quinta-feira, 13 de junho de 2019

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Aplicativo do Campeonato Espanhol espionava torcedores para identificar bares que não tinham licença para transmitir jogos

Posted: 12 Jun 2019 03:00 PM PDT

A agência de proteção de dados da Espanha multou a La Liga, o campeonato de futebol espanhol, em 250 mil euros por utilizar seu aplicativo para espionar os torcedores. Com milhões de downloads, o app era usado para vigiar bares em uma tentativa de identificar estabelecimentos que transmitiam as partidas na televisão sem licença.

O aplicativo da La Liga fornece aos usuários datas e horários dos jogos, rankings, estatísticas e notícias do campeonato. E ele também sabe quando os usuários estão assistindo às partidas e onde.

De acordo com o jornal espanhol El País, a liga afirmou às autoridades que quando o aplicativo detectava que os usuários estavam em um bar, a ferramenta gravava um áudio utilizando o microfone dos celulares. A partir dessas gravações, o app determinava se o usuário estava assistindo a uma partida de futebol usando uma tecnologia parecida com a do aplicativo Shazam. Se um jogo estava sendo transmitido no ambiente, oficiais poderiam determinar se aquele estabelecimento tinha licença para transmitir o jogo.

Ou seja, o app não estava apenas espionando os torcedores como também transformando eles em fiscais involuntários. Segundo o El Diario, o aplicativo foi baixado 10 milhões de vezes.

Embora a La Liga tenha admitido que o app utilizava os celulares dos usuários para fazer gravações, eles insistiram que havia a opção de desativar o recurso de localização e acesso ao microfone pelo app. A liga ainda afirmou ao El Diario que o aplicativo transformava automaticamente o áudio em um código que não era armazenado nem ouvido pelos funcionários.

De fato, os termos de serviço do aplicativo explicam que o monitoramento é opcional:

Se você aceita essa caixa específica e opcional habilitada para esse propósito, você consente com o acesso e uso do microfone do seu dispositivo móvel e funcionalidades de geolocalização para que a LaLiga saiba de onde a partida está sendo transmitida e portanto detecte qualquer comportamento fraudulento de estabelecimentos não autorizados. A ativação tanto do microfone como da geolocalização do seu dispositivo móvel requer o seu consentimento prévio da nossa janela pop-up.

A nota enfatiza que esse recurso é utilizado apenas para detectar transmissões da La Liga.

No entanto, a agência de proteção de dados entendeu que a La Liga não informou os usuários propriamente e, portanto, violou a privacidade deles, de acordo com o El País. A agência multou a La Liga por violar as leis de privacidade de dados e transparência da União Europeia, e determinou que o aplicativo seja desativado até 30 de junho.

O campeonato tem tomado medidas agressivas contra transmissões ilegais nos últimos anos. Em 2017, a La Liga lançou uma campanha antipirataria, com a ajuda do Facebook, Google e Twitter, além de adotar uma ferramenta proprietária para vasculhar a internet em busca de transmissões ilegais.

A La Liga planeja continuar utilizando os torcedores nessa luta contra pirataria. De acordo com o El País, eles divulgaram um comunicado anunciando que vão recorrer da decisão, alegando que a agência de proteção de dados não apresentou esforços necessários para entender a tecnologia do aplicativo.

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Por que perfis russos estão vendo seus Stories do Instagram?

Posted: 12 Jun 2019 02:01 PM PDT

Desde que foi lançado, o Instagram Stories é um dos recursos mais usados da rede social, com mais de 500 milhões de usuários únicos mensais. Até por esta popularidade, parece que agora existe uma nova forma de spam na ferramenta, que tem feito aparecer um monte de perfis russos que você não conhece visualizando seus Stories.

Comecei a notar a visita de perfis russos nos meus Stories no fim de semana e estranhei. Com o tempo, fui pesquisando e reparei que não era exclusividade minha. Uma galera no Twitter estava reclamado tanto em português como em inglês sobre a mesma coisa, além de ter posts no Reddit sobre o assunto.

Pois bem, isso tudo parece ser a mais nova técnica de spam para tentar atrair novos seguidores. Num passado não muito distante, era comum ver perfis esquisitos interagindo (pedindo para seguir ou deixando comentários aleatórios em línguas estranhas). Mesmo no Brasil, era bem comum ver pessoas usando a famigerada hashtag #sdv (segue de volta). Agora, pelo menos, esta abordagem de ver Stories parece não tão chata, apesar de ser invasiva — afinal de contas, quem é essa pessoa vendo o que eu posto?

Essa história de perfis russos vendo Stories aleatórios de "anônimos", segundo Konstantin Kanin, CEO da DaCompany, uma agência de marketing digital especializada em países falantes de russo, tem se tornado comum entre celebridades e influenciadores do país. Segundo um post escrito por ele, esta é a premissa:

Se você tem uma conta com poucos seguidores e você posta Stories eventualmente, é provável que você saiba exatamente quem olha os conteúdos postados.

Então, você vai checar as estatísticas e percebe um perfil desconhecido lá. Você clica nele para saber quem é ele ou ela.

