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- Monopoly agora tem assistente de voz com IA para ser o banqueiro
- Bolsonaro veta artigos de MP e autoriza compartilhamento de informações do INSS para marketing e crédito
- Linha de fones de ouvido da Sony tem desde intra-auricular de R$ 220 a opção com cancelamento de R$ 1.800
- Imagens de suposto Motorola One Pro revela quatro câmeras traseiras
- Inteligência artificial escaneia imagens do Street View para identificar placas que precisam de conserto
- Sony WH-XB700: uma olhada nos fones de ouvido com graves potentes
- Apple considera tirar da China entre 15% e 30% de sua cadeia de produção
- As maiores questões que pairam sobre a Libra, criptomoeda do Facebook que deve começar a circular no ano que vem
- Cinco cagadas que não teriam acontecido se o mundo todo usasse o metro como unidade de medida
Monopoly agora tem assistente de voz com IA para ser o banqueiro Posted: 19 Jun 2019 03:00 PM PDT Existem poucas atividades que podem transformar o ambiente educado e civilizado de uma reunião de família numa competição de gritos. Uma delas é o Monopoly, também bastante conhecido como Banco Imobiliário no Brasil. A nova edição do jogo de tabuleiro substitui a figura do banqueiro por um dispositivo inteligente ativado por voz que lida com todas as transações financeiras, dando aos jogadores um escape para suas frustrações, sem machucar os sentimentos dos outros. Assistentes de voz inteligentes como Siri, Alexa e Google Assistente se tornaram mais comuns e capazes e, desde então, diversos jogos de tabuleiro passaram a usá-las como mestres de quiz, placares ou como cronômetros imparciais. Porém, essas soluções exigem que os jogadores acessem seus celulares ou um alto-falante inteligente, limitando a acessibilidade. Principalmente se levarmos em consideração que jogos de tabuleiro são, muitas vezes, jogados por crianças — sem contar as possíveis preocupações com privacidade. No Monopoly Voice Banking, a Hasbro incluiu seu próprio assistente digital, que não precisa acessar a sua rede Wi-Fi. Imagem: Hasbro A nova versão começará a ser vendida nos Estados Unidos no dia 1º de julho por US$ 30, cerca de US$ 10 a mais do que a versão básica — inicialmente, com suporte apenas ao inglês. A voz do assistente é do Rich “Uncle” Pennybags, o mascote também conhecido como Mr. Monopoly. O Mr. Monopoly não chega nem perto de ser tão inteligente quanto outras assistentes digitais como a Alexa ou até mesmo a Siri. Os jogadores precisam usar um dos quatro botões no topo do alto-falante em formato de chapéu para se identificarem (ele não consegue identificar diferentes vozes) e fazer solicitações verbais como “Comprar Boardwalk” ou “Construir um hotel”. Todas as transações financeiras são gerenciadas pelo Mr. Monopoly eletronicamente. Assim como versões anteriores do jogo, não há dinheiro físico, o que deve ajudar a eliminar pelo menos um método de trapaça. As novas funcionalidades de voz irão ajudar a acelerar o jogo, que, como a maioria de nós sabemos, pode levar horas até que alguém entre em falência? Depende do quão capaz o reconhecimento de voz for e com que frequência os jogadores terão que repetir suas frases até chegarem no termo exato. A função deve, no entanto, reduzir o tempo que os jogadores passam contando dinheiro e calculando quando eles devem de aluguel, além de eliminar aquelas situações nas quais alguém acusa o banqueiro de ser um vigarista. The post Monopoly agora tem assistente de voz com IA para ser o banqueiro appeared first on Gizmodo Brasil. |
Posted: 19 Jun 2019 02:48 PM PDT O presidente Jair Bolsonaro aprovou o projeto que transforma em lei a medida provisória que determina um pente-fino no Instituto Nacional do Seguro Social (INSS). No entanto, há alguns trechos vetados, e com a mudança, o órgão fica autorizado a compartilhar dados de aposentados e beneficiários com bancos e empresas para fins de marketing. Com as mudanças, segundo a Folha, informações pessoais, trabalhistas, financeiras ou de benefícios de poderão ser utilizadas para fins de marketing e ofertas comerciais para segurados e beneficiários. Bancos e sociedades de arrendamento mercantil com contratos diretos ou indiretos com o INSS também poderão usar informações como marketing para convencer segurados e beneficiários a contratar empréstimos ou cartões de crédito. Essas práticas estavam proibidas nas alterações propostas pelo Congresso para a medida provisória, mas foram retiradas da lei na sanção. De acordo com a Agência Senado, o Ministério da Economia “alega que a proibição atenta contra o princípio da livre iniciativa, previsto na Constituição”. A preocupação é que esses dados sejam usados de forma agressiva no marketing e levem ao superendividamento de idosos. Em abril desse ano, o Idec denunciou o vazamento de dados do INSS, e o órgão admitiu o incidente. De acordo com a Folha, os trechos vetados fazem parte de um acordo com a oposição para a MP ser votada no Senado — ela foi aprovada antes horas do prazo máximo para expirar. O Congresso ainda pode derrubar esses vetos. The post Bolsonaro veta artigos de MP e autoriza compartilhamento de informações do INSS para marketing e crédito appeared first on Gizmodo Brasil. |
