segunda-feira, 6 de maio de 2019

Gizmodo Brasil

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Cientistas identificam colisão de estrelas de nêutrons que pode ter criado o plutônio de nosso sistema solar

Posted: 05 May 2019 02:20 PM PDT

Em 2017, observatórios em todo o mundo detectaram uma colisão de alta energia entre um par de objetos densos, cada um deles ligeiramente mais massivo que o Sol, mas com o tamanho de apenas uma cidade. Uma colisão semelhante, mais próxima da Terra, poderia ter sido responsável pela produção de alguns dos elementos mais pesados ​​em nosso próprio sistema solar — e os cientistas acham que sabem quando isso aconteceu.

Os cientistas agora acham que essas fusões binárias de estrelas de nêutrons são uma fonte importante de elementos mais pesados ​​que o ferro no universo. Esses elementos são raros, mas também são alguns dos mais importantes para nós, seres humanos. Usando medições do que resta desses elementos em meteoritos antigos, um par de pesquisadores trabalhou para voltar no tempo e localizar a fusão de estrelas de nêutrons que produziu algumas delas.

“Descobrimos essa fusão de estrelas binárias há dois anos e ela estava próxima da Via Láctea — muito mais próxima do que prevíamos”, disse ao Gizmodo Imre Bartos, principal autor do estudo e professor assistente da Universidade da Flórida. “Perguntamos se algo ainda mais próximo (…) poderia ter um impacto significativo no aspecto atual do sistema solar.”

Elementos mais pesados ​​que o ferro se formam em parte graças ao “processo r”, em que um evento de alta energia faz com que núcleos atômicos de sementes suguem rapidamente muitos nêutrons. Quando o evento desacelera, alguns desses nêutrons decaem radioativamente em prótons. Explosões estelares chamadas de supernovas e fusões de estrelas de nêutrons foram ambas consideradas fontes potenciais dos elementos do processo r.

Primeiro, os pesquisadores se propuseram a ver se fusões de estrelas de nêutrons ou supernovas produziam os elementos em que estavam interessados, principalmente cúrio e plutônio. Supernovas, eventos em que estrelas explodem, acontecem com relativa frequência, enquanto estrelas de nêutrons só se fundem talvez algumas vezes a cada milhão de anos em nossa galáxia, de acordo com o artigo publicado na Nature.

Isso significa que, se você olhar para trás no tempo, a abundância desses elementos deve aumentar se eles forem produzidos por estrelas de nêutrons, ou permanecer relativamente constante se forem produzidas por supernovas.

Plutônio e cúrio são radioativos e decaem em elementos mais estáveis. Quando os primeiros meteoritos se formaram, capturaram alguns desses elementos, que depois se decompuseram em elementos mais estáveis. As abundâncias relativas dos produtos de decaimento nestes meteoritos permitem aos cientistas recuar na linah do tempo e determinar a idade aproximada em que os elementos iniciais se formaram.

Quando Bartos e o professor Szalbocs Marka, da Universidade Columbia, realizaram cálculos sobre dados que já haviam sido coletados desses meteoritos, eles descobriram que a abundância desses elementos teve um aumento repentino cerca de 80 milhões de anos antes que o sistema solar se formasse, quando ele era apenas uma nuvem de gás e poeira.

A conclusão é que um único evento, provavelmente uma fusão de estrelas de nêutrons a mil anos-luz de distância, produziu a maior parte do cúrio e talvez um terço do plutônio do sistema solar. Isso equivale a apenas uma fração de um por cento da quantidade total de elementos do processo r no sistema solar, mas “houve muitas fusões de estrelas de nêutrons na história da Via Láctea”, disse Bartos.

É uma pesquisa bastante interessante. "[Esses elementos] são uma pequena fração de 1% do universo, mas são muito úteis para nós de muitas maneiras", disse David Helfand, astrônomo e professor da Universidade Columbia, ao Gizmodo. "Só de saber de onde eles vieram nos ajuda a nos sentir mais à vontade no universo."

É importante notar que esses resultados são baseados na modelagem de medidas indiretas, e nosso conhecimento sobre as colisões de estrelas de nêutrons e o processo r vem de apenas uma observação experimental.

Embora improvável, talvez outro tipo de evento de alta energia ainda mais caótico tenha produzido esses elementos. Bartos disse ao Gizmodo que o próximo passo é medir mais elementos com abundância desconhecida, criar melhores simulações e, é claro, observar mais colisões de estrelas de nêutrons.

Felizmente, os observatórios de ondas gravitacionais LIGO e Virgo foram atualizados e já começaram a detectar sinais de colisão de buracos negros e talvez até de algumas estrelas de nêutrons.

