quinta-feira, 27 de junho de 2019

Gizmodo Brasil

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San Francisco proíbe vendas de cigarros eletrônicos, pois riscos à saúde ainda são desconhecidos

Posted: 26 Jun 2019 03:09 PM PDT

A cidade de San Francisco proibiu a venda de cigarros eletrônicos, tornando-se um dos primeiros municípios dos EUA, juntamente com Beverly Hills, a impor restrições tão rígidas à tecnologia de fornecimento de nicotina. A proibição de San Francisco está prevista para entrar em vigor no início de 2020, mas os cigarros tradicionais de nicotina e vaporizadores para cannabis permanecerão legais na cidade.

O Conselho de Supervisores de San Francisco votou por unanimidade a favor da proibição na terça-feira (25), que permanecerá em vigor indefinidamente até que a Food and Drug Administration (FDA) estude a segurança dos produtos vaporizadores, algo que ainda não conseguiu fazer. A lei anti-vaping de Beverly Hills, que só entrará em vigor em 2021, proibirá a venda de todos os produtos de tabaco, embora as tabacarias e hotéis estejam isentas.

A nova proibição de cigarros eletrônicos de San Francisco também inclui qualquer produto de tabaco com sabor, seja ele vaporizado ou fumado. A prefeita de San Francisco, London Breed, disse anteriormente que assinará a nova legislação quando chegar à sua mesa.

San Francisco abriga a sede da Juul Labs, a marca mais popular de vaporizadores eletrônicos atualmente, o que faz da cidade um lugar estranho para a proibição do produto. Mas autoridades municipais dizem que se trata de combater um flagelo da saúde pública que atinge jovens — pessoas que nem sequer reconhecem que o Juuling é um produto de cigarro eletrônico, de acordo com uma pesquisa recente.

A Altria, empresa-mãe anteriormente conhecida como Philip Morris, fez um investimento de US$ 12,8 bilhões na Juul no ano passado, dando à gigante tradicional de tabaco uma participação de 35% na relativamente nova empresa de vaping. E alguns especialistas em saúde pública alertaram que os cigarros eletrônicos são apenas uma cortina de fumaça para deixar os jovens viciados em nicotina desde cedo. Outros defendem os cigarros eletrônicos como um dispositivo de redução de danos e estão menos preocupados com o envolvimento das empresas tradicionais de tabaco nos cigarros eletrônicos.

San Francisco anunciou pela primeira vez sua intenção de banir os cigarros eletrônicos em março, explicando que as análises pré-mercado nunca foram feitas. Essas análises avaliariam os potenciais efeitos negativos para a saúde causados por esses produtos, algo que é debatido ardorosamente na comunidade mais ampla de assistência médica.

"A portaria não é uma proibição permanente. É uma moratória até que a devida diligência seja realizada pela FDA sobre as grandes empresas de tabaco, como a Juul, promovendo seus produtos para jovens", disse o supervisor da cidade Shamann Walton, que apoiou a legislação, em uma audiência na semana passada.

"Empresas como a Juul tiveram três anos para apresentar seus produtos e estratégias de marketing à FDA. A questão é por que elas ainda não o fizeram. E a resposta é porque elas querem proteger seus lucros para continuar atacando e prejudicando nossos jovens e elas sabem que a nicotina não é saudável", continuou Walton.

As pesquisas mais recentes de saúde revelaram que 21% dos estudantes do último ano do ensino médio utilizavam vaporizadores eletrônicos em 2018, o que representa aproximadamente o dobro da taxa de 2017. O tabagismo tradicional, o uso de bebidas alcoólicas e opioides está diminuindo entre os estudantes do ensino médio, mas os vaporizadores estão se popularizando rapidamente, e até o ex-comissário da FDA do governo Trump considera isso uma emergência real.

A Juul não respondeu imediatamente ao pedido de comentários do Gizmodo na manhã desta quarta-feira (26), mas já havia levantado preocupações de que os cigarros eletrônicos estavam na mira de proibições, enquanto os cigarros tradicionais ainda são perfeitamente legais.

"Compartilhamos as preocupações da cidade de San Francisco com o uso de produtos de tabaco e vapor pelos jovens, inclusive o nosso. É por isso que tomamos medidas agressivas em todo o país, incluindo a interrupção da venda de produtos com sabor para os varejistas e o apoio a regulamentações fortes e restritivas para manter os cigarros eletrônicos longe das mãos dos jovens", disse a Juul ao Gizmodo em março. “Mas o impacto primário desta legislação proposta será limitar o acesso dos fumantes adultos a produtos que possam ajudá-los a se livrar dos cigarros tradicionais.”

"Encorajamos a cidade de São Francisco a restringir severamente o acesso dos jovens, mas de forma a preservar a oportunidade de eliminar os cigarros tradicionais", continuou a Juul. "Esta proposta legislativa levanta a questão: por que a cidade estaria confortável com os cigarros tradicionais nas prateleiras quando sabemos que eles matam mais de 480 mil americanos por ano?"

Relatos recentes sugerem que a Juul está pensando em abrir suas próprias lojas de vaporizadores, embora nenhuma decisão final tenha sido tomada. A lógica, presumivelmente, seria limitar a exposição aos jovens da mesma forma que as tabacarias ou as lojas de bebidas alcoólicas. Mas com a especialidade da Juul em marketing, você pode apostar que ficaria muito mais parecida com uma loja da Apple do que com uma loja de bebidas comum.

O Vale do Silício recebeu muitas críticas nos últimos anos pelas propriedades viciantes de seus produtos como Facebook, Instagram e smartphones. E os fundadores da indústria de tecnologia são conhecidos por proibir seus próprios filhos de usarem suas tecnologias em idade precoce. San Francisco até instituiu uma proibição de câmeras de reconhecimento facial na cidade, protegendo as pessoas que construíram nossas tecnologias mais distópicas de sentir o impacto de seu uso.

Então talvez faça sentido que San Francisco seja uma das primeiras cidades a banir a venda de um produto que torna algumas pessoas naquela cidade incrivelmente ricas. Os executivos do tabaco sentiram o mesmo no século XX. Como um executivo da RJ Reynolds disse na década de 1990, "nós não fumamos essa merda. Nós apenas vendemos isso. Nós reservamos o direito de fumar para os jovens, os pobres, os negros e os estúpidos".

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Smartwatch Polar Ignite promete facilitar a interpretação de dados de saúde e atividade física

Posted: 26 Jun 2019 01:36 PM PDT

Pessoa de camiseta branca e calça escura agachada com um relógio Polar Ignite no pulso.

