrado tão perto de sua estrela hospedeira. De fato, os astrônomos até inventaram um termo, o “deserto de Netuno”, para descrever essa zona estelar tão próxima.

Ao contrário de planetas rochosos pequenos e resistentes ​​ou Jupiteres Quentes gigantes, os planetas semelhantes a Netuno não deveriam existir a uma distância tão próxima, já que a estrela hospedeira queimaria o objeto de tamanho intermediário até seu núcleo. Mas esse novo exoplaneta (planeta que orbita outra estrela que não seja o Sol) está desafiando essas expectativas.

Mais formalmente, o exoplaneta recebeu a designação NGTS-4b. Ele foi descoberto pelo Next Generation Transit Survey (NGTS) – um telescópio terrestre no Paranal Observatory da European Southern Observatory, no Deserto do Atacama, no Chile.

Astrônomos da Universidade de Warwick na Next Generation Transit Survey (NGTS) no deserto do Atacama, no Chile. Crédito: Universidade de Warwick

Uma equipe liderada pelo astrônomo Richard West, da Universidade de Warwick, usou o método NGTS testado e comprovado para detectar e caracterizar o orbe distante. Este exoplaneta, que é cerca de 20% menor que Netuno e aproximadamente três vezes maior que a Terra, foi avistado quando se movia entre nós e sua estrela-mãe, resultando em um breve, mas periódico, escurecimento da luz da estrela.

Incrivelmente, eles calcularam que o brilho da estrela diminuiu em menos de 0,2% — algo que nenhum telescópio terrestre detectou antes, de acordo com um comunicado divulgado pela Universidade de Warwick.

Mas essa não é a única conquista pioneira da NGTS. O breve período orbital do Planeta Proibido, de 1,34 dias, é o mais curto já detectado por um telescópio terrestre. É também o menor exoplaneta a ser descoberto a partir de um telescópio localizado no solo. Nada mal para uma única descoberta.

Sem mencionar toda a questão do “deserto de Netuno”.

“O termo ‘deserto de Netuno’ veio da observação de que havia poucos planetas de massa intermediária em períodos [orbitais] muito curtos”, explicou Coel Hellier, astrônomo da Universidade de Keele que não participou do novo estudo, ao Gizmodo.

Anteriormente, os astrônomos descobriram planetas do tamanho de Netuno com períodos orbitais tão curtos quanto 5,44 dias (WASP-166b) e 4,23 dias (HAT-P-26b). Já os períodos orbitais entre um a quatro dias — o deserto neptuniano de curto período – -nem tanto.

A razão atribuída, explicou Hellier, é que planetas intermediários (isto é, grandes planetas de massa parecida com a de ‘Netuno’ e baixa densidade) são queimados pela radiação que sai de sua estrela. Os planetas de massa próxima à de Júpiter são capazes de sobreviver porque a maior massa e gravidade permitem que eles mantenham sua atmosfera, enquanto os planetas menores e rochosos são muito mais densos e menos suscetíveis a serem "fervidos", disse Hellier.

Quanto ao nome "Planeta Proibido", Hellier disse que a descoberta desse exoplaneta claramente desqualifica seu status de "proibido" ou impossível, já que ele obviamente existe. A explicação mais provável para a NGTS-4b, ele disse, é que ele chegou recentemente ao seu local atual, e sua atmosfera não teve tempo suficiente para queimar.

“Este planeta não tem massa suficiente para manter sua atmosfera, dado o calor intenso de estar tão perto de sua estrela”, disse Hellier ao Gizmodo. "Isso significa que provavelmente ele nasceu muito mais longe de sua estrela e se mudou para sua atual órbita de curto período apenas recentemente. Todo o crédito vai para a equipe do NGTS por encontrar um planeta diferente dos encontrados anteriormente por estudos similares".

De fato, este exoplaneta pode ser um bom exemplo da hipótese em desenvolvimento sobre a migração planetária. O NGTS-4b provavelmente se formou nos confins externos desse sistema planetário, mas se aproximou de sua estrela hospedeira, encontrando-se eventualmente em sua atual e perigosa posição orbital. Os autores do novo estudo disseram que esta é uma possibilidade distinta, mas ofereceram um segundo cenário: o NGTS-4b já foi extraordinariamente grande.