Se este perfil atrair seu interesse, existe a chance de você segui-lo, curtir alguns posts ou ter algum tipo de envolvimento.

Então, a intenção é atrair a atenção das pessoas e motivar para que elas acessem o perfil. A vantagem, diz Kanin, é que esta é uma espécie de chamar a atenção das pessoas sem notificações chatas.

A explicação de Kanin bate com a da Kaspersky, empresa de segurança da informação de origem russa, que analisou este comportamento a pedido do Gizmodo Brasil. "Trata-se aparentemente de pessoas da Rússia entrando em perfis aleatórios — é o típico caso de pessoas que querem seguidores e que também é comum no Brasil", disse Thiago Marques, analista da Kaspersky.

Todas essas explicações são comuns ao que aconteceu comigo e outras pessoas. No meu caso, por exemplo, do nada, o perfil de uma cantora russa verificada, identificada como Polyna Music, começou a ver meus Stories. Uma outra suposta influenciadora russa, identificada como shablii, também começou a aparecer nas estatísticas do meu Instagram.

Ferramentas automáticas de visualização de Stories

Kanin argumenta que existem aplicativos e ferramentas web na Rússia que permitem filtrar quais perfis terão seus Stories vistos por "influenciadores e celebridades". Dá para escolher, por exemplo, por número de seguidores, um número específico de visualizações por dia, se o perfil segue ou não a "celebridade ou influenciador" e se tem foto de perfil.

Aparentemente, este tipo de ferramenta pode dar algum resultado para pequenos comércios e pessoas que não têm muitos seguidores — estou aqui me referindo a um maior número de visitas a esses perfis, que pode ou não aumentar o número de seguidores. No entanto, gente popular no Instagram ou empresas grandes só têm a perder por parecerem invasivos.

Obviamente, são ferramentas não certificadas pelo Instagram. Então, quem for usar tem de revelar login e senha — sabe-se lá o que os administradores dessas plataformas podem fazer com esses dados.

Não quero que russos ou perfis estranhos vejam meus Stories. O que fazer?

Se você tem um perfil aberto, infelizmente não há muito o que fazer, a não ser fechar seu perfil ou limitar a visualização para melhores amigos.

Caso você tenha notado algum tipo de atividade esquisita no seu Instagram, é também recomendado desativar aplicativos que estejam conectados à sua conta. Para isso, acesse o Instagram Web, vá no ícone Configurações e escolha a opção Aplicativos Autorizados — dica: se você usa o Tinder, é muito provável que ele apareça por lá. Se você não usa mais o app, remova imediatamente o acesso.

Tela de apps autorizados no Instagram Web

Também não custa nada alterar a senha para adicionar uma camada extra de segurança ou ativar a verificação em dois fatores.

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Como foi jogar Doom Eternal no Stadia, o serviço de streaming de games do Google

Posted: 12 Jun 2019 12:43 PM PDT

Mesa vermelha com joystick do Stadia no centro, um notebook com a tela mostrando o logo do Stadia na direita e o

Ainda não sabemos muito sobre o futuro serviço de streaming de jogos do Google, o Stadia, e não saberemos muita coisa até que ele esteja disponível. Mas, em uma demonstração controlada na E3, tive uma experiência convincente, além de algumas informações novas sobre como a empresa planeja distribuir o serviço para pessoas com internet ruim. E melhor ainda, eu joguei o mais recente Doom em um Pixelbook. Nada de hacks estranhos. Nada de aplicativos exigentes. Só eu e um monte de monstros em Marte.

Então, primeira pergunta: como o Google pretende levar o Stadia para pessoas com internet ruim? Reduzindo os requisitos de largura de banda. No momento, de acordo com um representante da empresa, você precisará de algo entre 10 Mbps e 35 Mbps para uma experiência estável de 1080p. Mesmo assim, vale dizer que isso também vai depender do jogo. Doom exigirá uma largura de banda muito maior do que, digamos, um jogo de estratégia como Baldur’s Gate 3.

Portanto, Doom foi um bom jogo para testar o que a Stadia pode fazer em condições ideais. A demonstração foi um pouco mais complexa do que a do Microsoft xCloud que testei no início desta semana. Em vez de um celular Samsung novinho conectado a um cabo ethernet e a um controle de Xbox, eu estava usando o controle Stadia conectado a um Pixelbook, que estava conectado à ethernet e a um aparelho 4K via HDMI.

Desconectar o cabo HDMI fazia o Stadia voltar a rodar no Chromebook imediatamente, mas eu joguei principalmente na TV. Eu queria ver se o atraso adicional de um Chromebook conectado a um monitor 4K poderia estragar o jogo.

Joystick do Stadia sobre a mesa vermelha. Ele tem dois direcionais analógicos e um em cruz, na esquerda. Na direita, quatro botões dispostos em um losango: X, Y, A e B. No centro, dois botões circulares e dois botões retangulares.