Rastreadores de atividade física podem perder a graça muito rápido, especialmente se você for um iniciante tentando entender um monte de números que não fazem sentido. A Polar, em particular, é conhecida por captar métricas detalhadas, o que deu a ela a reputação de criar wearables destinados apenas a atletas sérios. Mas o seu mais recente smartwatch, o Ignite, parece destinado ao entusiasta mais casual, o guerreiro de fim de semana que é leigo nessas coisas.

Para começar, o Ignite muda a estética tradicionalmente esportiva da Polar para algo mais discreto. (Quero dizer, olha o Polar M430. Ele não é nada sutil.) De relance, o Ignite definitivamente poderia passar como um relógio normal, especialmente se você optar pelas versões branca ou preta. Tem também uma versão amarela, mas mesmo nela a tela redonda faz com que o relógio seja mais descolado do que um negócio berrante que você quer esconder.

O Ignite também tem controles mais simples: o aparelho optou por uma tela colorida sensível ao toque e apenas um botão. Esta é uma mudança bem-vinda, já que os relógios anteriores da Polar dependiam de botões, e leva um tempo até entender o que você precisa apertar para fazer cada coisa.

Relógio de pulso Polar Ignite. A pulseira é amarela e o corpo é preto. Na tela, há instruções para um exercício físico de subir e descer de caixas.Eu não odeio o amarelo. Além disso, você pode ver o novo recurso FitSpark. Imagem: Polar

Isso não quer dizer que o Ignite tem poucos recursos. Afinal de contas, estamos falando de um relógio de R$ 1.500. A Polar diz que ele tem como novidades a medição da frequência cardíaca durante a noite, melhor acompanhamento do sono, exercícios de respiração guiada e instruções de treinamento personalizados.

Em termos de hardware, ele traz os mesmos sensores ópticos de frequência cardíaca usados ​​em outros rastreadores Polar. Dá para rastrear até 100 esportes diferentes, incluindo natação.

O treinamento inteligente da Polar também traz as funções Running Index e Running Program. A primeira é uma pontuação que classifica seu desempenho de corrida com base no VO2 máximo e nas corridas anteriores, enquanto a última é um guia de treinamento gratuito adaptável para executar qualquer coisa, desde uma corrida de 5 km até uma maratona.

O que é mais interessante é como o Polar Ignite exibirá dados para os usuários. Para o rastreamento do sono, a Polar criou um sistema de pontuação do sono. Isso significa que você receberá uma pontuação numérica da noite anterior, que tem como base quanto tempo você dormiu e vários dados de frequência cardíaca obtidos durante a noite.

Ele também tem uma métrica chamada Nightly Recharge, que combina sua pontuação de sono e o status do seu sistema nervoso autônomo (SNA). Um representante da Polar descreveu o SNA como uma mistura de frequência cardíaca, variabilidade da frequência cardíaca e frequência respiratória para determinar o quão bem o seu corpo está se recuperando do treinamento. A ideia por trás do Nightly Recharge é ter uma visão mais holística do sono e do estado físico do seu corpo.

Dependendo da sua pontuação de sono e da recarga noturna, o relógio Ignite recomendará se você deve fazer exercícios aeróbicos, treinamento de força ou outra atividade “de apoio”. A Polar chama este recurso de orientação adaptativa de FitSpark, e ele supostamente será exclusivo do Ignite.

Nenhum desses recursos é inovador por si só. Toneladas de rastreadores de fitness e smartwatches oferecem variações em pontuações de sono, insights e recomendações personalizadas. É só que nenhum deles realmente liga tudo isso para dar uma visão geral melhor de como um aspecto da sua saúde pode afetar o outro, e como você deve ajustar seu treinamento de acordo com esses fatores. O Ignite parece tentar interpretar a relação entre sono e condicionamento físico em tempo real, mas teremos que testar para ver se isso é realmente útil.

Ainda assim, é bom ver uma opção mais acessível da Polar, em um design que não é desnecessariamente complicado ou simplesmente feio. É encorajador ver as métricas de fitness apresentadas em um formato mais compreensível.

Quanto mais dados os rastreadores coletarem, mais difícil será captar tendências relevantes, mesmo para atletas experientes. Contextualizar seus dados em um formato fácil de entender é uma coisa boa, e tira muito do trabalho de tentar adivinhar ao construir seu próprio plano de treinamento.

A boa notícia é que os fabricantes de wearables parecem ter percebido que os dados sem contexto são bastante inúteis. Apple e Fitbit, por exemplo, estão renovando seus aplicativos para apresentar dados de forma mais intuitiva.

Neste momento, o Polar Vantage M é o nosso smartwatch fitness preferido, em parte porque os recentes esforços da Polar para limpar a sua plataforma facilitam o acompanhamento do seu progresso ao longo do tempo e durante os treinos. Os Fitbits são opções excelentes e acessíveis para simplificar as coisas, mas não oferecem muita orientação quando se trata de treinamento.

Da mesma forma, o Apple Watch Series 4 oferece alguns recursos de fitness aprimorados, mas os insights são limitados, e o acompanhamento do sono ainda não é suportado nativamente.

Veremos como o Ignite se compara à concorrência. Ele estará disponível no Brasil em setembro, com preço de R$ 1.499.

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Corretora de criptomoedas Firebit está dando ghosting em seus clientes

Posted: 26 Jun 2019 12:22 PM PDT

Moeda física com letra B estilizada com símbolo do bitcoin

O ghosting ocorre quando um relacionamento é encerrado unilateralmente, sem nenhuma explicação — e parece que foi exatamente isso que a corretora de criptomoeda Firebit fez com seus clientes.

No Twitter e no Facebook, as últimas postagens da companhia foram feitas em março de 2018. Até aí, ok, pois eles só publicavam conteúdos referentes às criptomoedas. O problema é que na mesma época começaram a aumentar reclamações de clientes que tinham investido em bitcoin usando a plataforma e não recebiam mais respostas a solicitações.

Um deles é Werner Schwartz, que se tornou cliente da Firebit em agosto de 2017. "Investi cerca de R$ 4.000. Aí, em dezembro de 2017, com a alta valorização, retirei uma quantia pequena e mantive o resto. Em meados de junho de 2018, o site simplesmente parou de ser atualizado", afirmou Schwartz em conversa com o Gizmodo Brasil. A página da Firebit passou a exibir apenas que a cotação de compra de 1 BTC era de R$ 25.000, e o valor de venda em R$ 5,90. "Já mandei dezenas de mensagens, inclusive na página deles no Facebook, mas não obtive resposta."