Posted: 19 Jun 2019 02:14 PM PDT Se você gosta minimamente de tecnologia, sabe que ter um bom par de fones de ouvido não é frescura, e a Sony, que tem uma longa tradição nesta área, anunciou nesta quarta-feira (19) a comercialização de vários modelos para os mais distintos bolsos. Os preços variam de R$ 220 até R$ 1.800 (fone de ouvido topo de linha com cancelamento de ruído). Segundo dados da consultoria GFK, o consumidor brasileiro está cada vez mais interessado em headphones. De 2017 para 2018, houve um crescimento no Brasil de 42% na categoria. Então, nada mais normal de a empresa querer fazer um barulho em sua linha de produtos. De modo geral, a maioria dos lançamentos é headphone e tem apenas um intra-auricular, e entre os modelos apresentados, alguns já estão à venda e outros chegarão em breve. Vamos começar dos mais baratos para os mais caros: WI-C200O destaque deste modelo é a autonomia de bateria de até 15 horas — boa parte dos fones intra-auriculares do mercado tem até 8 horas. Além disso, o ele conta com microfone integrado e conta com dois suportes na parte com o fio. A vantagem é que você pode colocar o fio atrás do pescoço e esses suportes ajudam a equilibrar os fones de ouvido — tenho um fone em que o ajuste de volume fica no lado direito e, mesmo andando, às vezes o lado mais pesado cai. Preço: R$ 220 WH-XB700Tivemos a oportunidade de mexer com o WH-XB700 com alguma antecedência e você pode checar aqui mais detalhes dele. Porém, de modo geral, podemos dizer que ele faz parte da linha Extra Bass, ou seja, para quem curte um gravão, uma pressão sonora. Ele vem com Bluetooth e promete autonomia de 30 horas. Preço: R$ 700 Fone de ouvido Sony WH-XB700Headphone Bluetooth com Extra Bass e autonomia de 30 horasO Gizmodo Brasil pode ganhar comissão sobre a venda. WH-CH700NEste é o modelo de entrada da marca para headphones com cancelamento de ruído. Evolução do CH600N, ele tem autonomia de até 35 horas com apenas uma carga. No entanto, tenha em conta que as conchas cobrem todo o ouvido — o que, por um lado, é bom, pois ajuda no isolamento e, por outro, incomoda, pois moramos em um país tropical e que faz bastante calor. Ele também é compatível com o Google Assistente e a Amazon Alexa (que deve chegar ao Brasil ainda neste ano). Preço: R$ 800. Fone de ouvido Sony WH-CH700NFone de ouvido com cancelamento de ruído e autonomia de até 35 horas.O Gizmodo Brasil pode ganhar comissão sobre a venda. WF-1000XApesar de Samsung e Apple terem fones de ouvido sem fio mais conhecidos, a Sony tem sua opção e que ainda tem cancelamento de ruído. Ele tem uma autonomia de 3 horas com uma carga, no entanto, com a bolsa de carregamento ele tem ao todo 9 horas. Ele vem com o recurso esperto que, mesmo com cancelamento de ruído, aumenta o som externo — isso pode ser particularmente bom para ouvir sinais em aeroportos ou mesmo ouvir buzinas na rua, para evitar ser atropelado. Preço: R$ 800. WH-XB900NEle vem com a tecnologia Extra Bass e cancelamento de ruído, então pense em batidas fortes somado ao cancelamento de ruído. É quase uma junção do XB700 e o CH700N. Ele tem 30 horas de autonomia de bateria e função Quick Charge, o que possibilita um carregamento mais rápido. Nele, é possível executar alguns comandos tocando na concha direita. Aliás, um dos recursos interessantes disso é que ao tapar com a mão, ele interrompe o áudio momentaneamente, facilitando ouvir o que está rolando no mundo exterior. Preço: R$ 1.300. WH-1000XM3O modelo topo de linha dos fones de ouvido da marca é grande, viu? Evolução do WH-1000XM2, que testamos no ano passado, esta nova versão traz como novidade um cancelamento de ruído ainda melhor e controles por toque mais precisos. Quanto à autonomia, ele aguenta 30 horas. Preço: R$ 1.800. Fone de ouvido Sony WH-1000XM3Fone com cancelamento de ruído, autonomia de 30 horas e controle por toques na concha.O Gizmodo Brasil pode ganhar comissão sobre a venda. The post Linha de fones de ouvido da Sony tem desde intra-auricular de R$ 220 a opção com cancelamento de R$ 1.800 appeared first on Gizmodo Brasil. |
Imagens de suposto Motorola One Pro revela quatro câmeras traseiras Posted: 19 Jun 2019 01:50 PM PDT A Motorola aparentemente está planejando uma versão mais parruda na linha Motorola One, que hoje conta com o modelo padrão e o Motorola One Vision. Imagens renderizadas do novo celular vazaram e tudo indica que teremos um modelo “Pro”. As imagens foram publicadas pelo usuário CashKaro no Slashleaks e reproduzidas por diversas publicações. O destaque do possível Motorola One Pro seria o conjunto de quatro câmeras traseiras, num visual bem similar ao que temos visto em outros vazamentos (como as estranhíssimas imagens do suposto novo iPhone). Estou curioso para saber como a fabricante posicionaria o celular no mercado, já que seu último lançamento teve ênfase justamente nas capacidades da câmera. Especula-se que o sensor primário tenha 48 megapixels e pelo