A astrônoma Hannah Wakeford, do Instituto de Ciência de Telescópio Espacial em Baltimore, não envolvido com o novo estudo, disse que este planeta provavelmente já foi muito maior do que é agora, e sua proximidade com a estrela está fazendo com que a sua atmosfera seja extinta. Consequentemente, o NGTS-4b está ficando menor e mais denso ao longo do tempo, à medida que a massa é dominada pela massa do núcleo e não pela massa atmosférica.

“Uma forma de testar essa hipótese é olhar para o trânsito planetário no [espectro] ultravioleta em busca de vestígios de vazamento de hidrogênio da atmosfera”, disse Wakeford ao Gizmodo. "Isso mostraria então que este planeta é como muitos dos outros […] exoplanetas encontrados no deserto de Netuno, e sugere que com o tempo a massa diminuirá de tal forma que se ele se tornará parte do grupo de planetas abaixo da classificação do deserto que perderam toda a sua atmosfera".

No futuro, West e seus colegas planejam examinar os dados para ver se algum objeto semelhante pode ser encontrado no deserto de Netuno. Talvez “o deserto seja mais verde do que se pensava”, disse ele no comunicado de Warwick.

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Motorola dá braço a torcer e Moto Z4 volta com entrada de fones de ouvido

Posted: 30 May 2019 09:55 AM PDT

Motorola Moto Z4 de frente e de costas

Em quase todos os sentidos, 2018 foi um ano bem bom para a Motorola e sua empresa-mãe Lenovo. A receita total atingiu US$ 51 bilhões (crescimento de 12,5% ano a ano), e a Motorola em si voltou a dar lucros na segunda metade de 2018. Com o Moto Z4, a fabricante espera continuar esse sucesso com um dispositivo que oferece características de celular de ponta — incluindo uma entrada para fones de ouvidos, os Moto Mods e um preço mais camarada.

Não dá para chamar o aparelho de topo de linha. O preço sugerido é US$ 500 (R$ 1.984, na cotação atual) e suas especificações incluem um processador Qualcomm Snapdragon 675 e 4 GB de RAM. Portanto, ele não foi projetado para competir com celulares como o Galaxy S10 e nem mesmo com o S10e. Na verdade, estamos olhando para um aparelho de gama média, feito para competir com modelos como o Pixel 3a que sai por US$ 400 ou o OnePlus 6T lançado no ano passado.

Traseira do Motorola Moto Z4Foto: Sam Rutherford (Gizmodo)

Dito isso, o Z4 ainda tem diversas características premium, incluindo uma tela OLED de 6,4 polegadas com resolução FullHD+, 128 GB de armazenamento base (com slot para microSD), um leitor de impressões digitais debaixo da tela e uma traseira de vidro parecida com a das gerações anteriores desse modelo. Além disso, o Z4 possui suporte aos módulos intercambiáveis de toda a linha.

O suporte para os Moto Mods não é uma grande surpresa, já que a companhia afirma que os donos de Moto Z que entram no sistema de módulos estão mais satisfeitos do que aqueles que possuem só o celular. No entanto, a empresa já cumpriu com sua promessa de três anos de comprometimento com esses acessórios no lançamento do Z3 — e não dá para saber o que virá no futuro.

Além disso, embora o Moto Mod 5G tenha começado a ser vendido nos Estados Unidos neste ano (e adiciona suporte à rede de nova geração dos clientes da operadora Verizon), esse é o primeiro smartphone da linha Z que não chega com novos acessórios em seu lançamento.

Mas vamos deixar os módulos de lado, já que a grande surpresa do Z4 é o retorno da entrada para fones de ouvido. Essa ressurreição marca a primeira vez que uma fabricante traz de volta a característica, um fato que parece ainda mais marcante quando lembramos que a Motorola a abandonou há mais de três anos com o lançamento do Moto Z original.