Captura de tela da corretora de criptomoeda FirebitAtualmente, o preço de de 1 BTC é de R$ 53,2 mil (cerca de US$ 13,8 mil)

Outro cliente que não consegue mais entrar em contato com a Firebit é o advogado João Rodolpho. Vendo todo o hype em cima das criptomoedas, ele aderiu à plataforma no fim de agosto de 2017. Ele investiu R$ 2.000 e, no segundo semestre de 2018, quis sacar R$ 3.700. Aí que a coisa ficou esquisita.

"Fiz três pedidos de saque. Em dois deles, me informaram que foram processados, enquanto um terceiro ficou pendente. Mesmo assim, não recebi o dinheiro que solicitei", afirmou João. "Não existe tentativa de contato [por parte deles]. Já tentei pelo canal de atendimento também e ninguém respondeu", disse.

No site ReclameAqui é possível ver ainda o relato de outros clientes da corretora de bitcoin. E a maioria deles segue um mesmo padrão: investidores querem tirar dinheiro, mas a companhia simplesmente não responde.

Em uma reclamação, uma pessoa diz que solicitou um saque em 23 de maio de 2018 e que, mesmo após um mês, não tinha recebido o dinheiro. O cliente chega até a dizer que "o site informa que o tempo para realizar o serviço pode variar de 1 a 24 horas".

Na página do Facebook da Firebit, havia um número para contato do Mato Grosso, mas que só chama. Aliás, após um tempo, a página simplesmente sumiu da rede social.

O fato é que as pessoas da Firebit parecem ter sumido. Não é possível confirmar ou ter uma estimativa do número de clientes (a Firebit não respondeu às nossas solicitações, feitas tanto por e-mail como tentativas de contato por telefone), mas o fato é que parece que a empresa não é muito grande. Uma olhadela na página do Facebook, quando estava ativa, informa que eles tinham quase 400 seguidores — quase nada comparada à Mercado Bitcoin, que tem mais de 180 mil.

E aí? O que devo fazer?

O problema de lidar com essas exchanges de criptomoeda é que elas não são reguladas pelo Banco Central. No entanto, a partir do momento em que existe algum tipo de prestação de serviço aos consumidores, elas devem assisti-los no que for necessário, segundo informa o Procon-SP.

"Quem opera neste tipo de atividade não deixa de ser um prestador de serviço. Então, a pessoa que eventualmente for lesada deve procurar a companhia. Caso ela não responda, o melhor a ser feito é ir direto ao poder judiciário", disse Renata Reis, coordenadora de atendimento do Procon-SP, em conversa com o Gizmodo Brasil. A pessoa lesada deve guardar o máximo possível de documentos e troca de mensagens com a empresa para provar a negligência da prestadora de serviços.

Por não ter ainda uma regulação, Renata, do Procon-SP aconselha que quem quiser entrar no mundo das criptomoedas pesquise antes. "É muito importante que as pessoas saibam dos riscos, se existem reclamações na internet, qual é o regulamento, onde é a sede da empresa. Tudo isso para que o consumidor minimize riscos."

Reclamações em alta

De modo geral, a onda das criptomoedas aumentou bastante o número de reclamações sobre empresas que trabalham com esse tipos de ativos. A pedido do Gizmodo Brasil, o ReclameAqui fez um levantamento, e o pico rolou justamente no ano passado. Em 2016, foram registradas apenas 149 reclamações. No ano seguinte, 1.622. Em 2018, até o mês de agosto, já haviam sido registradas 2.055 reclamações.

É importante ressaltar que, com a maior divulgação das criptomoedas, foi aumentando a quantidade de empresas que atuam no ramo. Além disso, pelo menos no ReclameAqui, há várias companhias sérias e que respondem rapidamente às contestações de clientes postadas no site.

A possibilidade de um possível calote da Firebit em seus clientes é um pouco frustrante. Não sabemos, por exemplo, o número de pessoas lesadas nem o quanto está retido com a corretora. O movimento das criptomoedas é recente e ter um caso desses pode ser comprometer a credibilidade do mercado. Que os clientes em meio a essa confusão pelo menos consigam recuperar o investimento feito na plataforma.

Nota editorial:

Durante o segundo semestre de 2017, a Firebit publicou publieditoriais em diversos veículos brasileiros de tecnologia, inclusive no Gizmodo Brasil. No nosso caso, o material foi criado por um núcleo independente da F451 Mídia (empresa que edita o Gizmodo Brasil), que é responsável pela produção de conteúdo customizado.

O Gizmodo Brasil tem independência editorial, inclusive, para abordar assuntos contrários a anunciantes — a exemplo dessa matéria.

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Novo smartphone da Oppo tem câmera frontal escondida debaixo da tela

Posted: 26 Jun 2019 11:49 AM PDT

Você pode dizer a si mesmo o que precisar para se sentir melhor em ter de olhar para a fenda na tela do seu smartphone o dia todo, mas continua sendo uma decisão estranha de design que serve como espaço reservado até que uma solução mais elegante para ocultar uma câmera frontal (e outras tecnologias) apareça. Enquanto a Apple parece não ter pressa em se livrar dela, a Oppo agora está exibindo um protótipo de smartphone que consegue esconder uma câmera selfie atrás da tela.

Ao tirar uma selfie, a parte da tela que oculta a câmera frontal fica preta para melhorar a qualidade da imagem. Foto: Twitter

Depois de anunciar a nova tecnologia há algumas semanas, a Oppo trouxe um protótipo para a feira MWC Xanghai, que acontece na China esta semana. De acordo com a empresa, o aparelho usa um material transparente especialmente desenvolvido para permitir que a luz passe através dos vários elementos de sua tela, além de uma estrutura de pixels redesenhada que melhora sua transmitância. A Oppo afirma que, enquanto a tela está ligada, a lente da câmera embaixo dela fica invisível, mas o Engadget Chinês conseguiu algumas fotos em close-up do protótipo, e a área que cobre a câmera parece se destacar do resto da tela ao examinar de perto.

Uma tela realmente sem moldura é a solução ideal para dispositivos móveis, pois eles permitem que o tamanho do visor aproveite ao máximo o tamanho do dispositivo. Mas recursos como leitores de impressão digital, câmeras selfie e o projetor de infravermelho que permite que o Face ID da Apple funcione, exigiram concessões feias como entalhes ou furos no canto da tela. A indústria está fazendo algumas incursões importantes para eliminar esses elementos, no entanto, com leitores de impressão digital sob a tela e câmeras giratórias que podem tirar fotos para frente ou para trás. (Embora mais partes móveis signifiquem mais formas de o seu telefone quebrar.)