menos dois deles tenham estabilização óptica de imagem. As imagens mostram que o One Pro viria em três cores: roxo escuro, preto e bronze escuro. Conseguimos ver ainda uma entrada para fones de ouvido, USB-C e um notch pequeno em formato de gota. O usuário CashKaro afirma que o modelo tem tela de 6,2 polegadas. As imagens não revelam um sensor de impressões digitais na traseira ou na lateral, mas é possível que ele fique debaixo da tela. Não há também a marca do Android One, o que pode significar que a Motorola não irá incluir o smartphone no programa de atualizações do Google — ou uma mera ausência nesse material vazado. Fora isso, não há detalhes de especificações técnicas, nem sobre quando o Motorola One Pro deve ser lançado. Existe uma expectativa por componentes parrudos, dado o nome do aparelho. The post Imagens de suposto Motorola One Pro revela quatro câmeras traseiras appeared first on Gizmodo Brasil. |
Posted: 19 Jun 2019 01:12 PM PDT Pare um pouco e pense em todas as placas de trânsito pelas quais você passa enquanto dirige. Placas de “Pare”, de limites de velocidade e avisos de tráfego somam uma grande quantidade de infraestrutura, desafiadora e cara de manter. Mas, pegando carona no trabalho duro do Google, cientistas descobriram uma maneira inteligente de agilizar o processo de monitoramento da situação da sinalização e identificação da necessidade de reparos. Catalogar as condições da infraestrutura de uma cidade é geralmente um processo manual demorado realizado pelos trabalhadores, que ocasionalmente pode ser bastante perigoso quando envolve estradas e trânsito. Mas, em 2007, o Google apresentou o Street View. É um recurso que exigiu que a empresa colocasse câmeras em centenas de carros e pessoas e os enviasse para explorar e fotografar quase todas as rodovias, vicinais, estradas e ruas do mundo (e até mesmo fora do mundo). Foi uma tarefa enorme, e os resultados foram disponibilizados gratuitamente para qualquer pessoa com um dispositivo e uma conexão com a Internet — incluindo uma AI especialmente treinada. Cientistas geoespaciais (pessoas que estudam como as pessoas utilizam recursos físicos) na RMIT University em Melbourne, Austrália, criaram um software de inteligência artificial que é capaz de reconhecer e identificar sinalizações específicas de ruas usando o banco de dados de imagens do Google Street View. O sistema pode detectar sinalização com quase 96% de precisão e identificar o tipo de placa com 98% de precisão. Usando apenas as imagens 2D e os metadados do Google Maps e do Street View, também é possível catalogar com precisão a localização geográfica exata de cada placa. Por isso, é fácil rastreá-las caso sejam necessários reparos. É uma solução completamente confiável? Não. O custo de ter uma câmera do Google Street View refotografando todas as estradas do mundo diariamente ou mesmo semanalmente seria proibitivo. Como resultado, as imagens da vista da rua no Google Maps nem sempre estão atualizadas. Mas o sistema poderia funcionar em conjunto com outras soluções, como a modernização de caminhões de lixo, que viajam pelas mesmas ruas todas as semanas, com câmeras para capturar imagens suplementares. Assim, a inteligência artificial também poderia escanear essas imagens e manter um banco de dados de infraestrutura atualizado. The post Inteligência artificial escaneia imagens do Street View para identificar placas que precisam de conserto appeared first on Gizmodo Brasil. |
Sony WH-XB700: uma olhada nos fones de ouvido com graves potentes Posted: 19 Jun 2019 11:44 AM PDT A Sony prepara o lançamento de mais um headphone no Brasil. O WH-XB700 está disponível desde abril nos Estados Unidos e desembarca no Brasil por R$ 699, preço aproximado dos US$ 130 (cerca de R$ 500, em conversão direta) cobrado lá fora. O modelo renova a linha “Extra Bass” da marca (por isso o “XB” no nome) e não tem cancelamento de ruído como os modelos mais caros. A ideia é oferecer uma experiência de graves mais potentes – a própria Sony diz que é um fone para quem curte hip-hop e música eletrônica. Testei esses fones durante as duas últimas e conto aqui minha experiência. Design
As conchas também não são tão grandes, o que significa que eles não vão ficar ao redor de suas orelhas, mas sobre elas. Pode parecer desconfortável, mas o acolchoado é bem macio. Esse design com conchas menores me agradou porque uso óculos e, em outros fones, eles pressionam as hastes e machucam um pouco – neste modelo, eu consigo colocar as hastes por cima das conchas e ser feliz. Apesar de o fone não ter cancelamento de ruído, o design faz um bom trabalho de isolar o barulho do ambiente. Não é preciso aumentar demais o volume para se sentir imerso na música. Curtindo um grave potente