E eu sou péssima jogando Doom, mas o jogo em si rodou bem. Foi tão bom quanto jogar em um console tradicional. O Google me disse que a demonstração teve problemas devido a uma queda na internet no início do dia, mas seis instâncias distintas de Stadia estavam rodando sem problemas quando passei por lá. As fases pareciam carregar mais rápido do que na minha experiência anterior com o Doom.

Quando acidentalmente puxamos o cabo ethernet e cortamos a conexão, ele retornou rapidamente, e o jogo ficou no mesmo lugar em que eu estava antes de desconectá-lo. O Google informa que a Stadia manterá o jogo por aproximadamente 10 a 15 minutos se você estiver desconectado. Ele não fará uma pausa automática, por isso você pode voltar com seu carinha morto, mas, se estiver protegido ou jogando um jogo menos violento, pode acontecer de não perder nenhum progresso — basta voltar como se nada tivesse acontecido.

Jogar com o controle do Stadia é uma experiência familiar se você usou um controle do Xbox. Ele parece um pouco diferente — como quando você está jogando fora de casa e seu amigo lhe entrega um controle de outro fabricante. Os botões tinham uma sensação agradável, e eu não precisei olhar para baixo para lembrar qual botão era qual.

Mas a melhor parte foi que tudo isso rolou em um Chromebook! Sim, o Pixelbook é um dos dispositivos mais caros disponíveis com Chrome OS, mas o Google garante que o Stadia funcionará na maioria dos navegadores Chrome, inclusive em Chromebooks com processadores menos potentes.

Eu fiquei convencida pelo Stadia? Não totalmente. A demonstração de hoje apenas ilustrava o que era possível nas melhores condições. O que eu joguei não parecia ser o produto de lançamento final, dada a interface feia que aparece quando desconectamos os cabos Ethernet e HDMI. Mas, se o produto final funcionar tão bem quanto essa demonstração controlada, ele será bem interessante.

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Queria ter aprendido sobre o sistema solar com estas miniaturas com realidade aumentada

Posted: 12 Jun 2019 11:28 AM PDT

Planeta Terra miniaturizado da AstroReality que ms

XANGAI* – Uma das aulas que eu mais gostava no ensino fundamental era a de ciência, especialmente quando falávamos sobre o sistema solar e o espaço. Os livros didáticos até que eram divertidos, mas confesso que curtia principalmente por causa das ilustrações. Na real, eu queria ter tido a oportunidade de aprender sobre os planetas com estas peças de realidade aumentada, chamadas AstroReality.

A ideia é ter esses objetos físicos, que são vendidos em tamanho variados, e usar o aplicativo da companhia (disponível para iOS e Android) para visualizar diversas informações sobre os planetas e o sistema solar. Todos os dados são da NASA e eles garantem que cada modelo é feito com precisão milimétrica.

É possível obter informações como tamanho, massa, distância do sol, período de órbita, duração do dia, estrutura interior, entre outros dados. Praticamente tudo o que você imaginar.

O modelo Lunar Pro, feito a partir de impressão 3D e pintado à mão, foi baseado em dados digitalizados do time da Lunar Reconnaissance Orbiter da NASA. Ele tem informações sobre missões, fotos, curiosidades, entre outros dados.

Já o modelo da Terra permite explorar informações até de países específicos, com dados geológicos, biológicos, de população, níveis de poluição e diversos outros.

A representante da AstroReality me disse que os envios são feitos para o mundo todo. Os preços, no entanto, podem parecer um pouco salgados: o conjunto do sistema solar com peças em miniatura custa US$ 179. O modelo da Terra, bem maior, custa US$ 239; já o Lunar Pro sai por US$ 164.

Sistema solar da AstroReality, que ajuda no ensino de astronomia

Quem me dera ter tido aulas com realidade aumentada no ensino fundamental… De qualquer jeito, ter todo o sistema solar em miniatura na mesa de trabalho não é uma má ideia, né?

*O jornalista viajou para Xangai a convite da CTA, empresa que organiza a CES.

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Atualização para Android do Shazam agora consegue identificar músicas quando você está usando fones de ouvido

Posted: 12 Jun 2019 09:27 AM PDT

Pouco tempo depois de a Apple adquirir o aplicativo de reconhecimento de música Shazam no ano passado, o serviço anunciou um novo recurso chamado Pop-up que permitia identificar músicas que estavam sendo reproduzidas no próprio dispositivo, além de fontes externas.

Infelizmente, o ponto negativo do recurso Pop-up era que, para fazê-lo funcionar, o usuário precisava desconectar os fones de para que o dispositivo captasse a música enquanto ela era reproduzida pelos alto falantes do aparelho. Isso é um pouco estranho e, se você estivesse usando os fones de ouvido em uma biblioteca ou um local similar, seria difícil utilizar o recurso.

Mas em sua nova atualização para usuários Android, o Shazam aprimorou o recurso Pop-up (que deve ser habilitado no menu de configurações do aplicativo, já que ele não está ativado por padrão) para que ele possa identificar músicas pela transmissão interna de áudio do dispositivo mesmo quando você estiver com fones de ouvido, incluindo fones sem fio conectados via Bluetooth.