A solução da Oppo parece ser a mais apropriada, mesmo que sua execução ainda não seja perfeita. Em um tuíte, a empresa revelou que algoritmos especiais de processamento de imagem são necessários para remover o embaçamento, ajustar o balanço de branco e corrigir outros problemas causados ​​pelas camadas extras de vidro e eletrônicos sobre a lente da câmera. Isso será um problema em geral, mas já vimos algoritmos assistidos por inteligência artificial removerem perfeitamente marcas d’água em fotos, então parece que uma combinação de software e hardware inteligente pode fazer com que a câmera selfie camuflada seja uma solução viável – eventualmente. Apesar do protótipo em funcionamento no MWC Xangai, a Oppo não anunciou quando um smartphone com a nova tecnologia chegará, embora a empresa alegue que está planejado para um futuro próximo.

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Microsoft estaria desenvolvendo Surface com duas telas e suporte a apps Android

Posted: 26 Jun 2019 10:20 AM PDT

Conceito do Microsoft Courier, um tablet de duas telas

Fabricantes de computadores sonham há muito tempo com laptops de duas telas. A Microsoft começou essa onda há praticamente uma década com o Courier, um tablet com duas telas que, segundo apontavam os rumores, começou a ser desenvolvido mas nunca foi lançado. Agora, parece que essa ideia está de volta.

A Forbes falou com um diretor associado da empresa de inteligência de mercado IHS Markit, Jeff Lin, que afirma que a Microsoft tem planos para um Surface dobrável com duas telas de 9 polegadas. Esse dispositivo supostamente rodaria uma nova versão do Windows, capaz até de ter suporte a aplicativos Android.

Esse novo Surface de duas telas – que, segundo rumores começou a ser desenvolvido sob o codinome “Centaurus” – teria um novo SoC Intel Lakefield, conectividade always-on (via 4G LTE ou possivelmente 5G) e expectativa de lançamento para o primeiro ou segundo trimestre do ano que vem.

Lin também diz que as telas do Surface terão proporção 4:3, embora eu suspeite que os modelos finais virão com displays 3:2, já que essa é a proporção adotada pela Microsoft em todos os Surfaces lançados nos últimos anos.

Dispositivos como o ZenBook Pro Duo da Asus e o conceito Honeycomb Glacier da Intel provam que a proposta de um laptop de duas telas não é mais uma loucura. E o que torna esse novo Surface tão interessante é que ele pode ser um dos primeiros produtos a rodar um sistema baseado na plataforma Windows Core OS (WCOS), em vez do Windows 10.

O WCOS ainda não foi anunciado, mas informações apontam que ele tem sido desenvolvido como uma plataforma modular. Isso permitiria que a Microsoft misturasse e combinasse vários elementos do sistema para ser utilizado em um dispositivo específico, em vez de precisar usar uma bordagem única como acontece no Windows 10. Desta maneira, elementos como uma barra de tarefas ou um sistema de arquivos poderia ser adaptados de acordo com as necessidades

Isso é importante porque o Windows 10 não foi desenvolvido para dispositivos sem teclados físicos, muito menos aparelhos de duas telas como esse suposto Surface.

Ao usar o WCOS, a Microsoft poderia simplesmente desenvolver um módulo de software para gerenciar essas duas telas e em seguida, juntá-lo em uma versão simples do Windows que poderia ser mais apropriada para um dispositivo móvel.

Além disso, apesar de ser baseado no Windows 10, o WCOS daria à Microsoft a flexibilidade para adicionar suporte para aplicativos do Android neste novo dispositivo – por meio de uma solução baseada na nuvem ou pela virtualização no próprio aparelho.

Isso pode soar um pouco esquisito, mas faz bastante sentido. Afinal, a Microsoft precisa tentar desacelerar o crescimento dos Chromebooks, que rodam o Chrome OS mas também são capazes de lidar com apps Android, graças a uma iniciativa do Google de 2016.

Dito isso, acho que independente do quão esperto seja esse dispositivo, vai acabar sendo algo esquisito. Isso porque, embora portátil, um laptop com duas telas de 9 polegadas não parece entregar a mesma quantidade de espaço de tela que você tem num ultraportátil de 13 ou 14 polegadas – principalmente se você pensar que, enquanto estiver trabalhando, uma boa parte dessas telas precisará ser reservada para um teclado ou um touchpad na tela (ou ambos).

Ao contrário do conceito de laptop dobrável da Lenovo, a lacuna entre as duas telas do suposto Surface poderia limitar sua adaptabilidade.

Para uma empresa que tem supostamente trabalhado em uma mistura de laptop/tablet de duas telas há quase uma década, estou extremamente curioso para saber o que a Microsoft terá para apresentar. Espero que a aposta de Lin de um anúncio oficial para o primeiro semestre de 2020 esteja correta.

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Como a tecnologia manipula as pessoas: audiência nos EUA discute poder de persuasão de algoritmos

Posted: 26 Jun 2019 09:09 AM PDT

Em uma audiência preliminar do Senado, nos EUA, na última terça-feira (25) sobre potencialmente colocar limites legislativos na capacidade de persuasão da tecnologia – uma maneira diplomática de dizer o modelo de dependência que a internet usa para manter as pessoas engajadas e clicando – Tristan Harris, diretor executivo do Center for Humane Technology, disse aos legisladores que, embora as regras sejam importantes, o que precisa acontecer primeiro é a conscientização pública.

Não é uma tarefa fácil. Algoritmos e machine learning são aterrorizantes, confusos e, de certa forma, tediosos de se pensar. No entanto, "uma coisa que aprendi é que se você disser às pessoas ‘isso é ruim para você’, elas não vão ouvir", afirmou Harris, "se você disser às pessoas ‘é assim que você está sendo manipulado’, ninguém quer se sentir manipulado".

Tristan Harris ocupava o cargo de Design Ethicist no Google quando começou a estudar sobre tecnologias persuasivas. Em 2018, Harris e outros funcionários da empresa criaram o Center for Humane Technology, uma organização sem fins lucrativos com o objetivo de advogar contra os impactos negativos do vício em tecnologia.

Dado que ele foi a Stanford especificamente para estudar a capacidade de persuasão (no caso, em um ambiente tecnológico), vamos experimentar a hipótese de Harris, a partir do relato das testemunhas da audiência de ontem, na qual ele basou grande parte do discurso.