É importante notar também que eu não sou um audiófilo com carteirinha e tudo – gosto bastante de ouvir música e conseguir escutar cada instrumento com clareza; experiência que eu tive com esses fones. Consigo ter ainda mais clareza no som ouvindo com meus fones regulares (um Creative Aurvana Trio, que tem fios), mas com um tempo de uso me adaptei bem ao estilo do WH-XB700. No aplicativo, defini o Clear Bass no nível 7, que realça bastante as batidas graves – ficou bem interessante para ouvir rap e pop internacional. Quando eu estava num humor diferente e partia para outros gêneros, ia no aplicativo e diminuía um pouco a configuração – e, justamente por isso, realmente queria poder customizar o botão “custom”. Voltando para o designNa concha direita estão os botões de play/pause e controle de volume. Eles têm um relevo bem proeminente que facilita entender qual é qual ao passar o dedo por cima, além de terem uma resposta tátil bem marcada. Do outro lado estão o botão liga/desliga e o botão “custom” que, em tese, deveria permitir a configuração de diversas funções. Na real, ele só permite que você escolha qual assistente de voz prefere usar: a assistente padrão do celular (Siri, no meu caso) ou o Google Assistente (com suporte ao português) ou a Amazon Alexa (português em breve, segundo o app). Confesso que não usei essa função, já que eu não costumo interagir com as assistentes de voz pelo celular. Fiquei decepcionado, no entanto, de não poder escolher outras funções para o tal botão. Queria alternar entre os modos surround ou poder ligar e desligar o Clear Bass. Bateria de sobraAinda na concha esquerda há a entrada para o cabo USB-C, um upgrade muito bem-vindo tanto por se adequar ao novo padrão, além da entrada P2 para quando você quiser ouvir com fios. A adição do USB-C significa também a chegada da tecnologia de carregamento rápido que, segundo a Sony, adiciona uma hora e meia de autonomia com apenas 10 minutos na energia – números que não me surpreenderam. Falando em autonomia, a Sony promete 30 horas de reprodução com 100% de bateria. Eu costumo ouvir duas horas de música por dia nos fones e, de fato, só preciso carregá-lo uma vez em duas semanas. Curti bastante não ter que me preocupar com a bateria. Dando uma olhada no softwareO WH-XB700 precisa do aplicativo da Sony para funcionar por completo – mas você mal abrirá o app depois da primeira configuração. Ele permite checar o nível de bateria dos fones, configurar os modos Surrond (que, sinceramente, não são muito legais e distorcem bastante as músicas), o nível do Clear Bass, a posição do som, o modo de qualidade, o idioma e a funcionalidade do botão “custom”. É um app simples e direto e eu achei bem fácil de configurar, com exceção da escolha dos idiomas – passei alguns dias usando o fone em português de Portugal, porque a lista das línguas não é organizada em ordem alfabética. Conexão e ligaçõesA conexão é rápida e não demora nem um segundo para eles se conectarem ao celular depois de ligados – pelo menos na experiência que tive com o iPhone. Os fones possuem o Bluetooth 4.2, mas possuem um defeito gigantesco: não há suporte para conexão “simultânea” entre vários dispositivos. Isso quer dizer que eu não consigo alternar com facilidade entre o meu celular e computador usando os fones, o que é muito, muito chato. Se eu quiser usar os fones no meu notebook, preciso desconectá-los completamente do celular – e, olha, essa não é uma funcionalidade difícil de se incluir (manda uma atualização de software aí, Sony!). Por fim, o único problema que eu tive com o WH-XB700 foi em ligações. Os microfones não parecem ser tão bons – possuem um som bem abafado. Consegui fazer ligações com eles e tudo correu bem quando o ambiente era relativamente silencioso. Agora, no metrô, com o sinal mais fraco e mais barulho, as pessoas simplesmente não me ouviam – era preciso alternar para o alto-falante do telefone para finalmente conversar. Me livrar dos fios por duas semanas e curtir um grave potente foi bem bacana. São fones interessantes para quem curte graves e que está começando a se aventurar nesse mundo sem fio, especialmente pelo preço bem próximo do praticado no exterior. The post Sony WH-XB700: uma olhada nos fones de ouvido com graves potentes appeared first on Gizmodo Brasil. |
Apple considera tirar da China entre 15% e 30% de sua cadeia de produção Posted: 19 Jun 2019 11:38 AM PDT A Apple está considerando realocar de 15% a 30% de sua capacidade de produção da China para algum lugar no sudeste da Ásia, de acordo com uma nova reportagem da Nikkei Asia Review. O movimento estaria sendo considerado uma “reestruturação fundamental” na cadeia de suprimentos da empresa. O relatório cita várias fontes anônimas com “conhecimento da situação”, embora não esteja claro se alguma dessas pessoas trabalha na Apple ou em empresas terceirizadas para a montagem de iPhones e iPads, como a Foxconn. Entramos em contato com a Apple, mas a empresa ainda não respondeu nosso pedido de comentários. A busca da Apple por recursos de produção fora da China não deve ser uma surpresa para quem está prestando atenção à guerra comercial EUA-China. A briga não mostra sinais de estar perdendo força. Mas há uma observação que é particularmente curiosa na reportagem. Aparentemente, mesmo que a guerra comercial terminasse amanhã, a Apple ainda estaria procurando maneiras de realocar parte de sua produção para fora da China.