No teste que realizamos utilizando o Samsung Galaxy Buds, a versão atualizada do Pop-up funcionou, em geral, como esperado e não apresentou problemas em detectar a música "Saltwater" da banda Geowulf em um comercial mesmo com a narração da propaganda.

No entanto, parece que o reconhecimento de música do Shazam é um pouco instável quando o aparelho está conectado a fones sem fio em relação ao áudio com fio. Quando eu tentei identificar a música "Paddling Out" do Miike Snow usando o Galaxy Buds, o Shazam não conseguiu reconhecer a música. Mas quando eu troquei para fones com fio, o aplicativo identificou quase instantaneamente e o recurso Pop-up mostrou até mesmo a letra da música em tempo real.

Ainda assim, se você é uma daquelas pessoas que sempre quis identificar uma música enquanto estava no ônibus ou no metrô sem incomodar os outros passageiros, a atualização do Pop-up é uma ferramenta bem útil. Nós consultamos o Shazam para buscar mais informações sobre a identificação de músicas em fones com fio em relação ao áudio via Bluetooth, e vamos atualizar o texto se recebermos uma resposta.

Infelizmente, para os usuários do Shazam no iPhone e iPad, o iOS ainda não tem suporte para persistentes notificações e permissões de áudio da mesma forma que o Android. Embora, considerando que a Apple é dona do Shazam, não seria uma grande surpresa que o aplicativo descobrisse uma saída para esse obstáculo no futuro.

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O deepfake do Mark Zuckerberg é idêntico ao Zuck em carne e osso

Posted: 12 Jun 2019 08:38 AM PDT

Mark Zuckerberg pode ser famoso por parecer e agir como um ser pouco humano (ligeiramente desidratado) tentando se infiltrar na nossa sociedade, mas uma equipe de artistas, em parceria com a agência de publicidade Canny, parece ter construído uma versão de software do CEO do Facebook que um dia poderia ser uma ameaça para a versão hardware do Zuckerberg, tornando-o obsoleto.

Os artistas em questão, Bill Posters e Daniel Howe, afirmam ter modificado a declaração de Zuckerberg de setembro de 2017 sobre a interferência da eleição russa na plataforma Facebook usando a tecnologia de "video dialogue replacement (VDR)" – ou "substituição de diálogo em vídeo", em tradução livre – da CannyAI, de acordo com a Motherboard. O resultado é algo que ainda não pode andar como o Zuck ou falar como o Zuck, mas certamente parece ser um Zuck, desde que você deixe o som desligado.

No vídeo abaixo, publicado no Instagram, Deepfake Zuck – que parece um pouco com uma marionete de cadáver ao estilo Weekend At Bernie's ("Um Morto Muito Louco"), embora soe vagamente como um indivíduo maligno falando através das cordas vocais mortas da marionete – se vangloria à audiência de seu poder incomparável, tudo graças a uma organização chamada “Spectre”:

Tradução: Mark Zuckerberg revela a verdade sobre o Facebook e quem realmente controla o futuro…

Imagine isso por um segundo: um homem, com controle total de bilhões de dados roubados de indivíduos, todos os seus segredos, suas vidas, seus futuros. Eu devo isso tudo ao Spectre. Spectre me mostrou que quem controla os dados controla o futuro.

(O áudio é de um ator imitando o Zuckerberg, não um algoritmo com resfriado, só pra registrar – embora a empresa de inteligência artificial Dessa tenha lançado recentemente um áudio deepfake que soa estranhamente como o podcaster Joe Rogan).

O deepfake de Zuckerberg é parte de uma exposição chamada Spectre que foi apresentada no Sheffield Doc Fest do Reino Unido, de acordo com o Motherboard, e que contou com deepfakes semelhantes de Kim Kardashian e Donald Trump se gabando de seu envolvimento com a organização diabólica. Os fundadores da Canny, Omer Ben-Ami e Jonathan Heimann, disseram ao FXGuide que seu trabalho se baseia em pesquisas anteriores feitas por pesquisadores da Universidade de Washington que ajudaram o diretor Jordan Peele a criar uma advertência de Barack Obama sobre a distopia que os deepfakes devem nos levar. Eles também afirmam que aprenderam com o Projeto Face2Face de Stanford, que você pode ter mais infos clicando aqui.

De acordo com o Motherboard, a agência Canny diz ter gerado o vídeo a partir de um único clipe de 21 segundos de Zuckerberg falando, combinado à gravação de um ator.

É notável que os criadores estão publicando esses vídeos na subsidiária do Facebook, o Instagram, porque a empresa recentemente se recusou a remover clipes alterados da presidente da Câmara dos Deputados, Nancy Pelosi, criados para fazê-la parecer bêbada ou sofrendo sintomas de demência. (O vídeo de Pelosi não foi um deepfake, mas sim uma edição simples de material genuíno.) Em vez disso, o Facebook recorreu a meias medidas confusas, incluindo a inserção de links para sites de checagem de fatos e a implementação de procedimentos ambíguos para limitar o alcance.

De acordo com o New York Times, a porta-voz do Facebook, Stephanie Otway, disse que a plataforma aplicaria procedimentos semelhantes neste caso.