Vamos começar com algo simples que fazemos centenas de vezes por dia, a ponto de ser completamente automático e aparentemente inofensivo. Segundo Harris:

Começa com técnicas como ‘puxe para atualizar’, então você puxa para atualizar seu feed de notícias. Isso funciona como uma slot machine (caça-níquel). Tem o mesmo tipo de características viciantes que mantêm as pessoas em Las Vegas entretidas. Outro exemplo é remover elementos que indicam o momento de parar. Ou seja, se eu tirar o fundo desse copo e eu continuar enchendo com água ou vinho, você não saberá quando parar de beber. É o que acontece com os feeds de rolagem infinita.

É claro que essas características que causam vício também são resultado dos efeitos de rede, que faz com que as plataformas aumentem seu poder de forma exponencial com base em quantas pessoas já estão nelas:

[Com a introdução de curtidas e seguidores] ficou muito mais barato – em vez de chamar sua atenção – deixá-lo viciado em atrair a atenção de outras pessoas.

[…]

Há um botão de "seguir" em cada perfil. Isso não parece tanto [como algo sombrio], e é por isso que é tão traiçoeiro – você está dando às pessoas um jeito de seguir o comportamento uma das outras – quando, na realidade, a plataforma está tentando fazer com que você volte a cada dia porque você quer ver se ‘eu tenho mais seguidores do que eu tinha ontem.’

Quanto mais tempo você gasta nesses ecossistemas, mais os sistemas de machine learning podem se otimizar em relação às preferências do usuário.

[N]o momento em que você entra no jogo, é ativado um avatar, que se parece com uma versão de boneco vodu seu dentro de um servidor do Google. E esse avatar, baseado em todos os cliques e curtidas e tudo que você já fez – eles têm o mesmo corte de cabelo e unhas iguais aos seus para que o avatar se pareça e aja mais e mais como você – então dentro de um servidor do Google eles podem simular inúmeras possibilidades sobre “se eu te prender com este vídeo, se eu te prender com este vídeo, quanto tempo você ficaria?” E o modelo de negócios é simplesmente o que maximizou o tempo de visualização.

Como descobrimos por meio de pesquisas, relatórios e experiências individuais, há algumas externalidades negativas associadas à solução apenas para engajamento:

É calcular o que é a coisa que pode ser mostrada a você que obtém o maior engajamento, e acontece que o ódio, a indignação moral, obtém o maior engajamento. Foi revelado em um estudo que, para cada palavra de ódio que você adiciona a um tuíte, ele aumenta sua taxa de retuíte em 17%. Em outras palavras, a polarização de nossa sociedade é, na verdade, parte do modelo de negócios. […] Há apenas um mês atrás, no YouTube, se você fizesse um mapa dos 15 verbos ou palavras-chave mais citados nos vídeos recomendados, eles eram: odeia, desmascara, elimina, destrói […] é com esse tipo de coisa que estamos alimentando dois bilhões de pessoas.

[…]

Se você imaginar um espectro no YouTube. Do meu lado esquerdo, há a calma seção Walter Cronkite (jornalista da CBS) do YouTube. Do meu lado direito tem algo completamente maluco: OVNIs, teorias da conspiração, pé grande, o que quer que seja. […] se eu sou o YouTube e quero que você assista mais, para qual direção eu vou mandar você? Eu nunca vou mandar você para a seção calma; Eu vou sempre mandá-lo para a seção maluca. Agora imagine dois bilhões de pessoas, como uma colônia de formigas da humanidade, e o campo está inclinado para as coisas malucas.

O pior de tudo é que funciona incrivelmente bem. O YouTube, em particular, recebe cerca de 70% de seu tráfego de recomendações, que são alimentadas por esses tipos de algoritmos. E alterar as informações que as pessoas obtêm é catastroficamente ruim por si só, a implementação de algoritmos não se limita a tuítes e vídeos do YouTube, como afirmou o diretor de pesquisa política da AI Now Institute, Rashida Richardson:

O problema de muitos desses sistemas é que eles são baseados em conjuntos de dados que refletem todas as nossas condições atuais, o que também significa quaisquer desequilíbrios […] em nossas condições […] descobriu-se que o algoritmo de contratação da Amazon apresenta resultados díspares e isso porque ele aprendeu com práticas de contratação anteriores.

[…]

Eles determinam onde nossos filhos vão estudar, se alguém vai receber assistência médica, quem é encaminhado para a prisão antes do julgamento, quais artigos de notícias nós vemos e quais candidatos a emprego são convocados para uma entrevista […] eles são principalmente desenvolvidos e implantados por algumas empresas poderosas, portanto, moldadas pelos valores, incentivos e interesses dessas empresas. […] Embora a maioria das empresas de tecnologia prometa que seus produtos trarão amplos benefícios sociais, há poucas evidências que apoiem ​​essas afirmações e, na realidade, as evidências existentes apontam para o contrário.

O abandono desses sistemas também é dificultado ao máximo. Harris dá o exemplo do Facebook:

Se você disser “Quero excluir minha conta do Facebook”, ela exibirá uma tela que diz “você tem certeza de que deseja excluir sua conta do Facebook, os seguintes amigos sentirão sua falta” e exibirá as fotos de algumas pessoas da sua rede. Agora, eu estou pedindo para saber quais amigos sentirão minha falta? Não. O Facebook pergunta a esses amigos se eles vão sentir minha falta se eu for embora? Não. Eles estão calculando quais são os cinco rostos mais propensos a fazer com que você clique em “cancelar”. 

E muitos dos dados necessários para alimentar esses sistemas, novamente de acordo com Harris, nem sequer exigem o consentimento indiscutivelmente desconhecido para permitir que nossos dados sejam coletados:

Sem nenhum dos seus dados, posso prever características crescentes sobre você usando inteligência artificial. Recentemente foi divulgado um artigo em que, com 80% de precisão, posso prever seus mesmos cinco traços de personalidade que o Cambridge Analytica extraiu de você sem nenhum dos seus dados. Tudo o que tenho que fazer é analisar os movimentos do seu mouse e padrões de cliques […] baseados somente no texto do tuíte, podemos saber sua afiliação política com cerca de 80% de precisão. Um computador pode calcular que você é homossexual antes de você mesmo saber que é homossexual. Eles podem prever com 95% de precisão que você vai largar seu emprego, de acordo com um estudo da IBM. Eles podem prever que você está grávida.