Bartos estava animado sobre como esses resultados combinam tantos campos diferentes, da geociência à astrofísica e à química. “Ao conectar esse campo neste trabalho específico, esperamos começar um esforço maior para usar essas informações em uníssono.”

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Motoristas da Uber no Reino Unido também planejam greve durante a abertura de capital da empresa

Posted: 05 May 2019 01:01 PM PDT

Aplicativo do Uber

Motoristas de aplicativo no Reino Unido têm planos de desligar o aplicativo da Uber, enquanto protestam em quatro grandes áreas metropolitanas. A mensagem, coordenada pela proximidade da abertura de capital da Uber, é uma clara repreensão ao processo que deixará muitos funcionários ricos da noite para o dia, mas deixará os condutores nas mesmas condições de deterioração.

Os motoristas, organizados pelo Sindicato dos Trabalhadores Independentes da Grã-Bretanha (IWGB), têm planos de desligar o aplicativo por 9 horas no dia 8 de maio (dia da abertura de capital da companhia). Nos EUA, é sabido que motoristas de sete cidades planejam uma greve de 12 horas no mesmo dia. No caso do Reino Unido, Londres, Nottingham, Glasgow e Birmingham devem ser os locais a receberem protestos de motoristas insatisfeitos.

As demandas dos motoristas britânicos são semelhantes às dos condutores nos Estados Unidos — o que não é grande surpresa, considerando que os recursos que tornaram as plataformas tão valiosas para os investidores são o fato de serem insustentáveis para os trabalhadores. Especificamente, eles estão tentando aumentar os rendimentos, reduzir a comissão recebida pela Uber e fazer com que a empresa respeite uma decisão do Reino Unido de três anos atrás que descobriu que os motoristas de aplicativo são funcionários, não terceiros.

Brigas sobre este assunto estão espalhadas por várias partes, mas nos EUA elas são especialmente apaixonadas. Nova York adotou o primeiro piso de pagamento do país para os motoristas de aplicativo em dezembro, e apesar da resistência do Lyft, tribunais corroboraram a posição na última semana. Connecticut está considerando uma lei semelhante para o piso salarial, e a Califórnia poderá em breve aprovar um projeto de lei que tornaria significantemente mais difícil a classificação de funcionários como terceiros.

Apesar de uma fraca abertura de capital do Lyft, maior competidor da Uber nos EUA, a Uber acredita que terá um valor de mercado de US$ 90 bilhões, algo que James Farrar, do IWGB, chamou de uma "orgia internacional sem precedentes de ganância" para uma companhia que tem "um dos modelos de negócio mais abusivos a emergirem do Vale do Silício".

As greves anteriores do IWG atraíram centenas de motoristas e, como em ações anteriores, o sindicato está solicitando aos passageiros que optem por não cruzar a linha de piquetes digitais no dia 8, escolhendo métodos alternativos de transporte.

Contatamos a Uber para comentar a iniciativa, mas não recebemos nenhuma resposta. Atualizaremos, caso eles se pronunciem.

[Telegraph]

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Nuvem, nuvem e mais nuvem: as expectativas para a conferência Microsoft Build 2019

Posted: 05 May 2019 10:14 AM PDT

Logotipo do Windows sobre a nuvem

Nesta segunda-feira (6), enquanto muitos tentam dissecar o último episódio de Game of Thrones, milhares de desenvolvedores estarão reunidos em Seattle para falar de coisas relacionadas à Microsoft, durante a conferência anual Build. Onde antes especulávamos sobre laptops legais ou um sofisticado headset de realidade mista, este ano as coisas devem estar mais concentradas em tecnologias mais esotéricas.

A empresa mudou rapidamente nos últimos anos, investindo mais em mais na plataforma de nuvem, o Azure, que é um concorrente do AWS, da Amazon. A Microsoft sempre foi uma empresa de software e, embora um monte de gente ainda use o Windows diariamente, a companhia apostou seu futuro em uma plataforma de nuvem que a maioria das pessoas não reconheceria pelo nome. Assim como no AWS, a maior parte da mágica do Azure está nos bastidores. Você e eu não interagimos com esses serviços na nuvem, mas interagimos com aplicativos que os acessam.

É por isso que a Build pode ser meio chata para as pessoas comuns. Sabemos que é uma conferência para desenvolvedores, e não o local para lançamentos de produtos. No entanto, como já vimos com o Google e com a Apple, as atualizações mostradas em uma conferência de desenvolvedores refletem muitas vezes a visão de uma empresa para a experiência futura dos usuários.