Detalhe da entrada para fones de ouvido do Moto Z4

De acordo com Doug Michau, diretor executivo de operações de produto da Motorola para América do Norte, o motivo por trás disso foi simples: reclamações de usuários. Isso porque, embora as pesquisas com consumidores apontavam uma grande satisfação com os Moto Z anteriores, a companhia continuava recebendo um feedback negativo sobre a ausência da entrada tradicional para fones — era um dos itens de mais frustração. Então a Motorola ouviu seus clientes e adicionou uma porta de 3,5mm ao aparelho.

Fora isso, o Moto Z4 tem um nanorevestimento para protegê-lo da água em situações menos críticas. É aquela coisa: não dá para jogar ele na piscina, afinal ele não tem certificação oficial de resistência à água. E ao contrário de diversos smartphones de ponta lançados hoje em dia, o modelo não possui suporte a carregamento sem fio (embora exista um módulo para isso).

Outra escolha incomum da Motorola foi deixar o aparelho com uma única câmera na traseira, embora o seu Moto G7 tenha dois sensores. A Motorola diz que fez isso para evitar complicações desnecessárias no design do celular e focar na câmera principal com um sensor de maior resolução. E com uma câmera de 48 megapixels na traseira (junto com um sensor de 25 megapixels para selfie), a Motorola parece ter alcançado seu objetivo.

Tanto a câmera traseira quanto a frontal utilizam uma técnica chamada combinação de pixels que junta quatro pixels do sensor da câmera em um pixel maior. Isso diminui a resolução geral da foto, mas aumenta a sensibilidade à luz, que é algo muito valioso em situações com pouca iluminação.

A Motorola não parou por aí e seguiu os passos de Google, Huawei, Samsung e outros, dando ao Z4 um modo dedicado a cenas com baixa iluminação, chamado Visão Noturna. E mesmo sem câmeras secundárias, o aparelho é capaz de fazer fotos no estilo retrato, com fundos borrados.

Moto Z4 com módulo da PolaroidFoto: Sam Rutherford (Gizmodo)

Estou bem curioso para ver como o Modo Noturno da Motorola se compara com o que vimos em celulares mais caros. No final das contas, a maior parte do apelo do Z4 continua sendo os seus módulos e o valor disso vai variar de usuário para usuário.

O Moto Z4 ainda não tem data para ser lançado no Brasil. O último modelo da linha Z lançado no Brasil foi o Moto Z3 Play, com preço sugerido de R$ 2.299 — uma versão mais potente com 6 GB de RAM chegou custando R$ 2.699.

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Senado aprova recriação de órgão para proteção de dados pessoais, e matéria segue para sanção presidencial

Posted: 30 May 2019 09:00 AM PDT

Um dia após a medida provisória que recria a Autoridade Nacional de Proteção de Dados (ANPD) ser aprovada na Câmara dos Deputados, o texto também foi apreciado no Senado Federal nesta quarta-feira (29). A matéria agora segue para receber a sanção do presidente Jair Bolsonaro.

A Autoridade Nacional de Proteção de Dados é o órgão competente proposto na Lei Geral de Proteção de Dados Pessoais para criar uma política nacional para o assunto, fiscalizar o cumprimento da lei e aplicar sanções, entre outras atribuições.

Ao sancionar o Projeto de Lei da Câmara 53/2018, o então presidente Michel Temer vetou a criação da entidade. Uma medida provisória promulgada pelo próprio Temer naquele mesmo ano recriava a ANPD. Ela foi convertida em projeto de lei com algumas alterações pelo deputado federal Orlando Silva (PCdoB-SP).

A MP com os destaques propostos pelo deputado Orlando Silva muda algumas regras da Lei Geral de Proteção de Dados Pessoais. Compartilhamento de dados sensíveis, exceções na transferência de dados das bases do poder público para entidades privadas e tratamento de dados para determinados fins, por exemplo, foram alterados. Nós detalhamos estas mudanças nesta quarta-feira, em nosso texto sobre a aprovação da matéria na Câmara.

A aprovação rápida do projeto no Senado tem explicação: a matéria precisava ser apreciada até dia 3 de junho e, caso não fosse, perderia a validade. O texto também define agosto de 2020 como início da vigência das novas regras de proteção de dados pessoais.