“Se os verificadores de terceiros marcarem como falso, vamos filtrá-lo das superfícies de recomendação do Instagram, como as páginas Explorar e as hashtags”, disse Otway ao jornal à época.

[Motherboard]

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Testei os fones de ouvido por condução óssea e a experiência é meio esquisita

Posted: 12 Jun 2019 08:10 AM PDT

Pessoa usando fone de ouvido com condução óssea AfterShokz

XANGAI* — Você certamente sabe como o som é gerado, mas geralmente não pensa sobre isso – é uma daquelas coisas que está no modo piloto automático do cérebro. Porém, se você usar um fone de ouvido por condução óssea, se lembrará o tempo todo que o som é vibração. Isso porque é meio esquisito ouvir música usando um negócio desses.

Tive a oportunidade de testar por alguns minutos os fones de ouvido por condução óssea da chinesa AfterShokz, em um estande da CES Asia, em Xangai. Basicamente, os fones funcionam ao enviar vibrações diretamente para sua mandíbula, conduzindo as ondas para os seus ouvidos.

Para quê alguém iria querer isso? Os representantes da empresa argumentam que essa tecnologia proporciona uma experiência mais segura, principalmente durante a prática de atividades físicas na rua – afinal, os seus ouvidos ficam totalmente livres.

 

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Outro ponto importante é que, ao contrário dos fones de ouvido tradicionais, que jogam ondas sonoras diretamente no ouvido, essa tecnologia não danifica a audição no longo prazo.

E é justamente o fato de seus ouvidos estarem livres que a experiência é esquisita. Eu estava em um pavilhão barulhento da feira e muita informação estava indo até os meus ouvidos: o representante que me explicava como o produto funciona, a música ambiente de um estande ao lado, o barulho das pessoas conversando e a música que tocava passando diretamente pelos meus ossos, que vibraram de um jeito até engraçado. Quanto mais eu aumentava o volume dos fones, mais forte ficava a vibração na minha cabeça – é esquisito, mas não é tão desagradável quanto parece.

Em termos de qualidade de som, esses fones não impressionam (não espere por fortes graves). O representante da empresa me garantiu, porém, que desde o primeiro modelo, lançado em 2012, a fidelidade de áudio melhorou consideravelmente.

Detalhe dos fones de ouvido AfterShokz

Com fones de ouvido com tecnologia de cancelamento de ruído e toda uma parafernália para te isolar do mundo, pode parecer estranho uma empresa ir na contramão.

No entanto, como os próprios materiais promocionais da empresa indicam, esses fones são para pessoas que praticam atividades físicas ao ar livre e querem estar atentas ao que está acontecendo ao redor – super útil para ciclistas, por exemplo. Ah, os modelos são flexíveis e a prova d’água, então dá para nadar ouvido música.

Há diversos modelos desses fones: com fio, sem fio, com bluetooth, com função MP3 embutida, etc. O que eu testei foi o Trekz Air, que custa US$ 120 na loja online americana da companhia. Há modelos mais em conta, a partir de US$ 40. Eles também são vendidos em sites de importação chineses.

*O jornalista viajou para Xangai (China) a convite da CTA, empresa que organiza a CES.

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AMD lança linha de GPUs e CPUs para competir com a Intel e Nvidia

Posted: 12 Jun 2019 06:51 AM PDT

A E3 não é um evento apenas sobre jogos há um tempo. Embora os videogames ainda sejam certamente o foco, empresas como a AMD nos lembram que onde nós jogamos às vezes é crucial para o que jogamos. Nesta semana, a empresa anunciou toda uma linha de CPUs e GPUs para tornar a experiência com jogos melhor, e o que todos eles tinham em comum? Eles contam com um processador de 7nm.

Você sabe o quão radical 7nm é? Você sabe o que é 7nm? Na verdade, você sabe o que é nm? (É a abreviação de nanômetro.) Fabricantes de processadores como Apple, Qualcomm e Intel têm falado muito sobre nanômetros nos últimos anos. Os nanômetros referem-se especificamente ao comprimento da porta dos transistores. Quanto menor o comprimento da porta, mais transistores você pode encaixar no componente. À medida que a capacidade de reduzir o comprimento da porta anualmente, além de obter um aumento de desempenho e eficiência energética, tornou-se mais difícil, cada nanômetro passou a contar. Por isso, a Apple fala sobre o CPU de 7nm no iPhone XS, e a Intel fala muito sobre as partes de 10nm em sua 10ª geração de CPUs. E a AMD fala sobre 7nm em suas novas CPUs e GPUs. A empresa tem prometido há um tempo levar 7nm para desktops e laptops que usamos diariamente, e com o Zen 2 e o RDNA, ela está cumprindo essa promessa.