Todos os anos tentamos ser otimistas. Talvez este ano será o do renascimento do Windows Phone, ou o Andromeda de tela dupla, ou talvez haja um anúncio sobre o HoloLens e indícios de seu futuro como um produto de consumo realista. Porém, em vez de hardware legal, esta empresa concentrada da nuvem nos dá demonstrações de tecnologias estranhas e de um Shell Bash chegando ao Windows 10.

Ter esperanças em algum hardware fantástico é uma tarefa tola. Existe alguma coisa que a Build possa oferecer que seria interessante para o nerd convencional?

Sim! A companhia tem trabalhando em uma nova versão do Edge baseado no Blink, um motor de navegação feita pelo Google que também é usado no Chrome. É algo completamente diferente da versão anterior do EdgeHTML, que veio antes, e deve ser mais fácil para os desenvolvedores criarem extensões, além de serem mais capazes de lidar com a grande variedade de códigos transmitidos em navegador web hoje em dia.

Este discurso provavelmente entedia muito você. Motores de navegação? É com isso que devo ficar animado?

Sim? O Edge é o navegador mais bonito disponível já há algum tempo. É muito mais bonito que o Safari, o Chrome e infinitamente mais bonito que o Firefox. Agora, além de ser elegante e com boa aparência, deve ser mais rápido e funcionar com todas as grandes extensões do Google Chrome já disponíveis. A maioria dos sites do mundo é desenvolvida com Blink em mente, e a mudança para o Edge significa que o Edge finalmente funcionará tão bem quanto deveria.

Devo admitir que até agora estou tentando te animar sobre uma mudança de motor de navegação (foi liberado para teste público no mês passado, então deverá ser lançado em algum momento desta semana). Na verdade, se falarmos o quanto a Build vai ser animada nesta segunda-feira, não tem muita coisa a se dizer.

Mas considere isso: a Microsoft acaba de anunciar uma nova edição para desenvolvedores do HoloLens 2 na semana passada para aqueles que não estavam dispostos a comprar a versão corporativa, que é mais cara. Ele possui o mesmo hardware, mas nenhum direito de uso comerciais e plugins destinados a pequenos desenvolvedores independentes. Por que o anúncio chegou dias antes? A Microsoft geralmente anuncia algum tipo de hardware na própria conferência. Se já chegou e saiu de HoloLens 2, então o que poderia ser mostrado na Build? Poderia ser um novo Surface? Talvez! Mas parte de mim reza que veremos algo sobre o futuro do Windows em tela dupla, que a Microsoft está mostrando há um tempo, mas nunca entregou direito esta experiência.

Primeiro, houve o Courier e depois Andromeda, e no final do ano passado, teve o Centaurus. Todos são dispositivos de tela dupla ou de tela dobrável da Microsoft que operam no espaço nebuloso entre telefone e o tablet. A hora é certa para isso, pois temos o Galaxy Fold e o Mate X entrando em cena neste ano.

É um espaço que os competidores da Microsoft tanto em software (Android) como hardware (Lenovo e Asus) começaram a flertar, e só fará sentido se a Microsoft nos surpreender com um vislumbre de futuro.

Mas eu provavelmente não teria minhas esperanças muito altas. Nos últimos anos, a Microsoft tem sido dolorosamente prática na Build. Então, provavelmente ouviremos muito falar de APIs na nuvem e talvez um navegador baseado em Blink.

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Você pode ver como é o nascer e o pôr do Sol em Marte pelas lentes da sonda InSight

Posted: 05 May 2019 08:49 AM PDT

Nascer do Sol em Marte capturado pela sonda InSight

É quase uma tradição a NASA mostrar o nascer e o pôr do Sol de diferentes pontos de vista durante suas missões. A última a fazer esses registros foi a InSight, que capturou belas fotos do Astro Rei aparecendo e sumindo vistos de Marte.

A sonda InSight está em Marte desde o fim do ano passado. Neste período, ela já começou a ter uma espécie de serviço meteorológico no Planeta Vermelho e já detectou um possível terremoto por lá. Sobre as fotos do Sol, uma câmera de um dos braços robóticos da sonda captou as imagens o nascer e pôr do Sol nos dias 24 e 25 de abril. Os registros foram feitos às 5h30 e 18h30, respectivamente, na hora local de Marte.

Pôr do Sol de Marte capturado pela sonda InSightPôr do Sol em Marte. Crédito: NASA/JPL-Caltech

Para capturar as imagens, a sonda InSight usou o que eles chamam de IDC (Instrument Deployment Camera). A NASA ressalta que fez algumas correções na imagem para que elas pudessem ser melhor visualizadas pelo olho humano. No entanto, a agência espacial norte-americana também libera as imagens no formato RAW, caso você queira saber como foi a captura sem maiores edições.