Isso é um desenvolvimento interessante, para dizer o mínimo. Mas não é apenas a Foxconn que pode perder negócios na China se não mudar algumas operações para um lugar como o Vietnã ou a Índia. Mais uma vez, diz a reportagem:
A Apple já transferiu alguma capacidade de produção de iPhone para a Índia através da empresa tercerizada Wistron, e até mesmo a Foxconn estabeleceu fábricas com foco na Apple fora da China. Pelo menos 90% da produção da Apple, no entanto, ainda é feita na China, e qualquer mudança para longe do país prejudicaria consideravelmente a economia local. Como observa a Nikkei Asia Review, estima-se que cerca de 5 milhões de empregos na China dependam da presença da Apple, embora a Apple empregue apenas cerca de 10 mil pessoas diretamente no país. Não espere, porém, que os trabalhos da Foxconn se mudem para os EUA tão cedo. Apesar de receber US$ 4 bilhões em subsídios e investimentos em infraestrutura do estado de Wisconsin, as instalações da Foxconn na parte sudeste do estado são uma cidade fantasma onde os trabalhadores estão simplesmente tirando terra. Não há cronograma para a possível mudança da Apple para fora da China – pelo menos não se sabe disso até agora. Mesmo assim, isso não impediu que os fornecedores tentassem adivinhar quando as grandes mudanças poderiam ocorrer. “É realmente uma iniciativa de longo prazo, e pode haver alguns resultados daqui a dois ou três anos”, disse um fornecedor anônimo à Nikkei Asia Review. “É doloroso e difícil, mas é algo com que temos de lidar.” The post Apple considera tirar da China entre 15% e 30% de sua cadeia de produção appeared first on Gizmodo Brasil. |
Posted: 19 Jun 2019 06:23 AM PDT A Libra, nova criptomoeda do Facebook, é uma novidade importante, mas ainda há muitas questões a serem respondidas. Depois de cerca de dois anos de trabalho na sede do Facebook, em Menlo Park, a moeda digital Libra foi revelada ao mundo em uma campanha publicitária que se passa na histórica casa da moeda de São Francisco, um edifício de 150 anos que costumava abrigar um terço das reservas de ouro americanas. Mark Zuckerberg está oficialmente entrando no ramo de moedas. O funcionamento básico é simples: coloque dinheiro, receba Libra, mande para outras pessoas ou gaste, faça saques a qualquer momento. O Facebook espera que desenvolvedores e pessoas que não têm conta em bancos possam usá-la com facilidade. Nós só veremos se tudo realmente funciona de acordo com o planejado no ano que vem. O Facebook está trabalhando com 27 empresas parceiras. A Calibra, uma subsidiária do Facebook, lançará uma carteira Libra no Messenger, no WhatsApp e em um aplicativo independente em 2020. Vamos tentar descobrir as respostas para algumas dessas grandes questões: quem será o público-alvo da Libra, o que a diferencia das opções atuais, o que isso significa para todos os grandes parceiros envolvidos, o que os reguladores farão e como ficam as questões de privacidade? 1. Quem é o público-alvo?As empresas envolvidas — Facebook, Uber, Spotify, Visa e algumas dezenas de outros gigantes multinacionais que pagaram uma taxa de entrada de US$ 10 milhões — são tão grandes que, em última análise, devem estar levando em consideração o mundo inteiro. Apesar disso, devemos ficar de olho na Índia. As duas metas declaradas imediatas do Facebook com a Libra são oferecer um sistema para os "sem banco" e possibilitar transferências de dinheiro com taxas baixas ou isentas em todo o mundo. Os alvos mais óbvios para o novo empreendimento do Facebook são a Índia e países parecidos. O gigante da mídia social do Vale do Silício já tem uma grande importância na maior democracia do mundo: 200 milhões de indianos usam o WhatsApp — e podemos chamar o aplicativo de mensagens de segundo império global do Facebook. Uma carteira Libra será integrada ao WhatsApp — assim como no Messenger, além de ter seu próprio aplicativo independente. A Índia lidera o mundo em remessas internacionais, segundo o Banco Mundial. Indianos espalhados pelo mundo enviaram US$ 80 bilhões de volta ao país em 2018. O Facebook vê uma oportunidade de fornecer transferências internacionais com taxas baixas ou isentas em países que veem uma grande quantidade de dinheiro atravessar fronteiras, especialmente com uma grande população de indivíduos sem banco que geralmente pagam tarifas exorbitantes. “Para muitas pessoas no mundo todo, até mesmo serviços básicos financeiros ainda estão fora de alcance: quase metade dos adultos no mundo não possuem uma conta ativa em banco, sendo que esses números são maiores em países em desenvolvimento e ainda piores para mulheres. O custo dessa exclusão é alto – por exemplo, cerca de 70% dos pequenos negócios em países em desenvolvimento não conseguem ter acesso a crédito, e US$25 bilhões são perdidos todos os anos por migrantes em taxas para remessas de dinheiro.” 2. Qual a diferença da Libra para o PayPal, a Venmo ou a Western Union?Se você quiser enviar dinheiro online agora, você tem várias opções. A oferta da Libra — que, devemos enfatizar, ainda precisa ser vista na prática — visa superar as opções existentes ao enviar dinheiro para qualquer lugar do mundo com taxas baixas ou nulas. Isso pode ser importante para empresas, pessoas com famílias espalhadas em outros países ou pessoas sem conta em banco que atualmente precisam pagar taxas exorbitantes para movimentar dinheiro. A Libra pretende ser uma opção melhor do que a Western Union ou a Venmo (de propriedade do PayPal), oferecendo taxas baixas ou isentas. O objetivo, diz o Facebook, é “deixar você enviar Libra para praticamente qualquer pessoa com um smartphone, de maneira tão fácil e instantânea quanto você pode enviar uma mensagem de texto, e a custos baixos.” O PayPal é parceiro da Libra e pode atualizar facilmente seus próprios aplicativos para oferecer a moeda digital quando ela for lançada, no ano que vem. Como o PayPal cobra taxas razoavelmente padronizadas, ele estará competindo consigo mesmo, de certa forma. O PayPal e seus concorrentes atuais enviam euros ou dólares. Uma Libra, ao contrário, será baseada por um conjunto de moedas reais, mas será distinta delas e não estará exatamente atrelada a uma única moeda. O valor inicial exato da moeda e a “cesta” de moedas que ela refletirá ainda não foram divulgadas, mas o objetivo final é fornecer uma moeda estável, fácil de entender e fácil de converter, que possa fazer o trabalho do dinheiro em qualquer país e além das fronteiras. A Libra também é diferente pois ela não está sob responsabilidade de uma única empresa. Ele está espalhada entre um grupo de parceiros e, diz o Facebook, eventualmente será descentralizada para que qualquer um possa participar. Como exatamente tudo isso vai funcionar é outra questão que continua em aberto, por motivos que abordaremos abaixo. 