[Agência Senado]

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Atualização do Google Maps que alerta sobre radares e limites de velocidade chega a todos os usuários

Posted: 30 May 2019 08:13 AM PDT

Pessoal, eu tenho ótimas notícias se você é um motorista e más notícias se você é um policial: o Google confirmou que está lançando um novo recurso capaz de identificar radares de trânsito e limites de velocidade em mais de 40 países no Maps, incluindo o Brasil.

A empresa confirmou a notícia ao TechCrunch após relatos internacionais de usuários que perceberam a novidade e  começaram a comentar no Reddit nas últimas semanas.

O Google Maps passou a exibir os alertas para alguns usuários em janeiro e, em março, os alertas de radares começaram a atingir mais pessoas. Agora, parece que a empresa está se comprometendo com os recursos que não estavam disponíveis anteriormente em todos os mercados internacionais do Google. (Como observou o TechCrunch, a falta de comunicação oficial sobre a novidade criou certa confusão em relação a onde ela estava disponível).

Os recursos são ótimos, mas se o aplicativo de navegação do Google, o Waze, indica alguma coisa é que a gigante de tecnologia pode enfrentar algumas aversões judiciais. No início deste ano, a CBS New York obteve uma carta de cessação e desistência enviada pela polícia de Nova York ao Google sobre os alertas do Waze para os pontos de fiscalização, a famosa blitz. Essa carta, que pode ser lida na íntegra aqui, afirma que o compartilhamento de informações sobre os pontos de fiscalização com os usuários do aplicativo “é irresponsável, pois serve apenas para ajudar motoristas embriagados e sem condições de conduzir a evitar essas fiscalizações, e incentivar a direção imprudente”.

Na época, um porta-voz do Google disse ao Gizmodo em um comunicado que a empresa “acredita que informar os motoristas sobre os radares de velocidade permite que eles sejam mais cuidadosos e tomem decisões mais seguras quando estão na estrada”. O Google agora está tornando esses alertas acessíveis para seus usuários no iOS e no Android. De acordo com o TechCrunch, o Google utiliza “fontes oficiais” e relatos dos usuários para enviar alertas.

Os alertas de radares de velocidade fazem parte de um conjunto de outros recursos lançados no Google Maps nos últimos meses. Em outubro, a empresa também introduziu recursos para ajudar os passageiros a planejarem suas viagens com atualizações em tempo real sobre transporte público e trânsito.

Aqui no Brasil, a atualização já está disponível, mas está sendo liberada gradualmente aos usuários.

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Polícia investiga ameaça de bomba que, na verdade, era uma grande bola de glitter

Posted: 30 May 2019 06:36 AM PDT

Nesta quarta-feira (29), policiais de Londres foram chamados para investigar um "possível dispositivo explosivo", que teria sido carregado pela água até às margens do rio Tâmisa na região leste da cidade.

O grande objeto redondo tinha um tom enferrujado e escuro, como um explosivo de guerra antigo que oxidou ou foi coberto por algas durante décadas.

Mas, quando os policiais chegaram ao local, eles descobriram que o objeto era simplesmente uma "bola de Natal de glitter gigante".


Tradução: Policiais foram chamados a Wapping para investigar um possível dispositivo explosivo que foi levado até à margem. Felizmente, após uma inspeção detalhada, descobriu-se que é uma bola de Natal de glitter gigante!

 Além de o ornamento, de fato, se parecer com uma bomba (especialmente se você não olhar de perto a parte do gancho), é compreensível que o indivíduo que alertou a polícia estava vigilante.

Na semana passada, foi encontrada uma bomba que parecia ser da Segunda Guerra Mundial em um terreno próximo a um outro trecho do Tâmisa. Autoridades evacuaram milhares de residentes locais e fecharam escolas próximas e a Kingston University.


Tradução: Ok, aqui está o que vocês estavam esperando. O "primeiro" vídeo do real impacto da "bomba".

O susto da bomba desta semana teve um impacto significantemente menor, mas espero que quem tenha organizado a festa de Natal gigante na área tenha sido avisado.

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Cuba diminui restrições à internet e legaliza Wi-Fi privado e roteadores importados

Posted: 30 May 2019 04:57 AM PDT

Se você quiser se conectar à internet em Cuba, atualmente, é necessário ir a um hotspot sancionado pelo governo, construir seu próprio hotspot ilícito utilizando roteadores ilegais, ou criar um hotspot com uma cara conexão 3G em seu celular. Mas isso deve mudar em breve, de acordo com a Associated Press.