Stephen Wolfram – cujo nome você pode reconhecer do “motor do conhecimento” Wolfram Alpha – também apresentou seu testemunho, explicando aos legisladores que toda a premissa de transparência algorítmica fundamentalmente não compreende como essa tecnologia funciona:

Se você for analisar esses programas, geralmente há vergonhosamente pouco que nós humanos possamos entender lá dentro. E aqui está o verdadeiro problema: é um fato da ciência básica que, se você insistir na explicabilidade, não conseguirá obter o poder total de um sistema computacional ou de uma IA. […] não vejo uma solução puramente técnica.

Resumindo o quão ruim as coisas foram e até que ponto, Harris comparou as gigantes de tecnologia a uma espécie de líder religioso:

Temos um nome para esse relacionamento de poder assimétrico, e é um relacionamento de confiança ou um relacionamento de dever de cuidar – o mesmo padrão que aplicamos aos médicos, aos padres, aos advogados. Imagine um mundo em que os padres só ganham dinheiro vendendo o acesso ao confessionário para outra pessoa, exceto que, neste caso, o Facebook ouve as confissões de dois bilhões de pessoas, tem um supercomputador próximo a eles e está calculando e prevendo confissões que você vai fazer antes mesmo que você saiba que vai fazê-las. 

Houve uma outra citação que foi particularmente marcante na audiência de terça, mas não veio de nenhum especialista em tecnologia. Veio do senador de Montana Jon Tester, dirigindo-se às testemunhas:

Eu provavelmente estarei morto e provavelmente estarei agradecido por isso quando toda essa merda se concretizar.

Embora Harris, Richardson e Wolfram possam ser capazes de listar dezenas de exemplos de abuso massivo da confiança do usuário ou citar estudos mostrando os impactos negativos que essas tecnologias tiveram sobre a vida de americanos comuns e desavisados, o que chama a atenção é que um senador em exercício prefere a morte ao futuro que estamos construindo atualmente.

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Asus quer desbancar MacBook Air com Zenbook fabricado no Brasil por R$ 5.899

Posted: 26 Jun 2019 08:12 AM PDT

Laptop Asus Zenbook 14

A Asus sempre faz barulho no Brasil com sua linha de smartphones, e parece querer ir pelo mesmo caminho com os notebooks. Nesta terça-feira (25) a companhia apresentou localmente sua nova série de laptops Zenbook, a linha estilosa da marca. Um dos destaques é um modelo bem decente fabricado no Brasil, que pode atrair a atenção de consumidores do Dell XPS 13 e do MacBook Air.

Dessa leva, foram lançados três modelos, além do ZenBook Pro Duo, que conta com duas telas 4K e é o dispositivo premium da série.

Com esses lançamentos, sobretudo o do Zenbook 14, que tem fabricação nacional, a Asus quer se posicionar como uma alternativa à Apple, principalmente para produtividade e para o público que não quer gastar o preço de aparelhos da empresa da maçã no Brasil.

Para se ter uma ideia, este modelo tem preço sugerido de R$ 5.899 à vista, enquanto o MacBook Air mais barato disponível na loja da empresa custa R$ 10.399 (com desconto de 10% à vista fica R$ 9.359,10). A opção da Asus tem 256 GB de SSD e processador Intel Core i7, enquanto o modelo da Apple tem processador Intel Core i5 e 128 GB, na versão mais acessível.

Zenbook 14 (UX433)

Este é o primeiro Zenbook de fabricação nacional da Asus e, olha, é um laptop bem bacana e estiloso. Ele conta com uma tela de 14 polegadas Full HD que ocupa 92% da parte frontal — em volta dela existe uma moldura de 2,9 mm — e pesa apenas 1,09 kg. O Zenbook 14, como outros da nova linha da Asus, vem com o que eles chamam de ergolift, o que faz com que o aparelho fique levemente inclinado, de modo a facilitar a ventilação e melhorar a qualidade do som Harman Kardon

Agora, um dos destaques é o touchpad do Zenbook 14. O grande barato dele é que há embutido nele um teclado numérico de LED, chamado NumberPad, o que deve facilitar bastante a vida de quem trabalha com números — o usuário consegue facilmente alternar entre o modo touchpad normal e este "teclado virtual".

Detalhe do touchpad numérico do laptop Asus Zenbook 14

No que diz respeito à hardware, ele, no papel, não deixa a desejar quando comparado com concorrentes: tem processador Intel Core i7 e 8 GB de RAM. Nada mal, né?

Especificações

  • Sistema operacional: Windows 10 Home
  • Processador: Processador Intel® Core™ i7-8565U 1,8GHz quad-core com Turbo Boost (até 4,6GHz) e cache 8MB
  • Memória: 8GB 2133MHz LPDDR3 onboard
  • Armazenamento: 256 GB SSD/512 GB SSD
  • Portas: 1 x USB 3.1 Ger 2 Tipo C (até 10Gbps), 1 x USB 3.1 Tipo A
    (até 10Gbps), 1 x USB 2.0 Tipo A, 1 x HDMI, entrada de som P2 e 1 x Leitor de cartão MicroSD
  • Bateria: 50Wh (até 13 horas de autonomia)
  • Peso: 1,19 kg
  • Preço: R$ 5.899 à vista ou R$ 6.499 a prazo na versão de armazenamento de 256 GB SSD (na loja da Asus, o laptop custa R$ 4.899 à vista até às 19h desta quarta-feira, 26)

Zenbook Pro 14 (UX480)

Asus Zenbook Pro 14

Se o ZenBook 14 tem o NumberPad, a versão Pro simplesmente conta com uma tela no touchpad, que além de permitir a navegação, possibilita abrir aplicativos. Sim, pode parecer meio doido, mas é possível, por exemplo, controlar o Spotify, checar o calendário ou mesmo ter uma versão menor do desktop, exibindo um vídeo.

A tela do Zenbook Pro 14, como sugerido pelo nome, é também de 14 polegadas FullHD, mas aqui ela tem o diferencial de ser certificada pela Pantone, o que garante, segundo a marca, uma exibição de cores realistas e impactantes. Os amplificadores do laptop também são certificados pela Harman Kardon.

Na parte de hardware, ele é um pouco mais parrudo. Estamos falando de um processador Intel Core i7 de 8ª geração, 16 GB de RAM e placa de vídeo Nvidia GeForce GTX 1050 Max com 4 GB de RAM DDR5 dedicada.