3. O que os parceiros ganharão?Sejamos sinceros: 28 corporações multibilionárias — um grupo que chegará a 100 no ano que vem, segundo o Facebook — não se reúnem apenas por diversão. Então, por que tantas grandes empresas embarcaram neste projeto? Os lucros funcionam assim: uma pessoa pagará US$ 1 para comprar Libra e usar como achar melhor. Esses US$ 1 ficarão em uma conta bancária, chamada de reserva — o que significa que a Libra, diferentemente de outras criptomoedas, será respaldada por um ativo real. Essa conta bancária renderá juros, que vão pagar os parceiros e investidores — juntos, conhecidos como Libra Association — que estão construindo a infraestrutura na qual a moeda digital viverá. A ideia é que qualquer empresa possa se tornar um membro fundador da Libra, desde que atenda a alguns requisitos, incluindo US$ 1 bilhão de valor de mercado, 20 milhões de usuários por ano ou, de forma mais simples, um líder mundialmente reconhecido e enorme. É possível, então, que um Google ou uma Apple possam, teoricamente, embarcar. O próprio Facebook vê muitas oportunidades em cima disso, particularmente no mercado publicitário, de onde vem a maior parte de seu dinheiro, e na construção de serviços sobre a plataforma Libra, como oferta de empréstimos. Todas as maneiras pelas quais a Libra vai — ou não — gerar dinheiro continuam sendo uma das grandes questões não respondidas aqui. 4. Por que blockchain?O WeChat é um aplicativo de popularidade mediana no Ocidente, mas na Ásia e entre os chineses que vivem em outros países, ele é um fenômeno. É um aplicativo de dinheiro, um aplicativo de bate-papo, um aplicativo de mídia social e uma ferramenta no tecno-autoritarismo de Pequim. Gigantes da tecnologia dos EUA há algum tempo buscam ansiosamente por ter a popularidade, a funcionalidade e a lucratividade do WeChat. O Facebook, com seu arsenal de aplicativos de massa, está em posição de construir um "super app" para o resto do mundo. Existem algumas diferenças fundamentais. Vamos deixar de lado alguns pontos importantes — por exemplo, é certo que o Facebook não opera sob as rígidas leis de censura e vigilância da China — para falar sobre blockchain. O blockchain é uma das palavras mais chatas que tanto agrada o Vale do Silício. Lamento informar, mas ele é mais do que apenas um truque de marketing. Ele é real e pode ser verdadeiramente útil. De acordo com os planos anunciados pelo Facebook, a Libra usará blockchain de uma forma que, em teoria, faz algum sentido real. Digo, em teoria, porque teremos que esperar para ver como as coisas serão na realidade. A razão mais básica é que é uma tecnologia que permite controle descentralizado — mas o quão descentralizado será este controle é uma questão conjuntural e, no longo prazo, algo ainda em debate. O primeiro projeto blockchain do Facebook é governado pela Libra Association, uma entidade sem fins lucrativos com sede em Genebra, na qual o Facebook não pode ter mais de 1% de poder de voto. O acesso aberto permite que qualquer pessoa participe sendo um usuário, desenvolvendo aplicativos para a Libra ou criando uma empresa a partir dele. O Facebook diz que o blockchain Libra tem como objetivo ser "sem necessidade de permissão" (permitionless), de modo que qualquer possa se envolver na governança, manutenção e controle do sistema. Mas vai começar com necessidade de permissão, e não há realmente um roteiro para o objetivo final declarado de um blockchain permitionless — apenas a meta está lá. O problema, afirma o Facebook, é que não há "solução comprovada que possa fornecer a escala, a estabilidade e a segurança necessárias para suportar bilhões de pessoas e transações em todo o mundo por meio de uma rede permitionless. Uma das diretrizes da associação será trabalhar com a comunidade para pesquisar e implementar essa transição, que começará dentro de cinco anos após o lançamento do blockchain Libra e do ecossistema". Jerry Brito, diretor executivo da organização de pesquisa de criptomoeda CoinCenter, expôs a potencial armadilha do incentivo perverso:
"Mesmo presumindo que a Libra resolva a governança da Reserva no blockchain (um grande desafio técnico)", tuitou Brito, "a Reserva ainda vai precisar do nome de alguém nas contas bancárias. (Ainda não temos moedas do banco central). Presumivelmente, esta é a Associação. Talvez me falte a imaginação, mas não vejo como o controle da Reserva poderia ser descentralizado". E o fato é que o Facebook nunca deu a ninguém uma razão para confiar em suas promessas. Entramos em contato com o Facebook e atualizaremos, caso eles nos respondam. 