Vale lembrar que esta não é a primeira vez que a AMD lançou um componente de 7nm. Em janeiro, a empresa anunciou a Radeon VII, uma GPU de 7nm baseada na arquitetura mais antiga do Vega. Os novos modelos 5700 e 5700XT são baseados na nova arquitetura RDNA, que também será lançada nos consoles PlayStation e Xbox, previstos para o ano que vem. (Embora muitos fabricantes e observadores usem RDNA e Navi como sinônimos, a AMD disse que prefere que as pessoas usem Navi ao falar de GPUs específicas e RDNA ao falar sobre a arquitetura geral.) Mas ao falar do 5700s, a AMD ainda passou muito tempo falando sobre o 7nm, porque, pelo menos a partir das comparações que a empresa fez, essa coisa é realmente rápida.

Crédito: Alex Cranz/Gizmodo

A AMD cita a mudança para 7nm como uma das principais razões pelas quais as placas 5700s deveriam, teoricamente, usar menos energia para obter um desempenho melhor do que seus concorrentes da Nvidia. Em slides comparando desempenho, a RX5700XT de US$ 450 foi comparada à Nvidia RTX 2070 de US$ 600, e a RX5700 de US$ 380 foi comparada à RTX 2060 de US$ 350. Notavelmente, as GPUs da AMD não apresentam ray tracing (tecnologia que tenta determinar o caminho dos fótons de luz em ambientes virtuais para que esses ambientes pareçam mais realistas). As da Nvidia, sim.

Imagem: AMD

De acordo com a AMD, o RX5700XT tem metade do tamanho da Vega 64 da última geração, e tem um desempenho global 14% melhor, além de usar 25% menos energia. Simon Ng, um dos gerentes de projeto do RDNA, me disse que o desempenho era de 1,5 vezes melhor por watt.

E os slides que a AMD apresentou para descrever seu desempenho em comparação com seu rival 2070 sugerem que ele é impressionantemente rápido. O mesmo pode ser dito para o RX5700 em relação ao 2060.

O RX 5700, em particular, parece ser uma compra melhor do que o seu rival, com um melhor desempenho de dois dígitos em quatro dos dez jogos testados e melhorias de um dígito nos outros seis. Sendo que todos custam apenas US$ 30 a mais. Se você pode sobreviver sem o suporte de ray tracing, o RTX 2060 é razoável, e o RX 5700 parece ser um bom negócio. O RX 5700XT também é um bom negócio se você considerar que seu desempenho está no mesmo nível do RTX 2070, mas custa US$ 150 a menos.

A AMD também detalhou alguns recursos adicionais que devem chegar à linha 5700, apesar de fazer algumas piadas com referências à Nvidia, que adora fazer um longo discurso ao anunciar novos componentes.

Há o Fidelity FX, a resposta da AMD para o DLSS da Nvidia. O DLSS usa redes neurais e aprendizado profundo para melhorar o desempenho e os gráficos das GPUs baseadas em Turing da Nvidia. O Fidelity FX deve melhorar o desempenho e os gráficos em linhas semelhantes, mas sendo um conjunto de ferramentas de código aberto disponível para qualquer pessoa.

Outra ferramenta para melhorar os gráficos é o Radeon Image Sharpening (RIS). O RIS permitirá que os programadores tenham imagens mais nítidas em segundo plano. O ideal é que as coisas pareçam mais nítidas e menos compactas do que em muitos jogos atuais. O RIS é essencialmente um “shader” (programa de processamento gráfico para trabalhar luz e cores) de pós-processamento superleve. Normalmente, esse shader seria comprometedor, mas, de acordo com a AMD, a ativação do RIS criará uma desaceleração mínima. Em média, isso deve significar uma queda de desempenho de menos de 2% contra jogar o mesmo jogo com o RIS desativado.

Finalmente, há o Radeon Anti-Lag (RAL). O RAL destina-se a reduzir o atraso resultante de uma GPU que processa o que está na tela. Em uma demonstração de Borderlands 3 , a AMD mostrou uma melhora de cerca de 15 milissegundos com o RAL ativado. 15 ms é o período de tempo que um único quadro está na tela. Então, essa é uma melhoria de 1fps (ou um quadro por segundo). Evidentemente, isso não é necessário para a maioria de nós, mas crucial para os jogadores que participam de competições e que precisam de todo quadro que conseguirem.

Novos processadores Ryzen

Na segunda-feira (10), a AMD também falou sobre a terceira geração de processadores Ryzen que havia anunciado na Computex em maio. A terceira geração de CPUs Ryzen pode confundi-lo um pouco, porque eles são baseados em uma nova arquitetura chamada Zen 2 – que não é a segunda geração do Zen, mas a terceira.

Cinco processadores foram anunciados na Computex, custando de US$ 200 a US$ 500. Esses produtos podem ser comparados aos processadores i9, i7 e i5 da série K da Intel, embora os produtos da Intel tenham um preço mais alto, geralmente em torno de US$ 100 a mais.

Naturalmente, a AMD afirma que seus processadores são muito mais rápidos do que os da Intel, além de usarem menos energia. A empresa alega que o 3900X tem um desempenho single thread 14% melhor do que o i9-9920X da Intel e e um desempenho multithread 6% melhor, exigindo apenas 105W de potência enquanto o i9-9920X exige 165W. Isso ocorre porque o Zen 2, como o RDNA, é baseado em um processador de 7nm. O que significa que os dados precisam de menos energia para se mover a uma distância menor do que o processador de 14 nm que as CPUs de desktop atuais usam.