Especificações

  • Sistema operacional: Windows 10
    Processador: Intel® Core™ i7-8565U 1,8GHz quad-core com Turbo Boost (até 4,6GHz) e cache 8MB
  • Placa de vídeo: GeForce GTX 1050 Max-Q com 4 GB de RAM
  • Memória: 16 GB 2133MHz LPDDR3 onboard
    Armazenamento: 512 GB SSD
  • Portas: 1 x USB 3.1 Ger 2 Tipo C (até 10Gbps), 1 x USB 3.1 Tipo A
    (até 10Gbps), 1 x USB 2.0 Tipo A, 1 x HDMI e entrada de som P2
    Screenpad: 5,5 polegadas FullHD
  • Bateria: 70Wh (até 12,5 horas de autonomia)
  • Peso: 1,6 kg
  • Preço: R$ 14.999 a prazo

Zenbook Pro 15 (UX580)

Laptop Asus Zenbook Pro 15

Se você precisa de um telão e tem mais grana, esta talvez seja a opção para você. Ele tem tela de 15,6 polegadas com resolução 4K, também certificada pela Pantone.

O visual dele é bem parecido com o do Zenbook Pro 14, inclusive conta com o mesmo ScreenPad (que age tanto como touchpad como uma tela auxiliar), só que as configurações são bem mais avançadas. Ele vem com Intel Core i9 de 8ª geração, 16 GB de RAM e 1 TB de armazenamento SSD. A placa de vídeo embarcada é a Nvidia Geforce GTX 1050Ti com 4 GB de memória RAM dedicada.

Detalhe da tela do laptop Asus Zenbook Pro 15

Especificações

  • Sistema operacional: Windows 10 Home
  • Processador: Processador Intel® Core™ i9-8950 HK, 2,9 GHz hexa-core e cache de 12 MB
  • Placa de vídeo: GeForce GTX 1050 Max-Q com 4 GB de RAM
  • Memória: 16 GB 2133MHz LPDDR3 onboard
  • Armazenamento: 1 TB SSD
  • Portas: 2 x USB tipo C 3.1 (Thunderbolt 3), 2 x USB tipo A 3.1, 1x HDMI, 1 combo de entrada de áudio e 1 slot de cartão Micro SD
  • Screenpad: 5,5 polegadas FullHD
  • Bateria: 70Wh (até 12,5 horas de autonomia)
  • Peso: 1,88 kg
  • Preço: R$ 14.999 a prazo

Zenbook Pro Duo

Se nenhum dos Zenbooks anteriores foi suficiente para você, a Asus também trará ao Brasil o Pro Duo. A primeira grande mudança desse aparelho é o ScreenPad. Se nas outras máquinas, ele funcionava como touchpad, aqui ele é uma tela auxiliar 4K gigante, de 14 polegadas. Ela ganha papel importante para profissionais que trabalham com edição de vídeos ou criação de jogos 3D, pois pode contar com atalhos de timeline, por exemplo. Sem contar que pode ser também uma boa para gamers endinheirados.

Laptop Asus Zenbook Pro Duo

Enquanto a tela auxiliar, que fica acima do teclado, tem 14 polegadas, a principal é de 15,6 polegadas OLED 4K HDR touchscreen, portanto contraste não deve ser um problema neste display.

Por dentro, a Asus não economizou nas especificações. Estamos falando aqui de um laptop com processador Intel Core i9-9980HK de 8 núcleos, 1 TB de armazenamento SSD, 32 GB de RAM e placa de vídeo Nvidia GeForce RTX 2060

Especificações

  • Sistema operacional: Windows 10 Home
  • Processador: Intel® Core™ i9-9980HK com cache de 12 MB
  • Placa de vídeo: GeForce RTX 2020 com 6 GB de RAM dedicados
  • 
Memória: 32 GB de RAM DDR4
  • Armazenamento: 1 TB SSD
Portas: 1 X Thunderbolt 3 USB-C, 2 x USB 3.1 tipo A, 1 x HDMI, 1 x conector de áudio (fone e microfone) e entrada DC
  • Screenpad: 14 polegadas 4K
  • Bateria: 71Wh
  • Peso: 2,5 kg
  • Preço: a ser divulgado em julho, quando será lançado oficialmente.

Para informações mais detalhadas dos lançamentos, acesse o site da linha Zenbook.

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Procon-SP autua Xiaomi por vender produtos sem homologação da Anatel; empresa diz estar se adequando

Posted: 26 Jun 2019 07:03 AM PDT

A operação da Xiaomi no Brasil coordenada pela importadora DL começou neste mês com fila gigantesca para entrar na loja no Shopping Ibirapuera, em São Paulo. Porém, a companhia não regularizou todos os produtos vendidos por aqui. De acordo com uma reportagem do site Mundo Conectado, um leitor apontou que diversos itens não tinham sido homologados pela Anatel.

Uma apuração posterior do Manual do Usuário apontou que a Anatel tinha “conhecimento da venda de produtos não homologados e está apurando os fatos que foram denunciados", observando que a Xiaomi possui produtos regularizados. Ainda de acordo com o Manual do Usuário, é possível que alguns produtos estejam em processo de tramitação.

Por outro lado, a loja da Xiaomi vendia produtos sem o selo da Anatel, o que viola as regras atuais.

Após repercussão, uma equipe de fiscalização do Procon-SP, vinculada à Secretaria da Justiça e Cidadania, foi à loja da Xiaomi no dia 19 de junho.

Eles encontraram produtos com informações unicamente em língua estrangeira; produtos sem manual de instruções em língua portuguesa; produtos sem informação de origem no Brasil (importador); produtos com informações de segurança unicamente em língua estrangeira.

De acordo com o Procon-SP, o Código de Defesa do Consumidor “determina que a oferta e apresentação de produtos ou serviços devem assegurar informações corretas, claras, precisas, ostensivas e em língua portuguesa sobre suas características, qualidades, quantidade, composição, preço, garantia, prazos de validade e origem, entre outros dados, bem como sobre os riscos que apresentam à saúde e segurança dos consumidores”.

A lei define ainda que qualquer produto deve conter manual de instrução em língua portuguesa e que produtos importados devem ainda trazer na embalagem informações em português sobre suas características e o nome, CNPJ e endereço do importador.

Por fim, o órgão disse que estabelecimento foi autuado e, após procedimento administrativo, poderá ser multado pelas infrações cometidas.

Em nota, a DL diz que ciente da fiscalização do do Procon-SP e “como responsável pela importação e distribuição dos produtos Xioami no Brasil junto aos parceiros comerciais, a empresa informa que os apontamentos feitos pelo órgão já estão em processo final de adequação”.