O Ministro de Comunicação (Mincom) de Cuba anunciou na quarta-feira (29) que o governo vai permitir que as pessoas configurem sua própria rede Wi-Fi particular em suas casas. A companhia de telecomunicação estatal Etecsa, a única provedora de internet na ilha, vai continuar a operar sem competição, mas o país vai liberalizar políticas que proibiam a importação de roteadores para uso pessoal. As mudanças deverão ser implantadas oficialmente até julho deste ano.

Historicamente, Cuba tem uma das leis de internet mais restritivas do mundo, banindo qualquer site de notícias que critique o governo. Mas, nos últimos anos, tem ocorrido algumas mudanças lentas, mas contínuas, permitindo que as pessoas se conectem de uma maneira que antes não podiam. Os cubanos só tiveram acesso à internet móvel recentemente, em dezembro de 2018.

Conforme observado pelo site de notícias alemão DW, as mudanças em relação ao Wi-Fi privado podem, potencialmente, permitir também que cafés com internet privados operem também, embora isso seja apenas especulação por enquanto. Os cafés com internet operados pelo governo foram inaugurados no país em 2013, mas os altos custos ainda são um obstáculo para a maioria dos cubanos. Um pacote de dados de 600 megabytes da Etecsa custa em torno de US$ 7, o que é um valor alto considerando que a média salarial de Cuba é de apenas US$ 30 a US$ 50 por mês.

Segundo a DW:

Ao anunciar as medidas, o Mincom afirmou que as mudanças iriam: "Contribuir para a computadorização da sociedade, o bem-estar dos cidadãos, a soberania do país e a prevenção contra os efeitos nocivos de radiação não-ionizante".

O Google tentou estabelecer uma presença em Cuba em 2014, mesmo antes do ex-presidente Barack Obama tentar normalizar as relações com o país comunista. Mas Cuba tem se mostrado hesitante em deixar muitos estrangeiros controlarem sua infraestrutura de informação – talvez com bons motivos. Os EUA tentaram criar seu próprio "Twitter cubano" contra o governo de 2009 a 2012 com a rede social ZunZuneo, que funcionava com mensagens de texto. ZunZuneo é uma gíria cubana para o som de um beija-flor (tweet). O objetivo era criar artificialmente uma revolta popular contra o governo, que obviamente falhou.

O programa, operado pela Agência de Desenvolvimento Internacional dos Estados Unidos (USAID, em inglês) foi encerrado, mas apenas porque o esquema foi denunciado por um repórter da Associated Press em 2014. O Google assinou um acordo em março para criar sua própria conexão de internet em Cuba, embora os detalhes ainda não tenham sido definidos.

O Google não respondeu imediatamente ao pedido de comentários do Gizmodo.

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China mostra sinais de que deve retaliar EUA ao banir componente chave para criar smartphones

Posted: 30 May 2019 03:56 AM PDT

Área de pesquisa da Huawei na China

O governo chinês está dando sinais de que está pronto para usar os metais de terras raras como uma barganha na guerra comercial entre EUA e China, que escalou bastante nas últimas semanas. A China fornece 80% dos metais de terras raras usados pelos Estados Unidos. Eles são usados de smartphones a máquinas de raio-X, o que significa que isto pode ser um grande problema para o país.

A guerra comercial entre Estados Unidos e China tem ocorrido em distintos setores, da agricultura à mineração. No entanto, o setor de tecnologia tem começado a ganhar bastante atenção, com os Estados Unidos atacando a Huawei e dos seus laços com o governo chinês, algo que preocupa as autoridades norte-americanas. Este é um caso em que mineração e tecnologia colidem.

Apesar do nome, os 17 elementos químicos de terras raras são bem comuns. O "raro" vem do fato de que eles são muito difíceis de se extrair antes de ser usado em eletrônicos, apesar de sua abundância pela crosta da Terra. E a mídia chinesa tem mostrado fortes sinais de que a coisa deve ficar quente muito em breve.