Isso também acontece porque a AMD dobrou o tamanho do cache L3. Isso é bom porque o cache L3 é onde os dados mais cruciais e imediatos são armazenados e que o processador precisa ler. Uma vez cheio, os dados são enviados para a RAM. A leitura de dados da RAM é rápida, mas não tão rápida quanto no cache L3. O cache menor da segunda geração de processadores Ryzen levou a um desempenho lento do núcleo único e um atraso geral no trabalho intensivo de memória cache L3, como os videogames. Ao dobrar o cache, a AMD espera poder superar a Intel, que tradicionalmente tem um desempenho muito melhor nos jogos.

Os novos processadores Ryzen estarão disponíveis em 7 de julho de 2019. O único que não será lançado no próximo mês é o Ryzen 9 3950X, que deve ser chegar em setembro de 2019. Essa parte foi anunciada na segunda-feira (10) pela AMD. É outro CPU de 105W. A diferença é que, em vez de 12 núcleos e 24 threads – o mais encontrado em uma CPU de desktop destinada a jogos, a 3950X possui 16 núcleos e 32 threads. A Intel não tem nada parecido disponível desse tamanho ou requisito de energia.

E esse é o ponto. Como você vai perceber nos slides acima, ou mesmo pelas próprias afirmações da AMD, ela nem sempre ganha de todos concorrentes em relação ao núcleo ou unidade de computação. Intel e Nvidia foram dominantes nos campos de CPU e GPU, respectivamente, porque elas fazem componentes muito bons. A vantagem da AMD é que ela pode fornecer aos usuários muito mais energia bruta a um preço muito mais baixo. O Ryzen 3950X é a prova disso.

Mas, como vimos repetidamente ao revisar os produtos da AMD, não se trata apenas da potência bruta. Relacionamentos com fabricantes de software são importantes. A Nvidia e a Intel têm melhor suporte e, pelo menos no mercado de PC, maior adoção. Portanto, é de se esperar ouvir mais da AMD sobre seus parceiros no mundo de software e hardware. E especialmente, espere ouvir mais sobre como ela está em quase toda a próxima geração de consoles.

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Filtro de troca de gênero do Snapchat foi usado para pegar policial que queria sair com garota menor de idade

Posted: 12 Jun 2019 05:44 AM PDT

Perfil falso do Tinder "Esther" usou filtro de troca de gênero do Snapchat

Um estudante universitário de 20 anos usou o filtro de troca de gênero do Snapchat para enganar um policial no Tinder, em uma forma esquisita e criativa de vigiar a Justiça.

A rede de TV NBC Bay Area reportou nesta terça-feira (11) que o estudante disse à polícia que ele fez isso com o objetivo de achar potenciais pedófilos, após uma amiga seu ter dito a ele que foi alvo de assédio sexual durante a infância.

Ethan (que teve o sobrenome ocultado pela NBC por questões de segurança) usou o filtro de troca de gênero para fazer uma foto de si como se fosse uma garota. Então, ele criou um perfil falso no Tinder sob o nome de "Esther". A idade da menina listada no app era 19 anos, segundo o Departamento de Polícia de San Jose.

Então, uma pessoa entrou em contato com Esther. Ethan disse à NBC que ele achava que o teor do contato seria algo como "Está a fim de se divertir hoje à noite?".

"Decidi tirar vantagem da situação", disse Ethan à emissora.

Eles então começaram a conversar no app Kik — em que "Esther" disse à pessoa que ela tinha 16 anos —, então migraram a conversa para o Snapchat, segundo a polícia de San Jose. No Snapchat, os dois falaram sobre ter relações sexuais.


Tradução: Ele usou o filtro de troca de gênero do Snapchat para ficar parecido com uma garota de 16 anos online, e acabou denunciando um policial que queria ter relações com ela. Ele fez uma denúncia anônima para o departamento de polícia, e o policial foi preso. Nossa entrevista exclusiva com o homem e por que ele fez isso, às 11h no @nbcbayarea

Segundo a mensagem, a pessoa que enviou mensagens para Esther era o policial Robert Davies, da polícia de San Mateo, que tem 40 anos de idade.

A polícia de San Jose, que posteriormente analisou capturas de tela da conversa, disse à NBC que Davies não se preocupou com o fato de que estava falando com alguém que ele acreditava ter 16 anos.

Os detetives de San Jose começaram a investigar Davies no mês passado, logo após Ethan ter enviado informações anonimamente para o Silicon Valley Crime Stoppers, uma espécie de canal de denúncia anônima, segundo a polícia de San Jose. A polícia prendeu Davies em 6 de junho. Agora, ele enfrenta acusações por ter entrando em contato com uma menor para cometer um crime.

Em um comunicado da semana passada, o Departamento de Polícia de San Mateo disse que colocou Davies sob licença administrativa assim que descobriu a investigação. "Esta alegada conduta, se for verdade, não é de forma alguma um reflexo de tudo o que defendemos como departamento, e é uma afronta aos princípios de nosso departamento e de nossa profissão como um todo", disse Susan Manheimer, chefe da polícia de San Mateo, em uma declaração.