Apesar das belas fotos, a missão da InSight é muito maior que só capturar fotos que ficariam legais no Instagram de qualquer um. Como o Planeta Vermelho e a Terra são planetas rochosos e que já tiveram água, os cientistas querem entender com Marte evoluiu para ficar da forma como é atualmente.

"É uma tradição das missões à Marte de capturar o nascer e o pôr do Sol", disse Justin Maki, coinvestigador da equipe de ciência da InSight e líder da área de imagem do JPL-NASA (Jet Propulsion Laboratory), em um comunicado da agência espacial. "Com muitas das missões primárias de imagem completadas, decidimos capturar o nascer e o pôr do Sol de um outro planeta."

De acordo com a NASA , a primeira missão a enviar imagens do nascer do Sol foi a Viking 1, em agosto de 1976. Depois, a Viking 2 enviou imagens do pôr do Sol em 14 de junho de 1978. Desde então, todas as missões à Marte fizeram as imagens dos dois fenômenos, então os rovers Spirit, Opportunity e Curiosity também têm versões dos acontecimentos.

Deve demorar um bom tempo até que humanos consigam presenciar estes fenômenos diretamente de Marte — até porque a viagem deve ser longa para burro (tipo uns 80 dias),  a jornada deve causar um jet lag monstruoso e respirar por lá não deve ser das experiências mais tranquilas. Então, o jeito é se contentar com as imagens que a NASA libera para a gente.

[NASA]

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Mercado clandestino de drogas Wall Street Market é derrubado em cooperação que reuniu três países

Posted: 05 May 2019 06:41 AM PDT

Carro do FBI em frente a um prédio

Um esforço conjunto de polícias de diversas partes do mundo desligou um dos maiores mercados clandestinos da dark web, segundo anúncios de agências dos Estados Unidos, Alemanha e Holanda liberados nesta última sexta-feira (3).

Wall Street Market (WSM), como era conhecido o site, era o alvo de uma investigação multinacional de 1,5 ano. Três alemães foram presos nos dias 23 e 24 de abril na Alemanha pelo suposto papel deles em criar e administrar o site que vendia drogas ilegais, documentos, armas e dados.

"WSM também foi um dos maiores e mais volumosos mercados online de todos os tempos", disse o agente especial do FBI Leroy Shelton, em uma queixa criminal que foi liberada na última sexta-feira.

O site é o último da linha de mercados clandestinos a ser derrubado. O mais famoso deles foi o Silk Road, um site anônimo que funcionou entre 2011 e 2013, até que foi tirado do ar em uma grande investigação do FBI que resultou em pena perpétua para Ross Ulbricht, preso por ter concebido e gerenciado o site. Muitos sites desde então copiaram o modelo do Silk Road e adaptaram para suas necessidades — e, como as autoridades policiais colocaram sites lucrativos como prioridade, boa parte deles acabou sendo alvo por operações policiais coordenadas por vários países.

O Wall Street Market tinha 1,15 milhão de contas cadastradas de consumidores e 5.400 vendedores registrados, segundo o Departamento de Justiça dos Estados Unidos. No entanto, não leve estes números muito a sério — usuários são anônimos, então vendedores e compradores frequentemente criam múltiplas contas, e não há uma forma de se conseguir uma contagem realista de indivíduos ativos em mercados como este.

Uma forma melhor de se entender a escala de mercados clandestinos como este é olhar o dinheiro envolvido por trás deles. No mês passado, os administradores do Wall Street Market obtiveram cerca de US$ 11 milhões de consumidores, segundo as autoridades

"Havia um 'golpe de saída' que supostamente estava rolando no mês passado quando administradores do WSM roubaram moedas virtuais de um contrato de depósito do marketplace e contas de usuários — que os investigadores acreditam somar em quase US$ 11 milhões — e então desviou este dinheiro para as contas deles. Golpes de saída são comuns em grandes marketplaces clandestinos, que tipicamente mantêm dinheiro em um contrato de depósito enquanto um fornecedor vende bens ilícitos", disse o escritório da promotoria de Los Angeles em um comunicado divulgado nesta sexta-feira.

Esta aqui é uma captura de tela do site por volta de março de 2018, que está na denúncia criminal dos Estados Unidos:

Captura de tela do Wallstreet MarketPelo jeito, havia muita venda de MDMA no Wall Street Market

"Estas duas investigações mostram a importância da cooperação policial a nível internacional e demonstram que a atividade ilegal na dark web não é tão anônima quanto os criminosos podem pensar", disse Catherine de Bolle, diretora executiva da Europol, em um comunicado.

A queda do Wall Street Market marca a maior derrubada de um mercado clandestino na web desde o fim do AlphaBay, que foi tirado do ar em 2017.

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