"Sem dúvida, os Estados Unidos querem usar produtos feitos pelos terras raras exportados pela China para conter e suprimir o desenvolvimento da China. O povo chinês nunca aceitará isso!", diz um editorial do jornal People's Daily publicado nesta quarta-feira (29), segundo uma tradução feita pela Reuters.

O jornal People's Daily diz ainda que "nós alertamos os EUA para não subestimarem a habilidade chinesa de salvaguardar seus direitos de desenvolvimento e interesses. Não diga que nós não lhe avisamos!". Embora a expressão "não diga que não lhe avisamos" possa parecer inofensiva quando comparado com a retórica empregada por Trump, isso é, na verdade, historicamente importante. Como a Bloomberg News e a Reuters pontuam, esta frase foi usada por veículos chineses apenas em ocasiões de confronto, incluindo um impasse de fronteira com a Índia em 2017 e a invasão do Vietnã em 1979.

Se a China cortar o acesso dos EUA aos metais de terras raras, o país provavelmente aceleraria o processamento desses materiais na Califórnia ou mesmo buscar outras fontes em aliados, como a Austrália. A empresa Lynas Corp, especializada em terras raras, tem investido bastante em novas instalações na Austrália, que permitiriam aumentar significantemente a produção. Só a possibilidade de a China tomar partido na história fez com que as ações da Lynas tivessem alta de 14% na bolsa de valores da Austrália.

Huawei é o principal alvo

Quase todos os comentários sobre a guerra comercial entre os países menciona a Huawei, e com razão. O Departamento de Justiça dos EUA acusou a Huawei em janeiro de fraude, obstrução de justiça, além de roubo de segredos comerciais.

O presidente Donald Trump invocou diversas vezes a segurança nacional ao discutir o caso da Huawei, mas ele também deu sinais de que faria exceções em troca de concessões comerciais feitas pela China. Talvez não seja só uma sugestão, mas uma mensagem explícita quase que o real motivo para isso é retaliação ao governo chinês.

"A Huawei é muito perigosa", disse Trump, na semana passada, antes de esclarecer que ele não estava muito preocupado com a segurança.

"É possível que a Huawei possa ser incluída em algum tipo de acordo", continuou Trump. "Se fizermos um acordo, posso imaginar a Huawei sendo incluída de alguma forma…em alguma parte do acordo comercial."

A Huawei, que tem uma sede norte-americana em Plano, Texas, registrou uma moção na noite desta terça-feira (28) para declarar o banimento da empresa dos EUA como inconstitucional. No entanto, a ação parece ser um movimento a longo prazo nas cortes dos EUA após o NDAA (Lei de Autorização de Defesa Nacional), assinada pelo Congresso, tornou muito mais fácil o banimento da Huawei por motivos de segurança nacional, reais ou imaginários.

O diretor jurídico da Huawei, Song Liuping, emitiu um comunicado nesta manhã dizendo que o Governo dos Estados Unidos quer que a Huawei vá à falência, chamando a decisão de "nada normal" e de "nunca vista na história".

"O fato é que o Governo dos EUA não mostrou nenhuma evidência que mostrasse que a Huawei representa uma ameaça à segurança", disse Song. "Não tem uma prova concreta. Apenas especulação."

A Huawei tentou diferentes táticas, às vezes citando os pais fundadores dos EUA, em outras falando que se há medo quanto à espionagem chinesa, você talvez devesse ter medo da espionagem praticada pelos Estados Unidos. Eles até tentaram a tática do elogio — no caso, o CEO da Huawei, chegou a dizer que Trump como um "grande presidente".

No entanto, agora a Huawei parece que adotou uma nova linha, falando de preços mais acessíveis e que servirá as áreas ruais dos Estados Unidos o melhor possível — a Huawei é líder na fabricação de infraestrutura 5G, o que poderia, eventualmente, ser usado para levar internet móvel superrápida para áreas menos povoadas.

"Deixe eu esclarecer", continuou Song. "Este processo é sobre o que é certo. O NDAA é ruim para a Huawei. No entanto, ele também remove a liberdade de escolha de operadoras norte-americanas e consumidores. Nos EUA, muitas pessoas em áreas rurais têm sido deixadas de lado. Elas ainda não têm acesso a redes de banda larga com preços acessíveis".

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