O Gizmodo pediu à Polícia de San Mateo um comentário sobre a atuação de Davies após ter interagido com uma conta falsa do Tinder, e o departamento enviou o mesmo comunicado distribuído na semana passada.

Esta não á primeira vez que alguém usou o Snapchat para enganar outras pessoas, mas talvez inaugure uma nova tendência de pessoas usando filtros para "iludir" as pessoas para o bem ou para o mal.

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Astrônomos acreditam ter encontrado módulo da missão Apollo 10 que estava perdido no espaço há 50 anos

Posted: 12 Jun 2019 04:30 AM PDT

Um módulo lunar descartado da Apollo 10, conhecido como “Snoopy”, está à deriva no espaço há 50 anos, e sua localização é um completo mistério. Agora, depois de uma meticulosa busca de oito anos, uma equipe de astrônomos suspeita que eles finalmente o encontraram.

Em 22 de maio de 1969, apenas dois meses antes de Neil Armstrong e Buzz Aldrin realizarem sua famosa caminhada, a missão Apollo 10 da NASA realizou um importante exercício preparatório, a 14 quilômetros (47.400 pés) acima da Lua.

Durante este ensaio geral para o pouso na Lua, os astronautas Thomas Stafford e Eugene Cernan passaram algum tempo em um módulo lunar, apelidado de Snoopy. Enquanto isso, outro astronauta, John Young, esperou no módulo de comando, apropriadamente apelidado de Charlie Brown. O módulo lunar recebeu esse nome porque iria "bisbilhotar" (“snoop”, em inglês) em torno do futuro local de pouso lunar.

Antes do lançamento, o astronauta da NASA Thomas Stafford toca o nariz do Snoopy para dar sorte. Imagem: NASA

Após a manobra de atracação, os astronautas se juntaram a Young no módulo de comando e voltaram para a Terra, mas o Snoopy nunca voltou para casa nem chegou à superfície lunar. Em vez disso, o módulo lunar foi lançado para uma órbita ao redor do Sol. Ninguém nunca mais teve notícias dele. Até agora. Possivelmente.

Conforme relatado no Sky News, uma equipe de astrônomos diz ter “98% de certeza” de que localizou a posição do Snoopy no espaço. A notícia foi divulgada por Nick Howes, membro da Royal Astronomical Society, para um público que esteve recentemente no Cheltenham Science Festival, no Reino Unido.

Howes começou a busca pelo Snoopy em 2011. Nos últimos oito anos, sua equipe analisou dados de radar coletados por múltiplos observatórios. Howes disse ao Gizmodo em uma mensagem direta no Twitter que sua equipe “vasculhou muitos dados” com a ajuda de membros do Asteroid Zoo. Em 2015, a equipe achou que havia detectado o Snoopy, mas o objeto Wt1190f, como era chamado, reentrou na atmosfera da Terra, momento em que foi identificado como o estágio de injeção translunar da missão Lunar Prospector de 1998.

O objeto em questão foi finalmente recolhido pela equipe do Mount Lemmon Sky Survey em janeiro de 2018. "Rapidamente, ficou óbvio que o tamanho e a órbita eram muito semelhantes aos cálculos que fizemos em 2011 e 2012 para o Snoopy", disse Howes ao Gizmodo. . Para fazer a descoberta, Howes disse que sua equipe usava calculadoras orbitais on-line, como o Kit de Ferramentas de Sistemas (STK, na sigla em inglês) da AGI, para determinar a órbita do objeto.

Falando para a Sky News, Howes disse que “não podemos ter 100% de certeza” que esse objeto é o Snoopy. Para isso, precisamos “chegar bem perto e obter um perfil de radar detalhado”. Quando isso poderá acontecer? Howes disse ao Gizmodo que não será tão cedo.

“Agora [ele está] se afastando de nós” e “deve voltar daqui a 18 anos”, disse ele. O objeto está atualmente em magnitude 29,5 em termos de brilho, o que significa que é impossível fazer imagens com a maioria dos telescópios, acrescentou ele.

Se o objeto eventualmente for confirmado como Snoopy, Howes disse que deveríamos tentar interceptá-lo e capturar imagens dele. Ele acha que o CEO da SpaceX, Elon Musk, poderia ser um bom candidato para tal missão. Quanto a saber se devemos ir atrás do Snoopy, “essa é uma pergunta interessante”, disse ele, “pois o custo seria alto quando comparado com o retorno científico”. Ele ainda acrescentou que “é um argumento semelhante ao que Bob Ballard enfrentou nos anos 80 ao procurar pelo Titanic”.

Howes está certo em dizer que é uma “pergunta interessante” se devemos recuperar o Snoopy, se é que o objeto realmente é a sonda procurada. Mas, para ser justo, esta relíquia histórica não está fazendo nada para ninguém lá fora nas profundezas do espaço. Minha preferência é que a gente pegue e coloque em um museu para todos verem. É uma ideia bem cara, sem dúvida, mas também muito legal.

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