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Empresas americanas estão encontrando maneiras de vender para a Huawei

Posted: 26 Jun 2019 06:01 AM PDT

A administração de Donald Trump baniu a venda de tecnologias americanas para a chinesa Huawei em maio. No entanto, algumas empresas dos EUA, incluindo a Intel e a Micron, estão vendendo chips de computadores para eles, de acordo com uma reportagem do New York Times.

O CEO da Micron, Sanjay Mehrotra, confirmou durante a conferência de lucros na terça-feira (25) que a empresa, sediada em Idaho mas com operações globais, começou a enviar pedidos para a Huawei novamente durante as últimas duas semanas. A Intel se recusou a comentar.

A Micron é a maior fabricante de chips de memória de computador dos Estados Unidos. A Intel também é a maior empresa de chips semicondutores dos EUA. Já a Huawei figura como segunda maior fabricante de celulares no mundo.

Com um plano de fundo de uma guerra comercial que vem se intensificando e acusações de espionagem e ameaças à segurança nacional por parte dos Estados Unidos, o Departamento de Comércio colocou a Huawei na “Lista de Entidades” no mês passado, proibindo que empresas americanas vendessem determinados tipos de tecnologias e informações para a companhia chinesa.

Um destaque chave da reportagem do NYT é que ninguém tem com clareza como agir ou como se sentir a respeito disso.

As companhias aparentemente pausaram todas as vendas para a Huawei por um tempo, até que seus advogados decidiram que eles ainda poderiam fazer negócios se os produtos não fossem considerados “made in America”.

A administração Trump supostamente sabe das vendas, mas está dividida sobre como deve reagir. A Casa Branca não respondeu ao nosso pedido de comentários.

O Departamento de Comércio dos EUA em si talvez não tenha a situação definida com clareza: a reportagem também diz que a companhia está operando as vendas pela agência. O Departamento não respondeu um pedido de comentário.

A Associação da Indústria de Semicondutores, que tem como membros a Intel e Micron, acredita que ainda existam vendas que possam ser feitas por empresas americanas para a Huawei.

“Enquanto nós discutimos com o governo dos EUA, está claro agora que alguns itens podem ser fornecidos para a Huawei de forma compatível com a Lista de Entidades e regulações aplicáveis”, disse o grupo em um comunicado de sexta-feira (21). “Cada companhia é impactada de forma diferente com base em seus produtos específicos e cadeias de suprimentos, e cada companhia deve avaliar qual é o melhor jeito de conduzir seus negócios e continuar cumprindo as regras”.

Empresas chinesas, por outro lado, aparentemente estão preocupadas que será impossível cumprir com os objetivos definidos pelo governo da China sem a tecnologia americana – sinalizando o quão dependente de parceiros internacionais cada grande empresa pode ser no mundo globalizado.

“Se perdermos acesso ao software dos Estados Unidos ou não pudermos mais receber atualizações, nosso desenvolvimento de chips irá caminhar para o seu fim”, teria dito um executivo de uma fabricante de chips de inteligência artificial chinesa ao Nikkei Asian Review.

Notícias sobre novas vendas chegam apenas algumas horas depois de o FedEx abrir um processo contra o Departamento de Comércio. A empresa de logística e correios diz que é “virtualmente impossível” para uma empresa de entrega policiar cada pacote que cai em suas mãos.

A Huawei também respondeu nossos pedidos de comentários.

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Foto incrível tirada da Estação Espacial Internacional mostra erupção do vulcão Raikoke, na Rússia

Posted: 26 Jun 2019 04:13 AM PDT

Imagem aérea da erupção do vulcão Raikoke. A metade esquerda é formada por nuvens brancas. No meio da imagem, há a pluma do vulcão se erguendo sobre as nuvens. Ela é mais escura, em um tom entre o cinza e o marrom. Na metade direita da imagem, há nuvens mais escuras, acinzentadas.

Astronautas a bordo da Estação Espacial Internacional capturaram a espetacular erupção do vulcão Raikoke, na península de Kamchatka, Rússia, no fim de semana.

A imagem é incrível. Aqui está ela inteira:

A mesma imagem do destaque, mas em um recorte mais amplo. A metade escura da primeira foto é mais ampla nessa, tomando também um pedaço inferior do quadro. Foto: ISS Crew Earth Observations Facility and the Earth Science and Remote Sensing Unit, Johnson Space Center

A imagem mostra a forma clássica de pluma vulcânica subindo e, em seguida, as cinzas se espalhando no topo. Ao redor dela, há um anel de nuvens brancas. De acordo com a explicação de Simon Carn, vulcanologista da Michigan Tech, essas nuvens brancas provavelmente são vapor de água condensado no ar ou vapor de magma entrando na água. Dados de aeronaves e satélites mostram que as cinzas podem ter alcançado altitudes de 12 a 16 quilômetros.

Imagem de satélite formada quase que inteiramente por nuvens brancas, com algumas falhas mostrando o azul escuro do mar por baixo delas. Pouco abaixo da metade da imagem, há um ponto em bege escuro, com nuvens em bege se espalhando para a direita. Imagem: Joshua Stevens/NASA Earth Observatory

Plumas vulcânicas altas o suficiente para alcançar a estratosfera são de especial interesse para vulcanólogos, uma vez que são as que mais impactam o clima e a aviação, de acordo com o comunicado da NASA.

Raikoke é uma ilha vulcânica desabitada com um pico de 550 metros. Ela faz parte das Ilhas Curilas, um arquipélago que vai do Japão à Península de Kamchatka, na Rússia. A ilha fica no Anel de Fogo do Pacífico, onde a placa tectônica do Pacífico encontra outras placas tectônicas, e onde ocorre a maioria dos terremotos e erupções vulcânicas do mundo.

Ilha no mar. A ilha tem um formato próximo de um trapézio e está quase toda coberta por uma vegetação escura.Raikoke antes da mais recente erupção. Foto: Bigwumpus/Wikimedia Commons

Raikoke anteriormente entrou em erupção em 1924 e em 1778. As Ilhas Curilas também têm outros vulcões ativos. Em 2009, a ISS sobrevoou o vulcão Sarychev e tirou uma foto. Essa imagem gerou um intenso debate científico sobre as características específicas da erupção, de acordo com outro post do Observatório da Terra da NASA.

A pluma de cinzas do vulcão está desde ontem a caminho do norte, sobre o Mar de Bering, de acordo com a Agência Espacial Europeia.

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