5. O que os reguladores financeiros farão?Esta pode ser a questão mais importante — e nós não temos uma resposta ainda. O que sabemos é que a Libra, sem dúvida, estará sujeita ao escrutínio dos reguladores em Washington D.C e de outros países ao redor do mundo. A Europa tem liderado globalmente a regulamentação de tecnologia e privacidade. Por isso, vale a pena observar de perto a reação de Bruxelas. Reguladores franceses e alemães já se manifestaram sobre o novo projeto do Facebook, com preocupações centradas em privacidade, lavagem de dinheiro e financiamento de terrorismo. Além disso, não temos certeza do que ou quando esperar dos reguladores que só agora começaram a analisar o projeto. O Facebook tomou medidas exclusivas para garantir que a Libra seja mais difícil para o crimes que o bitcoin, impondo regras de identidade aos usuários e cobrando uma pequena taxa sobre transações para impedir ataques de spam e de negação de serviço. Também é provável que este novo grande projeto atraia a atenção daqueles que já estão pedindo que o Facebook seja dividido. No entanto, o Facebook criou a Libra de tal forma que a gigante da mídia social será apenas uma das muitas entidades responsáveis. Mas estamos ainda no começo do projeto Libra e das investigações antitruste federais. Não está claro o que virá a seguir. 6. Como o anonimato será possível?Facebook e privacidade. Que dupla, né? Todo mundo tem dúvidas sobre como a privacidade funcionaria em uma moeda digital criada pelo Facebook. Como tudo que você leu até agora sobre a Libra, a empresa falou muito de metas, e não em fatos concretos — só saberemos isso quando a moeda for lançada. O que temos até agora é como o Facebook disse como irá funcionar. A principal fonte de receita do Facebook é a publicidade. A empresa diz que não usará dados de pagamentos da Libra para segmentação de anúncios. "É descentralizado — o que significa que funciona com diferentes organizações em vez de só uma, tornado o sistema mais justo no geral", disse Zuckerberg em um post nesta terça-feira (18). "Está disponível para qualquer pessoa com conexão à internet, além de ter baixas taxas e custos. E é protegido por criptografia que ajuda a manter seu dinheiro seguro. Essa é uma parte importante de nossa visão de uma plataforma social focada na privacidade, na qual você pode interagir de todas as maneiras que deseja de forma privada, das mensagens até pagamentos seguros". Uma das características definidoras das criptomoedas é anonimato e pseudoanonimato. A Libra tem uma abordagem diferente. As especificidades ainda não foram anunciadas e talvez nem foram determinadas, mas o Facebook diz que usará "os mesmos processos de verificação e processos antifraude usados por bancos e cartões de crédito, e teremos sistemas automatizados que monitorarão proativamente a atividade para detectar e evitar comportamentos fraudulentos." Isso significa que você provavelmente terá que mostrar uma identificação emitida pelo governo local para usar a Libra. Isso pode ou não contribuir para um produto melhor, mas certamente contribuirá para o tratamento mais amigável dos reguladores que analisarem a nova moeda. Mas será suficiente? O Facebook tem sido mais lucrativo do que nunca, mas também enfrenta uma série de investigações relacionadas à privacidade e processos antitruste nos Estados Unidos e na Europa. A companhia teve vazamentos de várias formas e tamanhos no último ano, desde o escândalo da Cambridge Analytica até uma violação que impactou 50 milhões de contas. Há uma monte de questões abertas, mas podemos ter certeza de pelo menos uma coisa. Enquanto o governo dos EUA avança com sua investigação antitruste sobre as gigantes do Vale do Silício, a Libra deverá ser assunto de muito debate. The post As maiores questões que pairam sobre a Libra, criptomoeda do Facebook que deve começar a circular no ano que vem appeared first on Gizmodo Brasil. |
Cinco cagadas que não teriam acontecido se o mundo todo usasse o metro como unidade de medida Posted: 19 Jun 2019 04:28 AM PDT Quase todos os países do mundo usam medições métricas. Quer dizer, todos os países, menos os Estados Unidos. Em geral, isso não é um grande problema. Mas já ocorreram algumas situações perigosas ao longo da história quando as pessoas usaram medições métricas em vez da medida imperial, ou vice-versa, com resultados desastrosos. O diretor da Fox News, Tucker Carlson, reavivou recentemente o debate sobre as medidas métricas versus medidas imperiais nos EUA, falando que a métrica é uma forma de tirania. É sério. “Quase todas as nações da Terra caíram sob o domínio da tirania, o sistema métrico”, lamentou Carlson na semana passada na Fox News, porque ele aparentemente não tinha mais nenhum assunto para discutir naquela noite. "De Pequim a Buenos Aires, de Lusaka a Londres, os povos do mundo foram forçados a medir seu ambiente em milímetros e quilos", continuou Carlson. “Os Estados Unidos são o único país importante que resistiu, mas não temos motivo para nos envergonharmos de usar pés e libras”. Mas com toda essa besteira tempestuosa à parte, a luta pelas medidas métricas versus medidas imperiais tem algumas consequências muito reais. E com os EUA sendo o último do mundo a resistir, é provável que vejamos mais desses tipos de cagadas históricas de vez em quando. O Obitador Climático de Marte faz um pouso forçado (1999)Em 23 de setembro de 1999, o Mars Climate Orbiter (MCO ou "Orbitador Climático de Marte") da NASA, de US$ 125 milhões, colidiu com o planeta vermelho. Isso não deveria acontecer, naturalmente. Mas depois de uma investigação, a NASA finalmente descobriu o terrível erro. Um software calculou a força dos propulsores em medições imperiais em vez de métricas. A equipe da NASA envolvida no projeto insiste que o fracasso tinha a ver com dinheiro, por incrível que pareça. “‘Melhor, mais rápido, mais barato’ foi o mantra da época”, disse o engenheiro da Nasa Richard Cook à Wired muitos anos depois. “Certamente esse projeto estava tentando fazer muito por uma quantia limitada de dinheiro”. A partir de então, o Mars Climate Orbiter tornou-se sinônimo da necessidade de os Estados Unidos adotarem a unidade métrica. Se o fato de o resto do mundo utilizar não é argumento suficiente, os americanos deveriam pelo menos ser capazes de entender o desperdício de milhões de dólares sem um bom motivo. Embora os especialistas acreditem que a adoção do sistema métrico pelos Estados Unidos teria um custo significativo a curto prazo, os benefícios econômicos a longo prazo são ilimitados considerando que o país finalmente falaria uma linguagem comum de mensuração com o resto do mundo. O caso da Tartaruga Gigante (2001)Em 2001, o Zoológico de Los Angeles emprestou Clarence, a tartaruga de Galápagos, na época com 75 anos de idade, ao Programa de Treinamento e Gestão de Animais Exóticos no Moorpark College, mas a escola precisaria construir um abrigo para o animal. Isso não era um problema, eles só precisavam saber o tamanho da tartaruga. O zoológico disse ao Moorpark College que Clarence pesava 250. Mas 250 o quê? Você provavelmente pode imaginar o fim dessa história. O Moorpark College construiu um recinto para Clarence, assumindo que ele pesava 250 libras. Na realidade, Clarence pesava 250 quilos, ou aproximadamente 551 libras. Clarence era muito maior do que eles esperavam. E, como resultado, ele conseguiu escapar de seu novo lar. “Ele simplesmente empurrou um dos postes da cerca”, disse Chuck Brinkman, do Moorpark, ao Los Angeles Times. Clarence não foi muito longe, no entanto. Eles o encontraram por perto, passeando, assim como qualquer tartaruga idosa costuma fazer. A equipe do Moorpark construiu um novo abrigo para Clarence, desta vez certificando-se de que as barreiras haviam sido construídas com cimento. Mas eles provavelmente aprenderam uma boa lição sobre não assumir que as pessoas em um zoológico usariam unidades imperiais em vez de métricas. Clarence ainda está vivo, a propósito. A tartaruga completa 96 anos em julho. Jato da Air Canada fica sem combustível (1983)O Canadá adotou completamente o sistema métrico no final da década de 1970, após um processo de integração iniciado em 1971. Mas o vizinho dos EUA ao norte teve sua dose de infortúnios devido à confusão com unidades métricas versus unidades imperiais. Em 29 de julho de 1983, o voo 143 da Air Canada ficou sem combustível. A companhia aérea vinha medindo combustível em libras por anos antes de finalmente mudar para quilogramas. Mas isso causou certa confusão, já que o jato Boeing 767, o primeiro avião do Canadá a usar medições métricas, havia sido abastecido com combustível insuficiente naquele dia de verão. O voo, originalmente programado para viajar de Ottawa a Edmonton, teve que fazer um pouso de emergência em Gimli, Manitoba. Para piorar, as abas nas asas do avião não puderam ser acionadas devido à falha do motor, forçando os pilotos a pousarem a uma velocidade muito mais rápida do que deveriam. O New York Times explicou na época:
Os 69 passageiros a bordo tiveram apenas ferimentos leves, felizmente. Mas você pode apostar que os pilotos passaram a checar duas vezes o medidor de combustível depois disso. Descarrilamento da montanha russa da Disneyland em Tóquio (2003)Em dezembro de 2003, um dos carros da atração Space Mountain da Disneyland de Tóquio descarrilou devido a um eixo quebrado. Por que o eixo quebrou? De acordo com o relatório oficial, divulgado em janeiro de 2004, o eixo não era do tamanho certo devido a uma confusão entre unidades métricas versus unidades imperiais. De acordo com o relatório:
Felizmente, nenhuma das pessoas que estavam na montanha-russa ficou ferida. A empresa prometeu melhorias, repreendeu 17 funcionários e disse que faria todos os esforços para reconquistar a confiança do público. E até agora eles parecem estar fazendo um bom trabalho. Não houve nenhum incidente grave desde então, além de forças da natureza. Algumas áreas do parque foram inundadas durante o enorme terremoto e tsunami de 2011, mas ninguém ficou ferido. Erro mortal no voo de carga da Korean Air 6316 (1999)Estranhamente, a aviação comercial é uma área onde a unidade de pés ainda é usada por países em todo o mundo em vez de metros. E essa escolha teve consequências mortais. Em 15 de abril de 1999, o voo 6316 da Korean Air Cargo decolou de Xangai, na China, para Seul, na Coreia do Sul. Com três tripulantes, o voo decolou para o que deveria ser um voo de rotina e a tripulação recebeu permissão do controle de voo de Xangai para que eles pudessem subir a 1.500 metros ou aproximadamente 4.900 pés. Mas quando o avião chegou a 4.500 pés, o piloto perguntou ao seu copiloto se eles não deveriam estar a 1.500 pés. O copiloto disse que sim duas vezes (incorretamente) fazendo com que o piloto acreditasse que eles estavam a 3.000 pés acima do que deveriam. O piloto começou a descer, mas o movimento abrupto fez com que o avião caísse. Eles não conseguiram recuperar o controle do avião e colidiram com diversas casas a cerca de dez quilômetros do aeroporto. Todos os três tripulantes e cinco pessoas no solo morreram. Houve também dezenas de feridos. O problema deve ser óbvio para qualquer um que esteja prestando atenção até aqui. Eles foram liberados para subir a 1.500 metros, mas o piloto e o copiloto acharam que deveriam estar a 1.500 pés. Mas não espere que os Estados Unidos adotem o sistema métrico tão cedo, mesmo que o país seja literalmente o último do mundo a resistir. E os americanos fervorosos que conhecem a história da métrica (inventada pelos franceses muito insultados no país) não estão prestes a se entregar a seus rivais. Stephen Mihm, autor do livro Dominando a modernidade: pesos, medidas e padronização da vida americana, explicou à Atlantic em 2015 que nada menos do que orgulho nacional é que estava em jogo. "A adoção de pesos e medidas de outro país – ou, no caso do sistema métrico, os pesos e medidas do resto do mundo – parece uma violação da soberania nacional", disse Mihm ao Atlantic . “Considerando que o sistema em questão tem uma história longa e distinta de um projeto de estimação francófilo, os liberais cosmopolitas provavelmente não ajudam a torná-lo atraente para os conservadores americanos.” The post Cinco cagadas que não teriam acontecido se o mundo todo usasse o metro como unidade de medida appeared first on Gizmodo Brasil. |
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